Com Amor, Halloween

Última atualização: 31/10/2020

Capítulo Único

A festa de Halloween costumava sempre ser a mais esperada pelos alunos de Hogwarts, mas naquele ano, os alunos mais velhos focavam todas as suas energias na after party que os alunos da Corvinal organizavam.
Pelos corredores, os alunos do quinto ao sétimo ano não falavam em outro assunto. E a cabeça por trás de todos esses planos tinha nome, sobrenome e belíssimos cabelos ruivos e ondulados:
.
A corvina estava sentada na mesa de sua casa no Salão Principal com a lista interminável de tarefas e detalhes que deviam ser acertados até a noite.
Bebidas? Ok. Petiscos? Ok. Decoração? Ok...
— Muito ocupada, ? — fechou os olhos assustando-se com a aproximação repentina, reconheceria aquela voz mesmo com quilômetros de distância entre eles. Wood estava abaixado de maneira que conseguia falar perto do ouvido da ruiva e, ainda, olhar a lista que ela segurava.
— Demais. O que você quer, Wood? — questionou ela sem tirar os olhos do papel.
— Só vim perguntar se você terá algum tempo pra mim hoje a noite ou vou ter que marcar horário? — brincou o grifinório, em tom de voz baixo.
— Sabe como é… Sou anfitriã, é meio corrido. Mas se tiver um encaixe, quem sabe. — ela disse num tom de falso desdém, arrancando um sorriso ladino de Wood.
— Vou lembrar disso mais tarde, cap… — Wood depositou-lhe um beijo rápido na bochecha saindo dali, o que tirou um suspiro longo de .
Desde a aposta e a vitória impressionante da Corvinal sobre a Grifinória no ano letivo anterior, e Wood tinham uma relação um tanto quanto incomum. Viviam aos beijos e provocações pelos corredores, mas sempre que Olívio sugeria que as coisas deveriam ficar mais sérias entre eles, sorria amarelo e mudava de assunto.
Wood já havia perdido as contas de quantas vezes havia pedido em namoro. Direta e indiretamente.
Sentia-se inegavelmente frustrado. Mas toda vez que pensava em desistir, estava lá de novo, com seus beijos, provocações e seu típico sorrisinho prepotente.
Não havia um só detalhe em que não deixasse Olívio Wood completamente bobo. E o grifinório sentia que ela sabia e usava isso a seu favor.

