Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

A mistura de luzes e o álcool no meu sangue já me deixavam um pouco mais alterada do que eu era capaz de suportar, confesso que a vibração da batida da música passava pelo meu corpo e me deixava ainda mais tonta.
— Eu tô indo embora! — Gritei no ouvido do meu amigo, mesmo sem ter certeza se ele tinha escutado.
— Ah, já? Eu ia te apresentar um amigo, ele deve estar chegando.
— Tarde demais, mon amour. — Eu ri, ao fazer o biquinho tentando soar o mais perto de francês possível. Obviamente, não deu certo. — A gente se fala amanhã, tchauzinho.
Nate sabia que de nada adiantaria me pedir para ficar, eu já estava bêbada demais e quando decidia que eu já havia passado do ponto, não adiantava insistir. Eu só precisava chegar em casa sã e salva, tomar um banho e deixar o meu remédio da ressaca separado antes de me jogar na cama, e foi exatamente isso que eu fiz.
O som estritamente do meu celular me fez amaldiçoar até a vigésima geração por ter esquecido de colocá-lo no silencioso. Agora estava eu morrendo de dor de cabeça e um som absurdamente alto estourando os meus tímpanos e meu cérebro. Eu sabia que deixava o volume no máximo justamente para escutar em qualquer parte da casa, mas me arrependia sempre que estava de ressaca. Por fim, me levantei e silenciei o aparelho, mas não o impediu de vibrar na minha mão quando o nome de Nate brilhava na minha tela.
— O que você quer? Juro que se não for urgente, eu vou até o inferno pra te matar.
— Mas se eu estiver no inferno já vou estar morto.
— Eu te ressuscito e te mato de novo. Fala logo.
Caminhei em passos mais lentos que de uma lesma até o banheiro, ainda com o celular na orelha.
— Ai, meu deus. — Minha voz saiu num grito um pouco baixo que o normal, seguido de um pulo pra trás, o que me fez bater na parede com o leve susto.
— O que foi? — O tom de preocupação de Nate no outro lado da linha me fez rir.
— O meu cabelo, a minha cara, meu deus do céu. — Falei devagar, ainda me encarando no espelho. Eu lembrava de ter tomado banho, mas não lembrava de ter tirado a maquiagem e o resultado era o espantalho que refletia no vidro a minha frente.
— Dormiu com maquiagem e cabelo molhado de novo?
— Com certeza, sim.
A risada alta do meu amigo fez minha cabeça latejar ainda mais e eu gemi de dor. Cadê o remédio que estava ao lado da minha cama ontem? Corri pra pegar o salvador da pátria e enchi minha mão com água mesmo da torneiro do banheiro. Eu sei, não é forma mais higiênica, mas eu precisava muito que a dor passasse.
— Mas por que você me ligou mesmo? Eu preciso dormir.
— Nada de dormir. Te arruma que eu passo na sua casa em meia hora no máximo, o dia está lindo.
Mesmo contra minha vontade acabei fazendo o que meu amigo queria. Tomei um banho rápido, vesti uma calça jeans, uma blusa lisa branca e meu tênis rosa claro, normalmente usava para corridas também. Estava prendendo o cabelo num rabo de cavalo alto quando escutei a campainha do apartamento tocar, se fosse Nate ele abriria a porta como se fosse a da sua casa.
? — Estranhei ainda mais quando abri a porta. — O que está fazendo aqui?
era irmão de Nate, quase nunca saía com a gente. O jeito extrovertido do irmão mais novo era, de certa forma, um problema para o , mas quem ligava, não é mesmo?
— Nate disse que estaria aqui. — Ele estava parada no corredor, com as mãos dentro do moletom. Um claro sinal de que estava frio na rua. — Mas acho que ele não chegou ainda.
Pensei se deveria ou não convidá-lo para entrar, não tínhamos nenhuma intimidade. Aff, eu não poderia deixá-lo esperando Nate no corredor.
— Entra, daqui a pouco ele chega. — Me dei por vencida. — Fica a vontade aí, mas não muito. Eu já volto.
