A garota estava deitada no sofá da sala, olhando para o teto, mexendo a perna ansiosa, preocupada com a demora; Seu pai e Cedrico deveriam ter voltado da missão que tinham saído no dia anterior, e até então nem sinal deles.
Não sabia como sua mãe lidava com aquilo, pois sentia uma angústia crescente em seu peito desde o dia que haviam saído. Em partes, culpava James por convidar Cedrico a fazer parte da Ordem, mas sabia que o namorado já estava interessado em ajudar, e aceitou por vontade própria. Mas aquilo não facilitava em nada sua situação.
Não saber se estavam bem a fazia pensar em cenários terríveis todas as noites antes de dormir; e se algo acontecesse com um deles? Ou com os dois? E se ficassem presos e não conseguissem pedir por ajuda? Como é que alguém iria buscá-los se ninguém sabia qual era a missão?
Bufou, frustrada ao notar que já eram quase meio dia e nada de seu pai e namorado chegarem. Ouviu o miado baixo de Gengibre, virando-se o suficiente para pegá-lo do chão, abraçando-o apertado;
— Eu tenho certeza que o gato prefere quando você está em Hogwarts — ouviu a voz do irmão, que descia as escadas, olhando divertido para o felino sendo apertado pela outra.
— Você quem pensa, ele me ama. — Respondeu, sem nem se dar ao trabalho de encará-lo, levantando o gato alguns centímetros para encará-lo — Não é, meu amor?
O moreno riu, inclinando-se sobre o sofá, olhando para o relógio antes de voltar a encarar ;
— Nada deles ainda?
— Não, — suspirou, sentando-se com as pernas cruzadas — é estranho, né? Já deveriam ter chego.
— Eles estão bem, — garantiu, sorrindo pequeno, embora também mantivesse o semblante preocupado, dando a volta no sofá e sentando-se ao seu lado, passando um braço por seus ombros — sabe que papai é cuidadoso quando está em missão, daqui a pouco eles chegam.
— Evie não falou nada? — Perguntou baixinho, Harry negou.
— Disse que não conseguiu nada com os pais, e que eles ficaram desconfiados do tanto de perguntas que ela fez. — Suspirou, passando a mão livre pelos cabelos.
— Já pensou no que fazer? — Tornou, olhando-o de canto, o irmão deu de ombros.
— Sinceramente, não sei se tenho muitas opções, não é?
— Você sabe que poderia contar para nossos pais, Harry, eles ajudariam.
— Sei que sim, — concordou em voz baixa — mas Dumbledore me pediu para não contar, lembra?
— Só que ele não está aqui Harry, — a garota rebateu, encarando-o por um momento — você não precisa fazer tudo o que ele mandou sem questionar, sabe que é muito mais arriscado agora, talvez devesse considerar pedir ajuda.
O garoto negou com um aceno simples, encarando-a por um instante;
— Não vou quebrar a promessa que eu fiz a Dumbledore e estou confiando em você para não passar essa informação adiante, .
A morena suspirou, passando a mão pelos cabelos ao olhar para o lado, irritada por notar que todos os homens em sua vida pareciam se arriscar muito além do necessário.
— ? — Harry chamou baixo, aguardando a confirmação de que ela manteria aquilo entre os dois, sabia que poderia contar com a lealdade da irmã, como havia feito todos aqueles anos, mas precisava que naquele momento ela dissesse em voz alta.
— Que seja. — Resmungou contrariada, Harry sorriu pequeno, apertando-lhe em um abraço, antes de se levantar ao sentir o cheiro da comida vindo da cozinha.
— Vamos, estou com fome!
Potter descia as escadas, passando a mão pelos cabelos molhados, do banho recente, quando ouviu a porta se abrindo, parou por um segundo no último degrau da escada, olhando ansiosa para o local. Suspirando aliviada ao ver James entrar na casa, deixando uma mala ao canto, o homem sorriu para a filha logo a abraçando apertado, enquanto Lily descia as escadas apressada junto de Harry.
— Finalmente! — A ruiva soprou ao aproximar-se do marido.
sorriu ainda mais ao ver Cedrico parado ao canto da porta, a expressão cansada e alguns pequenos cortes espalhado pelo rosto e braços, mas de forma geral parecendo bem. Envolveu-o em seus braços, sentindo-o suspirar contra seu pescoço no segundo seguinte;
— Senti sua falta. — Disse baixo, apertando-a com um pouco mais de força, como se quisesse demonstrar o que dizia.
— Também senti a sua, Ced! — Respondeu no mesmo tom antes de afastar-se poucos centímetros, puxando-o para um beijo.
— Olha, — James começou ao notar o que acontecia, ainda abraçado ao filho — não é porque ficaram uns dias separados que isso está permitido! — Resmungou, vendo-os se separaram rindo.
— Dessa vez não fui eu, não — Diggory avisou, antes de cumprimentar Lily e Harry.
— Quer dizer que nas outras foi você quem começou? — O mais velho tornou com as sobrancelhas erguidas.
— Chega, James! — Lily chamou rindo, puxando-o para o sofá. — Como foi?
— Tudo certo, — disse ao passar a mão pelos cabelos, bocejando ao sentar-se — apenas um pouco mais difícil de chegar do que o esperado. Cedrico foi muito bem. — Elogiou o rapaz que permanecia em pé, abraçado a namorada. Diggory sorriu pequeno, agradecendo baixo.
— Por que demoraram tanto? — Harry questionou ao sentar-se na poltrona na frente do pai, ansioso.
— O tempo não estava dos melhores, era para termos voltado há dias, mas tivemos que acampar até as coisas melhorarem e então andar até um local seguro para aparatarmos.
— Você passou em casa? — perguntou ao notar que o namorado usava roupas limpas, diferente de seu pai. O loiro concordou com um aceno;
— Tive que falar com meus pais antes de vir pra cá. Seu pai conversou com eles enquanto eu tomava banho, por isso demoramos um pouco mais.
— E foi muito bom termos parado lá primeiro, talvez eles fiquem um pouco mais calmos depois de saberem que você não vai sozinho lutar contra Comensais da Morte. — James disse ao levantar-se, pronto para um longo banho antes de dormir por algumas boas horas.
— Estão com fome? — Lily perguntou, levantando-se ao lado do marido.
— Comemos nos Diggory — o moreno avisou, espreguiçando-se.
— Pai, — Harry começou em voz baixa — agora que você chegou, posso passar a noite nos Darling?
— Não! — respondeu pelos pais — Se eu não posso ficar perto do Cedrico, você muito menos da Evie.
— De acordo, — James começou — mas como é na casa dos Darling, quem tem que se preocupar com o que acontece lá são os pais da Evie.
Lily e o encararam, de braços cruzados;
— Como é que eu não posso dormir nos Diggory, nem o Ced aqui, mas Harry e Evie podem ficar nesse vai e vem o verão todo?
— Evie vem dormir aqui porque é sua amiga — Harry tornou apressado.
— Ah, sim, e escapa para seu quarto à noite por qual motivo? — Respondeu debochada, o irmão logo ficou vermelho, tanto quanto Lily, que pareceu prestes a desmaiar;
— Ela o que?
— Ai, mãe, você não achou que aquele papinho de vocês adiantaria de alguma coisa, não é? — tornou, rolando os olhos.
Cedrico se manteve em silêncio durante a pequena discussão familiar, embora concordasse com a namorada em todos os pontos; Achava extremamente injusto mal poder subir para o segundo andar da casa, enquanto Harry e Evie, que namoravam a menos tempo, tinham total liberdade.
— Pois muito bem, ninguém mais dorme na casa de ninguém! — A ruiva avisou, colocando as mãos na cintura. Harry abriu a boca, indignado;
— Parabéns, !
— Obrigada!