🎃🧹👻🕷️


O jantar no salão principal já havia acontecido, agora as garotas desciam para a comunal da Corvinal. se sentia exausta, depois de decorar o salão com fitas e luzes por todos os lados durante a toda a tarde. No fundo, torcia para a festa não ser descoberta e para que o professor Flitwick não desse falta das abóboras que ela havia surrupiado no jantar para enfeitar o local. Mas a noite havia acabado de começar, não era justo que ela tivesse organizado tudo com maestria e não curtisse nada, então a ruiva agitou a cabeça de um lado para o outro, tentando espantar o cansaço e pegando um dos copos com hidromel. Seus olhos, no entanto, estavam a procura de Wood no meio da multidão que se formava.
— Está tudo tão lindo… Nós arrasamos, amiga! — Petra Schmitz, melhor amiga e colega de quarto de , dizia animada enquanto se servia com água de gilly.
— Você viu como tudo ficou com as luzes apagadas? Fizemos um trabalho esplêndido! — sorriu orgulhosa para a amiga, sorriso esse que murchou ao encontrar o grifinório.
O goleiro conversava animadamente Lisa Gillies, quintanista da Grifinória, que tocava seu ombro de maneira que deixava claro que eram extremamente íntimos.
… — começou Petra ao direcionar sua atenção para onde a amiga olhava.
— Tá tudo bem Petts, nós não temos nada, lembra? — tombou a cabeça e deu de ombros com o sorriso mais firme que pode. Petra a olhou com descrença.
— Você deveria ter conversado com ele sobre suas inseguranças e ter dado uma chance para vocês, . Qual é, só nos últimos meses quantas vezes ele te pediu em namoro?
— Falando mesmo, formalmente, umas três vezes. Agora deixando no ar, pelo menos umas seis. — suspirou terminando de virar o conteúdo do copo que tinha nas mãos — Deveria, eu sei, mas não fiz nada disso, Petts. Não posso ficar enrolando ele assim, isso o machuca e me machuca também.
— Tem certeza de que já está conformada com isso?
— Claro que tenho. — a ruiva sorriu.
não sabia dizer ao certo o nome do sentimento que tinha por Olívio, mas era forte o suficiente para não querer machucá-lo com seus traumas e inseguranças. Parte dela sabia que ele era um cara legal, que gostava dela, que a tratava bem e por vezes quase aceitava se jogar de cabeça nesse relacionamento. Mas a outra parte, aquela que lembrava de como era o relacionamento turbulento de seus pais, aquela que lembrava como era doloroso ser traída e manipulada, graças ao último namorado, sempre estavam lá, para lembrá-la de como o amor era algo utópico, extinto.
— Escute o que eu te digo . — Petra ergueu o copo na direção da amiga com uma expressão séria, não conseguindo sustentá-la por muito tempo e sendo acompanhada pela ruiva na gargalhada. — Essa noite vai ser NOSSA noite e nada nem ninguém irá estragar isso! Um brinde para essas duas corvinas gostosas que fizeram essa festa incrível aqui acontecer!
sorriu erguendo o copo também e brindando com a loira. A torre da Corvinal ficava cada vez mais cheia, tudo funcionava perfeitamente como ela havia planejado: alguns alunos ficavam responsáveis pela música, outros por ajudar os alunos de outras casas com o enigma da aldrava para poderem entrar.
Logo, em todos os cantos da sala era possível presenciar gente dançando, se pegando ou jogando butterbeer pong. Depois de copos de hidromel, uísque de fogo, e de algumas bebidas trouxas que um dos setimanistas da Grifinória havia conseguido, o cansaço e a cena de Wood e Gillies na mente de pareciam ter se dissipado completamente, dando lugar para a vontade de aproveitar cada segundo. A ruiva não demorou para arrastar a amiga para o centro da sala para que pudessem dançar.

