Capítulo único
Capítulo Único
Por de Turner Palm princesa herdeira.
Eu estava prestes a desistir de tudo e fugir para bem longe dali, já não tinha muitos direitos no meu reino por ser mulher e meu pai ainda queria que eu me casasse com um cara qualquer. Ele tinha organizado um festival de jogos para que todos os pretendentes viessem disputar a mão da princesa herdeira, e eu só conseguia pirar. Fazia dias que eu estava suportando aquilo tudo sem dizer nada, até porque ninguém me escutaria. Os seus conselheiros me queriam casada o mais rápido possível; eu estava ficando velha.
- Calma , não é o fim do mundo. - disse .
Ela era a minha prima por parte de pai e vivia me visitando. Como o reino estava no período do Festival de Hera, ela meio que estava passando uma temporada conosco, bem como todos os rapazes que só me viam como um prêmio. Eles tinham mais ou menos a minha idade e a maioria estava ali representando uma província do meu reino. Todos eles tinham condição e suas famílias tinham alguma aquisição, bem como alguns príncipes que estavam participando a fim de conquistar mais poder.
- Não me peça calma. Estou prestes a ser entregue como um prêmio para algum daqueles caras lá fora. Cada bom desempenho em alguma atividade um deles ganha favor perante meu pai. - eu disse mais alto do que queria, mas não se abalou.
- Você deveria estar usando toda essa raiva e insatisfação ao seu favor, no lugar de só ficar se lamentando. - ela disse simplesmente. Em partes eu admirava muito a sua coragem de tentar colocar alguma razão na minha cabeça num momento como aquele. Eu já estava passando por tantas coisas.
- Eu sinto muito por ter gritado com você, . - fui em sua direção e a abracei.
- Não se preocupe com isso, Mari. Você só precisa ter em mente o caminho que quer trilhar. - ela se afastou um pouco do nosso abraço para me olhar. -Você tem uma luz nunca vista antes entre os herdeiros e todos sabem disso, menos você.
- Como eu posso ter isso que você está falando se eu me sinto tão mal? Se ninguém me escuta. - perguntei a aquilo que rodava a dias na minha cabeça.
- Você precisa liberar a sua força e se permitir brilhar.
- É como se eu não tivesse forças e estivesse enterrada bem fundo.
- Mas você é forte e ainda tem chances de lutar.
- Você sabe que esse papo pode ser encarado como traição à coroa de meu pai não é?
- Que se dane. Estou aqui para servir a futura rainha.
Toda aquela conversa com serviu para me lembrar a causa pela qual eu estava lutando; a minha causa. Eu precisava lutar por mim mesma e assumir as rédeas da minha vida por mais que fosse preciso derrubar o sistema. Eu respirei fundo e me despedi da minha prima. Eu iria colocar em prática tudo que eu aprendi.
👑
Quando sair do meu quarto não tive dificuldade em perambular sem ser vista. Todos estavam na arena para o grande embate de arco e flecha. Eu esperei por dez minutos escondida no cômodo sem vida do último cômodo da ala oeste. Meu pai usava para guardar artefatos que um dia foram muito preciosos. Escutei duas batidas na porta e então eu abri. Era . Um dos guardas da coroa, o melhor soldado em combate e o meu amigo de infância; o seu pai fazia parte do Conselho, era o comandante de estratégias.
- Já desistiu dessa loucura? O seu pai e os conselheiros irão lhe exilar para sempre.
- Nossa! Que papo mais motivador. - eu o puxei para dentro e fechei a porta. Seu rosto não demonstrava qualquer reação, mas seus olhos estavam temerosos.
- Você não tem medo do que possa lhe acontecer? - ele perguntou, ao passo que tentava ler o que estava além do que eu dizia.
- Eu sou a futura rainha, . Não posso ter medo de uma revolução.
-Isso é uma revolução?
- É!
- Lembre-se de me deixar fora disso.
- Com todo prazer.
Nos encaramos por alguns minutos até que ele nos despertou com sua última fala antes de sair.