Voltei para o banheiro, terminando de me arrumar. Chequei meu celular mais uma vez, antes de sair do cômodo e nada do Nate. Caramba, onde esse destrambelhado se meteu? Minha barriga já começava a roncar, eu estava faminta e não tinha nem como disfarçar isso. Eu precisava tomar café logo ou mataria o primeiro que aparecesse na minha frente. deveria tomar muito cuidado comigo sozinho no apartamento.
— Olha, eu to morrendo de fome e o seu irmão não deu sinal de vida ainda. O que acha da gente tomar café na padaria aqui da esquina? — Estava torcendo para que ele aceitasse, e caso isso não ocorresse o azar seria todo dele que teria que esperar Nate na rua.
— Tudo bem, também estou com fome. — Ufa, essa foi fácil.
não era muito de conversa, pelo o que deu pra perceber, apesar do caminho ser curto até a padaria, afinal não dava nem uma quadra até o local, ele não puxou muito papo.
— Tem uma mesa vaga perto da janela, eu pego nosso café. — Concordei e me sentei na mesa que ele indicou.
O clima estava frio realmente, mas o local era aconchegante e as janelas estavam fechadas, entrando apenas algumas frestas de brisa quando a porta era aberta.
— Pelo o que Nate fala, você não gosta de café preto e nada com queijo pela manhã, então eu peguei um croissant de chocolate e um mocaccino. — Sorri fraco pela gentileza, mas confesso que fiquei intrigada por ele saber disso já que Nate quase nunca me falava de . Não sabia que meu amigo andava falando de mim pelos quatros cantos dessa cidade.
— Não precisava se incomodar, mas obrigada de qualquer forma. — Beberiquei a bebida e estava muito boa. Observei o que havia escolhido para comer e tive um total de zero surpresa quando vi um suco de laranja e um sanduíche natural na minha frente. Era igual ao Nate.
— Nate disse que você estava viajando a trabalho e ficaria mais tempo fora, aconteceu alguma coisa por ter voltado antes? — Ok, talvez Nate falasse sim de e eu esperava não estar sendo muito invasiva.
— Nada demais na verdade. As coisas do trabalho deram certo e consegui fazer tudo antes do prazo final, mas… — Ele parou no meio da frase, pensativo e soltou uma risada amarga.
— Mas? — Incentivei, afinal, eu estava curiosa.
— Terminei um namoro de quatro anos, não havia mais motivo para ficar lá. Sabe como é, sorte no jogo, azar no amor.
— Na verdade não, não tenho sorte em nenhum dos dois. — Dei de ombros, e não consegui não rir da minha falta sorte, não estava mentindo. — Desculpa, sinto muito pelo seu término.
— Não sente não. — Ele disse, mas não parecia ofendido.
Comi um pedaço do folhado doce, eu amava aquele lugar pelos doces, salgados, bebidas, enfim, tudo era perfeito ali.
— É, eu não sinto, mas não quis ser indelicada.— dei de ombros. — Enfim, vamos falar de coisa boa, o que pretende fazer agora?
— Curtir minha vida de solteiro, o trabalho eu ainda mantenho. Mas e você o que faz? Além de sair com o Nate todo final de semana. — e seu tom acusatório de sempre. Dez minutos de conversa e já era possível perceber as diferenças e semelhanças entre ele e Nate, não é a toa que não se davam muito bem também.
— Eu não deveria falar isso, mas por incrível que pareça, eu sou psicóloga. — A confusão e surpresa estampada na cara de era exatamente o que eu já esperava. As pessoas acham que profissionais da saúde não podem manter uma vida normal e ainda sair para se divertir. Eu sei, às vezes eu perdia completamente o controle do meu corpo e isso era bem irônico para a profissão que eu escolhi seguir, mas eu tinha esse direito também.
— Eu realmente não sei o que falar agora, eu esperava qualquer coisa menos psicóloga! — Sua voz esganiçada saiu mais alto que o normal, dei de ombros sem me importar muito. — Você estava me analisando esse tempo todo?
— Não, minhas condições físicas e mentais de hoje impossibilitam que eu trabalhe esse fim de semana.
