Última atualização 18/05/2018

Capítulo Único

- Não dá mais, . Tudo entre nós é motivo de briga, você nunca acredita em mim, tem ciúmes até da tua própria sombra.
- Deixa de exagerar, ! Ciúmes de quê? Eu mal tenho ciúmes de você, isso é só uma desculpa para terminar. Você não quer mais? Então, seja homem e só fala! Não inventa história. – Pela primeira vez, o rapaz riu, fazendo a garota ficar com mais raiva ainda. Seu rosto estava totalmente vermelho e suas mãos soavam frio, exatos sinais que demonstravam que ela estava perto do descontrole.
- Todo dia é uma briga diferente. Ontem só porque eu saí com os caras, você foi até o bar e quebrou o nariz da garota que estava com o Kwan. Nem comigo ela estava, garota!
- Eu vi ela olhando para você, ! Não sou idiota!
- É claro que ela estava olhando para mim, eu estava falando sobre... Ah, deixa para lá! Não faz diferença!
- Faz sim. Sobre o que você estava falando, hein? Começou, agora fala! – Ela enfim gritou e apertou as mãos com o intuito de parar o tremor que estava tendo.
- Sobre te pedir em casamento! Mas tudo, , tudo você estraga! Cansei, entendeu? CANSEI! - É assim, então? Pois vá embora, ! Desapareça! Se você pisar nas minhas áreas, você vai pagar!

Seis meses depois...

Era um dia extremamente frio em Seul. Os aquecedores estavam ligados por todo o local, mas mesmo assim, o frio estava predominante.
acabara de sair do banho e mesmo tendo colocado o chuveiro o mais quente possível, ainda sim conseguiu tremer de frio ao entrar no quarto. Apenas procurou uma de suas jaquetas pretas de couro, encrustadas de spikes dourados nos ombros, por baixo vestiu uma blusa com um tecido um pouco mais grosso, a qual a garota não sabia o nome e nem queria saber, também preta, uma calça, da mesma cor dos outros itens, e um par de botas com um salto pequeno e grosso.
Se ela pudesse, não sairia de casa nessa noite. A garota estava mais estressada do que o normal e lidar com os assuntos do seu grupo só iria piorar a situação.
Olhou-se no espelho do quarto e conferiu a maquiagem pesada. Dificilmente alguém veria sem sua maquiagem de costume, olhos bem pretos e os lábios vermelhos como sangue. Passou apenas um pouco de perfume no pescoço e saiu.
Logo estava dirigindo em direção ao galpão do grupo, que ficava quinze minutos da sua casa.
Ela não gostava de chamar o grupo de gangue, já que ela considerava a equipe como uma família e era bem isso que eles eram. Se comportavam como uma família, sempre defendendo uns aos outros e principalmente, defendendo os interesses do grupo.
Logo ela se viu parando sua moto em frente ao portão do local e no minuto seguinte já estava entrando na sala de reuniões.
Todos estavam conversando e pararam no instante que viu a líder parada na porta. A garota passou os olhos pelo local e balançou a cabeça positivamente ao perceber que estavam todos ali.
- E aí, galera? A gente pode começar? – Ela quebrou o silêncio indo direto ao ponto. Com era assim, não tinha porque ficar dando voltas, fazendo rodeios. Todos confirmaram e ela respirou fundo antes de começar. – Suk, como estão nossos números?
- , está tudo indo bem. Esse mês nós tivemos um acréscimo de 12% em comparação ao mês passado. O que mais vendemos foi munição e por incrível que pareça, o que menos vendemos foi ecstasy. – O rapaz olhou para Myung, a garota que era responsável pela venda das drogas e ela assentiu para ele continuar. Ele desviou os olhos dela e voltou seu olhar para a líder. – O que está sendo comentado é que os haunters estão com um novo fornecedor de ecstasy e que esse é o melhor que tem em toda Coreia. Em toda Coreia, , não só em Seul. – Suk falou e apenas balançava a cabeça, processando a informação. A gangue da garota era a maior fornecedor da droga em Seul e os haunters estava tomando isso dela. Ela colocou a mão na testa e ficou massageando o local que começara a latejar.
- Certo. Vou ver isso com calma e pensar sobre o que podemos fazer para reverter à situação. Vamos seguindo. Quero saber como estão indo as coisas no cassino.
- Se melhorar estraga. Nunca vi o Paradise in Hell ir tão bem. Final de semana passado bateu o recorde de visitas. Foram mais de 700 pessoas na sexta e no sábado. Aliás, tenho que fazer umas cobranças hoje, tem gente devendo 10 mil wons e dei um prazo de até uma semana para conseguir.
- Maravilha! E quanto foi o ganho da semana ao total, Chen?
- Fiz as contas e estamos muito bem. Nosso lucro foi de 85 mil wons.
- Estou cada vez mais orgulhosa de vocês, muito bem! – Enquanto ela falava, notou que todos estavam comemorando, menos Suk. – Você deveria ser o primeiro a comemorar, Suk. O que está acontecendo?
- Você não deixa nada passar, não é? – Ele riu e balançou a cabeça, enquanto a garota também balançava a cabeça em negação, confirmando o que o rapaz falara. – É o seguinte. Nós estamos bem sim, na verdade, nunca vi os warriors tão bem.
- Então, qual o problema?
- O problema é que os haunters estão melhor ainda. Estão cada vez mais crescendo e tomando espaço e eu já havia te alertado sobre isso, lembra? – A garota apenas assentiu levemente. Um arrepio percorreu sua espinha e fez seu corpo tremer levemente. Isso não é nada bom, ela pensou. – Eles têm a posse da melhor área atualmente, Hongdae. Você sabe que lá tem os maiores bares e boates da região e eles estão lucrando muito com isso. Andei pesquisando por aí e descobri que é lá que eles têm a renda de 50% de todos os lucros deles. É naquela área que têm o maior crescimento de Seul. – A garota absorveu tudo o que Suk estava dizendo e tentou clarear sua mente, para que pudesse pensar em alguma solução para esse problema.
- Você está sugerindo o que eu estou pensando, Suk?
- Se você está pensando em propor uma luta entre nós e eles, é isso mesmo que eu iria sugerir.
- Não sei, não. Você sabe os boatos que rolam, não sabe? Eles estão tendo treinamento pesado com o Chung-Ho. E você sabe que ele é um dos melhores da Coreia.
- Sei, mas quem vai lutar com um deles sou eu. – se espantou com o que o rapaz havia falado.
- Ficou doido? Você acha que eu vou deixar você entrar em uma disputa dessas? Você é um dos meus melhores homens, Suk!
- E você sabe que eu sou o que tem o treinamento mais forte e adequado. Eu já fui militar e sei todas as bases para uma boa luta.
- Você tem certeza disso? Você sabe que é uma luta até a morte, Suk!
- Eu sei, ! Confia em mim, eu consigo, caramba! – A líder respirou fundo e pensou um pouco. Ele estava certo, ele tinha boas chances. Não era atoa que os haunters tentaram levá-lo para o lado deles, mas Suk era muito leal a e na mesma hora negou o convite. Eles ofereceram muitos benefícios para o homem, até mais do que ele tinha nos warriors, mas ele não quis. Suk era um homem leal e se ele estava com a garota desde o começo, ele iria até o fim, diferente dos que faziam parte dos haunters.
- Eu confio, Suk. Vou entrar em contato com eles.