— Já chega, — James suspirou, cansado da mesma discussão de sempre entre os filhos — Harry vai para a casa dos Darling…
— Isso é tão injusto! — respondeu de imediato, cruzando os braços, ao tempo que o irmão sorria largamente em sua direção.
— Mas Evie não vai mais dormir aqui, não vamos ficar responsáveis por vocês, depois acontece alguma coisa e a culpa vem pra mim — apontou para o filho, que levantou as sobrancelhas, fazendo sua melhor cara inocente. — Quanto a vocês dois — tornou, apontando para o casal —, não vai dormir na casa dos Diggory, porque eu não quero e pronto.
— O nome disso é machismo, sabia? Como é que o Harry pode tudo e…
— Contudo, — continuou, vendo os quatro o encararem surpresos — vou dar um voto de confiança à você, Cedrico, — apontou para o loiro, que concordou com a cabeça segurando a vontade de rir — vai poder dormir aqui essa noite, mas se eu descobrir que… — Interrompeu-se passando a mão pelos cabelos, respirando fundo — Você terá sérios problemas, lembre-se que eu ainda posso sumir com seu corpo e ninguém vai saber se fui eu ou não.
— Sim, senhor. — Disse sério, agradecendo em seguida.
James arqueou a sobrancelha olhando dele para a filha, que sorria abertamente, já pensando que não demoraria a se arrependeria daquela decisão, antes de subir as escadas resmungando sobre os cabelos brancos que já estava ganhando por causa dos filhos.
entrou na cozinha para pegar bebidas e algumas tortinhas, encontrando Lily sentada, lendo o jornal com a expressão séria;
— Algum problema, mãe?
— Não, nada além do normal — sorriu pequeno, dobrando o jornal — Rita Skeeter está fazendo um livro sobre Dumbledore… — Começou, olhando-a por um instante.
— Um livro? E como é que ela vai conseguir informações sobre uma pessoa que mal falava o nome completo? — Questionou confusa, abrindo os armários em busca do pacote de tortinhas de abóbora.
— Skeeter deve ter fontes, sabemos como aquela mulher é… — Suspirou, virando-se para a porta; — E o Cedrico?
— Está deitado, com certeza vai dormir cedo, já parece bem cansado, só vim pegar algo para comermos. Quer? — Ofereceu uma das tortinhas, a qual a mulher aceitou de imediato — E o papai?
— Já está dormindo, só deve acordar amanhã… Disse que ficaram alguns dias acordados de vigia e mal descansaram, acho que até foi por isso que ele concordou em deixar Cedrico ficar aqui essa noite — comentou, olhando desconfiada para a mais nova, sabendo que talvez devesse preocupar-se mais com ela do que com Diggory.
— Imagino que sim, aposto que amanhã cedo, quando ele acordar e lembrar o que aconteceu, vai fazer um escândalo. — Disse rindo, antes de virar-se para subir as escadas. — Relaxa, mãe, Ced é muito bom garoto, não vai arriscar perder a pouca confiança que ganhou do meu pai. — Piscou, antes de sair do cômodo, em direção ao quarto.
Ao entrar no cômodo carregando as coisas, reparou no namorado dormindo de barriga para baixo, riu negando com a cabeça, já imaginava que não demoraria para ele pegar no sono, mas não imaginou que seria tão rápido, tornou a descer as escadas, deixando-o descansar por algumas horas e voltando para a cozinha, para conversar com a mãe.
Cedrico mexeu-se na cama, respirando fundo e logo sentindo o cheiro de maçã verde adentrar suas narinas. Franziu o cenho, abrindo os olhos instantes depois, piscando algumas vezes para acostumar-se com a escuridão do ambiente. Só conseguiu distinguir o local que estava devido ao feixe de luz que entrava pela cortina entreaberta, e então reparou em dormindo profundamente ao seu lado. Olhou ao redor, procurando pelo relógio que sabia ter por ali, percebendo que já eram quase duas horas da manhã. Esfregou o rosto, cansado, pronto para voltar a dormir, mas antes de deitar-se mais uma vez, sentiu o estômago roncar lembrando-se que não comia nada há várias horas.
Levantou-se com cuidado para não acordar a namorada, ainda rindo baixo ao pensar que depois de quase dois anos James finalmente começava a colocar um pouco de confiança nele, e, no fundo, sabia que aquela não era a melhor das ideias que o Auror já teve, mas não era como se Diggory fosse negar a possibilidade de ter mais privacidade com .
Pegou a varinha para não precisar acender as luzes da casa, e desceu as escadas com cuidado para não fazer barulho e acordar todos. Andou até a cozinha vendo sobre a mesa um prato com um bolo salgado, não pensando duas vezes antes de pegar um pedaço ao sentar-se em uma das cadeiras, encarando o quintal pela janela.
Perdeu-se em pensamentos por alguns minutos, mastigando lentamente, quando ouviu o miado do gato próximo de si. Encarou-o por alguns instantes, chamando-o com a mão, mas Gengibre não se aproximou, sentado sobre as patas traseiras, encarando-o com os olhões brilhantes.
Diggory pegou outro pedaço do bolo, olhando-o de canto, sem saber o motivo do gato ainda não ter se acostumado com ele após tanto tempo. Ou talvez só não gostasse dele, pensou. Imaginou se o felino não era treinado por James para observá-lo pela casa, pois não havia sido apenas uma ou duas vezes que Gengibre pulou no meio do casal quando estavam sozinhos, aos beijos.
Negou com um aceno no instante seguinte, o gato provavelmente só era muito ciumento com a dona, sabendo que não recebia o mesmo tanto de atenção quando Cedrico estava por perto. Pegou a varinha, apontando para o chão, próximo ao gato, mexendo-a algumas vezes, até atrair a atenção do felino; Gengibre começou a pular pelos cantos da cozinha, tentando pegar o ponto vermelho de luz que saia da varinha.
Minutos depois, quando já havia terminado de comer e o sono voltou, Diggory coçou os olhos, deixando a varinha de lado. O gato parou para lamber-se antes de sair da cozinha, o rabo peludo movendo-se conforme ele andava para outro canto da casa. Cedrico se levantou, pegando um copo e enchendo-o com água, tomando-o em poucos segundos. Deixou-o sobre a pia e então se espreguiçou, voltando a subir as escadas instantes depois.
Entrou em silêncio no quarto, fechando a porta e seguindo para a cama, deitando-se ao lado de . Ajeitou o travesseiro, e virou-se de lado, passando o braço pela cintura da garota, sorrindo pequeno antes de respirar fundo, voltando a fechar os olhos;
— Tá acordado, Ced? — Perguntou baixo, a voz um tanto rouca.
— Provavelmente não por muito tempo…
— Ainda tá muito cansado? — Tornou, olhando-o curiosa. Cedrico concordou, encarando-a sonolento — Cansado do tipo “, cala boca e vamos dormir” ou do tipo “Não quero trabalhar por uma semana, mas estou bem para uns amassos, já que estamos sozinhos”? — Questionou divertida.
O loiro passou a língua pelos lábios, sorrindo pequeno em sua direção;
— Está querendo que seu pai me expulse de vez, é?
— Ele está dormindo, Ced.
— Eu também estava. — Contrapôs, arqueando a sobrancelha, embora duvidasse que ela pudesse ver. riu baixinho, passando a mão por seu braço, dedilhando o mesmo. — …
— O que foi? — Respondeu baixinho, Cedrico tinha certeza que ela segurava a risada. — Só estou dizendo, faz tempo que não ficamos sozinhos, vai saber quando teremos outra oportunidade dessas…
O rapaz fechou os olhos, mordendo o lábio inferior. Não mentiria dizendo que não havia sentido sua falta, ou que não havia pensado que, de fato, poderiam aproveitar o tempo sozinhos quando soube que poderia passar a noite na casa, mas parte de si sentia-se extremamente apreensiva sabendo que James e Lily estavam no quarto ao lado e poderiam aparecer por ali a qualquer momento. Nem queria imaginar o que aconteceria se o homem o pegasse aos beijos com .