— Então, eu vou te fazer um convite já que você não vai trabalhar esse fim de semana, palavras suas. — De repente, o quieto e, até mesmo, tímido tinha desaparecido da minha frente. Eu estava gostando daquilo. Continuei o olhando, esperando que ele fizesse logo o convite. — Hoje a noite vai ter uma festa e quero que você apareça.
— Posso levar alguém? — Ele levantou a sobrancelha e pareceu ponderar por alguns segundos, mas o sorriso de canto me fez estremecer de leve.
— Desde que você apareça, até o cachorro do vizinho é bem-vindo. Te espero hoje à noite. — E foi assim que ele saiu, nem mesmo me disse onde e que horas era essa festa. Mas se ele queria assim, então eu daria um jeito e entraria nesse jogo de gato e rato. Eu adorava um desafio.
Mal tive tempo de respirar aliviada quando a porta da cafeteria se fechou, após sair pela mesma, quando meu celular tocou. A-há, eu sabia que esse desgraçado estava tramando alguma coisa.
— Chora, bebê. — Escutei uma bufada no outro lado da linha.
— Como foi a manhã com o meu irmão? — Nate foi direto ao ponto.
— Boa, mas poderia ter me avisado que ele está um grande gostoso. Eu confesso que não estava esperando encontrá-lo justo hoje, mas obrigada por esse favorzinho.
— De nada, estou sempre às ordens. — Era possível escutar barulhos de louça sendo lavada no outro lado da linha. Esse bastardo nem sequer tinha saído de casa.
— Principalmente quando não ninguém pede né, meu amor. — Eu precisava soltar um veneno, não mandei ele aprontar pra cima de mim. — Mas, de qualquer forma, agradeço, de novo, por este favor. Agora me conta dessa tal festa que vai acontecer hoje, eu fui convidada e não sei nem que horas e onde começa.
— Te mando tudo que você precisa saber por mensagem. Ah, antes que eu esqueça, não é qualquer festa, é A festa.
— Você é sempre exagerado quanto a isso, mas dessa vez vou te dar o benefício da dúvida. — Eu ainda estava na cafeteria, olhando pela janela as pessoas passearem com suas famílias, animais de estimação ou até mesmo sozinhas nas ruas frias de Londres. Aquela cidade era linda em qualquer época do ano, e eu tinha muita sorte de estar vivendo aquilo.
— Você ainda está me ouvindo, ? — Escutei meu amigo reclamar, percebendo então que estava perdida nos meus próprios pensamentos.
— Não, mas a gente se fala mais tarde. Eu sei que você vai estar nesta festa também. — Desliguei o telefone, sem esperar resposta do meu amigo, e sai da cafeteria, voltando para o aconchego do meu apartamento. Me joguei no sofá assim que senti o quentinho daquele cômodo, estava congelando só de ficar alguns minutos no frio apenas para percorrer o caminho da cafeteria até minha casa.
Eu já morava em Londres há mais de dez anos, afinal eu tinha me mudado para a capital inglesa justamente para cursar Psicologia, e desde então aquela cidade se tornou o meu lar. Com sorte e muitas economias, além de uma ajudinha do meu pai — que só falava comigo quando era extremamente necessário para a nossa sobrevivência — consegui abrir um consultório e continuar morando na cidade. Então, foi quando eu conheci o Nate, ele foi meu primeiro cliente. Eu deveria ter ficado feliz, certo? Errado. O problema começou quando eu encontrei Nate em algumas festas com mais frequência do que eu gostaria e as coisas começaram a se misturar. Ele também não é o tipo de pessoa que gosta de ouvir o que tem que ouvir e sim o que quer, então eu encaminhei ele para outra colega e profissional da área, com isso mantemos nossa amizade. No geral, ele é um ótimo amigo, não tenho o que reclamar dele realmente. Me ajudou em momentos que eu pensei em jogar tudo pro alto e desistir da minha carreira, desistir do meu sonho e voltar para Bolton com o rabo entre as pernas, pronta para assumir que havia falhado e ter que trabalhar no escritório de auditoria do meu pai para sempre.
