Última atualização: Fanfic Finalizada

Capítulo Único

- Em homenagem à minha vagina, que está liberta daquele homem! - Gritei com as mãos para o alto e brindei com minhas amigas. Engasguei no meio do shot e acabei cuspindo bebida alcóolica em meu pulso.
- Acho que já deu. - Penélope franziu o cenho em minha direção.
Ela estava certa, mas não significava que eu deixaria de fazer besteira.
Ao nosso redor, funk tocava nas caixas de som, explodindo em todo a balada. Meu corpo inteiro reverberava com a música, apesar de estar sentada com minhas amigas na sala VIP, um andar acima da pista de dança.
A mulher rebolando em nossa frente chamou minha atenção por alguns instantes. Seus cabelos longos balançavam, as mãos esguias se apoiavam no joelho enquanto descia e balançava com sua cintura de um lado para o outro. Permaneci fitando seus movimentos psicodélicos à luz dos flashes neon até que América me chamasse de volta. Seus olhos azuis alternavam entre meu rosto e a cintura da mulher que eu encarava.
- Você está devorando aquela mulher com os olhos. - América constatou.
Comprimi os lábios em um sorriso e tomei outro gole de água que Penélope havia trazido do bar. Senti minha pele inteira arrepiar quando a mulher de pele negra sustentou meu olhar direto da pista. Os lábios vermelhos se abriram em um sorriso de modo ne um pouco puritano.
- Isso está ficando nojento de assistir. - Penélope comentou.
Desviei o olhar do grande monumento dançante de funk e fitei minhas amigas.
- Pelo amor de Deus, quando vocês começaram a me julgar tanto?
- Você terminou seu namoro há duas horas, querida. - Penélope apontou o óbvio.
Havia agora um gosto amargo em minha boca, e não era o álcool. Encarei o fundo do copo de shot e suspirei.
- Esse namoro acabou há meses. Só oficializamos hoje. - Arqueei a sobrancelha para o copo, como se ele pudesse me fazer fugir da vergonha que queimava por meu pescoço, subindo até meus olhos. Apoiei o copo sobre a mesa, então cruzei as pernas sem levantar o olhar para minhas amigas.
- Sinto que falhei mais uma vez, que nunca vou conseguir acertar. Por que eu nunca consigo manter eles perto de mim? - Desabafei.
Senti o abraço de minhas amigas ao meu lado enquanto lágrimas quentes escorriam por minha bochecha. Abri e fechei as mãos várias vezes, sem saber exatamente o que fazer com elas.
Hoje, quando cheguei em casa após um dia de trabalho insuportável, Daniel me esperava sentado em meu sofá. Ele estava com uma mala marrom ao seu lado, largada próxima a seus pés. Observei seus cabelos escuros e seu lábio inchado. Ele estava lindo. Senti todo o cansaço do dia sumir quando ele me encarou.
Fagulhas subiam por minhas costas. Eu não sabia se meu período fértil era o responsável pela imensa vontade de dar um chá naquele homem de um metro e oitenta, mas o importante é que eu não pretendia deixá-lo ir embora sem me enterrar nele.
Bem, era o que eu esperava, pelo menos.
- … - Ele começou. Observei-o mais uma vez com mais atenção. Seus cabelos estavam bagunçados, os lábios inchados pareciam quase sangrar. Daniel estava um caco. Franzi o cenho em sua direção.
- Aconteceu algo com sua mãe? - Interrompi. Larguei os sapatos na entrada de casa e andei em sua direção.
- Não, não. Está tudo bem. - Observei-o de perto. Seus olhos estavam vermelhos. Dali, sentia o cheiro de cerveja - , não sei como começar isso, mas… Eu quero terminar. Nós dois. Nossa relação.
Levei um tempo até receber o baque. Ele foi embora enquanto eu ainda processava suas palavras. Tinha que ir para a casa de sua mãe no Maranhão. E enquanto ele embarcava no avião, eu permanecia sentada no sofá gigante da sala sozinha.
Ouvi os cães ladrando do lado de fora, o bar estava cheio de pessoas comemorando no happy hour de suas empresas, os carros buzinavam no cruzamento. Tudo parecia um fundo caótico para a sintonia enfurecida que tomava meu coração. Eu sabia que aquilo aconteceria, só não acreditava que ele tomaria o primeiro passo.
Penélope chegou em casa algum tempo depois de eu ter decidido comer algo. Sequer me lembrava de ter feito um sanduíche até que minha amiga houvesse chegado em casa com sacolas do mercado.
- Ele terminou comigo. - Confessei quando ela me viu chorando sobre a pia da cozinha. Larguei a faca e o pão sobre a mesa e a abracei.
- Ele nunca te mereceu, .
- Eu sei que não.
Solucei em seu ombro, meu nariz afundado em seu blazer era a menor de minhas preocupações. Penélope beijou o topo de minha cabeça e limpou minhas lágrimas, sorrindo quando funguei uma vez.
