Finalizada em: 29/06/2020

01 - Day One

nunca gostou de pressão, obrigações ou qualquer coisa que a fizessem se sentir presa, motivo pelo qual a jovem se encontrava deitada na espreguiçadeira da casa de praia em Bali, fazendo topless. Ela já tinha deixado claro para os pais que só começaria a faculdade quando soubesse o que queria, porém parecia que o casal não a compreendia de jeito nenhum, perguntando sempre quando a caçula ingressaria no ensino superior.
Sabia que sumir do mapa por alguns dias não era certo, e sabia melhor ainda, que seus problemas não desapareceriam, mas ela precisava de um tempo para si, mesmo que esse tempo já estivesse quase ultrapassando quatro anos.
Estava tão absorta em seus pensamentos, que sequer ouviu a porta lateral ser aberta e o tom surpreso de um “caralho” que escapou da boca do visitante. A música que antes saía alta das caixas de som parou, soando apenas através do celular. saiu de seus devaneios, franzindo o cenho enquanto encarava a playlist do Spotify, que continuava a tocar a música.
— Com licença? — o tom de voz vacilante denunciava o nervosismo e a confusão do homem, porém estava assustada o suficiente para não perceber.
— O que você está fazendo na minha casa? — pulou da espreguiçadeira e cruzou os braços na frente do corpo, tentando impedir que o homem a sua frente encarasse seus seios despidos. — Como você entrou aqui? Melhor, saia já daqui e eu ignoro que isso aconteceu, ou então eu chamo a polícia.
— Sua casa? — sentiu o rosto arder ao ver o homem questionar com um sorriso de lado enquanto analisava seu corpo. — Bom, respondendo a sua pergunta, eu entrei com a chave.
— Eu realmente vou chamar a polícia. — a mais nova voltou a se aproximar da espreguiçadeira, mantendo o olhar fixo no homem, enquanto tateava o local a procura do celular.
— E vai falar o quê? Que eu invadi sua casa? — o tom de voz debochado fez piscar atônita, tentando acreditar na audácia do desconhecido. — , cantor famoso, produtor e invasor de casas nas horas vagas.
o quê? — balbuciou confusa, ouvindo a risada do homem em seguida e observando-o enquanto ele tirava o boné e o óculos escuros.
, você sabe, eu costumava estar em uma boy band, atualmente estou sozinho. Seu irmão trabalha para mim. — o sorriso sacana permanecia em seus lábios, fazendo com o que se sentisse envergonhada por não ter reconhecido o cantor, mas não é como se ela estivesse reparando no suposto invasor de casas. — É um prazer finalmente conhecer a famosa . — continuou a falar ao perceber que a mulher continuava parada no mesmo lugar enquanto o encarava. — Eu adoraria apertar suas mãos, mas acho que elas estão um pouco ocupadas.
— Muito engraçado você, senhor . — respondeu de modo irônico, fazendo o sorriso que estava no rosto do homem aumentar. — Vou me vestir e depois volto para você me explicar o que está fazendo na minha casa.
ficou de costas para , parando de tampar os seios apenas para que pegasse o celular, voltando a escondê-los logo em seguida. Caminhou rapidamente para o interior da casa e ao passar ao lado do mais velho, escutou uma risada baixa. Adentrou a cozinha e olhou para trás, vendo que encontrava-se na espreguiçadeira que antes era ocupada por ela. Folgado.
Após conferir que o homem continuava na área externa, deixou seus seios livres novamente e desbloqueou o celular, tentando entrar em contato com o irmão enquanto seguia até a suíte. Bufou alto após a quarta tentativa de ligação e jogou o celular na cama, seguindo para o closet a fim de procurar uma roupa, porém o toque do celular fez com o que a mulher pegasse a primeira blusa que encontrou. saiu rapidamente do closet enquanto vestia a blusa, jogando-se na cama e atendendo ao celular.
O que é tão importante para que você me ligue às três e vinte da manhã após semanas sem entrar em contato? — o tom de voz ríspido e sonolento fez com o que suspirasse baixinho, sabia que era errado deixar o irmão sem notícias por dias e depois aparecer ligando desesperada para ele.
— Eu até me sentiria realmente culpada por essas coisas, se eu soubesse o que caralhos, está fazendo na minha casa. — a mulher aumentou o tom de voz conforme falava. — Imagina meu susto ao ver um homem estranho parado dentro da minha casa enquanto eu pegava sol.
Isso não teria acontecido se você não estivesse tentando cortar contato comigo e me informasse onde você está. — Jasper usou o mesmo tom ríspido, porém não estava realmente bravo com a irmã, era apenas o fato de que se preocupava extremamente com ela. — Não tinha como eu adivinhar onde você estaria, muito menos que estava em uma de nossas casas.
— Certo, Jas, eu sei que eu errei em colocar você nessa exclusão só por causa dos nossos pais, saiba que eu não farei isso novamente. — cedeu, estava acostumada com a presença do irmão e com as conversas diárias, as semanas que passou ignorando-o eram extremamente difíceis. — Mas vamos voltar ao ponto principal, o que caralhos, está fazendo aqui?
— Você vai ter que perguntar isso diretamente para ele. — resmungou e choramingou, implorando para que o irmão a respondesse. — Vou voltar a dormir, você que se entenda com . Conversaremos quando eu chegar aí, daqui a três dias.
abriu a boca para responder o irmão, mas ouviu o barulho da ligação sendo desligada e bufou. Ela sabia que o irmão estava puto por ela não ter dado notícias, mas ela o conhecia muito bem para saber que se ele soubesse que ela estava em Bali, não demoraria muito para que ele deixasse a informação escapar para os pais.
Ela não estava realmente chateada com o irmão, sabia que ele a avisaria que tinha gente chegando na casa se ele ao menos tivesse noção de que ela estava lá. Levantou-se da cama e arrumou a blusa que tinha posto de qualquer jeito e vestiu o short jeans que estava jogado na cama. Não ligou de descer com a blusa amassada, já tinha visto parcialmente seus seios, uma blusa amassada não era nada em comparação.
— Eu posso olhar ou você ainda não está devidamente vestida? — questionou de modo irônico ao notar se aproximando da espreguiçadeira.
— Não é como se tivesse algo aqui que você nunca viu. — rebateu ácida e o cantor riu. — Estou vestida, pode olhar. Mas convenhamos que mesmo sem eu estar vestida você já estava me encarando.
— Não sei do que você está falando. — respondeu sério, amaldiçoando-se mentalmente por não ser nem um pouco discreto.
— Tudo bem, se isso lhe faz bem, vou fingir que é verdade. — deu de ombros. — Agora conte-me, o que você está fazendo na minha casa?
— Pensei que a casa fosse da família. — murmurou confuso e rolou os olhos. — As coisas na Inglaterra estavam extremamente pesadas e eu poderia jurar que estava ao ponto de surtar. Era muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e eu estava completamente perdido no furacão que minha vida se tornou.
— Isso explica sua vinda para Bali, mas não o motivo pelo qual você está na minha casa. — riu baixo, de fato a mulher tinha um ponto.
— Se você me deixar terminar, vai conseguir compreender. — falou simplesmente e sorriu, voltando a falar assim que observou que iria interrompê-lo. — Eu passei por um processo de troca de gravadoras e tudo mais, consequentemente eu decidi mudar toda a minha equipe. A empresa de advocacia do seu pai é extremamente bem recomendada, então ao fecharmos um contrato, o seu irmão acabou sendo meu advogado.
— Então quer dizer que agora Jasper empresta a nossa casa para os clientes dele que, se quiserem, podem comprar essa ilha inteira? — questionou de modo debochado enquanto encarava com uma das sobrancelhas arqueadas.
— Seu irmão e eu acabamos virando amigos e ele me emprestou a casa para que eu pudesse descansar sem que a imprensa soubesse onde eu estou. — explicou e recebeu um simples balançar de ombros como resposta, não se importava por qual motivo o homem estava ali, estava apenas curiosa. — Eu posso comprar a ilha inteira, mas também sei muito bem que você também pode.
— Justo. — sorriu abertamente, não podia negar que era privilegiada, não tanto como o cantor, mas era.
— Acho que isso pertence a você. — murmurou risonho ao balançar entre os dedos a parte de cima do biquíni da mulher.
— Obrigada, mas agora já não faz mais diferença. — resmungou enquanto pegava o biquíni.
— Pode continuar pegando sol, não quero te atrapalhar. — o cantor falou conforme se levantava da espreguiçadeira.
— Eu não voltar a pegar sol, não estou sozinha na casa. — também se levantou e seguiu na frente do cantor. — Vamos, vou te mostrar seu quarto.
— Não vou invadir sua privacidade, se você voltar a pegar sol daquele jeito, eu não vou olhar. — falou rapidamente e a mulher gargalhou.
— Não me diga que você está com vergonha, . — parou de andar e virou-se de frente para o cantor, encarando-o com uma sobrancelha arqueada.
— Não estou. Apenas gosto das coisas quando elas são recíprocas e possuem consentimento. — respondeu simplesmente e deixou chocada por alguns segundos. — Ainda vai me mostrar onde é o meu quarto?