Agora você deve estar se perguntando onde e como aparece nessa história, não é mesmo? A verdade, é que era o grande gostoso que o Nate gostaria de ser — e que ele nunca me ouça falando isso —, mas o irmão mais velho e responsável pelos negócios da família era incrivelmente sexy. E eu nem sei em que momento comecei a reparar nele tanto assim, visto que nós não tínhamos intimidade nenhuma e raramente ele aparecia em alguma festa que nós estávamos. Talvez, agora solteiro, ele aparecesse mais. Eu torcia que sim.

***


Após mandar uma mensagem para o Nate, descobri que a tal festa para qual o havia me convidado seria na casa dele e então meu amigo me passou o endereço. Sim, ele havia esquecido de me mandar a mensagem mais cedo e eu tive que mandar uma cobrando as informações necessárias para aquela noite.
Escolhi um vestido vermelho bem justo ao meu corpo para usar, valorizando todas minhas curvas, uma sandália preta de salto fino e os cabelos soltos para dar um equilíbrio. Nos olhos um delineado preto bem definido e o batom vermelho vibrante nos lábios completavam o look e me faziam parecer incrivelmente sexy, pronta para qualquer coisa.
Quando desci do táxi me deparei com uma casa enorme, o som vinha do quintal nos fundos. Segui pelo corredor lateral e então pude ver muitas pessoas, algumas bebendo, conversando, outras se pegando e os mais bêbados, claro, já se jogando na piscina.
As luzes davam um ar de festa mais elaborada e o som não era dos piores. Fui me desviando das pessoas ou ao menos tentando, até chegar na cozinha onde finalmente pude pegar um copo de cerveja. Dentro da casa também haviam muitas pessoas. Ele não tinha me dito que seria uma grande festa, mas tudo bem, estava precisando perder um pouco o controle. Voltei para o quintal e pude avistar Nate em um canto com um copo na mão, segui até sua direção.
— Olha se não é o meu amigo que me convida para almoçar e me dá um bolo. - Disse rindo recebendo um abraço em troca.
— Tudo bem, me desculpa. Eu fiquei enrolado com umas coisas do serviço. Mas pelo jeito você teve companhia, não é mesmo? - Um sorriso provocador brincava em seu rosto, o que me fez revirar os olhos.
— Tive sim, outra pessoa que levou um bolo seu, babaca. - Dei risada e voltamos a olhar as pessoas na festa. — Já achou a vítima da noite?
— Hum… ainda não. Tô pensando se quero mesmo uma muito bêbada ou se vou encarar uma sóbria. — Ele deu de ombros. Ele parecia um babaca, mas no fundo era uma boa pessoa.
— Eu odeio quando você fala assim. E acho que quem precisa ficar bêbado é você, Nate, tá chato demais pra uma festa. Vai, vira esse copo.
— Olha só quem fala, vira você também.
— Combinado. - Contei até três e então nós dois viramos o copo de cerveja, o que, com certeza, daria resultado em poucos instantes.
— Agora eu preciso ir pegar mais, me dá seu copo. Eu já volto. - Nate pegou meu copo e voltou para a cozinha. Me sentei em uma banco que tinha em um canto mais afastado de toda a multidão.
— Olha só quem realmente apareceu. - apareceu sorrindo em minha frente.
Deus, como ele era gostoso! Ele estava com os cabelo arrumados para trás, uma simples camiseta branca meio justa de mangas curtas que deixavam suas tatuagens a amostra, o que o deixava ainda mais sexy.
— Mas é claro, não costumo recusar uma boa festa. E essa realmente é uma das grandes. — Dei risada.
— Está aqui excluída de todos e sem um copo nas mãos por que?
— Estava com o Nate, ele foi buscar cerveja pra gente.
— Ah, faz sentido. Bom, vou pegar mais bebida, a gente se vê depois. — Tomou um gole de sua cerveja e saiu dando uma leve piscada para mim.
Eu estava ficando louca ou essa noite talvez eu teria sorte em ganhar um bom prêmio?
