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Última atualização: 31/10/2020

Capítulo I

odeia Remus Lupin.
Ela o odeia. Desde o momento que pôs os olhos sobre ele, o sorriso maroto e alguns livros sobre a cabeça ao rir de forma detestável com seus amigos antes do professor chegar em sala no primeiro dia de aula. A nascida trouxa havia revirado os olhos pois tinha certeza do tipo dele. O rapaz era problema — definitivamente presunçoso e não tinha o comportamento de quem iria levar a educação nada a sério. Haviam alunos assim da escola normal (o que lhe contaram ser uma escola trouxa e despreparada para formar uma bruxa como ela) e a maioria dava no pé antes do início das aulas e só aparecia para o almoço, matando o máximo de aulas possíveis. Não duvidou que na nova escola coisas fossem ser parecidas, mesmo morando no local.
Oh, o quão errada ela estava.
Algumas semanas adentro do primeiro ano, a jovem se encontrou mortificada em múltiplas ocasiões pelo talento, carisma e agilidade de Lupin. Muitas vezes debatendo com outros alunos e os próprios professores implicâncias de encantamentos e eventos históricos, assim como sendo um dos melhores da turma em transfiguração, classe lecionada pela excelentíssima Professora Minerva McGonagall e ela não aceitava que ninguém roubasse a preferência da senhora. O que diabos Remus Lupin sabia sobre transfiguração tão bem que ela não podia saber? E ele não era presente apenas para receber pontos de participação — Lupin sempre tinha argumentos e respostas bem informados e pontuais, não importava o assunto. odiava que ele respondesse questões antes dela e até mesmo antes de sua amiga, Lily Evans.
A coisa com McGonagall era: ela foi a professora que lhe visitou em seu lar e explicou sobre magia para sua família. E também ficou maravilhada com os livros que havia pegado da Biblioteca Nacional sobre telepatia e telecinese, sendo que era só uma menininha de onze anos que nem sabia ser bruxa. também jurava ter visto um sorrisinho escapar da professora quando ela foi sorteada na Grifinória. Ela deveria ser o orgulho de McGonagall, não o estúpido Lupin e claramente a jovem tinha orgulho de ser a queridinha dos professores.
Mas conforme os anos passaram, ela havia se tornado o alvo mais frequente de Lupin. Não como Lily era de James e Marlene era de Sirius, não, não. Remus Lupin sentia prazer em lhe afastar das armações dos amigos e avisá-la antes de um susto e tanto. Ah, e como ela o odiava por isso! A rebaixando como uma garotinha boba que nunca ia suspeitar que a cadeira de Snape ia soltar fogos de artifício quando ele se sentasse. Essa era só mais uma forma de Remus esfregar na sua cara o quão mais inteligente era.
Por Merlin, ela o odiava!
Acima de tudo, ela se tornou seu alvo em sala! Lembretes acima de seus comentários enquanto tentava discutir certos assuntos com os professores e alguns alunos também se animavam com o brilho dela. Cada tema que ela defendia, lá estava Lupin, indo na direção contrária. O pior de tudo era a humilhação que sentia sempre que perdia uma discussão e ele sorria gentil para ela e os outros alunos, dando de ombros com falsa timidez e um simples, “Nem mesmo concordo com o argumento da Srta. , mas é plausível.” Logo após as provas no terceiro ano, ele tinha percebido um detalhe sobre a nascida trouxa e em especial um: o seu nariz que sempre franzia quando errava uma questão, logo lhe garantido o apelido carinhoso de Bunny. Ou Bun, quando se sentia brincalhão demais e soltava um “Desculpa, Bun.”
Certa vez, a pobre Marlene McKinnon teve de a agarrar pelas vestes para não pular no pescoço de Lupin.
No quinto ano, ele a flagrou estudando sozinha na Sala Comunal com lágrimas nos olhos pois estava perdendo a cabeça com DCAT. Ela havia estourado com o Maroto, fechando o livro quase na cara dele e permitindo que algumas lágrimas caíssem ao lhe questionar como sabia de tantas coisas e por que havia escolhido justo ela para humilhar na última semana e se isso era devido a sua descendência trouxa. E o pobre Remus Lupin — que havia perdido as palavras no mesmo instante — teve de aguentar ser espancado com um livro enorme quando lhe deu um sorrisinho sem graça que foi mal interpretado. passou duas semanas sem nem mesmo abrir a boca em aula ou aparecer na biblioteca.
E ele percebeu. Como percebeu que ela fingia ainda estar anotando quando uma pergunta era dirigida a classe e como ela não se sentava mais na janela da biblioteca para ler. Remus não acreditava que havia feito e isso e quebrado a sua distração favorita, pois era muito mais fácil falar (lê-se: discutir) com ela sobre Artes das Trevas do que quando estavam sozinhos e ela fechava a cara. O garoto havia sentido certa admiração logo na primeira vez que a viu desbancando Severo Snape em Poções antes de gargalhar com Lily Evans da cara dele de susto, o trio de amigos sendo os melhores na turma. Por Merlim, ele soube que estava em problemas quando Sirius descobriu e tornou sua meta de vida unir os dois. Isso significava fingir enjoo para sentar-se com Marlene e forçar os dois ficarem juntos, o que sempre acabava com se levantando no final da aula vermelha com um tomate. E foi só aí que ele notou que a irritar seria a sua única maneira de conversar com ela.
Então, no Natal do sexto ano ele optou por uma nova abordagem e lançou o seu pergaminho de anotações na mesa dela no final de uma aula de McGonagall, um sorriso gatuno em seus lábios ao dar de ombros e comentar um suntuoso “Sei que estuda entre as aulas para conseguir me superar, então pensei em fazer a sua vida mais fácil.” O bruxo quase não reconheceu a própria voz ao falar com ela e não era devido a Lua cheia um dia antes. Fúria e humilhação borbulharam no estômago de após ouvi-lo, embaçando o seu julgamento. A moça apertou os lábios por alguns segundos, incerta do que fazer. Então Slughorn surgiu em sua mente com seu clube estúpido e ali estava sua chance.
— Vamos fazer um acordo então, Lupin. Jogar justo e ver se você sai do meu pé, onde parece estar bem confortável. — Ela propôs, empurrando a cadeira quando ele se afastou, surpreso pela nova proposta da tão composta . — Slughorn vai decidir os novos alunos do Clube de acordo com as nossas bimestrais e só há uma vaga livre para o nosso ano.
— Não quero te ver chorando de novo, Bun. — O também comportado Lupin fez um biquinho sarcástico, conhecendo o poder do apelido nela. — É bem triste, para ser sincero. Você fica fungando e dá pena. — Ela precisou esforçar-se para não revirar os olhos com força e acabar os prendendo na parte de trás da cabeça.
De onde Lupin havia arranjado tanta coragem?
— Aí está a graça, Lupin: se eu entrar, você não se preocupa mais com as minha vida e vai se vestir de coelhinho por uma semana para provar do seu veneno. Se você entrar, o que sabemos ser impossível, prometo apoiar as suas opiniões em sala.
— E se a Lily entrar? — Remus definitivamente merecia todos os elogios. Era rápido.
— Eu fico te devendo um favor pela perda de tempo e fico bem quietinha até o final do ano. — Ela apanhou os materiais e estendeu a mão para o grifinório. — Pegar ou largar, Lupin.
— Você achar que eu concordaria só prova o motivo de eu destruir você em uma sala de aula. — O mais alto lançou alguns bombons de chocolate na boca, ignorando a destra em sua direção. — Mas, me diga, : que favor você me deveria? A que nível posso chegar antes de você chorar?
sabia que não haveria mais volta, porém, o que estaria em linha ali era a sua educação e reputação, além de noites bem dormidas sem ter de se desdobrar para tornar-se mais informada, cruel e sagaz que ele. O Perfeitinho Lupin. Perfeitinho o suficiente para não ser muito problema para ela no caso de uma derrota.