- O que quer fazer? - Ela questionou maternamente.
- Encher a cara.
E ali estávamos, enchendo a cara. E encarando mulheres gostosas dançando. Tudo o que eu precisava naquela noite, para ser bem honesta.
- Vou ao banheiro. - Comentei para elas com um sorriso.
- Vamos juntas! - América levantou.
- Não precisa! - Recusei com um acenar de mãos - Na volta, vou tentar pegar aquela menina.
Não precisei me explicar, mas o sorriso de América indicava que ela tinha minha aprovação. Penélope ainda parecia preocupada. Bem, eu não estava nada preocupada. Eu não me importaria em acordar em algum lugar aleatório no meio do Pacífico no dia seguinte.
Passei pelo lado de fora dos corpos dançando na pista de dança. Estava calor, meu cabelo se colava às minhas costas expostas. Meu vestido de tricô não ajudava em nada a manter o ambiente refrescado.
Virei à direita, entre luzes gritantes e DJ GBR berrando entre as paredes finas. A fila do banheiro estava quilométrica, então aproveitei o tempo entre o banheiro sujo e a fila suja para pensar nas sujeiras que eu gostaria de ter dito a Daniel antes de ele sair. Ele sequer havia me dado tempo para reagir, para surtar, para gritar.
Quando Daniel me traiu e eu o perdoei, pensei que estivesse sendo a pessoa madura da relação. E ele nunca mais me traiu. Eu achava, pelo menos.
Tentei controlar a sensação amarga em pensar que ele, quem havia me traído, me sujado com outra pessoa, era quem havia acabado com nossa relação. Ele não tinha aquele direito. Cerrei meus punhos ao lado do meu corpo e avancei alguns passos na direção do banheiro.
Pensei em ligar para Daniel, mas meu celular estava em casa. Sábia decisão. Penélope sabia que eu acabaria fazendo aquilo, então ficou responsável por deixar meu celular em nosso apartamento compartilhado.
Limpei o resquício de lágrimas de minhas bochechas, levantei a cabeça e encarei o bar acima da pista de dança, onde eu estava alguns instantes atrás. Deixei que meus olhos se acostumassem aos feixes de luz correndo de um lado para o outro, alternando entre o azul, verde, amarelo e rosa. Sorri ao som da música e batuquei com meus tênis no chão. Um vento gelado vindo do banheiro atingiu minhas costas completamente desnudas, arrepiando minha pele suada.
Daniel não merecia que eu chorasse. Eu chorei meses atrás. Eu sofri a dor do término naquele momento, apenas não possuía coragem para terminar o que já havia chegado ao fim.
Observei um casal se atracar contra uma parede. Inevitavelmente levei meus pensamentos ao meu relacionamento recém-acabado. Quanto tempo fiquei sem transar com Daniel desde que ele havia confessado a traição? Três meses?
Olhei para o andar superior novamente. Penélope e América apareceram em minha visão, e entendi fracamente que elas desceriam para dançarmos. Afastei-me da fila do banheiro. Eu poderia seguirar, não é?
Caminhei até a pista e dancei enquanto as meninas não chegavam. Olhei para cima na tentativa de respirar um ar mais fresco do que aquele calor insuportável.
Realmente estava com síndrome de tesão acumulado. Eu estava vendo coisas.
Por um instante, ao permitir que meus olhos procurassem as meninas no mezanino, imaginei ter visto parado próximo ao bar. E que ele sorria para mim da mesma forma que sorria antes de morder meu ombro ao gozar. Como se eu fosse o universo.
- ! - Olhei para trás. Penélope me encarava com um sorriso.
Ela e América dançaram comigo até que nossos pés doessem. Deixei-me ser conduzida por um par de mãos, mas sem saber quem era seu dono. Não me importava. Sorri quando América se colocou atrás de mim e rebolou contra meu corpo.
Involuntariamente, olhei para o mezanino. Daniel não estava na minha mente naquele momento. Eu, como era de se esperar, preferia pensar no irreal. Mas ele parecia tão real. parado no bar enquanto sorria parecia real demais. Se eu me esforçasse mais, poderia ver seus cabelos bagunçados.
- Acho que o está aqui. - Comentei para Penélope sobre a música. América se atracava com uma menina do nosso lado.
- O ? - Penélope arqueou a sobrancelha - Aquele ? - Assenti.
Minha amiga olhou ao redor, mas não parecia convencida.
- Certeza de que não bebeu muito?
- É, acho que foi isso. - Cedi. Eu só queria uma desculpa para transar. E havia sido a melhor transa da minha vida, faria sentido pensar nele.
Ignorei a sensação que crescia em meu corpo enquanto lembrava de me colocando contra a parede, sua mão puxando meu cabelo próximo a nuca antes de se enterrar completamente em mim, me dizendo o quanto me comer era a melhor coisa do mundo.
