Capítulo Único
O salão estava inteiramente decorado com cores alegres típicas da primavera, os casais se divertiam na pista de dança enquanto em uma parte mais escondida do local os marotos bebiam o uísque de fogo escondido em uma das jarras que Black havia surrupiado do salão. Quem via a jarra imaginava que eles bebiam o ponche de frutas sem álcool que estava sendo servido. Piada. Era incrível a capacidade que Sirius tinha de sempre dar um jeito para arrumar bebidas decentes, como ele mesmo dizia.
James estava afogando as mágoas por ter levado — mais — um fora de Lily e consequentemente por estar sem par no baile de primavera, Sirius havia perdido o bom humor quando vira Marlene aos beijos com um garoto da Sonserina e Remo estava ali para apoiar os amigos e bem, por mais que nunca admitisse, gostava do gosto da bebida e da sensação de liberdade que ela lhe trazia. Quase se sentia um garoto normal de dezessete anos.
O único que tinha se dado bem até então havia sido Peter, que estava em algum canto com a lufana que havia aceitado vir com ele.
Lupin levou o copo aos lábios e fixou o olhar no mais novo casal de Hogwarts. Era preciso muita coragem e falta de noção para fazer aquilo, duas coisas que ele sabia que Logan Tanner tinha de sobra.
Logan Tanner e namoravam desde o início do ano anterior, se solteiros já chamavam atenção, juntos eram o espetáculo completo. Tanner como capitão do time de Quadribol da Sonserina e como uma das melhores alunas de seu ano e apanhadora do time da Corvinal, Lupin já havia perdido as contas de quantas vezes ouviu Sirius e James reclamando do quanto ela era sorrateira e habilidosa em campo, mal tinham tempo de pensar e lá estava ela, apanhando o pomo com um sorriso gracioso preso nos lábios, fazendo aquilo tudo parecer uma grande piada pra ela. Os dois costumavam ser o casal perfeito, ou ao menos davam a entender isso. Remo, como ótimo analítico e observador que era, já havia encontrado a garota chorando escondida na biblioteca várias vezes após desmarcar os encontros do grupo de estudos que ele, Lily e ela faziam parte e em todas elas não havia tido coragem de tentar conversar sobre o que tanto a afligia, embora já suspeitasse… Não que ele e a corvina fossem melhores amigos, mas eles conversavam às vezes e sempre eram gentis um com o outro, além, é claro, da queda que Remo tinha por ela desde que entrara em Hogwarts. E também, não é como se o jeito arrogante e grosseiro de Tanner fosse novidade para alguém daquele castelo o que sempre resultava em brigas intensas.
O grifinório nunca conseguira entender o que uma garota tão legal, inteligente e bonita fazia com um BABACA com todas as letras maiúsculas como Logan Tanner.
Mas naquela noite não era que entrava de braços dados com o sonserino e sim Grace Witherspoon, também da Sonserina. O que não era exatamente uma surpresa depois das fotos dos dois aos beijos nas masmorras que foram espalhadas no dia anterior por todos os corredores, mas Remo foi ingênuo ao pensar que Logan teria o mínimo de respeito pela, agora, ex namorada e demoraria a aparecer com Witherspoon por aí. Aparentemente respeito era uma das muitas palavras que Tanner desconhecia.
— Me admira que alguém tão inteligente como tenha ficado tanto tempo com um ser dessa categoria. Tanner é tão burro quanto um trasgo. — James comentou baixo.
— Nós não escolhemos por quem nos apaixonamos… É meio… Inevitável, sabe? — Remo concluiu com um suspiro frustrado.
— Tão inevitável quanto você não se apaixonar por ela não é? — Sirius questionou com um sorriso malicioso que foi acompanhado por uma gargalhada de James.
— Essa não é a questão…
— Você viu que ele não negou, Almofadinhas?
— Ela acabou de descobrir uma traição de uma forma bem traumática… Não é momento pra pensar em como vou chegar nela. — Remo deu mais um gole em seu copo de uísque varrendo o salão com o olhar atrás da morena que estava em pauta.
