Finalizada em: 20/09/2018

Capítulo Único

Eu quase não acreditei quando chegou em casa com dois ingressos para o New Year's Rockin' Eve na semana passada. Ele disse que queria que nossa primeira virada de ano juntos fosse especial, então resolveu me levar para um show do Panic! At The Disco em New Orleans. Eu obviamente comecei a pular e gritar todos os palavrões possíveis porque assistir Brendon Urie de perto e cantar a plenos pulmões as letras de I Write Sins Not Tragedies, The Ballad Of Mona Lisa e Girls/Girls/Boys era um sonho que a adolescente emo dentro de mim nunca conseguiu realizar.
O show termina, me ajuda a descer de suas costas e começamos a acompanhar a multidão até o a saída da casa de show. Minha garganta doía de tanto que eu havia berrado durante aquela apresentação e meu corpo estava completamente encharcado de suor. A situação de não era diferente da minha, seus cabelos estavam desgrenhados e colados à testa e o rosto ruborizado acompanhado de um sorriso maravilhoso.
Eu ainda não consigo entender como esse idiota consegue ser tão lindo.
— Eu pensava que a quantidade monstruosa de pizza que você come não afetava o seu peso, mas você é pesada pra cacete, — o reclama. — Provavelmente desenvolvi um grave problema de coluna hoje.
— Você não reclama do meu peso quando tô rebolando em cima do seu pau, seu cuzão. — Empurro o peito dele e envolve meu pescoço com um braço, puxando meu rosto em sua direção e me dando um selinho.
Há mais ou menos um mês e meio fizemos um acordo em que eu deveria beijá-lo toda vez que disse um palavrão, mas mesmo depois que o nosso trato ter acabado, continua me beijando toda as vezes em que faço isso. Ele alega ser força do hábito e eu obviamente nunca reclamo, aliás, não me importo mais em demonstrar qualquer tipo de afeto em público, tanto que não hesitei em entrelaçar meus dedos aos deles à medida que caminhamos.
— São situações diferentes — ele rebate.
— Então vou supor que você também não quer meu peso em cima de você enquanto meus dedos fazem uma massagem gostosa nas suas costas... — sugiro e o abre a boca para responder. — Nem adianta contestar! Perdeu, playboy!
me encara indignado e eu emito uma risada. Subitamente avisto uma figura azul um tanto quanto familiar ao lado de fora do clube e franzo o cenho.
— Ei, aquela ali não é a ? — pergunto ao .
não é a única garota no mundo com cabelo azul, .
— Eu sei disso, idiota, mas tenho certeza de que é ela, eu reconheceria aquela bunda em qualquer lugar. — rebato e solto uma risada. — Ei, ! !
A menina se vira em nossa direção, sorri e acena ao constatar quem era, ela se despede de quem estava conversando e caminha até nós.
é uma “amiga” nossa — entre aspas porque ambos já tivemos mais do que uma simples amizade com ela. Ela é um dos motivos de eu e estarmos juntos hoje, foi ela quem me contou sobre os sentimentos dele sobre mim e me fez enxergar aquilo que estava na minha cara o tempo todo e eu não percebi.
— Oi! — diz antes de me envolver em um abraço. — Não imaginava que no meio de tanto gente fosse encontrar vocês!
— Por que não me avisou que também viria? — indago quando ela abraça .
— Foi decisão de última hora, uns amigos me chamaram e tals... — ela explica. — Mas e vocês, hum? Pelo jeito se acertarem de vez mesmo, finalmente não preciso mais ficar dando uma de cupido.
— Estamos indo devagar, dando um passo de cada vez...
— Fico feliz por estarem tentando, estão até andando de mãozinhas dadas. Awn, que fofo! — a garota comenta, sorrindo.
Controlo o impulso de soltar a mão de e aperto meus medos entre os dele, fazendo-o retribuir. Eu não tenho do que ter vergonha.
— Aproveitando que estamos todos aqui, aquela proposta ainda está de pé, né? — pergunta e eu sorrio, balançando a cabeça.
também me ajudou a descobrir minha bissexualidade e quando nos conhecemos fiz uma brincadeira sobre um possível ménage à trois, que acabou agradando-a e passamos a considerar como uma promessa para o futuro. Confesso que sempre tive curiosidade sobre isso e, devido ao meu envolvimento com , nunca pude ir além de que alguns beijos com , então por que não juntar o útil ao agradável e fazer algo que beneficie nós três?