Arrepiei com o mero pensamento.
Não poderia ser ele.
Mas quando levantei a cabeça para o mesmo ponto onde eu o achava ter visto, não vi nada além de outros corpos misturados.
Eu precisava transar. Como precisava. E como eu queria que fosse com ele.
- Cara, preciso fazer xixi. - Falei à Penélope, mas ela parecia ocupada em trocar olhares com um moço asiático pouco distante de nós.
A fila do banheiro continuava quilométrica, mas merda, eu precisava me masturbar ali ou surtaria.
Precisei cruzar as pernas na fila, porém sem controlar os flashes de memória que cruzavam minha mente de atando minhas mãos sobre minha cabeça. Ele gostava de me olhar no olho enquanto me devorava por dentro, enquanto nossos peitos se tocavam. Fechei os olhos e mordi o interior da bochecha ao recordar de como me sentia ao gozar em sua boca.
Suspirei derrotada ao dizerem que a única cabine com a porta “ok” havia quebrado. Algumas meninas na fila saíram, mas eu ainda precisava fazer xixi, mesmo que com a porta aberta e um monte de estranhas me vendo mijar.
Sorri para uma estranha enquanto finalmente lavava as mãos. A sensação de fazer xixi em um banheiro caindo aos pedaços era sempre horrível. A mulher retribuiu o sorriso timidamente. Antes que eu pudesse perguntar seu nome, ela se saiu, deixando para trás um rastro de perfume incrível.
Decidi naquele momento que iria transar. Seria a primeira vez em mais de um ano que teria um caso de uma noite. A sensação me encheu de curiosidade e excitação, ao mesmo tempo nervosismo. Será que eu ainda lembrava? Contentei-me em primeiro achar alguém.
Considerei o possível fracasso de uma transa meia-boca, mas fui em frente com a ideia, mesmo que eu soubesse que voltaria à minha mente enquanto eu gozasse naquela noite, sozinha ou com outra pessoa.
Andei pelo corredor escuro do banheiro até desembocar novamente nos corpos na pista de dança. Onde estariam as meninas?
- Fico feliz que ainda use o vestido que eu te dei de aniversário.
Pisquei algumas vezes, atordoada demais para reagir de primeira. Virei-me para trás ainda achando que estava alucinada.
- Eu fico gostosa nele.
Foi só o que consegui dizer a . Aquele . Eu não estava vendo coisas! Não era síndrome de tesão, era só o seu inventor: Albuquerque. Meu primeiro namorado, meu primeiro tudo, inclusive, meu primeiro término.
- Você fica gostosa em qualquer coisa. - O ar pareceu sumir de meus pulmões. Minha coxa esquerda arrepiou imediatamente. desencostou-se da parede que dividia a pista de dança da fila do banheiro - Eu te vi lá de cima. Não poderia perder a chance de vir dizer “oi” para a mulher que quebrou meu coração.
Observei desconcertada quando ele sorriu, claramente brincando com a minha cara. Diante de mim, as memórias dos nossos últimos encontros rugiam com o sangue em meus ouvidos. De como eu disse que o ligaria no dia seguinte. De como menti. dissera que não queria me perder de novo. E eu fugi dele o mais rápido que conseguira.
- Você está ótimo. - Consegui balbuciar igual uma tapada. colocou a mão dentro do bolso da calça jeans preta. Segui o olhar descaradamente.
- Você também, .
- Desculpa. De verdade, mil desculpas. - Soltei de uma vez. riu e passou com a ponta do polegar sobre o lábio inferior rapidamente.
- Você ainda acha que estou chateado por aquilo? - Ele arqueou a sobrancelha.
- Não sei, acho que sim? - Gritei mais alto quando a batida da música aumentou.
- Essa resposta é uma pergunta? - Praticamente caí para trás com seu sorriso, o sorriso mais bonito que eu já havia visto, de longe.
tinha praticamente um metro e oitenta e cinco. O corpo dele bloquearia o meu facilmente, poderia me segurar em sua cintura e me manter contra uma parede pelo tempo que quisesse. Seu cabelo estava mais longo e mais bonito. Ele havia deixado uma barba rala crescer. Mas o rosto continuava o mesmo, os mesmos olhos e o mesmo sorriso. Peguei-me sorrindo em sua direção.
- Não, não é uma pergunta. Acho que uma parte minha sempre achou que você estivesse chateado. - negou.
Senti um esbarrão atrás de mim. me puxou pela mão antes que eu levasse com uma garrafa de cerveja na cabeça.
- Obrigada. - Sorri agradecida, mas não consegui soltar minha mão da dele.
desceu seu olhar para nosso toque.
- Como está Daniel? - Ele me fitou seriamente, sondando como eu estava.
- Não sei. - arqueou a sobrancelha - Nós terminamos.
assentiu, seu olhar voltou aos meus olhos.