🎃🧹👻🕷️


Mesmo com a penumbra devido a pouca iluminação da sala, foi impossível não reconhecer as curvas e o balanço do corpo de . Cada movimento da garota fazia com que Wood, que a observava de longe, se sentisse dispneico, taquicárdico e completamente desorientado.
Naquela noite, estava ainda mais linda que o habitual. Havia caprichado um pouco na maquiagem, que ela não costumava usar todo dia, mas nada que cobrisse as adoráveis sardas que ela tinha por todo o nariz e bochechas; usava uma saia preta de couro, um top reto tomara que caia da mesma cor, uma jaqueta jeans e botas que iam até a metade de suas coxas.
O goleiro se encontrava dividido entre a expectativa que os conselhos de Lisa haviam gerado nele e o medo de ser rejeitado pela décima vez. Ficara por, no mínimo uns dez minutos, sendo convencido pela amiga a conversar com e tentar de novo, algo como um ultimato. Olívio esfregou os olhos com as mãos e bufou irritado, pensando em como suas mãos poderiam acompanhar os movimentos velozes que a cintura dela faziam conforme a batida da música. Era a habitual frustração de não a ter por perto, que tardava, mas sempre chegava.
estava definitivamente o enlouquecendo.
Depois de virar o copo com uísque de fogo de uma só vez, tomado por seu espírito grifinório — ou pelo álcool circulante em seu organismo —, ele decidiu ir até ela. Era o momento perfeito, Petra havia saído dali com um garoto da Sonserina, deixando-a sozinha dançando com seu copo de sabe-se lá o que em mãos.
estava balançando os quadris de costas, os braços erguidos ao ar também se movimentando no ritmo. Foi quando ela sentiu braços envolvendo sua cintura e a puxando para trás até que seus corpos colidissem. O toque, o perfume e simplesmente a presença eram coisas reconhecidas facilmente por ela. Quando Wood arfou com o mero contato entre seus corpos, ela teve sua intuição concretizada de que era ele ali.
Doces ou travessuras, cap?
O corpo curvilíneo da garota, estático pelo susto recente, manteve-se ali, do mesmo modo, de forma que os únicos sinais de resposta que ele obteve foram o tórax subindo e descendo de maneira rápida e desesperada e os batimentos tão acelerados que podiam ser sentidos graças a proximidade dos corpos. E então, voltou a movimentar o quadril levemente, de maneira incerta, até que as mãos de Olívio começassem a guiar os movimentos e ambos estivessem inebriados pelo toque um do outro.
O garoto sentia suas calças mais apertadas a cada movimento de ali na região, fazendo com que ele fechasse os olhos e escondesse o rosto por entre os cabelos dela. As mãos ágeis de Wood na cintura dela fizeram com que a garota se virasse inesperadamente segurando em seu pescoço pelo susto e fazendo com que suas frontes ficassem centímetros de distância uma da outra.
Os olhos de revezavam entre os lábios e orbes castanhas do goleiro. E, como na primeira vez, a apanhadora selou seus lábios aos dele de forma exasperada em um beijo apressado e cheio de desejo.
— Te pedi um tempo mais cedo, conseguiu meu encaixe? — Wood questionou assim que cessaram o beijo, ainda com as testas coladas.
— O que está planejando? — a ruiva o encarou de maneira instigante.
— Quero te levar em um lugar… — Olívio juntou seus lábios aos dela em um selinho rápido, entrelaçando os dedos de suas mãos em seguida e puxando-a por entre a multidão para fora da comunal.
Assim que saíram sob o vento cortante da noite, Wood notou que se encolheu aproximando um pouco mais dele.
— Se eu pegar um resfriado por sair no sereno vou te matar, Olívio Wood!
— Você parece até minha mãe falando dessa forma, . — ele fez uma careta engraçada enquanto a apanhadora sorria e rolava os olhos.
— Tá, mas e o Filch? — questionou ela. — Não é como se já não tivéssemos arriscado demais com a festa…
— Esse receio todo não combina com você, .
— Desculpa aí, detentor de toda coragem, grifinório supremo da espécie, porque choras Godric? — debochou impaciente arrancando uma risada sincera do garoto.
— Se te consola, cap, os gêmeos Weasley já cuidaram de tudo. — ele piscou sob o olhar confuso de . — Vomitilhas. Tantas que creio que Filch não terá tempo nem de pedir socorro, quem dirá pedir que alguém o substitua hoje…
conteve a gargalhada, mesmo que sem riscos de Filch pegá-los fora da cama, ainda tinham os professores que provavelmente iriam verificar se ouvissem algum barulho suspeito. Eles seguiram em silêncio até o campo de Quadribol, sob o céu estrelado daquela noite de brisa gélida.
Se sentaram em uma das arquibancadas, encarando a imensidão do campo que, sem a velocidade das vassouras, parecia triplicar de tamanho. O goleiro encarava o céu, procurando forças para falar com . O medo receber novamente um “não” se alastrando em seu peito. E então, quando colocou seus olhos nela, encantado com a visão da garota iluminada apenas pela luz da lua, parecia ter tomado uma poção da paz.