— A gente não deveria esperar pra ver a queda da bola? — o diz e eu emito uma risada.
, a única queda que quero ver agora é a da sua boca na minha buceta — rebato e a garota de cabelos azuis ri. — Estamos ficando em um Hotel bem legal aqui perto, vamos logo pra lá.
— Graças a Deus! Não aguento mais toda essa enrolação!
joga as mãos para o alto e eu solto uma risada, concordo com a cabeça, e retiro o celular do bolso para chamar um Uber. O carro chega em alguns minutos e passo o caminho inteiro combinando com de que forma faríamos daquela noite a mais prazerosa e menos androcêntrica possível, afinal, o mundo não gira em torno de um pênis e há milhares de coisas que se pode fazer sem um.
Mal adentramos o quarto e agarra em meus cabelos, iniciando um beijo feroz, e eu puxo , convidando a se juntar a nós em um esquisito, porém muito gostoso, beijo triplo. Em seguida empurro o contra a parede e grudo meus lábios aos deles, ajudando-o a se livrar da camisa enquanto se desfaz das calças e sapatos. Guio até uma cadeira ao canto do quarto e empurro-o sobre ela, sentando-me em seu colo, embrenho meus dedos em suas madeixas e movimento meu quadril de encontro ao dele. O garoto arfa e aperta minha cintura, acaricia seus braços e os puxa para trás do corpo, aprisionando-os com o próprio cinto do garoto, enquanto o distraio explorando sua boca com minha língua. Afasto-me, sorrindo com a feição assustada do .
— Que porra é essa!? Me soltem!
— Uh-um. Você vai ficar aí quietinho para não atrapalhar eu e a declara e eu sorrio em descrença do quanto ela se parece comigo.
Seguro o rosto da garota com ambas as mãos e inicio um novo beijo ali mesmo, comigo sentada sobre o colo de e apenas o corpo dele nos separando. Insatisfeita com o contato limitado, levanto-me e puxo-a para mais perto, retiro seu vestido, deixando-a coberta apenas pela calcinha, e volto a colar minha boca à dela. me vira de costas para si e de frente para , remove a blusa de meu corpo e eu mesma trato de me libertar do short. A garota afasta vagarosamente a alça do meu sutiã, distribuindo beijos por toda a extensão de meu ombro esquerdo e colo, repetindo o mesmo processo do outro lado até que meus peitos estivessem inteiramente descobertos. termina de retirar a peça do meu corpo, arremessando-a em um canto qualquer e prontamente agarra um seio com cada palma de suas mãos.
— Você queria estar no meu lugar, não é, ? Tocando-a... — ela comprime minha carne entre seus dedos e eu emito um gemido. — Fazendo-a gemer... Dando-a prazer...
Uma de suas mãos percorre minha barriga e adentra minha calcinha, ela separa meus grandes lábios e me penetra com um dedo, provocando uma arfada de ar. Levo minhas mãos até meus seios e comprimo-o entre os dedos, roçando o bico contra a palma das mãos em seguida. penetra outro dedo, iniciando o movimento de vai-e-vem e estimulando meu clitóris com o polegar. Jogo a cabeça para trás, emitindo um grunhido de prazer e rebolando contra os dedos da garota, enquanto ela esfregava meu clitóris sem dó.
Quando sinto minhas pernas começarem a fraquejar, seguro em seu pulso e mesmo contra minha vontade retiro seus dedos de dentro de mim, levando-os até a boca e chupando minha própria lubrificação. Logo depois, viro-me de frente para a garota e grudo minha boca à dela, iniciado um beijo selvagem.
— Preciso confessar que nunca chupei uma garota antes, então não sei se vou conseguir fazer o certo, mas sou uma ótima aluna, sempre muito disposta a aprender algo novo — Sorrio ladino.
— Também preciso admitir que nunca fiz ménage antes, mas gosto tanto de vocês que quis experimentar. Tá tudo bem, não se preocupe, nós podemos fazer o 69 e aí você repete o que eu fizer ou faça o que gostaria que eu fizesse em você. — Ela me lança uma piscadela e eu sorrio de novo.