se despediu de todos e foi para sua casa. O caminho inteiro ela ficou ponderando o que falaria e como começaria a conversa. Logo a garota estava deitada em sua cama. Retirou o celular do bolso de sua calça e logo digitou os números do celular que ela tanto conhecia. Chamou algumas vezes e logo uma voz rouca atendeu:
- O que é?
- Oi para você também. Sim, estou bem, obrigada por perguntar!
- Vá direto ao ponto, . Você nunca foi de rodeios.
- Diferente de você, não é? Sempre vou direto ao ponto e dessa vez não vai ser diferente. Meu grupo está interessado no Hongdae e eu sei que pertence a você. – O rapaz riu fazendo a garota revirar os olhos. Ela bufou em resposta. Não podia ter uma conversa séria com ele, tudo levava na ironia.
- Você quer Hongdae? Pensa que é assim, baby? Você tem que pedir com jeitinho, coração.
- Vai pro inferno, ! Eu quero uma disputa! – O garoto soltou uma gargalhada e a garota viu suas mãos soarem frio. Ela fechou os olhos, respirando fundo.
- Você quer mesmo uma disputa. – Ele afirmou ao escutar a respiração pesada da garota.
- É claro, ! Você achou que eu liguei por qual motivo? Para dizer que seus olhos são bonitos?
- Não, talvez dizer que sente minha falta e que nenhum outro conseguiu te dar orgasmos múltiplos. – Foi a vez de a garota rir e o rapaz revirou os olhos.
- Está usando as drogas que você vende, ? Só nós seus sonhos que eu diria tal loucura.
- Cuidado com o que fala, . Para não cuspir para cima e o cuspe cair no meio da sua testa.
- Vamos voltar ao assunto? Quero uma disputa. Você escolhe seu lutador e eu escolho o meu.
- E se eu não quiser?
- Você conhece as regras. Sabe que se eu pedir uma disputa, você tem que aceitar. Dentro de duas semanas eu te ligo e você me diz qual o local. Estaremos lá.

