Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Que Lupin me surpreenderia da forma certa não era bem uma novidade. Havia feito a proposta de que o fizesse justamente porque eu sabia que ele não iria me decepcionar.
Sem hesitar, caminhei com ele pelos corredores do castelo, encontrando alguns conhecidos “escondidos” pelo trajeto, mas nenhum de nossos melhores amigos. Eu até me perguntaria onde estariam eles, mas minha curiosidade em saber para onde Remus me levava falava muito mais alto.
Meu estômago se revirava em expectativa. Não que eu e meu namorado nunca tivéssemos ficado sozinhos antes. Nós sempre dávamos um jeito de nos esgueirar pelas prateleiras da biblioteca que sabíamos que não seriam visitadas por ninguém. Havíamos também já ‘conhecido’ algumas salas vazias e eu já não poderia mais contar nos dedos a quantidade de vezes em que quase fomos pegos por algum dos professores. No entanto, naquela noite havia algo diferente no ar. Algo que havia iniciado quando percebi os olhos de Lupin faiscando em minha direção.
Não trocamos muitas palavras durante nossa caminhada, principalmente porque não podíamos chamar tanta atenção para o fato de que deixávamos o baile e não estávamos exatamente seguindo de volta para o salão comunal. Se algum professor desconfiasse, com toda a certeza estaríamos encrencados.
Percebi para onde Remus me levava quando estávamos na metade do trajeto, o que fez com que eu apertasse ainda mais meus passos, ansiosa, e como resposta senti que Lupin me abraçava pela cintura, me dando um beijo delicado no rosto que me fez sorrir.
Eu não sabia quais eram as reais intenções dele ao me levar para a parte mais alta do castelo àquela hora da noite, ou de repente eu sabia até demais e estava aceitando tudo de muito bom grado. Havia como não aceitar?
— A Torre de Astronomia, Lupin? — questionei, arqueando a sobrancelha assim que adentramos o local.
— Ninguém costuma vir aqui — explicou rapidamente. — E eu também imaginei que você gostaria da vista. — Sorriu singelamente.
Meu rosto instantaneamente se iluminou ao ouvir aquilo, então voltei meu olhar para a belíssima vista de Hogwarts à noite.
Não ia negar, eu tinha uma paixão alucinante por lugares altos. Amava a sensação de adrenalina que grandes alturas me proporcionavam, sem contar no quanto aquilo me trazia paz.
Remus sabia que eu já havia entrado escondida naquela torre algumas vezes, principalmente quando eu precisava distrair meus pensamentos.
Me perguntei, por alguns segundos, como nós dois não havíamos pensado naquele lugar antes.
— Você imaginou certo. Eu sou apaixonada por essa vista — sorri radiante para ele.
— E eu sou apaixonado por você, — voltei a encará-lo ao ouvir aquelas palavras, sentindo que meu coração batia tão rápido naquele momento que poderia saltar pela boca a qualquer segundo.
Às vezes eu até me perguntava se aquilo tudo que estava vivendo com Lupin era real ou apenas mais de meus sonhos bobos, daqueles que não tinha a menor vontade de acordar.
— Você é? — acabei balbuciando tão feliz que faltou pouco para que eu não saísse pulando feito louca por aí.
— Diria que alucinado até. — Riu de leve. — Não basta apenas que você esteja nos meus pensamentos quando vou dormir ou estou prestes a acordar. Você povoa todos os meus sonhos e eu não poderia ter nenhuma outra pessoa do meu lado além de você.
E ali vinha mais um impulso de encher o rosto dele de beijos. Como conseguia ser tão perfeito?
— Nem mesmo a Clarisse Starling? — perguntei apenas para implicar com ele. Remus sabia muito bem que eu não esqueceria aquilo tão cedo e seus olhos se estreitaram em minha direção imediatamente.
— Quem é essa? — retrucou, posicionando suas mãos em minha cintura, ficando assim tão próximo que eu podia sentir sua respiração contra meu rosto.
Ri de sua resposta, negando com a cabeça antes de fazer um bico.
— Você sabe muito bem quem ela é — acusei.
— Ah, é a maluca que tentou me fazer beber poção do amor? — Fez uma cara falsamente surpresa e eu lhe estapeei de leve. — Esqueci completamente da existência dela.
— Esqueceu da menina mais bonita da Grifinória? Até parece, Remus — soltei um muxoxo. Nem sabia por que tinha trazido aquele assunto à tona, talvez fosse apenas uma insegurança tola disfarçada em implicância. Eu nunca havia me sentido daquela forma e ele também tinha seus momentos de achar surreal a ideia de estarmos juntos, o que só provava ainda mais o quanto estávamos entregues um ao outro.