— Então você pretende chegar nela, Aluado? — questionou Sirius arqueando a sobrancelha esquerda — Estou mesmo perdendo o jeito… Rabicho e Aluado pegando alguém enquanto eu chupo dedo.
Remo bufou frustrado, não conseguiria explicar-se sem se enrolar mais e mais, então apenas passou uma mão pelos cabelos e com a outra entornou o líquido ardente que restava em seu copo.
— Se está tão preocupado com ela deveria procurá-la. Seja um bom amigo, Remo! — Pontas aconselhou.
— Nós não somos exatamente amigos. — Lupin deu de ombros enquanto servia seu copo novamente.
— É um bom momento para começar então, ela precisa de alguém que a escute, e você demonstrar empatia e se preocupar com ela é um ótimo jeito de se aproximar. — Lily Evans surgiu no campo de visão dos marotos, se sentando na cadeira vaga ao lado de Remo.
— Uísque, Evans? — ofereceu Black simplesmente, depois que o silêncio se instaurou. Remo ainda processava a informação e Pontas não tinha muita reação quando estava perto da ruiva.
— Não, obrigada. — ela sentenciou bebendo no copo que tinha em mãos. — Lene conseguiu água de gilly e hidromel, então estou bem.
Sirius abriu a boca em surpresa e logo sorriu fraco. Era evidente que cada dia mais se apaixonava por McKinnon, eles eram extremamente parecidos.
— estava no jardim a pouco, com sorte acho que consegue alcançá-la.
Remo ponderou por alguns segundos, e num súbito de coragem após entornar mais um copo de uísque de fogo ele se levantou da mesa.
— Valeu, Lily.
Remo caminhou pelos jardins e pelos corredores sem sucesso, quando estava prestes a desistir de procurar, viu caminhando em direção ao lago e decidiu segui-la.
A brisa do começo da noite começava a se fazer presente, Lupin observou a garota se sentando em uma das pedras enquanto o vento bagunçava seus cabelos pretos. Se aproximou observando-a de olhos fechados, aproveitando o frescor que a noite trazia. Contra a temática da festa no castelo, que pedia que os alunos usassem vestidos e gravatas com cores da primavera, usava um vestido preto de cetim que delimitava com exatidão as curvas de seu corpo, como se tivesse sido desenhado para se encaixar perfeitamente em cada parte ali. Tinha os olhos marcados com uma maquiagem escura e os lábios desenhados de maneira impecável por um batom vermelho vivo.
— Senta aí, Lupin. — a voz da corvina tirou o rapaz de seu momento de análise. — Não estava se divertindo lá dentro?
— Assistir todo mundo se pegar e embebedar com os meus amigos não estava de todo ruim. — ponderou dando de ombros — E você, não apareceu por lá…
— Convenhamos que você me conhece o suficiente pra saber que qualquer olhar piedoso ou curioso sobre mim me tiraria completamente do sério. Nas aulas não vou poder evitar, mas já que nessa noite eu posso… — ela deu de ombros também, sorrindo.
— E o color code da festa também não permitiria.
— Ah, é claro. — eles riram juntos — Também tem o fato de eu odiar cores pastéis.
— Preto combina com você. Valoriza seus olhos. — Remo comentou, sem ter tempo ou percepção cognitiva para se envergonhar. sorriu e voltou a olhar para a imensidão do lago negro. — Eu saí pra te procurar, fiquei pensando como você estaria com tudo.
— Isso é muito gentil Remo — ela voltou a encará-lo sorrindo.
— Se quiser conversar, estou aqui pra te escutar…
— Eu estou ótima, principalmente depois da garrafa de hidromel que Lene me deu. — disse tombando a cabeça na direção dele, não parecia que ela estava bêbada. — Eu ia ficar só lá no quarto, bebendo meu hidromel sozinha e me afogando na autopiedade… Mas essa definitivamente não sou eu. Por isso me arrumei com a intenção de entrar lá, mas não senti que seria uma boa ideia e fiquei vagando pelo jardim.
— E o que te trouxe aqui, exatamente? — Lupin apontou ao redor dos dois para o local.
