Capítulo Único
Neville sentia-se mais nervoso que o normal naquela manhã por dois motivos: 1) visitaria os pais no Hospital St. Mungus e aquilo era sempre algo doloroso de se viver. E 2) depois de cinco anos sem encontrar a melhor amiga/ex-namorada, que partiu sem rumo em um mochilão pelo mundo assim que se formaram após a Batalha de Hogwarts, recebera uma carta da mesma dizendo que voltaria e que queria encontrá-lo no Hospital.
O — agora — professor de Herbologia estranhou o local que a amiga havia escolhido para reencontrá— lo depois de tanto tempo. Ela mais do que qualquer um sabia como aquele assunto era delicado pra ele, mas não discutiria com a sonserina, pois sabia que se existissem apenas duas palavras para defini-la essas certamente seriam teimosia e determinação.
Por mais improvável que fosse, e Neville se deram bem desde o primeiro momento em que se viram, na aula de poções. Quebrando todo o estereótipo de que os sonserinos eram impiedosos e cruéis, ajudou Neville durante as aulas e graças a ela, o garoto fazia poções quase satisfatórias, não perfeitas claro, mas o suficiente para que Snape quase desse uma trégua na implicância direta com ele durante os últimos anos que ministrou essa disciplina.
era uma garota exageradamente linda por dentro e por fora, recebia olhares por onde quer que passasse, era destemida e exalava uma confiança inspiradora. Era uma das melhores alunas, e sabia incrivelmente bem equilibrar sua vida acadêmica e suas escapadas para festas dentro e fora de Hogwarts. Tinha uma oratória perfeita e sempre estava cercada de bons argumentos e sua fiel escudeira: a razão. Mas também era ela a pessoa que seus conhecidos procuravam para falar bobeira, se divertir ou para simplesmente não fazer nada.
Para Neville foi uma tarefa impossível não se apaixonar por ela. Ao mesmo tempo que ela parecia inalcançável por serem tão diferentes, ela também se mostrava ser simplesmente perfeita por serem tão iguais. Eles nunca precisavam de palavras para se entender, riam das mesmas coisas e compreendiam um ao outro.
Foi durante a festa do Slug que tudo mudou para os dois, quando alguns colegas de casa dela foram caçoar o garoto por estar servindo as bebidas naquela noite. Além de, pisar com gentileza e educação nos inconvenientes, — que usava um vestido azul brilhante como a noite e uma maquiagem que realçava ainda mais seus belos traços — , entregou a bandeja para um deles e saiu arrastando Neville até o jardim, onde conversaram, observaram o céu e se beijaram pela primeira vez.
O namoro dos dois perdurou pelo resto daquele ano e por todo o ano seguinte. Eles lutaram juntos na Batalha de Hogwarts e o garoto até cogitou começar a planejar os próximos passos com ela. Mas o espírito de liberdade que a garota carregava dentro de si falou mais alto, eles conversaram e concordaram que aquilo seria o melhor no momento para ambos e então ela partiu, sem rumo e sem dizer um motivo específico.
Desde então, vagava pelo mundo e Neville dava aulas em Hogwarts. Eles continuavam amigos e sempre trocavam cartas e fotos repletas do mais puro sentimento que nutriam um pelo outro e estampadas, ponta a ponta, com a saudade.
Mas era uma questão de honra e realização para que ela voltasse apenas quando tudo estivesse perfeito como em seus planejamentos e pesquisas. Ela fora das Américas, à Oceania, África e Ásia, havia passado dos lugares mais nobres aos mais remotos, e também havia conversado com todos os tipos de pessoa — de médicos trouxas, curandeiros em aldeias, e alquimistas renomados no mundo bruxo — e realizado todos os tipos de teste até obter o líquido esmeralda de aparência translúcida e o livro que carregava dentro do bolso enfeitiçado do casaco.
Fora extremamente difícil para ela deixar Neville sem explicação e por tantos anos, mas só de pensar na dor que ele sentiria se ela o contasse seus planos e fizesse com que ele criasse expectativas em algo tão incerto. Aquilo bastava, era como sua dose de coragem e determinação diária para tentar de novo e de novo.
Ela não podia falhar, a última coisa que queria era decepcioná-lo.
Ambos não souberam expressar em palavras o que sentiram quando viram um ao outro no corredor do quarto onde Frank e Alice Longbottom haviam passado os últimos anos. só sentiu que tudo que devia fazer era abraçá-lo, para tentar compensar nem que fosse apenas por alguns segundos a falta que sentia dele depois de cinco anos sem se encontrarem. E foi isso que ela fez.