- O arco estará a posto com o seu cavalo na segunda saída do criadouro de animais.
- Obrigada .
Fui em sua direção e o abracei no impulso. Ele me apertou entre seus braços e beijou a minha testa antes de se afastar e sair de fato daquele quarto. Eu segui em direção ao lugar indicado do e algumas poucas criadas me olhavam sem entender. Nada estava fazendo sentido aquele dia mesmo. Me aproximei do cavalo já preparado para me levar a arena e o montei. O arco estava lá, do jeito que meu amigo tinha dito. O agradeci mentalmente mais uma vez e segui em direção ao meu destino.
👑
Por narrador.
seguia com seu cavalo até a arena onde acontecia o festival de Hera, responsável por arrumar o melhor pretendente a princesas de várias gerações. Ele era oferecido pelo rei e cumprido por súditos e aliados. Todos estavam entretidos nos pontos ganhos por cada candidato a futuro pretendente a princesa, só não contavam com a súbita aparição da moça, armada e montada no seu cavalo. Ela atravessou todo o campo de atividades aos olhares curiosos de todos os homens ali. Seu pai se encontrava distraído enquanto comia algum petisco e engasgou quando a voz da garota cortou o repentino silêncio que tinha se instalado.
- Eu sou a princesa Turner Palm, herdeira legítima do trono, a primeira de sua linhagem e a única até hoje a lutar pela sua própria mão. Estabeleço agora, o meu dote final.
Com essas palavras, marchou para os alvos em frente a cada homem e o acertou de maneira precisa e central. No seu centro, local do ponto máximo. Todos estavam pasmos com aquele desafio proposto pela princesa e ela estava determinada a lutar e deixar sua luz enfim acesa.
Por de Turner Palm princesa herdeira.
Eu estava prestes a desistir de tudo e fugir para bem longe dali, já não tinha muitos direitos no meu reino por ser mulher e meu pai ainda queria que eu me casasse com um cara qualquer. Ele tinha organizado um festival de jogos para que todos os pretendentes viessem disputar a mão da princesa herdeira, e eu só conseguia pirar. Fazia dias que eu estava suportando aquilo tudo sem dizer nada, até porque ninguém me escutaria. Os seus conselheiros me queriam casada o mais rápido possível; eu estava ficando velha.
- Calma , não é o fim do mundo. - disse .
Ela era a minha prima por parte de pai e vivia me visitando. Como o reino estava no período do Festival de Hera, ela meio que estava passando uma temporada conosco, bem como todos os rapazes que só me viam como um prêmio. Eles tinham mais ou menos a minha idade e a maioria estava ali representando uma província do meu reino. Todos eles tinham condição e suas famílias tinham alguma aquisição, bem como alguns príncipes que estavam participando a fim de conquistar mais poder.
- Não me peça calma. Estou prestes a ser entregue como um prêmio para algum daqueles caras lá fora. Cada bom desempenho em alguma atividade um deles ganha favor perante meu pai. - eu disse mais alto do que queria, mas não se abalou.
- Você deveria estar usando toda essa raiva e insatisfação ao seu favor, no lugar de só ficar se lamentando. - ela disse simplesmente. Em partes eu admirava muito a sua coragem de tentar colocar alguma razão na minha cabeça num momento como aquele. Eu já estava passando por tantas coisas.
- Eu sinto muito por ter gritado com você, . - fui em sua direção e a abracei.
- Não se preocupe com isso, Mari. Você só precisa ter em mente o caminho que quer trilhar. - ela se afastou um pouco do nosso abraço para me olhar. -Você tem uma luz nunca vista antes entre os herdeiros e todos sabem disso, menos você.
- Como eu posso ter isso que você está falando se eu me sinto tão mal? Se ninguém me escuta. - perguntei a aquilo que rodava a dias na minha cabeça.
- Você precisa liberar a sua força e se permitir brilhar.
- É como se eu não tivesse forças e estivesse enterrada bem fundo.