— Ah, bem lembrado. — a garota se levantou e tirou os sapatos e em seguida começou a despir o vestido. Quando o tecido preto atingiu os pés dela, deixando-a apenas com a calcinha vermelha de renda, ela jogou a peça para trás com o pé, fazendo com que o vestido caísse no colo do grifinório. Enquanto Remo observava a cena atônito, seus sentidos aguçados faziam com que o perfume doce dela arrepiasse cada pêlo de seu corpo. A garota segurou os seios, cobrindo-os do vento gélido e olhou para ele por cima do ombro com um sorriso. — Eu vim nadar Remo.
Ela começou a caminhar em direção ao lago, mas parou no meio do caminho. Lupin achou que teria um treco, precisava se acalmar, afinal, aquilo não era um convite certo?
— Você não precisa me ouvir falando sobre meu ex se pode me ouvir gemendo seu nome, Lupin.
Bem, aquilo era.
Remo, tomado pelo seu instinto animal, não pensou duas vezes antes de começar a despir a calça e a camisa social que vestia. Seu corpo parecia estar em ponto de ebulição.
Ele seguiu até a beira do lago, procurando com o olhar. A garota emergiu de um mergulho e focou seu olhar intenso e repleto de luxúria nele. Lupin andou até onde a profundidade fosse suficiente para um mergulho e então nadou até ela.
Eles ficaram se observando por segundos até que os lábios de Remo avançaram sobre os lábios vermelhos da garota em um beijo quente, a garota procurou pelo pescoço dele, em uma tentativa de trazê-lo para mais perto de si. O choque dos mamilos enrijecidos no peitoral dele pareceu ter feito com que uma corrente elétrica passasse por todo o corpo de Lupin.
Ele desceu os beijos pelo pescoço e colo dela, ouvindo-a arfar com o contato. Sentiu a ponta dos dedos da garota desenhando seu tórax e ameaçando descer por seu abdômen. desceu uma de suas mãos até o elástico da cueca de Lupin e com a outra na nuca dele aproximou os lábios dos dois novamente. Parecia um pecado deixá-los separados, mesmo que por segundos.
A corvina adentrou o tecido com a mão e então acariciou toda a extensão do membro do rapaz, que soltou um gemido baixo. Desesperado por mais de para si, Remo agarrou a cintura da garota com firmeza, o que fez com que ela sorrisse entre o beijo.
— Não podemos ficar aqui… — ela disse assim que eles cessaram o beijo.
— Podemos terminar isso em outro lugar. — sugeriu ele — Mas vou precisar passar no Salão pra pegar algo.
saiu do lago na frente, se abraçando para se proteger do frio, eles se vestiram rápido em meio à algumas brincadeiras e beijos e saíram do lago após Remo ajudá-la a fechar o vestido. Eles caminharam pelo jardim em direção ao Salão Principal, apertou a mão dele quando se aproximaram da porta.
— Tem problema se eu ficar te esperando aqui fora? — questionou aparentando nervosismo. Remo entendeu que ela não queria que todos ficassem olhando para ela.
— Eu não vou demorar. — ele piscou e caminhou até a mesa onde os amigos estavam anteriormente. — James me dá o mapa.
— Mas pra que? Porque você está molhado assim? — Pontas perguntou com sua expressão típica de confusão.
— Me dá logo a porra do mapa, Pontas. — Remo disse entredentes. James pegou o mapa do bolso interno de seu blazer e o entregou a Lupin, que sorriu — Juro que conto depois.
— Remo. — Potter chamou antes que o amigo corresse de lá. — Leva isso também, por precaução.
Remo pegou a capa, agradeceu o amigo e correu de volta até a corvina, já inspecionando no mapa onde podia levá-la. Segurou pela mão e saiu arrastando-a para a sala ao lado da passagem da bruxa caolha, era uma das passagens que não eram conhecidas pelos professores ou por Filch, seria um local onde poderiam ficar despreocupados.
Remo fechou a porta com um feitiço Anti-Alohomora e deixou o mapa e a capa em cima de uma das mesas da sala de aula vazia.
(dê o play nessa música)
— Onde nós tínhamos parado, ? — ele questionou com um sorriso malicioso enquanto desabotoava a camisa.