O perfume e o brilho encantador nos olhos do garoto continuavam os mesmos, o sorriso que ela tanto amava vacilava pelo contexto que se encontravam ali. Mas era por aquilo que ela tanto havia estudado e trabalhado por todo esse tempo, seu peito enchia— se de alegria em pensar que o homem que ela amava nunca mais sofreria por aquele motivo e poderia enfim, seguir em frente e feliz com sua família.
E então, como se o tempo nunca tivesse passado, eles concordaram simultaneamente com a cabeça e entraram no quarto, de mãos dadas. Não era a primeira vez que ela via os Longbottom, no natal do quinto ano em Hogwarts ela viera com os amigos visitar o Sr. Weasley e a cena de Alice entregando aquela embalagem a Neville a perseguia nos pensamentos por todo aquele tempo.
— Olá, mãe… — disse Neville baixinho se aproximando da cama que a mulher se encontrava sentada, encarando o horizonte, ele direcionou seu olhar ao pai, que estava deitado, mesmo que não tão diferente assim de sua mãe.
— Preciso te dar algo... — a voz de saiu tranquila, enquanto ela apoiava a mão no ombro do rapaz. Neville se virou para ela e recebeu um livro de capa vinho, com letras douradas e garrafais podia-se ler:
“Undique — a busca e história da poção Mentis Reficere, por ”
Neville olhou do livro para mulher confuso, e ela sorriu o incentivando a continuar. Na primeira página, ele sentiu seus olhos arderem em lágrimas quando leu o prefácio.
“Undique significa por todos os lugares, dedico esse livro a família que me inspirou nessa jornada pela criação da poção Mentis Reficere, a qual chamo carinhosamente de Poção Longbottom”
— … O que…
— Esse vidrinho aqui — mostrou o frasco em mãos sorrindo — foi o motivo de eu ter ido dar um rolê pelo mundo.
— , o que quer dizer com isso? O que é tudo isso? — ele indagou confuso e com os olhos cintilantes devido as lágrimas que tentava segurar.
— Eu já conversei com os medibruxos e com as curandeiras… Isso aqui já foi testado incontáveis vezes e em casos até piores. A Poção Longbottom é uma poção para danos neurológicos… Bem, o que eu quero dizer é que, com cinco gotas dessa poção em um copo de água, você terá seus pais de volta, meu amor.
Ela entregou o frasco para o Longbottom mais novo, que fez o que ela recomendou com as mãos trêmulas. Ele auxiliou a mãe, enquanto ajudava Frank a ingerir todo o líquido esverdeado do copo. Neville observou os olhos focados no nada da mãe piscarem, como se seus olhos se adaptassem a claridade e reconhecendo o ambiente ao redor. E então ele notou que os lindos olhos da mãe que antes quase não tinham vida, brilhavam da mesma forma que os dele, repleto de lágrimas.
— Neville? — Alice sussurrou baixinho.
— Mãe… — ele deixou de segurar as lágrimas e a abraçou forte. Finalmente poderia ter o colo que sonhara por toda a vida.
— Meu filho, eu… Céus… — ela exclamava um pouco confusa, porém chorava. Neville a encarava preocupado e tremia com a possibilidade de perder sua mãe para loucura novamente.
— Ela está bem. — assegurou sorrindo enquanto ajudava Frank a se sentar. — A poção permite que eles tenham a memória preservada, ou seja eles se lembram de todos esses anos que passaram aqui, mas não permite que eles lembrem como recobraram a consciência, o que apagou os últimos cinco minutos.
— Eu realmente me lembro… — Alice disse dessa vez segurando a mão da moça enquanto Neville ia abraçar Frank, que também chorava copiosamente. — querida, eu não sei nem como te agradecer, isso tudo deve ter sido muito difícil…
— Vê— los bem e capazes de recomeçar a vida de vocês já é o bastante pra mim. — a abraçou.
— Ela é realmente linda como você contava filho. — as mulheres ouviram Frank dizendo ao filho, o que lhes causou risos enquanto observavam a cena.
A tarde fora mais que agradável e de muita conversa entre os quatro, Neville olhava para os pais admirado, como se aquilo tudo fosse um sonho. Chegada o final da hora de visitas, eles se despediram leves de que logo estariam juntos em outro ambiente, comemorando o ocorrido.
— Vocês estão bem, mas é recomendado que permaneçam em observação por mais alguns dias. — Explicou — Logo voltamos para buscá— los, eu prometo!
— Claro que promete, se não voltar eu mesma faço questão de ir atrás de você mocinha! — Alice ameaçou fazendo os demais rirem.
— Eu viajei demais nos últimos anos… — começou enquanto abraçava lateralmente a cintura de Neville e sentia o braço dele em seus ombros. Eles trocaram olhares significativos e cheios de carinho. — Mas, se certo alguém ainda me quiser por perto, prometo ficar por onde ele estiver.
O sorriso dele, aquele que ela tanto amava, respondeu tudo.