***


Já havia se passado uma semana desde a ligação de . O rapaz havia se reunido com seu grupo e contado sobre a ligação que a garota fizera para ele.Eles conversaram por algum tempo e escolheram o lutador do grupo e no dia seguinte os treinos começaram. sempre estava presente e sempre dava dicas para seu lutador. Todos sabiam o quão difícil seria o duelo e que eles tinham que ganhar, a metade do lucro dos haunters vinham daquela área e ele não sabia como poderia se reerguer caso percam a luta.
Esses pensamentos vinham o atordoando todos os dias e sempre ele meneava a cabeça para que sua mente se esvaziasse e o rapaz não tivesse que quebrar sua cabeça sempre pensando no assunto. Então, voltou os pensamentos para o treino e logo estava dando seus palpites para o treinador e para Kwan, o rapaz que iria lutar na disputa. Seu lutador estava muito bem e ele tinha a certeza que Kwan iria ganhar essa disputa.

***


Enfim, haviam se passado duas semanas e estava extremamente ansiosa. Seu grupo estava reunido para poder resolver os últimos detalhes. Suk também estava totalmente preparado. Havia treinado com um ex comandante militar, que agora passava seus dias enfiado em um bar qualquer e logo aceitou treinar o homem, já que a quantia que eles estavam oferecendo era bastante alta e ele poderia passar meses sem passar por dificuldades.
O grupo todo tentava pensar em quem os haunters colocariam para lutar contra Suk. Teve membros que chegou a pensar no próprio , mas logo negou. A garota sabia o quão egocêntrico o rapaz era e ele não iria querer deixar marcas no seu rosto. Se ela tinha uma certeza era a que pôde chegar rapidamente em casa, mal entrando no local e já discando os números do rapaz.
, que estava esperando a ligação, no primeiro toque atendeu para poder enfim resolver os últimos detalhes da luta.
- Então, ? - Sabe a rua que fica atrás da boate Las Vegas, na Hongdae? Aquela rua não tem muito policiamento, então nós escolhemos esse local. Estejam lá às duas horas da manhã de amanhã.
- Combinado. – A garota já ia desligar quando o rapaz a chamou. – O que é?
- Não se esqueça de levar lenços para limpar suas lágrimas de derrota.

02:00, Las Vegas pub, Hongdae.

gostava de um bom público, constatou ao passar os olhos na multidão que ali estavam. De qualquer forma, mesmo que o rapaz não tivesse espalhado nos grupos de whatsapp sobre a disputa, todos saberiam e o local não estaria menos cheio que no momento.
O rapaz se aproximou da garota e percebeu que em nenhum dia depois de ter ido embora ela deixara de ser linda. tinha uma beleza fora do normal, pois juntava seu rosto que aparentava ser de uma moça meiga com a personalidade de um tigre. Muitos se deixavam enganar pela aparência da garota, mas ele sabia do que ela era capaz e era isso que sempre o deixava louco antigamente. Balançou a cabeça, tirando os pensamentos sobre e deu o seu melhor sorriso irônico.
- Então, baby. Aqui estamos nós. Você não acha excitante essa tensão pré-luta?
- O que eu acho excitante é minha vontade de dar um chute no meio de suas pernas. E para de me chamar de baby, idiota. – O garoto riu do jeito bruto que a mesma o tratou. A mesma de sempre.
- Então, baby. – O garoto frisou a palavra fazendo com que ela revirasse os olhos em resposta. – Quem é o frangote que vai lutar contra nós?
- Veremos que é o frangote quando eu acabar com seu grupo, . – Suk falou se pondo ao lado de e passando o braço ao redor da cintura da garota. estreitou os olhos para a cena e ficou pensando se a garota estava tendo um caso com Suk.
- Então, será você Suk-oh! Que maravilha! Vai ser uma bela luta! – pousou os olhos no rapaz friamente, esperando que ele falasse quem iria lutar contra seu grupo, mas o rapaz apenas ria e isso a fez bufar, acabando o pouco de paciência que ela tinha.
- Quem irá lutar do seu grupo?
- O nosso melhor lutador, o Kwan. – começou a rir. Como eu pude ser tão burra?, ela pensou. Era óbvio que escolheria seu melhor amigo. Ela sabia que Kwan era forte e habilidoso.
- Como sempre óbvio, . Vamos começar logo isso? - puxou Suk de lado e aproximou a boca do ouvido do homem. – Kwan tem as pernas duras como concreto, chutes altos são o forte dele. Ele vai tentar logo de cara acertar seu pescoço para te desestabilizar. O ponto fraco dele é o chão, se você derrubá-lo, a vitória é nossa. Então, foca nisso, tá legal? – Ele apenas assentiu, tentando absorver todas as palavras da líder.