— Vocês vão mesmo fingir que eu não estou aqui? — questiona, irritado.
— Tá ouvindo um barulho irritante, ? Parece um bebê chorando...
— Também acho, mas não é da nossa conta, não vamos deixar isso nos atrapalhar.
Viro-me novamente de frente para e agarro as laterais da minha calcinha, descendo-a por minhas pernas e deixando meu corpo completamente nu, e arremesso o pedaço de pano encharcado em direção ao , acertando seu peitoral. Sorrio e mordo o lábio inferior ao ver a expressão de fúria no rosto dele. Agarro a mão de e guio-a até a cama, ambas subimos e nos ajoelhamos no centro do colchão, afundo os dedos em seus cabelos e uno meus lábios aos dela, carregada em luxúria. Empurro vagarosamente o corpo da garota para trás até que ela estivesse completamente deitada sobre os lençóis, posiciono-me entre as pernas dela e desço minha boca até o pescoço, dando lambidas e sucções em sua pele cálida, percorro os lábios pelo seu colo, deixando um caminho úmido, e abocanho seu seio direito, chupando-o e fazendo a menina arquejar sob mim quando começo a trabalhar com a língua em seu mamilo com movimentos circulares. Repito o mesmo processo do outro lado enquanto massageio seu clitóris com a ponta dos dedos e vou arrastando os lábios até atingir a área pélvica, invertendo a posição de modo que ambas ficássemos com os rostos virados para o centro das pernas da outra. Levo o olhar de volta ao e vejo-o me devorar com os olhos, sorrio e separo os grandes lábios de , dando uma generosa lambida em sua buceta encharcada. A menina estremece e repete o meu movimento em mim, fazendo-me gemer contra sua carne. Agarro com vontade ambos os lados de sua bunda e mergulho no seu paraíso molhado, lambendo-a e sugando seu suco com gosto, vibrando a língua sobre o clitóris, assim como também faz comigo, e quanto mais prazer eu sentia, mais eu me empenhava em fazê-la sentir o mesmo.
Nunca tinha imaginado que chupar alguém pudesse ser tão extasiante.
A garota me penetra com dois de seus dedos e inicia um movimento de vai-e-vem enquanto continua a me chupar; rebolo contra sua mão, sentindo os espasmos musculares se tornarem cada vez mais intensos, e uso o dedão para esfregar o botãozinho entumecido de . Em poucos minutos atinjo meu orgasmo, todavia, não deixo que o cansaço me consuma e continuo estimulando o clitóris da garota até ela se desmanchar em minha boca.
Nos afastamos uma da outra e sorrimos satisfeitas com o muito bem sucedido resultado de nosso trabalho em equipe — ou talvez fosse apenas o efeito do orgasmo. Levanto-me e caminho vagarosamente até o , seu olhar está vidrado em meu corpo com uma intensidade tão grande que fez minha buceta latejar, eu não sei se o motivo da escuridão em suas íris esverdeadas é desejo ou raiva, mas quero com todo o meu ser que ele me foda com a mesma impetuosidade que seus olhos estão me devorando.
Posiciono-me atrás dele e passeio suavemente as mãos ao longo de seus braços, sentindo seus músculos tensos sob minha palma, ao passo que se ajoelha a frente do , afasta a cueca e começa a masturbá-lo. Subo os dedos pela nuca dele e agarro firmemente seus fios, puxando sua cabeça para trás e obrigando-o a olhar diretamente em meus olhos.
— Tá gostando, amor? — questiono em deboche e recebo um grunhido em resposta. — Pra você não dizer que sou muito malvada, vou deixá-lo escolher quem você quer foder e quem você quer chupar.
— Eu vou te foder com tanta força que você não vai conseguir andar amanhã! — exclama, furiosamente.
Uma gargalhada explode pela minha garganta e direciono o olhar para , que dá uma longa chupada na cabeça do pau dele, fazendo-o gemer.
— Acho que temos nossa resposta, — digo e a menina se afasta do e se levanta do chão, fazendo-o resmungar em resposta.
