Capítulo Único
- Pai! Mãe! Podemos jantar na casa da hoje? – falou, sorrindo para os pais, apreensivo.
- Claro, meu amor, vocês combinaram algo? – o garoto assentiu, coçando os cabelos, nervoso.
- Mãe! Pai! – se aproximou dos pais na cozinha. – O pessoal vem aqui jantar, tá? – ela apontou para o lado direito, indicando a casa ao lado.
- Tudo bem. – eles franziram as sobrancelhas, estranhando a atitude da filha.
- Ei, oi, ! – falou, ao vê-la atender a porta, cumprimentando-a com um abraço desajeitado.
- Oi! – a menina respondeu, nervosa, se preparando para cumprimentar também os “tios”.
- O que vocês dois estão aprontando, hein? – Ralph se aproximou para dizer olá para os visitantes e aproveitou para cutucar os menores, piscando para os amigos se enturmaram na deixa.
- Aparentemente estão aprontando demais. – Julie falou rindo e fez com que os dois rolassem os olhos.
- Ah, cansei! – gritou, se referindo ao silêncio que todos estavam desde o momento em que se sentaram para comer. Os mais velhos trocavam olhares e sorrisos discretos, irritando o casal. – Eu e a estamos namorando, pronto. – a garota arregalou os olhos, chutando o namorado embaixo da mesa.
- ! – reclamou e logo o ambiente foi tomado por risadas.
- Achei que vocês iam enrolar mais, você é muito estourado, filho. – Edward se pronunciou, ainda rindo.
- O que foi? – perguntou, ainda perdido. – Vocês já sabiam?
- Acredito que antes mesmo de vocês. - Tyra falou. - Mas confesso que os vi outro dia, atrás da sua casa, . – a mulher piscou para o agora genro.
- Ah, mãe! – a menina enrubesceu. – E vocês não estão bravos? Irritados? Qualquer coisa assim? – a menina cerrou os olhos. – Papai, você sempre disse que ia brigar feio quando eu contasse que estava namorando. – fez uma careta, preocupado.
- Mas, filha, o que quer que eu fale de alguém que eu conheço desde as fraldas? Eu não posso surtar por algo que qualquer um sabia que iria acontecer. – os dois ponderaram as palavras de Ralph e com um manear de cabeça, concordaram.
- Então, tá tudo bem? Esperávamos que isso fosse muito pior. – riu, segurando a mão da namorada em cima da mesa.
- Vamos ter regras, sem dúvida alguma. – Julie os encarou, diabolicamente.
- . – a menina falou, apertando seu casaco contra o corpo para tentar se aquecer do vento gelado enquanto eles se sentavam no balanço que ficava no quintal da casa. A menina apontou para brinquedo, indicando que o namorado a balançasse.
sorriu, atendendo ao pedido da garota e dando um beijo rápido em seus lábios antes de se posicionar.
- Eu amo essa cerejeira. – ele falou, tirando um pequeno galho que caíra nos cabelos de . O chão estava cheio das folhas daquela árvore que trazia lembranças incríveis de uma vida inteira para os dois.
- Talvez porque ela tenha visto nossa história acontecer? – o garoto assentiu.
- Na verdade, porque ela continua vendo nossa história acontecer, . É engraçado como sempre parece que está apenas começando. – ele a abraçou, apertando seus braços ao redor dela. – Você sente isso também? - ela assentiu.
- Você imagina a gente com filhos? Casados, não sei? – o menino concordou rapidamente. – Eu também. Sei que muita coisa pode acontecer ainda, mas é um sentimento que tenho.
- Aparentemente todo mundo tem. – apontou para os pais na janela, que apontavam para eles entre sorrisinhos. – E olha que só temos 18 anos.
- Já temos 18 anos, . – a menina o corrigiu, assim como ele fizera uma vez no ano anterior.
- Eu sei que a gente não costuma falar isso, , desde sempre. Na verdade a gente tem certeza que sente, eu sei, mas sei que a gente não costuma falar. – o garoto se perdia por entre as palavras enquanto abaixava de frente para a menina.
- Eu amo você. – ela o cortou, rindo de sua reação.
- Ah! Sem graça. Eu amo você, . – ele selou suas palavras juntando seus lábios em um beijo.
- Tem época melhor que esse tempo pra ficar lembrando das coisas? – sorriu para o marido que lhe entregava uma caneca de chocolate quente.
- Não, meu amor. Principalmente se for lembrar isso. – ele ria da mulher contando o dia em que decidiram contar para os pais que estavam namorando e simplesmente receberam um “todo mundo já sabia”.
- Já se passaram 10 anos desse dia, e eu continuo rindo dele. – ela deu de ombros. – , você se arrepende de não ter tido outra pessoa na sua vida?
- Que pergunta poética, . – o garoto riu. – Nem um pouco. Eu te falei que eu não teria problema nenhum com isso, você sempre foi preocupada e pé atrás demais. Você se arrepende?