Kwan sabia que a luta não seria nada fácil e tentava dar dicas para ele sobre o seu oponente.
- Você é fraco no chão, mas treinamos seu ponto fraco e você está bem melhor. Só cuidado, meu amigo. Suk pode não parecer, mas ele é perigoso, muito perigoso.
Os dois se aproximaram e um homem que estava na plateia se ofereceu para ser o juiz e logo eles ficaram apostos.
- As regras são: vale tudo, menos atacar os olhos e as bolas. Boa sorte e que vença o melhor!
Tanto Kwan quanto Suk ficaram frente a frente, pensando qual passo dar no momento.
Suk se aproveitou que o outro estava com os pensamentos longe e deu um chute no abdômen do homem, o fazendo recuar. Kwan olhou furioso para Suk e partiu para cima, desferindo um soco de direita, a qual foi desviado rapidamente e isso fez com que a raiva do homem só aumentasse.
Começou a desferir socos de esquerda e de direita e todos eram desviados por Suk e ele sorriu em resposta, mas antes que ele parasse de sorrir, Kwan deu um gancho de direita que pegou Suk desprevenido, fazendo com que o rapaz sentisse uma dor profunda no maxilar. Ele logo deu um soco de esquerda e o outro desviou e no mesmo momento deu um chute na cintura do outro homem, fazendo os dentes do mesmo rangerem.
Ele aproveitou o momento de arrogância que Kwan mostrava e começou uma sequência de socos, a qual o rapaz não conseguia desviar.
Ele ficou desnorteado por alguns segundos, mas logo viu uma brecha e passou os braços pela cintura de Suk, levantou o joelho e deu um chute no abdômen do rapaz.
Ele sentiu o ar se esvair por seus pulmões e tentou puxar o ar, enquanto continuava socar o rosto do homem a sua frente. Desferiu um soco forte e pôde ouvir claramente o som da cartilagem do nariz quebrando. Logo o sangue começava a jorrar por todo o rosto de Kwan, que cuspiu sentindo o gosto metálico em seus lábios.
olhava a luta apreensiva. Não queria perder Suk, não só porque ele era uma pessoa extremamente importante no grupo, mas ele era a pessoa mais próxima dela, uma espécie de irmão mais velho. Depois que seus pais morreram, o homem começou a cuidar dela como um irmão e era esse carinho que eles sentiam um pelo outro. A jovem respirou fundo e sentiu alguém ao seu lado e antes que ela pudesse virar para olhar, escutou a risada daquele que ela mais odiava em todo mundo.
- O que é que você quer, ? Vá ficar perto do seu bando e me deixa em paz.
- Calma, baby. Só vim te cumprimentar e dizer que você está de parabéns pelo trabalho que fez com seu namoradinho. – arqueou a sobrancelha e deu uma gargalhada. – Está rindo do quê?
- Dessa sua cara de retardado e ao falar de Suk dessa forma. Está com ciúmes, ? Não acredito que eu vivi para ver essa cena! – A garota gargalhava, enquanto o rapaz revirou os olhos e cruzou os braços no peito.
- Ciúmes de você? Está ficando doida? Se eu não tinha antigamente, não seria hoje. O que eu disse é tão verdade, você não tentou nem negar.
- Não preciso negar nada para você, não é mais meu namorado, aliás não é nada meu. Quer sair daqui? Quero assistir Suk ganhar essa luta de lavada. - apenas gargalhou e foi para perto do seu grupo. Estava com os olhos fixos na luta, enquanto gritava algumas coisas para Kwan.
O mesmo estava exausto. Seu nariz doía e seus chutes já não estavam tão fortes e em um descuido do homem, Suk deu uma rasteira, fazendo-o ir ao chão e logo o homem estava em cima, desferindo vários socos no rosto do outro. gritava para Kwan reagia, mas ele já não conseguia distinguir as palavras, mal conseguia se manter são.
- Os canas estão vindo! Escutei aqui na rádio, ! Em menos de dois minutos eles chegarão. Vamos puxar Suk dali antes que todo mundo seja preso! – mal começou a ouvir as palavras e correu para o meio onde estava ocorrendo à luta, chamando a atenção de Suk. – Vamos, Suk! Os canas estão chegando, deixa esse lixo aí e vamos.
- Não acabei a luta.
- Não interessa! Você não vai ser preso. Vamos, estou mandando! Ainda sou a líder dessa porra! – falou em um tom bravo e Suk apenas revirou os olhos e seguiu a mesma, que corria até seu carro. Logo os dois partiram em direção ao galpão do grupo, para poder cuidar dos ferimentos do homem.
Eles se reuniram e a líder resolveu chamar o médico da mais alta confiança dela. Ela sabia que ele não iria entregar o grupo para a polícia, pois sempre que acontecia algo com alguém do grupo, a garota chamava o médico e ele fazia todo o trabalho sem fazer nenhuma pergunta.
Logo o médico chegou e pôde fazer a avaliação em Suk, que apenas gemia com as dores que percorria seu corpo.
- Então, doutor? Está grave? – não conseguiu esperar mais e perguntou ansiosa para o médico.
- Ele está com várias lesões no rosto e corpo, principalmente no abdômen. Eu acho que você deveria leva-lo ao meu hospital, pois preciso tirar um raio-x para saber se ele fraturou uma costela. Eu estou achando que foi isso que aconteceu. No mais, ele está com leves escoriações no rosto, por sorte o nariz não está fraturado.
- Doutor, podemos ir agora para o hospital? Porque quanto antes descobrirmos se ele quebrou algo, melhor.
- Concordo com você, senhorita . Podemos sim, vou dirigindo na frente e vocês me seguem, tudo bem?
- Sim, vou dirigindo seu carro, Suk. Vamos, vou te levando. – pôs um braço do homem em seu pescoço e foi levando-o até o carro, colocando-o devagar no banco da frente.

