Capítulo único.
O destino pode ser utilizado, por vezes, incontáveis, como uma mera desculpa. Pessoas se tornam superficiais conforme os anos se passam… Menos ele.
Eu não sabia em que ponto, mas nós havíamos perdido o caminho de um até o outro, a estrada duramente construída fora destruída… Às vezes, à noite, memórias de nós dois permeavam minha mente. Conforme elas invadiam e se desenrolavam como um filme, pouco a pouco se apagava como um fim próximo até mesmo de algo que pensei ser possível manter para sempre.
— Se eu deitar minha cabeça no travesseiro, ao despertar com o sonho na ponta de meus lábios, você me ouviria caso fosse lhe contar, meu bem?
Alguns meses atrás…
Minha face corada estava encoberta pela escuridão do ambiente, cantava olhando diretamente para o ponto em que me encontrava. Em seus lábios havia um sorriso levemente pretensioso enquanto cantava a música de seu cantor favorito, era a nossa música, a canção que aquecia nossos corações.
Seus dedos dedilhavam as cordas de seu violão, o público vibrava a cada nota, enquanto se deleitavam com sua performance; apenas permanecia ali, no mais profundo silêncio, encantada e orgulhosa pelo homem que meu namorado havia se tornado...
...
— A famigerada desaparecida resolveu surgir! — surgiu por trás de mim, ele erguendo em seus ombros, correndo pelos corredores da produção.
— , por favor, não! — Eu batia em suas costas, rindo.
— Nã-na-ni-na-não! — Ele estalava sua língua no céu de sua boca enquanto negava, sua voz ecoava a diversão em me rodar de cabeça para baixo, seu braço prendia minhas coxas, impedindo que eu o chutasse.
— Veja só se não é nossa mascote! — A voz de surgiu, me fazendo erguer a cabeça, não o via perfeitamente devido ao palhaço que me rodava.
— Não fica aí parado, ! —Choraminguei, estendendo a mão para um ponto qualquer.
— Não vale apelar, não! — A risada de chegou aos meus ouvidos, enquanto o brutamontes de continuava me girando.
— Vamos, coloca ela no chão, cara! — surgiu, parando os giros de . — Ela deve ter aprendido a lição. — A diversão era evidente na voz de .
Ao me pôr novamente no chão, o chão quase fora a minha localização, a tontura ainda assolava meus sentidos e caso não estendesse sua mão, poderia muito bem estar com a face colada aqueles ladrilhos. me deu apoio. enquanto ria desacreditado, as vozes deles ecoavam frases sem sentido, no entanto. minha atenção não estava mais ali; meus olhos haviam capturado a figura semi-escondida de meu namorado observando tudo com um meio sorriso enquanto em seu olhos havia um brilho caloroso.
— O chefão chegou. — zombou, me soltando de modo dramático, enquanto se escondia atrás da figura de .
— Você está compartilhando neurônios demais com . — Rolei os olhos, caminhando em direção a que ria das bobagens dos companheiros de banda.
— Ei! — falou num tom levemente ofendido.
— É o modo bruto que nossa dama demonstra afeto! — bateu nos ombros de e , os levando para outro lugar e piscando um olho para .
Balancei a cabeça, desacreditada, com um riso solto em meus lábios, me lançando nos braços de , meu namorado me envolveu em seus braços facilmente. O perfume dele se misturava ao odor de suor e algo indecifrável que era característico somente dele, era viciante e inebriante.
— Onde esteve escondida desta vez? — questionou, com curiosidade, encontrando meu olhar.
— Na área mais ao centro, gosto de me manter longe dos holofotes. — O respondi sem qualquer arrependimento.
— Imaginei que fugiria para a multidão outra vez. — riu, me erguendo facilmente em seus braços.
— Hey! O que pretende fazer...— Ele me silenciou com seus lábios amáveis, porém ferozes.
— nos arranjou algum tempo, eu estou com saudades da minha garota. — sussurrou em meus ouvidos, deslizando seus lábios para a base de meu maxilar.