(...)


deixou no quarto de seus pais, tentava se convencer de que era pelo fato de que o cantor se sentiria muito mais confortável na suíte presidencial de seus pais do que no quarto de hóspedes — cujo o qual ela sabia que estava em perfeitas condições para abrigar o homem — mas sabia que o verdadeiro motivo era que com as portas praticamente paralelas, era muito mais fácil monitorar os movimentos de .
Estava basicamente com a mesma roupa de mais cedo, a camisa alguns números maiores que seu corpo e uma calcinha — que substituía o biquíni de mais cedo — já que tinha tomado banho logo após deixar em seu quarto. Após se conhecerem de maneira peculiar, não se esbarraram pela casa, já que passou a tarde dormindo enquanto preparava algo para comer e arrumava as coisas no quarto.
saiu do quarto ao ouvir a barriga roncar e passou pelo corredor, notando a porta do quarto de fechada. Imaginou que ele estava se acostumando com a diferença do fuso horário e deu de ombros, pelo menos não precisaria voltar para o quarto e colocar novamente o short que lhe apertava. Desceu as escadas, caminhando praticamente pelo breu, afinal, gostava da casa com as luzes apagadas.
Adentrou a cozinha e seguiu até a geladeira, não estava com vontade de cozinhar e sabia que possuía tudo o que precisava para fazer um sanduíche. O único momento que sentia falta dos empregados da casa era quando estava com fome e sem disposição para preparar algo, mas a jovem preferia ficar na casa e lidar com todo o trabalho — inclusive cozinhar — desde que pudesse andar completamente à vontade pelo local.
— Precisamos parar de nos encontrar com você sempre usando uma peça de roupa a menos que o recomendável. — falou ao adentrar na cozinha e riu ao ver o pulo que a mulher deu.
— Desculpa, eu achei que você estava dormindo e que não me veria assim. Pensei que você demoraria a acordar por causa do jet lag. Eu passei pela porta do seu quarto e estava fechada, então achei que você não me veria assim e... — falava de modo rápido e apressado após se virar de frente para o cantor, sabia que ele a tinha visto basicamente igual mais cedo — com exceção do short que usava antes –, mas tinha plena noção que a calcinha minúscula estava bem visível para o homem devido ao fato de que ela estava inclinada na geladeira quando ele adentrou a cozinha. — Eu não quero que a nossa convivência durante esses dias fiquem complicadas, eu sei que você tem uma noiva e minha intenção não é te desrespeitar.
, não... — começou a falar quando a mais nova deu uma pausa para respirar.
— Aliás, me desculpa pela cena da manhã. Se eu soubesse que alguém estava vindo para cá eu não estaria daquele jeito e... — parou de falar e franziu o cenho ao escutar a risada do homem. — Não estou entendendo o motivo da graça, adoraria que você compartilhasse comigo,
— Eu não tenho noiva. — respondeu simplesmente e piscou atônita.
— Mas na internet dizia. — murmurou simplesmente e riu novamente.
— Sim, que eu já fui noivo por dois anos e meio e que esse relacionamento me proporcionou um filho maravilhoso. — o cantor falou com os olhos brilhando, era palpável o amor que ele sentia pelo filho. — Acho que você pode se atentar a data das matérias na próxima vez.
— Muito engraçado, . — resmungou. — Eu só queria deixar claro que eu não sou nenhuma mulher que está tentando te seduzir e que eu não queria atrapalhar seu relacionamento, o que aconteceu mais cedo foi apenas um acidente.
— Sem problemas, seu irmão me explicou que não sabia que você estava aqui e que, consequentemente, você não sabia que eu estava chegando. — o cantor sentou na bancada, ficando de frente para a mulher e mantendo seus olhos preso nela. — E não precisa pensar no meu relacionamento, já que eu não tenho um. Agora conte-me mais, quer dizer que você pesquisou sobre mim na internet?
— Eu só não queria me sentir culpada pelo que eu falei sobre você estar me encarando, até que eu li que você tinha um relacionamento e então percebi que você podia achar que eu estava flertando com você, mesmo sabendo que você tinha um relacionamento. — explicou conforme arrumava na bancada seu sanduíche. — Você quer um?
— Sim. — respondeu e lhe estendeu o que tinha acabado de fazer. — Pode ter certeza que eu não achei nada, apenas fiquei extremamente confuso.
ocupou-se em mastigar após terminar sua fala, que só para constar era uma mentira deslavada. Era verdade que o cantor se sentiu extremamente confuso ao ver uma mulher na casa que supostamente deveria estar vazia. Mas a partir do momento que observou melhor a desconhecida deitada na espreguiçadeira e notou que a mulher fazia topless, a última coisa que ele sentiu foi confusão.
— Eu ia oferecer um suco, mas você já comeu praticamente tudo. — resmungou e piscou os olhos, levando alguns segundos até compreender a fala da mulher.
— Estava muito bom. — admitiu ao dar a última mordida na comida.
— Muito obrigada. — sorriu abertamente e retribuiu.
— Ainda estou acabado por causa do jet lag, se não eu faria companhia para você. — o cantor falou ao observar sentar-se para comer.
— Sem problemas, . — a jovem sorriu, já tinha passado vergonha o suficiente na frente do homem e atualmente preferia manter distância. Não tanta distância assim, já que agora sabia que ele era solteiro.
— Da próxima vez que quiser saber algo sobre mim, é só me perguntar. — virou-se na direção da mulher e piscou, sumindo pelo breu logo depois e deixando parada na cozinha com uma cara de boba.
Afinal de contas, era . Não era como se ela fosse imune aos charmes e encantos daquele homem.