***


estava tentando pensar em algo para poder conseguir de vez a área em Hongdae. Suk havia de fato fraturado uma costela, agora se recuperava da pequena cirurgia que fizera. Então, ela não poderia fazer um convite para uma nova disputa, não enquanto Suk não estiver totalmente recuperado.
Ela tentara se comunicar com , a fim de fazer alguma espécie de acordo, mas o mesmo estava a ignorando, não atendendo suas ligações e nem respondendo suas mensagens e ela já estava sem paciência para lidar com essa situação.
Sua mente estava trabalhando a mil, calculando, pensando em várias hipóteses, alguma coisa que chamasse a atenção de .
Começou então, a soltar boatos sobre o ecstasy tão popular dos haunters. Ela conhecia pessoas a qual conseguiria espalhar logo o falso boato, de que o ecstasy, que o outro grupo vendia, era trazido da China por um valor cem vezes menor do que vendia. A garota nem sabia se isso era verdade, mas pelo menos, conseguiria atordoar o rapaz e ele saberia que foi ela, então não restaria dúvidas, logo ele entraria em contato com ela.
Infelizmente, para o azar da garota, ele não fez isso. Pelo contrário, ele sabia que ela tentaria algo e estava se prevenindo.
O que não imaginava era que a ex-namorada não sabia o significado da palavra limites e ela não iria parar ali.
- Suk, eu acho que tive uma ideia.
- Você acha? Quando você acha algo é porque boa coisa não é. – O rapaz disse, ajeitando suas costas na parede. Eles estavam na casa do rapaz, aliás, agora ela passava quase o dia todo com ele, cuidando da sua saúde e recuperação.
- Mais ou menos isso. Mas, deixa eu te contar e você me fala se está de acordo. – A garota começou a contar o que estava passando em sua cabeça e enquanto isso, o rapaz apenas balançava a cabeça, mostrando que estava atento, escutando tudo. Após a garota terminar, Suk apenas ficou em silêncio, absorvendo as palavras de . – E então, Suk? Você concorda ou não? Porque, se você concordar, no minuto seguinte eu saio daqui e vou preparar tudo.
- É algo bem difícil e também perigoso. Você sabe disso, não sabe? E vai vim com tudo. - Eu estou preparada.
- , isso ainda é sobre Hongdae ou...
- Nem ouse terminar, Suk-ho. Nem ouse! morreu para mim a partir do momento em que ele saiu pela porta do galpão e resolveu levar com ele boa parte do nosso grupo. Isso é sobre negócios e não sobre minha vida particular.
- Se você diz. Então, eu concordo.

***


passou o resto do dia e o outro procurando por toda Seul os materiais para o que ela iria fazer. Conseguiu reunir tudo e juntou um de seus homens para a missão.
- Você tem certeza que consegue? Ninguém pode te ver, se te pegarem, eu não sei nem o que farão contigo. – O rapaz apenas assentiu, esperando que a líder continuasse. – O carro do é o melhor que você verá lá. É um porsche 911, de cor prata. Creio que ninguém daquele grupo tenha o mesmo carro que ele. Não deixe ninguém te ver. Andei me informando, chega ao pub na Hongdae sempre às 23hs. Aluguei um quarto naquele motel que fica de frente para aquele supermercado, uns duzentos metros do pub, você terá uma visão ampla tanto do pub, quanto do supermercado. Vá bem antes e deixe tudo pronto. Quando tudo estiver terminado, me ligue. Só saia de lá quando eu der o sinal. Entendido?

***


passara na casa de Kwan para ver como o amigo e companheiro de grupo estava. O amigo havia fraturado o nariz, o braço e duas costelas. Havia feito uma longa cirurgia, mas estava se recuperando.
Ele saiu da casa e foi em direção ao pub na Hongdae, chegando ao local na mesma hora de sempre e estacionou seu carro em frente ao supermercado que ficava a poucos metros do pub, como sempre fazia. Trancou as portas e logo entrou no pub.
Percebeu que o local estava bem movimentado e ficou bastante satisfeito, pois ele sabia que muitos ali compravam do seu grupo. Passou por entre as pessoas e foi pedir uma cerveja no bar. Sentou-se e ficou apenas apreciando sua cerveja.
Porém, minutos depois, um barulho muito alto pôde ser escutado por todo o local, assustando as pessoas que ali estavam. Vasculhou o local com os olhos, não encontrando nada diferente. Foi quando escutou a voz do segurança do local, gritando por ele, que ele soube que algo não estava nada certo.
Correu os olhos, procurando o segurança e quando o avistou, caminhou em sua direção.
- , nem sei como te falar isso, cara!
- O que aconteceu?
- Alguém explodiu o seu carro.