Logo, Nate voltou com os dois copos, me entregou um e se sentou ao meu lado.
— Aparentemente, o lado de lá tem umas meninas muito mais interessante do que as que andei olhando aqui antes de você chegar.
— Então você vai me abandonar para arrumar a ficada da noite? Tão cedo assim?
— Desculpa, , você sabe que eu te amo né, mas assim… eu tenho minhas necessidades de homem… - Ele me olhou com cara de cachorro sem dono e eu só pude dar uma gargalhada.
— Você não vale nada mesmo, Nate. Vai, vai lá atrás da sua presa.
Ele me deu um beijo no rosto e lá se vai minha companhia. Bom, acho que era hora de dar uma circulada e, talvez, quem sabe também achar uma vítima.
Após ficar um tempo observando as pessoas decidi sair e ver o resto da festa, e claro pegar mais cerveja. Antes precisava passar no banheiro para ver se não precisava retocar a maquiagem.
Assim que saí do banheiro após retocar meu batom, dei de cara com saindo de um dos cômodos.
— Oi, , ta curtindo a festa? — Ele perguntou sorridente.
— Sim, só preciso ficar um pouco mais bêbada pra poder tentar achar alguém e dar uns beijos. — Dei risada.
— E só faz isso bêbada? — Ele olhava nos meus olhos, e eu podia facilmente me perder neles.
— Depende da pessoa. — Continuei o encarando e senti ele dando um passo à frente.
— E se essa pessoa fosse eu? — perguntou um pouco mais baixo. Seu rosto perto do meu.
— Eu te beijaria agora mesmo sem problema nenhum. — Eu olhava de seus olhos para seus lábios onde um sorriso ladino residia provocativo.
— E tá esperando o quê? — Ele chegou mais perto e passou seu nariz pelo meu, nossos lábios a milímetros de distância.
Foi o bastante para criar coragem. Entrelacei os dedos em seu cabelo e o beijei com uma certa agressividade que na verdade era desejo. Eu queria ter feito isso há algum tempo, mas nunca havia recebido o sinal verde já que ele namorava. passou suas mãos pela minha cintura colando seu corpo no meu e aprofundando beijo, nossas línguas exploravam cada sentimento uma da outra, sedentas por mais. Quando ele me encostou na parede pressionando seu corpo no meu, eu já não conseguia mais raciocinar. Só sabia que queria mais dele. O fôlego começou a faltar e então separamos o beijo ofegantes. Nos encaramos por um tempo e ele sorriu. Desgraçado.
— Quer ir pra outro lugar mais reservado?
— Já deveríamos estar nele. — Sorri e ele me puxou pela mão para o quarto, o qual ele acabara de sair, trancando a porta em seguida.
Fui em sua direção e dessa vez quem o prensou na parede foi eu, agarrei sua camisa o puxando para mim e selei nossos lábios novamente. Dessa vez o beijo era mais lento, embora ainda fosse intenso. O desejo era mútuo e perceptível a qualquer um.
entrelaçou os braço em minha cintura me puxando firme para mais perto. Seus beijos foram descendo, formando uma trilha em meu pescoço e continuando até o colo. Joguei minha cabeça pra trás com os olhos fechados apenas aproveitando a sensação de seus lábios em minha pele.
Não demorou muito para que eu tirasse sua camisa, jogando-a no chão. O empurrei até a cama o fazendo se sentar e então me sentei em seu colo. Suas mãos deslizaram pelas minhas coxas fazendo com que meu vestido subisse até meu quadril. Entrelacei os braços em seu pescoço e voltei a beijá-lo. Dessa vez com mais vontade e urgência. As mãos de apertaram minhas coxas me fazendo soltar um leve suspiro entre o beijo, mas eu não iria ceder tão fácil assim. Comecei a rebolar devagar apenas para provocá-la, fiz uma trilha de beijos descendo de sua boca para pescoço e queixo. Minhas mãos abriam bem devagar o botão de sua calça. A respiração de estava ofegante.
— Chega de tortura, vamos logo pra ação.