— Na parte que você me faz gemer seu nome, Lupin. — esperava de braços cruzados apoiada na mesa do professor. Remo foi até ela, segurando-a pela cintura e então a beijou com pressa. Sem fazer muito esforço e nem parar o beijo, colocou-a sentada na mesa ficando entre as pernas dela.
terminou de tirar a camisa aberta dele e a arremessou em algum lugar, enquanto deixava beijos molhados do lóbulo da orelha até a clavícula de Lupin, que procurava pelo feixe do vestido dela desconcertado.
— Deixa que eu te ajudo. — ela riu da frustração dele e abriu o fecho do vestido, despindo-se com facilidade e deixando que Remo observasse seus seios pela iluminação da sala que se dava pela luz da lua na janela. A garota se levantou um pouco da mesa, jogou o tecido preto longe e voltou para a posição anterior observando-o tirar a calça social.
O grifinório começou a distribuir beijos pela extensão do pescoço e colo enquanto ela entrelaçou as pernas pela cintura dele acabando com a distância entre eles. A garota tombou a cabeça para trás quando sentiu os lábios quentes envolvendo um de seus mamilos enquanto o outro era massageado.
Remo aproveitou o movimento da garota e a conduziu para que a mesma se deitasse na mesa de madeira maciça. Ele a observou de cima a baixo, ainda encantado e desacreditando do que estava acontecendo ali e levou os dedos até a barra da calcinha vinho que ela usava, ele a retirou sem pressa, aproveitando cada vista e sensação que a situação lhe proporcionava. Aquilo pareceu irritar , que sentia seu corpo implorando por atenção, a garota chegou a abrir a boca para reclamar quando sentiu os lábios de Lupin tocarem sua intimidade com calma e precisão, ele intensificou o movimento, sua língua se movia com agilidade enquanto a garota segurava os cabelos dele, incentivando-o e murmurava o nome dele baixinho.
Logo se irritou, desesperada para senti-lo e o puxou para cima de si unindo suas bocas em um beijo desesperado, suas mãos brincavam com o elástico da cueca preta tentando alcançá-la de forma que conseguisse tirá-la. Remo a ajudou e ao voltar para como estavam anteriormente, a garota murmurou impaciente.
— Eu preciso de você agora! — ela disse entredentes eles trocaram um olhar repleto de desejo e então Remo a beijou enquanto acabava com toda a distância que restava entre eles. entrelaçou as pernas na cintura dele, ajudando-o a intensificar os movimentos. O beijo parecia se tornar cada vez mais quente, assim como a temperatura do cômodo. A cada movimento a garota segurava-se para não fazer tanto barulho e se contentava em gemer baixinho e descontar tudo nas costas de Lupin com suas unhas compridas.
A corvina afastou o tórax do rapaz, que recuou confuso e deu espaço para que ela saísse. se colocou de pé, puxou Remo para a beirada da mesa e sentou-se no membro dele. Lupin a beijou novamente, enquanto ela envolvia o pescoço dele com os braços para ajudar nos movimentos.
Quando ela rebolou pela primeira vez Remo se esforçou para buscar palavras na língua inglesa que pudessem expressar como ele se sentia. Ter a garota que ele sempre sonhou, daquele jeito, tão dele, era uma sensação tão incrível que ele se focava em sentir e observar cada movimento dela sobre si, não queria perder nada, estava totalmente entregue.
— Você me enlouquece, … — disse ele depois de arfar com os movimentos rápidos que ela fazia, com os olhos dela refletindo o brilho da lua e o sorriso travesso nos lábios.
— Você sabe que é recíproco, Lupin. — ela disse ainda movimentando-se sem tirar os olhos dele — Desde sempre.
Não demorou muito para que ambos atingissem o ápice, saiu do colo de Remo e sentou-se ao seu lado. Ela o observou levantar em busca das roupas e riu.
— Tem algum compromisso, Remo?
Ele soltou a camisa onde estava.
— Na verdade não…
— Ah sim… Porque eu tenho a noite toda e pensei que podíamos repetir isso, sabe?