***


percebeu que tudo havia dado certo como ela planejara quando recebeu o vídeo do momento da explosão. Rapidamente discou os números e conversou com o rapaz que colocara a bomba no carro de . Ele havia dito que o rapaz saiu correndo para olhar o estrago que ela havia feito e ela sorriu ao saber disso. Agradeceu pelo trabalho bem feito.
- Suk, deu certo!
- deve estar com ódio.
- Azar o dele. Será que ele imagina que foi eu?
- Não sei, . Espero que ele não tente nada contra você.
- Não tenho medo dele, Suk. Você tem que pôr na sua cabeça que não é porque eu sou mulher que eu não sei me defender. Agora, se ele nem imagina que sou eu, vai saber.

Olá, ! Tudo bem com você? Acho que não, né? Eu avisei que não estava para brincadeira. Agora, ou você trata de atender minhas ligações ou eu vou continuar e eu juro por Deus, que isso foi só o aquecimento. Estou te mandando o vídeo do momento da explosão para você poder ver direitinho. Beijos, .
- Caralho, ! Puta que pariu! – gritou, fazendo um grande eco por todo o galpão. Ele sabia que a ex-namorada era louca, mas não imaginava que era tanto. Ela realmente não estava para brincadeira e se ela fez isso só porque ele não estava atendendo suas ligações, ele não conseguia imaginar o que mais ela poderia fazer. Então, fez a única coisa que não imaginaria que faria: ligou para ela.

sorriu maleficamente ao ver o nome na tela do seu celular. Ela sabia que mais cedo ou mais tarde, iria ligar, o que surpreendeu foi ele ter ligado cedo demais. Respirou fundo e atendeu antes que a ligação caísse na caixa de mensagens.
- Alô?
- Me diz o que você quer logo!
- Quem é que está falando? – Ela disse ironicamente, fazendo o rapaz bufar de raiva no outro lado da linha.
- Não se faz de sonsa, . Esse papel nunca caiu bem em você.
- E o que cai bem em mim?
- Nada, . Nada cai bem em você. Vamos, me diga o que quer logo, porque eu juro, minha vontade é de ir aí e quebrar sua cara!
- Oh, que medo que eu estou! Acho que vou me esconder embaixo da cama! – Ela disse em um tom sarcástico, fazendo o garoto revirar os olhos.
- Vamos, diga logo! Estou perdendo a paciência. – A garota bufou e respirou fundo.
- Queria que você tivesse tido a decência de atender o celular!
- Você explodiu meu carro apenas porque eu te ignorei? Puta que pariu, , se você queria uma noite de sexo, era só falar.
- Se enxerga, garoto! Quero fazer um acordo sobre a área de Hongdae. – O rapaz riu do outro lado da linha.
- Não tem acordo.
- Você sabe que Suk iria ganhar, , o mínimo que você deveria fazer é me ouvir.
- Certo, tudo bem. Venha ao galpão amanhã à noite.
- Eu não estou nem ficando doida! Vai que você pretende fazer algo contra mim? Venha você até minha casa e hoje ainda. Não fale para nenhum dos seus capangas e eu também não comunico a ninguém.
- Como eu vou saber se você não está armando uma cilada para mim?
- Você não vai. Apenas tem que confiar em mim. Te vejo daqui meia hora. Se você não vier ...
- Eu vou.