02 - Day Two

O humor de combinava perfeitamente com o clima nublado que persistia desde a manhã. A jovem tinha acordado animada, era praticamente impossível não estar de bom humor quando se está em Bali, mas ao encarar o dia pelas enormes janelas de seu quarto, já sabia o dia que teria pela frente. E aquilo foi motivo o suficiente para toda a animação que sentia sumir com os ventos fortes daquele dia.
O relógio marcava mais de duas da tarde e o céu escurecia mais a cada segundo que passava. desistiu de ficar no quarto — afinal estava ali desde a manhã — e tinha saído apenas para tomar café da manhã. Não sabia se estava em casa, por mais que o tempo estivesse carregado, o calor do verão ainda se fazia presente.
pegou um short — disposta a não cometer o mesmo vexame da noite anterior — e vestiu a peça antes de sair do quarto. Se fosse para ver sua calcinha, poderia ao menos ser pelo motivo que ela desejava, e não por outra situação aleatória.
— Boa tarde. — não conteve o sobressalto ao ouvir a voz de soar pelo corredor, ainda não tinha se acostumado com a presença do homem. — Você se assusta muito fácil.
— Só às vezes. — resmungou após se recompor. — A tarde seria melhor se eu estivesse podendo aproveitar uma tarde de sol.
— Falei para você aproveitar ontem. — o cantor murmurou risonho. — Deveria ter me escutado.
— A culpa é sua, . — falou ao parar de frente para o homem. — Foi só você chegar, que o tempo nublou.
— Se quiser, eu vou embora. — arqueou uma sobrancelha e manteve o olhar preso em .
— Não, eu preciso de alguém para preparar minhas refeições. — sorriu abertamente ao encarar a expressão desacreditada do cantor.
— Vou cobrar pelos meus serviços. — falou e abriu um sorriso de lado ao analisar o corpo da mulher a sua frente.
— E eu adorarei pagar. — deu o seu melhor sorriso sedutor e voltou a caminhar, seguindo para as escadas. — Então, vai cozinhar algo para a gente, ?
O cantor permanecia parado no mesmo lugar, ainda com o olhar preso onde estava a poucos segundo atrás. Quando resolveu fazer aquela viagem, a única regra que criou foi que não iria fazer questão de ficar com nenhuma mulher, seus planos eram apenas descansar e aproveitar aquele paraíso.
E ele de fato não tinha ido atrás de ninguém, aquilo era apenas algo que ele considerou como um agrado do destino. E se quisesse, ele não seria louco de negar. Principalmente depois de todos os encontros onde a mulher estava vestindo menos do que deveria. Aquilo foi o suficiente para despertar a sua imaginação.
— Claro. Possui alguma sugestão? — questionou ao alcançar a mais nova na escada.
— Não, pode escolher o que fazer. — deu de ombros, sem se importar com o que comeria. — A única coisa que importa, é comer.
Seguiram para a cozinha em silêncio e ajudou a se achar no cômodo. Pegou todos os alimentos e utensílios que o homem pediu. Sentou-se no banco de frente para a bancada e ficou observando o cantor andando de um lado para o outro na cozinha.
— Você tem certeza de que não precisa de ajuda? — questionou novamente ao encarar o cantor, recebendo apenas um balançar de cabeça como resposta. — Não vou mais me oferecer.
— Não preciso de ajuda. — o mais velho rebateu, mas sorriu na direção de rapidamente. — Eu adoraria saber mais sobre você.
— Meu nome é Katz, mas eu prefiro ser chamada de . Tenho vinte e um anos e estou viajando ao redor do mundo enquanto tento descobrir o que eu gosto de fazer. — tombou a cabeça para o lado, pensando se tinha algo mais que pudesse compartilhar. — Acho que é só isso.
— Eu também viajo ao redor do mundo. — murmurou risonho e riu. — Não pensa em trabalhar na empresa da família?
— Não. — falou apressadamente e o cantor franziu o cenho, virando o rosto para encará-la. — Eu não me vejo trabalhando em um escritório, muito menos sendo advogada.
— E as viagens estão te ajudando? — questionou e negou com a cabeça, mesmo sabendo que não veria já que tinha voltado a atenção para o fogão.
— Não como eu pensei que ajudaria. — bufou frustrada. — Acho que eu devia ter escutado o Jasper. Eu poderia começar e tentar decidir depois.
— Não deixa ele ouvir você falando isso, por favor. — suplicou e gargalhou. — Ele ficaria se gabando por semanas.
— Eu sei bem como é isso. — resmungou ao lembrar de todas as vezes que ouviu o irmão contando vantagem por ela admitir que ele estava com razão. — Pensei que ele seria diferente com os clientes.
— Olha, você pode ter certeza que comigo não tem diferença. — murmurou.
— Imagino então que ele é um ótimo advogado. — caçoou causando riso no cantor.
— Ele tenta ser o melhor. — o mais velho deu de ombros e gargalhou, chegando mentalmente a conclusão de que era legal. — Você está viajando há quanto tempo?
— Pouco mais de um mês, mas acabei decidindo ficar por um tempo aqui em Bali. — admitiu e sorriu abertamente. — Eu sou apaixonada por esse lugar, sempre que eu preciso relaxar eu venho para cá.
— Mas e seu namorado, ele não sente falta de ter você por perto? — questionou, disposto a descobrir se possuía alguma relação. Não podia negar que estava interessado na mulher.
— Eu não tenho namorado. — sorriu abertamente, compreendendo a real intenção do cantor por trás daquela pergunta. — Mas e você, está em algum relacionamento, ?
— Não. — falou simplesmente, escorando-se na bancada ao lado do fogão e encarando atentamente com um sorriso aberto nos lábios. — Tem algo mais que queira saber? Ou vai pesquisar na internet?
— Muito engraçado, . — resmungou causando uma risada alta no cantor. — Você poderia esquecer isso.
— Não, estou bem assim. — deu de ombros e manteve o sorriso nos lábios, fazendo com que rolasse os olhos. — Então não tem nada que você quer perguntar?
Por enquanto, não. — sorriu de modo malicioso. — Previsão de quando o almoço vai ficar pronto?
— Não deve demorar muito, só falta o macarrão ficar pronto. — respondeu e sentou-se no banco ao lado de , girando a pequena estrutura para que ficasse de frente para a mulher. — Me diga, o que tem de interessante para fazer aqui?
— Nunca veio para cá? — questionou e o cantor negou com um balançar de cabeça. — Eu gosto daqui pois tem uma diversidade na questão dos pontos turísticos. Eu acho quase tudo dessa ilha interessante, mas preciso saber o que você considera interessante.
— Bom, eu vou pelas palavras do guia turístico. — murmurou de modo sacana e arqueou a sobrancelha. — O que todo turista que vem aqui precisa visitar?
— Eu acho mágico a visão do pôr do sol no Uluwatu Temple, é uma das paisagens mais bonitas que eu já vi. E é extremamente perto daqui. — falou com um sorriso nos lábios, mantendo em sua mente a imagem perfeita sol refletindo no oceano enquanto escondia-se no horizonte e banhava o templo com os raios solares. — Se você gosta de sair, a vida noturna é muito boa também.
— Eu vim para cá ‘pra descansar, mas não nego que sair à noite está me parecendo algo completamente tentador agora. — falou, esperando que compreendesse que a única coisa que lhe soava tentador era ela. — Tem alguma indicação?
— SIM. — exclamou animada, fazendo com que arqueasse a sobrancelha. — Um conhecido meu aqui da ilha abriu uma nova boate. Eu tenho a entrada livre e posso levar quem eu quiser.
— Vamos esperar Jasper chegar? — questionou de modo indiferente, disposto a não demonstrar que por ele, iriam apenas os dois.
— Seria uma boa, Jasper também conhece o Dian. — murmurou mais para si mesmo, mas escutou e concordou com um balançar de cabeça.
Talvez ela não estivesse interessada nele, pensou ao encarar a face animada da mulher que parecia perdida em seus próprios pensamentos.
— Jas nunca me perdoaria se eu fosse sem ele e Dian iria encher minha paciência. — murmurou voltando a sua explicação. — Você sabe quando ele chega?
— Já quer se livrar de mim, ? — questionou irônico e sorriu de lado. — Ele só chega na quinta.
— Uma coisa que você pode ter absoluta certeza, é a de que eu não tenho intenções de me livrar de você, . — admitiu e observou atentamente quando o cantor engoliu em seco, fazendo com que o sorriso que a mulher ostentava nos lábios aumentasse ainda mais de tamanho. — Apenas outras intenções.
— E você poderia compartilhá-las comigo? — questionou e observou atentamente quando mordeu o lábio inferior, mantendo-o preso por alguns segundos, mas por tempo o suficiente para que aquele simples ato mexesse com a sua imaginação.
— Eu adoraria. — admitiu sorrindo maliciosamente, mas o celular tocando atraiu sua atenção. Encarou a tela e soltou um suspiro baixo ao ver o nome de sua mãe na tela. — Acho que vai ter que ficar para depois.
saiu da cozinha e caminhou rapidamente até a área externa, já que não gostava de conversar no telefone com alguém por perto. Suspirou fundo, sabendo que — no mínimo — levaria um pequeno esporro e sentou na espreguiçadeira, deslizando o dedo sobre a tela do celular e atendendo a ligação.
— Agora que nós sabemos onde você está e que está bem, você atende as ligações. Você quer matar a sua mãe, ? Eu não tenho mais idade para isso. — o tom de voz duro e sério da matriarca saiu alto, fazendo com que verificasse se tinha deixado o viva voz ligado.
— Bom dia, mãe. — a mais jovem falou de modo irônico, recebendo como resposta uma dezena de xingamentos. — Você sabia que eu tinha chegado bem, eu avisei.
— E depois não deu mais sinal de vida. — Adina rebateu. — Eu soube que você dispensou os empregados, está se alimentando bem?
— Você já sabia que eu estava aqui? — murmurou confusa, ouvindo o riso de sua mãe e um murmúrio em concordância. — E ainda começou a ligação fingindo que não sabia.
— Queria ver se eu conseguia colocar um pouco de juízo na sua cabeça. — a mais nova não conteve o suspiro frustrado que saiu de seus lábios ao ouvir a frase da mãe, já conhecia muito bem aquele discurso para saber o que viria em seguida.
— Eu não vou fazer Direito, Administração e muito menos Ciências Contábeis. — repetiu a mesma frase de sempre, sabendo que sua mãe a ignoraria mais uma vez. — Mas acredito que você não me ligou apenas para isso.
— Seu pai e eu decidimos que você vai voltar para Londres junto com o seu irmão, no fim de semana. — Adina deu uma pausa, procurando as melhores palavras para o que falaria a seguir.— Você vai começar a estagiar na empresa.
— Tudo bem. — disse simplesmente, sabia que não adiantaria discordar de uma decisão tomada por seus pais, não enquanto continuasse morando na casa deles. — Mas sigo acreditando que tem mais um motivo para essa ligação.
— Eu estou sentindo sua falta. — a matriarca confessou com a voz chorosa.— Seu irmão terminou a mudança logo após a sua viagem e seu pai vive no escritório, sem você aqui essa casa fica muito vazia.
— Assim você me faz chorar. — resmungou. — Também estou sentindo sua falta, mas eu voltarei após esse final de semana.
Tudo bem, fico menos preocupada com seu irmão aí. — Adina confessou e riu, achava engraçado como a mãe ainda a tratava como sua menininha que precisava ser protegida o tempo todo. — Mas você não me respondeu, está se alimentando bem? Eu sei o quanto sua comida é horrível, querida.
— O Jasper e nada é a mesma coisa. — respondeu em claro sinal de implicância, rindo ao ouvir sua mãe lhe repreender. — Aliás, Jas só vai chegar daqui a dois dias. E eu estou me alimentando bem, arrumei alguém para cozinhar ‘pra mim.
Quem está cozinhando para você, Katz? Você não botou nenhum desconhecido dentro dessa casa não, né? — o tom de voz de Adina aumentou novamente e a filha gargalhou.¬ — Não estou achando a mínima graça, .
Eu não coloquei ninguém dentro desta casa. — afirmou frisando a primeira parte, afinal aquilo não era uma mentira. — Preciso desligar, ainda não almocei.
, aqui já são quase oito horas. Não sei que horas são aí, mas tenho certeza que já passou da hora do almoço.
— Ainda vai dar três horas. — murmurou simplesmente sabendo que a mãe morreria com aquela informação, já que a mesma prezava fielmente os horários corretos das refeições. — Vou desligar mãe, acredito que você tenha coisas mais interessantes para fazer numa terça-feira de manhã.
Garota...
— Beijos, te amo. — despediu-se e finalizou a ligação e levantou da espreguiçadeira.
Começou a refazer o caminho, seguindo novamente para a cozinha e guardou o celular em seu bolso. Sentiu o aroma da comida antes mesmo de adentrar e a cozinha e sorriu abertamente, chegando a conclusão de que se a comida estivesse tão gostosa quanto o cheiro, ela ficaria extremamente satisfeita.
— Eu fiz o seu prato, espero que você não se importe. — falou ao notar a presença da mulher novamente na cozinha.
— Assim eu vou ficar mal-acostumada, . — murmurou risonha ao aproximar-se da bancada. — Muito obrigada.
— De nada. Eu não sabia se você preferia comer na bancada ou na mesa, mas como só te vi na bancada durante as outras refeições, preferi arriscar e colocar aqui. — falou de modo sincero e sorriu abertamente, questionando-se mentalmente se aquele homem possuía algum defeito.
— Eu prefiro comer aqui mesmo, acho a mesa muito formal. — a mulher respondeu ao sentar no banco que estava ocupando anteriormente. — Mas onde quer que você colocasse, eu comeria sem problemas. Muito obrigada, .
— Já é a segunda vez que você me elogia em poucos minutos. — o cantor rebateu. — Deixe os elogios para se você gostar da comida.
abriu um sorriso de lado e concordou com um aceno de cabeça, focando a atenção no prato a sua frente e começando a comer. a observava atentamente, disposto a saber se ela iria gostar da comida. não conteve um gemido baixo de satisfação ao provar a refeição. Som esse que não passou despercebido por , que sentiu a temperatura do cômodo subir imediatamente.
— Meu Deus, tem alguma coisa que você faça e que você não seja bom? — deixou a pergunta escapar após a primeira garfada, encarando o sorriso malicioso do cantor após sua frase.
— Acho que você vai precisar descobrir. — murmurou e voltou a atenção para o seu próprio prato.


