Capítulo Único
- Eu não aguento mais escola. Eu preciso de férias, ! – a garota se jogou na cama, vendo o amigo vir logo atrás para seu quarto e se jogar no pufe que ficava ao lado da cômoda.
- Nem me fala, eu estou de saco cheio das pessoas, das aulas, dos professores. Só mais dois meses! – o menino rolou os olhos, irritado. – Nas férias a gente vai trabalhar, eu sei, mas pelo menos é a época do ano em que a gente mais pode ficar juntos. – ele deu de ombros, com um sorriso no rosto.
- Já temos tantos verões juntos, não é? – começou a pensar. – As vezes tento lembrar de algo na minha vida que não tenha você, pra poder te contar sabe? E tirando as coisas na escola de aulas separadas, não tem! Você sempre esteve lá. – a menina sorriu, se sentando na cama para poder encara-lo.
- E eu pretendo que continue sem ter, porque sinceramente, eu adoro todo e qualquer momento que a gente passe juntos, chatinha. – o garoto mostrou a língua para ela, brincalhão. – Eu acho que a gente devia casar, sabia?
- Ah, agora? Vamos pra igreja! – ela se levantou, andando até ele e puxando sua mão.
- Não precisa ser agora, mas acho que um dia vai acontecer. – o menino a puxou para si, fazendo-a cair sentada em seu colo, tendo agora um pouco mais de malícia do que era possível ver antes.
- Que nada, . – a menina riu e ele então a encarou, sério, dividindo seu olhar entre os olhos da garota e seus lábios, que naquele mesmo cenário do primeiro beijo que a havia dado, lhe trazia lembranças que não conseguia esquecer há três anos.
- Eu preciso fazer isso de novo, tudo bem? – ele sussurrou e assentiu, sem nem pensar.
O calor começava a se tornar cada vez pior nos dias que antecediam o verão daquele ano. e corriam em volta do lago que ficava em uma parte afastada de outra cidade, onde eles eram levados pelos pais há tantos anos e agora podia levá-la a sós, já que havia tirado sua habilitação.
- , não me joga, por favor! – a garota gritou, na beirada da pedra. Mais um passo e ela seria jogada na água gelada.
- Tudo bem, um beijo e eu não te jogo. – o menino chantageou, levando em consideração os diversos encontros que os dois vinham tendo as escondidas, com os inúmeros beijos apaixonados que trocavam e os segredos que partilhavam agora em sua maturidade.
- Ah, você não é nada bobo, não? Vem cá, então. – a menina o chamou com o dedo indicador, se posicionando de frente para o garoto.
- Você não resiste, não é? – ele provocou e a menina negou com a cabeça.
Antes que encostasse seu corpo ao dela, a garota deu um passo para longe da beirada e trocou de lado com o garoto, empurrando-o com um simples toque de seus dedos no ombro dele.
- Ah, ! – o garoto gritou ao voltar para a superfície, vendo a menina vir logo atrás dele, se jogando na água alguns metros a sua frente.
- Já pensaram no que trabalhar nesse verão? – Edward perguntou para e , que estavam sentados juntos a ele na mesa para tomar café da manhã.
- Eu vou ajudar o senhor Keller na livraria a partir de segunda-feira. – falou, sorrindo. – Já conversei com ele e ele disse que seria incrível ter uma ajuda.
- Eu acho que vou trabalhar com a senhorita Lindy na sorveteria. – o garoto deu de ombros. – Estava conversando com ela ontem, mas ainda não acertamos tudo.
- Nem nessas horas vocês se largam? – Edward riu, visualizando a livraria do senhor Keller em frente à sorveteria da senhorita Lindy.
- Nem foi combinado. – riu, negando com a cabeça.
- Coincidências.
Seus pais haviam viajado a trabalho e deixado a garota sob os cuidados dos amigos, pais de . Seriam três meses na França para o casal, e já se passara um mês em que os adolescentes viviam sob o mesmo teto.
- ? – a garota ouviu chamar, do outro lado da porta.