Remo sorriu, voltando para perto dela e a envolvendo em um beijo quente. E então ele soube que a lua os assistiria por mais algum tempo aquela noite.
“Moonshine, your love, it makes me come alive <br> Take us to that special place <br> That place we went the last time, the last time…” <br>
James estava afogando as mágoas por ter levado — mais — um fora de Lily e consequentemente por estar sem par no baile de primavera, Sirius havia perdido o bom humor quando vira Marlene aos beijos com um garoto da Sonserina e Remo estava ali para apoiar os amigos e bem, por mais que nunca admitisse, gostava do gosto da bebida e da sensação de liberdade que ela lhe trazia. Quase se sentia um garoto normal de dezessete anos.
O único que tinha se dado bem até então havia sido Peter, que estava em algum canto com a lufana que havia aceitado vir com ele.
Lupin levou o copo aos lábios e fixou o olhar no mais novo casal de Hogwarts. Era preciso muita coragem e falta de noção para fazer aquilo, duas coisas que ele sabia que Logan Tanner tinha de sobra.
Logan Tanner e namoravam desde o início do ano anterior, se solteiros já chamavam atenção, juntos eram o espetáculo completo. Tanner como capitão do time de Quadribol da Sonserina e como uma das melhores alunas de seu ano e apanhadora do time da Corvinal, Lupin já havia perdido as contas de quantas vezes ouviu Sirius e James reclamando do quanto ela era sorrateira e habilidosa em campo, mal tinham tempo de pensar e lá estava ela, apanhando o pomo com um sorriso gracioso preso nos lábios, fazendo aquilo tudo parecer uma grande piada pra ela. Os dois costumavam ser o casal perfeito, ou ao menos davam a entender isso. Remo, como ótimo analítico e observador que era, já havia encontrado a garota chorando escondida na biblioteca várias vezes após desmarcar os encontros do grupo de estudos que ele, Lily e ela faziam parte e em todas elas não havia tido coragem de tentar conversar sobre o que tanto a afligia, embora já suspeitasse… Não que ele e a corvina fossem melhores amigos, mas eles conversavam às vezes e sempre eram gentis um com o outro, além, é claro, da queda que Remo tinha por ela desde que entrara em Hogwarts. E também, não é como se o jeito arrogante e grosseiro de Tanner fosse novidade para alguém daquele castelo o que sempre resultava em brigas intensas.
O grifinório nunca conseguira entender o que uma garota tão legal, inteligente e bonita fazia com um BABACA com todas as letras maiúsculas como Logan Tanner.
Mas naquela noite não era que entrava de braços dados com o sonserino e sim Grace Witherspoon, também da Sonserina. O que não era exatamente uma surpresa depois das fotos dos dois aos beijos nas masmorras que foram espalhadas no dia anterior por todos os corredores, mas Remo foi ingênuo ao pensar que Logan teria o mínimo de respeito pela, agora, ex namorada e demoraria a aparecer com Witherspoon por aí. Aparentemente respeito era uma das muitas palavras que Tanner desconhecia.
— Me admira que alguém tão inteligente como tenha ficado tanto tempo com um ser dessa categoria. Tanner é tão burro quanto um trasgo. — James comentou baixo.
— Nós não escolhemos por quem nos apaixonamos… É meio… Inevitável, sabe? — Remo concluiu com um suspiro frustrado.
— Tão inevitável quanto você não se apaixonar por ela não é? — Sirius questionou com um sorriso malicioso que foi acompanhado por uma gargalhada de James.
— Essa não é a questão…
— Você viu que ele não negou, Almofadinhas?
— Ela acabou de descobrir uma traição de uma forma bem traumática… Não é momento pra pensar em como vou chegar nela. — Remo deu mais um gole em seu copo de uísque varrendo o salão com o olhar atrás da morena que estava em pauta.
— Então você pretende chegar nela, Aluado? — questionou Sirius arqueando a sobrancelha esquerda — Estou mesmo perdendo o jeito… Rabicho e Aluado pegando alguém enquanto eu chupo dedo.
Remo bufou frustrado, não conseguiria explicar-se sem se enrolar mais e mais, então apenas passou uma mão pelos cabelos e com a outra entornou o líquido ardente que restava em seu copo.