- Mas você é forte e ainda tem chances de lutar.
- Você sabe que esse papo pode ser encarado como traição à coroa de meu pai não é?
- Que se dane. Estou aqui para servir a futura rainha.
Toda aquela conversa com serviu para me lembrar a causa pela qual eu estava lutando; a minha causa. Eu precisava lutar por mim mesma e assumir as rédeas da minha vida por mais que fosse preciso derrubar o sistema. Eu respirei fundo e me despedi da minha prima. Eu iria colocar em prática tudo que eu aprendi.
Quando sair do meu quarto não tive dificuldade em perambular sem ser vista. Todos estavam na arena para o grande embate de arco e flecha. Eu esperei por dez minutos escondida no cômodo sem vida do último cômodo da ala oeste. Meu pai usava para guardar artefatos que um dia foram muito preciosos. Escutei duas batidas na porta e então eu abri. Era . Um dos guardas da coroa, o melhor soldado em combate e o meu amigo de infância; o seu pai fazia parte do Conselho, era o comandante de estratégias.
- Já desistiu dessa loucura? O seu pai e os conselheiros irão lhe exilar para sempre.
- Nossa! Que papo mais motivador. - eu o puxei para dentro e fechei a porta. Seu rosto não demonstrava qualquer reação, mas seus olhos estavam temerosos.
- Você não tem medo do que possa lhe acontecer? - ele perguntou, ao passo que tentava ler o que estava além do que eu dizia.
- Eu sou a futura rainha, . Não posso ter medo de uma revolução.
-Isso é uma revolução?
- É!
- Lembre-se de me deixar fora disso.
- Com todo prazer.
Nos encaramos por alguns minutos até que ele nos despertou com sua última fala antes de sair.
- O arco estará a posto com o seu cavalo na segunda saída do criadouro de animais.
- Obrigada .
Fui em sua direção e o abracei no impulso. Ele me apertou entre seus braços e beijou a minha testa antes de se afastar e sair de fato daquele quarto. Eu segui em direção ao lugar indicado do e algumas poucas criadas me olhavam sem entender. Nada estava fazendo sentido aquele dia mesmo. Me aproximei do cavalo já preparado para me levar a arena e o montei. O arco estava lá, do jeito que meu amigo tinha dito. O agradeci mentalmente mais uma vez e segui em direção ao meu destino.
Por narrador.
seguia com seu cavalo até a arena onde acontecia o festival de Hera, responsável por arrumar o melhor pretendente a princesas de várias gerações. Ele era oferecido pelo rei e cumprido por súditos e aliados. Todos estavam entretidos nos pontos ganhos por cada candidato a futuro pretendente a princesa, só não contavam com a súbita aparição da moça, armada e montada no seu cavalo. Ela atravessou todo o campo de atividades aos olhares curiosos de todos os homens ali. Seu pai se encontrava distraído enquanto comia algum petisco e engasgou quando a voz da garota cortou o repentino silêncio que tinha se instalado.
- Eu sou a princesa Turner Palm, herdeira legítima do trono, a primeira de sua linhagem e a única até hoje a lutar pela sua própria mão. Estabeleço agora, o meu dote final.
Com essas palavras, marchou para os alvos em frente a cada homem e o acertou de maneira precisa e central. No seu centro, local do ponto máximo. Todos estavam pasmos com aquele desafio proposto pela princesa e ela estava determinada a lutar e deixar sua luz enfim acesa.
Fim.
Nota da autora: Eu sei que essa história foi curtinha, mas eu espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu. Ela é spin off de uma história que eu estou escrevendo. Muito obrigada por
chegarem até aqu e me digam o que acharam.❤
Outras Fanfics:
Ficstape:
18. Scripted
10. Flowers On The Grave
07. True Romance
10. King Of My Heart
14. I Dream About You
16. Hands In The Air
Em Andamento: Be With Me
Your Last First Love
Everything You Need at The Moment
Especial Harry Potter 20 anos no Brasil - The Scar Girl
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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