- Tá aberta. – abriu a porta e entrou no quarto da amiga com um sorriso no rosto, tirando dela a mesma reação. A garota se sentou na cama enquanto via o menino fechar a porta às suas costas e andar em sua direção. – Cadê o tio Edward? – ela perguntou, se curvando para olhar pela janela.
- Já saiu para o turno extra e ia deixar minha mãe na escola, ela tem que finalizar algumas coisas. – o garoto deu de ombros e se sentou também na cama, puxando a menina para seu colo rapidamente. – Vem cá! Eu estou com saudade.
Tirando de um sorriso tão pervertido quanto o seu, o garoto juntos suas bocas com urgência enquanto ajeitava as pernas da menina em volta de seu corpo, a posicionando perfeitamente de frente para ele, deixando seus corpos colados um no outro.
As mãos de estavam espalmadas no peito de , que com suas mãos apertava a cintura da menina de forma bruta antes de as deslizar para sua bunda, fazendo-a arfar. A garota mordia os lábios do amigo, fazendo-o gemer entre o beijo enquanto movia as mãos para seu abdômen, deixando ali um carinho nada convencional, arranhando-o com suas unhas.
- , eu não gosto de trair a confiança dos seus pais enquanto eles trabalham, eles confiam na gente. – a garota o empurrou, em mais um surto de consciência.
- De novo, ? – o menino suspirou, um tanto quanto irritado.
- Desculpa, .
- Você sabe que se a gente namorar, a gente não vai mais poder ficar tanto tempo junto. Eles vão surtar e a gente vai perder toda a liberdade que temos. – a menina assentiu, concordando. – A gente nem faz nada demais. – ele retrucou.
- Isso já não é demais? – ela apontou para os dois, dando ênfase no volume que a bermuda de evidenciava. – Para quem só trocava “selinho de amigo”, isso é muito, .
- Eu não tenho culpa que você me enlouquece, . E o pior, eu não consigo ver maldade nisso. Entre nós é tudo tão natural, você sabe, só acontece! – o garoto tentou esconder sua ereção com um travesseiro, enquanto colocava suas mãos nos cabelos, puxando-os nervoso.
- . – a garota o repreendeu. – Só temos 17 anos.
- ! Já temos 17 anos, não “só”! Você tem que parar de me ver como o menino que corria atrás de você pra andar de bicicleta na rua, e começar a ver que sempre quisemos mais que isso. Pelo amor de Deus, . Caralho, eu sou apaixonado por você desde que eu me conheço por gente, eu nem sabia o que era isso e já sabia que sentia por você.
- , mas... – a garota se levantou, nervosa. – Se isso... – ela apontou para os dois. – Acontecer, não tem mais volta.
- E você acha que eu quero volta? Eu quero você, . Eu não preciso de mais nada. Me deixa te assumir pro mundo, eu não quero mais ficar te dando um selinho enquanto a gente tá no seu quarto escondidos fingindo fazer um trabalho qualquer da escola. Eu não quero mais ter que negar toda menina naquela escola que tentam me empurrar, dando desculpa esfarrapada. Eu quero poder falar pra todo mundo que eu tenho alguém, e que por isso não tenho olhos pra qualquer outra pessoa, desde sei lá, que eu nasci? – o menino sorriu, se levantando e se aproximando da amiga. – Me deixa ter você, . – ele juntou seus lábios em um rápido selinho, amolecendo a amiga com seu discurso.
- Eu confio em você, mais do que tudo, . E eu não sei se esse é o momento certo, mas como você me disse uma vez, a gente sempre soube quem seria a pessoa certa. – a garota se decidiu sem muito pensar ou considerar se teria arrependimentos depois e se jogou nos braços do menino, pulando em seu colo e beijando-o. – Você sempre me teve. Eu sempre fui sua.
- Nem me fala, eu estou de saco cheio das pessoas, das aulas, dos professores. Só mais dois meses! – o menino rolou os olhos, irritado. – Nas férias a gente vai trabalhar, eu sei, mas pelo menos é a época do ano em que a gente mais pode ficar juntos. – ele deu de ombros, com um sorriso no rosto.