A garota vem até mim e me ajuda a libertar o do cinto. Ambas seguramos em um braço de — que surpreendentemente não tenta resistir — e o arrastamos sentido à cama kingsize. Espalmo as mãos sobre o peitoral do , empurrando-o sobre o colchão macio, e faço gestos para que ele vá para o centro da cama, sendo prontamente atendida. A garota de cabelos azuis rodeia a cama, retira uma camisinha da gaveta do criado mudo e a arremessa para mim. Removo a cueca boxer do e visto-o devidamente com o preservativo. Lanço um olhar significativo para e ela prontamente compreende e se ajoelha na cama, com cada perna de um lado da cabeça de .
Se ele quer tanto participar, terá de aguentar nós duas. Ao mesmo tempo.
Encaixo o pau dele na minha entrada e vou descendo bem lentamente, rebolando em seu colo. Sorrio para , que retribui, e me estico o máximo que consigo para entranhar meus dedos no cabelo e puxar seu rosto de encontro ao meu, grudando meus lábios aos dela. Aumento a velocidade das minhas investidas, subindo e descendo sobre o colo do de maneira frenética, um gemido escapa pela minha garganta e é abafado pela boca da garota. Ela separa os lábios dos meus e se inclina em minha direção, abocanhando meu seio direito e sugando-o para dentro da boca.
Puta merda, isso é bom demais!
Jogo a cabeça para trás, dando maior liberdade para a garota explorar o meu colo e continuo rebolando cada vez mais rápido sobre o cacete de . Assim que ela se afasta, constato ser minha vez de agir, então volto a agarrar suas madeixas azuis e puxo-as levemente para trás, levando minha boca até seu pescoço, chupando sua pele salgada, percorrendo um caminho desde o queixo até a ponta da orelha, deixando uma marca avermelhada como lembrete daquela noite espetacular.
Não demorou muito até a garota atingir seu ápice e jogar o corpo cansado e ainda em espasmos ao outro lado da cama. Subitamente também tenho meu corpo arremessado de quatro sobre a cama e antes que eu pudesse pensar no motivo, sinto o pau de me invadir com força e dedos percorrerem a minha espinha, provocando arrepios em minha pele, até se agarrarem em meu couro cabeludo e erguerem meu corpo de novo e sorrio quando meu tronco se encontra ao peito do .
— Agora é minha vez de provocar. Tá gostando, amor? questiona, transbordando sarcasmo, e eu emito uma risada.
— Isso é tudo que consegue fazer? Vamos, eu sei que você é capaz de muito mais do que isso. Me fode com vontade, ! O garoto emite um grunhido e empurra meu corpo de novo sobre a cama, sai completamente de dentro de mim, seus dedos apertam a minha cintura de uma maneira que eu sabia que deixaria marca, mas não dava a mínima, e em seguida me penetra novamente, tudo de uma só vez, fazendo com que um gemido alto escape pela minha boca. repete o mesmo movimento de novo e de novo e de novo, até se tornar um ritmo rápido e preciso.
Gostoso, gostoso demais. Em todas as vezes que transamos, sempre fora intenso, mas ao mesmo tempo cuidadoso, e eu gostava disso, porém também estava fascinada em provocar esse lado selvagem dele, fazê-lo sair da sua zona de conforto, porque eu também estava saindo da minha. Nunca tive uma relação a três antes e também não gostava de posições de submissão, mas estava simplesmente a-d-o-r-a-n-d-o ser fodida daquela maneira tão animalesca.
se aproxima de mim, segura em meus cabelos e ergue minha cabeça, calando os meus gemidos com um beijo. Assim que nos separamos, faço gestos para a garota se deitar e ela obedece. Separo suas pernas, deixando-a completamente arreganhada para mim e dou uma lambida entre os pequenos lábios, saboreando o seu suco e já começando a esfregar novamente o clitóris da garota com os dedos.