— Pretensioso! — Sussurrei antes de ser novamente calada por lábios aveludados.
Porta trancada, sussurros e ofegos, roupas no chão e declarações que eram muito mais que uma mera canção.
Três meses atrás…
Os shows e turnês se estendiam cada vez mais, a popularidade da banda crescia meteoricamente e a saudade parecia ter perdido a efetividade. e eu não nos falávamos com tanta frequência, não havia a necessidade ou aquele desespero por um contato. Não havíamos tido qualquer briga ou discussão antes de sua viagem, porém o vazio crescente em meu peito parecia indicar o futuro do qual não havíamos ousado pronunciar.
— Eu me enganei quando lhe disse que o amaria para sempre?
Algumas semanas atrás…
— ! — me ergueu em seus braços num abraço de urso, ele estava exatamente igual desde a última vez que o havia visto.
— Olha só se não é a figura rara de ! — surgiu da cozinha com uma garrafa de cerveja em suas mãos.
— ! — Minha voz destoava entre a diversão e a repreensão.
— Você sumiu, ! — comentou do sofá da sala, me saudando com aceno.
— A agência está com novos contratos, eu preciso contratar novos funcionários para auxiliar a carga de trabalho que surgiu! — Neguei a oferta de bebida, me sentando entre e .
— Você não perguntou de . — afirmou, com um tom sorrateiro em sua voz.
— Ele está dormindo, não? — Comentei com casualidade.
— Isso nunca a impediu de se juntar a ele antes. — A suspeita na voz de era evidente.
— Vocês dois por acaso discutiram ? — questionou, procurando uma razão por trás do meu comportamento.
— Não, . — O respondi, olhando firmemente em seus olhos. — Que mal há em deixá-lo descansar? — Dei de ombros.
— Me diga que vocês não irão terminar... — se pronunciou, preocupado.
Era evidente a preocupação no olhar deles, abri um sorriso confiante, olhando calmamente para cada um deles.
— Eu não posso garantir que estaremos sempre juntos, mas vocês sempre serão os meus favoritos no mundo. — Me levantei, beijando a fronte de cada um deles. — Digam a para vir à minha casa quando puder. — Comentei, antes de deixar a residência.
Algumas noites depois…
O silêncio era quebrado pelo som da tempestade do lado de fora, os vendavais e os trovões eram mais fortes que as emoções que estampavam nossos olhares. Eu já fora completamente fascinada naquelas íris castanhas, o perfume dele já me tirara de órbita e aqueles lábios já haviam me feito perder a noção da realidade inúmeras vezes mas ali, na sala de sua casa, um local repleto de memórias de nós dois...
— Eu imagino que estamos de acordo com o fim. — O tom de voz de não era rude ou indiferente, mesmo quando estávamos colocando um ponto final, estava sendo gentil.
— Você está feliz em me conhecer? — O indaguei, não com esperanças de mudar a decisão dele.
— Eu fui feliz ao seu lado enquanto isso durou, eu não me arrependo de nada, ! — O calor de seu sorriso era semelhante aos primeiros raios do amanhecer.
— Você me fez feliz, todo o sucesso para a sua carreira, meu eterno amor. — Deixei um beijo suave de despedida como um adeus.
— Continue a alçar voo, . — O sussurro suave fora ouvido acima do ruído da chuva.
Adentrei meu carro estacionado em frente a casa dele, meus olhos encontraram as íris castanhas na janela, o sorriso de despedida e um breve aceno fora o que captei antes de dar a partida e deixá-lo. A vida poderia ser inesperadamente surpreendente, desejava o melhor para e quem sabe um dia ela nos uniria outra vez ? Eu ainda permaneceria em contato com os garotos, apenas não seríamos mais um casal, não estamparíamos revistas e isso não me incomodava… Tudo chegava ao fim um dia.
Atualmente…
— Se você me procurasse ou respondesse minhas inseguranças com um sim, tudo se complicaria, meu eterno amor.
Com um sussurro dirigido ao luar, deitei minha cabeça sobre o travesseiro, deixando a inconsciência me envolver em seu abraço, toda e qualquer dúvida era esquecida e já não era algo que ocupava meus pensamentos..