Permaneceram em silêncio por alguns instantes, Diggory sentia o corpo comichar em expectativa, querendo ignorar todos os pensamentos racionais e simplesmente aproveitar aquela chance.
A Potter suspirou, parecendo um tanto desapontada;
— Boa noite, Ced. — Disse em voz baixa, antes de virar-se para o outro lado.
Cedrico respirou fundo, fechando os olhos por um momento, ignorando todas as informações que chegavam a seu cérebro, focando-se em apenas uma coisa naquele segundo; Estava sozinho com , todo o resto poderia esperar.
— ? — Chamou baixo, a garota resmungou, sem se mexer. O loiro riu, aproximando o corpo do dela, beijando-lhe o ombro, fazendo um caminho até seu pescoço, vendo-a encolher-se, o corpo arrepiado — ?
A garota mordeu o lábio inferior, segurando a risada, antes de virar-se para o namorado, passando os braços por seu pescoço.
Diggory logo sorriu aproximando seus lábios em um beijo lento, aprofundando-o instantes depois ao sentir os dedos da namorada brincando com seu cabelo.
Apertou-a contra si suspirando entre um beijo e outro, aproveitando cada instante que tinha sozinho com ela.
Podia contar nos dedos o número de vezes que tinham para ficarem sozinhos, Lily e James pareciam realmente empenhados em deixar o casal o mais distante possível, mas nem a constante presença dos dois foi suficiente para afastá-los algumas vezes;
A primeira delas havia sido no feriado de Natal no ano anterior, quando voltou para casa por duas semanas. Aproveitaram que James estava um tanto alterado, contando histórias antigas, para trancarem-se no quarto dela por alguns minutos. Aquela foi a primeira vez que Cedrico havia a tocado intimamente. Lembrava-se com precisão de como foi difícil manter o controle ao vê-la suspirar e gemer baixinho, principalmente quando ele levantou sua saia, tirando sua calcinha e ajoelhando-se ao chão, sentindo-a puxar seus cabelos conforme sua língua a tocava.
Uma semana depois, um dia antes dela voltar para Hogwarts, quando os pais dele saíram para comprar uma sobremesa, já que a Sra. Diggory havia queimado o bolo que estava fazendo, trancaram-se no quarto de Cedrico e, entre um beijo e outro, acabaram com as roupas no chão.
Quando voltou para Hogwarts e Cedrico teve que conciliar seu trabalho no Ministério com a Ordem, não conseguiram se encontrar todas as semanas que ela esteve em Hogsmeade, mas aproveitaram bem as que puderam. Foi em uma dessas vezes, quando estavam sozinhos próximos a Casa dos Gritos e estava com a Capa de Invisibilidade (já que nem mesmo deveria ter saído do Castelo por estar de castigo), que tornaram a explorar seus corpos juntos, e foi a vez da garota tocar-lhe pela primeira vez, ainda incerta sobre o que fazer, mas, ao notar a expressão prazerosa no rosto do namorado, soube que estava fazendo tudo certo.
E, a última vez que estiveram realmente juntos, foi quando Cedrico descobriu sobre o Mapa do Maroto e a passagem secreta pela Bruxa de um Olho-Só. Ainda lembrava-se bem do que aconteceu na Sala Precisa, e eram aquelas lembranças com a namorada que usava quando se tocava sozinho.
Cedrico baixou os beijos para o pescoço da garota, ao sentir os dedos dela dedilharem suas costas por baixo da camisa, arranhando-o lentamente. Afastou-se apenas o suficiente para tirar a peça de roupa, logo voltando a beijar-lhe os lábios.
Beijou-lhe o rosto, alternando entre seu pescoço e mandíbula, fazendo o caminho até sua orelha, mordiscando-a. Sorriu sozinho ao ouvir o gemido baixo da garota, apertando-lhe a cintura. Voltou a beijar-lhe o pescoço, sugando-o levemente vez ou outra, enquanto suas mãos ágeis subiam pela pele quente dela, levando a camisa do pijama junto, até tirar-lhe por completo.
Diggory mordeu o lábio inferior ao notar os seios desnudos dela, minimamente iluminados pela luz do luar que vinha pelas cortinas entreabertas. Sorriu ao tornar a olhá-la nos olhos castanhos, juntando suas bocas outra vez ao tempo que uma de suas mãos subia pelo corpo dela, parando em seu seio esquerdo, massageando-o levemente. suspirou, puxando-lhe os cabelos firmemente quando sentiu a língua de Cedrico sobre seu mamilo direito, antes de sentir os dentes do rapaz mordiscar-lhe para, em seguida, suga-lo lentamente.
Cedrico passou incontáveis minutos naquela atividade, revezando entre um seio e outro, sentindo a pressão em sua bermuda aumentar a cada instante. Aos poucos, desceu a mão esquerda pelo corpo da mais nova, ao mesmo tempo em que baixava os lábios do colo a barriga dela, parando por um instante para puxar-lhe o shorts e a calcinha, jogando-os pelo chão.
Diggory encarou a namorada por um breve instante, o corpo arrepiado com a brisa repentina que havia entrado pela janela, antes de ajoelhar-se aos pés da cama, inclinando-se sobre ela.
— Ced... — A garota disse baixo, a respiração entrecortada, a expectativa do que viria a seguir. Fechou os olhos assim que sentiu a língua do loiro passar por toda sua intimidade, ao tempo em que ele abria mais suas pernas, segurando-as de cada lado, apertando sua coxa levemente.
mordeu o lábio inferior com força, puxando os cabelos do namorado cada vez que ele tocava em seu clitóris. Seu corpo movia-se conforme o prazer que sentia, as costas arqueando e o quadril indo mais e mais de encontro a Cedrico, parecia precisar fundir-se a ele e, talvez, nem aquilo fosse suficiente.
Diggory vez ou outra revezava entre sua língua quente e seus dedos habilidosos, tocando-a de diferentes formas, sentindo o próprio tesão aumentar sempre que a via se contorcer, chamando baixinho por ele.
Minutos depois sentiu o corpo inteiro arrepiar-se, contraindo-se ainda mais. Um gemido alto ficou preso em sua garganta ao sentir a língua de Cedrico mais algumas vezes, antes dele afastar-se com um sorriso satisfeito nos lábios, deitando-se com cuidado sobre ela.
— Tudo bem? — Perguntou baixo ao notar que ela manteve os olhos fechados, enquanto tentava controlar a respiração descompassada. notou o brilho nos olhos cinzentos do namorado assim que tornou a encará-lo, rindo baixo antes de voltar a juntar seus lábios, em um beijo ardente.
Ela então arranhou-lhe as costas desnudas, baixando a mão para sua bunda, levando com si parte da bermuda e sua boxer. Cedrico riu fraco ao notar que ela parecia tão sem controle quanto ele, afastando-se ele mesmo para tirar as últimas peças de roupa, antes de tornar a deitar-se sobre ela.
mordeu-lhe o lábio inferior, antes de empurrá-lo de costas na cama, não demorando a ficar por cima do namorado, beijou-lhe com cuidado alguns dos machucados espalhados por seu corpo, a maioria já cicatrizando. Deixou beijos molhados e pequenas mordidas em seu pescoço, enquanto a mão descia pelo corpo do loiro, em direção a seu quadril.
O rapaz gemeu rouco ao sentir os dedos dela sobre seu membro ereto, em um carinho tortuoso, aos poucos sentindo a pressão aumentar até que ela o envolveu por completo, tocando-o lentamente.