— A mais pirada você quer dizer. Porque a mais bonita está na minha frente. — Piscou para mim.
— Pare de me falar essas coisas. Uma hora dessas eu vou realmente acreditar. — Encarei seus olhos intensamente, sentindo que não demoraria muito a beijá-lo. Estar tão próxima de Lupin ouvindo todas aquelas coisas simplesmente era demais para o meu psicológico.
— Quer dizer então que para te fazer acreditar eu só preciso ficar repetindo? — Sorriu de canto, aproximando sua boca do meu ouvido para sussurrar. — É você, . Sempre foi você a garota dos meus sonhos, que eu quis desde o início e ainda quero.
Senti que todos os pelos da minha nuca se arrepiaram com aquilo ao mesmo tempo em que meu coração foi aquecido pela milésima vez.
Eu deixaria que Remus me aquecesse e me fizesse queimar sempre que quisesse.
— É bem importante saber que você ainda me quer — soltei por puro nervosismo.
Tenho certeza de que meu estômago se revirou todinho quando ele riu baixinho, passando seu nariz de leve pela lateral de meu rosto até parar com sua boca praticamente colada à minha.
— Mais do que ontem e a tendência é de que amanhã esse quadro aumente ainda mais.
Minhas pernas bambearam com aquilo. Achava incrível a capacidade que ele tinha de ser fofo e ao mesmo tempo me deixar alucinada, necessitada dele.
Precisei envolvê-lo com meus braços, levando minhas mãos até seus ombros e o apertando de forma que minhas unhas compridas se afundassem um pouco por ali. Mais uma vez, a faísca passou pelos olhos de Lupin e eu tinha certeza de que dessa vez esta se refletiu nos meus. Não porque nas outras o sentimento não fosse recíproco, mas porque eu finalmente havia compreendido o que aquilo queria dizer.
Desejo.
Algo tão intensamente retribuído por mim que eu não refreei meu corpo quando o senti se lançar na direção de Remus, rompendo aquela distância torturante e dando início ao beijo que tanto ansiávamos.
As mãos dele, ainda postas em minha cintura, a apertaram com um pouco mais de pressão, fazendo com que um arrepio gostoso percorresse toda a minha espinha. Suguei o lábio inferior de Lupin, passando meus dentes de leve e permitindo em seguida que sua língua acariciasse a minha.
Toda vez que nos beijávamos era como se milhares de estrelas explodissem ao nosso redor. Como se eu estivesse naquelas histórias felizes onde o amor sempre prevalece, o que sempre me trazia a sensação de que tudo não passava de um sonho. Temia acordar, me deparar com meu quarto no dormitório da Grifinória e descobrir que Remus Lupin e eu ainda éramos apenas bons amigos.
Apertei-o com mais força contra mim, como se assim fosse possível provar para mim mesma que aquilo era sim bem real. Como resposta, pude ouvir um grunhido manhoso ecoar de seus lábios, as mãos dele delinearam minha cintura de leve e deslizaram em direção às laterais de meus quadris.
Instantaneamente, senti meu rosto pegar fogo e talvez aquela não fosse a única parte de meu corpo que se aquecia, porque fiz questão de rebolar minimamente, aumentando o contato com ele o máximo possível. Nosso beijo então se intensificou.
Não era a primeira vez que isso acontecia, mas, de certa forma, naquele dia era diferente. Não era como se esgueirar por entre as prateleiras da biblioteca. De alguma forma, meu corpo sabia que era a hora.
— Eu te quero tanto, Remus Lupin. — Afastei minha boca da sua e deixei que aquelas palavras ecoassem de uma forma um tanto rouca, o que o afetou imediatamente, porque voltou a me beijar com ainda mais intensidade.
Só me dei conta de que eu e ele caminhávamos quando senti minhas costas irem de encontro a uma das paredes. Ofeguei com isso, sentindo o corpo de Lupin imprensar o meu e mais uma onda gostosa de arrepios se espalharem por cada centímetro de minha pele.
De maneira quase inconsciente, ergui uma de minhas pernas, enlaçando-o pela cintura e buscando mais contato, rebolando um pouco mais contra ele assim que consegui.