03 - Day Three

— Essa é uma das paisagens mais lindas que eu já vi, e olha que eu já estive em diversos lugares. — confidenciou ao apoiar-se no batente, parando ao lado de e admirando a mulher e o horizonte azul. — Eu achei que nada poderia superar a visão da praia, mas essa daqui é linda.
— Você disse a mesma coisa sobre a vista da praia. — murmurou, mantendo a atenção no mar calmo e cristalino. — Mas eu não te julgo, eu sou apaixonada por todas elas.
— Antes eu estava falando apenas da perfeita junção entre o azul do mar e o do céu. — murmurou analisando a face serena da mulher.
— E o que mudou agora? — questionou, virando na direção do cantor e notando que ele estava a encarando.
— Agora eu estou falando de você em conjunto com a paisagem. — confessou, arrancando um sorriso aberto da mais nova.
— Então eu sou uma das paisagens mais lindas que você já viu? — questionou e diminuiu consideravelmente a distância entre os dois, revezando seus olhares entre os olhos e a boca do cantor.
— Sim. — soprou contra os lábios de , sentindo suas respirações se misturarem.
— Bom saber. — murmurou com um sorriso nos lábios e puxou o cantor em sua direção, beijando-o como queria fazer desde o primeiro dia que o encontrou em sua casa.
direcionou as duas mãos para o pescoço do cantor, enlaçando-as ali e aproveitando a sensação maravilhosa que era beijar . Enquanto isso, o mesmo segurava fortemente na cintura da mulher, lutando contra a vontade de diminuir ainda mais o espaço existente entre eles. Romperam o beijo ao sentirem que precisavam respirar e afastou-se sutilmente, acariciando o rosto de com o polegar.
— Preciso me controlar ou vou acabar desistindo de assistir ao pôr do sol no templo. — murmurou arrancando uma risada da mulher.
— Você não vai ser um bom turista se não visitar o Uluwatu. — rebateu. — Aliás, precisamos ir logo se você não quiser perder o pôr do sol.
— Estamos indo lá pelo fato de que é lindo e você quer que eu conheça, ou é por motivos de que você quer ir lá? — arqueou sobrancelha ao questionar e afastou-se de , observando-a dar de ombros.
— Talvez seja um pouco dos dois. — respondeu simplesmente. — Mas se você não quiser ir, não tem problema.
— Claro que eu vou. — sorriu abertamente e começou a caminhar na direção da saída do Ulu Cliffhouse. — Se você diz que é uma das vistas mais bonitas da ilha, eu acredito.
— Vou cobrar por ser sua guia. — falou conforme o acompanhava. — E não adianta falar que é a troca por você cozinhar.
— Pode cobrar, eu terei prazer em pagar. — não conteve o tom malicioso e encarou pelo canto do olho, notando que a mulher retribuía o seu sorriso enquanto mantinha a atenção a sua frente.
— Não brinque com fogo, . — falou em falso tom de advertência, causando uma risada fraca no cantor.
— Eu não vejo problemas se eu acabar me queimando.

(...)


e dividiam o silêncio do carro enquanto voltavam para a casa. O cantor ainda estava fascinado com a beleza daquele local. A visão do céu azulado mesclando com o tom alaranjado enquanto o sol descia lentamente em direção a água cristalina era absurdamente bela. não podia deixar de concordar com que aquele foi um dos pores do sol mais lindo que o cantor já presenciou.
O caminho do templo até a casa não era extenso, possuía uma proximidade maior do que esperava, mas acabaram decidindo voltar de gojek, afinal de contas era um cantor extremamente famoso. E por mais que Bali fosse calmo naquela época do ano, eles preferiam não arriscar.
pagou o motorista assim que viu o carro estacionar de frente para sua casa e saiu rapidamente do veículo, ignorando os resmungos de de que eles deveriam pelo menos ter dividido a corrida.
— A corrida de amanhã você é quem paga, pronto. — declarou ao entrar na casa, ligando a luz da sala logo e ligando o alarme ao observar que o cantor já tinha entrado. — Eu estou me sentindo exausta.
— Não estaria se sentindo assim se tivesse decidido chamar um carro para nos levar até o templo, invés de simplesmente ir andando. — murmurou e recebeu um gemido frustrado como resposta. — Se você quiser, eu posso fazer uma massagem para te ajudar a relaxar.
analisou dos pés à cabeça, focando na expressão neutra do cantor e concordou com um aceno de cabeça. No mínimo ela iria ganhar uma massagem, na melhor das hipóteses poderia acabar evoluindo para algo mais.
— Alguns óleos estão guardados no quarto que você está ficando, tem algum problema ser lá? — questionou e recebeu um balançar de cabeça de forma negativa. — A dúvida agora é, você sabe fazer massagem?
— Acho que você vai ter a resposta para a sua pergunta de ontem. — respondeu simplesmente conforme acompanhava . — Me diz onde os óleos estão. Eu vou pegá–los enquanto você se arruma.
— Segunda portinha do armário de baixo da pia, vai ter uma pequena caixa azul. — falou ao adentrar o quarto. — Pode trazer a caixa, é melhor.
observou seguir na direção do banheiro e deu uma rápida analisada no quarto, notando que a única coisa que demonstrava que alguém estava ocupando o quarto era a mala próxima ao armário. Encarou a cama arrumada e franziu o cenho, confusa sobre o que quis dizer ao falar para que ela se arrumasse. Tirou as sandálias, deixando-as juntas ao pé da cama e deitou no confortável colchão.
— Eu pedi para você se arrumar. — resmungou ao voltar para o quarto com a caixa em mão.
— Já estava tudo arrumado. — deu de ombros.
— Não estava me referindo ao quarto, estava falando sobre você. — o cantor explicou e notou o semblante confuso de . — Bom, a massagem fica melhor se você estiver sem o vestido.
levantou da cama e manteve o olhar preso nas feições de enquanto se livrava da roupa. Segurou na ponta do vestido e começou a levantar a peça, sorrindo satisfeita ao notar que os olhos do cantor estavam vidrados em seu corpo conforme retirava o vestido.
encarava de forma admirada cada parte de pele que ficava a mostra, seus olhos estavam tão atentos que o cantor chegou a duvidar se sequer estava piscando. Já tinha visto o corpo de daquele jeito — trajando apenas um biquíni — no dia que a conheceu e até mesmo mais cedo naquele dia, mas sentia como se cada vez que a encarava fosse como a primeira vez que estava admirando aquele corpo. Ele não compreendia o motivo, talvez fosse o modo como se conheceram, mas admita que desde que bateu os olhos em , sua maior vontade era estar ali assistindo-a se despir.
— Melhor assim? — questionou com um sorriso nos lábios e o vestido em mãos, satisfeita com a reação que causara no homem.
— Bem melhor. — sorriu de lado, voltando a encarar o rosto da mulher. — Pode deitar.
acatou o pedido e deitou novamente na cama, ficando de bruços no colchão enquanto descansava a cabeça em um dos travesseiros que já possuía o perfume de . Sorriu contra a fronha ao sentir o perfume amadeirado que estava impregnado ali. O óleo gelado tocou sua pele, arrepiando-a completamente.
Fechou os olhos ao sentir as mãos de espalhando cuidadosamente o óleo por todo o seu corpo, aproveitando a sensação boa que as grandes mãos do cantor lhe proporcionavam em contato com a sua pele. Suspirou ao sentir as mãos de aplicando uma leve pressão em seus ombros enquanto massageava os músculos localizados entre sua a nuca e o ombro.
— Mais uma coisa para a lista de coisas que você é bom. — murmurou entre os suspiros, tirando um sorriso aberto do cantor.
— Você quer saber em quais outras coisas eu também sou bom? — a pergunta não foi mais do que um simples sussurro próximo ao ouvido de .
— Sim. — respondeu em um fio de voz, sentindo seu corpo acender conforme as mãos de desciam por seu corpo. Queria saber aquilo desde a primeira vez que pousou os olhos no homem.
percorreu calmamente as mãos pelo corpo feminino, descendo suavemente pelas costas, apertando com um pouco de força a cintura e abrindo de modo vagaroso as pernas de . Brincou com a barra do biquíni no quadril da mulher, direcionando em seguida as mãos para o interior das coxas, passando as unhas curtas por toda a extensão da pele — dos joelhos até barra do biquíni –, levantando suavemente as bordas da peça e sorrindo de lado ao notar os pelos eriçados da mulher.
— Talvez tenha um outro jeito, muito bom, diga-se de passagem, de fazer com o que você relaxasse. — o tom de voz rouco em conjunto com o aperto na coxa de fez com o que a única resposta fosse um gemido fraco. — Ou eu posso acabar te deixando um pouco mais exausta.
— Vou adorar saber qual dos dois vai ser. — murmurou em resposta e soltou um longo suspiro ao sentir dedilhar seus grandes lábios por cima do tecido.
sorriu satisfeito ao notar o efeito que tinha causado em . Deslizou as mãos suavemente de volta para o quadril da mulher e deixou uma de cada lado, segurando entre os dedos a parte de baixo do biquíni enquanto tirava a peça de roupa. Jogou o tecido no chão do quarto e não conteve a expressão desejosa ao encarar . Precisava foder ela.
Ajoelhou entre as pernas da mulher — de modo que ficasse sentado sobre o próprio pé — e levou dois dedos até a boca, lubrificando-os com sua saliva enquanto encarava a bunda arrebitada de em sua direção. Apertou fortemente uma das nádegas ao mesmo momento que penetrou com dois dedos, enrijecendo o corpo ao ouvir o gemido baixo que escapou dos lábios da mulher.
empinou-se um pouco mais na direção de , desejosa que o cantor fosse mais fundo e começou a rebolar os quadris contra os dedos que a penetravam. Ela precisava de mais. Mais contato. Mais fundo. Mais bruto. notou o desespero de enquanto observava a forma como ela se esfregava contra seus dedos, ele sabia o que ela queria. Retirou os dedos da intimidade de e deferiu um tapa ardido na bunda dela, ouvindo um gemido sofrido que fez com o que seu pau latejasse.
— Vira. — foi a única palavra que falou, mas foi o suficiente para que mudasse de posição rapidamente, debruçando-se com os cotovelos no travesseiro e flexionou as pernas, ficando completamente aberta para .
O cantor salivou ao encarar a intimidade de , mordendo os lábios conforme se aproximava. Apoiou as mãos nas laterais do quadril de e manteve o contato visual com ela ao lamber toda a intimidade da mulher, prestando atenção nas reações que causava em .
começou a estimular o clitóris com a língua, voltando a penetrar com os dois dedos e sentindo o pau endurecer ainda mais com o gemido que a mulher soltou. Aumentou o ritmo das investidas que seus dedos faziam em e deslizou a mão livre até o seio coberto pelo biquíni, fechando a mão sobre o seio e beliscando o bico do peito com os dedos.
O gemido alto de ecoou pelo quarto e sentiu o tecido da bermuda tornar-se apertado e incômodo, desejando livrar-se das peças de roupa e enterrar fundo na mulher que estava a sua frente. voltou a rebolar contra os dedos do cantor, precisava sentir mais do que apenas os dois dedos que a penetravam.
, me fode. — enroscou a mão no cabelo do homem e puxou, forçando que o homem abandonasse seu clitóris e encarasse sua expressão desejosa.
— Já estou fazendo isto, meu anjo. — murmurou sacana e aumentou a intensidade dos movimentos, sorrindo maliciosamente ao ver tombar a cabeça no travesseiro.
— Você me entendeu, . — murmurou frustrada.
afastou-se de e retirou os dedos da intimidade da mulher, causando um gemido frustrado da mesma. Levantou da cama e seguiu em direção até sua mala, sendo interrompido pelo celular tocando. Sacou o aparelho do bolso e encarou a tela, franzindo o cenho ao ler o nome de Jasper.
— É o seu irmão. — murmurou e revirou os olhos.
— Atende, se não ele vai encher de ligações até conseguir falar com você. — murmurou contrariada, praguejando o irmão mentalmente por ter um péssimo timing.
— Jas, tudo bem? — questionou e virou na direção de , que continuava na mesma posição, mas agora possuía o cenho franzido ao encarar o cantor.
— Estaria melhor se vocês abrissem a porra da porta.— Jasper reclamou.— Eu estou uns bons minutos aqui fora gritando igual um maluco.
— E qual o motivo de você estar aí? — perguntou conforme abaixava-se para recuperar o biquíni de .
Minha chave está com você. — o tom de voz sem paciência de Jasper fez com que jogasse o biquíni na direção da conforme caminhava na direção da saída do quarto.
— Estou descendo. — murmurou e desligou a chamada. — Jasper chegou.
— Oi? — questionou atônita e sentou na cama, cruzando as pernas e segurando a parte de baixo do biquíni em uma mão. — Ele não ia chegar só amanhã?
— Parece que ele resolveu mudar. — murmurou a contragosto e saiu do quarto. Não perdoaria Jasper nem tão cedo por ter atrapalhado aquilo.
observou sair do quarto e levantou da cama em seguida, vestiu o biquíni e pegou o vestido do chão, saindo do quarto e seguindo para o seu. Adentrou ao quarto e jogou o vestido sobre a cama, seguindo em direção ao banheiro. Precisava se livrar da frustração de ter sido interrompida.
caminhou até a entrada da casa em passos vagarosos, afinal de contas, não podia receber o amigo enquanto possuía uma ereção perfeitamente visível causada pela irmã do mesmo. Focou-se em pensamentos broxantes conforme seguia o caminho, implorando mentalmente para que Jasper não notasse nada.
— Achei que não conseguiria entrar em minha própria casa. — Jasper resmungou no exato momento em que o amigo abriu a porta, adentrando a casa com uma pequena bagagem de mão. — Além de ficar gritando igual um idiota, fui ignorado em todas mensagens.
— Minha internet estava desligada. — murmurou simplesmente e fechou a porta. — Mas eu não vi a trancando a porta.
— O alarme faz isso imediatamente quando é acionado. — Jasper respondeu ao questionamento do cantor, seguindo até o pequeno aparelho e digitando a sequência numérica. — Quando está ativado é completamente impossível abrir pelo lado de fora.
— Saquei. — respondeu simplesmente e sentou-se no sofá. — Eu estava distraído, não deu ‘pra ouvir lá do quarto.
— Pelo menos você atendeu minha ligação, minha irmã nem isso fez. — Jasper murmurou contrariado e encarou o cantor. — Você sabe onde ela está?
— Quem, a ? — questionou mesmo tento total noção de que era um pergunta completamente idiota.
— Sim. — Jasper respondeu em tom de obviedade.
— Acho que ela está no quarto, não sei. — respondeu simplesmente, mesmo que sua vontade fosse falar que esperava que ainda estivesse nua em sua cama enquanto o esperava. — Você podia ter me avisado que chegaria hoje, pelo menos não teria passado bons minutos lá fora gritando aos ventos.
— Eu não imaginei que seria ignorado, o quarto da fica logo acima da entrada. — Jasper falou ao acomodar-se no sofá. — Resolvi vir hoje já que não teria motivos para permanecer em Londres por mais um dia.
— Ela deve estar tomando banho. — murmurou e não conseguiu conter os próprios pensamentos, imaginando vividamente nua e com o corpo molhado devido a água do chuveiro que a banhava enquanto ele a fodia do modo que os dois desejavam.
— É, pode ser. — Jasper deu de ombros. — Gostando da sua primeira experiência em Bali?
— Não podia ser melhor. — respondeu e sorriu abertamente.
Bali era uma ilha espetacular. A atmosfera dali era acolhedora e as paisagens eram tão belas que poderiam tirar o fôlego do cantor, mas o principal motivo pelo qual estava amando os poucos dias ali possuía um nome, uma personalidade instigante e um corpo atraente que estava fixo na cabeça do cantor desde o dia em que se conheceram. estava mexendo com seus pensamentos e ele não via a hora em que — finalmente — poderia realizar todos os desejos que passavam por sua mente.