- Sinto muito. - Observei o canto de seus lábios repuxarem rapidamente. Havia tanto tempo que não o via fazer aquilo. Fui tomada por uma nostalgia esmagadora.
- Não, você não sente. - Ri pelo nariz.
- Não, não sinto. - Sua voz estava próxima ao meu rosto.
Não havíamos nos separado ainda. Cruzei nossos dedos, sua mão praticamente engoliu a minha em seu aperto. Permanecemos encarando nossas mãos. Eu não conseguia levantar meu olhar. Sequer acreditava que estava parado diante de mim. Seu corpo estava perigosamente próximo. Perigosamente tentador. E ainda mais perigosamente gostoso do que eu conseguia lembrar.
Um ano sem vê-lo, mas pareciam décadas. E quando ele sorriu para mim novamente, pareceram segundos. continuava com a mesma covinha, com os mesmos olhos ávidos por aventura e felicidade. Eu fugi justamente daquilo, do otimismo que eu não conseguiria suprir.
- Acho que o Destino nos colocou juntos hoje, não acha? - Ele provocou e fez carinho em círculos com seu polegar em minha mão, sem deixar seu olhar do meu.
- Você não acredita em Destino.
- Acho que a partir de hoje acredito.
Pisquei algumas vezes, atordoada demais para dizer algo. Mas eu não precisava dizer. sabia exatamente do que eu precisava. Sempre soube.
E quando seus lábios encontraram os meus, foi como se o ano em que jurava que ele estivesse chateado comigo evaporasse diante de mim.
Coloquei minhas mãos em seu pescoço enquanto ele se agachava para atingir minha altura. Suspirei pesadamente quando uma de suas mãos segurou acima da minha coxa esquerda, puxando-me para mais perto.
- Não acredito que passei um ano sem te beijar. - Murmurei entre os beijos, segurando seu cabelo com força entre meus dedos tensos.
Me apegava à sua pele e ao seu cheiro com o medo súbito de que aquilo não fosse real, mas era. A mão dele espalmada em minha bunda era a prova disso.
Arquejei quando moveu meu corpo no ritmo da música e acabei me esfregando contra seu joelho. Eu estava tão molhada e inchada que chegava a ser ridículo. Virei-me de costas, encostando meu corpo contra o seu. Movi minha cintura e levei suas mãos ao meu quadril, rebolando perigosamente contra ele.
moveu-se atrás de mim, mas me soltou quando tomei liberdade para seguir a música, colocando as duas mãos no joelho para rebolar contra sua calça jeans. Fechei os olhos por um instante, a fricção de meu vestido contra seu corpo praticamente me levou ao céu. Eu ainda estava sensível por todo aquele tesão acumulado somente em lembrar dele. Sabia que explodiria a qualquer momento.
Sorri quando segurou minha cintura novamente, usando seu quadril junto com o meu. sabia dançar, e eu sempre amei aquilo. Controlei um arquejo involuntário quando sua palma segurou a carne de minha bunda entre seus dedos.
- Ok, o que você quer fazer? - Questionei afobada quando virei-me para ele novamente.
riu contra a carne de meu pescoço, seus dedos traçaram o caminho desde a base do meu pescoço até o fim da coluna, brincando com meu vestido. Deixei que meus polegares invadissem por baixo de sua camisa, lutando contra o cós da calça jeans.
- Quer ir lá pra casa? - Ele perguntou sem parar o movimento em minhas costas. Ele sabia como me deixar fora de mim mesma. Minha pele arrepiada suava com o toque dele. Eu estava em brasa viva, e só queria queimar junto comigo.
- Eu não aguento ficar sem foder com você até chegar na sua casa.
- Desde quando você fala palavrão? - Ele exclamou surpreso, agora me encarando.
- Desde que você aprendeu a fazer isso nas minhas costas. - Retruquei antes de voltar a beijá-lo.
Meu corpo desmontava em cima do dele. Precisei controlar um gemido gutural quando me apoiou contra a parede, deixando seu joelho esquerdo entre minhas pernas. Ele estava me deixando roçar contra ele para gozar. Praticamente revirei os olhos quando minha calcinha encostou em sua calça. Sequer percebia o quão molhada e inchada estava até precisar apoiar minha cabeça contra seu peito para não tremer.
- Eu não quero que você goze sem que eu possa te ouvir gemer sem medo. - sussurrou contra meu ouvido. Segurei-me debilmente em seus ombros quando sua mão chegou perigosamente perto de minha intimidade por cima do vestido - Tem um banheiro de deficiente por aqui. - Ele sugeriu com a sobrancelha arqueada.
- Hm, nós nunca transamos em um banheiro de balada antes. - Comentei - Como nunca fizemos isso antes? - deu de ombros.
- Já transamos em outros lugares bem legais, . - Voltei à posição normal e o encarei com um sorriso.
- Senti sua falta, . - E eu sentia.