— Como eu disse: o que quiser. — propositalmente percorreu os olhos mornos pelos lábios de Lupin, as cicatrizes um tanto estimulantes sem sua garganta e então engoliu em seco, esfregando os próprios lábios antes de sorrir e agitar a palma livre de novo. Desta vez, olhava com bom humor provocação para os olhos verdes de um Remus Lupin subitamente escandalizado. — Sem restrições, Lupin. — Quando ela ergueu a sobrancelha, foi agraciada pela mão alheia na sua, selando o trato com um ocasional desconforto na calça do lobisomem.
— Temos um trato, Bunny.
Meses depois, não conseguiu disfarçar o horror que a corrompeu no instante que a colega de quarto foi aceita no Clube do Slug. Lily Evans lhe ofereceu a vaga no mesmo minuto, mas o braço sobre o ombro da ruiva lhe alertou que a informação não seria secreta por muito tempo. James Potter já havia ouvido e não importaria o quanto as duas implorassem, Remus Lupin também teria a informação em breve. Na mesma noite, o outro perdedor lhe encontrou na biblioteca, sorrindo de orelha a orelha e mais feliz do que estaria se houvesse entrado no tal clube. Por dois décimos Lilian a havia surrupiado a vaga e ele não podia estar mais agradecido por lhe dar uma aulinha um dia antes da prova, a namorada do melhor amigo sendo um ponto chave em sua vitória contra . estava apenas um décimo abaixo dele e ele jamais lhe deixaria esquecer isso.
— Um encontro? — gargalhou alto ao ponto de ser reprovada pela bibliotecária. O pedido de Lupin era absurdo, mas o sorrisinho vitorioso dele não cedeu momento algum. Até segundos antes, imaginou que no mínimo teria de dar uma mãozinha para Lupin no banheiro dos monitores, mas agora, sentia que estava em um problema de verdade. Por Deus, ela já havia até mesmo feito o mesmo por um Severo Snape sexualmente frustrado (antes de sua amizade ir pelos ares devido a seu elitismo). Mas um encontro? Isso parecia pessoal demais. — É isso o que quer, Remus? Me deixar ainda mais triste e me forçar a ir em um encontro com o Maroto mais sem graça? — Infelizmente, ele não pareceu se afetar. Certo, era o momento de entrar em pânico. — Puxa... Até mesmo Peter parece mais divertido, porém...
— Três Vassouras no sábado. — O coração de estava em sua boca quando ele piscou. Merda, ela pensou. — Ás três, .
Quando a costa de atingiu uma parede gelada no fatídico sábado, ela não reconheceu o som que deixou sua boca. Tudo havia sido demais: Remus Lupin em um suéter apertado, a cerveja amanteigada, a conversa sobre livros e o eventual presente que ele a havia dado. Uma ilustração de Carrie: A Estranha a encarava no chão do banheiro enquanto ela delirava com a maldita boca quente e úmida de Lupin sugando sua garganta. E Inferno, se ela não quis arrancar o seu sorriso nos tapas quando ele cobriu a boca dela e lhe lembrou do outro termo do acordo, rosnando em seu ouvido que ficasse “Quietinha como prometeu, Bunny”, a adentrando e finalmente tomando para si a bruxinha brilhante e atrevida pela qual o jovem Remus Lupin estava perdidamente apaixonado.
*

Os eventos daquele sábado no Três Vassoura tinham se repetido por todo o quinto ano, em longas noites após a lua cheia — onde não fazia ideia alguma de onde os ferimento e hematomas de Lupin saiam –, em momentos após ápices de tensão sexual durante certos horários de aula e até durante as férias no lar dos Potter num domingo em particular em que Remus a julgou pecaminosa demais com um picolé de morango. Dentre todos os rapazes com quem havia transado, uma lista ainda pequena, Remus era o seu favorito. As mãos grandes, os olhos expressivos e o prazer incomparável e fomentado pelo posterior ódio que estava perigosamente a prendendo a ele. Era óbvio que havia tentado se distrair durante o verão com outros; um vizinho e um encontro com um amigo da família que queria se tornar um advogado, mas, diferente de Lupin, não havia conexão alguma.
Os olhos, mesmo preenchidos com luxúria e desejo, não compreendiam anseio, saudade e desejo por quem a moça realmente era. Os toques, ainda que prazerosos e capazes de levá-la ao ápice, não ascendiam arrepios fervorosos em sua pele e coração como o maldito Remus Lupin que sempre lhe observava como uma deusa enquanto se vestia para voltar ao seu dormitório. As suas noites solitárias na casa dos eram suportadas por memórias nostálgicas do corpo do grifinório moldado ao dela, sua boca contra a sua e olhos nos seus. E a sua voz enquanto murmurava comentários inteligentes sobre Herbologia para ela, o seu sorriso largo quando tirava notas um pouco melhores que e o abraço desengonçado — até demais para quem havia feito o que tinham feito — ao se despedir dela na estação. Porém ela sentiu cada emoção dele naquele dia, acima do desejo sexual, o desejo emocional. E lhe doeu ir para casa. decidiu que lhe diria no trem para Hogwarts. Tinha ensaiado tudo em casa.
As palavras soariam certas ao escorregar pelos seus lábios, como se feitas para serem pronunciadas por ela e ouvidas unicamente por Remus.
Porém, no sétimo ano, o Mundo dos Bruxos havia virado ponta a cabeça.
Voldemort, levantes, trouxas mortos e tudo o que fez as notas dos dois deixar de ser o assunto mais importante para ambos e seus toques eram mínimos. Um encostar de ombros aqui e ali e um abraço na estação. Lupin podia contar nos dedos a quantidade de vezes que a viu sorrindo durante quase dois meses, a maioria das vezes sendo para a Professora McGonagall que havia movido céus e terra para garantir que haveriam aurores de olho na família dela e os mantendo segura. A Guerra estava tornando a tão sorridente em alguém distante e que ele mal conhecia. Lily e Marlene comentaram sobre isso uma vez e ele quis vomitar ao imaginar a poderosa que resistia a sua dominação na cama sendo consumida pelo pânico e ansiedade. As amigas comentaram sobre chorar no travesseiro quando não recebia cartas dos pais e como queria ir embora de Hogwarts logo na primeira semana de aula. Marlene quase chorou ao relembrar-se.
Naquela noite, Remus a convidou para estudarem juntos na biblioteca e quase levou um soco ao explicar-lhe o motivo do pedido. Lupin precisou prender as mãos de nas costas dela para explicar que seu intuito era longe do sexual e que ela precisava de companhia. Então assim fizeram. Jantaram com os outros e se encontraram em uma mesa afastada da biblioteca, pergaminhos espalhados sobre a madeira e suas mãos entrelaçadas debaixo dela. Remus não a reconhecia, mas precisava se esforçar para trazê-la de volta, pois não deixaria que partisse dali antes de saber como realmente se sentia por ela. Puxa, ele tinha tudo perfeitamente planejado desde o verão! Lhe diria como estava arrependido de começar tudo de forma tão errada, de como se sentia mal por ter lhe feito duvidar da própria capacidade por pura arrogância e como queria começar tudo de novo. Mas, ela estava quebrada demais para isso.
soube quando tudo mudou.
Ela sentia o olhar de Remus em si, não de desejo e sim de preocupação. Via como ele se atentava para sua alimentação e manipulava os amigos para não a deixarem sozinha. Muitas vezes foi Lupin que fez seu dever de casa quando estava cansada demais para se preocupar com isso, quem lhe colocou de pé e fez seguir em frente mesmo com o Profeta Diário esfregando em sua cara que ela era um alvo claro para o monstruoso Lord Voldemort e seu seguidores. E quando ela soube que ele também era — logo depois de uma lua cheia difícil em que ambos ele e Sirius Black foram parar na enfermaria, a licantropia sendo explicada por ele antes de apagar pelos remédios — soube que Remus era sincero em seus atos que se traduziam nos mais generosos sentimentos. E soube que também teria de ser forte por ele.