***


foi de taxi até a casa de Kwan, que ficava menos de dez minutos do pub e rapidamente explicou o ocorrido para o amigo. Pediu a moto dele emprestada e logo estava correndo pelas ruas de Seul, indo em direção à casa da garota que tanto o atormentava.
Ele apertou a campainha e segundos depois a garota abriu a porta. Ele a olhou dos pés a cabeça, vendo-a vestida em um mini vestido que valorizava suas pernas. Ele voltou os olhos para o rosto da garota, que sorria ironicamente.
- Para de admirar meu corpo e entra logo, . Quer um chá, água, refrigerante?
- Não, eu quero logo resolver isso. O que passava nessa sua cabeça ao explodir meu carro?
- Senta aí. – obedeceu e sentou-se no sofá de três lugares, enquanto sentou-se na poltrona que ficava ao lado. Ficou em silêncio e o garoto esperou que ela começasse a falar, mas nada saia de sua boca. – E então? Não vai dar uma explicação?
- Eu já disse. Você não estava atendendo minhas ligações e eu precisava falar contigo, como eu não estava conseguindo, foi a minha alternativa.
- Não, . Você poderia ter ido até minha casa ou até mesmo o galpão, mas você sempre arranja um jeito pior para tudo, não é mesmo? – Ela deu de ombros, mostrando indiferença e isso fez o garoto sentir mais raiva. - Você sabe por que eu nunca faço nada contra ti, por isso usa isso contra mim. Você sabe que eu fiz uma promessa!
- Não sei se você não faria algo contra mim. Não seria a primeira vez que você quebraria uma promessa. – O garoto riu, jogando a cabeça para trás.
- Isso é sobre nós, como eu imaginava, não é?
- Não, é sobre você ter ido embora e levado o grupo com você! Você sempre passou a imagem de amigo, de “juntos para sempre”, mas você é um porco mentiroso! – A garota não conseguiu mais segurar o que estava preso há meses em sua garganta.
- Você queria que eu fizesse o que? Terminasse contigo e continuasse no grupo, te fazendo sofrer? Eu posso ser tudo, , mas não sou um monstro! Eu jamais ficaria perto de você, sabendo tudo que passamos!
- Eu queria que você tivesse ficado, tivesse prosseguido com a ideia do casamento, isso que eu queria, ! – Pela primeira vez em meses, a garota pronunciou o apelido do rapaz. Continuava soando bem ao sair dos lábios dela.
- Se você não fosse tão ciumenta, , eu teria ficado! O que eu mais queria na vida era ter casado contigo, porque você era, é e sempre vai ser a mulher da minha vida! E se você faz tanta questão por Hongdae, é todo seu, não vou mais ser seu saco de pancadas! – gritou de volta. Ambos ficaram calados, recuperando a respiração que estava acelerada.
- Você disse o que?
- Que você pode ficar...
- Não, não! O começo.
- Não vou repetir, você escutou bem.
- Você continua sendo um tremendo filho da puta, não é? – Ela gargalhou e ele apenas a olhou sem entender. – Você vem aqui e joga essa história achando que eu vou cair, que eu vou desistir de Hongdae? Você está enganado! – O garoto passou a mão pelos cabelos, deixando-os mais bagunçados do que já estavam. Ela olhou com indiferença a cena, porém ela que queria estar passando os dedos no cabelo do rapaz. Cruzou as pernas e isso chamou a atenção de .
- Eu já disse, é sua, caralho! – Ele se exaltou mais uma vez e se levantou, fazendo a garota levantar também. – Puta que pariu, ! Você é uma vadia desgraçada, hein? – Ele disse, aproximando seu corpo do dela, fazendo a garota respirar fundo. - Mesmo me chamando de todos os nomes possíveis, o que eu mais queria era me enfiar profundamente dentro de você. – Ele colou os corpos e olhou para a garota que estava de olhos fechados. – Abre os olhos e me olha, . – Ela balançou a cabeça, negando. – O quê? Não consegue olhar para mim? Você está sentindo isso, não está, baby? Me diz, hum? – Ela apenas ficou calada, com sua respiração acelerando rapidamente. – Eu sei que você sente, seu corpo exala tesão. Apenas uma palavra basta e eu estarei terminando com isso. Me deixa acabar com isso?
- Caramba, ! Você fala demais! Anda, o que está esperando?
Ele não esperou mais nenhum segundo. Passou seu braço direito ao redor da cintura dela, puxando-a fortemente, colando seus corpos. Pôs sua mão esquerda por baixo dos cabelos da garota, passando os dedos pelos cabelos, parando e puxando rudemente. A garota apenas passou os braços pelo pescoço dele, sem saber como agir. flexionou o corpo para frente, para que seus lábios pudessem enfim tomar os dela, em um beijo quente e necessitado. Sua língua não hesitou em pedir passagem, a qual ela concedeu rapidamente. Suas línguas dançavam na mesma sincronia e seus corpos pediam por mais.
parou o beijo e puxou o rapaz, para que pudessem subir para seu quarto. Mal entraram no local, ele tirou a blusa, mostrando o peitoral que ela tanto gostava. puxou a garota novamente e voltou a beijá-la ferozmente, sempre querendo mais. Afastou-se um pouco e levantou o vestido da garota, passando pela cabeça dela e revelando as o corpo curvilíneo dela. Fazia um bom tempo que alguém via seu corpo e ela ficou um pouco nervosa, mas sem deixar isso transparecer para o rapaz.
Ele colocou suas mãos na cintura dela e colocou pressão nos braços, fazendo-a levantar. Ela passou as pernas ao redor da cintura dele, voltando a beijá-lo. Sem parar o beijo, o rapaz foi andando devagar em direção à cama e ao sentir batendo no móvel, a colocou deitada na cama e deitou-se por cima dela.