Olhou para o rosto do loiro, os olhos firmemente fechados e a mandíbula travada, a respiração desregulada fazendo seu peito subir e descer de forma rápida. Em um instante, Cedrico abriu os olhos puxando-a de encontro a ele, beijando-a com urgência, tentando empurrá-la para trás para voltar a ficar por cima dela, mas só até rir ao quebrar o beijo;
— Achei que uma das qualidades dos lufanos era a paciência! — Sussurrou contra seu lábio entreaberto, sentindo-o apertar-lhe seu quadril, um gemido sôfrego passando por sua garganta. deixou de tocar-lhe por um instante, ficando ela mesma de joelhos sobre a cama. Cedrico passou a língua pelos lábios, encarando-a ansioso mesmo que parte de si implorasse para pularem aquela parte.
Diggory precisou levar a mão a boca para abafar o gemido quando a língua da namorada deslizou por seu membro, pouco depois seu corpo arrepiou-se ao sentir os lábios dela sugando-o devagar.
Estava dividido entre manter o contato visual e não perder nenhum movimento do que ela fazia, com a vontade de fechar os olhos e gritar, aproveitando cada segundo do prazer que a morena o proporcionava. Escolheu a segunda opção, precisando morder a mão fechada para evitar qualquer barulho mais alto que pudesse despertar alguém na casa.
sentiu quando uma das mãos de Cedrico enrolou-se em seus cabelos compridos, guiando-a nos movimentos. Manteve-se assim por alguns minutos, até ela começar a chupá-lo mais rápido, quando isso aconteceu, Diggory perdeu qualquer controle;
— — começou com a voz rouca, erguendo a cabeça o suficiente para encará-la —, eu quero você agora.
A garota sentiu um arrepio passar por seu corpo ao notar o olhar sedento dele, sua expressão beirando ao desespero. Mordeu o lábio inferior, notando o evidente descontrole de Cedrico. Se não estivesse tão ansiosa para tê-lo novamente dentro de si, talvez fizesse algum comentário sobre aquilo; Sabia o quanto o namorado gostava de manter o controle em todos os aspectos de sua vida, vê-lo naquele estado por causa dela a deixou ainda mais confiante, parecendo até mesmo aumentar seu libido.
Sorriu de canto, piscando em sua direção antes de sentar-se em seu colo.
Cedrico xingou ao sentir o atrito entre seus corpos, levando as duas mãos ao quadril dela, apertando-o, mordeu o lábio com força para evitar dizer em voz alta todas as palavras que vinham a sua mente, conforme sentia a garota esfregar-se contra si.
Empurrou-a com certa fúria quando não aguentou mais, escutando-a rir contra seu ouvido, parecendo desacreditada com sua reação repentina.
— Acho que você não entendeu quando eu disse — sussurrou rouco ao inclinar-se sobre ela, olhando-a nos olhos — que eu quero você, . — Encerrou ao juntar seus lábios de forma voraz.
sentiu como se aquele beijo preenchesse cada parte de si, talvez fosse o desespero evidente em Cedrico e saber que era a causa dele. Talvez fosse o sentimento inexplicável que se alastrou por seu corpo, a mistura de expectativa com familiaridade, o desejo incontrolável que sentia sempre que estava com ele desde a primeira vez que o teve verdadeiramente para si. Soube que, de fato, estava completa quando sentiu Cedrico penetrá-la mais uma vez, parecendo ter uma urgência ainda maior do que das outras vezes.
Diggory sentiu puxões fortes em seus cabelos, ao tempo que suas costas ardiam conforme ela o arranhava, mas nada daquilo o incomodou, não enquanto a ouvia sussurrar palavras desconexas contra seu ouvido. Não enquanto sentia suas pernas apertarem-se ao redor de seu quadril, puxando-o para ainda mais perto, pedindo-lhe por mais. Por um instante achou que seria o suficiente tê-la mais uma vez, vê-la querendo-o tanto quanto ele a queria, mas talvez não fosse.
Achava que poderia tê-la para si todos os dias, o tempo todo, e mesmo assim não seria o suficiente para diminuir o desejo que tinha dentro de si, nem os estímulos de seu corpo em busca do dela.
Apertou-a ainda mais contra seu corpo, alternando a velocidade de seus movimentos, sua respiração tão falha quanto a dela. Sabia que falava algo, ouvia a própria voz sair rouca e sôfrega, mas não fazia ideia do que dizia; Seu cérebro não parecia raciocinar rápido o suficiente para acompanhar o que saia por sua boca, talvez fosse o perfume dela, misturando-se com todos os sentimentos e hormônios que agiam no momento. Talvez fosse , pois tê-la tão entregue a ele chamando-o vez ou outra, o desconcentrava por completo, o fazia perder o rumo e esquecer o próprio nome.
Afundou o rosto contra seu pescoço, respirando profundamente e sentindo o perfume cítrico misturar-se com o cheiro de maçã-verde vindo de seus cabelos, mordiscou-lhe o pescoço quando a sentiu arranhá-lo outra vez.
tremeu sob seu corpo instantes depois, apertando-o ainda mais com as pernas e braços, gemendo baixo contra seu ouvido. Diggory fechou os olhos, a respiração entrecortada, penetrando-a rapidamente mais algumas vezes antes de sentir o próprio orgasmo atingi-lo por completo.
O casal permaneceu abraçado, aproveitando a companhia um do outro, os corpos nus e suados já exaustos, a respiração normalizada. brincava com os cabelos curtos do namorado, sentindo-se um tanto sonolenta, aproveitando quando ele afastou-se alguns centímetros para puxar um lençol fino sobre seus corpos, para perguntar algo que estava em sua cabeça há vários dias;
— Ced?
— Hm? — Respondeu de olhos fechados, antes de virar-se no colchão, tirando parte do peso que estava sobre ela, mantendo os braços firmemente fechados em sua cintura, o rosto contra seu pescoço, beijando-o lentamente.
— Você acha que vamos ficar bem? — Perguntou baixo, sem coragem de encará-lo — Quando tudo isso passar?
Diggory passou a língua pelos lábios antes de respondê-la, optando por manter o tom da conversa leve;
— Eu tenho certeza que quando tudo isso acabar minha única preocupação será seu pai me impedindo de te chamar para morar comigo. — Ergueu-se alguns centímetros, encarando-a e sorrindo pequeno — Nós vamos ficar bem, . Não tem nada nesse mundo que me mantenha longe de você, isso eu posso prometer.
A Potter riu baixo, concordando com um aceno antes de ajeitar-se na cama, fechando os olhos ao abraçá-lo, mantendo um sorriso tranquilo nos lábios;
— Ced?
— Sim?
— Eu amo você. — Soprou baixo, abrindo os olhos para encará-lo por um momento. Diggory passou a língua pelos lábios finos, sorrindo em sua direção;
— Não mais do que eu amo você, ! — Respondeu no mesmo tom, juntando seus lábios em um beijo delicado.
Permaneceram abraçados, trocando carícias por mais algum tempo, antes de tornarem a se vestir, após ouvirem um barulho vindo do quarto ao lado.
Deitaram-se rapidamente, puxando o lençol e mantendo uma distância segura um do outro, logo ouvindo passos apressados no corredor e a porta ser aberta de supetão e James entrar, encarando-os desconfiado. Suspirou alto, saindo do quarto pouco depois, deixando à porta aberta, apenas por garantia.
Cedrico riu baixo quando ouviu viu que o homem havia voltado para o cômodo ao lado, virando-se na cama e aproximando-se da garota, abraçando-a por trás e beijando-lhe o ombro antes de tornar a fechar os olhos, pronto para dormir por várias horas.
manteve o sorriso tranquilo nos lábios, sentindo toda a segurança que precisava nos braços do namorado, não demorando para finalmente cair no sono, sabendo que ao acordar ele ainda estaria ao seu lado.