— Se está tão preocupado com ela deveria procurá-la. Seja um bom amigo, Remo! — Pontas aconselhou.
— Nós não somos exatamente amigos. — Lupin deu de ombros enquanto servia seu copo novamente.
— É um bom momento para começar então, ela precisa de alguém que a escute, e você demonstrar empatia e se preocupar com ela é um ótimo jeito de se aproximar. — Lily Evans surgiu no campo de visão dos marotos, se sentando na cadeira vaga ao lado de Remo.
— Uísque, Evans? — ofereceu Black simplesmente, depois que o silêncio se instaurou. Remo ainda processava a informação e Pontas não tinha muita reação quando estava perto da ruiva.
— Não, obrigada. — ela sentenciou bebendo no copo que tinha em mãos. — Lene conseguiu água de gilly e hidromel, então estou bem.
Sirius abriu a boca em surpresa e logo sorriu fraco. Era evidente que cada dia mais se apaixonava por McKinnon, eles eram extremamente parecidos.
— estava no jardim a pouco, com sorte acho que consegue alcançá-la.
Remo ponderou por alguns segundos, e num súbito de coragem após entornar mais um copo de uísque de fogo ele se levantou da mesa.
— Valeu, Lily.
Remo caminhou pelos jardins e pelos corredores sem sucesso, quando estava prestes a desistir de procurar, viu caminhando em direção ao lago e decidiu segui-la.
A brisa do começo da noite começava a se fazer presente, Lupin observou a garota se sentando em uma das pedras enquanto o vento bagunçava seus cabelos pretos. Se aproximou observando-a de olhos fechados, aproveitando o frescor que a noite trazia. Contra a temática da festa no castelo, que pedia que os alunos usassem vestidos e gravatas com cores da primavera, usava um vestido preto de cetim que delimitava com exatidão as curvas de seu corpo, como se tivesse sido desenhado para se encaixar perfeitamente em cada parte ali. Tinha os olhos marcados com uma maquiagem escura e os lábios desenhados de maneira impecável por um batom vermelho vivo.
— Senta aí, Lupin. — a voz da corvina tirou o rapaz de seu momento de análise. — Não estava se divertindo lá dentro?
— Assistir todo mundo se pegar e embebedar com os meus amigos não estava de todo ruim. — ponderou dando de ombros — E você, não apareceu por lá…
— Convenhamos que você me conhece o suficiente pra saber que qualquer olhar piedoso ou curioso sobre mim me tiraria completamente do sério. Nas aulas não vou poder evitar, mas já que nessa noite eu posso… — ela deu de ombros também, sorrindo.
— E o color code da festa também não permitiria.
— Ah, é claro. — eles riram juntos — Também tem o fato de eu odiar cores pastéis.
— Preto combina com você. Valoriza seus olhos. — Remo comentou, sem ter tempo ou percepção cognitiva para se envergonhar. sorriu e voltou a olhar para a imensidão do lago negro. — Eu saí pra te procurar, fiquei pensando como você estaria com tudo.
— Isso é muito gentil Remo — ela voltou a encará-lo sorrindo.
— Se quiser conversar, estou aqui pra te escutar…
— Eu estou ótima, principalmente depois da garrafa de hidromel que Lene me deu. — disse tombando a cabeça na direção dele, não parecia que ela estava bêbada. — Eu ia ficar só lá no quarto, bebendo meu hidromel sozinha e me afogando na autopiedade… Mas essa definitivamente não sou eu. Por isso me arrumei com a intenção de entrar lá, mas não senti que seria uma boa ideia e fiquei vagando pelo jardim.
— E o que te trouxe aqui, exatamente? — Lupin apontou ao redor dos dois para o local.
— Ah, bem lembrado. — a garota se levantou e tirou os sapatos e em seguida começou a despir o vestido. Quando o tecido preto atingiu os pés dela, deixando-a apenas com a calcinha vermelha de renda, ela jogou a peça para trás com o pé, fazendo com que o vestido caísse no colo do grifinório. Enquanto Remo observava a cena atônito, seus sentidos aguçados faziam com que o perfume doce dela arrepiasse cada pêlo de seu corpo. A garota segurou os seios, cobrindo-os do vento gélido e olhou para ele por cima do ombro com um sorriso. — Eu vim nadar Remo.
