Última atualização: 04/10/2020

Capítulo único

– Senti sua falta na cama. – murmurei baixo ao parar atrás de , abraçando-o pela cintura.
– Fiquei com pena de te acordar, você estava dormindo de um modo tão bonitinho. – confessou no mesmo tom de voz, e eu ri fraco.
Aquilo já era de praxe.
nunca conseguia me acordar.
– Aproveitei para fazer nosso café da manhã, . – retomou a falar, virando-se em minha direção e selando nossos lábios rapidamente. – Bom dia, meu bem.
– Bom dia. – respondi com um sorriso bobo nos lábios devido ao apelido.
utilizava-o desde a metade do programa, mas o modo como proferia aquele apelido sempre me deixava com um sorriso frouxo nos lábios e os olhos brilhando.
Não tinha como – e eu sequer tentava – negar o quão apaixonada por eu fiquei ao longo das semanas. Imaginar um futuro sem que ele estivesse presente era inconcebível, porém ele não era o único a ocupar aquele lugar na minha vida.
Sentei no banco, apoiando meus braços na bancada a minha frente e mantive meus olhos fixos em , que finalizava o café da manhã. A cena estava se tornando cada vez mais costumeira em minha vida, porém era impossível não relembrar que algumas semanas atrás sequer cogitava que fosse se tornar alguém tão presente em minha vida, que tornaria-se parte da minha rotina.
– Você é tão bom para mim. – murmurei com um sorriso nos lábios ao ver o prato posto a minha frente com o café da manhã.
– Apenas o melhor, para a melhor, . – sorriu maroto e sentou-se à minha frente.
Aumentei o sorriso e balancei a cabeça em um leve sinal de negação, conseguia me deixar completamente boba sempre que me tratava daquele jeito.
– Não me olhe assim, ou irei ser obrigada a ignorar o café da manhã e vou te arrastar de volta para o quarto. – estreitei os olhos, observando o sorriso maroto nos lábios de e não contive meu sorriso.
– Você sabe que eu apoio essa ideia. – murmurou de modo indiferente, dando um gole em seu suco ao final da frase, porém mantendo o olhar fixo em mim. – Sabe que eu sempre apoio as suas ideias.
Empurrei o prato levemente para frente, ouvindo a risada baixa de ao perceber o que eu faria. Levantei-me do banco e segurei na mão na mão de , preocupando-me apenas em levá-lo até o quarto.
Adentrei ao cômodo e joguei a camisa de no chão – sem me importar com toda a cena que costumava fazer –, trajando agora apenas a pequena calcinha de renda. Pisquei em sua direção e caminhei até a cama, podendo enxergar lateralmente livrando-se de sua roupa de qualquer jeito.
Não demorou muito para que estivesse completamente nu, caminhando em minha direção, enquanto seu membro mostrava que logo mais estaria completamente ereto. Deixei que deitasse na cama, não era preciso palavras para que nos comunicássemos naquele momento. Aproximei-me de seu corpo, ficando entre suas pernas – com os joelhos apoiados no colchão e as duas mãos em suas coxas. Fixei meu olhar nos olhos castanhos de , e direcionei a mão que estava na coxa de até seu membro, começando a masturbá-lo – encarando com atenção sua expressão excitada –, direcionando sua mão da base até a glande e repetindo o movimento.
gemeu baixo e agarrou meus cabelos, embrenhando seus dedos em minhas madeixas escuras. Sorri maliciosamente, ainda mantendo o contato visual, e lambi o membro de , da glande até as bolas. Refiz o trajeto, abocanhando seu membro quando minha língua roçou novamente na cabeça de seu pau.
