O clima que antes era descontraído e animado ficou no passado e o presente era muito diferente do que todo mundo estava esperando. A amizade ficou no passado, o companheirismo não existia mais e tudo o que sobrou foram friezas, distâncias e um enorme vazio entre todos os integrantes do grupo. Por mais que tivessem conversado sobre o assunto, uma vez aquele sentimento quebrado nunca mais seria restaurado, e ele só teve a certeza depois dessas cinco semanas e inúmeras apresentações pelo mundo.
Depois daquela coletiva de imprensa, ele nunca mais foi o mesmo. Ele nunca mais teve coragem de olhar em seus olhos, nunca mais foi carinhoso, atencioso e o brilho que antes existia desapareceu, dando espaço para uma nuvem negra sempre que precisava por obrigação pousar em uma photoshoot com ele. E isso fez com que toda a amizade e amor que existia entre os dois durante cinco anos chegasse ao fim, e aquela água quente era a sua única chance para acalmar o seu coração e a sua mente que entravam em conflito quando a lembrança surgia em momentos inoportunos. Por exemplo agora, de olhos fechados tentando concentrar a sua atenção naquela voz que gritava dentro da sua cabeça que ele era um Idiota, burro, babaca… frouxo.
— Por que eu fiz isso? Por que não assumi naquele momento o que sentia por você? Por que não coloquei um ponto final em todas as especulações? — Ele fez perguntas que não iriam ser respondidas em nenhum momento. Estava ali, trancado e sozinho. Longe de toda a equipe e de todos os outros integrantes do grupo. O combinado foi sobre um tempo para que as coisas ficassem mornas e eles deixassem de ser notícia em todo o mundo. havia pedido um tempo para esquecer o incidente, optado pelo isolamento depois de todos os shows e ambos mantinham o mínimo contato quando eram obrigados a dividir o mesmo ambiente. O constrangimento e o arrependimento com aquela coletiva de imprensa tinha rendido durante muito tempo muitas especulações sobre um possível relacionamento entre os dois integrantes, já existia a dúvida sobre essa amizade ser somente amizade, mas naquele dia em especial ele resolveu acabar com essas suspeitas e ao lado de começou a falar coisas sem sentido e complicadas de serem interpretadas pela mídia e também pelos próprios amigos. Todo mundo estava cansado de saber como os dois eram próximos, e como tudo que os envolvia vinha cheio de risadas e de carinhos, mas aí soltar aquela declaração, daquela forma forma tão inesperada na frente de todos os repórteres e dos companheiros de palco, pegou de surpresa. Eles nem tinham chegado a conversar direito sobre todo aquele sentimento que os envolvia, apesar dele sempre ter sentido que era correspondido. enfiou a cabeça embaixo da água e não conseguia esquecer a cena que foi a grande causadora de tudo.
Eles estavam sentados um ao lado do outro como de costume, há anos faziam o mesmo procedimento depois do lançamento de comeback e antes das promoções nos programas de tv. sentado ao lado de fechava a fila de cadeiras no palco. Como de praxe muitos fotógrafos, repórteres e muitas especulações sobre o novo trabalho do grupo, conceito, diretrizes as mensagens que eles queriam com aquelas produções passar para os fãs. Todas as questões respondidas prontamente pelo grupo, e as informações mais detalhadas foram sanadas pelo líder deles. As brincadeiras em algumas respostas e entre todos os companheiros era sempre presente nessas ocasiões. Aquilo já fazia parte da identidade do grupo, e como sempre e estavam rindo juntos e brincando um com a mão do outro. Pouco antes de finalizarem, uma mulher alta com longos cabelos ruivos que estava sentada logo na fileira da frente destinou sua pergunta, um pouco mais sensacionalista para a ocasião, no colo de .
— , há muitas especulações tanto dos fãs, quanto da mídia, sobre um possível relacionamento envolvendo dois integrantes do grupo. — A sala ficou em silêncio e todos voltaram a atenção para a mulher, inclusive , que estava com as mãos suando. Ouvir isso dos fãs era normal, muitos dos meninos ouviam essas coisas, agora a média com essa pergunta direta sobre o assunto era a primeira vez. — Vocês devem ter acesso a essas informações e vendo aqui hoje o seu comportamento com , a gente fica ainda mais curioso sobre o assunto. Esses rumores são verdadeiros? — Ela finalizou, os olhos estavam atentos para a bancada onde os meninos estavam e os demais olhos caiam sobre os dois. abriu seu melhor sorriso e pegou o microfone, olhando carinhosamente para antes de começar a falar.