Ao notar o quanto aquele movimento agradava meu namorado, repeti o gesto e a boca de Lupin se desgrudou da minha, migrando para o meu pescoço, onde ele ofegou ruidosamente, fazendo com que o meio de minhas pernas pegasse fogo. Não me contive e gemi quando suas mãos me apertaram ainda mais contra seu quadril, fazendo com que nós dois nos esfregássemos em uma fricção deliciosa.
Eu tinha uma noção do quanto Remus era capaz de me tirar dos eixos, mas não imaginava que quando o fizesse de fato seria ainda melhor do que em meus sonhos. A forma como seus lábios tocavam meu pescoço, sugando a minha pele e deixando um rastro quente ao traçar o caminho até meu ombro, muito próximo à manga do vestido estava me deixando completamente fora de mim.
Embrenhei meus dedos em seus cabelos, puxando os fios sem muita delicadeza porque eu simplesmente não conseguia pensar nisso naquele momento. Então me esfreguei contra ele com mais afinco, ao mesmo tempo em que o desejo de arrancar aquele vestido e atirá-lo longe tomava cada vez mais conta de mim.
Desci uma das minhas mãos até o rosto de Lupin, acariciando-o de leve e seguindo até seu peito, raspando minhas unhas em seu pescoço e me desconcertando segundos depois ao conseguir sentir o quanto os batimentos dele estavam acelerados.
Eu causava aquele efeito nele?
Eu? ?
Saber disso me atiçou ainda mais e eu prossegui com meus toques, disposta a explorar cada centímetro do corpo dele, ansiando descobrir quais eram os outros pontos que o deixavam insano como ele certamente fazia comigo.
... — ele sussurrou contra meu pescoço, usando um tom de aviso que honestamente era muito pouco convincente.
— O quê? — Encarei seus olhos intensamente, esperando deixar claro o quanto eu o queria apenas com o olhar. Interromper aquilo estava totalmente fora de cogitação.
— Não conseguirei parar se continuarmos assim. — Seus olhos então se desviaram para baixo, onde nossos quadris estavam perfeitamente encaixados e como resposta eu rebolei de novo contra ele, mordendo minha boca em seguida com as sensações gostosas que o gesto me proporcionava.
— E por acaso eu falei que quero que pare? — Ergui uma sobrancelha, deixando um sorriso travesso brotar em meus lábios.
Ele, no entanto, resolveu insistir no que quer que estivesse em sua mente, porque negou com a cabeça, imitando o meu gesto de morder os lábios.
— Queria fazer algo especial na nossa primeira vez. Não assim, na Torre de Astronomia. — Torceu a boca e aquilo me deixou ainda mais apaixonada por ele.
— É especial porque eu estou com você. — Pela forma como seu rosto se iluminou ao ouvir minhas palavras, aquilo havia sido o bastante. — Eu quero você, Remus. Aqui. Agora e depois em todos os lugares possíveis.
Lupin voltou a sorrir com aquilo.
— Já está me dando ideias?
— Sempre. — Pisquei para ele. — Agora pare de conversinha e me beija de novo, vai.
A risada dele era o tipo de melodia que eu poderia continuar ouvindo pelo resto da vida.
Nossas bocas voltaram a se unir, então senti Lupin levar sua mão até a minha coxa e apertá-la com força. No ato de enlaçar minha perna nele o vestido acabou subindo até minha cintura e minha calcinha já estava um tanto visível há tempos.
De uma forma um tantinho febril, me pus a desabotoar sua camisa, cuidando para não arrebentar todos os botões como cada célula de meu corpo gritava para fazer. Eu nunca havia o visto sem roupa e a cada centímetro de pele exposta dele eu sentia meu coração batendo mais rápido. Era como se fosse saltar pela minha boca a qualquer momento.
Ofeguei baixinho quando Remus mordeu meu lábio inferior, sugando-o e fixando seu olhar no meu. Ali o desejo transbordava de um jeito que se eu já não estivesse completamente rendida e aquecida por ele, definitivamente ficaria naquele momento.
Sua boca permaneceu daquele jeito, unida à minha, mas eu senti o exato momento em que meu namorado sorriu torto, me fazendo desencostar da parede para que seus dedos encontrassem o fecho do meu vestido. Lupin tentou puxá-lo sem que eu precisasse me virar de costas, mas no processo acabou se atrapalhando, tanto que em vez de abrir, o zíper acabou emperrando.
Aquele tipo de coisa só poderia acontecer conosco.
Soltei uma risada rouca, negando com a cabeça, mas sentindo que ele tremia da mesma forma que eu. Por mais alto que o desejo falasse, aquela era a nossa primeira vez.