04 - Day Four

Faziam algumas horas desde que tinham chego na Red Ruby e permanecia admirada pelo local, Dian tinha feito um ótimo trabalho. A decoração e as luzes avermelhadas eram algo que tinha fascinado , mas na situação atual onde o álcool já encontrava-se passeando por seu corpo, a vermelhidão do local fazia sua cabeça doer.
Perdeu e Jasper de vista logo após chegarem ao local e a casa noturna cheia não a ajudava em sua busca visual. Afastou-se do grupo feminino local com o qual tinha feito amizade e seguiu até o bar, disposta a pegar mais alguns shots. apoiou-se no balcão e chamou o barman algumas vezes, sendo ignorada completamente. Lembraria de reclamar com Dian mais tarde sobre isso.
— Se quiser, pode beber o meu. — a voz daquele que ela procurava ao encarar a multidão que dançava na pista soou alta e atraiu a atenção da mulher.
A blusa branca meia manga destacava os músculos do cantor e atraía ainda mais atenção para as tatuagens que desenhavam seus braços. não se importou se perceberia, mas analisou o cantor enquanto formava uma nota mental de cada detalhe do homem. era gostoso para um caralho, e não via a hora em que finalmente poderia sentar naquele homem.
— Vai querer? — questionou com um sorriso nos lábios — satisfeito pelo modo como a mulher o encarava –, atraindo a atenção de novamente para seu rosto. — É cuba libre.
— Queria outro shot de tequila. — resmungou em resposta e virou-se na direção do bar, chamando pelo barman e sendo atendido imediatamente. — A preferência por ser famoso.
— Faz parte. — piscou em falsa soberba e agradeceu o homem ao receber o shot, entregando-o para . — Você bebe puro?
— Sal e limão são para os fracos. — respondeu e virou de vez a bebida, encarando a expressão de espanto no rosto de . — Não fique surpreso, eu faço coisas muito mais interessantes que isso.
— E você estaria disposta a me mostrar? — o sorriso sacana estava aberto nos lábios de e seu olhar passeava pelo corpo da mulher, contando os minutos para que a encarasse nua outra vez.
— Desde o primeiro dia que você chegou aqui na ilha. — confessou e viu morder o lábio inferior, chegando a conclusão de que precisava daquela boca em si novamente. Queria sentir os beijos de em seus lábios, mas não apenas nos da boca. — Pensei que só encontraria você novamente quando estivéssemos indo embora.
— Então estava me procurando? — sorriu malicioso.
— Talvez. — murmurou em resposta e retribuiu o sorriso. — Pensei que não ia te encontrar, pois tem muitas pessoas aqui.
A música local em ritmo eletrônico parou, dando espaço para uma música extremamente conhecida para os dois, principalmente para o cantor que não conteve um sorriso aberto ao ver a animação de ao escutar os primeiros acordes de Strip That Down.
— Muitas pessoas, mas eu não estava de olho em ninguém. — murmurou em concordância e aproximou-se do corpo feminino, parando a poucos centímetros de distância. — Mas hoje, só você pode dançar comigo.
mordeu o lábio inferior fortemente, ser provocada por enquanto uma de suas músicas mais sensuais toca era algo que sabia que não aguentaria, mas estava disposta a tentar. Segurou o cantor pela mão e seguiram até o meio da pista de dança, onde começou a se movimentar no ritmo de Strip That Down.
Soltou-se de e virou-se de costas para o mesmo, rebolando de modo que roçasse no membro do cantor. manteve uma mão apertando fortemente a cintura de , acompanhando-a no ritmo da música e tornando a dança ainda mais sensual. sabia qual trecho da música viria, motivo pelo qual desceu rebolando até o chão, ouvindo um praguejar do cantor enquanto subia roçando nele.
I love when you hit the ground, girl.– a voz rouca de sussurrou no ouvido de , causando arrepios na mulher.
— Percebi que você ama. — rebateu ao vira-se de frente para o homem, dançando de modo que sua coxa alisasse a ereção evidente de .
— É errado você me provocar assim. — sussurrou tão próximos dos lábios de , que ela fechou os olhos ao sentir a respiração do cantor contra sua pele.
— Foi você quem começou. — rebateu mantendo os olhos fechados.
— E estou disposto a acabar com isso agora mesmo. — falou e puxou pela cintura, diminuindo de vez a distância entre eles e beijando a mulher.
O beijo afobado representava perfeitamente bem como eles estavam se sentindo, estavam desesperados por mais contato. não se importava que estavam em público. Se não fosse atentado ao pudor, ele seria capaz de foder ali mesmo contra a parede mais próxima. E simplesmente não se importava.
Uma mão de continuava fixa na cintura de , fazendo pressão para que suas intimidades continuassem em atrito, enquanto a outra mão apertava a bunda da mulher. As unhas de arranhavam a nuca de , em uma falha busca por controle.
— Vamos para casa. — suplicou e concordou com a cabeça. — Sabe onde o Jasper está?
— Sim. — segurou a mão de e começou a guiá-la no meio da multidão. — Jasper vai com a gente?
— Melhor ele indo agora com a gente do que chegando depois e nos interrompendo, novamente. — respondeu e riu abertamente, parando na área para fumantes e afastando-se da mulher, indicando Jasper com a cabeça.
— Eu estou indo embora. — falou parando do lado do irmão. — Vai continuar aqui?
— Não tem graça ficar em um lugar assim se não se pode beber. — Jasper resmungou e apagou o cigarro no cinzeiro. — Vamos.
Jasper e seguiram na frente enquanto ficava um pouco afastado, disposto a não deixar transparecer toda a vontade que estava sentindo de agarrar a mulher. Os irmãos se despediram de Dian e agradeceram ao convite, enquanto o cantor contentou-se em apenas agradecer.
Saíram da boate e seguiram até o carro alugado por Jasper, já que o mesmo não gostava dos transportes locais da ilha. entrou no lado do carona e acomodou-se no banco, encarando pelo retrovisor e sorrindo maliciosamente, desejando com todas as suas forças que Jasper chegasse logo em casa para que ela finalmente pudesse finalizar o que tinha começado com .
apoiou a cabeça no vidro do carro e encarou a paisagem que passava rapidamente no lado de fora, não contendo um sorriso ao analisar a situação em que se encontrava. Não seguia a carreira de e não acompanhava a vida do cantor, mas não podia negar que fazia tempos que achava o homem uma completa perdição.