— Existe um sentimento muito forte entre mim e realmente. — engoliu em seco, sentia que todo o sangue do seu corpo fosse esvair naquele momento, e a cabeça estava entrando em colapso. Continuou olhando o companheiro falar. — Nós nos damos super bem, e tudo que existe entre a gente é carinho e amor, é normal as pessoas especularem certas coisas, quando elas são meio que nitidas. — Ele abriu um sorriso grande, tomando coragem para seguir com as palavras.
— É mentira. — disse sem pensar, no momento em que o rapaz estava abrindo a boca para continuar a declaração. — Não é porque as pessoas têm carinho e amizade que elas são um casal. — As palavras saíram mais rudes da garganta do que ele realmente queria que saísse.
Mais uma vez o silêncio tomou conta do local e a expressão de incredulidade e de tristeza automaticamente tomou conta do rosto de , e sentindo o clima tenso que as coisas levaram, com todas aquelas palavras mal colocadas, agradeceu a presença de todos e se prontificou de terminar aquela coletiva. Dali em diante o clima não só entre e ficou insustentável, assim como afetou todo o grupo.
Desligando o chuveiro ainda se sentia um covarde, idiota. Idiota por não ter tido coragem de assumir seus sentimentos naquele momento, idiota por não ter conversado depois com o amigo, explicado como ele se sentiu confuso, idiota por não ter pedido desculpas. Ele era um idiota que precisava muito conversar com alguém sobre como vinha se sentindo esse tempo todo. Assim que se vestiu, procurou seu aparelho celular e mandou uma mensagem para , se ficasse pensando em tudo aquilo sozinho seria capaz de enlouquecer.

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Pela resposta do amigo, ele já estava na empresa, logo mais eles teriam uma reunião para acertarem as promoções pelo Japão e aproveitou para organizar algumas coisa com antecedência com o manager. Assim que passou pela grande porta de vidro que dava acesso a empresa, avistou o mais velho conversando animadamente com uma das recepcionistas. nunca perdia tempo, estava sempre enroscado com alguém, e isso mais que tudo fez com que o procurasse para essa conversa.
— ! Oi. — disse ao se aproximar de onde eles estavam, cumprimentou a moça e voltou a atenção para o amigo. — A gente pode conversar em lugar mais reservado? — esfregava as mãos uma na outra e abriu um sorriso amarelo.
— Claro, irmão. — passou um dos braços pelos ombros de . — Até mais. — Ele se despediu da garota antes de seguir com o amigo para o último andar onde tinha um terraço que quase ninguém usava.
Durante a subida de elevador o silêncio entre os dois era quase constrangedor, estava louco para perguntar o que era tão importante assim para procurá-lo tão repentinamente, ainda mais depois de todas aquelas semanas em que mal o via pelos corredores. Alguma coisa estava acontecendo entre ele e e não era só especulação de ninguém. Assim que ouviu o barulho do elevador chegando ao andar, ele despertou de seus devaneios e seguiu o amigo que dava passos lentos até de acomodarem em um dos bancos que estavam espalhados pelo espaço.
— Diga, . Fala tudo, abre seu coração. — O sorriso no rosto de era tão convidativo e seguro que não teve dúvidas que era daquele sorriso, e daquele amparo que ele precisava nesse momento. O amigo com certeza saberia dar um norte em toda aquela situação.
— É um pouco complicado, , acho que nunca falei disso abertamente com ninguém. — Ele abaixou o olhar para os pés.
— Você sabe que pode confiar em mim, não sabe? — O tom acolhedor da voz do amigo fez com que ele se sentisse muito confortável com o rumo que a conversa iria tomar.
— Eu sei, eu só estou me sentindo estranho em dizer isso em voz alta. — Ele procurou os olhos do amigo e fixou seu olhar profundamente no dele. — Eu tentei por muito tempo fugir de tudo isso, e dizer assim pra outra pessoa torna tão real. E ao mesmo tempo tão certo, a minha vida toda senti que era errado ser assim. — Os olhos continuavam com a mesma intensidade e continuava atento a todas as palavras. Mesmo sabendo onde o amigo queria chegar, não o interrompeu, nem o cortou, ele estava desabafando e precisava daquilo.
— Nenhum sentimento é errado, . — começou a falar quando viu que o amigo estava angustiado com aquilo e não conseguia prosseguir. — Independente de por quem você sente, o sentimento tem que ser verdadeiro, e o amor não é algo que a gente pode classificar, especialmente como certo ou errado. — Ele pegou as mãos do amigo, que estavam tremendo.
— Eu o amo, . O quanto isso pode ser prejudicial para o grupo? — A voz de estava embargada e os olhos marejados.