- Você tinha meu número o tempo todo. - Ele arqueou a sobrancelha - Mas eu sabia que você e eu nos encontraríamos de novo.
- Ah, é? - Ri pelo nariz e o apoiei contra a parede, onde eu estava há alguns segundos. Passei meus dedos pela bainha de sua calça, tocando a pele por baixo da camisa. não desviou seu olhar do meu rosto.
- A gente sempre se encontra em algum momento, . - Levantei meu olhar para encará-lo. Ele tinha razão.
Quando terminamos no primeiro semestre da faculdade, ele me consolou por nosso próprio término. Quando tentamos ser amigos e acabamos transando na cachoeira da trilha que fizemos, decidimos que seria melhor nos afastarmos. Então, nos encontramos mais uma vez no casamento de uma amiga, e voltamos com as eventuais ficadas. E foi quando decidi dar uma chance a Daniel.
O que eu tinha com era puramente carnal. Então, um dia antes de Daniel me pedir em namoro, disse que queria que voltássemos a namorar. Eu estava a caminho para terminar tudo com Daniel, quando ele montou um jantar romântico e disse que me amava.
e eu transávamos. Aquilo não era amor. Com Daniel, sim, aquilo era amor.
Queria não ter sido tão boba. Eu amei Daniel, mas atropelei o amor que já sentia por . Achei que nossa relação se resumia a fazer sexo em todos os locais possíveis, que a carnalidade não significava nada, que Daniel fosse real, não .
Mas eu não me lembrei das noites em claro rindo um sobre o peito dele, de nossos olhares enquanto tomávamos banho, ou de seu sorriso quando eu mostrava um meme engraçado. Em algum momento, objetifiquei o que eu tinha com ao ponto de confundir amor com amizade.
O pensamento me atingiu antes que eu pudesse articulá-lo: queria ter completado o trajeto até a casa de naquele dia, antes de ter aceitado o pedido de namoro de Daniel.
Eu já havia pensado nisso algumas vezes enquanto estava com Daniel. Eu estava feliz, mas às vezes pensava “e se…?”.
Por um segundo, cogitei ser aquele o motivo para eu estar mais feliz com me oferecendo sexo em uma balada do que nos últimos três meses com Daniel.
e eu esperaríamos um pelo outro. Sempre. A fidelidade daquela verdade atingiu meu coração em um estrondo caótico. Senti o momento em que uma gota de suor escorreu por minhas costas, se perdendo em meu vestido.
- Por que você está me encarando assim? - questionou seriamente.
- Porque você está certo. - Confessei e troquei o peso da perna para a outra. Deixei que minha mão se apoiasse na coxa dele - A gente sempre se encontra.
Permaneci o encarando, o tesão ainda correndo por minhas veias, mas ainda mais profundo do que eu poderia imaginar. Tinha algo mais ali, e eu não entendia o que era. Nostalgia? Saudade? Período fértil?
- Vamos, . - Ele estendeu a mão em minha direção. Sorri largamente e o segui pelas paredes escuras. Viramos à esquerda e descemos uma pequena rampa.
- Como você sabe desse banheiro? - Questionei. arqueou a sobrancelha - Ah.
O que eu esperaria? Que fosse me aguardar em castidade? Eu não o havia aguardado em castidade.
Todos os meus pensamentos foram para o ar quando ele trancou a porta atrás de nós dois. Apoiei-me contra a parede, esperando que ele se aproximasse. Os segundos seguintes passaram vagarosamente. Ele observou toda a extensão do meu corpo, caminhando por meus seios, minhas coxas, meus braços. Deleitei-me com seu olhar, apesar da vergonha. Eu havia esquecido o que era me sentir desejada por .
- Abaixa a calça, .
Ordenei com a voz controlada. arqueou a sobrancelha em minha direção.
- Você não costumava ser mandona.
- Você não costumava me dar motivos para ser. Suas calças saíam mais rápido. - não desviou o olhar do meu enquanto desabotoava a calça jeans. Ou enquanto abaixava a cueca boxer vermelha. Mordi o interior da bochecha ao ver seu corpo exposto.
- Eu amo quando você me olha assim. - Ele comentou com um sorriso - Mas eu amo mais ainda quando você me chupa, . - Sorri com a língua entredentes.
- Então me deixa te chupar, .
Aproximei-me dele novamente, deixando beijos em seu pescoço e brincando com a carne de seu quadril, descendo para a coxa e subindo. tremeu sob meu toque quando raspei meu dedo contra seu pênis exposto.
- Trouxe camisinha? - Questionei contra seu lábio, pairando sobre ele.
- Você vai ter que descer para pegar, princesa. - Cerrei os punhos ao sentir uma onda de tesão percorrer meu corpo novamente. Eu sabia que estava molhada ao ponto de sentir a lubrificação ultrapassando o limite da calcinha.