- Não, de forma alguma. – a mulher sorriu. – Eu só fiquei curiosa. Você sempre foi dois pés na frente, então eu tinha que manter um pra trás, não?
- Tudo bem, talvez seja por isso que a gente tenha dado certo.
Os dois se mantiveram em silêncio, cada um divagando em seus pensamentos, se perdendo por entre as memórias que os atingiam naquela tarde levemente fria, mesmo que o sol ainda estivesse no céu.
- Bom, talvez seja por isso que a gente tenha dado tão certo ao ponto de a gente estar aqui, nesse belo momento, com a minha bolsa estourada e meu sofá completamente molhado com a nossa filha provavelmente prestes a nascer. – ela falou tranquila, se levantando.
- , pelo amor de Deus, fica calma! – segurava a mulher pelos ombros, andando junto a ela já em direção a porta.
- , é você quem está desesperado. – a menina ria e andava calmamente tentando não escorregar na água que era formada no chão por onde ela passava. – Eu estou bem. Vai começar a doer daqui a pouco. – a mulher acariciou sua barriga de 37 semanas de gestação e sorriu, sem qualquer medo.
- Ah, me desculpa. – ele riu, correndo para dentro de casa novamente e pegando as coisas do bebê que estavam organizadas no canto da sala há dois meses. – Vamos, . – ele gritou eufórico, puxando-a pela mão até o carro que estava estacionado na calçada, sentindo o vento gelado do outono bater de frente com eles. – Malditas folhas. – o homem falou, reclamando das folhas que caiam da árvore e infestavam o para-brisa do carro.
- Uma bela data pra nossa filha nascer, gosto do outono. – a mulher deu de ombros, sorrindo para o amado.
“Mudaram as estações, nada mudou.”
- Claro, meu amor, vocês combinaram algo? – o garoto assentiu, coçando os cabelos, nervoso.
- Mãe! Pai! – se aproximou dos pais na cozinha. – O pessoal vem aqui jantar, tá? – ela apontou para o lado direito, indicando a casa ao lado.
- Tudo bem. – eles franziram as sobrancelhas, estranhando a atitude da filha.
- Ei, oi, ! – falou, ao vê-la atender a porta, cumprimentando-a com um abraço desajeitado.
- Oi! – a menina respondeu, nervosa, se preparando para cumprimentar também os “tios”.
- O que vocês dois estão aprontando, hein? – Ralph se aproximou para dizer olá para os visitantes e aproveitou para cutucar os menores, piscando para os amigos se enturmaram na deixa.
- Aparentemente estão aprontando demais. – Julie falou rindo e fez com que os dois rolassem os olhos.
- Ah, cansei! – gritou, se referindo ao silêncio que todos estavam desde o momento em que se sentaram para comer. Os mais velhos trocavam olhares e sorrisos discretos, irritando o casal. – Eu e a estamos namorando, pronto. – a garota arregalou os olhos, chutando o namorado embaixo da mesa.
- ! – reclamou e logo o ambiente foi tomado por risadas.
- Achei que vocês iam enrolar mais, você é muito estourado, filho. – Edward se pronunciou, ainda rindo.
- O que foi? – perguntou, ainda perdido. – Vocês já sabiam?
- Acredito que antes mesmo de vocês. - Tyra falou. - Mas confesso que os vi outro dia, atrás da sua casa, . – a mulher piscou para o agora genro.
- Ah, mãe! – a menina enrubesceu. – E vocês não estão bravos? Irritados? Qualquer coisa assim? – a menina cerrou os olhos. – Papai, você sempre disse que ia brigar feio quando eu contasse que estava namorando. – fez uma careta, preocupado.
- Mas, filha, o que quer que eu fale de alguém que eu conheço desde as fraldas? Eu não posso surtar por algo que qualquer um sabia que iria acontecer. – os dois ponderaram as palavras de Ralph e com um manear de cabeça, concordaram.
- Então, tá tudo bem? Esperávamos que isso fosse muito pior. – riu, segurando a mão da namorada em cima da mesa.
- Vamos ter regras, sem dúvida alguma. – Julie os encarou, diabolicamente.
- . – a menina falou, apertando seu casaco contra o corpo para tentar se aquecer do vento gelado enquanto eles se sentavam no balanço que ficava no quintal da casa. A menina apontou para brinquedo, indicando que o namorado a balançasse.
sorriu, atendendo ao pedido da garota e dando um beijo rápido em seus lábios antes de se posicionar.
- Eu amo essa cerejeira. – ele falou, tirando um pequeno galho que caíra nos cabelos de . O chão estava cheio das folhas daquela árvore que trazia lembranças incríveis de uma vida inteira para os dois.
- Talvez porque ela tenha visto nossa história acontecer? – o garoto assentiu.