Era tão estranho, ao mesmo tempo que lhe trazia a fúria de um mar agitado, lhe trazia a tranquilidade de uma tarde ensolarada em um belíssimo campo verde.
— Você está linda hoje, . — declarou, quebrando o silêncio e fazendo com que a corvina fixasse seus olhos nele. Wood, em um breve lapso de coragem se aproximou mais e mais dela, segurando e acariciando as maçãs de seu rosto. Não tem com o que se preocupar… É só a . Pensou. — Sempre está, mas hoje em especial… Meus olhos pareciam metais a procura de um ímã, sempre fixados em você.
não soube o que responder, apenas deixou que seus lábios se encontrassem novamente em um beijo mais brando que o anterior. Seus lábios travavam uma dança lenta e sincronizada, era como se imersos naquele momento, tudo ao redor parecia ter desacelerado para que pudesse ser gravado na memória dos capitães.
Desesperada por mais contato, passou a perna pelo corpo de Wood sentando-se em seu colo, sem se separarem por um só segundo sequer. As mãos do grifinório seguraram a cintura de , puxando a mais para baixo em uma tentativa angustiada de senti-la mesmo com as peças de roupa entre eles.
A garota, percebendo o esforço de Olívio, se ajeitou ainda mais em seu colo, começando a rebolar lentamente sobre seu membro, fazendo-o arfar entre o beijo. As mãos de Wood começavam a ir de encontro com o zíper da saia de , quando ela, tomada por um lapso de consciência, lembrou de tudo o que dissera a Petra anteriormente, afastando-se de Wood bruscamente.
— Isso não é certo, Wood… Não é! — passou a mão pelos cabelos, dando as costas para Olívio, que a olhava encabulado.
Ela jogava a gasolina, riscava o fósforo, incendiava sua mente, seu corpo e seus sentidos e saía, como se nada tivesse acontecido?
Quando a garota fez menção em sair, Wood segurou-a pelo pulso a trazendo novamente para mais perto de si, ainda em seu colo. , agora com os lábios mais inchados e a respiração entrecortada, tinha as palmas das mãos espalmadas no peito do grifinório enquanto encarava, com uma expressão atormentada, os olhos dele, que não estava tão diferente assim dela.
— Me diz o porquê então, . — murmurou ele sério.
— Não é justo com você… Eu não sei se estou pronta pra isso ainda e não quero te machucar. — ela disse séria, tentando se levantar. Precisava sair dali correndo antes que caísse no choro, não podia demonstrar sua fraqueza e insegurança na frente dele. — Não sei nem porque está aqui, insistindo nisso. Eu achei que estava seguindo em frente! Você deveria, aliás, a Gillies é ótima, fez uma boa escolha.
— Você não está com ciúmes da Lisa, está? — questionou ele, disfarçando um sorriso. — Ela esteve durante um bom tempo tentando fazer com que eu tivesse coragem de vir falar com você.
— Mas é claro que não, Wood! — ela aproveitou o momento de distração para se levantar, sua voz estava alterada, deixando o garoto mais sorridente ainda. Parecia nem ter ouvido a última parte. — Isso é sério, inferno. Não tem como ter ciúmes se nós não temos nada!
— Não tem o que terminar, então. Já que não temos nada… — ele se levantou também, caminhando na direção dela. — E você sabe muito bem, , que só não temos nada porque você, — frisou encostando o indicador no seio da garota, que subia e descia rapidamente — tem medo e não quer!
— E-eu não tenho medo! — a voz de vacilou, parecendo mais fina que o habitual e ela deu um passo para trás.
— Então para com esses joguinhos e entenda que eu te amo, caralho! — foi a vez de Wood alterar a voz. Ele levou as mãos ao rosto, esfregando os olhos e em seguida massageando as têmporas, sob o olhar marejado e vacilante da garota a sua frente. — Eu só queria entender por que você faz isso... Eu realmente busco uma razão plausível nesses últimos meses, mas eu não consigo te entender, !
— Eu vou voltar pro meu dormitório… — começou ela, sendo interrompida pelo grifinório que correu alcançando e segurando-a, dessa vez, pelo cintura, impedindo-a de prosseguir. — ME SOLTA, WOOD!
— Me dá um motivo plausível pra você não ficar comigo que eu te deixo fugir em paz e esquecemos que tudo isso aconteceu. — declarou ele, somente. Os olhos cravados um no outro, teve a certeza que se a respiração fosse algo completamente voluntário e dependesse dela para acontecer ela estaria morta ali mesmo, naquele momento. A corvina tentou procurar palavras que expressassem o que ela queria dizer em todas as que lembrou que existiam na vasta língua inglesa, abrindo e fechando a boca várias vezes, mas falhou.