- Já temos tantos verões juntos, não é? – começou a pensar. – As vezes tento lembrar de algo na minha vida que não tenha você, pra poder te contar sabe? E tirando as coisas na escola de aulas separadas, não tem! Você sempre esteve lá. – a menina sorriu, se sentando na cama para poder encara-lo.
- E eu pretendo que continue sem ter, porque sinceramente, eu adoro todo e qualquer momento que a gente passe juntos, chatinha. – o garoto mostrou a língua para ela, brincalhão. – Eu acho que a gente devia casar, sabia?
- Ah, agora? Vamos pra igreja! – ela se levantou, andando até ele e puxando sua mão.
- Não precisa ser agora, mas acho que um dia vai acontecer. – o menino a puxou para si, fazendo-a cair sentada em seu colo, tendo agora um pouco mais de malícia do que era possível ver antes.
- Que nada, . – a menina riu e ele então a encarou, sério, dividindo seu olhar entre os olhos da garota e seus lábios, que naquele mesmo cenário do primeiro beijo que a havia dado, lhe trazia lembranças que não conseguia esquecer há três anos.
- Eu preciso fazer isso de novo, tudo bem? – ele sussurrou e assentiu, sem nem pensar.
O calor começava a se tornar cada vez pior nos dias que antecediam o verão daquele ano. e corriam em volta do lago que ficava em uma parte afastada de outra cidade, onde eles eram levados pelos pais há tantos anos e agora podia levá-la a sós, já que havia tirado sua habilitação.
- , não me joga, por favor! – a garota gritou, na beirada da pedra. Mais um passo e ela seria jogada na água gelada.
- Tudo bem, um beijo e eu não te jogo. – o menino chantageou, levando em consideração os diversos encontros que os dois vinham tendo as escondidas, com os inúmeros beijos apaixonados que trocavam e os segredos que partilhavam agora em sua maturidade.
- Ah, você não é nada bobo, não? Vem cá, então. – a menina o chamou com o dedo indicador, se posicionando de frente para o garoto.
- Você não resiste, não é? – ele provocou e a menina negou com a cabeça.
Antes que encostasse seu corpo ao dela, a garota deu um passo para longe da beirada e trocou de lado com o garoto, empurrando-o com um simples toque de seus dedos no ombro dele.
- Ah, ! – o garoto gritou ao voltar para a superfície, vendo a menina vir logo atrás dele, se jogando na água alguns metros a sua frente.
- Já pensaram no que trabalhar nesse verão? – Edward perguntou para e , que estavam sentados juntos a ele na mesa para tomar café da manhã.
- Eu vou ajudar o senhor Keller na livraria a partir de segunda-feira. – falou, sorrindo. – Já conversei com ele e ele disse que seria incrível ter uma ajuda.
- Eu acho que vou trabalhar com a senhorita Lindy na sorveteria. – o garoto deu de ombros. – Estava conversando com ela ontem, mas ainda não acertamos tudo.
- Nem nessas horas vocês se largam? – Edward riu, visualizando a livraria do senhor Keller em frente à sorveteria da senhorita Lindy.
- Nem foi combinado. – riu, negando com a cabeça.
- Coincidências.
Seus pais haviam viajado a trabalho e deixado a garota sob os cuidados dos amigos, pais de . Seriam três meses na França para o casal, e já se passara um mês em que os adolescentes viviam sob o mesmo teto.
- ? – a garota ouviu chamar, do outro lado da porta.
- Tá aberta. – abriu a porta e entrou no quarto da amiga com um sorriso no rosto, tirando dela a mesma reação. A garota se sentou na cama enquanto via o menino fechar a porta às suas costas e andar em sua direção. – Cadê o tio Edward? – ela perguntou, se curvando para olhar pela janela.
- Já saiu para o turno extra e ia deixar minha mãe na escola, ela tem que finalizar algumas coisas. – o garoto deu de ombros e se sentou também na cama, puxando a menina para seu colo rapidamente. – Vem cá! Eu estou com saudade.