— Por isso o famoso “Aluado”. — sorriu para ele quando o lobisomem despertou. Remus quase não a reconheceu com o novo sorriso, mesmo tão distante da antiga , havia rastros dela na bruxa que se esforçava para voltar a ser que era. — Pensei que era só porque você era irrefutavelmente lerdo. Isso até mesmo te dá certa personalidade, Lupin.
*

Quando outubro chegou, sentia-se próxima de entrar em combustão.
Seus pais haviam se mudado para uma ilha charmosa no Brasil, o pai biólogo aceitando uma bolsa de pesquisa em Fernando de Noronha e isso os garantiu moradia no país e certa distância dos planos de Voldemort, o Brasil sendo um dos países com a menor taxa e notificação de bruxos das trevas. Com essa ponte cruzada, a sua única preocupação tornando-se a própria segurança e dos amigos, amigos estes que incluíam Remus Lupin que em menos de dois meses desde o início das aulas havia se tornado essencial em sua vida, mesmo ela nem imaginando que tinha se tornando igualmente imprescindível na existência do bruxo.
Ela lembrava do Remus com quem havia dormido algumas vezes no sexto ano, mas agora não parecia que era a mesma pessoa fisicamente. Em Transfiguração, aprendeu sobre os efeitos de transformações em lobisomens e ficou assustada ao saber que toda a estrutura óssea do humano se alterava para ocupar a forma do lobisomem. E foi ao relembrar-se disso que ela chorou durante uma noite inteira ao lado e Lupin na enfermaria, mas se encontrava confusa ao observá-lo na luz da lareira na Sala Comunal. E, é obvio que todos notaram, menos Remus. Sua mente brilhante quietamente ocupada na leitura do Profeta Diário e as cartas que trocava com a mãe semanalmente.
Mas notou. Céus, ela percebeu de imediato quando voltou a se atentar a ele após sua família estar em segurança. Havia começado por seus ombros ainda mesmo no verão, tornando-se mais largos e sem ossos afiados por baixo da pele macia e com delicadas sardas. quis enfiar os dentes nos músculos novos ali, correr a língua pelas suas sardas e sinais favoritos. Logo depois, as transformações descenderam para os antebraços de Lupin e os bíceps, tendões e veias saltando e pressionados com avidez contra a camisa social. Todo o torso do lobisomem embalado em uma camisa branca durante o café da manhã a fez engasgar certa vez.
Os novos detalhes em sua aparência já tentadora, as primeiras provas trimestrais do ano e Você-Sabe-Quem tornaram complicado ficar ao redor de Remus e manter-se concentrada em outras coisas. Todos em Hogwarts e no Mundo Mágico precisavam de ar puro, distração e alívio, mas , porra, ela precisava de outro tipo de alívio. Contudo, como fazê-lo com ambos tão ocupados?
Outubro havia sido o mês de Remus Lupin se apavorar com as constantes ofensivas de Voldemort e a segurança de sua família. Remus era um bruxo inteligente, tolerante, calmo, altruísta e gentil. Apesar de desejar rasgar a própria pele uma vez ao mês, perder o controle e ficar preso no que considerava uma besta assassina, havia uma habilidade estupenda de bondade cravada em sua mente. Mas haviam certas impossibilidades nele e este traço de sua personalidade encontrava um fim quando era prolongada a Fenrir Greyback, o monstro que havia lhe tornado um lobisomem e planejava construir um exercido de crianças e adolescentes infectados com a licantropia. Saber que ele e outros de sua espécie haviam se aliado a Voldemort o preocupava.
Se a discriminação já era horrenda, não conseguia imaginar como seguir em frente com esta nova ameaça. Lobisomens eram vistos com medo e nojo pela sociedade bruxa e este era um traço que carregaria consigo por toda a vida, porém erguer seus olhos para a mesa onde estava constantemente rodeado pelos amigos que conheciam sua natureza e o tratavam como igual... Ele não podia arriscá-los. Não podia, muito menos, arriscar que ainda apertava seus dedos debaixo da mesa ao comer e que havia lhe aceitado com o coração mais aberto que ele esperava. Foi desta maneira que decidiu afundar-se nos estudo de Defesa Contra Artes das Trevas. Remus não aceitaria perdê-los para Voldemort, nem mesmo que precisasse arriscar a própria sanidade para garantir estar pronto para qualquer ofensiva e poder protegê-los de tudo e todos. E também foi devido a suas novas preocupações, que ele acabou esquecendo-se da festa de Halloween que Sirius Black e James Potter costumeiramente promoviam pelas costas de Minerva McGonagall e Alvo Dumbledore.
Bem, Alvo a convencia de não os atrapalhar.
*

— Eu fiz o favor de escolher uma fantasia para você ainda em Londres. — Marlene anunciou ao sentar-se ao lado de na biblioteca, uma embalagem de papel pardo e um laço rosa bebê pousando sobre o pergaminho de . — A Lily está lá em cima terminando com a dela e as organizações e eu não vou te deixar aqui sozinha chupando dedo.
deu um sorrisinho agradecido para a melhor amiga, soltando a pena para abrir o presente. Ela estava há mais de duas horas estudando, ou tentando distrair-se devido à ausência Lupin ao seu lado, já tendo perdido dois parceiros de estudo se fosse contar com Lilian Evans ocupada demais em customizar um uniforme de quadribol feminino com o número de James Potter para a festa em algumas horas. Se no primeiro ano alguém lhe dissesse que Lily estaria apaixonada por Potter, teria rido na cara do miserável. Da mesma maneira que riria se lhe contassem que ela estaria rendida por Remus Lupin e estaria estudando algo especificamente para ele.
— Eu não quero um uniforme de quadribol, Lene. — comenta com um revirar de olhos. — Ou o que diabos você esteja usando para o Black.
Marlene sustentou um sorrisinho presunçoso ao ver a amiga abrir a embalagem.
— Marlene!
A loira gargalhou com a cabeça pendendo da cadeira enquanto uma subitamente frustrada forçava a fantasia para dentro do papel, olhos arregalados ao empurrar para baixo a tiara felpuda branca que insistia em aparecer por baixo de suas mãos. A outra bruxa sentiu um calor subir por seu pescoço e colorir suas orelhas de um vermelho vivo, ainda assim lançando um olhar extremamente irritado para McKinnon que mordia a ponta do dedão com provocação para ela. respirou fundo ao puxar o pacote para o peito e se sentar na cadeira de novo, precisando pensar bem antes de conseguir formular uma palavra sequer para a amiga. Haviam tantas perguntas em sua cabeça que ela mal pode organizar os pensamentos embaralhado pela vergonha nítida em sua face.
— Marlene...
— Sim, meu amorzinho? — McKinnon tocou no queixo de , risonha.
Oh, quis matar a loira naquele momento.
— Que fantasia é essa? — Ela sussurra baixinho, surpresa com o atrevimento clássico da melhor-amiga. “Ora, ! A do Lupin, é claro!” Por este e outros motivos, ela é alma-gêmea de Sirius Black. A namorada de Padfoot se encolhe e ri ao receber um tapa irritado no braço. — Lene, eu estou falando sério! — A outra ralhou, sem mal conseguir olhar para o amontoado de tecidos em seus braços. — O que é isso?
— Uma coelhinha, . — desejou a habilidade de abrir um buraco no chão direto para o Inferno, lançar Marlene lá dentro e lhe pedir para guardar um lugar para ela. — Ah, vamos! O Lupin te chama de Bunny há quase quatro anos e você pensou em usar algo além de uma fantasia de coelhinha?
