Capítulo Único
Não foi uma grande surpresa chegar à festa de Gregory, e sequer olhar para a minha cara. Sendo honesto? Eu meio que estava esperando por isso, mas usando ainda mais a minha honestidade, não imaginei que ela literalmente daria as costas para a porta ao notar minha presença. A torta de climão foi servida na mesma hora.
— !! — Gregory exclamou, passando o braço pelo meu ombro e me levando para a cozinha, onde não havia movimentação nenhuma. — Saiba que chamar a não estava nos meus planos — ele disse baixinho. Apenas nós dois estávamos naquele cômodo, mas precaução nunca é demais. — Você sabe que ela é a melhor amiga da Amber, a Amber é minha namorada… enfim. Eu meio que não tive escolha, irmão.
Aparentemente o gesto nada discreto da minha ex não passou despercebido apenas por mim.
— Fica em paz — falei, rindo um pouco. A situação em si era uma bosta, eu sei, mas ver Gregory lidando daquela forma deixava a coisa toda meio engraçada. — Se te consola, eu viria mesmo se soubesse que ela estaria aqui. É seu aniversário e é isso que me importa.
Era verdade. Já havia evitado vários lugares por saber que estaria neles, e não estava mais nos meus planos deixar de ir aonde queria por conta de sua presença. O namoro tinha me privado o suficiente. Não era justo continuar podando os meus dias mesmo depois de tirar aquela mulher deles.
Gregory me abraçou, aparentemente comovido com minhas palavras. Com certeza deveria estar na terceira latinha de cerveja!
— Feliz aniversário, irmão — desejei, correspondendo o abraço.
Agora sim estávamos prontos para retornar à sala e curtir a festa. Por alguns momentos eu realmente acreditei que seria uma noite simples de se aproveitar.
***
— Espera, espera, espera! — pedi, meio atordoado. — Como assim você estudou no Lecarde na mesma época que Gregory e eu?! Eu nunca te vi lá! — exclamei, dando-me conta do teor daquelas palavras. — Desculpa. É que eu me lembraria se tivesse te visto.
Não poderia estar mais chocado. Quero dizer, eu estava diante de uma das garotas mais lindas que já havia visto na vida e ela diz que estudou no mesmo colégio que eu, alguns anos atrás?
Ela riu da forma como falei.
— Então, é que enquanto vocês estavam terminando o colegial, eu tava começando — explicou. — Só fui conhecer o Gregory quando fui para a faculdade. Também estudo Computação e ele é meu veterano. A minha surpresa é nunca ter te visto em nenhum rolê do Gregy! Ele sempre fala do tal , mas o famoso não dava as caras!
Fiz cara de dor. Por fora era pra dar uma dramatizada — a cerveja, meus amigos, ela me deixa solto —, mas também porque, no fundo, ouvir aquilo doeu mesmo.
Gregory sempre me chamava pra sair. Ora era "Bora jogar uma sinuca, brother!", ora era "Irmão, tem um barzinho da hora que você precisa conhecer!", mas nós só nos víamos mesmo em encontros de casais que englobavam jantares em lugares que acabavam com a minha conta bancária, ou então para assistirmos algum filme que me deixava entediado.
Que bom que esse tempo passou.
— Pois é… — cocei a nuca. — Digamos que eu era um rapaz meio ocupado — ri, sem graça. — A boa notícia é que agora eu não poderia estar mais livre.
Ela sorriu, erguendo a latinha de cerveja que tinha nas mãos.
— Um brinde à sua liberdade, então!
— Um brinde! — concordei, encostando a minha lata na dela.
Tim tim.
***
— Você não tem vergonha nessa sua cara?
Confesso que dei alguns passos para trás ao ser questionado daquele jeito, assim que abri a porta do banheiro. Convenhamos, não é comum ser confrontado pela ex-namorada logo após dar uma mijada.
— Quê? — perguntei. Eu poderia ter virado algumas latinhas de cerveja até aquele momento, mas não foi suficiente para alterar meu discernimento. Eu realmente não estava entendendo o que era aquilo. O que ela estava fazendo ali?!