— Amar alguém nunca vai ser prejudicial, . — Ele seguia fazendo carinho nas mãos do amigo. — A gente organiza, continua seguindo a vida como sempre fizemos, o particular de cada um, nunca afetou o grupo. Não vai ser isso que vai te impedir de falar com , eu garanto que dependendo de que rumo isso levar, vamos estar juntos nessa, e os meninos nunca vão deixar de apoiar vocês. — O semblante no rosto de estava mais suave, e ele estava feliz por ouvir aquelas palavras.
— Obrigado por isso, . — Ele disse, apertando as mãos do amigo e abrindo um sorriso mais vivo.
— Não precisa me agradecer, eu sempre vou estar aqui, sempre. — Ele sorriu, olhando brevemente para o céu. O sol estava começando a esquentar e o vento batia agradável, balançando de leve seus cabelos. — Agora você precisa dizer isso pra ele. Essa situação está sufocando não só vocês, mas o grupo todo. Vai resolver isso, eu não aguento mais essa cara de enterro de vocês, dois homens bonitos e bem apessoados, estão parecendo meus tios que tem 60 anos e ainda são solteiros. — riu, mas sabia que era verdade, o clima no grupo mudou muito depois do ocorrido, e os semblantes não eram os mais convidativos.
— Depois da reunião eu falo com ele. — disse, ajeitando a mecha de cabelo que caia em seu rosto.
— Eu o vi mais cedo na empresa, não consegui conversar com ele, mas ele deve estar por aqui, sabe como ele gosta de ser pontual com tudo. — se levantou, esticando o corpo. — Se eu fosse você, iria agora atrás dele e já resolvia esse impasse. — Ele abriu um largo sorriso para o amigo e seguiu em direção ao elevador. — Fighting, . Eu acredito em você.
não conseguia se mover, estava nervoso e ansioso para encontrar . Não percebeu quando o amigo tomou o elevador, só ficou repassando a informação dele estar por perto na mente. Levantou de onde estava e impaciente para esperar o elevador, foi correndo direto para a escada de emergência, precisava encontrar antes do compromisso do dia.

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sentiu que as pernas não respondiam mais ao seu comando e o desespero surgiu quando entrou na sala de descanso, vendo que não estava ali também. Já tinha perdido as esperanças de encontrá-lo naquela enorme empresa e não sabia mais onde ir, ele já tinha procurado nos outros dois andares onde ficava o estúdio, a área de lazer e também a enorme cafeteria onde a maior parte do tempo ele e usavam para ficar conversando sobre o futuro do grupo e às vezes para falar sobre sentimentos não correspondidos. Era tudo muito natural quando estavam juntos e às vezes não percebiam os comentários pela empresa e nem de como os amigos brincavam com essa relação de “amizade” que existia entre eles. aprendeu com o tempo a achar natural esse sentimento, mas demonstrava em alguns momentos o incômodo dele em não aceitar que existia algo muito forte acontecendo entre eles. Em diversos momentos trabalhou com a possibilidade de deixá-lo à vontade para assumir, mas tudo acontecia de maneira errada que fugia com medo de ser repreendido por causa da sua carreira. queria parar de esconder esse amor e no fundo tinha esperanças que entendesse que esse sentimento era grande e verdadeiro, duas coisas impossíveis de ficarem escondidas. O amor não devia ser motivo de aceitação, amar é algo tão natural que acontece na vida de todo o ser humano que não seria surpresa para ninguém esse sentimento. Todos os dias estamos algo, alguém ou alguma coisa muito importante. Para amar alguém você não precisa “aceitar” ou “aprovar”, o amor simplesmente surge e tudo o que o seu coração precisa é a liberdade e necessidade de amar o outro sem restrição. E era isso que ele com muita dificuldade conseguiu entender, ele queria essa liberdade de amar sem restrição.
Perdido em todas as suas memórias enquanto corria por todos os lados da SM, lembrou exatamente do momento que passou a sentir algo diferente por e de como o seu coração ficava acelerado sempre que ele estava por perto. Era tão fácil achar motivos para estar apaixonado pelo garoto, razões e sentimentos tão sinceros que só cresceu com o passar dos anos. Ao lado de ele conseguia conforto, estabilidade e uma segurança que nunca sentiu com outra pessoa. O amor que sentia por ele era tão real, grande e fora dos eixos que só o que queria nesse momento era de ter uma nova chance.