Tirando de um sorriso tão pervertido quanto o seu, o garoto juntos suas bocas com urgência enquanto ajeitava as pernas da menina em volta de seu corpo, a posicionando perfeitamente de frente para ele, deixando seus corpos colados um no outro.
As mãos de estavam espalmadas no peito de , que com suas mãos apertava a cintura da menina de forma bruta antes de as deslizar para sua bunda, fazendo-a arfar. A garota mordia os lábios do amigo, fazendo-o gemer entre o beijo enquanto movia as mãos para seu abdômen, deixando ali um carinho nada convencional, arranhando-o com suas unhas.
- , eu não gosto de trair a confiança dos seus pais enquanto eles trabalham, eles confiam na gente. – a garota o empurrou, em mais um surto de consciência.
- De novo, ? – o menino suspirou, um tanto quanto irritado.
- Desculpa, .
- Você sabe que se a gente namorar, a gente não vai mais poder ficar tanto tempo junto. Eles vão surtar e a gente vai perder toda a liberdade que temos. – a menina assentiu, concordando. – A gente nem faz nada demais. – ele retrucou.
- Isso já não é demais? – ela apontou para os dois, dando ênfase no volume que a bermuda de evidenciava. – Para quem só trocava “selinho de amigo”, isso é muito, .
- Eu não tenho culpa que você me enlouquece, . E o pior, eu não consigo ver maldade nisso. Entre nós é tudo tão natural, você sabe, só acontece! – o garoto tentou esconder sua ereção com um travesseiro, enquanto colocava suas mãos nos cabelos, puxando-os nervoso.
- . – a garota o repreendeu. – Só temos 17 anos.
- ! Já temos 17 anos, não “só”! Você tem que parar de me ver como o menino que corria atrás de você pra andar de bicicleta na rua, e começar a ver que sempre quisemos mais que isso. Pelo amor de Deus, . Caralho, eu sou apaixonado por você desde que eu me conheço por gente, eu nem sabia o que era isso e já sabia que sentia por você.
- , mas... – a garota se levantou, nervosa. – Se isso... – ela apontou para os dois. – Acontecer, não tem mais volta.
- E você acha que eu quero volta? Eu quero você, . Eu não preciso de mais nada. Me deixa te assumir pro mundo, eu não quero mais ficar te dando um selinho enquanto a gente tá no seu quarto escondidos fingindo fazer um trabalho qualquer da escola. Eu não quero mais ter que negar toda menina naquela escola que tentam me empurrar, dando desculpa esfarrapada. Eu quero poder falar pra todo mundo que eu tenho alguém, e que por isso não tenho olhos pra qualquer outra pessoa, desde sei lá, que eu nasci? – o menino sorriu, se levantando e se aproximando da amiga. – Me deixa ter você, . – ele juntou seus lábios em um rápido selinho, amolecendo a amiga com seu discurso.
- Eu confio em você, mais do que tudo, . E eu não sei se esse é o momento certo, mas como você me disse uma vez, a gente sempre soube quem seria a pessoa certa. – a garota se decidiu sem muito pensar ou considerar se teria arrependimentos depois e se jogou nos braços do menino, pulando em seu colo e beijando-o. – Você sempre me teve. Eu sempre fui sua.
Fim.
Nota da autora: Oi! Espero que tenham curtido um pouco de aproximação nesse casal! Para terminar, leiam Fall <3
Outras Fanfics:
Something Blue (Em andamento - Futebol)
Two Worlds Collide (Em Andamento - Harry Potter e Percy Jackson)
Shorts:
04. She Will Be Loved
14. Maneira Errada (continuação de She Will Be Loved)
I Do (continuação de She Will Be Loved e Maneira Errada)
01. Dancing Queen
07. You're My Favorite Song
Nota da beta: Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
Outras Fanfics:
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I Do (continuação de She Will Be Loved e Maneira Errada)
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07. You're My Favorite Song