(...)


Logo após chegarem da balada Jasper decidiu que não estava cansado o suficiente para ir para o quarto, e permaneceu jogado no sofá enquanto assistia um filme qualquer que passava na televisão. bufou ao notar que o irmão permaneceria ali por bastante tempo e revirou os olhos devido à enorme capacidade do irmão de ser um empata foda.
— Vai assistir ao filme inteiro? — murmurou trocando o peso das pernas, ansiosa pela resposta do irmão.
— Sim, parece interessante. — Jasper respondeu e virou-se na direção da irmã. — Vai assistir também?
— Não, estou muito cansada. — mordeu o interior da bochecha ao mentir, afinal de contas não iria admitir para o irmão que o motivo pelo qual estava subindo era pelo simples fato de que queria transar com o amigo dele.
Jasper apenas balançou a cabeça em sinal de concordância e voltou a atenção para o filme. subiu as escadas e seguiu até o seu quarto, disposta a tomar um banho antes de encontrar , mas notou que não seguiria com os planos ao ver o cantor sentado na beirada de sua cama.
subiu um pouco antes de , motivo pelo qual ele se encontrava trajando apenas a calça jeans de mais cedo. analisou o abdômen nu do homem e não conteve a vontade de morder o lábio inferior ao imaginar suas unhas passeando pela pele do homem enquanto o deixava marcado.
livrou-se das sandálias de salto de e deixou-as largadas no chão, indo até a porta para trancar a mesma, disposta a não deixar que Jasper interrompesse novamente. Caminhou na direção de , disposta a não perder tempo, e abriu um sorriso satisfeito ao notar que a atenção do cantor estava focada em seu corpo.
acomodou-se melhor na cama e pousou as mãos na cintura de quando a mulher sentou em seu colo, colocando uma perna de cada lado do corpo do cantor e deixando suas intimidades em atrito. empurrou o tronco de de encontro a cama e deitou sobre o homem, selando seus lábios em um beijo afobado. As mãos de puxaram o vestido de para cima, parando a peça pouco abaixo dos seios da mulher, rompendo o beijo para que pudesse se livrar da roupa.
Baby, tira tudo. — a voz de sussurrou.
afastou-se o suficiente para que tirasse o vestido sem problemas e jogou a roupa de qualquer jeito no chão, sentando ereta no colo de e deixando com que ele admirasse seus seios nus enquanto rebolava suavemente no colo do homem. inverteu as posições e deitou na cama, ficando por cima da mulher e arrastando a calcinha dela para o lado, penetrando-a com dois dedos e arrancando um suspiro de .
— Você está tão molhada, que eu poderia foder você agora mesmo. — falou conforme começava a movimentar os dedos dentro de .
— Então faça isso. — murmurou manhosa e aumentou a velocidade dos movimentos conforme masturbava , arrancando um gemido alto da mesma.
— Não quer continuar da onde paramos? — perguntou sacana ao pirraçar o clitóris da mulher, soltando um gemido baixo no momento em que fincou as unhas em seus ombros.
— Eu quero que você me foda, . — o tom de voz decidido saiu entrecortado. — Eu preciso sentir seu pau dentro de mim. Agora!
retirou os dedos de dentro da , levantando da cama e pegando a camisinha — que tinha guardado ali estrategicamente poucos minutos antes — no bolso traseiro da calça, e livrou-se da peça de roupa, deixando-a jogada de qualquer jeito no chão. Aproximou-se novamente de , trajando apenas a boxer e segurando entre os dedos a embalagem do preservativo.
O cantor parou de frente para — que encontrava-se sentada sobre os joelhos –, deixando seu membro ainda protegido pela boxer próximo do rosto feminino. abaixou rapidamente a única peça de roupa que ainda vestia e mordeu os lábios ao ver o membro duro e ereto do cantor. Passou suavemente o dedo por toda a extensão do pau de , da glande até o escroto, massageando as bolas do cantor ao começar a chupá-lo.
precisava sentir toda a extensão de dentro de si, sua boceta parecia implorar por isso, mas precisava retribuir o oral que o cantor lhe proporcionou. Chupava com afinco, engolindo com vontade tudo o que conseguia, masturbando-o com a mão o que não cabia em sua boca. murmurou um palavrão, estava extasiado com a sensação que a boca da mulher lhe proporcionava, poderia passar o resto da noite com ela lhe chupando, mas temia que eles fossem interrompidos novamente. Embrenhou a mão nos cabelos de e forçou a cabeça da mesma para baixo, gemendo alto ao sentir todo o seu membro na boca da mulher que o encarava com um brilho malicioso nos olhos enquanto o chupava.
afastou , interrompendo o oral que ela fazia e sentindo seu pau latejar com o ronronar em protesto que saiu dos lábios avermelhados que agora lhe pareciam ainda mais tentadores. Livrou o preservativo da embalagem e encapou seu pau, voltando para a cama logo em seguida. ajeitou-se no colchão e abriu as pernas, de modo que o corpo de ficasse entre o seu, causando um pequeno atrito entre suas intimidades.
O cantor segurou a base de seu membro e o direcionou até a intimidade de , roçando seu pau por toda a extensão da boceta da mulher. apertou os ombros de , gemendo frustrada quando o cantor fingiu que a penetraria, mas apenas voltou a provocá-la. envolveu as pernas ao redor do quadril de e impulsionou seu corpo para frente, gemendo alto e fincando as unhas na pele do cantor ao sentir pau deslizando com facilidade para dentro de si.
não deu tempo para que se acostumasse com a sensação de tê-lo inteiramente dentro de si, e começou a movimentar-se. Seu pau entrava e saía em um ritmo frenético, os gemidos abafados soavam contra os cabelos de enquanto o som se misturava com os baques causados sempre que seus corpos entravam em atrito.
deslizou as unhas pela pele de — dos ombros até os pulsos — parando o caminho que fazia apenas quando estava fundo, fazendo com que ela fincasse as unhas no local e gemesse contra a pele do cantor, disposta a não deixar que seus sons luxuriosos banhados de prazer saíssem daquele quarto. Aumentou ainda mais o aperto de suas pernas ao redor da cintura de , sorrindo sacana ao notar que pelo brilho dos olhos do cantor ele compreendia o que queria fazer.
ajudou com o que ela invertesse a posição, deixando deitado na cama enquanto tomava as rédeas do sexo. O atrito ainda mais forte entre seus quadris fez com o que mordesse o lábio inferior, tentando amenizar o gemido alto que saiu de sua garganta. Começou a rebolar sobre o pau do cantor, empinando seu corpo para trás e apoiando as mãos nas coxas de , sorrindo maliciosa entre os gemidos ao sentir o cantor a penetrando ainda mais fundo.
aumentou a velocidade do rebolado e aumentou o ritmo das investidas, os gemidos controlados e o som de seus corpos se chocando ecoavam por todo o quarto. Os olhos de estavam fixos na mulher a sua frente. A expressão de prazer com os olhos fechados enquanto a cabeça estava levemente inclinada para trás, os seios balançando conforme o corpo de subia e descia em seu pau, as mãos apertando suas coxas e as unhas fincadas em sua pele sempre que ele forçava o membro inteiro contra a boceta dela, atingindo pontos que faziam a mulher revirar os olhos e para o rebolado.
sentia o famigerado e conhecido frio na barriga que começava a se formar em seu ventre. Pegou uma das mãos do cantor — que segurava possessivamente a sua cintura — e direcionou até seu clitóris, deitando o corpo sobre o do cantor ao sentir os movimentos circulares que fazia em seu ponto sensível de prazer.
Tombou o corpo sobre o do cantor, suas pernas começavam a formigar e seu corpo tremia levemente a cada nova estocada que dava enquanto continuava instigando seu clitóris. não estava no seu clímax e aumentou ainda mais o ritmo dos motivos, seus corpos se chocavam com força e gemia no ouvido de , que mordia o ombro do cantor devido às investidas brutas.
tombou a cabeça para trás e gemeu alto — sem se importar se seria ouvida — no momento em que os espasmos tomaram conta de todo o seu corpo. Abriu um sorriso safado e fixou no rosto do . Os olhos do homem a encaravam fixamente, algumas gotículas de suor estavam presentes em seu rosto e ele mordia o lábio inferior fortemente.
inverteu a posição novamente, voltando a ficar por cima e elevando uma perna de e a apoiando próxima ao seu ombro, enterrando fundo na mulher. gemeu novamente, ainda estava extremamente sensível devido ao orgasmo que tinha lhe proporcionado. O cantor voltou a penetrá-la fundo e rápido, não demorando muito para jorrar seu líquido na camisinha enquanto gemia rouco no ouvido da mulher e apertava fortemente sua cintura, tendo certeza que ficaria marcada.
Mas ele tinha total certeza de que ela não se importaria com este detalhe.