Não sabia como sua mãe lidava com aquilo, pois sentia uma angústia crescente em seu peito desde o dia que haviam saído. Em partes, culpava James por convidar Cedrico a fazer parte da Ordem, mas sabia que o namorado já estava interessado em ajudar, e aceitou por vontade própria. Mas aquilo não facilitava em nada sua situação.
Não saber se estavam bem a fazia pensar em cenários terríveis todas as noites antes de dormir; e se algo acontecesse com um deles? Ou com os dois? E se ficassem presos e não conseguissem pedir por ajuda? Como é que alguém iria buscá-los se ninguém sabia qual era a missão?
Bufou, frustrada ao notar que já eram quase meio dia e nada de seu pai e namorado chegarem. Ouviu o miado baixo de Gengibre, virando-se o suficiente para pegá-lo do chão, abraçando-o apertado;
— Eu tenho certeza que o gato prefere quando você está em Hogwarts — ouviu a voz do irmão, que descia as escadas, olhando divertido para o felino sendo apertado pela outra.
— Você quem pensa, ele me ama. — Respondeu, sem nem se dar ao trabalho de encará-lo, levantando o gato alguns centímetros para encará-lo — Não é, meu amor?
O moreno riu, inclinando-se sobre o sofá, olhando para o relógio antes de voltar a encarar ;
— Nada deles ainda?
— Não, — suspirou, sentando-se com as pernas cruzadas — é estranho, né? Já deveriam ter chego.
— Eles estão bem, — garantiu, sorrindo pequeno, embora também mantivesse o semblante preocupado, dando a volta no sofá e sentando-se ao seu lado, passando um braço por seus ombros — sabe que papai é cuidadoso quando está em missão, daqui a pouco eles chegam.
— Evie não falou nada? — Perguntou baixinho, Harry negou.
— Disse que não conseguiu nada com os pais, e que eles ficaram desconfiados do tanto de perguntas que ela fez. — Suspirou, passando a mão livre pelos cabelos.
— Já pensou no que fazer? — Tornou, olhando-o de canto, o irmão deu de ombros.
— Sinceramente, não sei se tenho muitas opções, não é?
— Você sabe que poderia contar para nossos pais, Harry, eles ajudariam.
— Sei que sim, — concordou em voz baixa — mas Dumbledore me pediu para não contar, lembra?
— Só que ele não está aqui Harry, — a garota rebateu, encarando-o por um momento — você não precisa fazer tudo o que ele mandou sem questionar, sabe que é muito mais arriscado agora, talvez devesse considerar pedir ajuda.
O garoto negou com um aceno simples, encarando-a por um instante;
— Não vou quebrar a promessa que eu fiz a Dumbledore e estou confiando em você para não passar essa informação adiante, .
A morena suspirou, passando a mão pelos cabelos ao olhar para o lado, irritada por notar que todos os homens em sua vida pareciam se arriscar muito além do necessário.
— ? — Harry chamou baixo, aguardando a confirmação de que ela manteria aquilo entre os dois, sabia que poderia contar com a lealdade da irmã, como havia feito todos aqueles anos, mas precisava que naquele momento ela dissesse em voz alta.
— Que seja. — Resmungou contrariada, Harry sorriu pequeno, apertando-lhe em um abraço, antes de se levantar ao sentir o cheiro da comida vindo da cozinha.
— Vamos, estou com fome!
Potter descia as escadas, passando a mão pelos cabelos molhados, do banho recente, quando ouviu a porta se abrindo, parou por um segundo no último degrau da escada, olhando ansiosa para o local. Suspirando aliviada ao ver James entrar na casa, deixando uma mala ao canto, o homem sorriu para a filha logo a abraçando apertado, enquanto Lily descia as escadas apressada junto de Harry.
— Finalmente! — A ruiva soprou ao aproximar-se do marido.
sorriu ainda mais ao ver Cedrico parado ao canto da porta, a expressão cansada e alguns pequenos cortes espalhado pelo rosto e braços, mas de forma geral parecendo bem. Envolveu-o em seus braços, sentindo-o suspirar contra seu pescoço no segundo seguinte;
— Senti sua falta. — Disse baixo, apertando-a com um pouco mais de força, como se quisesse demonstrar o que dizia.
— Também senti a sua, Ced! — Respondeu no mesmo tom antes de afastar-se poucos centímetros, puxando-o para um beijo.
— Olha, — James começou ao notar o que acontecia, ainda abraçado ao filho — não é porque ficaram uns dias separados que isso está permitido! — Resmungou, vendo-os se separaram rindo.
— Dessa vez não fui eu, não — Diggory avisou, antes de cumprimentar Lily e Harry.
— Quer dizer que nas outras foi você quem começou? — O mais velho tornou com as sobrancelhas erguidas.
— Chega, James! — Lily chamou rindo, puxando-o para o sofá. — Como foi?
— Tudo certo, — disse ao passar a mão pelos cabelos, bocejando ao sentar-se — apenas um pouco mais difícil de chegar do que o esperado. Cedrico foi muito bem. — Elogiou o rapaz que permanecia em pé, abraçado a namorada. Diggory sorriu pequeno, agradecendo baixo.
— Por que demoraram tanto? — Harry questionou ao sentar-se na poltrona na frente do pai, ansioso.
— O tempo não estava dos melhores, era para termos voltado há dias, mas tivemos que acampar até as coisas melhorarem e então andar até um local seguro para aparatarmos.
— Você passou em casa? — perguntou ao notar que o namorado usava roupas limpas, diferente de seu pai. O loiro concordou com um aceno;
— Tive que falar com meus pais antes de vir pra cá. Seu pai conversou com eles enquanto eu tomava banho, por isso demoramos um pouco mais.
— E foi muito bom termos parado lá primeiro, talvez eles fiquem um pouco mais calmos depois de saberem que você não vai sozinho lutar contra Comensais da Morte. — James disse ao levantar-se, pronto para um longo banho antes de dormir por algumas boas horas.
— Estão com fome? — Lily perguntou, levantando-se ao lado do marido.
— Comemos nos Diggory — o moreno avisou, espreguiçando-se.
— Pai, — Harry começou em voz baixa — agora que você chegou, posso passar a noite nos Darling?
— Não! — respondeu pelos pais — Se eu não posso ficar perto do Cedrico, você muito menos da Evie.
— De acordo, — James começou — mas como é na casa dos Darling, quem tem que se preocupar com o que acontece lá são os pais da Evie.
Lily e o encararam, de braços cruzados;
— Como é que eu não posso dormir nos Diggory, nem o Ced aqui, mas Harry e Evie podem ficar nesse vai e vem o verão todo?
— Evie vem dormir aqui porque é sua amiga — Harry tornou apressado.
— Ah, sim, e escapa para seu quarto à noite por qual motivo? — Respondeu debochada, o irmão logo ficou vermelho, tanto quanto Lily, que pareceu prestes a desmaiar;
— Ela o que?
— Ai, mãe, você não achou que aquele papinho de vocês adiantaria de alguma coisa, não é? — tornou, rolando os olhos.
Cedrico se manteve em silêncio durante a pequena discussão familiar, embora concordasse com a namorada em todos os pontos; Achava extremamente injusto mal poder subir para o segundo andar da casa, enquanto Harry e Evie, que namoravam a menos tempo, tinham total liberdade.
— Pois muito bem, ninguém mais dorme na casa de ninguém! — A ruiva avisou, colocando as mãos na cintura. Harry abriu a boca, indignado;
— Parabéns, !
— Obrigada!
— Já chega, — James suspirou, cansado da mesma discussão de sempre entre os filhos — Harry vai para a casa dos Darling…
— Isso é tão injusto! — respondeu de imediato, cruzando os braços, ao tempo que o irmão sorria largamente em sua direção.
— Mas Evie não vai mais dormir aqui, não vamos ficar responsáveis por vocês, depois acontece alguma coisa e a culpa vem pra mim — apontou para o filho, que levantou as sobrancelhas, fazendo sua melhor cara inocente. — Quanto a vocês dois — tornou, apontando para o casal —, não vai dormir na casa dos Diggory, porque eu não quero e pronto.