Ela começou a caminhar em direção ao lago, mas parou no meio do caminho. Lupin achou que teria um treco, precisava se acalmar, afinal, aquilo não era um convite certo?
— Você não precisa me ouvir falando sobre meu ex se pode me ouvir gemendo seu nome, Lupin.
Bem, aquilo era.
Remo, tomado pelo seu instinto animal, não pensou duas vezes antes de começar a despir a calça e a camisa social que vestia. Seu corpo parecia estar em ponto de ebulição.
Ele seguiu até a beira do lago, procurando com o olhar. A garota emergiu de um mergulho e focou seu olhar intenso e repleto de luxúria nele. Lupin andou até onde a profundidade fosse suficiente para um mergulho e então nadou até ela.
Eles ficaram se observando por segundos até que os lábios de Remo avançaram sobre os lábios vermelhos da garota em um beijo quente, a garota procurou pelo pescoço dele, em uma tentativa de trazê-lo para mais perto de si. O choque dos mamilos enrijecidos no peitoral dele pareceu ter feito com que uma corrente elétrica passasse por todo o corpo de Lupin.
Ele desceu os beijos pelo pescoço e colo dela, ouvindo-a arfar com o contato. Sentiu a ponta dos dedos da garota desenhando seu tórax e ameaçando descer por seu abdômen. desceu uma de suas mãos até o elástico da cueca de Lupin e com a outra na nuca dele aproximou os lábios dos dois novamente. Parecia um pecado deixá-los separados, mesmo que por segundos.
A corvina adentrou o tecido com a mão e então acariciou toda a extensão do membro do rapaz, que soltou um gemido baixo. Desesperado por mais de para si, Remo agarrou a cintura da garota com firmeza, o que fez com que ela sorrisse entre o beijo.
— Não podemos ficar aqui… — ela disse assim que eles cessaram o beijo.
— Podemos terminar isso em outro lugar. — sugeriu ele — Mas vou precisar passar no Salão pra pegar algo.
saiu do lago na frente, se abraçando para se proteger do frio, eles se vestiram rápido em meio à algumas brincadeiras e beijos e saíram do lago após Remo ajudá-la a fechar o vestido. Eles caminharam pelo jardim em direção ao Salão Principal, apertou a mão dele quando se aproximaram da porta.
— Tem problema se eu ficar te esperando aqui fora? — questionou aparentando nervosismo. Remo entendeu que ela não queria que todos ficassem olhando para ela.
— Eu não vou demorar. — ele piscou e caminhou até a mesa onde os amigos estavam anteriormente. — James me dá o mapa.
— Mas pra que? Porque você está molhado assim? — Pontas perguntou com sua expressão típica de confusão.
— Me dá logo a porra do mapa, Pontas. — Remo disse entredentes. James pegou o mapa do bolso interno de seu blazer e o entregou a Lupin, que sorriu — Juro que conto depois.
— Remo. — Potter chamou antes que o amigo corresse de lá. — Leva isso também, por precaução.
Remo pegou a capa, agradeceu o amigo e correu de volta até a corvina, já inspecionando no mapa onde podia levá-la. Segurou pela mão e saiu arrastando-a para a sala ao lado da passagem da bruxa caolha, era uma das passagens que não eram conhecidas pelos professores ou por Filch, seria um local onde poderiam ficar despreocupados.
Remo fechou a porta com um feitiço Anti-Alohomora e deixou o mapa e a capa em cima de uma das mesas da sala de aula vazia.
(dê o play nessa música)
— Onde nós tínhamos parado, ? — ele questionou com um sorriso malicioso enquanto desabotoava a camisa.