Agachei-me devagar, depositando beijos contra sua coxa. Levantei a bainha da camisa e beijei seu peito, rodeando seu mamilo com a língua e raspando meu dente ali de leve enquanto o masturbava ao mesmo tempo. Passei meu polegar devagar sobre a cabeça de seu pênis. Olhei para ele desejosa.
Porra, se tinha algo que tinha, era um pau capaz de me levar até o terceiro céu e voltar. Olhei para cima ao senti-lo colocando meu cabelo atrás de minha orelha.
Peguei uma das camisinhas dentro do bolso da calça jogada e a abri rapidamente.
- Caramba, você gastou uma grana nessa aqui. - Comentei com uma risada ao observar a logo da marca ser rapidamente rasgada ao meio. gargalhou e apoiou-se na barra de metal.
- Eu não vou transar com camisinha meia-boca, você sabe disso.
Sorri satisfeita quando coloquei a camisinha, meu corpo inteiro respondendo apenas à visão de seu pau completamente ereto para mim. Eu havia causado aquilo.
- Continua me olhando assim, e vou acabar gozando antes de foder você. - fez carinho em minha bochecha quando me coloquei diante dele.
Deixei minha língua fazer o trabalho por mim. Passei meu dedo de leve por suas bolas enquanto o masturbava e o chupava ao mesmo tempo. Puta merda, eu havia esquecido do tamanho de .
- Olha pra mim, . - Levantei meu olhar para ele. deitou a cabeça para trás e involuntariamente se moveu em minha boca. Precisei controlar a sensação de engasgo, então afastei-me e percorri com minha língua todo seu pau, descendo um pouco mais abaixo de seu saco. gemeu alto e segurou meu cabelo com força - Porra, faz isso de novo.
Lambi mais uma vez o espaço livre, descendo mais ainda. Observei extasiada quando deitou a cabeça para trás e segurou meu cabelo com mais força, suas pernas tremeram sob meu toque.
A sensação de poder e conquista me incentivou a voltar para as carícias, deixando que ele enfiasse seu pau o mais fundo possível, voltando e cuspindo o máximo que conseguia.
- Puta merda, que saudade de você me chupando, . - gemeu abertamente de novo, investindo contra minha boca. Suguei com as bochechas, encostando-o contra o céu da boca. praticamente gritou, e sorri satisfeita quando ele parecia prestes a gozar.
- Só vou parar de te chupar quando você gozar. Goza na minha boca, .
Observei sua consciência desfalecer. Relaxei minha musculatura para que ele pudesse gozar sem que eu engasgasse. Soube que ele chegava ao orgasmo quando segurou meu cabelo com força e tremeu. Sorri vitoriosa quando sua porra encheu a camisinha em minha boca.
- Que porra gostosa. - Comentei quando tirei a camisinha dele, dando uma última lambida por toda a sua extensão.
Antes de eu sequer ter tempo para respirar, me puxava para si, beijando-me desesperadamente. Espalmei minhas mãos contra seu peito, retribuindo o beijo na mesma proporção. Ele me puxou para cima, segurando meu corpo contra a parede. Enrolei minhas pernas ao redor de seu corpo. Jesus, se eu caísse dali seria direto para o próximo plano. Suspirei quando segurou meu lábio inferior e espalmou sua mão contra minha bunda.
- Você decide, princesa. Onde você quer gozar agora enquanto eu me preparo para a próxima? - Gargalhei contra ele e o beijei novamente.
- Me faz aquele oral que só você consegue, .
Desvencilhei-me dele para tirar o vestido, deixando-o apoiado sobre a pia. Eu estava completamente exposta enquanto me deixava nua e apenas de tênis em um banheiro qualquer no meio de uma metrópole caótica.
Observei deliciada quando ele prendeu um de meus mamilos em sua boca, babando sobre ele e lambendo em seguida. Acariciei seus cabelos com a cabeça apoiada contra a parede gelada, que arrepiava minhas costas.
ajoelhou-se e colocou uma de minhas pernas em seu ombro, soprando contra minha intimidade molhada.
- Porra, desde quando você escorre? Mulher gostosa do caralho. - Ele estava chocado. Gargalhei.
- Você vai questionar isso?
Engoli automaticamente a risada quando sua boca encontrou meu clitóris e seus dedos encontraram minha intimidade. Segurei um arquejo enquanto ele apenas me provocava, usando sua língua em círculos e brincando com um dos dedos mais abaixo.
- … - Gemi ao segurar seus cabelos com força, rebolando minha cintura contra sua boca. Encaixei-o exatamente onde eu queria. Deixei um gemido alto encher o banheiro quando ele finalmente me penetrou e moveu os dedos como somente ele sabia, atingindo meu ponto G antes que eu pudesse pedir - Só para de me chupar quando eu mandar, .
Deitei a cabeça para trás novamente, seus dedos me fodiam enquanto sua língua percorria toda a minha intimidade. Precisei me segurar contra a parede quando ele me penetrou com um dedo por trás e outro pela frente. Porra! Ele havia melhorado muito.