Voltei a masturbá–lo com a mão – continuando os movimentos onde minha boca não alcançava – e aumentei o ritmo do oral, engolindo-o o máximo que eu podia. aumentou a intensidade do aperto em meus cabelos, puxando-os ainda mais contra os seus dedos. Deixei que um gemido soasse contra seu pau e observei os olhos de tremerem – forçando-se para permanecer com os olhos abertos – e seu pau pulsar em minha boca.
ofegou ao sentir seu membro inteiro sendo engolido, pressionando minha cabeça para baixo, gemendo ao sentir minhas bochechas flexionadas contra seu pau, de modo que seu pau ocupasse praticamente minha boca inteira. Retirei completamente o membro da boca, e jogou a cabeça contra o travesseiro, rindo descrente.
– Isso é maldade. – resmungou incrédulo, fazendo-me rir.
– Você só goza quando estiver dentro de mim. – murmurei e vi levantando a cabeça, fixando o olhar brilhante em meu rosto.
Abraçou-me pela cintura e inverteu nossas posições, deixando-me deitada enquanto acomodava-se no meio de minhas pernas, ajoelhando-se ali e brincando com as laterais de minha calcinha.
Estreitei os olhos em sua direção, vendo o sorriso malicioso nos lábios de conforme passava os dedos levemente pelo interior de minhas coxas.
– Eu não fiquei te provocando, . – murmurei a contragosto.
Ouvi sua risada rouca, e levou minhas pernas para frente, apoiando levemente meus pés em suas coxas, retirando vagorosamente o único pedaço de roupa que eu ainda vestia.
Apoiou as mãos nas laterais de minhas coxas suspensas – voltando a apoiá-las no colchão – e afundou o rosto no meio de minhas pernas. Passou a língua suavemente pelo meu clitóris inchado, friccionando a língua ali em movimentos circulares e fazendo-me revirar os olhos.
Arqueei as costas e mordi fortemente o lábio inferior, falhando miseravelmente ao tentar impedir o gemido fraco de sair por meus lábios pressionados um no outro. Direcionei uma mão para a nuca de , embrenhando meus dedos no cabelo macio de meu par, forçando–o ainda mais contra meu ponto de prazer. Aumentei a intensidade dos gemidos conforme aumentava os ritmos circulares ao pirraçar meu clitóris, fazendo-me sentir todos os pelos de meu corpo eriçados.
cessou os movimentos, e eu gemi frustrada, causando uma risada fraca nele. O ar chocou-se contra minha intimidade molhada, não contive o tremor que correu por todo o meu corpo. abriu um sorriso malicioso ao notar a reação que causara em meu corpo, passando seus dedos de modo suave em meus grandes lábios, provocando-me sem sequer me penetrar.
– Acho que quando é com a gente, não tem tanta graça. – soprou contra minha intimidade, sorrindo novamente ao observar o meu corpo repetir a reação de segundos atrás.
lambeu toda a extensão de minha intimidade, arrancando um suspiro dengoso de mim. Lambeu os lábios e sorriu – provavelmente saboreando o gosto de minha excitação em sua boca – e penetrou-me com dois dedos, fazendo movimentos rápidos de vai e vem. Arqueei ainda mais as costas – disposta a sentir o máximo possível dos dedos de dento de mim – e rebolei com força contra sua mão, precisando de mais contato que aquele que estava me proporcionando. Arfava sem pudor – sentindo todo o meu corpo arder em excitação devido a – utilizando a mão que outrora segurava os cabelos de , para agora revezar entre arranhar os ombros e a nuca dele.
Os dedos de deslizavam rapidamente e com facilidade dentro de minha intimidade molhada, porém aquilo não era o suficiente. possuía o olhar preso no movimento desesperado que meu quadril fazia contra seus dedos, lhe implorando por mais contato e desejando-o sentir cada vez mais fundo.
...– minha voz saiu rouca, devido aos gemidos altos que eu não tentava mais conter.
– Oi, meu bem. – murmurou aumentando ainda mais o ritmo dos motivos e fazendo com o eu gemesse alto e jogasse a cabeça para trás.