— Na parte que você me faz gemer seu nome, Lupin. — esperava de braços cruzados apoiada na mesa do professor. Remo foi até ela, segurando-a pela cintura e então a beijou com pressa. Sem fazer muito esforço e nem parar o beijo, colocou-a sentada na mesa ficando entre as pernas dela.
terminou de tirar a camisa aberta dele e a arremessou em algum lugar, enquanto deixava beijos molhados do lóbulo da orelha até a clavícula de Lupin, que procurava pelo feixe do vestido dela desconcertado.
— Deixa que eu te ajudo. — ela riu da frustração dele e abriu o fecho do vestido, despindo-se com facilidade e deixando que Remo observasse seus seios pela iluminação da sala que se dava pela luz da lua na janela. A garota se levantou um pouco da mesa, jogou o tecido preto longe e voltou para a posição anterior observando-o tirar a calça social.
O grifinório começou a distribuir beijos pela extensão do pescoço e colo enquanto ela entrelaçou as pernas pela cintura dele acabando com a distância entre eles. A garota tombou a cabeça para trás quando sentiu os lábios quentes envolvendo um de seus mamilos enquanto o outro era massageado.
Remo aproveitou o movimento da garota e a conduziu para que a mesma se deitasse na mesa de madeira maciça. Ele a observou de cima a baixo, ainda encantado e desacreditando do que estava acontecendo ali e levou os dedos até a barra da calcinha vinho que ela usava, ele a retirou sem pressa, aproveitando cada vista e sensação que a situação lhe proporcionava. Aquilo pareceu irritar , que sentia seu corpo implorando por atenção, a garota chegou a abrir a boca para reclamar quando sentiu os lábios de Lupin tocarem sua intimidade com calma e precisão, ele intensificou o movimento, sua língua se movia com agilidade enquanto a garota segurava os cabelos dele, incentivando-o e murmurava o nome dele baixinho.
Logo se irritou, desesperada para senti-lo e o puxou para cima de si unindo suas bocas em um beijo desesperado, suas mãos brincavam com o elástico da cueca preta tentando alcançá-la de forma que conseguisse tirá-la. Remo a ajudou e ao voltar para como estavam anteriormente, a garota murmurou impaciente.
— Eu preciso de você agora! — ela disse entredentes eles trocaram um olhar repleto de desejo e então Remo a beijou enquanto acabava com toda a distância que restava entre eles. entrelaçou as pernas na cintura dele, ajudando-o a intensificar os movimentos. O beijo parecia se tornar cada vez mais quente, assim como a temperatura do cômodo. A cada movimento a garota segurava-se para não fazer tanto barulho e se contentava em gemer baixinho e descontar tudo nas costas de Lupin com suas unhas compridas.
A corvina afastou o tórax do rapaz, que recuou confuso e deu espaço para que ela saísse. se colocou de pé, puxou Remo para a beirada da mesa e sentou-se no membro dele. Lupin a beijou novamente, enquanto ela envolvia o pescoço dele com os braços para ajudar nos movimentos.
Quando ela rebolou pela primeira vez Remo se esforçou para buscar palavras na língua inglesa que pudessem expressar como ele se sentia. Ter a garota que ele sempre sonhou, daquele jeito, tão dele, era uma sensação tão incrível que ele se focava em sentir e observar cada movimento dela sobre si, não queria perder nada, estava totalmente entregue.
— Você me enlouquece, … — disse ele depois de arfar com os movimentos rápidos que ela fazia, com os olhos dela refletindo o brilho da lua e o sorriso travesso nos lábios.
— Você sabe que é recíproco, Lupin. — ela disse ainda movimentando-se sem tirar os olhos dele — Desde sempre.
Não demorou muito para que ambos atingissem o ápice, saiu do colo de Remo e sentou-se ao seu lado. Ela o observou levantar em busca das roupas e riu.
— Tem algum compromisso, Remo?
Ele soltou a camisa onde estava.
— Na verdade não…
— Ah sim… Porque eu tenho a noite toda e pensei que podíamos repetir isso, sabe?
Remo sorriu, voltando para perto dela e a envolvendo em um beijo quente. E então ele soube que a lua os assistiria por mais algum tempo aquela noite.
“Moonshine, your love, it makes me come alive <br> Take us to that special place <br> That place we went the last time, the last time…” <br>
Fim.
Nota da autora: sem nota
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