— Se eu deitar minha cabeça no travesseiro, ao despertar com o sonho na ponta de meus lábios, você me ouviria caso fosse lhe contar, meu bem?
Alguns meses atrás…
Minha face corada estava encoberta pela escuridão do ambiente, cantava olhando diretamente para o ponto em que me encontrava. Em seus lábios havia um sorriso levemente pretensioso enquanto cantava a música de seu cantor favorito, era a nossa música, a canção que aquecia nossos corações.
Seus dedos dedilhavam as cordas de seu violão, o público vibrava a cada nota, enquanto se deleitavam com sua performance; apenas permanecia ali, no mais profundo silêncio, encantada e orgulhosa pelo homem que meu namorado havia se tornado...
— A famigerada desaparecida resolveu surgir! — surgiu por trás de mim, ele erguendo em seus ombros, correndo pelos corredores da produção.
— , por favor, não! — Eu batia em suas costas, rindo.
— Nã-na-ni-na-não! — Ele estalava sua língua no céu de sua boca enquanto negava, sua voz ecoava a diversão em me rodar de cabeça para baixo, seu braço prendia minhas coxas, impedindo que eu o chutasse.
— Veja só se não é nossa mascote! — A voz de surgiu, me fazendo erguer a cabeça, não o via perfeitamente devido ao palhaço que me rodava.
— Não fica aí parado, ! —Choraminguei, estendendo a mão para um ponto qualquer.
— Não vale apelar, não! — A risada de chegou aos meus ouvidos, enquanto o brutamontes de continuava me girando.
— Vamos, coloca ela no chão, cara! — surgiu, parando os giros de . — Ela deve ter aprendido a lição. — A diversão era evidente na voz de .
Ao me pôr novamente no chão, o chão quase fora a minha localização, a tontura ainda assolava meus sentidos e caso não estendesse sua mão, poderia muito bem estar com a face colada aqueles ladrilhos. me deu apoio. enquanto ria desacreditado, as vozes deles ecoavam frases sem sentido, no entanto. minha atenção não estava mais ali; meus olhos haviam capturado a figura semi-escondida de meu namorado observando tudo com um meio sorriso enquanto em seu olhos havia um brilho caloroso.
— O chefão chegou. — zombou, me soltando de modo dramático, enquanto se escondia atrás da figura de .
— Você está compartilhando neurônios demais com . — Rolei os olhos, caminhando em direção a que ria das bobagens dos companheiros de banda.
— Ei! — falou num tom levemente ofendido.
— É o modo bruto que nossa dama demonstra afeto! — bateu nos ombros de e , os levando para outro lugar e piscando um olho para .
Balancei a cabeça, desacreditada, com um riso solto em meus lábios, me lançando nos braços de , meu namorado me envolveu em seus braços facilmente. O perfume dele se misturava ao odor de suor e algo indecifrável que era característico somente dele, era viciante e inebriante.
— Onde esteve escondida desta vez? — questionou, com curiosidade, encontrando meu olhar.
— Na área mais ao centro, gosto de me manter longe dos holofotes. — O respondi sem qualquer arrependimento.
— Imaginei que fugiria para a multidão outra vez. — riu, me erguendo facilmente em seus braços.
— Hey! O que pretende fazer...— Ele me silenciou com seus lábios amáveis, porém ferozes.
— nos arranjou algum tempo, eu estou com saudades da minha garota. — sussurrou em meus ouvidos, deslizando seus lábios para a base de meu maxilar.
— Pretensioso! — Sussurrei antes de ser novamente calada por lábios aveludados.
Porta trancada, sussurros e ofegos, roupas no chão e declarações que eram muito mais que uma mera canção.
Três meses atrás…
Os shows e turnês se estendiam cada vez mais, a popularidade da banda crescia meteoricamente e a saudade parecia ter perdido a efetividade. e eu não nos falávamos com tanta frequência, não havia a necessidade ou aquele desespero por um contato. Não havíamos tido qualquer briga ou discussão antes de sua viagem, porém o vazio crescente em meu peito parecia indicar o futuro do qual não havíamos ousado pronunciar.