- Na verdade, porque ela continua vendo nossa história acontecer, . É engraçado como sempre parece que está apenas começando. – ele a abraçou, apertando seus braços ao redor dela. – Você sente isso também? - ela assentiu.
- Você imagina a gente com filhos? Casados, não sei? – o menino concordou rapidamente. – Eu também. Sei que muita coisa pode acontecer ainda, mas é um sentimento que tenho.
- Aparentemente todo mundo tem. – apontou para os pais na janela, que apontavam para eles entre sorrisinhos. – E olha que só temos 18 anos.
- Já temos 18 anos, . – a menina o corrigiu, assim como ele fizera uma vez no ano anterior.
- Eu sei que a gente não costuma falar isso, , desde sempre. Na verdade a gente tem certeza que sente, eu sei, mas sei que a gente não costuma falar. – o garoto se perdia por entre as palavras enquanto abaixava de frente para a menina.
- Eu amo você. – ela o cortou, rindo de sua reação.
- Ah! Sem graça. Eu amo você, . – ele selou suas palavras juntando seus lábios em um beijo.
- Tem época melhor que esse tempo pra ficar lembrando das coisas? – sorriu para o marido que lhe entregava uma caneca de chocolate quente.
- Não, meu amor. Principalmente se for lembrar isso. – ele ria da mulher contando o dia em que decidiram contar para os pais que estavam namorando e simplesmente receberam um “todo mundo já sabia”.
- Já se passaram 10 anos desse dia, e eu continuo rindo dele. – ela deu de ombros. – , você se arrepende de não ter tido outra pessoa na sua vida?
- Que pergunta poética, . – o garoto riu. – Nem um pouco. Eu te falei que eu não teria problema nenhum com isso, você sempre foi preocupada e pé atrás demais. Você se arrepende?
- Não, de forma alguma. – a mulher sorriu. – Eu só fiquei curiosa. Você sempre foi dois pés na frente, então eu tinha que manter um pra trás, não?
- Tudo bem, talvez seja por isso que a gente tenha dado certo.
Os dois se mantiveram em silêncio, cada um divagando em seus pensamentos, se perdendo por entre as memórias que os atingiam naquela tarde levemente fria, mesmo que o sol ainda estivesse no céu.
- Bom, talvez seja por isso que a gente tenha dado tão certo ao ponto de a gente estar aqui, nesse belo momento, com a minha bolsa estourada e meu sofá completamente molhado com a nossa filha provavelmente prestes a nascer. – ela falou tranquila, se levantando.
- , pelo amor de Deus, fica calma! – segurava a mulher pelos ombros, andando junto a ela já em direção a porta.
- , é você quem está desesperado. – a menina ria e andava calmamente tentando não escorregar na água que era formada no chão por onde ela passava. – Eu estou bem. Vai começar a doer daqui a pouco. – a mulher acariciou sua barriga de 37 semanas de gestação e sorriu, sem qualquer medo.
- Ah, me desculpa. – ele riu, correndo para dentro de casa novamente e pegando as coisas do bebê que estavam organizadas no canto da sala há dois meses. – Vamos, . – ele gritou eufórico, puxando-a pela mão até o carro que estava estacionado na calçada, sentindo o vento gelado do outono bater de frente com eles. – Malditas folhas. – o homem falou, reclamando das folhas que caiam da árvore e infestavam o para-brisa do carro.
- Uma bela data pra nossa filha nascer, gosto do outono. – a mulher deu de ombros, sorrindo para o amado.
Fim.
Nota da autora: Olá pra quem veio até aqui ver o fim da história desses dois! Eu curti demais escrever essas curtinhas, e ainda mais pra esse propósito maravilhoso que é o aniversário do FFOBS! Um agradecimento a Mi e a Vivi que leram antes de vir pra cá! E principalmente um super obrigada pra Flá, que betou todas essas curtinhas e também fez as capas maravilhosas <3 Me digam o que acharam, por favor <3
Outras Fanfics:
Something Blue (Em andamento - Futebol)
Two Worlds Collide (Em Andamento - Harry Potter e Percy Jackson)
Shorts:
04. She Will Be Loved
14. Maneira Errada (continuação de She Will Be Loved)
I Do (continuação de She Will Be Loved e Maneira Errada)
01. Dancing Queen
07. You're My Favorite Song
Nota da beta: Não há de quê, bem! <3 Estão muito lindinhas, mas uma long seria bem mais legal! Hahahaha x) Beijos!
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Outras Fanfics:
Something Blue (Em andamento - Futebol)
Two Worlds Collide (Em Andamento - Harry Potter e Percy Jackson)
Shorts:
04. She Will Be Loved
14. Maneira Errada (continuação de She Will Be Loved)
I Do (continuação de She Will Be Loved e Maneira Errada)
01. Dancing Queen
07. You're My Favorite Song
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.