Ele me deu um beijo rápido e em um movimento mais rápido ainda tirou meu vestido, revelando uma lingerie igualmente vermelha de renda. O sorriso em seu rosto demonstrava que havia gostado do que viu. Sorri e tirei meu sutiã, fazendo-o ter o mesmo destino do vestido. inverteu nossas posições ficando por cima, tirou suas calças e voltamos a nos beijar. Dessa vez com mais desejo que nunca.
Sua mão deslizou por todo meu corpo até chegar a parte interna de minha coxa. Abri mais minhas pernas, concedendo passagem e, então, ele começou a massagear minha intimidade ainda com a calcinha. Soltei um suspiro pesado e agarrei seu cabelo. Não estava me importando se iria arrancar alguns fios de cabelo dele, ele estava me torturando com aquilo tudo.
Estava cansada daqueles joguinho, tomei um impulso e troquei novamente nossas posições, fazendo o favor de deixar minha calcinha e a boxer dele fazer companhia para o restante das roupas. Nós sorrimos um para o outro e voltamos a nos beijar. Sentei novamente em seu colo, agora, já conseguindo sentir sua ereção pedindo por mais contato. Antes que pudesse me encaixar em seu membro, me penetrou com dois dedos, enquanto o outro massageava meu clitóris. Ele realmente sabia como usar e eu podia sentir meu corpo querer explodir a qualquer momento. Um formigamento começou a se espalhar pelo meu corpo, já não sabia se aguentaria por muito tempo.
— Olha pra mim. — Escutei ele falar, quando ameacei fechar os olhos e jogar a cabeça para trás, apertando minha cintura com a mão livre. Seus olhos não desviaram dos meus, seu corpo queimando em contato com o meu e o suor escorrendo por cada centímetro que passava. Gemi alto, assim que atingi meu limite. foi diminuindo os movimentos, mas quanto mais ele se movia dentro de mim mais meu corpo estremecia nos seus dedos.
Eu sabia que ele não tinha saciado a sede dele ainda, quando retirou seus dedos de mim e os lambeu era um claro sinal de que ele queria mais, e eu não ajudaria assim tão fácil. Eu gostava de fazer a parte mais difícil, até ele ficar totalmente fora de controle e começar a implorar por mais.
Eu teria começado a distribuir beijos por toda extensão de pescoço e peito de , se ele não tivesse feito isso primeiro em mim. Me deixando ainda mais arrepiada a medida que seu toque se espalhava pelo meu corpo. O gemido foi incontrolável quando mordeu o bico do meu seio, o sugando em seguida. Com a outra mão ele massageava meu outro seio, seu membro pulsava debaixo de mim e eu queria apenas me encaixar perfeitamente.
Minhas mãos, ao contrário das dele que tinham destino certo, brincavam entre seu abdômen e seu membro, o que me fez continuar naquela brincadeira por mais alguns segundos, até que ouvi a primeira súplica.
— Para, por favor.
Não demorei mais nenhum segundo para envolver seu membro, pulsante e quente, com uma mão num rápido movimento de vai e vem. Comecei a acariciar suas bolas com a mão livre, e um suspiro de aprovação escapou de seus lábios. Quando suas pernas enrijeceram ao meu toque e seu corpo esquentou ainda mais, eu simplesmente parei. Ele não iria gozar agora, de jeito nenhum.
— Deita. Eu quero fazer uma coisa...com você. — O brilho intenso de seu olhar me fez sorrir ainda mais, ele estava disposto a fazer qualquer coisa. obedeceu meu pedido rapidamente, se deitando no meio da cama. Eu pude, então, me encaixar em seu membro. De costas para ele, do jeito que eu queria.
. — gemeu.
Rebolei devagar, o fazendo gemer ainda mais. Fazia movimentos lentos com o quadril, mas rapidamente agarrou minha cintura e começou a movimentá-los à sua maneira. Entretanto, a maneira que ele foi percebendo como meu corpo estava estremecendo com mais frequência ele diminuiu os movimentos. Foi a minha vez de gemer em reprovação.
— Eu sei que você gosta de estar no controle, mas adivinha só, eu também. — sussurrou no meu ouvido, eu poderia ter chegado ao clímax apenas com aquela voz. — É a sua vez de deitar.