Como sempre, Neville e não precisavam de palavras, sabiam que se amavam e que tudo ficaria bem agora, pois naquele dia toda a família Longbottom tinha recebido uma nova chance para recomeçar.
O — agora — professor de Herbologia estranhou o local que a amiga havia escolhido para reencontrá— lo depois de tanto tempo. Ela mais do que qualquer um sabia como aquele assunto era delicado pra ele, mas não discutiria com a sonserina, pois sabia que se existissem apenas duas palavras para defini-la essas certamente seriam teimosia e determinação.
Por mais improvável que fosse, e Neville se deram bem desde o primeiro momento em que se viram, na aula de poções. Quebrando todo o estereótipo de que os sonserinos eram impiedosos e cruéis, ajudou Neville durante as aulas e graças a ela, o garoto fazia poções quase satisfatórias, não perfeitas claro, mas o suficiente para que Snape quase desse uma trégua na implicância direta com ele durante os últimos anos que ministrou essa disciplina.
era uma garota exageradamente linda por dentro e por fora, recebia olhares por onde quer que passasse, era destemida e exalava uma confiança inspiradora. Era uma das melhores alunas, e sabia incrivelmente bem equilibrar sua vida acadêmica e suas escapadas para festas dentro e fora de Hogwarts. Tinha uma oratória perfeita e sempre estava cercada de bons argumentos e sua fiel escudeira: a razão. Mas também era ela a pessoa que seus conhecidos procuravam para falar bobeira, se divertir ou para simplesmente não fazer nada.
Para Neville foi uma tarefa impossível não se apaixonar por ela. Ao mesmo tempo que ela parecia inalcançável por serem tão diferentes, ela também se mostrava ser simplesmente perfeita por serem tão iguais. Eles nunca precisavam de palavras para se entender, riam das mesmas coisas e compreendiam um ao outro.
Foi durante a festa do Slug que tudo mudou para os dois, quando alguns colegas de casa dela foram caçoar o garoto por estar servindo as bebidas naquela noite. Além de, pisar com gentileza e educação nos inconvenientes, — que usava um vestido azul brilhante como a noite e uma maquiagem que realçava ainda mais seus belos traços — , entregou a bandeja para um deles e saiu arrastando Neville até o jardim, onde conversaram, observaram o céu e se beijaram pela primeira vez.
O namoro dos dois perdurou pelo resto daquele ano e por todo o ano seguinte. Eles lutaram juntos na Batalha de Hogwarts e o garoto até cogitou começar a planejar os próximos passos com ela. Mas o espírito de liberdade que a garota carregava dentro de si falou mais alto, eles conversaram e concordaram que aquilo seria o melhor no momento para ambos e então ela partiu, sem rumo e sem dizer um motivo específico.
Desde então, vagava pelo mundo e Neville dava aulas em Hogwarts. Eles continuavam amigos e sempre trocavam cartas e fotos repletas do mais puro sentimento que nutriam um pelo outro e estampadas, ponta a ponta, com a saudade.
Mas era uma questão de honra e realização para que ela voltasse apenas quando tudo estivesse perfeito como em seus planejamentos e pesquisas. Ela fora das Américas, à Oceania, África e Ásia, havia passado dos lugares mais nobres aos mais remotos, e também havia conversado com todos os tipos de pessoa — de médicos trouxas, curandeiros em aldeias, e alquimistas renomados no mundo bruxo — e realizado todos os tipos de teste até obter o líquido esmeralda de aparência translúcida e o livro que carregava dentro do bolso enfeitiçado do casaco.
Fora extremamente difícil para ela deixar Neville sem explicação e por tantos anos, mas só de pensar na dor que ele sentiria se ela o contasse seus planos e fizesse com que ele criasse expectativas em algo tão incerto. Aquilo bastava, era como sua dose de coragem e determinação diária para tentar de novo e de novo.
Ela não podia falhar, a última coisa que queria era decepcioná-lo.
Ambos não souberam expressar em palavras o que sentiram quando viram um ao outro no corredor do quarto onde Frank e Alice Longbottom haviam passado os últimos anos. só sentiu que tudo que devia fazer era abraçá-lo, para tentar compensar nem que fosse apenas por alguns segundos a falta que sentia dele depois de cinco anos sem se encontrarem. E foi isso que ela fez.
O perfume e o brilho encantador nos olhos do garoto continuavam os mesmos, o sorriso que ela tanto amava vacilava pelo contexto que se encontravam ali. Mas era por aquilo que ela tanto havia estudado e trabalhado por todo esse tempo, seu peito enchia— se de alegria em pensar que o homem que ela amava nunca mais sofreria por aquele motivo e poderia enfim, seguir em frente e feliz com sua família.