— Eu me enganei quando lhe disse que o amaria para sempre?
Algumas semanas atrás…
— ! — me ergueu em seus braços num abraço de urso, ele estava exatamente igual desde a última vez que o havia visto.
— Olha só se não é a figura rara de ! — surgiu da cozinha com uma garrafa de cerveja em suas mãos.
— ! — Minha voz destoava entre a diversão e a repreensão.
— Você sumiu, ! — comentou do sofá da sala, me saudando com aceno.
— A agência está com novos contratos, eu preciso contratar novos funcionários para auxiliar a carga de trabalho que surgiu! — Neguei a oferta de bebida, me sentando entre e .
— Você não perguntou de . — afirmou, com um tom sorrateiro em sua voz.
— Ele está dormindo, não? — Comentei com casualidade.
— Isso nunca a impediu de se juntar a ele antes. — A suspeita na voz de era evidente.
— Vocês dois por acaso discutiram ? — questionou, procurando uma razão por trás do meu comportamento.
— Não, . — O respondi, olhando firmemente em seus olhos. — Que mal há em deixá-lo descansar? — Dei de ombros.
— Me diga que vocês não irão terminar... — se pronunciou, preocupado.
Era evidente a preocupação no olhar deles, abri um sorriso confiante, olhando calmamente para cada um deles.
— Eu não posso garantir que estaremos sempre juntos, mas vocês sempre serão os meus favoritos no mundo. — Me levantei, beijando a fronte de cada um deles. — Digam a para vir à minha casa quando puder. — Comentei, antes de deixar a residência.
Algumas noites depois…
O silêncio era quebrado pelo som da tempestade do lado de fora, os vendavais e os trovões eram mais fortes que as emoções que estampavam nossos olhares. Eu já fora completamente fascinada naquelas íris castanhas, o perfume dele já me tirara de órbita e aqueles lábios já haviam me feito perder a noção da realidade inúmeras vezes mas ali, na sala de sua casa, um local repleto de memórias de nós dois...
— Eu imagino que estamos de acordo com o fim. — O tom de voz de não era rude ou indiferente, mesmo quando estávamos colocando um ponto final, estava sendo gentil.
— Você está feliz em me conhecer? — O indaguei, não com esperanças de mudar a decisão dele.
— Eu fui feliz ao seu lado enquanto isso durou, eu não me arrependo de nada, ! — O calor de seu sorriso era semelhante aos primeiros raios do amanhecer.
— Você me fez feliz, todo o sucesso para a sua carreira, meu eterno amor. — Deixei um beijo suave de despedida como um adeus.
— Continue a alçar voo, . — O sussurro suave fora ouvido acima do ruído da chuva.
Adentrei meu carro estacionado em frente a casa dele, meus olhos encontraram as íris castanhas na janela, o sorriso de despedida e um breve aceno fora o que captei antes de dar a partida e deixá-lo. A vida poderia ser inesperadamente surpreendente, desejava o melhor para e quem sabe um dia ela nos uniria outra vez ? Eu ainda permaneceria em contato com os garotos, apenas não seríamos mais um casal, não estamparíamos revistas e isso não me incomodava… Tudo chegava ao fim um dia.
Atualmente…
— Se você me procurasse ou respondesse minhas inseguranças com um sim, tudo se complicaria, meu eterno amor.
Com um sussurro dirigido ao luar, deitei minha cabeça sobre o travesseiro, deixando a inconsciência me envolver em seu abraço, toda e qualquer dúvida era esquecida e já não era algo que ocupava meus pensamentos..
Fim.
Nota da autora: Espero que tenham gostado tanto quanto eu adorei escrevê-la. Leiam as outras histórias incríveis desse ficstape maravilhoso!!!
Nota da Beta: O Disqus anda instável nos últimos meses, sendo assim, caso a caixinha de comentários não apareça ao final da fiction, clique AQUI para deixar um comentário. Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.