Ava Bekker sempre se imaginou conhecendo seus maiores ídolos do esporte, mas em nenhum dos infinitos possíveis cenários, imaginou que o primeiro encontro com seu piloto favorito de F1 pudesse ser tão desastroso. E como tudo que está mal, tende a piorar, Ava agora tem o ex-ídolo como chefe em sua mais nova aquisição: um time de hockey. Enquanto lida com a frustração de se isolar numa cidade pequena no interior do mundo, e com as expectativas do novo emprego, Ava Bekker atravessa o caminho e o coração da maior estrela e capitão do time. Entre partidas de hockey, brigas no vestiário e bombons venenos tudo pode acontecer.


Escrita e revisada por: Carmen

01 ao 12

O impacto não fora forte, mas Brad sentiu um pequeno choque e alguma dor quando sua pelve tocou o chão sem muito jeito. Bekker lhe deu as costas sem qualquer cerimônia, enquanto Brad apertava os lábios e os olhos, devido a dor, e tentava disfarçar para os que estavam ao redor o que havia acabado de acontecer. Ao menos agora Brad Mäkelä teria uma boa razão para a detestar.

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13 ao 23

Ava levou as mãos até a cintura do capitão, puxando o moletom que ele usava para cima, com ajuda de Brad. Quando a peça de roupa estava fora do corpo do jogador, foi atirada em um canto qualquer do quarto.
– Acho que estou gostando desse jogo. – Brad sorriu, preparando-se para tirar o resto de roupa que usava.
– Não é um jogo. – Bekker o impediu. – Não é um jogo. – Sussurrou ela, aproximando-se dele e depois se afastando, para retirar também o seu próprio moletom. – É o campeonato inteiro.

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24 ao 33

– Já disse que sou apaixonado por você? – Falou depois de erguer os olhos outra vez.
– Acho que você mencionou uma vez, por telefone. – Bekker fingiu dar de ombros. – Mas eu já tinha notado.
– Já tinha? – Ele riu, abraçando a inglesa e voltando a beijá-la.
– Você é pouco sutil. Ficou bem na cara, mas eu gosto de te ouvir admitir.
– Que sacana. – Bradley riu, fazendo-a rir também, respirando fundo antes de continuar. – Eu tô apaixonado por você, Ava. Muito. Muito mais do que me lembro de já ter ficado apaixonado por alguém na vida. Totalmente entregue. Agora você pode fazer o que quiser comigo.

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34 ao 40

– Não quero falar com você. – Bradley respondeu, ainda rumando ao carro. – Não tenho nada para falar com você.
– Você tem. – Bekker se apressou, enfiando-se rapidamente entre o capitão e a porta do motorista, impedindo-o de abri-la. – Você tem. Você...você não vai partir meu coração e sair assim, como se eu não fosse nada.
– Eu parti seu coração? – Bradley a olhou nos olhos, mas não esboçou qualquer emoção além de rancor e mágoa em seus olhos castanhos. – Então agora estamos quites.

Ava uniu as sobrancelhas, ainda mais confusa e balançou a cabeça negativamente.

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