Beijou os lábios dela antes de levantar-se e tirar sua calça, expondo sua boxer preta. Isso fez o ventre da garota se contrair, deixando-a mais excitada. deitou-se em cima dela, beijando-a e pressionou sua ereção no corpo da garota, fazendo-a arquejar o corpo e soltar um gemido baixo. Pôs as mãos nas costas de , procurando o fecho do sutiã e abrindo com agilidade retirou a peça do seu corpo sem parar de beijá-la. Em seguida, tirou uma de suas mãos do rosto dela, descendo até seu seio esquerdo e começou a massageá-lo. Desceu os beijos para o pescoço da garota, deixando mordidas e, provavelmente, algumas marcas roxas no dia seguinte. Continuou descendo os beijos até chegar o seio direito da mesma. Colocou a boca no bico do seio dela e começou a sugar fortemente, fazendo com que ela gemesse alto. Com a outra mão, continuou apertando os seios levemente da garota.
estava em êxtase, nunca conseguira sentir tanto prazer com outra pessoa como ela sentia com ele. Ela afastou a cabeça do garoto, o deixando sem reação, pôs força nos braços, fazendo com que ele caísse ao lado e rapidamente ela sentou-se em cima dele, fazendo-o dar um sorriso de lado.
- Agora é minha vez de se divertir. – Ela disse antes de beijá-lo. Rapidamente ela desceu os beijos por todo o corpo do rapaz, parando na barra da cueca. Em questão de segundos, a garota retirou a cueca, expondo a excitação de . Deu um sorriso travesso e pôs uma das mãos, movimentando de cima para baixo, bem devagar, como ela sabia que ele tanto gostava. O rapaz mordeu o lábio inferior, tentando segurar o gemido ao sentir a mão de em seu membro. Ela não ficou por muito tempo nos movimentos, logo abaixou a cabeça e passou a língua na glande do rapaz, retirando enfim o gemido de seus lábios. Contornou toda a cabeça, descendo a língua pelo resto do pênis. Ela voltou para cima e colocou o membro na boca, ora sugando, ora lambendo. estava cada vez mais excitado e estava ficando louco por não ter entrado ainda na garota. A fez parar e a puxou para seus braços, beijando-a arduamente. A deitou por debaixo do seu corpo, pôs as mãos na calcinha da garota, deu um sorriso travesso e puxou a calcinha dela, rasgando em duas partes.
- Você rasgou minha calcinha, porra! – Ela disse rindo.
- Depois, eu te compro cem. - Ele abriu suas pernas e desceu o corpo até deixar seu rosto próximo a intimidade da garota. Começou a dar beijos e mordidas na parte de dentro da coxa dela, se aproximando cada vez mais do ponto que queria. Levantou a cabeça, tentando olhar para o rosto da garota, antes de passar a mão onde ele mais queria, alisando levemente. – Tão molhadinha para mim, baby! – Voltou a dar beijos na virilha dela e se aproximou cada vez mais. Ao chegar com a boca na intimidade de , começou a passar a língua, fazendo movimentos circulares. A garota arquejou o corpo e gemeu alto, agarrando os lençóis da cama. passou a língua em cima do clitóris dela e rapidamente começo a sugar aquele local, deixando a garota cada vez mais excitada. Colocou um dedo na entrada da garota e massageou ali, antes de pôr totalmente, sentindo o calor do local e o líquido que escorria dela.
sentia seu corpo chegar cada vez mais ao limite e ele sabia disso, por isso parou e no segundo seguinte já estava dentro da garota, fazendo a gemer seu nome. Começou a entrar e sair dentro dela rapidamente, fazendo com que os dois ficassem cada vez mais excitados. Mesmo fora de si, ela o empurrou e o deitou, sentando-se em cima do membro dele e começou a movimentar rapidamente.
- Céus, como você é gostosa! Você quer me ver perder o controle, não é? – Ele disse, tentando controlar a situação. Deixou que ela o dominasse por alguns minutos, mas logo a retirou dali, colocando-a de quatro, deixando sua bunda toda exposta a ele. Começou a penetrá-la rapidamente, fazendo-a com que ela gemesse cada vez mais. Eles estavam quase chegando ao seu limite, mas retirou, fazendo com que ela protestasse. Virou-a de frente e a penetrou mais uma vez, cada vez mais forte. Logo, ela chegou ao limite, com os olhos fechados e gemendo alto. Ele não aguentou por muito tempo, chegando ao ponto máximo minutos depois.
Saiu de dentro dela e deitou-se ao seu lado, ambos tentando acalmar a respiração.
Minutos depois, eles pegaram no sono.

***


Na manhã seguinte, acordou e não encontrou ao seu lado. Deu de ombros, achando que ela poderia ter descido para comer algo. Tomou um banho e se vestiu. Quando foi pegar sua carteira que estava na escrivaninha da garota, notou que havia um bilhete e logo reconheceu a letra da mesma.
, a noite foi maravilhosa. Obrigada por me conceder um ótimo orgasmo e por ceder Hongdae. Foi ótimo fazer negócio com você, você fez o que deveria ter feito. Eu sou como o fogo e com fogo não se brinca. Fui resolver uns assuntos dos warriors. Beijos, .



FIM...



Nota da autora: Fico imensamente feliz em ter minha primeira fanfic de kpop postada!
Espero que vocês tenham se divertido com a história dos warriors e dos haunters e peço que comentem o que acharam.
Beijos e até a próxima!






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