— O Sirius te chama de vadia, então? — indagou, o rosto enterrado contra o livro de Poções.
Marlene jogou o cabelo para trás, um sorrisinho ladino.
— Só quando eu peço.


Capítulo II

Por fim, a fantasia escolhida por Marlene não era tão má. Ao menos, não quando havia engolindo alguns shots de Fire Wiskhey antes de ser expulsa do dormitório por Lilian Evans, a ruiva se recusando a chegar na festa junto com a amiga e correr o risco de ser apagada. E, bem, até mesmo Sirius Black considerou difícil se concentrar na própria namorada — a perfeita Marlene McKinnon com uma fantasia sexy e miúda de policial trouxa — quando estava do seu lado, a mais adorável definição de perigo que ele conseguiu pôr os olhos.
— Ah, Moony... Você está fodido. — Black murmurou após engolir o vinho na sua taça. É impossível imaginar como ele e Potter traficaram a bebida para Hogwarts, mas os outros alunos não parecem se importar, mesmo abaixando suas taças para observar a jovem que adentrava a festa.
sorria como um anjo e mantinha o braço preso no de Marlene enquanto descia a escada do dormitório feminino, os ombros erguidos e as pernas longas já acostumadas com o novo gingado dos saltos pálidos que adornava seus pés. Ela vestia um vestido mínimo de algodão, a silhueta fluida da peça acomodando-se sobre os seios da bruxa e escorregando por um dos ombros, revelando para todos a renda rosada e agradável aos olhos que formava a lingerie. não indagou à Marlene como adivinhou o tamanho das roupas intimas dela, apenas engoliu a vergonha e enfiou-se na "fantasia". Um laço rosa bebê, cinta liga da mesma cor em sua coxa e um par de orelhinhas de coelho brancas com o interior rosado depois e pronto. Ela soube de imediato que seria o mais novo assunto de Hogwarts, porém, o que poderia fazer? Era a sua única possibilidade de chamar atenção de Remus Lupin de novo, certo? Bom, dele e de toda a escola, incluindo um aluno do quinto ano que se engasgava desesperado contra a mão, os olhos arregalados percorrendo o corpo igualmente delicado da bruxa.
— A tão comportada, estudiosa e perfeitinha !
Black anunciou quando os lábios de Marlene se descolaram dos dele, o ósculo alheio sendo tempo suficiente para que apanhasse uma cerveja trouxa dentro de um balde com gelo antes da bebida ser apanhada por uma Marlene que cutucava Sirius como quem dizia: “Viu só, querido? Do jeitinho que você disse que o Remus imaginava!” engoliu em seco, ainda incomodada com o gentil agitar da barra do vestido com o mais simples movimento. Black sorriu para a amiga que havia conquistado após o início do namoro com Mackinon, certo de que ela ainda estaria envergonhada pelo novo tipo de atenção que atraia. E que um raio caísse em sua cabeça se a timidez não a deixava mais encantadora na fantasia igualmente sexual.
— Do que, em nome dos ovos flácidos de Merlim, você está vestida?
— Eu sou uma coelhinha! — declarou com um sorriso que o pobre Sirius Black considerou adorável demais para ser usado em uma frase assim e em um vestido tão revelador. estava com lábio inferior entre os dentes em uma tentativa de tentar fazê-los parecerem maiores, olhos brilhantes por trás da leve maquiagem e as mãos curvadas na frente do corpo como patinhas. Marlene a havia ensinado como apresentar sua fantasia da forma mais provocativa possível a seu pedido, e é obvio que era uma ótima aluna e extremamente dedicada. — Viu as orelhinhas? — Black pressionou a língua na bochecha e olhou de relance para a namorada risonha quando a queridinha de Lupin rodopiou no vestido absurdamente curto e a liga no topo de sua coxa. A própria Marlene gargalhou quando a amiga apontou para o bumbum empinado e Sirius esfregou os olhos, lutando contra o que não quis considerar desejo. Os outros pobre rapazes da Grifinória entendiam muito bem o seu sentimento. — Sorte minha que a sua namorada colou um pompom em mim. Fantasia bem complicada de entender, certo?
— Sim, sorte sua. — Ele acenou com a cerveja que roubou de Marlene.
— Chegou a hora! — McKinnon estapeou o braço do namorado, quase pulando no lugar mas se segurando ao lembrar-se da lembrancinha para Sirius que pendia no seu bolso, não querendo que ele descobrisse tão cedo que as algemas que levava consigo não eram apenas adereços. Black a puxou a loira contra a lateral do próprio corpo quando observou o instante que um bruxo fazia seu caminho para o âmago da festa. Ah, ele estaria morto pela manhã, mas valeria a pena. — Coelhinha? — ergueu os olhos para a amiga, ainda detestando que mais alguém além de Remus lhe chamasse assim. Bunny. Esse apelido é dele. O pensamento a deixo repentinamente insatisfeita. — O lobo-mau está vindo...
Remus Lupin havia deixado a Casa dos Gritos no instante que viu luzes brilhantes e movimentação intensa na janela da Sala Comunal da Grifinória. Deixou os livros e anotações para trás e atravessou a passagem pelo Salgueiro Lutador, um pequeno sorriso surgindo em sua face pois, após meses, era a sua chance de realmente festejar ao lado daqueles que realmente importavam para ele. James, Sirius, Peter, Lily, Lene e . que estava distante há semanas e parecia sempre pronta para fugir dele e agarrava a manga das roupas de Lilian e Marlene para que se sentassem com ela. Ele odiava o que Voldemort tinha feito com sua Bunny. Ela estava sempre confusa e desaparecendo, inquieta e com os olhos vagando para todos os lados menos nos deles. Além de Voldemort, odiava a si mesmo. Odiava ter lhe contado sobre a licantropia e como ela havia mudado com ele, quase que temerosa. Sentia uma pontada no peito só de pensar que tinha nutrido certo medo e desinteresse por ele enquanto sua paixão pela bruxa simplesmente aumentava conforme os dias passavam.
Então, ao entrar na festa dos amigos, não conseguiu segurar o sorriso ao flagrar James e Lilian sorrindo um para o outro próximos da escada, Lilian em sua perfeita imitação do uniforme de quadribol de Potter e com os braços ao redor do pescoço dele. A pontada no peito de Lupin retornou com tudo. devia estar em algum lugar, certo? Ela sempre estava nas festas, mesmo que sentada quieta em algum sofá e com doces no colo. Remus varreu todo o espaço amontoado de adolescentes com os olhos, a boca apertada para máxima concentração até que, ao usar-se de sua altura e olhar por cima de quase todos, flagrou um par branco de alguma coisa suspenso no ar ao lado de um quepe policial e um sorrisão conhecido direcionado a ele. Lupin sentiu-se prestes a cometer um assassinato.
Uma vez. Apenas uma vez foi o bastante para beber e comentar sobre suas fantasias sexuais e os amigos haviam aprontado isso.
— Oh! — arquejou quando um par de mãos acoplaram o seu quadril, quentes por baixo do tecido fresquinho do vestido.
Só uma pessoa lhe tocava assim.
Ela engoliu o sorriso satisfeito assim que analisou a irritação clara no rosto de Lupin. Remus respirou tão fundo que todos os três temeram morrer sem ar em breve. estava perfeita em seus olhos, delicada e adorável o suficiente para cravar os dentes dele na pele macia de sua garganta e enterrar os dedos na coxa dela ao mesmo tempo. Só observá-la de costas foi o suficiente para sentir um aperto crescer em sua calça. Ah, mas ele mataria Sirius. E James, pois os bastardos não pareciam conseguir formar um só pensamento sozinhos e Potter devia estar no meio disso tudo também. O lobisomem prendeu um suspiro de agrado quando, ao segurar em , sentiu a textura se suas roupas intimas por baixo de suas digitais. Sua mente se esforçava para funcionar e ele tinha três coisas em perspectiva:
1. Prongs e Padfoot estavam mortos.
2. não poderia estar tão amedrontada e desinteressada se tinha se proposto a tal... Inferno, se havia se proposto a tal agrado.