05 - Day Five

acordou feliz naquela manhã, afinal de contas não tinha como não possuir uma boa noite e um bom dia após a transa com . Ainda possuía traços dos dedos do cantor contra a sua pele, motivo pelo qual ela usava um pequeno vestido por cima do biquíni, já que não queria que o irmão descobrisse que ela tinha transado com o amigo e contratante dele. Adentrou a cozinha e sorriu abertamente na direção de , caminhando até o irmão e o abraçando.
— Bom dia. — falou e observou quando o irmão arqueou uma das sobrancelhas ao lhe encarar.
— Dormiu bem? — Jasper questionou e recebeu um aceno de cabeça como resposta, enquanto engasgava-se com o suco que bebia, atraindo a atenção do amigo.
— Sobrou panqueca? — perguntou, disposta a mudar de assunto enquanto observava pelo canto dos olhos recuperar-se.
— Fiz para nós três. — Jasper murmurou em resposta, odiava quando o fazia aquelas perguntas. — Você sabe que eu sempre preparo para você também.
poderia ter feito as panquecas, eu não sabia. — rebateu e direcionou-se até a bancada, tendo todos os movimentos sendo acompanhados pelo olhar do cantor.
sabia que precisava provar o gosto de desde o primeiro dia em que se conheceram, aquela mulher tinha algo que atraía sua atenção. Mas o cantor não esperava que mesmo após realizar tudo o que desejava com ela, seu corpo continuaria clamando por mais. Era como se a presença da mulher o puxasse em sua direção e fizesse com que sempre quisesse mais e mais, e ele tinha medo de que aquilo não fizesse bem para a sua saúde.
Estava tirando um tempo para si, tinha ido ali unicamente para relaxar e aproveitar uma folga. Mas ali estava ele, desejando novamente a irmã do seu amigo e advogado. Sentia vontade de agarrar e pressioná-la contra a bancada, de modo que seu pau roçasse na bunda empinada que ele sentia uma vontade absurda de desferir alguns tapas.
Não iria dizer que queria ter algo concreto com a mulher, conhecia apenas pequenos detalhes sobre a vida da mesma, mas não negava que não via a hora de tê-la novamente em sua cama, completamente nua e entregue a ele, enquanto ele a fodia novamente.
— Estão maravilhosas, como sempre. — murmurou após dar uma garfada na primeira panqueca da pequena pilha que o irmão tinha guardado para ela. — O dom de culinária da família foi todo para você.
— Quero saber como você ficou tantas semanas longe de casa sem conseguir fazer uma comida decente. — Jasper murmurou debochado e riu abertamente, observando o encarando com a expressão fechada.
— Minha comida não é péssima. — rebateu contrariada e ouviu o irmão murmurando em resposta um “eu não disse isso”. — Viu, um dos motivos pelo qual eu tenho preguiça de cozinhar. Eu já sei que vai sair ruim mesmo.
— Ela convenceu você a cozinhar, né? — Jasper questionou ao encarar e recebeu um balançar de cabeça afirmativo. — cozinha bem.
— Uhum. — murmurou e voltou a encarar as panquecas, não queria entregar que aquilo não era a única coisa que fazia bem.
A noite anterior estava vívida em sua mente, as sensações que as mãos de causavam em si, a sensação de preenchimento sempre que ele estocava mais fundo, o prazer saindo pelos seus poros e preenchendo o quarto em conjunto com os gemidos. queria sentir inteiramente dentro de si, e após a noite passada, ela só conseguia pensar em como queria que aquele momento entre os dois se repetisse.
Desejava ter estendido a noite, não pretendia que dormisse ao seu lado, mas queria que transassem novamente após os dois terem chego ao clímax. Queria a mão do cantor pressionando seu corpo fortemente contra si, enquanto a penetrava duro e fundo.
? — Jasper murmurou ao notar que a irmã encarava as panquecas fixamente por alguns bons segundos. — Tudo bem?
— Sim. — encarou o irmão e sorriu de lado, aumentando o sorriso quando o mesmo caminhou em sua direção e depositou um beijo em sua testa. — Só estava um pouco perdida nos meus pensamentos.
— Pode ter certeza que eu, provavelmente, não vou querer saber do que passa dentro dessa cabeça. — Jasper falou ao colocar o prato dentro da pia, seguindo para a saída da cozinha. — Aliás, vocês poderiam fazer menos barulho.
arregalou os olhos e tossiu alto, tentando se recuperar novamente após ter engasgado com o suco. O cantor possuía a expressão assustada e revezava o olhar entre , que encarava fixamente o irmão, e Jasper, que tinha parado no arco da cozinha e agora encarava os dois.
sabia que não tinha sido discreta e que alguns gemidos saíram altos já que não conseguia se controlar, mas ela imaginava que a porta fechada e o barulho da televisão no andar de baixo contribuiriam e abafariam seus gemidos. Não estava de fato preocupada com a reação do irmão, não era a primeira vez que ela transava com um amigo de Jasper, porém era a primeira vez que ele tinha escutado. Sem contar que era muito mais do que apenas um amigo, já Jasper e o escritório de sua família estavam ligados profissionalmente com o cantor.
Por outro lado, ainda possuía a expressão assustada enquanto continuava a revezar os olhos entre os dois irmãos. Conhecia Jasper há um bom tempo, mas não sabia como o amigo reagiria ao saber que ele tinha transado com de baixo do próprio teto que o amigo compartilhou para que ele conseguisse um bom descanso. O fato positivo era que ele tinha conseguido o tão prezado descanso, e só conseguiu graças a . Precisava de descanso e precisava extravasar, e ele tinha conseguido os dois na noite passada.
— Não me encare como se eu fosse socar a sua cara. — Jasper resmungou ao encarar . — já é adulta e sabe muito bem fazer as próprias escolhas, não cabe a mim o que ela decide fazer com o seu livre arbítrio.
sorriu abertamente, satisfeita pelo que estava ouvindo. Tinha passado por um longo processo até que Jasper compreendesse que ela não precisava que ele tomasse as dores por ela e que era apta o suficiente para decidir o que fazer com a sua vida. Compreendia que Jasper sentia o dever de protegê-la devido ao fato dela ser a irmã mais nova, mas não gostava que interferissem em suas decisões.
— Se fosse antigamente, você estaria com um olho roxo por ter ficado com minha irmã. — Jasper resmungou e revirou os olhos. — Mas eu não tenho o direito de socar qualquer um que se envolver com ela. Só lembrem que a situação aqui também é profissional.
— Eu não tenho nenhuma ligação profissional com o . — rebateu e encarou o cantor.
— Não quero visualizar a ligação que vocês têm. — Jasper murmurou com uma careta no rosto, não gostava de imaginar que transava, e a irmã gargalhou. — O nome da família é ligado ao . Não sei o que você tem, se foi algo de apenas uma noite ou se é mais do que isso, mas pensem um pouco além apenas do que vocês estão vivendo.
observou Jasper assumir a postura de advogado — que ele já conhecia bem — e concordou com um balançar de cabeça mudo, observando o amigo virar na direção da irmã e sorrir fraco antes de sair da cozinha.
O cantor levantou do banco que estava e seguiu até onde se encontrava, concretizando sua vontade de mais cedo e a prensando-o contra a bancada e seu corpo, pousando o rosto na curva do pescoço da menor e vendo seus pelos se eriçarem.
— Eu concordo que devemos pensar no que o seu irmão falou. — murmurou próximo ao ouvido da mulher. — Mas a única coisa que está passando na minha mente é como seria bom te foder contra essa bancada, com sua bunda roçando em mim enquanto eu te como com seu corpo arqueado e de costas para mim.
— Será que conseguimos expulsar o Jasper da casa? — murmurou fraco enquanto sua mente continuava imaginando com perfeição o que tinha falado. — Vamos para o meu quarto, agora.
sorriu abertamente. Ele sabia que estava se aventurando, que futuramente aquilo poderia dar algum problema — se, como sempre — ele não conseguisse separar as coisas e acabasse se envolvendo.
podia apostar que quebraria a cara, mas não podia negar que estava ansioso por isso.