— Ah, , vai se foder — ela falou, descruzando os braços. — A gente mal termina e você já vai se engraçar com outra, e ainda por cima na minha frente? Que espécie de homem você é?!
A indignação de conseguia abafar a música que tocava no andar de baixo.
Eu conhecia aquele filme.
Por mais que eu tentasse ser o namorado dos sonhos, minhas atitudes não pareciam ser suficientes para . Levá-la de carro todos os dias para a universidade mesmo quando eu não tinha aula, para que ela não ficasse refém dos metrôs lotados, não era uma prova de amor. Consolá-la após alguma discussão de sua família, quando ninguém mais tinha saco pra ouvir sobre aquela situação, não era uma prova de amor. Preparar um café da manhã descente aos sábados, porque as aulas da sexta eram as mais puxadas, não era uma prova de amor. Deixar de sair com meus amigos para não contraria-la, ou me afastar das minhas amigas também não era prova de amor boa o suficiente. Não.
Eu sempre me atrasava cinco minutos para buscá-la em casa, e isso podia fazer com que ela perdesse a lista de chamada!! Eu nunca tinha conselhos bons o bastante para fazê-la se reconciliar com sua mãe, irmã, avó, papagaio! Minhas panquecas viviam sem sal! De que adianta me afastar de tudo e todos se as pessoas continuavam me mandando mensagem?!
nunca estava contente. Nunca. E meu primeiro gesto de amor próprio comigo mesmo depois de anos também estava sendo motivo para deixá-la incomodada.
Mas dessa vez eu não iria me curvar — obrigado, cerveja.
— A espécie de homem que finalmente tá aprendendo a viver a vida, — respondi, na lata. Os lábios dela se entreabriram. Não estava acostumada a receber uma resposta da minha parte. — A espécie de homem que tá de saco cheio da vida medíocre que levava, e que agora tá mais do que pronto pra seguir em frente!
Alguns segundos se passaram, enquanto ela tomava ar.
— Você não tem um pingo de responsabilidade afetiva, isso sim! — gritou, as lágrimas brilhando nos olhos. — Eu poderia esperar uma atitude dessa de qualquer homem, , qualquer homem, menos de você!
Menos daquele que evitava ao máximo te contrariar, e cansou de ser diminuído todas as vezes em que não se impôs?
— Na moral, ? Esse seu comportamento é um transtorno — falei. — Não te devo satisfação nenhuma da minha vida. Nós terminamos há mais de três meses — três meses evitando ir em lugares em que realmente queria estar, mas não ia para não esbarrar com ela e ainda era acusado de não ter responsabilidade afetiva. Parece piada. — É tempo mais que suficiente pra entender que a vida precisa seguir, e seguiu.
As lágrimas começaram a escorrer pelas bochechas dela, mas já que comecei, eu iria até o fim.
— Eu só estava conversando com uma menina. Conversando. Não estava beijando, me agarrando ou fazendo sei lá o quê, mesmo tendo liberdade pra isso já que estou solteiro. Mas não, eu estava con-ver-san-do, e você tá aqui me abordando na porta de um banheiro pra dar esse show sobre responsabilidade afetiva — passei as mãos pelos caAmberos, inconformado. — Você não enxerga o quão errado é isso, considerando que não temos mais nada? Porque eu enxergo.
Passei a língua pelos lábios, umedecendo-os. Minha garganta estava seca, mas eu ia concluir a linha de raciocínio. Ah, ia.
— Eu não vou mais entrar nos seus jogos. Eu não vou mais seguir conforme a sua música — esclareci. — Pensa o que você quiser. Quer achar que eu não sou empático? Que eu sou um monstro por conversar com uma garota na festa do meu amigo, estando solteiro, livre e desimpedido? Sério, fica à vontade! Eu sou responsável por aquilo que realmente faço, cara, e não pelas porcarias que você cria na sua cabeça. Agora, se me dá licença…
Deixei-a ali chorando, sem peso na consciência.
Mas eu estaria mentindo se dissesse que continuava na vibe de permanecer na festa, comemorando o aniversário de Gregory. Meu amigo não precisava de alguém com um astral tão baixo em um dia que deveria ser massa para ele.