E então, como se o tempo nunca tivesse passado, eles concordaram simultaneamente com a cabeça e entraram no quarto, de mãos dadas. Não era a primeira vez que ela via os Longbottom, no natal do quinto ano em Hogwarts ela viera com os amigos visitar o Sr. Weasley e a cena de Alice entregando aquela embalagem a Neville a perseguia nos pensamentos por todo aquele tempo.
— Olá, mãe… — disse Neville baixinho se aproximando da cama que a mulher se encontrava sentada, encarando o horizonte, ele direcionou seu olhar ao pai, que estava deitado, mesmo que não tão diferente assim de sua mãe.
— Preciso te dar algo... — a voz de saiu tranquila, enquanto ela apoiava a mão no ombro do rapaz. Neville se virou para ela e recebeu um livro de capa vinho, com letras douradas e garrafais podia-se ler:
“Undique — a busca e história da poção Mentis Reficere, por ”
Neville olhou do livro para mulher confuso, e ela sorriu o incentivando a continuar. Na primeira página, ele sentiu seus olhos arderem em lágrimas quando leu o prefácio.
“Undique significa por todos os lugares, dedico esse livro a família que me inspirou nessa jornada pela criação da poção Mentis Reficere, a qual chamo carinhosamente de Poção Longbottom”
— … O que…
— Esse vidrinho aqui — mostrou o frasco em mãos sorrindo — foi o motivo de eu ter ido dar um rolê pelo mundo.
— , o que quer dizer com isso? O que é tudo isso? — ele indagou confuso e com os olhos cintilantes devido as lágrimas que tentava segurar.
— Eu já conversei com os medibruxos e com as curandeiras… Isso aqui já foi testado incontáveis vezes e em casos até piores. A Poção Longbottom é uma poção para danos neurológicos… Bem, o que eu quero dizer é que, com cinco gotas dessa poção em um copo de água, você terá seus pais de volta, meu amor.
Ela entregou o frasco para o Longbottom mais novo, que fez o que ela recomendou com as mãos trêmulas. Ele auxiliou a mãe, enquanto ajudava Frank a ingerir todo o líquido esverdeado do copo. Neville observou os olhos focados no nada da mãe piscarem, como se seus olhos se adaptassem a claridade e reconhecendo o ambiente ao redor. E então ele notou que os lindos olhos da mãe que antes quase não tinham vida, brilhavam da mesma forma que os dele, repleto de lágrimas.
— Neville? — Alice sussurrou baixinho.
— Mãe… — ele deixou de segurar as lágrimas e a abraçou forte. Finalmente poderia ter o colo que sonhara por toda a vida.
— Meu filho, eu… Céus… — ela exclamava um pouco confusa, porém chorava. Neville a encarava preocupado e tremia com a possibilidade de perder sua mãe para loucura novamente.
— Ela está bem. — assegurou sorrindo enquanto ajudava Frank a se sentar. — A poção permite que eles tenham a memória preservada, ou seja eles se lembram de todos esses anos que passaram aqui, mas não permite que eles lembrem como recobraram a consciência, o que apagou os últimos cinco minutos.
— Eu realmente me lembro… — Alice disse dessa vez segurando a mão da moça enquanto Neville ia abraçar Frank, que também chorava copiosamente. — querida, eu não sei nem como te agradecer, isso tudo deve ter sido muito difícil…
— Vê— los bem e capazes de recomeçar a vida de vocês já é o bastante pra mim. — a abraçou.
— Ela é realmente linda como você contava filho. — as mulheres ouviram Frank dizendo ao filho, o que lhes causou risos enquanto observavam a cena.
A tarde fora mais que agradável e de muita conversa entre os quatro, Neville olhava para os pais admirado, como se aquilo tudo fosse um sonho. Chegada o final da hora de visitas, eles se despediram leves de que logo estariam juntos em outro ambiente, comemorando o ocorrido.
— Vocês estão bem, mas é recomendado que permaneçam em observação por mais alguns dias. — Explicou — Logo voltamos para buscá— los, eu prometo!
— Claro que promete, se não voltar eu mesma faço questão de ir atrás de você mocinha! — Alice ameaçou fazendo os demais rirem.
— Eu viajei demais nos últimos anos… — começou enquanto abraçava lateralmente a cintura de Neville e sentia o braço dele em seus ombros. Eles trocaram olhares significativos e cheios de carinho. — Mas, se certo alguém ainda me quiser por perto, prometo ficar por onde ele estiver.
O sorriso dele, aquele que ela tanto amava, respondeu tudo.
Como sempre, Neville e não precisavam de palavras, sabiam que se amavam e que tudo ficaria bem agora, pois naquele dia toda a família Longbottom tinha recebido uma nova chance para recomeçar.
Fim!
Nota da autora: Sem nota.
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