3. E ele iria pôr as cartas na mesa no mesmo momento.
— Sirius, você está morto. — O rosnado de Lupin fez encolher os ombros preocupada com sua reação, a manga longa do vestido escorregando ainda mais e expondo um pedaço significativo de sua lingerie. Sirius e Marlene sorriram safados ao perceber o leve tremer na mão do amigo quando ele ergueu a manga para tentar proteger a imagem de . Sirius e todos na festa já tinha visto demais. Puxa, Remus nem mesmo se considerava ciumento, mas sem um acerto entre os dois sobre os rumos da — Oh, é cômico — relação, não suportava que olhassem para ela. Afastando os pensamentos tóxicos, ele apontou com o queixo para o bastardo do melhor amigo. — Lene, aproveita essa escória enquanto pode.
— Sim, senhor! — A loira piscou para o outro casal, arrancando um sorrisinho de Black, entretido demais para sequer importar-se com as ameaças de Remus. — Vem, vamos celebrar a sua última noite de vida, Sr. Black. Você foi um garoto muito, muito levado esses dias.
só tomou coragem de olhá-lo quando os amigos tinham sumido, lentamente tornando na direção de Lupin com a expressão mais culpada que o mundo já viu. Tanto pela provocação como por Remus Lupin em si, parado tão próximo mas tão distante dela. sentiu lágrimas beirarem os olhos, por vergonha de ter se dado todo o trabalho quando Remus claramente não se importava com o que ela usava para lhe agradar e por, ainda assim, estar inclinada a implorar que ele a tomasse por trás no armário das vassouras pois Lupin havia enrolado o punho da camisa, as veias em seus braços comparadas ao relógio no pulso e a expressão irritada em seu rosto... Pobre lingerie delicada.
— Eu vou... — Era a primeira frase que trocaria com Remus na semana e sua boca estava seca devido a apreensão. piscou, controlando o tom magoado na voz. — Eu vou pegar uma bebida, você...
Remus a olhou através das irises carameladas e pupilas expandidas por lascívia.
— Você vem comigo, Bun. — não reconheceu a voz do bruxo na sua frente, mas não ousou discordar dele, esse pairando diante da forma encantadora e provocativa dela, olhos jamais deixando o rosto confuso e subitamente tímido de . Há muito tempo Remus não a olhava assim. Ela pressionou as coxas uma na outra, seu estômago revirando. — Chega de fugir.
Ninguém se opôs a saída antecipada dos dois, não que isso fosse fazer alguma diferença. estava certa de que seguiria Lupin até o Inferno se isso significasse que estaria juntos durante o percurso e assim o fez: atravessando a festa, deixando o Castelo e avançando na direção do Salgueiro Lutador. Ela havia parado de se mover quando ele também o fez, agarrando a manga da camisa do lobisomem que tentou não grunhir ao sentir o botões nos seios de pressionado em sua costa, a roupa dela tão fina como se vestisse vento. A calça de Lupin já parecia ter diminuído dois tamanhos quando ele a convenceu a segui-lo por um túnel gigantesco e eles desembocaram em um quarto mal iluminado que ela não reconhecia. não teve muito tempo disponível para observar o local, correndo a vista pelo espaço diante dela, para a cama feita que ocupava metade do cômodo, a escrivaninha sobrecarregada de livros em um canto, as velas que iluminavam o lugar e o boneco que usavam para treinar feitiços na aula de Duelos quando menores.
— Lupin, onde estamos?
Ela não havia notado que Remus corria para encantar as janelas e já estava a um passo dela até que já houvesse lhe agarrado pelo pulso e puxado em sua direção, afogando o suspiro assustado dela no calor úmido de sua boca. quase parou de respirar antes de se derreter contra Remus, sinos soando em sua cabeça e fogos de artificio por trás das pálpebras. Lupin tomou o quadril dela para si de novo e a outra mão afagou o cabelo macio na nuca da garota, deleitado que sua adorável Bunny havia reciprocado o selar, com as mãos menores curvadas contra a camisa que o moreno vestia e sobre o ombro. estava ali com ele depois de tanto tempo, a língua macia em sua boca e o corpo delicado apoiado nele.
Então o beijo cessou tão rápido como tinha começado, mesmo com a cabeça de erguida e boca convidativa tão perto de Remus.
— Você está sumindo. — Lupin empurrou para fora a primeira coisa que pensou. apertou as sobrancelhas juntas. — E não parece conseguir me olhar. Não pensei que as cicatrizes fossem tão hediondas assim. — O humor negro não agradou a bruxa, mas o dedão de Remus em seus lábios molhados e roçando seus dentes sim. Teria de extinguir esse pensamento dele depois. — Eu entendo que está preocupada, porém tem algo a mais. — encostou a cabeça na parede que nem havia percebido estar apoiada, um peso monstruoso escorregando por seus ombros. Remus quer saber sobre ela, quer conversar com ela. Infelizmente, tal alívio foi lido como aversão por ele, que respirou fundo, um frio ansioso na própria barriga. — Pode me contar, Bunny. — Não sabia se ia aceitar perdê-la sem nem mesmo possuí-la, mas precisava livrá-la de qualquer dor. — Eu aguento.
deslizou a palma pelo peito dele, conchavando-a nas costelas recobertas por músculos. Tinha certeza de que a calcinha estava arruinada.
— Você vive ocupado. — Detestou como soou quase de imediato. Como uma idiota apaixonada por um cara muito melhor que ela, mais atarefado e importante. Contudo, como mais soaria quando estava rendida dos pés à cabeça a ele? afundou o queixo no peito, as orelhinhas encostando no nariz do lobisomem. — Desde o início do mês você tem desaparecido também, Lupin. — Remus ergueu o queixo dela, fios de seu cabelo emoldurando o rosto mais belo que ele já tinha visto. Quis rir, mas a esperou terminar. — Pensei que estava ocupado demais para me ouvir.
— E o que queria me dizer? — Foda-se, Remus pensou, faria o que ela pedisse.
abriu os olhos, percebendo que as pupilas de Lupin estavam enormes.
— Queria pedir que... — A bruxa agarrou-se ao cinto dele, dedão deslizando na curvatura de seu estômago que guiava para a pélvis do rapaz. Ele fingiu não sentir um arrepio. — Que me fodesse de novo... — Toda a bravura da grifinória desapareceu diante dos dois, um sussurro substituindo o ronronar da primeira frase. A face de ardia com o calor provocado pelo pedido vergonhoso, ainda muito atada às ideias primitivas do papel sexual de uma mulher em prover prazer, não o requisitar. — Mas você estava ocupado e...
Os lábios do casal se encostaram tão fracamente como um fantasma.
— Nunca ocupado demais para foder você, Bun.
Desta vez, o selar foi ainda mais fervoroso; mordendo, lambendo, sugando e arfando pois ambos não acreditavam terem sido imbecis o suficiente para postergar o momento. Em suas cabeças, prometeram expor as juras de amor quando o ato fosse consumado, corpos inebriados demais com o desejo que fervia por baixo da pele dos dois. agarrou-se no cabelo de Lupin quando puxou o lábio dela entre os dentes, olhos abertos ao saborear a expressão alheia e ainda indagando-lhe em silencio por permissão. Havia sido assim deste a primeira vez, enfurnados em um banheiro do bar e ele lhe pedindo por consentimento. tinha certeza de que iria se casar com o idiota apenas para agradecer sua mãe pela boa educação.