— Man, eu preciso ir — falei. Ao menos tinha que me despedir.
— Como assim?! Tá super cedo, ! — reclamou.
— Eu sei, eu sei. É que tá foda estar no mesmo espaço que a — considerei mentir, mas qualquer desculpa que eu inventasse ia cair por terra assim que Amber encontrasse minha ex e ela contasse o que tinha acabado de acontecer. Era melhor Gregy saber por mim que algo tinha saído do lugar. — Eu juro que daqui em diante vou pra onde quer que você me chame, e peço desculpas por ir embora por um motivo desses justo no seu aniversário, mas a mulher é doida e tá complicado — extravasei.
Gregory ficou em silêncio por alguns segundos.
— Eu consigo entender — parça é parça! — E vou me lembrar desse juramento, meu brother… Ah se vou!!
… Ele vai mesmo.
— Depois me passa o número da ? Não quero pedir aqui e causar mais confusão, mas quero falar com essa garota de novo.
Gregory abriu um sorriso sacana.
— Você não tá em posição de pedir favor, mas vou te quebrar essa. Assim você fica me devendo não uma, mas duas.
Pega minha alma logo!
— Valeu, man — agradeci, dando-lhe um último abraço. — Agora eu vou nessa.
Antes que eu colocasse os pés para fora da casa, senti o celular vibrar no bolso. Se não tivesse que pegar o aparelho para chamar o uber, não teria conferido o que era, temendo ser textão ou áudios intermináveis de . Mas não. Era o contato de piscando na conversa que tinha com Gregory, no Telegram.
Esse cara não dorme em serviço mesmo.
— !! — Gregory exclamou, passando o braço pelo meu ombro e me levando para a cozinha, onde não havia movimentação nenhuma. — Saiba que chamar a não estava nos meus planos — ele disse baixinho. Apenas nós dois estávamos naquele cômodo, mas precaução nunca é demais. — Você sabe que ela é a melhor amiga da Amber, a Amber é minha namorada… enfim. Eu meio que não tive escolha, irmão.
Aparentemente o gesto nada discreto da minha ex não passou despercebido apenas por mim.
— Fica em paz — falei, rindo um pouco. A situação em si era uma bosta, eu sei, mas ver Gregory lidando daquela forma deixava a coisa toda meio engraçada. — Se te consola, eu viria mesmo se soubesse que ela estaria aqui. É seu aniversário e é isso que me importa.
Era verdade. Já havia evitado vários lugares por saber que estaria neles, e não estava mais nos meus planos deixar de ir aonde queria por conta de sua presença. O namoro tinha me privado o suficiente. Não era justo continuar podando os meus dias mesmo depois de tirar aquela mulher deles.
Gregory me abraçou, aparentemente comovido com minhas palavras. Com certeza deveria estar na terceira latinha de cerveja!
— Feliz aniversário, irmão — desejei, correspondendo o abraço.
Agora sim estávamos prontos para retornar à sala e curtir a festa. Por alguns momentos eu realmente acreditei que seria uma noite simples de se aproveitar.
— Espera, espera, espera! — pedi, meio atordoado. — Como assim você estudou no Lecarde na mesma época que Gregory e eu?! Eu nunca te vi lá! — exclamei, dando-me conta do teor daquelas palavras. — Desculpa. É que eu me lembraria se tivesse te visto.
Não poderia estar mais chocado. Quero dizer, eu estava diante de uma das garotas mais lindas que já havia visto na vida e ela diz que estudou no mesmo colégio que eu, alguns anos atrás?
Ela riu da forma como falei.
— Então, é que enquanto vocês estavam terminando o colegial, eu tava começando — explicou. — Só fui conhecer o Gregory quando fui para a faculdade. Também estudo Computação e ele é meu veterano. A minha surpresa é nunca ter te visto em nenhum rolê do Gregy! Ele sempre fala do tal , mas o famoso não dava as caras!
Fiz cara de dor. Por fora era pra dar uma dramatizada — a cerveja, meus amigos, ela me deixa solto —, mas também porque, no fundo, ouvir aquilo doeu mesmo.