— Será que um dia você vai me perdoar? — Ele disse baixinho, com a cabeça encostada na parede de um dos corredores da ala sul. A reunião estava marcada para daqui uma hora e ele não tinha tempo muito tempo sobrando. Precisava encontrá-lo antes que sua coragem desaparecesse. — , não consigo mais guardar tudo isso. Preciso que você me perdoe e me dê uma nova chance. — Suplicando e com os olhos marejados de lágrimas, ficou parado ali por um tempo, recuperando a energia para que pudesse continuar procurando por todos os andares. Ele não podia desistir, não podia simplesmente esquecer desse sentimento e achar que tudo voltaria a ser como antes. não iria ficar esperando por ele a vida toda e ele já não podia mais suportar o peso do que é amar o amigo em segredo.
De repente um barulho vindo da sala de ensaios despertou a sua atenção e curiosidade para saber quem estava ali. Ele sabia que todo o grupo estava na empresa, mas na conversa com ele soube que todos estavam reunidos no estúdio esperando a reunião com o grupo e os organizadores das promoções do comeback, logo, ele não imaginou, quem pudesse ser com aquela música alta e aquele barulho de sapatos batendo contra o chão. Limpou os olhos com as costas da mão e foi para frente da porta de vidro, era ele. estava na sala dançando o último refrão de “I Loved You”.
— Que bom que eu te encontrei. — sorriu imediatamente ao vê-lo dançando tão concentrado.
— O que você faz aqui? — parou, totalmente desconcertado ao ver parado na porta daquela maneira, o coração descompensado demonstrou que ele ainda causava incômodo em seu corpo e tentou esconder em como estava surpreso e ao mesmo tempo feliz por saber que o procurava.
— Eu estava procurando por toda SM…
— Porquê? Não temos nada para conversar. — Ele foi seco, interrompendo o outro para que não terminasse a frase. — Quer usar a sala? Eu posso sair e usar depois, não tem problema. — pegou sua toalha e a bolsa que estavam em cima de uma cadeira.
— . — o chamou, controlando o impulso de correr para os braços dele. Queria implorar por desculpas e pedir perdão por ter sido um covarde naquele dia. — Por favor. — Ele pediu, quebrando a distância que existia entre eles. Segurou com força o braço dele e aquele pequeno contato trouxe um arrepio em sua espinha.
— O que você quer, ? — Ele perguntou, tentando tirar a atenção dos olhos dele, mas era impossível não deixar de olhar a maneira intensa com que tinha os olhos presos ao seu rosto. A atração que existia por aquele garoto era algo que não conseguia explicar, às vezes era intenso, verdadeiro, único e em outras parecia ser algo mais carnal e cheio de desejo que ele nem ao menos conseguia controlar as reações do seu corpo quando ele estava por perto. Assim, dessa maneira, quando sentia o perfume dele por todo aquele ambiente e a sua pele arder em calor com aquelas mãos segurando fortemente o seu braço. não tinha mais expectativas em relação ao amigo, tudo havia se tornado tão decepcionante e um caos durante aquelas semanas que ele nem ao menos conseguia sustentar o olhar dele. Ele esperava que fosse mais corajoso, determinado e que não tivesse a mente tão fechada como as outras pessoas espalhadas pelo mundo.
— Preciso falar com você… — A voz dele saiu de maneira desigual, cansado. respirou algumas vezes, buscando um pouco de ar para não entrar em colapso nervoso e dizer tudo o que estava sentindo. Não podia mais fugir daquele sentimento que o sufocava cada vez mais. — Fiquei pensando em você esse tempo todo. E eu estou cansado de ficar escondendo as coisas dessa maneira, não consigo mais viver desse jeito, . São anos que eu venho escondendo o que eu sinto por você e eu me dei conta hoje durante o banho que não posso deixar de viver um amor por medo de julgamentos. — Ele disse de uma vez, subindo uma das mãos para o rosto dele. O toque contra o rosto trouxe diversas reações para o ele que sorriu de maneira alegre, demonstrando que tudo aquilo era bem real.
— Você não pode despejar tudo isso dessa maneira, . — deu alguns passos para trás, afastando o rosto do toque das mãos dele. — É muito fácil conseguir falar agora, mas não pensou nisso quando eu fiquei despedaçado depois que você disse tudo aquilo na frente de toda a imprensa. Pensou? — Ele questionou, deixando o olhar de vagar pela sala ao lembrar da maneira que ele havia falado sobre o envolvimento deles e o sentimento que existia. — “Não é porque as pessoas têm carinho e amizade que elas são um casal.” — repetiu, usando as mesmas palavras que tinha falado na coletiva de imprensa. — Não era isso que você tinha falado? — Novamente uma pergunta objetiva.