Não havia nenhum motivo que não fosse o medo dela de se envolver em um relacionamento sério.
Wood sabia o que a falta de palavras da apanhadora significava, e então a beijou. Eles teriam tempo para conversar depois, naquele momento, ele só queria dar a motivos para ficar. Então, ao cessar o beijo, entrelaçou seus dedos aos dela, caminhando até a tenda debaixo das arquibancadas, envolvendo-a em um beijo, muito mais quente que todos os que se lembravam de terem dado.
As mãos que antes estavam na cintura, desceram para a bunda de , apertando o local com força e fazendo com que a garota se rendesse ao impulso de entrelaçar suas pernas ao redor do corpo do goleiro, que a segurou firmemente.
Por ter em seu colo, desconcertando-o com aqueles beijos no pescoço, o garoto caminhou desajeitadamente até a repartição da tenda onde costumavam ocorrer as reuniões do time da Grifinória, e arregalou os olhos ao ver que na lousa ainda continham as táticas para o próximo jogo, que seria justamente contra o time da Corvinal. , notando o susto do rapaz, direcionou os olhos para onde ele olhava estático e caiu na gargalhada.
— Você não acha mesmo que preciso das suas táticas chulas para ganhar de você no próximo jogo, né? — forçou sua intimidade contra o colo dele, movimentando-se ali e observando o garoto fechar os olhos, aproveitando o contato. Então se aproximou ainda mais do ouvido do rapaz, deixando um beijo ali e sussurrando — Estou cagando pro quadro, Wood, só quero saber das travessuras que me prometeu...
O garoto sorriu, juntando seus lábios novamente e sentando-se em uma das cadeiras que estavam mais próximas, ainda com a apanhadora em seu colo. afastou-se apenas para que Wood conseguisse completar a missão de tirar sua jaqueta e arremessá-la longe dali. O top fino de tecido que ela usava sem sutiã estava finalmente a mostra, os mamilos marcados por conta do misto de frio e excitação que a ruiva se encontrava. Wood estava tão perdido na parte do colo e abdômen expostos de que pareceu se assustar quando a capitã voltava a rebolar sobre seu membro, fechando os olhos com força e jogando a cabeça para trás. As mãos da garota se direcionaram para os botões da camisa de Wood, desabotoando-os com maestria e, logo em seguida tirando-a, com os olhos fixos nele.
— Gosta do que vê, cap? — questionou, usando o apelido que ele costumava chamá-la enquanto continuava os movimentos e direcionava sua atenção para o lóbulo da orelha do rapaz, deixando uma trilha de beijos e sutis mordidas ali, ouvindo o muxoxo em afirmação do goleiro. Ela se levantou, deixando-o assustado, quase riu ao identificar medo no olhar do grifinório, algo que não acontecia com tanta frequência. Ela não deixaria ele ali, duro daquela maneira, não é? — Acho que vai gostar mais ainda disso, então.
A corvina puxou o top que cobria seus seios, passando-o por cima da cabeça e jogando-o na direção de Wood, que assistia ainda incrédulo sentado na cadeira.
— Quer tirar o resto ou vou ter que fazer tudo sozinha?
— Tá ansiosa, ? — como uma reação involuntária, Wood avançou sobre a ruiva, apertando a cintura dela enquanto trilhava beijos por todo seu pescoço e colo. O grifinório soltou-a apenas para, de uma só vez, descer o zíper e logo em seguida a saia de couro, revelando a calcinha pequena e escarlate que ela usava. Contemplou o corpo de por alguns segundos e, então, levou uma das mãos para a bunda recém descoberta dela puxando-a, a fim de trazê-la para mais perto.
— Ah claro… — murmurou ela de forma sarcástica, rolando os olhos e acariciando o membro dele por cima da calça — Esperei por isso a vida toda.
não tardou a desabotoar e abrir a calça dele, deixando que essa caísse sozinha e que ele mesmo se livrasse dela com os pés.
— Ah, cap… Você é debochada demais pro próprio bem. — Olívio sorriu, invadindo o tecido fino que cobria a intimidade da ruiva, massageando o local com os dedos, o que fez com que Olívia se agarrasse ainda mais a ele.
— E o que você vai fazer, Wood? — desafiou ela, com a voz falha pelas carícias — Me castigar?
O grifinório nada disse, apenas ajoelhou-se na frente dela e, em um movimento quase que imperceptível, abaixou o tecido escarlate deixando-a quase nua, a não ser pelas botas de salto pretas. Olívio olhou para cima, encontrando os olhos claros de ardilosos de desejo e então encostou seus lábios levemente na intimidade da garota, depositando um beijo ali ainda sem quebrar o contato visual.
Antes que a capitã pudesse suspirar em contentamento, sentiu Wood começar a intercalar entre sugar sua intimidade delicadamente com os lábios e os movimentos ágeis com a língua em seu clítoris, roubando-lhe um gemido alto. Suas mãos direcionaram-se automaticamente nos cabelos curtos do garoto, incentivando-o a continuar daquele modo. sentia cada pelo de seu corpo arrepiando-se ao passo que associava o que estava acontecendo ali. Os olhos fechados e os gemidos cada vez mais altos.