Mantive os lábios entreabertos, meus olhos reviravam constantemente com as investidas dele. Eu sabia que estava escorrendo sobre seus dedos. Merda, eu conseguia ouvir o som dos dedos de dentro de mim. Apertei-me contra ele, e sorri ao ouvi-lo xingar.
- Me promete que vai fazer isso no meu pau, . - Ele riu ao subir os beijos, mas sem deixar de meter preguiçosamente seus dois dedos dentro de mim.
Controlei o ímpeto de xingar em todos os idiomas possíveis quando ele babou contra meu seio, prendendo entre os dentes, e moveu seus dedos mais uma vez contra meu ponto mais alto de prazer. Senti todo o sangue de meu corpo fluir em sua direção, meus dedos estavam curvados dentro do tênis. A bebida dentro de mim não teria a capacidade de me aquecer como o olhar dele enquanto me fodia com seus dedos.
- Não para, . Porra, não para de me foder.
Rebolei com mais vontade e fechei os olhos, completamente perdida em meu próprio tesão. Lembro de tê-lo xingado, de ter pedido que ele me chupasse mais, mas tudo se misturou em um borrado de prazer quando eu senti o orgasmo surgir.
Gozei com um gemido alto e rebolando contra a boca e os dedos de . Curti meu orgasmo com um sorriso. continuou me chupando até que eu relaxasse, mas espasmos tomavam meu corpo quando ele atingia meu clitóris sensível novamente.
Observei extasiada ele se levantar e me beijar. Nossos gostos se misturaram enquanto ele me masturbava novamente com seus dedos.
Paramos para uma pausa nada romântica a fim de usar o banheiro em si. Infecção urinária? Jamais.
Rimos enquanto eu masturbava antes de colocar outra camisinha nele. Ele me beijava como se aquela fosse nossa última noite juntos. E poderia ser. Eu não sabia o que aconteceria no dia seguinte.
- Me fode, . - Pedi sem conseguir controlar mais um gemido quando ele bateu em minha bunda. Eu achava que daria um chá nele, mas porra, isso aqui está rolando exatamente ao contrário - Me fode até eu esquecer meu nome, por favor.
Fui colocada de costas, minhas mãos ficaram apoiadas contra a barra de metal. Empinei a bunda exposta e abri levemente as pernas, levantando um pouco a esquerda. beijou minhas costas atrás de mim e colocou a camisinha junto comigo. Nossas mãos desceram juntas por toda a extensão de seu pau. Aquela era a merda mais sexy que eu já havia sentido, mas isso até começar a me provocar com seu pau, subindo e descendo por toda a minha extensão, indo até atrás e voltando.
- … - Gemi mais uma vez. Ele segurou meu cabelo e se aproximou, depositando beijos espaçados em meu pescoço. Meus lábios permaneceram entreabertos enquanto ele estimulava meu clitóris com a mão.
- Porra, , dá pra te ouvir molhada. Eu vou morrer de tesão, puta merda. - Gemi mais uma vez, extasiada por seu corpo contra o meu.
- Amanhã eu quero lembrar de como você me comeu, .
me penetrou devagar, seu corpo começando a se mover com cuidado contra o meu. Senti quando a curva de seu pau atingiu meu ponto G e gemi desesperada, ofegante pela sensação. Mas ele não havia entrado completamente. sabia o quanto aquilo me deixava puta. Ele ia até a metade e voltava, provocando.
desferiu um tapa estalado contra minha bunda. Levantei mais a perna, dando mais espaço para que ele me fodesse. E porra, que delícia era sentir dentro de mim de novo. Arfei extasiada quando ele puxou meu cabelo com mais força, se enterrando dentro de mim completamente. Ofeguei com o toque de sua mão, que agora beliscava meus mamilos.
- Porra, você é gostosa pra caralho, . Te foder é a melhor coisa do mundo. - Ouvi sua voz contra meu ouvido, puxando o lóbulo de minha orelha antes de se enterrar em mim de novo. Gemi sem conseguir me controlar.
- Você viu como entrou fácil? - Murmurei entre estocadas. segurou minha cintura antes de investir de novo, rebolando com sua cintura contra mim. Meu mundo virou estrelas quando ele repetiu o movimento enquanto gemia meu nome - Viu como você deixa minha buceta molhada? - Consegui terminar completamente sem fôlego.
Apertei-me contra ele. precisou se apoiar na parede à nossa frente. Eu sabia que ele estava prestes a explodir.
- O que foi? - Questionei, virando-me de lado para que me beijasse. Ele seguiu o ritmo, prendendo meu lábio novamente entre seus dentes - Não é pra ter dó, , pode judiar de mim. Eu sou sua.