Remus emitiu um grunhido quando dobrou um pouco os joelhos e as mãos alcançaram a parte de trás das coxas de , dedos calejados acariciando a pele macia antes de usar certa força bruta para erguê-la. gemeu com o choque de sua coluna na parede e o pressionar duro da virilha do moreno no espaço desesperado por atenção entre suas pernas, unhas arranhando o couro cabeludo de Remus como lembrava que ele gostava, mesmo que fosse só uma tentativa de encontrar algo onde se agarrar. As coxas trancafiaram o quadril dele e ambas as mão grandes do lobisomem enterraram-se na carne macia das nádegas da menor, dedos se infiltraram abaixo do tecido da calcinha e o aperto se tornou mais voraz quando gemeu baixinho, pélvis ondulando contra a intimidade dele, membro rígido e que praticamente se movendo na calça de Lupin devido ao toque.
O rapaz mordiscou o ombro de , nariz arrastando-se pelo laço rosa em seu pescoço e assimilando o perfume adocicado da jovem, ironicamente diferente da atitude dela logo após conseguir o que queria. sorriu, queixo erguido para oferecer mais espaço ao Maroto, pálpebras tremulando com desejo que não parecia aplacar-se com a atenção alheia. Remus correu a língua na marca que criou e podia jurar que havia puxado o seu cabelo com certo ressentimento logo depois. Bun abaixou a face e o beijou, ofegando no ósculo quando um tapa foi deferido em suas nádegas, o vestido embolado no meio do corpo dos dois.
— O que eu faço com você, Bun? — O moreno sorriu com o sensibilizar óbvio, a segurando com mais cuidado antes de depositá-la sobre a cama, joelho entre as pernas afastadas dela e mão em sua coxa logo acima da liga, e a outra coberta pelo cabelo sedoso da garota. — Sequer consegue se comportar?
Enquanto isso, ela podia jurar que a demonstração de força de Lupin foi a coisa mais carnal que o viu fazer. E o lobisomem já havia estado com a cabeça entre as pernas dela uma vez.
— Sabe que não, Lupin. — Remus buscou qualquer arrependimento no rosto da menor, mas não havia nada que lhe indicasse isso. E sua voz? Ronronando sua audácia e malícia? Ele jurava que — somada as roupas que não faziam jus a poderosa e recém-resgatada aura dela — era uma decisão perigosa. — Que tal me deixar mostrar o quanto senti a sua falta? — sussurrou, removendo o lábio inferior do moreno do aperto entre os dentes alvos e o traçando com o dedão, massageando a pele roliça e o trazendo para ainda mais perto, a sua respiração soprando na boca ela. — Lembra do picolé na piscina dos Potter? — piscou ladina.
Remus grunhiu e apanhou-a com as mãos firmes na bunda da provocativa , louco para queimar as malditas orelhinhas macias pois não combinavam em nada com a moça que soube o que ele faria, travando os pés acima do cós da calça dele e mãos em seu pescoço. Em um movimento rápido, estava sentada sobre as pernas de Lupin, sendo a sua vez de morder os lábios e erguer os braços.
Porra.
Remus John Lupin não xingava. Nunca. Porém, havia uma exceção: o corpo perfeito de . “Perfeito” era uma palavra muito forte, mas não havia outra descrição quando ele conseguia agarrá-lo nas mãos demasiadamente grandes em um encaixe beirando o divino. Ela estava sentada em seu colo como uma ninfa, o tecido finíssimo da roupa intima cor-de-rosa nem se esforçando para cobri-la e o pênis dele no espaço quente da virilha dela. O longo arquear das costas da bruxa, exibindo-se para que ele pudesse analisar o seu corpo nu o fez respirar fundo. Moony odiava que ela soubesse exatamente o que fazia.
— Você é tão linda, . — A voz dele era gutural e rouca devido a força necessária para não a tomar para si no mesmo momento. — Bem aqui... — Remus mergulhou os dedos no sutiã e roçou-os no mamilo dela. estremeceu. Oh, Merlin. Lupin beliscou o mamilo, enviando faíscas para a mesma barriga por onde passou a mão na curva saliente, quase esquecendo-se da antiga provocação de Bunny, ambos ainda em transe. Se ela queria lhe provocar, deveria saber que seria diligentemente punida, da forma que desejava. Remus a beijou no queixo antes de dar tapinhas em sua coxa. — De joelhos, Bun.
se sentia uma deusa em momentos assim. O prazer de alguém dependendo unicamente dela, suas mãos ou a boca habilidosa. Estas eram as poucas vezes que mantinha algum controle sobre Remus, os encontros para as fodas dos dois sempre ocorrendo em espaços miúdos onde apenas uma mãozinha podia ocorrer junto a um sexo rápido e desengonçado. A bruxa descendeu para o chão de madeira, joelhos sobre o vestido descartado ao arrancar a maldita tiara sobre sua cabeça e lançar as orelhinhas em algum lugar do quarto, desatenta para a adoração em certos olhos claros sobre ela. O seu coração tremulou com ansiedade antes de ser recoberto com excitação, dedos concentrados em desfazer o botão da calça de Lupin.
Ele a observava com os dentes enfiados nos lábios, penteando o cabelo do rosto dela com os dígitos inquietos enquanto removia seu membro dos confins da calça. deixou escapar um risinho devido a glande ansiosa e rosada do bruxo, isso antes de lustrá-la com a língua morna e fechar os lábios avermelhados ao redor dele, lucrando para si um silvar sem ar de Lupin.
— Boa menina, Bun. — Ele grunhiu, afastando ainda mais as pernas para conseguir uma vista melhor dos lábios tão delicados da genial ao redor de seu membro, unhas curtas arrastando-se pelo cabelo macio e bem penteado dela. estava... Oh, sim, ela estava gemendo ao redor de Lupin e ele revirou os olhos. queria aprender o que o fazia ir ao delírio, provar-lhe que não deveria nunca mais ignorá-la. — Está indo muito bem... Porra, . — A adolescente podia sentir o material fino da calcinha se encharcar quando suas papilas gustativas despertaram. Remus tinha um sabor único contra a língua dela, indefinido e que a fez gemer de novo ao apertar as coxas em busca de fricção alguma. moveu a cabeça de forma avisa, testando o reflexo de engasgo para o tomar com mais precisão e ainda mais fundo, encorajada pelos elogios.
Ele pensou que iria morrer com a cena diante dos próprios olhos, a imagem sendo quase o suficiente para lhe empurrar para a beirada de seu prazer — e os olhos concentrados e quase inocentes demais, mãos pequenas ao redor de suas coxas e a forma que as sobrancelhas dela se juntavam quando aproximava-se de um engasgar na ponta dele. Remus Lupin se considerou o filho da puta mais sortudo do mundo. podia sentir o quão desesperado o sério e calmo Lupin havia se tornado cada vez que movia a cabeça, os movimentos controlados de seu quadril para não a fazer engasgar-se tanto em comparação com o massagear carinhoso no cabelo e seios dela que desfaziam a tensão. Não estava acostumada a ver Remus assim na cama; tão gentil, lento e rendido — o pensamento a excitou.
— Merda, . — Remus correu a língua pelos lábios ao prender os dedos no cabelo da menor, a afastando de seu membro e a beijando. Tinha certeza de que iria desapontá-la se a preliminar se prolongasse.
permitiu que ele a erguesse pelos quadris, arfando contra a boca dele ao sentir a mão invadir a calcinha dela. Remus tentou controlar a respiração assim como ela, ainda que a atrapalhasse quando deslizou a mão para o âmago de , dois dedos escorregando com a excitação da jovem entre os lábios inferiores mornos e convidativos, dedo do meio divertindo-se com a pérola no topo e que tinha a feito gritar contra sua mão uma vez no banheiro do dormitório masculino e praticamente rasgado suas roupas naquele dia.