— Eu juro que vamos treinar isso uma outra hora — ele murmurou, me fazendo rir um pouco mais alto.
Virei-me então de costas para Remus, sentindo-o voltar a tentar puxar o zíper e finalmente o conseguindo sem maiores problemas, no entanto, não tornei à posição anterior porque assim que abriu meu vestido ele fez questão de deixar sua respiração quente bater contra a pele de meu pescoço.
Permiti que Lupin deslizasse as mangas daquela roupa por meus braços, libertando-os de forma que a peça foi deslizando por todo o meu corpo até atingir o chão.
Quem diria que aquele era o mesmo vestido que havia causado tantos problemas e crises existenciais na hora de vesti-lo.
Em uma questão de segundos, eu estava apenas de calcinha e salto alto, sentindo o corpo de Remus Lupin pressionar minhas costas e com tal gesto foi impossível não notar o quanto aquela brincadeira o afetava, por mais que fôssemos desajeitados no processo.
Droga, ele parecia tão duro que eu deveria me assustar, mas em vez disso eu senti meu corpo estremecer em expectativa.
Inclinei meu pescoço para o lado quando os lábios dele voltaram a tocar minha pele, espalhando mais beijos gostosos que seguiram até a lateral de meu rosto e ali então estava a deixa para que eu ficasse mais uma vez de frente para meu namorado.
A expressão no rosto dele ao ver meus seios descobertos foi impagável, mas eu não tive muita chance de processar isso, porque logo suas mãos os envolveram, primeiramente roçando a ponta dos dedos em seus bicos, brincando, espalhando arrepios mais intensos por todo o meu corpo, para então apalpá-los com mais vontade, ditando um ritmo que foi me deixando cada vez mais alucinada. A situação não melhorou muito quando ele decidiu explorá-los com a boca, tocando primeiro um, depois o outro, deslizando sua língua por toda a auréola do esquerdo, roçando os dentes ali e então sugando o direito, fazendo meus olhos se revirarem nas órbitas. Cada vez que ele via que acertava nas carícias parecia tentar repetir ainda melhor.
Não controlei minhas mãos tampouco. Deixei que tocassem seu abdômen exposto, desenhando cada mínimo detalhe e raspando minhas unhas de leve. Uma contração me mostrou que ele havia gostado daquilo, então ousei seguir o caminho de meus arranhões carinhosos até o cós de sua calça.
Lupin arfou, me dando um selinho desesperado e eu sorri de imediato, envolvendo sua ereção por cima do tecido mesmo e iniciando movimentos de vai-e-vem.
Vamos lá, eu não era completamente inocente. Algumas coisas eu já havia ouvido falar, minhas amigas, principalmente Lena, não era lá muito discreta quando o assunto era sexo, então eu sabia que aquele tipo de coisa era capaz de atiçá-lo ainda mais.
Senti que o membro dele ficava mais endurecido a cada movimento que eu fazia e Lupin até se desconcertou um pouco das carícias em meus seios para mover minimamente o quadril na direção de meus toques. Ele queria mais e isso era ótimo porque eu queria também.
Voltamos a nos encarar com ansiedade no olhar. Um questionando de forma muda se ali havia alguma certeza enquanto o outro respondia que sim, mil vezes sim.
Remus usou o blazer para estender no chão da Torre de Astronomia e eu nem lembrava de quando ele havia se livrado daquela peça, mas isso não importava.
Não precisei que ele me dissesse o que queria. No instante seguinte, eu me deitei sobre o improviso, deixando que o corpo gostoso dele viesse por cima de mim.
Beijei-o pela milésima vez e nunca cansaria de sentir seu gosto. Desci a boca até seu queixo, mordendo-o de leve e gemendo baixinho quando as mãos de Lupin tocaram a parte interna de minhas coxas. Seus dedos fizeram um trajeto lento por minha pele, subindo até tocarem minha intimidade por cima da calcinha e apenas com aquilo eu já fui completamente à loucura. Quando ele então arriscou me acariciar de forma circular, acabei não contendo um gemido mais alto. Satisfeito com o resultado, Remus continuou aquela carícia, me fazendo gemer mais algumas vezes, apertar minha boca e as vezes até morder meus lábios, revirando meus olhos e me controlando para não acabar gritando de prazer.
Eu nunca poderia imaginar que fosse realmente tão sensível.
— Lupin... — chamei por seu nome, vendo-o me encarar com um brilho tão intenso que eu poderia jurar ver estrelas ali. — Eu não vou aguentar muito, não. Preciso de você.