– Eu preciso de você dentro de mim. – falei entre os gemidos.
sorriu maliciosamente e retirou os dedos de minha boceta – fazendo-me gemer de modo dengoso –, levando–os até a boca e lambendo meu gosto que estava presente em sua mão. Deu um beijo sutil em minha testa, e nossa curta troca de olhares fez com que eu levantasse, apoiando meus joelhos e cotovelos no colchão, ficando de quatro para .
Se fosse apenas na cama que eu estivesse daquele jeito para ele...
Senti a movimentação atrás de mim, idealizando que estava ficando de joelhos, e flexionei ainda mais minhas costas para baixo, de modo que meu peito estivesse colado no colchão e minha bunda completamente empinada na direção de .
Seus dedos voltaram para meu cabelo, prendendo toda a sua extensão e enrolando-o ao redor de seu pulso, puxando levemente minha cabeça para trás.
Sorri abertamente ao sentir a mão livre de passear por minha bunda, apertando-a fortemente ao mesmo momento que me penetrava de uma só vez. Gemi alto e afundei minha cara nos travesseiros, arfando ao sentir puxando meu cabelo – fazendo com o que minha cabeça levantasse sutilmente – e penetrando-me rapidamente.
Finquei as unhas nos travesseiros – tentando amenizar a vontade de gritar que eu sentia sempre que me penetrava inteiramente –, gemendo sem me preocupar em tentar controlar o volume de meus gemidos.
O sexo com era excepcionalmente bom, ele me deixava tão quente e meu corpo suava sempre que pau estava estocando fundo em mim, era algo tão surreal, que até uma tarefa fácil como respirar tornava-se difícil.
fazia com o que eu quisesse gritar, em todos os sentidos possíveis.
Seu quadril chocava-se com força contra minha bunda, o som de nossos corpos ecoava pelo quarto em conjunto com meus gemidos e as arfadas de .
Minha perna tremulou, fazendo minha intimidade se contrair ao redor do pau de , o que fez com o que ele desferisse um tapa forte em minha bunda, tornando impossível com o que eu segurasse o grito de prazer que queria sair de minha garganta.
– Eu só aceito que você goze quando estiver me encarando, eu quero observar sua expressão ao chegar no ápice enquanto eu te fodo do jeitinho que você gosta. – as palavras de soaram próximas a minha nuca, eriçando meus pelos conforme eu sentia seu saindo de minha boceta e sua mão abandonava minhas madeixas.
Virei-me na cama, ficando com o olhar fixo em enquanto engatinhava em sua direção. Sentei sobre suas coxas e segurei em seu pau, arqueando minhas costas para cima e apoiando ao redor de . O encarei rapidamente, deixando que notasse o sorriso libidinoso em meus lábios, antes de arquear minhas costas e tombar a cabeça para trás ao sentar em , sentindo-o inteiramente dentro de mim.
Tornei a encará-lo, retribuindo o sorriso malicioso que me era direcionado e espalmei as duas mãos em seu peitoral, rebolando com vontade contra seu membro. Nossos sons voltaram a soar altos, ecoando novamente pelo quarto silencioso, onde éramos os únicos a reproduzir barulhos.
As mãos de seguravam firmemente minha cintura, forçando um atrito ainda maior entre nossos quadris e impedindo que seu pau saísse de dentro de mim. O prazer corria cada parte do meu corpo, meus gemidos saíam cada vez mais altos e minha mãos passeavam pelo peitoral e pelos ombros de , arranhando-o para que meus gemidos não se tornassem gritos e fincando minhas unhas em sua pele sempre que seu pau me penetrava mais fundo, fazendo com o que meu ventre vibrasse. Rolava meus olhos sempre que separava um pouco mais nossos corpos e depois o penetrava fortemente de uma vez, fazendo–me perder ainda mais o controle o controle, que já não existia mais.
Senti o corpo inteiro tremer ao ter o dedo de estimulando meu clitóris em movimentos circulares enquanto ele estocava fundo seu pau em mim. Arqueei as costas e encostei minha testa sobre a sua, encarando-o com um sorriso fraco, retribuindo no olhar a expressão prazerosa e desejosa que me encarava. Deixei que ele invertesse as posições, deixando-me deitada na cama, enquanto ocupava o lugar entre minhas pernas.