— Aproveita que ninguém pode nos ouvir, … — Wood sussurrou, direcionando o olhar para ela enquanto penetrava-a com dois dedos, voltando aos movimentos com a língua como antes, porém, dessa vez bem mais devagar, o que pareceu irritá-la. — Você não queria um castigo, ? — acelerou os movimentos — Isso é só o começo…
Olívio se levantou, pronto para beijá-la, quando o impediu, tirando a última peça de roupa de Wood.
— Senta. — mandou com a voz firme.
— O q…
— Senta logo, Wood! — repetiu ela impaciente, o grifinório ergueu os braços em rendição obedecendo. ajoelhou em sua frente, olhando-o com o mesmo sorriso prepotente de sempre. Aquele que ela sabia que o enlouquecia. E então mordeu os lábios, fixando o olhar no membro do grifinório. — Achou que só você ia provar do doce, amor?
O goleiro estremeceu, sem saber ao certo se era pela simples menção do que viria a seguir ou pelo que ela havia o chamado. Não demorou para que sentisse a língua da capitã descendo por toda a extensão de seu membro e subindo novamente, para envolvê-lo com a boca, em movimentos de vai e vem.
A corvina não demorou tanto tempo ali, apenas o suficiente para fazer o goleiro implorar para tê-la.
— Tem uma camisinha no bolso da minha… — o garoto se calou ao ver que tirava um pacotinho de preservativo de uma de suas botas. A garota prendeu-o nos lábios, para que pudesse tirar os calçados enquanto ria de Olívio.
— O que é, Wood? Sou uma garota preparada.
A garota rasgou o pacote com os dentes, entregando seu conteúdo para o goleiro, que a colocou devidamente antes que ela sentasse sobre seu membro. Foi inevitável para ambos não deixarem escapar arquejos sôfregos. abriu os olhos, sorrindo para o rapaz e beijando-o calorosamente enquanto começava a rebolar incessantemente sobre seu membro.
— Você é muito mais do que sempre fantasiei, . — Wood deixou escapar por entre os gemidos.
— Conta pra mim o que fantasiou, cap. Quem sabe não posso te ajudar com isso… — ela sorriu maliciosa e começou a beijar o pescoço de Wood, que agora a guiava enquanto segurava sua bunda.
— Posso te mostrar então, o que acha? — questionou com os olhos brilhando em expectativa.
— Claro! — murmurou deixando um último chupão no pescoço dele. — Estou esperando pelo resto dos castigos…
Wood deixou uma risada escapar por entre seus lábios e então sinalizou para que ela levantasse. Assim que ela o fez, o grifinório posicionou a cadeira que antes ocupavam ao contrário, indicando para que se apoiasse sobre seu encosto.
A ruiva obedeceu, enquanto oferecia a ele uma visão privilegiada de sua intimidade e de sua bunda empinada. Wood posicionou seu membro na entrada da garota, penetrando-a de uma só vez.
— Caralho, Wood… — murmurou a corvina, mordendo os próprios lábios com agressividade e gemendo conforme ele se movimentava de maneira ágil dentro dela. Ele certamente entendeu o recado de que ela estava gostando, então intensificou os movimentos desferindo um tapa em uma das nádegas de , fazendo-a gemer ainda mais alto em resposta.
Parecia um grande e delirante sonho tê-la ali. Logo , que vivia com toda sua implicância e prepotência, ali, tão sua implorando por mais dele.
Entre os tapas, apertões, carícias no clítoris da garota e os movimentos incessantes do goleiro, a apanhadora sentiu suas pernas bambearem e todo o seu corpo se encolher em um forte e explosivo orgasmo. Algo nunca antes sentido. Jogou seu corpo ainda mais para trás, a fim de que Wood a penetrasse por completo e em mais alguns movimentos, o rapaz gemeu alto sinalizando que também havia chegado em seu ápice.
sentiu a cadeira vacilar sobre seus braços e abdômen e então o móvel de madeira se despedaçou, diante de todo o impacto havia recebido. Só se pode ouvir o grito da capitã, antes que Olívio a segurasse pela cintura, impedindo a queda da mesma.
E então ambos explodiram em risadas.
se recuperou da crise de risos e então selou seus lábios aos de Wood em um beijo carinhoso.
— Me desculpa, mesmo! Eu não tenho boas experiências com relacionamentos e isso não é sua culpa. — declarou ela, envolvendo-o em um abraço. — Prometo que não vou deixar isso afetar mais nós dois daqui em diante.
Wood sorriu, depositando um beijo sobre o topo da cabeça dela.
— Então isso é um sim?
— Depois de muito tempo e muitas tentativas… — ela deu de ombros, sorrindo da mesma forma que ele. — É, é um sim.
O grifinório a beijou mais uma vez, não contento os sorrisos que escapavam hora ou outra. Finalmente, depois de sabe-se lá quantas tentativas, era sua namorada.