Lembro-me de ter me arrependido de ter dito aquilo na manhã seguinte. segurou minha cintura com força, estocando dentro de mim como eu havia pedido: sem dó nem piedade.
E como foi delicioso. Usei minha mão para me masturbar enquanto investia contra mim, nossos gemidos se misturando em uma onda ofegante no banheiro pequeno.
Meu mundo virou estrelas quando gozei. Apertei meus dedos dentro do tênis, segurou minha cintura com tanta força que achei ser capaz de me quebrar. Ele estava prestes a gozar também. Apertei-me contra ele quando o orgasmo irrompeu com tanta força que achei estar prestes a desmaiar. me amparou com seu corpo enquanto ainda me fodia. O barulho de nossos corpos colidindo foi adicionado aos meus pedidos desesperados por gozar mais uma vez. E realizou com perfeição, gozando praticamente junto comigo.
Apoiei-me contra a pia em total descrença. O que havia sido aquilo?
Eu estava ofegante, meu corpo inteiro parecia feito de massa de modelar. estava tão suado quanto eu. Ele jogou a camisinha no lixo, lavou as mãos e as passou pelos cabelos.
- Bom, essa foi, de longe, a melhor transa que a gente já teve. - Ele riu e me beijou novamente, dessa vez suas mãos seguravam meu pescoço com suavidade. Ri entre os beijos.
- Isso porque não estávamos em um quarto. A gente melhorou bastante. - assentiu. Coloquei meu vestido novamente junto com o sutiã. Minhas pernas estavam trêmulas, meus seios doíam.
- Você não vai pôr a calcinha? - questionou. Observei o tecido jogado no chão e neguei.
- Tocou o chão.
- Porra…
- Que foi? - Questionei me encarando no espelho. agora abotoava sua calça novamente.
- Te imaginar andando sem calcinha por aí é demais pra mim, . - Gargalhei e balancei a cabeça. Tentei arrumar os cabelos, mas eles estavam completamente fora de rota, então os prendi em um coque.
- Você não precisa imaginar, . Você só precisa comer. - Arqueei a sobrancelha.
- Você não costumava ser tão explícita. - Ele cruzou os braços com um sorriso - Eu gosto.
- Eu também.
Ficamos em silêncio. Encarei o chão diante de mim sem saber exatamente o que fazer.
- Não quero esperar mais um ano pra esbarrar com você em outra festa. Estamos ficando velhos pra isso. - finalmente se pronunciou.
Permaneci encarando o chão.
- Também não quero.
E ali ficamos, o som da balada ao fundo preenchia o silêncio.
- Também não quero ser só seu amigo, .
Observei de soslaio minha calcinha largada no chão.
- , eu não consigo te dar o que você quer. - Respondi honestamente, agora o encarando firmemente - Você quer uma família, quer filhos, e você quer isso comigo! Mas você nem sabe se isso pode dar certo. Não deu nas outras o quê? Três vezes? - Gesticulei - Se não deu certo antes, por que daria agora?
passou a mão sobre a barba.
- Porque somos pessoas diferentes, . - Ele sorriu. Como estava calmo naquele momento?
- Sim, mas…
- Mas o quê? - Ele franziu o cenho - Você já parou pra pensar que o motivo de não ter dado certo das outras vezes é justamente porque nós dois colocamos expectativas irreais um no outro? - Ponderei sua suposição.
- Você não tem expectativas agora? - Questionei. riu e assentiu, colocando meu cabelo atrás da orelha antes de depositar beijos espaçados em meu pescoço. Fechei os olhos novamente.
- Tenho. Você. Só você.
- Sacanagem, .
- Eu tô falando sério, . - Ele voltou seu olhar para mim - Eu não tô te pedindo em casamento. Eu só… Eu só nunca te esqueci. E eu não quero deixar você ir embora de novo sabendo que nós poderíamos tentar de novo.
Meu olhar não se afastou do dele. estava certo. Irritantemente certo.
- , e se eu estragar tudo de novo? - Mordi o canto do lábio.
- Eu não vou deixar. - Ele provocou ao roubar um selinho meu.
- Você não sabe disso…
- Eu vou tentar, . Não existe uma fórmula pra um relacionamento, você sabe disso! E nós não precisamos colocar rótulo algum nisso por enquanto, que tal? Você se desespera com títulos, é impressionante. - Franzi o cenho, mas sabia que ele estava certo.
- Ok.
- Hm?
- Eu topo, . - Recebi como recompensa o sorriso mais majestoso que já vi. me beijou de novo, mais profundo, mais primitivo e mais amoroso do que antes - Eu topo tentar fazer isso funcionar. Cansei de ver a fila andar.
- É… - Ele deu de ombros - Mas no final a gente sempre se encontra.


Fim



Nota da autora: Olá, galerinha! Mais uma restrita pra conta! Espero que tenham gostado.
Se quiserem ler minhas outras fics, fiquem à vontade.
Beijos e se cuidem!



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