Gregory sempre me chamava pra sair. Ora era "Bora jogar uma sinuca, brother!", ora era "Irmão, tem um barzinho da hora que você precisa conhecer!", mas nós só nos víamos mesmo em encontros de casais que englobavam jantares em lugares que acabavam com a minha conta bancária, ou então para assistirmos algum filme que me deixava entediado.
Que bom que esse tempo passou.
— Pois é… — cocei a nuca. — Digamos que eu era um rapaz meio ocupado — ri, sem graça. — A boa notícia é que agora eu não poderia estar mais livre.
Ela sorriu, erguendo a latinha de cerveja que tinha nas mãos.
— Um brinde à sua liberdade, então!
— Um brinde! — concordei, encostando a minha lata na dela.
Tim tim.
— Você não tem vergonha nessa sua cara?
Confesso que dei alguns passos para trás ao ser questionado daquele jeito, assim que abri a porta do banheiro. Convenhamos, não é comum ser confrontado pela ex-namorada logo após dar uma mijada.
— Quê? — perguntei. Eu poderia ter virado algumas latinhas de cerveja até aquele momento, mas não foi suficiente para alterar meu discernimento. Eu realmente não estava entendendo o que era aquilo. O que ela estava fazendo ali?!
— Ah, , vai se foder — ela falou, descruzando os braços. — A gente mal termina e você já vai se engraçar com outra, e ainda por cima na minha frente? Que espécie de homem você é?!
A indignação de conseguia abafar a música que tocava no andar de baixo.
Eu conhecia aquele filme.
Por mais que eu tentasse ser o namorado dos sonhos, minhas atitudes não pareciam ser suficientes para . Levá-la de carro todos os dias para a universidade mesmo quando eu não tinha aula, para que ela não ficasse refém dos metrôs lotados, não era uma prova de amor. Consolá-la após alguma discussão de sua família, quando ninguém mais tinha saco pra ouvir sobre aquela situação, não era uma prova de amor. Preparar um café da manhã descente aos sábados, porque as aulas da sexta eram as mais puxadas, não era uma prova de amor. Deixar de sair com meus amigos para não contraria-la, ou me afastar das minhas amigas também não era prova de amor boa o suficiente. Não.
Eu sempre me atrasava cinco minutos para buscá-la em casa, e isso podia fazer com que ela perdesse a lista de chamada!! Eu nunca tinha conselhos bons o bastante para fazê-la se reconciliar com sua mãe, irmã, avó, papagaio! Minhas panquecas viviam sem sal! De que adianta me afastar de tudo e todos se as pessoas continuavam me mandando mensagem?!
nunca estava contente. Nunca. E meu primeiro gesto de amor próprio comigo mesmo depois de anos também estava sendo motivo para deixá-la incomodada.
Mas dessa vez eu não iria me curvar — obrigado, cerveja.
— A espécie de homem que finalmente tá aprendendo a viver a vida, — respondi, na lata. Os lábios dela se entreabriram. Não estava acostumada a receber uma resposta da minha parte. — A espécie de homem que tá de saco cheio da vida medíocre que levava, e que agora tá mais do que pronto pra seguir em frente!
Alguns segundos se passaram, enquanto ela tomava ar.
— Você não tem um pingo de responsabilidade afetiva, isso sim! — gritou, as lágrimas brilhando nos olhos. — Eu poderia esperar uma atitude dessa de qualquer homem, , qualquer homem, menos de você!
Menos daquele que evitava ao máximo te contrariar, e cansou de ser diminuído todas as vezes em que não se impôs?
— Na moral, ? Esse seu comportamento é um transtorno — falei. — Não te devo satisfação nenhuma da minha vida. Nós terminamos há mais de três meses — três meses evitando ir em lugares em que realmente queria estar, mas não ia para não esbarrar com ela e ainda era acusado de não ter responsabilidade afetiva. Parece piada. — É tempo mais que suficiente pra entender que a vida precisa seguir, e seguiu.
As lágrimas começaram a escorrer pelas bochechas dela, mas já que comecei, eu iria até o fim.