Finquei as unhas nos ombros de e deixei que o gemido alto e rouco ecoasse pelo quarto quando penetrou-me ainda mais fundo devido a posição. Abri ainda mais minhas pernas, arfando ao sentir aumentar a velocidade das estocadas enquanto me preenchia inteiramente, fodendo-me rápido, forte e fundo.
O nó em meu baixo ventre se fez presente e voltei a rebolar no pau de , sentindo a sensação tão conhecida por mim começar a tomar conta de todo o meu corpo. Tombei a cabeça para trás e gemi o mais alto que conseguia, deixando que outro grito prazeroso ecoasse pelo quarto ao sentir o orgasmo que me proporcionou. Sorri extasiada na direção de , e não contive o suspiro frustrado ao ter os movimentos circulares no clitóris interrompidos.
tinha me feito gozar, porém, perto dele, eu sempre estava pronta para outra vez.
– Não precisa reclamar, meu bem. – murmurou e beijou-me intensamente. – Ainda não acabei.
Saiu novamente de dentro de mim, fazendo com o que um gemido frustrado escapasse de meus lábios. virou-me na cama, deitando-me de lado no colchão e fazendo o mesmo nas minhas costas, apoiando uma de minhas pernas sobre a sua e voltou a estocar rápido em minha intimidade.
Meu corpo estava contra o seu, seu braço esquerdo estava ao redor da minha cintura e o direito possuía o polegar estimulando meu clitóris, enquanto nossos quadris mexiam-se no mesmo ritmo.
manteve o ritmo rápido das estocadas, fazendo-me rebolar com força contra seu pau, mesmo sentindo minhas pernas fracas e minha intimidade latejando, era extremamente gostoso sentir toda sua extensão dentro de mim. Soltou minha cintura e a direcionou para meu seio, segurando-o enquanto seu dedo médio e o indicador apertavam meu mamilo rijo e sensível entre seus dedos.
Gemi alto e finquei as unhas nos ombros de , rebolando com ainda mais vontade e ouvindo praguejar baixo ao morder meu lóbulo. jogou a cabeça para trás e gemeu audivelmente ao gozar, esporrando dentro de mim e colando ainda mais nossos corpos naquele momento de enorme prazer, continuando os movimentos dentro de mim até que terminasse de gozar.
Suas mãos foram para minha cintura e ficamos alguns segundos parados na mesma posição, apenas tentando controlar nossas respirações e aproveitando nossa intimidade.
saiu de dentro de mim, deitando na cama e puxando-me contra seu peito, para que eu me deitasse em seus braços. Virei-me na cama, deitando no peitoral de e abraçando-o.
– Você já precisa ir, não é? – questionei fraco, tornando a frase quase inaudível devido ao modo que eu o abraçava, infelizmente aquilo também era algo normal em nossa rotina. – Eu queria ficar assim para sempre, aqui, com você.
– Sim. – respondeu simplesmente, aumentando o aperto de seu abraço. – Já estou sentindo sua falta. Queria poder ficar.
Sua mão foi até meu cabelo, fazendo-me um cafuné gostoso enquanto minhas unhas passavam suavemente pelo seu peitoral, fazendo desenho abstratos.
– Eu te amo. – deixei que a frase escapasse de meus lábios, sem arrepender-me de tê-la dito em voz alta.
Aquela era a primeira vez que eu dizia aquelas palavras.
– Eu também te amo. – confessou, beijando carinhosamente minha testa. Porém não era a primeira de .




Fim.



Nota da autora: Oi meninas, chego aqui com outra oneshot de Are You The One, dessa vez com o fofo do principal 3, nem tão fofo assim. É recomendável a leitura de AYTO – se não acaba sendo apenas mais uma fic restrita –, porém não é obrigatória. Espero que vocês gostem!

Outras Fanfics:
- Are You The One

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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