— Fiquei nervoso naquele momento, não me senti à vontade para falar algo tão pessoal daquela maneira, . — tomou distância dele, indo para o outro lado da sala andando como se estivesse perdido. Passou a mão no cabelo algumas vezes, aflito com todos aqueles pensamentos. Ele não aguentava mais aquela pressão em sua cabeça e nem essa situação que o estava deixando sem forças. — Desculpa por não ser a pessoa que merece o seu carinho e amor. Sei que errei e sei que não consigo voltar no tempo para consertar o que disse de errado. — O peso das suas palavras estavam causando uma dor em toda parte do corpo, e ele não conseguia fugir daquela sensação e da decepção que tinha sido para escutar todas as mentiras que ele tinha inventado ali na hora. — Tudo o que eu disse é mentira. Não é verdade. Eu também sinto o que você sente. — Ele confessou abaixando a cabeça encarando o chão. — Desde quando te conheci senti uma atração muito forte, no começo tentei não me iludir e achei que fossem coisas da minha cabeça. E isso foi mudando com o tempo e cada vez mais estava ansioso para ficar perto de você, dividir o quarto, o almoço e passar horas e horas sentado ao seu lado vendo algum filme. — conseguiu abrir um sorriso em meio a lágrimas com aquelas lembranças. Ele precisava colocar tudo isso para fora e não podia perder a chance de perder a única pessoa importante em sua vida. — O jeito que você sorria, a maneira perdida quando não entendia uma piada e até mesmo quando não acontecia nada de interessante, você me deixava preso e eu ficava observando, apaixonado e totalmente perdido por aquele olhar e aquele sorriso que me tirava o foco de todas as outras coisas ao meu redor. — O coração de parecia não ficar controlado e lentamente ele foi encostando as costas na parede procurando por apoio. ainda estava do outro lado da sala em silêncio escutando tudo atentamente, ele não tinha esboçado nenhuma reação, nenhum suspiro e nenhum outro gesto que pudesse entregar o que passava por sua cabeça naquele momento.
— . — quebrou o silêncio daquela sala, partindo em direção à ele. — Nós podemos tentar… — Ele disse surpreso com a maneira que aquela frase soou sensata e carregada de sentimentos. — Esperei cinco anos para você, eu te amei todo esse tempo. — Mais alguns passos foram dados e agora estava parado a poucos centímetros de distância. — Eu fiquei chateado, mais comigo do que com você naquele momento. Porque eu pensava saber sobre seus sentimentos. — Ele diminuiu toda a distância possível, e colocou a mão no rosto do rapaz.
Olhos olhos de se prenderam aos dele, e o rapaz abriu um pequeno sorriso com o toque.
— Eu devia ter te dito tudo antes eu… — colocou o indicador sobre os lábios de .
— Eu sei, eu também. Mas agora eu preciso fazer uma coisa, uma coisa que tenho esperado a muito tempo.
Ele tirou o dedo dos lábios de e o substituiu pelos seus lábios. A forma com que aquele contato foi suave e macio fez com que uma corrente elétrica passasse por toda a extensão da espinha de . As mãos dele foram direto para a cintura de , puxando mais o corpo do rapaz no seu. Quando as línguas finalmente se encontraram misturando o gosto dos dois, enfiou a mão nos cabelos de e eles perceberam ali, que nada e nem ninguém seriam capazes de podar aquele sentimento. O Amor e o carinho que aquele beijo trouxe ao coração de fez com que ele naquele momento mais que nunca, soubesse que o que sentia não tinha porque ser errado. Errado foi viver todos aqueles anos sem tudo aquilo.

Nota da autora: Kim Jongin e Kyungsoo são dois grandes amores das nossas vidas. De um lado, Ella que adora Kyungsoo e a Anne que sempre foi apaixonada pelo Jongin. O que daria essa combinação? Uma fanfic direcionada para essas duas pessoas que merecem todo o amor. Podemos falar de todo o coração que I Loved You é uma das nossas fanfics favoritas. Fiquem com esse amor todo entre eles e muito obrigada ao FFOBS por nos receber de coração.

É um enorme prazer pra gente escrever com esses garotos que são sensacionais. Olhando de longe o que conseguimos sentir é só amor transbordar entre eles, por isso I Loved You nasceu e estamos muito animadas.

Fiquem ligados que ainda tem muita fanfic vindo por ai!
Obrigada pelo carinho por quem leu e deixa um comentário na caixinha, por favor?


Outras Fanfics:
Don't Go [Kpop - Shippers - Shortfics]
I Loved You [Kpop - Shipps - Shortfics]
I Like You [Kpop - Shipps - Shortfics]
Love Me Right [Restritas - Kpop - Shipps - Shortfics]
Letting Go [Kpop - Shipps - Shortfics]


Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.