Remus... — Não "Lupin" ou "imbecil". Ela havia sussurrado o nome dele, arfado o nome no ouvido dele, joelhos fraquejando pelo novo estímulo. Aquela informação da localização dele foi indicada por Sirius uma vez, contando-lhe da forma mais fácil de enlouquecer uma garota quando não podia usar a boca. Remus jurou que testaria a outra dica na próxima vez. Mas, no meio-tempo, usava a mão livre para abaixar a peça de roupa infernal e puxar a perna de para descansar sobre a cama macia, ciente do efeito no corpo dela.
E que efeito, respirou. Os lábios se entreabriram quando um dedo escorregou para dentro dela, a face de se contorcendo da forma mais esplêndida possível ao gemer baixo, rosto mirando o teto do quarto. Ela não conseguia se concentrar em muita coisa além de Remus, seus dedos e o nó resistente em seu estômago que ameaçava se romper com a adição do dedão do maroto em seu clitóris, girando-o quando os dígitos aceleraram a corrida dela até o ápice. Só em alguns segundos, ela já estava encharcada com libido devido as administrações de Lupin e lábios quentes dele sobre seu mamilo túrgido, a umidade da língua infiltrando-se pelo sutiã. Uma carga de adrenalina disparou pela veias do grifinório quando gemeu na adição de um dedo em seu calor, unhas fincadas nos bíceps dele e dentes no lóbulo de sua orelha, a destra de imediato trazendo a menor para seu colo, o cabelo dela em seu rosto e o perfume nas narinas dele.
jurava que iria desmaiar em razão do calor em suas bochechas e intimidade, estômago apertado ao encolher-se contra o outro, as mãos trêmulas o agarrando. Remus, nas seis ou sete vezes que transaram, nunca havia estado tão presente e dedicado. Ele conhecia o seu corpo tão pouco, mesmo assim ciente do necessário para lhe levar ao clímax em poucos minutos.
— Remus! — Bun exclamou com lágrimas nos olhos, tímida com os espasmos repetitivos de suas paredes internas ao redor dos dedos longos de Lupin, este que já a olhava por baixo da cortina do cabelo dela, sorrindo pois o fantasma do suor em suas bochechas e a boca aberta em um gemido mudo lhe deixavam ainda mais linda. — T-tão perto... Por favor, Remus. — Estava desesperada pelo ápice e já o conhecendo, sabia que a possibilidade dele negar-lhe o orgasmo por pura diversão era alta. — Por favor. — Um último mover de dedos e ela estava gemendo na boca de Remus quando ele a beijou, comprimindo ao seu redor enquanto abafava os ganidos satisfeitos com a própria língua na dele.
mal sentiu quando ele a colocou sobre as almofadas macia, alta e quase totalmente satisfeita. Ela só se deu conta que estava viva e sedenta por mais quando os fios esparsos do peito de Lupin rasparam o seu estômago ao ascender sobre ela e beijar seu pescoço, aguardando pacientemente como um cavalheiro até que ela estive ciente das circunstâncias ao seu redor. Hope Lupin havia criado um homem de verdade, não um assediador.
— Pelo visto, você consegue sim se comportar quando está exausta.
beliscou o bíceps do bruxo, sorrindo ao caçar sua boca e iniciar outro ósculo longo e lento, braços cruzados na nuca do maroto que decidiu ocupar uma das mãos e massagear um seio dela, ainda admirado com a carne sedosa e que ela finalmente estava ali de novo. Sorrindo entre selares, gemendo seu nome e em seus braços. Remus não acreditava o quão importante era manter a mente de seus queridos a salvo também, não apenas seu corpo físico. Esqueceu-se o quanto sentia falta de . De tocá-la e a ver feliz.
Ninguém roubaria isso dele.
— Se tivesse me deixado finalizar você, Lupin, também estaria exausto. — Bun brincou, sorridente e com o nariz esbarrando no dele, o coração da moça crescendo duas vezes mais com o pequeno sorriso que também escapou de Remus devido a provocação. não se lembrava de jamais ter sorrido tanto assim para ele, da mesma forma que não se lembrava estar tão vulnerável e despreocupada em sua vida. Ela havia sentido tanta falta de Remus que chegava a doer.
— Bom, então vamos provar a sua tese, Bunny. — Lupin estalou a liga na coxa dela.
A espera tão longa do casal sumiu devagar conforme cada centímetro do moreno a adentrava lentamente enquanto eles apreciavam o olhar alheio se expandir para o negro fumegante do prazer; a chama em seus estômagos e peito reascendendo após os segundo rápidos de caricias. Haviam esperados por semanas, não havia chance de o momento não ser o correto.
Lupin deslizou o membro devagar dentro das paredes escorregadias, quentes e convidativas ao extremo de , inclinando-se para selar os lábios com a menor de novo, uma revolta sutil por ter sido o responsável pelo postergar do momento quando ela era tão boa; o corpo amoldando-se perfeito ao tamanho dele e parecendo tão certo. Esqueça, sendo o certo. Enquanto removia-se devagar e beijava a garganta dele, a confissão quase escapou junto com um gemido grave. "Eu amo você" soaria certo, mas ele estava perdido demais na umidade e nos beijos dela para conseguir raciocinar.
— Minha. — resfolegou quando Lupin apertou sua coxa, guiando para o quadril dele a fim de alcançar um ponto ainda mais profundo nela. mordiscou a garganta dele ao afligir a costa com as unhas longas, extraindo um... Rosnado? Remus havia rosnado para ela? Bun sentiu quando os próprios músculos internos se contraíram e o maior atingia pontos inimagináveis com sua proporção generosa. Lupin era grande, porém com as contrações involuntárias e longas de , parecia bem maior e ela salivou com o pensamento. — Quero que seja minha.
— Eu sou. — A resposta é rápida e verdadeira, tão real e correta que as estocadas de Remus cessam.
Mesmo com suas respirações altas, Lupin jurou poder ouvir o coração de palpitando no peito dela. As pupilas de sua amante estavam largas, apenas um fio fino — ao redor do escuro do prazer — ainda guardava a cor da íris dela, o vício da bruxa no corpo e na presença alheia surgindo na superfície de sua existência até mesmo na forma que o olhava. E ele não podia notar, mas reagia da mesma forma, apenas uma borda restava do tom verde musgo de seus olhos, faíscas de um dourado selvagem beirando tomar conta da cor reconfortante. Mas podia ver, ainda de seu estado de olhos foscos pela busca do ápice, uma galáxia inteira através da escuridão.
E talvez não odiasse mais Remus Lupin na mesma intensidade.
Ao menos, não quando ele a beijava tão devagar, derramando seu coração e alma no selar mais delicado de todos que trocaram em meses. Um leve encostar de lábios, apenas para garantir que ela estava ali e que havia respondido tal coisa. A boca úmida de Lupin na sua e nariz com uma longa cicatriz encontrando conforto no dela, as sardas ínfimas em sua testa escondidas pelo cabelo de . Não sabiam quantos segundos passaram na posição confortável até que a palma do rapaz afastasse os fios longos dela e ele sussurrasse:
— Sim, Bun. Você é minha.