🎃🧹👻🕷️


— Vamos lá, time, sentem-se e olhem para o quadro. — Wood dizia enquanto apontava para os desenhos ao passo que o time da Grifinória se acomodava, Harry, no entanto ficou em pé, estático.
— Wood, não tenho onde me sentar, tem uma cadeira quebrada ali! — reclamou Potter.
— E uma jaqueta aqui… — Angelina suspendeu o tecido.
— A festa por aqui foi realmente boa então… — Wood fez sua melhor cara de espanto, fingindo não reconhecer a peça de roupa. — Senta no chão, Harry. Agora vamos, precisamos focar nas jogadas para arrebentar com o time da Corvinal.






Fim!



Nota da autora:Vocês pediram mais dos nossos caps e eu voltei! Hahahahaha
Eu não esperava que “Com amor, Quadribol” tivesse toda aquela repercussão, me senti bem na bad quando enviei na real, porque não colocava fé alguma ali. Então me senti em dívida de entregar algo melhor, e a oportunidade chegou com essa belíssima atualização temática de Halloween!
Queria agradecer a todo o squad de HP, mais uma vez, por me incentivar nessa loucura toda, essas garotas são incríveis e merecem todo amor e reconhecimento do mundo! Mas queria também fazer um agradecimento especial para principalmente minha dupla de sempre Aluada, a Diandra Raines e a Zurc, que leram e me incentivaram com essa short! Muito obrigada migassss, vocês foram importantes demais para “Com amor, Halloween” vir ao mundo hahahah.
Espero que tenham gostado, me digam as críticas, surtos, teorias e tudo mais aqui nos comentários.
Quem sabe, dependendo do que acharem, não vem mais desse casal por aí 👀
Com carinho, Ju.





Outras Fanfics:
Homeostase e o Fio Vermelho
In My Head
The McKinnon Sisters
Our Little Girls
In My Heart
Homeostase
Undique
Aeternum
Moonshine
Com Amor, Quadribol
A Prometida


Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


comments powered by Disqus