— O nome disso é machismo, sabia? Como é que o Harry pode tudo e…
— Contudo, — continuou, vendo os quatro o encararem surpresos — vou dar um voto de confiança à você, Cedrico, — apontou para o loiro, que concordou com a cabeça segurando a vontade de rir — vai poder dormir aqui essa noite, mas se eu descobrir que… — Interrompeu-se passando a mão pelos cabelos, respirando fundo — Você terá sérios problemas, lembre-se que eu ainda posso sumir com seu corpo e ninguém vai saber se fui eu ou não.
— Sim, senhor. — Disse sério, agradecendo em seguida.
James arqueou a sobrancelha olhando dele para a filha, que sorria abertamente, já pensando que não demoraria a se arrependeria daquela decisão, antes de subir as escadas resmungando sobre os cabelos brancos que já estava ganhando por causa dos filhos.
entrou na cozinha para pegar bebidas e algumas tortinhas, encontrando Lily sentada, lendo o jornal com a expressão séria;
— Algum problema, mãe?
— Não, nada além do normal — sorriu pequeno, dobrando o jornal — Rita Skeeter está fazendo um livro sobre Dumbledore… — Começou, olhando-a por um instante.
— Um livro? E como é que ela vai conseguir informações sobre uma pessoa que mal falava o nome completo? — Questionou confusa, abrindo os armários em busca do pacote de tortinhas de abóbora.
— Skeeter deve ter fontes, sabemos como aquela mulher é… — Suspirou, virando-se para a porta; — E o Cedrico?
— Está deitado, com certeza vai dormir cedo, já parece bem cansado, só vim pegar algo para comermos. Quer? — Ofereceu uma das tortinhas, a qual a mulher aceitou de imediato — E o papai?
— Já está dormindo, só deve acordar amanhã… Disse que ficaram alguns dias acordados de vigia e mal descansaram, acho que até foi por isso que ele concordou em deixar Cedrico ficar aqui essa noite — comentou, olhando desconfiada para a mais nova, sabendo que talvez devesse preocupar-se mais com ela do que com Diggory.
— Imagino que sim, aposto que amanhã cedo, quando ele acordar e lembrar o que aconteceu, vai fazer um escândalo. — Disse rindo, antes de virar-se para subir as escadas. — Relaxa, mãe, Ced é muito bom garoto, não vai arriscar perder a pouca confiança que ganhou do meu pai. — Piscou, antes de sair do cômodo, em direção ao quarto.
Ao entrar no cômodo carregando as coisas, reparou no namorado dormindo de barriga para baixo, riu negando com a cabeça, já imaginava que não demoraria para ele pegar no sono, mas não imaginou que seria tão rápido, tornou a descer as escadas, deixando-o descansar por algumas horas e voltando para a cozinha, para conversar com a mãe.
Cedrico mexeu-se na cama, respirando fundo e logo sentindo o cheiro de maçã verde adentrar suas narinas. Franziu o cenho, abrindo os olhos instantes depois, piscando algumas vezes para acostumar-se com a escuridão do ambiente. Só conseguiu distinguir o local que estava devido ao feixe de luz que entrava pela cortina entreaberta, e então reparou em dormindo profundamente ao seu lado. Olhou ao redor, procurando pelo relógio que sabia ter por ali, percebendo que já eram quase duas horas da manhã. Esfregou o rosto, cansado, pronto para voltar a dormir, mas antes de deitar-se mais uma vez, sentiu o estômago roncar lembrando-se que não comia nada há várias horas.
Levantou-se com cuidado para não acordar a namorada, ainda rindo baixo ao pensar que depois de quase dois anos James finalmente começava a colocar um pouco de confiança nele, e, no fundo, sabia que aquela não era a melhor das ideias que o Auror já teve, mas não era como se Diggory fosse negar a possibilidade de ter mais privacidade com .
Pegou a varinha para não precisar acender as luzes da casa, e desceu as escadas com cuidado para não fazer barulho e acordar todos. Andou até a cozinha vendo sobre a mesa um prato com um bolo salgado, não pensando duas vezes antes de pegar um pedaço ao sentar-se em uma das cadeiras, encarando o quintal pela janela.
Perdeu-se em pensamentos por alguns minutos, mastigando lentamente, quando ouviu o miado do gato próximo de si. Encarou-o por alguns instantes, chamando-o com a mão, mas Gengibre não se aproximou, sentado sobre as patas traseiras, encarando-o com os olhões brilhantes.
Diggory pegou outro pedaço do bolo, olhando-o de canto, sem saber o motivo do gato ainda não ter se acostumado com ele após tanto tempo. Ou talvez só não gostasse dele, pensou. Imaginou se o felino não era treinado por James para observá-lo pela casa, pois não havia sido apenas uma ou duas vezes que Gengibre pulou no meio do casal quando estavam sozinhos, aos beijos.
Negou com um aceno no instante seguinte, o gato provavelmente só era muito ciumento com a dona, sabendo que não recebia o mesmo tanto de atenção quando Cedrico estava por perto. Pegou a varinha, apontando para o chão, próximo ao gato, mexendo-a algumas vezes, até atrair a atenção do felino; Gengibre começou a pular pelos cantos da cozinha, tentando pegar o ponto vermelho de luz que saia da varinha.
Minutos depois, quando já havia terminado de comer e o sono voltou, Diggory coçou os olhos, deixando a varinha de lado. O gato parou para lamber-se antes de sair da cozinha, o rabo peludo movendo-se conforme ele andava para outro canto da casa. Cedrico se levantou, pegando um copo e enchendo-o com água, tomando-o em poucos segundos. Deixou-o sobre a pia e então se espreguiçou, voltando a subir as escadas instantes depois.
Entrou em silêncio no quarto, fechando a porta e seguindo para a cama, deitando-se ao lado de . Ajeitou o travesseiro, e virou-se de lado, passando o braço pela cintura da garota, sorrindo pequeno antes de respirar fundo, voltando a fechar os olhos;
— Tá acordado, Ced? — Perguntou baixo, a voz um tanto rouca.
— Provavelmente não por muito tempo…
— Ainda tá muito cansado? — Tornou, olhando-o curiosa. Cedrico concordou, encarando-a sonolento — Cansado do tipo “, cala boca e vamos dormir” ou do tipo “Não quero trabalhar por uma semana, mas estou bem para uns amassos, já que estamos sozinhos”? — Questionou divertida.
O loiro passou a língua pelos lábios, sorrindo pequeno em sua direção;
— Está querendo que seu pai me expulse de vez, é?
— Ele está dormindo, Ced.
— Eu também estava. — Contrapôs, arqueando a sobrancelha, embora duvidasse que ela pudesse ver. riu baixinho, passando a mão por seu braço, dedilhando o mesmo. — …
— O que foi? — Respondeu baixinho, Cedrico tinha certeza que ela segurava a risada. — Só estou dizendo, faz tempo que não ficamos sozinhos, vai saber quando teremos outra oportunidade dessas…
O rapaz fechou os olhos, mordendo o lábio inferior. Não mentiria dizendo que não havia sentido sua falta, ou que não havia pensado que, de fato, poderiam aproveitar o tempo sozinhos quando soube que poderia passar a noite na casa, mas parte de si sentia-se extremamente apreensiva sabendo que James e Lily estavam no quarto ao lado e poderiam aparecer por ali a qualquer momento. Nem queria imaginar o que aconteceria se o homem o pegasse aos beijos com .
Permaneceram em silêncio por alguns instantes, Diggory sentia o corpo comichar em expectativa, querendo ignorar todos os pensamentos racionais e simplesmente aproveitar aquela chance.