O som da virilha do entrando em contato com a minha bunda ecoava pelo quarto, assim como os gemidos de e a respiração pesada de , me deixavam cada vez mais excitada, minhas pernas tremiam e eu sabia que faltava pouco para eu atingir o meu clímax e também sabia que estava se segurando para não gozar antes de mim, então faço minha cartada final e contraio os meus músculos vaginais ao redor do pênis dele. Como eu já previa, ele não resiste e emite um urro de prazer, finalmente deixando seu líquido quente preencher a camisinha. Ele sai de dentro de mim, porém começa a massagear o meu clitóris com a ponta dos dedos e foi inevitável eu atingir o orgasmo. Mesmo cansada, não deixei na mão e movimentei a língua freneticamente sobre seu clitóris até que ela também atingir o seu ápice. Jogo meu corpo sobre o colchão, totalmente exausta e coberta de suor, mas sorrindo por finalmente ter realizado uma das minhas maiores fantasias sexuais.
Sinto um braço rodear minha barriga e dedos percorrerem meus cabelos. tinha adquirido essa mania desde que começamos a dormir juntos e eu estava gostando muito disso.
— A apagou — comento.
— Ela tá viva? Vê se ainda tá respirando — ele zomba. Emito uma risada e empurro-o pelo ombro.
— Acho que ela não aguentou o nosso ritmo, três orgasmos seguidos não é pra qualquer uma.
— Não aguentou o seu ritmo, né, ? Nem eu sei como aguento, você parece que tem energia infinita!
Viro-me de frente para o garoto, encarando-o com indignação.
— Você é que é fraco demais! Você não me merece, eu sou muita areia pro seu carrinho de mão!
— Tem razão, você é demais para mim. Todos os dias me pergunto como fui sortudo o suficiente para conseguir ficar com você.
— Você sabe foder bem, essa é a verdade — digo, fazendo o garoto rir.
me envolve com ambos os braços, me aconchego ao seu peito, e permanecemos em silêncio por alguns minutos.
? — ouço a voz de chamar.
— Hum? — respondo.
— Ainda rola aquela massagem nas costas? Eu tô quebrado, aguentar vocês duas de uma vez só não foi fácil.
Afasto-me alguns centímetros do , encarando com indignação, e desfiro um tapa em seu ombro.
— Você é meu namorado, é sua obrigação me aguentar, seu cuzão! — respondo, enfurecida.
Os olhos de se arregalam e brilham de uma maneira que eu nunca tinha vista e um sorriso enorme desenha seus lábios.
— Você me chamou de namorado, nunca havia feito isso antes — ele constata e reviro os olhos.
— Ora, por favor, , não me venha ser dramático! — exclamo. — Você nunca me pediu pra ser sua namorada!
O garoto abre a boca para argumentar contra mim, porém segundos depois volta a fechá-la, e repete o mesmo movimento mais uma vez, como se estivesse tentando encontrar as palavras certas:
— Mas eu não pedi porque não sabia se você queria um rótulo!
— Se tivesse perguntado, você saberia a resposta! — digo com obviedade.
Ele me encara por alguns segundos e depois balança a cabeça em concordância. O agarra em ambos os meus pulsos e me vira de modo que eu ficasse de barriga para cima, depois separa minhas pernas, se posicionando no meio delas.
— Vou pedir de uma maneira diferente, então — ele declara, sorrindo carregado em malícia.
percorre as mãos pela parte interna das minhas pernas, fazendo com os pelinhos da região se arrepiem, e se curva, arrastando os lábios pela minha pele da mesma maneira que fez com as mãos.
... — ele diz, plantando um beijo em cada coxa. — Você quer... — agora uma mordida em cada virilha. — Ser minha... — uma sugada em cada lado dos meus grandes lábios. — Namorada? — e finalmente uma generosa lambida por toda a minha buceta.
Agarro o lençol e mordo o lábio inferior enquanto arqueio o corpo.
— Sim — Respondo.
— Sim? — ele questiona, dando outra lambida e me fazendo arfar.
— Hum... S-sim...
— Sim o quê? Eu quero ouvir você dizer com todas as palavras.
O se afasta de mim, fazendo-me murmurar em frustração. Apoio o tronco sobre os cotovelos e encaro o garoto, enfurecida.
— Sim, eu quero ser a porra da sua namorada, agora dá pra me chupar logo?
emite uma risada e volta a se aproximar de mim, me dá um selinho e diz:
— Seu desejo é uma ordem... Namorada.