Por mais nervosa que eu me sentisse, ao mesmo tempo eu ansiava por aquilo. Ansiava descobrir como seria tê-lo dentro de mim.
— Eu sou louco por você, . — Do nada, ele soltou aquela declaração e minha reação foi dar um jeito de me livrar de uma vez por todas daquela calcinha.
Também completamente despido, senti que finalmente ele guiava seu membro até minha intimidade. Apertei meus lábios, sentindo que me contraía de nervoso e sem desviar seu olhar do meu, Remus esfregou sua glande em meu clitóris, me deixando ainda mais molhada do que eu já estava. Soltei um grunhido por aquilo, movendo meu quadril na direção do seu como se assim pudesse conseguir o que eu queria de fato.
Não sei dizer quanto tempo ele ficou repetindo os movimentos, me deixando cada vez mais pronta para recebê-lo. Então seus lábios voltaram a me beijar com urgência e ele finalmente deslizou para dentro de mim.
O primeiro movimento foi lento e eu senti uma dorzinha chata, mas não intensa da forma como ouvi falar. Talvez a brincadeira anterior dele tivessem me permitido relaxar. A expressão dele não estava muito diferente. Também misturada uma parcela de dor em meio ao prazer e o anseio em descobrir mais daquelas sensações.
Ficamos parados por alguns instantes para que eu pudesse me acostumar com ele dentro de mim.
— Tudo bem? — O ouvi perguntar e afirmei positivamente.
— Tudo bem — acabei respondendo, para que não lhe restassem dúvidas.
Lupin então voltou a se mover, deslizando para fora de mim e voltando de forma lenta. Repetindo o movimento mais uma vez e então outra. Aos poucos a sensação prazerosa foi ganhando mais espaço, meus olhos suavizaram seu aperto e eu comecei a rebolar contra o membro dele, permitindo-o me penetrar cada vez mais fundo. Remus então, foi aumentando a intensidade de seus movimentos até segurar em minha bunda, me fazendo enlaçar as pernas em sua cintura para que pudesse me penetrar mais fundo.
A sensação era indescritível. Como se a qualquer momento eu fosse explodir de tesão. O prazer que foi me apresentado era tão intenso que eu não conseguia conter meus gemidos.
Minhas unhas, hora ou outra, se fincavam nos ombros dele, deslizando por suas costas, espalhando alguns arranhões, mas eu não importava. A coisa mais sexy do mundo era ouvir Remus Lupin gemer bem rente ao meu ouvido e a causa sendo os meus gestos.
Nossos lábios não se mantinham juntos por muito tempo. Deixei uma mordida leve em seus ombros, sentindo-o intensificar mais os movimentos, fazendo com que aos poucos meu corpo tremesse sozinho e o prazer aumentasse cada vez mais.
Sem ter o mínimo controle de quando isso aconteceria, senti tudo dentro de mim explodir como fogos de artifício. Espasmos se espalharam por cada centímetro meu e quando eu vi milhares de estrelas ao meu redor eu imaginei que aquilo só podia ser o ápice.
Aquele foi o sinal para que Lupin também se entregasse ao prazer extremo, gemendo mais alto, de forma prolongada e me deixando quase louca por aquele som.
Eu nem acreditava que havíamos feito aquilo.
Éramos completamente um do outro pela primeira vez.
O corpo dele repousou sobre o meu enquanto recuperávamos nossas respirações ofegantes, então eu o encarei radiante, sentindo meu olhar ser correspondido e isso me arrancou um sorriso.
— Eu acho que amo você — confessei, levando uma de minhas mãos ao seu rosto, fazendo carinho e tocando de leve suas cicatrizes. Eu não fazia ideia do que aquilo se tratava, mas não era o momento para descobrir.
O sorriso de Remus Lupin ao ouvir minhas palavras era tudo o que eu precisava.
— Eu não acho. Eu tenho certeza de que amo você — Lupin me respondeu, fazendo com que mais uma vez estrelas explodissem ao meu redor.
E ali, deitada no chão daquela torre, envolvida pelos seus braços, eu tive certeza então de que não haveria outro lugar onde eu desejaria estar.


FIM



Nota da autora: Eu confesso para vocês que fiquei toda soft com esse final. Nossa, eu to muito apaixonadinha por esses dois hehehehe.
Contem aqui nos comentários o que acharam também. Isso me motiva muito a continuar e inspira a escrever mais com os Marotos. O que acham disso?
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Beijos e até a próxima!
Ste.



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