A Potter suspirou, parecendo um tanto desapontada;
— Boa noite, Ced. — Disse em voz baixa, antes de virar-se para o outro lado.
Cedrico respirou fundo, fechando os olhos por um momento, ignorando todas as informações que chegavam a seu cérebro, focando-se em apenas uma coisa naquele segundo; Estava sozinho com , todo o resto poderia esperar.
— ? — Chamou baixo, a garota resmungou, sem se mexer. O loiro riu, aproximando o corpo do dela, beijando-lhe o ombro, fazendo um caminho até seu pescoço, vendo-a encolher-se, o corpo arrepiado — ?
A garota mordeu o lábio inferior, segurando a risada, antes de virar-se para o namorado, passando os braços por seu pescoço.
Diggory logo sorriu aproximando seus lábios em um beijo lento, aprofundando-o instantes depois ao sentir os dedos da namorada brincando com seu cabelo.
Apertou-a contra si suspirando entre um beijo e outro, aproveitando cada instante que tinha sozinho com ela.
Podia contar nos dedos o número de vezes que tinham para ficarem sozinhos, Lily e James pareciam realmente empenhados em deixar o casal o mais distante possível, mas nem a constante presença dos dois foi suficiente para afastá-los algumas vezes;
A primeira delas havia sido no feriado de Natal no ano anterior, quando voltou para casa por duas semanas. Aproveitaram que James estava um tanto alterado, contando histórias antigas, para trancarem-se no quarto dela por alguns minutos. Aquela foi a primeira vez que Cedrico havia a tocado intimamente. Lembrava-se com precisão de como foi difícil manter o controle ao vê-la suspirar e gemer baixinho, principalmente quando ele levantou sua saia, tirando sua calcinha e ajoelhando-se ao chão, sentindo-a puxar seus cabelos conforme sua língua a tocava.
Uma semana depois, um dia antes dela voltar para Hogwarts, quando os pais dele saíram para comprar uma sobremesa, já que a Sra. Diggory havia queimado o bolo que estava fazendo, trancaram-se no quarto de Cedrico e, entre um beijo e outro, acabaram com as roupas no chão.
Quando voltou para Hogwarts e Cedrico teve que conciliar seu trabalho no Ministério com a Ordem, não conseguiram se encontrar todas as semanas que ela esteve em Hogsmeade, mas aproveitaram bem as que puderam. Foi em uma dessas vezes, quando estavam sozinhos próximos a Casa dos Gritos e estava com a Capa de Invisibilidade (já que nem mesmo deveria ter saído do Castelo por estar de castigo), que tornaram a explorar seus corpos juntos, e foi a vez da garota tocar-lhe pela primeira vez, ainda incerta sobre o que fazer, mas, ao notar a expressão prazerosa no rosto do namorado, soube que estava fazendo tudo certo.
E, a última vez que estiveram realmente juntos, foi quando Cedrico descobriu sobre o Mapa do Maroto e a passagem secreta pela Bruxa de um Olho-Só. Ainda lembrava-se bem do que aconteceu na Sala Precisa, e eram aquelas lembranças com a namorada que usava quando se tocava sozinho.
Cedrico baixou os beijos para o pescoço da garota, ao sentir os dedos dela dedilharem suas costas por baixo da camisa, arranhando-o lentamente. Afastou-se apenas o suficiente para tirar a peça de roupa, logo voltando a beijar-lhe os lábios.
Beijou-lhe o rosto, alternando entre seu pescoço e mandíbula, fazendo o caminho até sua orelha, mordiscando-a. Sorriu sozinho ao ouvir o gemido baixo da garota, apertando-lhe a cintura. Voltou a beijar-lhe o pescoço, sugando-o levemente vez ou outra, enquanto suas mãos ágeis subiam pela pele quente dela, levando a camisa do pijama junto, até tirar-lhe por completo.
Diggory mordeu o lábio inferior ao notar os seios desnudos dela, minimamente iluminados pela luz do luar que vinha pelas cortinas entreabertas. Sorriu ao tornar a olhá-la nos olhos castanhos, juntando suas bocas outra vez ao tempo que uma de suas mãos subia pelo corpo dela, parando em seu seio esquerdo, massageando-o levemente. suspirou, puxando-lhe os cabelos firmemente quando sentiu a língua de Cedrico sobre seu mamilo direito, antes de sentir os dentes do rapaz mordiscar-lhe para, em seguida, suga-lo lentamente.
Cedrico passou incontáveis minutos naquela atividade, revezando entre um seio e outro, sentindo a pressão em sua bermuda aumentar a cada instante. Aos poucos, desceu a mão esquerda pelo corpo da mais nova, ao mesmo tempo em que baixava os lábios do colo a barriga dela, parando por um instante para puxar-lhe o shorts e a calcinha, jogando-os pelo chão.
Diggory encarou a namorada por um breve instante, o corpo arrepiado com a brisa repentina que havia entrado pela janela, antes de ajoelhar-se aos pés da cama, inclinando-se sobre ela.
— Ced... — A garota disse baixo, a respiração entrecortada, a expectativa do que viria a seguir. Fechou os olhos assim que sentiu a língua do loiro passar por toda sua intimidade, ao tempo em que ele abria mais suas pernas, segurando-as de cada lado, apertando sua coxa levemente.
mordeu o lábio inferior com força, puxando os cabelos do namorado cada vez que ele tocava em seu clitóris. Seu corpo movia-se conforme o prazer que sentia, as costas arqueando e o quadril indo mais e mais de encontro a Cedrico, parecia precisar fundir-se a ele e, talvez, nem aquilo fosse suficiente.
Diggory vez ou outra revezava entre sua língua quente e seus dedos habilidosos, tocando-a de diferentes formas, sentindo o próprio tesão aumentar sempre que a via se contorcer, chamando baixinho por ele.
Minutos depois sentiu o corpo inteiro arrepiar-se, contraindo-se ainda mais. Um gemido alto ficou preso em sua garganta ao sentir a língua de Cedrico mais algumas vezes, antes dele afastar-se com um sorriso satisfeito nos lábios, deitando-se com cuidado sobre ela.
— Tudo bem? — Perguntou baixo ao notar que ela manteve os olhos fechados, enquanto tentava controlar a respiração descompassada. notou o brilho nos olhos cinzentos do namorado assim que tornou a encará-lo, rindo baixo antes de voltar a juntar seus lábios, em um beijo ardente.
Ela então arranhou-lhe as costas desnudas, baixando a mão para sua bunda, levando com si parte da bermuda e sua boxer. Cedrico riu fraco ao notar que ela parecia tão sem controle quanto ele, afastando-se ele mesmo para tirar as últimas peças de roupa, antes de tornar a deitar-se sobre ela.
mordeu-lhe o lábio inferior, antes de empurrá-lo de costas na cama, não demorando a ficar por cima do namorado, beijou-lhe com cuidado alguns dos machucados espalhados por seu corpo, a maioria já cicatrizando. Deixou beijos molhados e pequenas mordidas em seu pescoço, enquanto a mão descia pelo corpo do loiro, em direção a seu quadril.
O rapaz gemeu rouco ao sentir os dedos dela sobre seu membro ereto, em um carinho tortuoso, aos poucos sentindo a pressão aumentar até que ela o envolveu por completo, tocando-o lentamente.
Olhou para o rosto do loiro, os olhos firmemente fechados e a mandíbula travada, a respiração desregulada fazendo seu peito subir e descer de forma rápida. Em um instante, Cedrico abriu os olhos puxando-a de encontro a ele, beijando-a com urgência, tentando empurrá-la para trás para voltar a ficar por cima dela, mas só até rir ao quebrar o beijo;
— Achei que uma das qualidades dos lufanos era a paciência! — Sussurrou contra seu lábio entreaberto, sentindo-o apertar-lhe seu quadril, um gemido sôfrego passando por sua garganta. deixou de tocar-lhe por um instante, ficando ela mesma de joelhos sobre a cama. Cedrico passou a língua pelos lábios, encarando-a ansioso mesmo que parte de si implorasse para pularem aquela parte.