— Eu só estava conversando com uma menina. Conversando. Não estava beijando, me agarrando ou fazendo sei lá o quê, mesmo tendo liberdade pra isso já que estou solteiro. Mas não, eu estava con-ver-san-do, e você tá aqui me abordando na porta de um banheiro pra dar esse show sobre responsabilidade afetiva — passei as mãos pelos caAmberos, inconformado. — Você não enxerga o quão errado é isso, considerando que não temos mais nada? Porque eu enxergo.
Passei a língua pelos lábios, umedecendo-os. Minha garganta estava seca, mas eu ia concluir a linha de raciocínio. Ah, ia.
— Eu não vou mais entrar nos seus jogos. Eu não vou mais seguir conforme a sua música — esclareci. — Pensa o que você quiser. Quer achar que eu não sou empático? Que eu sou um monstro por conversar com uma garota na festa do meu amigo, estando solteiro, livre e desimpedido? Sério, fica à vontade! Eu sou responsável por aquilo que realmente faço, cara, e não pelas porcarias que você cria na sua cabeça. Agora, se me dá licença…
Deixei-a ali chorando, sem peso na consciência.
Mas eu estaria mentindo se dissesse que continuava na vibe de permanecer na festa, comemorando o aniversário de Gregory. Meu amigo não precisava de alguém com um astral tão baixo em um dia que deveria ser massa para ele.
— Man, eu preciso ir — falei. Ao menos tinha que me despedir.
— Como assim?! Tá super cedo, ! — reclamou.
— Eu sei, eu sei. É que tá foda estar no mesmo espaço que a — considerei mentir, mas qualquer desculpa que eu inventasse ia cair por terra assim que Amber encontrasse minha ex e ela contasse o que tinha acabado de acontecer. Era melhor Gregy saber por mim que algo tinha saído do lugar. — Eu juro que daqui em diante vou pra onde quer que você me chame, e peço desculpas por ir embora por um motivo desses justo no seu aniversário, mas a mulher é doida e tá complicado — extravasei.
Gregory ficou em silêncio por alguns segundos.
— Eu consigo entender — parça é parça! — E vou me lembrar desse juramento, meu brother… Ah se vou!!
… Ele vai mesmo.
— Depois me passa o número da ? Não quero pedir aqui e causar mais confusão, mas quero falar com essa garota de novo.
Gregory abriu um sorriso sacana.
— Você não tá em posição de pedir favor, mas vou te quebrar essa. Assim você fica me devendo não uma, mas duas.
Pega minha alma logo!
— Valeu, man — agradeci, dando-lhe um último abraço. — Agora eu vou nessa.
Antes que eu colocasse os pés para fora da casa, senti o celular vibrar no bolso. Se não tivesse que pegar o aparelho para chamar o uber, não teria conferido o que era, temendo ser textão ou áudios intermináveis de . Mas não. Era o contato de piscando na conversa que tinha com Gregory, no Telegram.
Esse cara não dorme em serviço mesmo.
Fim
Nota da autora: E assim finalizamos mais um ficstape <3
Outras Fanfics Finalizadas:
03. Change Your Life (Ficstape: Little Mix)
03. Everybody Knows (Ficstape: McFLY)
03. Lost in Japan (Ficstape: Shawn Mendes)
03. Think About Us (Ficstape: Little Mix)
04. What About Us (Ficstape: P!nk)
07. Preocupa Não (Ficstape: Jorge e Matheus)
08. Innocence (Ficstape: Avril Lavigne)
MV: Dance, Dance (Music Video: Fall Out Boy)
The Royal Wedding (Oneshot)
Outras Fanfics Finalizadas:
03. Change Your Life (Ficstape: Little Mix)
03. Everybody Knows (Ficstape: McFLY)
03. Lost in Japan (Ficstape: Shawn Mendes)
03. Think About Us (Ficstape: Little Mix)
04. What About Us (Ficstape: P!nk)
07. Preocupa Não (Ficstape: Jorge e Matheus)
08. Innocence (Ficstape: Avril Lavigne)
MV: Dance, Dance (Music Video: Fall Out Boy)
The Royal Wedding (Oneshot)