Deixando o calor confortável da intimidade de , Remus mal aguentou dois segundos antes de enterrar-se nela outra vez, mordendo o lábio inchado e avermelhado da garota ao retornar, olhos fechados para não se perder em meio aos gemidos e arfares íntimos de , sons que eram dele. Ninguém mais, enquanto pudesse impedir, a ouviriam gemer algo além dele. Os dentes se chocaram quando o beijou, línguas deslizando uma a outra. Tão perfeito. Nenhum conseguiu parar ao pegarem o ritmo, a glande de Lupin funda e implacável dentro dela, sua concentração total em conseguir fazê-la gozar, não aceitando que, no mínimo, fosse bem tratada e mimada por ele. Ela havia feito por merecer. O aceitando e permitindo tocá-la. Amá-la também, se pudesse colocar dessa forma.
o encontrava no caminho para que finalizasse as estocadas ágeis ainda mais rápido, os quadril movendo-se para encontrá-lo e a pélvis de Remus pressionando seu clitóris com maestria. Ela não conseguia manter-se parada, fora de controle na caçada pelo ápice mútuo, os sons que escapavam da boca de Remus em seu mamilo também não ajudavam em nada, assim como os mordiscar que a fizeram ganir devido a volúpia do ato. A bruxa concebeu que, se não houvesse se apaixonado por ele antes, este seria o momento. Cada vez era melhor que antes, mais íntimo, pessoal e bom.
Ela pensou, apreensiva, que estava entregue em uma bandeja para o lobisomem, a analogia do apelido — Bunny — fazendo certo sentido. Remus acelera ainda mais os movimentos, descaradamente a fodendo contra a cama com os dedos dedicados encontrando o botão entre as pernas dela e o beliscou algumas vezes entre o dedão e o indicador, apenas para senti-la apertar-se ainda mais. Ao mesmo tempo, Lupin teve certeza de que iria sempre querê-la assim, perdida em nuvens de prazer e o segurando como se a vida dependesse dele. As unhas deixando vergões vermelhos em sua costa, a boca dolorida de tanto a beijar e uma mão repentinamente agarrando a dele em uma tentativa de se manter segura na terra quando o choque avassalador de um orgasmo a atingiu. Neste mesmo caminho, ambos encontraram-se no cume mais alto do prazer humano e se lançaram do despenhadeiro, flutuando no ar. De mãos dadas, firmemente.
*

— Você não irá para Castelo Bruxo, certo?
sorriu conta o ombro de Remus, sentindo a palma dele flexionada contra uma de suas nádegas, porém não a apertando, apenas estando lá para “proteger a decência” dela. Como se isso fosse necessário pois ele havia arrumado um montante de coisas que ela não sabia de onde tinham saído: cobertores, uma moringa com água e um par de calças que ela pudesse usar depois pois, segundo ele “Somente por cima de seu cadáver que ela sairia sem roupas íntimas usando um vestido tão transparente e curto.” E o Maroto ruborizou por uns bons segundos quando questionado se, com outras roupas — mais precisamente o uniforme no dia seguinte — ele também se incomodaria.
— Eu tenho estudado português durante todo esse tempo. — Foi a resposta mentirosa. — Queria poder ficar. — suspirou pesadamente e segurou um sorriso quando o rapaz a puxou ainda mais perto dele, a mão livre agora na costa dela. — Vou sentir a sua falta, Lupin. — Remus engoliu em seco, lábios pressionados em uma linha fina. ergueu a cabeça e beijou a bochecha dele, sorrindo quando Lupin revirou os olhos pois uma olhadela para o rosto dela era o suficiente para reconhecer o blefe, soltando um suspiro exasperado e desviado o roto para uma das velas no parapeito. — Awn, Remus, você ia sentir a minha falta se eu fosse?
— Não. — Lupin deu de ombros. — Eu poderia voltar a ser o melhor da classe.
sorriu e aninhou-se ainda mais na lateral do corpo do lobisomem, uma das mãos descansando sobre uma cicatriz funda no peito dele, entre duas costelas. No momento que a tocou, ela beijou a clavícula do rapaz, ressentida. O fogo da vela próxima a cama brilhava na pele de Remus, uma fina de camada de suor reluzindo em seus ombros e braço enquanto se mantinha debaixo das cobertas com ela. Infelizmente a Casa dos Gritos não tinha aquecedor ou feitiços que o substituíssem, então ele ficaria abafado portanto que estive segura do frio.
— Você estava estudando aqui? — indagou após um tempo quando Lupin voltou a acariciar suas costa com as pontas dos dedos. Ela se esforçou para erguer-se, curiosa para conseguir entender a arquitetura do local e onde, exatamente, estavam. — Que lugar é esse, Remus? — Ele sorriu preguiçoso ao poder ver sua costa nua, ainda que ela segurasse o lençol contra os seios. O moreno sentou-se sobre a cama também, a trazendo mais para perto de si a fim de salpicar beijos na costa da amada. fechou os olhos e respirou fundo, sentindo a mão dele serpentear para sua coxa e massagear ali.
— A Casa dos Gritos. — Murmurou com um selar entre as omoplatas dela, ciente do arrepio que correu pela perna da menor. — Quarto principal; terceiro andar. — Beijou o pescoço desta vez, afastando o cabelo.
— Me preocupo com a ideia de você ser o melhor da turma de DCAT. — estremeceu, a ideia de estar no local a apavorando. Não recordava que Remus fosse do tipo que gostava de perigo. Ser pega por James Potter? Ótimo. Um fantasma? Não tão emocionante. — Onde estão as minhas roupas, Lupin? Esse lugar é assombrado... — A bruxa choramingou quando tentou controlar a respiração, resmungando e curvando o ombro. Lupin mordiscou a nuca dela e a grifinória sobre bem rápido do que se tratava. — Ah! — A espiração de travou em um risinho e Remus sorriu em sua nuca. — Boa. Muito inteligente.
— Certo? — O Maroto provocou, passando um braço pelo ombro de e a trazendo pra seu colo, agora com o peito pressionado no dele e a costa do rapaz na moldura da cama. — E sim, é aqui que eu estou estudando. Enquanto isso, você tem se trancado na sala do Slughorn e passado horas na estufa andando de um lado para o outro. — A moça ergueu a sobrancelha, desistindo de questionar como Lupin tinha tantas informações sobre seus afazeres. Provavelmente Lily havia lhe contado durante o costumeiro chá que tomavam todos os dias. — O que está fazendo?
— De novo: Como você pode ser considerado inteligente, seu idiota? — A pergunta fez Remus rir abertamente, rosto enterrado no cabelo cheiroso dela. já tinha entortado os lábios, ombros encolhidos de novo mas desta vez devido a timidez. — Estou aprendendo a cultivar e preparar poções de acônito.
Remus pensou que o mundo havia parado.
— E não adianta você me vir com esse negócio de: “Ah, não precisa” ou “É muito caro” e “É perda de tempo”. — Com o dedo indicador erguido, falava da forma séria como costumava falar com ele antes. Na defensiva, porém pronta para qualquer ofensiva hostil dele. — Eu não ligo para o que disser e quando eu conseguir fazer aquela poção, por que nós dois sabemos que eu vou conseguir, você vai ser muito educado e tomar. — A face de Remus ardia. O nariz formigando e visão turva. — Essa poção é um pé no saco e por culpa sua eu não tenho aulas extras com o Slughorn, portanto acho bom que tire um Excede Expectativas na prova de quarta-feira ou eu não entro de novo.
reconheceu que não odiava mais Remus Lupin quando ele a beijava daquela forma.


Fim!



Nota da autora: Oi, meninas! Tudo bom? Eu juro que não sou uma pervertida, tá? KKKKK Essa fic foi um embolado de coisas e eu precisei pensar um tempo antes de mandar essa farofa para betagem, porém espero que tenham gostado do Lupin nessa perspectiva nova que eu escolhi para ele. Também quero me desculpar pelo final horrendo dessa oneshot pois não tenho a mínima ideia de como terminar uma cena assim. Por favor, me deem as opiniões de vocês aí em baixo e no Instagram (@autoraelis), se me seguirem por lá. Eu tenho uma fanfic também muito querida no especial de HP (When The Darkness Come — Com o Sirius u.U) e mais algumas espalhadas pelo site. Obrigada pela leitura <3

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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