O agarra minhas pernas com força e me arreganha para si, não hesitando em lamber com vontade a minha buceta. Solto um suspiro ofegante e aumento a força do meu aperto sobre o lençol, levando a mão livre até seus cabelos e puxando-os como forma de incentivo. começa a movimentar a língua sobre meu clitóris enquanto dois de seus dedos me penetram em sentido de vai-e-vem, e eu rebolo os quadris contra o rosto do garoto, deixando que alguns gemidos e palavrões escapem pelos meus lábios. O continua a me lamber e chupar e a temperatura do meu corpo começa a aumentar mais a cada segundo, assim como as ondas de prazer que faziam eu me contorcer por inteira. Não demorou muito até eu chegar ao êxtase e meu corpo relaxar sobre a cama, cansado e satisfeito.
— Eu sei que isso provavelmente ainda é o efeito do orgasmo... Mas eu juro que te amo — declaro, ofegante.
Os olhos de se arregalam e em seguida adquirem um brilho intenso enquanto seus lábios se curvam em um largo sorriso. E só então a realidade me atinge e percebo o que acabei de dizer. Puta que pariu.
— Merda, eu não deveria ter dito isso — digo e o sorriso do começa a se desfazer, dando lugar a uma expressão decepcionada. — Porra, não, eu quis dizer isso! É só que... Eu não quero me precipitar e acabar falando mais do que deveria, sabe? A gente começou isso tem, sei lá, um mês e tínhamos combinado de ir devagar e dar um passo de cada vez, mas eu realmente senti vontade de te dizer isso. Toda vez que paro para pensar sobre a minha vida, você tá sempre lá, você sempre fez parte dela mesmo que um pouco distante e, sinceramente, acho que se você não estivesse lá comigo em todos esses momentos, minha vida seria muito diferente e entediante, então, sim, , eu amo você, de um jeito completamente sem sentido, mas ainda amor.
O garoto me encara, boquiaberto, e não diz nada por um tempo, talvez estivesse absorvendo toda a informação. Sei que ele é apaixonado por mim desde os quinze anos, então não deve estar sendo fácil de acreditar que tudo isso tenha saído da minha boca — nem eu estou acreditando. De repente ele puxa meu rosto de encontro ao dele, grudando nossos lábios em beijo lento e carregado de emoções. Pude sentir sua felicidade pelo momento, o alívio de saber que não havia me arrependido de dizer aquilo, e... O amor.
Ele se afasta lentamente de mim e me encara, seu sorriso parecia estar prestes a rasgar o rosto de tão grande que estava, seus olhos me observam com ternura enquanto ele faz carinho no meu rosto com o polegar.
— Você faz alguma ideia de quanto tempo eu esperei pra ouvir isso?
— Hum... Cinco anos? — respondo, fazendo uma careta.
— Exatamente. Cinco anos, porra! Você não tem noção do tamanho da minha felicidade nesse momento. Por mais que eu tenha fantasiado por anos um dia ouvir essas palavras saindo da sua boca, nenhuma delas pode ser comparada à realidade, porque a realidade é um milhão de vezes melhor. Deus, você não tenho noção do quanto eu te amo, , às vezes eu sinto como se fosse explodir a qualquer momento por carregar tantos sentimentos dentro de mim!
— Então me mostre, , me mostre todos os seus sentimentos, me faça sentir exatamente como você se sente — peço pousando uma mão sobre o peito dele, sentindo o batimentos de seu coração acelerados.
aproxima nossos rostos novamente e me beija lentamente e ali eu pude sentir todas as suas emoções. Eu senti todo o amor que ele tem por mim e, sinceramente, foi a melhor sensação que eu já fui capaz de presenciar.


Fim.



Nota da autora: Antes de qualquer coisa eu queria dizer que NÃO É TODO BISSEXUAL QUE FAZ MÉNAGE, ok? Mas se quiser pode. Em segundo lugar queria dizer que CHOREI NÃO DISSE POR ONDE adjskjdkjsfksfk. Quem acompanha The F Word sabe que estamos esperando por esse momento faz tempo, então tá aí o aguardado ménage jskjdkjskfjfk e quem ainda não conhece e quiser saber mais desse casalzinho bem doido aqui embaixo tem o link de The F Word e de outras fics minhas também, inclusive outro Spin-Off (long) com a nossa querida "amiga". Enfim, é isto, espero que tenham gostado e não se esqueçam de comentar <3





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