Eu estava curiosa para saber o que ele faria comigo, então obedeci sem remediar.
— Não desse lado, do outro. De bruços. — Olhei para a ponta da cama e havia um espelho de corpo inteiro. Aquilo estava ficando mais interessante do que eu imaginava. — Empina um pouco essa bunda essa pra mim.
Ele empurrou minhas costas delicadamente, indicando a medida que ele queria que eu ficasse empinada, e assim eu obedeci. Seu membro brincava com a entrada da minha intimidade, então soltei um suspiro pesado. Ele apertou minha bunda, seguida de um tapa forte. Se eu reclamaria? Jamais.
. — Eu supliquei.
— Eu quero ouvir você pedir.
— Não faz isso comigo. — Implorei.
— O que você quer, ? — Ele não ia ceder mesmo.
— Ser sua. — Eu gemi. — Me faça sua, .
Através do reflexo, eu pude ver o sorriso malicioso — e irresistível — que ele mantinha nos lábios. Eu sabia que minhas expressões era um estímulo pra ele, e eu fazia questão que as visse. Meu lábio já deveria estar marcado de tanto que eu o mordia e arqueava as costas com cada estocada, aquilo estava bom demais pra ser verdade. Suas mãos grandes passeavam por todo meu corpo, deixando algumas marcas por onde passava. Quando colou seu corpo inteiro ao meu, aumentando suas investidas, eu sabia que chegaríamos juntos ao nosso clímax e assim aconteceu.
Ainda dentro de mim, e por cima, ele distribuiu mais alguns beijos na minha nuca e ombro. Nós dois estávamos com as respirações ofegantes, tentando recuperar o ar. Aquilo tinha sido incrível, era definitivamente ótimo nisso e não podia negar. Esperei minha respiração voltar ao normal para começar a caçar minha calcinha e o vestido no chão, sinceramente eu não precisaria daquele sutiã, então não o coloquei de volta em meu corpo.
— Onde você vai? — perguntou ainda deitado na cama.
— Existe uma festa acontecendo lá fora e eu quero muito aproveitá-la. — Terminei de colocar o vestido no corpo, retoquei meu batom e dei uma arrumada no meu cabelo, calçando as sandálias por último.
Baby, podemos aproveitar a noite toda aqui. — Ele me puxou pela cintura, deslizando os lábios molhados pelo meu pescoço. Eu estava quase cedendo.
Baby, existem várias formas de aproveitar essa festa e outras pessoas podem fazer parte dessa diversão. — Pisquei pra ele, antes de depositar um beijo em seu pescoço, o deixando duro no meio do quarto.
Se tinha uma coisa que não sabia sobre mim, é que eu sabia me divertir e minha diversão ia muito além dos padrões impostos e esperados pela sociedade. Se ele quisesse, seria muito bem-vindo ao meu mundo, caso contrário seria uma pena desperdiçar aquele corpo e habilidades tão bem desenvolvidas. Senti um arrepio só de lembrar o que elas mãos me causaram, mas a sensação passou assim que avistei a minha próxima diversão e eu sei que ela entendeu o que eu queria.
— Se vamos nos divertir hoje à noite, vamos fazer isso juntos. — agarrou minha cintura, continuando o mesmo caminho que eu.
Eu estava certa, naquela noite eu tive sorte de ganhar o melhor prêmio.


Fim



Nota da autora: Olá, mais uma fic minha nesse site. Espero que vocês tenham gostado, foi um prazer escrever essa fic. Não esqueça de deixar aquele comentário maroto, até a próxima.





Outras Fanfics:
Em Andamento:
- Last Mistake [Originais]
- Threat Of Joy [Originais]
- Um novo começo [Originais]

Finalizadas:
- Close [Esportes - Fórmula 1 - Shortfic]
- I’m still In Love With You [Restritas - Originais - Shortfic]
- My Best Shot [Originais - Shortfic]
- We’ll All Be [McFly - Shortfic]


Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


comments powered by Disqus