06 - Day Six

estava deitada na espreguiçadeira enquanto mantinha o olhar fixo no corpo de , que trajava apenas uma bermuda. O homem estava escorado com os cotovelos na borda da piscina, enquanto o olhar estava fixo no de , mesmo estando conversando com o amigo.
Apesar da distância, podia ver os traços finos e avermelhados que causou na pele de , da parte das tatuagens até a nuca. Não gostava de deixa-lo marcado, mas precisava se controlar para que Jasper não os escutasse completamente, já bastava as vezes que deixava um gemido sair mais alto do que o esperado.
Não tinham conversado sobre o que Jasper tinha falado, afinal de contas não tinham e nem saibam se queriam ter algo. Foi algo que simplesmente aconteceu devido as circunstâncias as quais se encontravam, não sabiam se iriam — e nem se deveriam — continuar com o que quer que tinham quando voltassem para Londres.
— Vou no Ulu buscar comida para mais tarde. — Jasper falou ao sair da piscina, recebendo um concordar de cabeça de e de . — Volto em menos de uma hora. E espero não encontrar vocês fazendo nada comprometedor.
— Não prometo. — murmurou e sorriu, recebendo um rolar de olhos como resposta enquanto o mesmo se secava com uma das toalhas.
Acompanhou o irmão com o olhar enquanto o mesmo saía da área externa e caminhava em direção a sala. Voltou o olhar para e ao encarar a expressão no rosto do cantor, sabia que ele estava pensando nas mesmas coisas que ela. Observou aproximando-se devagar e retribuiu o sorriso malicioso que estampava os lábios do cantor.
seguiu até a espreguiçadeira e sentou na beirada da mesma, passando as pontas dos dedos no tornozelo até o interior da coxa de , parando na barra do biquíni e puxando-o para o lado, deixando exposta a intimidade de .
— Acredito que nós não temos tempo o suficiente para fazer tudo o que eu desejo com você. — falou conforme inclinava seu corpo sobre a espreguiçadeira, ficando com o rosto no meio das pernas de .
Direcionou o dedão para clitóris de , masturbando-o em movimentos circulares e penetrando-a com dois dedos. Acelerou o ritmo dos movimentos de vai-e-vem, sorrindo satisfeito com o desespero de que rebolava fortemente contra os seus dedos.
parou os movimentos que fazia no clitóris e direcionou a língua para o ponto inchado, sugando e mordiscando o mesmo, arrancando ainda mais gemidos de . Sentia seu pau latejando dentro da bermuda, com a crescente vontade de sentir a boceta de ao redor de seu membro novamente.
deitou a cabeça no encosto da espreguiçadeira e embrenhou os dedos no cabelo de , puxando os fios do cantor sempre que o mesmo a tocava em um ponto demasiadamente sensível. Gemeu ao sentir mordiscar seu clitóris e rolou os olhos, sabendo que não estava tão longe de chegar ao seu ápice.
notou a expressão de e penetrou mais um dedo, afastando a boca do clitóris da mulher e voltando a pirraçar o ponto inchado e sensível, sorrindo abertamente ao escutar gemer ainda mais e aumentar o ritmo do rebolado contra seus dedos.
puxou o cabelo de , forçando o cantor a levantar a cabeça e encarar sua expressão que transbordava luxúria. não conteve o ímpeto de levantar o corpo e debruçar-se sobre , beijando-a com todo o desejo que sentia.
aproveitou para direcionar sua mão até o pau de , começando a masturba-lo e fazendo com que o cantor rompesse o beijo para gemer baixo contra sua boca. Acompanhou o ritmo que fazia, o masturbando na mesma intensidade e velocidade que o mesmo a masturbava.
— Jasper não vai demorar muito para chegar. — murmurou após gemer baixo ao ouvido de .
— Não é muito agradável citar o nome do meu irmão no momento atual em que estamos. — murmurou arrancando uma risada nasalada do cantor.
— Isso foi mais um lembrete da razão pela qual eu não estou te fodendo nesse exato momento. — falou e gemeu, as palavras do cantor em conjunto com a pressão que os dedos faziam dentro de si eram mais do que ela poderia aguentar.
sentiu os espasmos percorrerem seu corpo e parou os movimentos que sua mão fazia em seu pau, fincando as unhas no ombro de e gemendo de modo prolongado enquanto atingia o ápice e arqueando o quadril. sorriu satisfeito e retirou os dedos da intimidade de , levando-as até a boca e lambendo todo o mel da mulher, mordendo o lábio inferior em seguida. Afastou os dedos da boceta da mesma e soltou o biquíni, arrumando-o de modo que voltasse a cobri-la.
apoiou as mãos na espreguiçadeira, apoiando a cabeça no ombro e encarando fixamente , não contendo o sorriso sacana ao ver que a mulher mantinha os olhos presos em sua ereção. levantou-se da espreguiçadeira em um rompante e parou próxima ao cantor.
— Deita. — ordenou e obedeceu de prontidão, recostando-se na espreguiçadeira e encarando a mulher que se ajoelhava no espaço entre as suas pernas.
abaixou a bermuda do cantor e mordeu o lábio inferior ao ver o membro do cantor completamente duro e exposto. Molhou os lábios e apoiou uma das mãos na coxa de , direcionando a outra para o pau do cantor, masturbando-o da glande até a base, abocanhando-o em seguida.
fechou os olhos fortemente e agarrou os cabelos de ao sentir a os lábios da mulher ao redor do seu pau. Continuou com a mão embrenhada nos fios da mulher, mas não ditou o ritmo dos movimentos, deixou com o que ela a chupasse da forma que desejava. Apoiou a cabeça no encosto da espreguiçadeira e gemeu quando chupou toda extensão de seu pau, aumentando a pressão de seus dedos ao redor dos fios de .
aumentou o ritmo, aproveitando para arranhar a coxa de , fazendo com que o cantor praguejasse baixo, atraindo a atenção da mulher para si. perdeu a linha de raciocínio ao ter aquela cena bem diante de si. A visão de ajoelhada entre suas pernas enquanto o chupava também poderia ser considerada uma das mais belas visões que ele já tinha visto. Não poderia negar que estava fascinado por tudo o que aquela mulher fazia.
— Não faz isso, é maldade. — murmurou e parou de chupá-lo, sorrindo maliciosa ao ouvir o resmungo em forma de protesto.
— Foi você quem falou. — rebateu com a fala arrastada, masturbando lentamente toda a extensão do membro de .
O cantor bufou frustrado, arrancando uma risada alta de que piscou sedutoramente antes de voltar a abocanhar seu pau. O ritmo frenético do vai-e-vem que a boca de proporcionava a fez com que o cantor embrenhasse os dedos nos cabelos da mulher novamente, mantendo seus olhares fixos enquanto o chupava com afinco.
O gosto de ainda estava em sua boca e mordia os lábios de modo apreciativo. A atenção que estava dedicando ao seu membro o instigava cada vez mais, além da forma como ela encarava o rosto de . Ali, chupando-o e encarando-o de maneira sedutora e com os olhos brilhantes fixos nas expressões faciais que causava em , sentia-se absurdamente satisfeita com aquela pequena viagem que fizera.
puxou fortemente os fios enroscados em seus dedos ao sentir que estava perto de atingir seu ápice, recebendo um leve arquear de sobrancelhas como resposta pouco antes de parar de chupá-lo. direcionou a mão para o pau de , masturbando-o em um ritmo frenético — tocando-o da glande até a base — e em um movimento contínuo.
Acomodou seus corpos de modo que o membro de tocasse suavemente em sua barriga sempre que sua mão chegava até a base. Inclinou o corpo para frente e chocou sua boca contra a de , iniciando um beijo rápido e desajeitado. Levantou a mão livre até a nuca de , arranhando sua pele.
A unha de em sua nuca, eriçando seus pelos e arranhando sua pele, a mão dela masturbando-o intensamente e todo o calor que a mulher transmitia para o cantor sempre que eles estavam extremamente perto um do outro. Tudo aquilo ela demais para . O cantor rompeu o beijo e sugou fortemente o lábio de inferior de , ouvindo o gemido da mulher bater contra seus lábios.
soltou o lábio de e jogou a cabeça para trás, deixando-a encostada na espreguiçadeira enquanto gozava em , sujando a mão e a barriga da mesma. retirou a mão do membro de e levou dois dedos até a boca, sugando com afinco a porra de .
Os olhos de estavam fixos nas ações de , seus olhos acompanhavam com atenção redobrava os movimentos que a mulher fazia, como se estivesse vendo um filme. A visão de sentada em suas coxas, com resquícios do seu líquido branco na barriga, o dedo na boca enquanto chupava seus resquícios e os olhos fixos nos dele faziam o cantor sentir uma vontade imensa de jogá-la contra aquela espreguiçadeira e foder como os dois queriam.
Estava fodido, mais do que imaginou ser possível em pouco tempo. Mas observando-a ele só conseguia sentir como se fosse apenas ele e ela.


07 - Day Seven

preparou-se para desembarcar do avião e não conteve os pensamentos sobre a noite e sobre sua manhã, quando ainda estava em Bali. tinha passado aquela noite — a última — em seu quarto, dormiram juntos — ou quase isso — e acordaram juntos. Tinham criado uma pequena conexão e queriam aproveitar ao máximo o tempo que tinham juntos antes que voltassem para Londres.
era diferente do que a mulher esperava. Era tímido em alguns momentos — mas nem mesmo nessas horas deixava de ser completamente sedutor –, possuía uma personalidade cativante e uma presença marcante. A beleza e o físico eram algo que sequer cogitava pensar, pois sempre que recordava-se, a imagem de um completamente nu tomava conta de seus pensamentos. O fato de não ser arrogante, como muitos dos famosos que já tinha tido o desprazer de conhecer, era apenas mais um dos bonitos que possuía.
desembarcou junto com o irmão e parou próximo a escada, esperando que aparecesse. Jasper continuou o caminho, já tinha se despedido do amigo dentro da aeronave e preferia não estar como um telespectador quando e se despedissem. O cantor possuía um sorriso leve nos lábios e caminhava com calma na direção da mulher, com o boné e o óculos-escuro que usava no primeiro dia que se conheceram.
parou a poucos centímetros de distância e não negou aprofundar o beijo ao sentir os lábios macios de chocados contra o seu. Abraçou-a pela cintura e diminuiu a distância entre seus corpos, sorrindo entre o beijo ao sentir as unhas de em sua nuca. rompeu o beijo e afastou-se de , mordendo o lábio inferior ao encarar o cantor.
— Acho que é aqui que nos despedimos. — murmurou ao notar o carro preto que se aproximava deles.
— Até qualquer dia. — sorriu abertamente e deu as costas, caminhando até onde seu irmão estava.
Observando-a partir, não conteve o suspiro que saiu dos lábios. Tinha adorado todo o tempo que passou com , mas sabia que para a mulher não queria nada mais do que aquilo. Estava explícito em todos os movimentos e falas de , apenas aproveitaram a presença um do outro enquanto estavam em Bali.
Eles compartilharam uma aventura de verão e agora ela tinha chegado ao fim.




Fim.



Nota da autora: Finalizo essa short dizendo que foquei em Strip That Down e, aparentemente, acertei em Summer Love com esse final. Adorei escrever essa história e não nego que foi uma enorme inspiração para isso haha Espero que vocês tenham gostado e não esqueçam de deixar um comentário!



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Lembrando que qualquer erro nessa atualização e reclamações somente no e-mail.


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