Diggory precisou levar a mão a boca para abafar o gemido quando a língua da namorada deslizou por seu membro, pouco depois seu corpo arrepiou-se ao sentir os lábios dela sugando-o devagar.
Estava dividido entre manter o contato visual e não perder nenhum movimento do que ela fazia, com a vontade de fechar os olhos e gritar, aproveitando cada segundo do prazer que a morena o proporcionava. Escolheu a segunda opção, precisando morder a mão fechada para evitar qualquer barulho mais alto que pudesse despertar alguém na casa.
sentiu quando uma das mãos de Cedrico enrolou-se em seus cabelos compridos, guiando-a nos movimentos. Manteve-se assim por alguns minutos, até ela começar a chupá-lo mais rápido, quando isso aconteceu, Diggory perdeu qualquer controle;
— — começou com a voz rouca, erguendo a cabeça o suficiente para encará-la —, eu quero você agora.
A garota sentiu um arrepio passar por seu corpo ao notar o olhar sedento dele, sua expressão beirando ao desespero. Mordeu o lábio inferior, notando o evidente descontrole de Cedrico. Se não estivesse tão ansiosa para tê-lo novamente dentro de si, talvez fizesse algum comentário sobre aquilo; Sabia o quanto o namorado gostava de manter o controle em todos os aspectos de sua vida, vê-lo naquele estado por causa dela a deixou ainda mais confiante, parecendo até mesmo aumentar seu libido.
Sorriu de canto, piscando em sua direção antes de sentar-se em seu colo.
Cedrico xingou ao sentir o atrito entre seus corpos, levando as duas mãos ao quadril dela, apertando-o, mordeu o lábio com força para evitar dizer em voz alta todas as palavras que vinham a sua mente, conforme sentia a garota esfregar-se contra si.
Empurrou-a com certa fúria quando não aguentou mais, escutando-a rir contra seu ouvido, parecendo desacreditada com sua reação repentina.
— Acho que você não entendeu quando eu disse — sussurrou rouco ao inclinar-se sobre ela, olhando-a nos olhos — que eu quero você, . — Encerrou ao juntar seus lábios de forma voraz.
sentiu como se aquele beijo preenchesse cada parte de si, talvez fosse o desespero evidente em Cedrico e saber que era a causa dele. Talvez fosse o sentimento inexplicável que se alastrou por seu corpo, a mistura de expectativa com familiaridade, o desejo incontrolável que sentia sempre que estava com ele desde a primeira vez que o teve verdadeiramente para si. Soube que, de fato, estava completa quando sentiu Cedrico penetrá-la mais uma vez, parecendo ter uma urgência ainda maior do que das outras vezes.
Diggory sentiu puxões fortes em seus cabelos, ao tempo que suas costas ardiam conforme ela o arranhava, mas nada daquilo o incomodou, não enquanto a ouvia sussurrar palavras desconexas contra seu ouvido. Não enquanto sentia suas pernas apertarem-se ao redor de seu quadril, puxando-o para ainda mais perto, pedindo-lhe por mais. Por um instante achou que seria o suficiente tê-la mais uma vez, vê-la querendo-o tanto quanto ele a queria, mas talvez não fosse.
Achava que poderia tê-la para si todos os dias, o tempo todo, e mesmo assim não seria o suficiente para diminuir o desejo que tinha dentro de si, nem os estímulos de seu corpo em busca do dela.
Apertou-a ainda mais contra seu corpo, alternando a velocidade de seus movimentos, sua respiração tão falha quanto a dela. Sabia que falava algo, ouvia a própria voz sair rouca e sôfrega, mas não fazia ideia do que dizia; Seu cérebro não parecia raciocinar rápido o suficiente para acompanhar o que saia por sua boca, talvez fosse o perfume dela, misturando-se com todos os sentimentos e hormônios que agiam no momento. Talvez fosse , pois tê-la tão entregue a ele chamando-o vez ou outra, o desconcentrava por completo, o fazia perder o rumo e esquecer o próprio nome.
Afundou o rosto contra seu pescoço, respirando profundamente e sentindo o perfume cítrico misturar-se com o cheiro de maçã-verde vindo de seus cabelos, mordiscou-lhe o pescoço quando a sentiu arranhá-lo outra vez.
tremeu sob seu corpo instantes depois, apertando-o ainda mais com as pernas e braços, gemendo baixo contra seu ouvido. Diggory fechou os olhos, a respiração entrecortada, penetrando-a rapidamente mais algumas vezes antes de sentir o próprio orgasmo atingi-lo por completo.
O casal permaneceu abraçado, aproveitando a companhia um do outro, os corpos nus e suados já exaustos, a respiração normalizada. brincava com os cabelos curtos do namorado, sentindo-se um tanto sonolenta, aproveitando quando ele afastou-se alguns centímetros para puxar um lençol fino sobre seus corpos, para perguntar algo que estava em sua cabeça há vários dias;
— Ced?
— Hm? — Respondeu de olhos fechados, antes de virar-se no colchão, tirando parte do peso que estava sobre ela, mantendo os braços firmemente fechados em sua cintura, o rosto contra seu pescoço, beijando-o lentamente.
— Você acha que vamos ficar bem? — Perguntou baixo, sem coragem de encará-lo — Quando tudo isso passar?
Diggory passou a língua pelos lábios antes de respondê-la, optando por manter o tom da conversa leve;
— Eu tenho certeza que quando tudo isso acabar minha única preocupação será seu pai me impedindo de te chamar para morar comigo. — Ergueu-se alguns centímetros, encarando-a e sorrindo pequeno — Nós vamos ficar bem, . Não tem nada nesse mundo que me mantenha longe de você, isso eu posso prometer.
A Potter riu baixo, concordando com um aceno antes de ajeitar-se na cama, fechando os olhos ao abraçá-lo, mantendo um sorriso tranquilo nos lábios;
— Ced?
— Sim?
— Eu amo você. — Soprou baixo, abrindo os olhos para encará-lo por um momento. Diggory passou a língua pelos lábios finos, sorrindo em sua direção;
— Não mais do que eu amo você, ! — Respondeu no mesmo tom, juntando seus lábios em um beijo delicado.
Permaneceram abraçados, trocando carícias por mais algum tempo, antes de tornarem a se vestir, após ouvirem um barulho vindo do quarto ao lado.
Deitaram-se rapidamente, puxando o lençol e mantendo uma distância segura um do outro, logo ouvindo passos apressados no corredor e a porta ser aberta de supetão e James entrar, encarando-os desconfiado. Suspirou alto, saindo do quarto pouco depois, deixando à porta aberta, apenas por garantia.
Cedrico riu baixo quando ouviu viu que o homem havia voltado para o cômodo ao lado, virando-se na cama e aproximando-se da garota, abraçando-a por trás e beijando-lhe o ombro antes de tornar a fechar os olhos, pronto para dormir por várias horas.
manteve o sorriso tranquilo nos lábios, sentindo toda a segurança que precisava nos braços do namorado, não demorando para finalmente cair no sono, sabendo que ao acordar ele ainda estaria ao seu lado.
FIM.
Nota da autora: Olá!
Chegamos ao fim desse "potterverso"? Será? Teoricamente sim, mas é provavel que em algum momento eu volte com mais algum acontecimento envolvendo essa família e, principalmente, esse casal.
Obrigada à você que chegou até aqui! Espero que tenha gostado.
Meu MUITÍSSIMO obrigada a Clara, capista do FFOBS responsável por todas as obras de arte que foram as imagens dessas fics! Clara, entenda, você é perfeita!
Por hora é isso, até logo!
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