Entrevista Autora VIP de Agosto

Publicado por Virgínia Uchôa em 16 de setembro de 2024

Todos os meses nós temos nossos destaques, geral e VIP.
No mês de Agosto, nossa Autora VIP do Mês foi a Ayleen Baümler, autora de Famiglia Rossi.

Ayleen Baümler
Autora de Famiglia Rossi

Entrevistada por Virginia
Informações da Autora

Nome usado no site: Ayleen Baümler
Email: ayleenbaumler@gmail.com
Twitter: @sunderflower
Instagram: @ayleenverse
Tumblr: –
Grupo no Facebook: –
Grupo no WhatsApp: Link.

Entrevista

FFOBS: Como você se sentiu quando descobriu que ganhou na categoria de Autora VIP do Mês do FFOBS?
Ayleen Baümler: Fiquei extremamente feliz e grata! Saber que as pessoas estão acompanhando e apreciando meu trabalho é uma sensação indescritível. Esse reconhecimento me inspira a continuar criando e me sinto cada vez mais conectada à minha paixão por escrever.

FFOBS: Como conheceu esse mundo das fanfics? O que te levou a escrever uma?
Ayleen Baümler: Minha jornada com fanfics começou há muitos anos, na época em que eu era apaixonada pelo RBD. Eu adorava ler histórias envolvendo a Dulce, o Poncho e o Chris, e foi ali que mergulhei nesse universo. Depois, veio a fase Justin Bieber no Social Spirit, e foi logo depois disso que conheci o FFOBS. Sempre fui uma leitora ávida e, muitas vezes, me pegava imaginando finais alternativos para as histórias que eu lia. Essa vontade de dar vida às minhas próprias ideias foi o que me levou a escrever minhas próprias fanfics.

FFOBS: Quais são as semelhanças e diferenças principais entre você e os personagens da sua história?
Ayleen Baümler: Me vejo bastante nas minhas personagens, mais do que eu inicialmente planejava. A forma como elas são rápidas em perdoar, como tentam sempre enxergar o lado positivo nas pessoas e a lealdade inquestionável que elas demonstram são reflexos de traços meus. Além disso, a maternidade aflorada que tento trazer para algumas delas é algo que carrego também. No entanto, uma grande diferença entre nós está na impulsividade. Minhas personagens tendem a agir no calor do momento, enquanto eu sou bem mais reservada e ponderada nas minhas decisões.

FFOBS: Como foi desenvolvido o enredo da história? Há alguma influência da vida real?
Ayleen Baümler: Digamos que não diretamente, afinal, não tenho muita experiência no mundo da máfia (risos). Mas, sim, há elementos da minha vida que influenciaram a trama, especialmente no que diz respeito às relações familiares. Algumas situações foram inspiradas em experiências que eu vivi, e outras, em coisas que eu gostaria de ter vivido. Embora Famiglia Rossi seja uma fanfic de máfia, o foco principal vai muito além disso. No fundo, é uma história sobre família, suas complexidades e a força dos laços entre eles.

FFOBS: Você tem algum grupo de pessoas que te apoiam em relação à escrita?
Ayleen Baümler: Na minha vida pessoal, poucas pessoas sabem que eu escrevo – além do meu psicólogo, claro. Mas, depois dele, quem realmente me apoia são as minhas leitoras. Eu nunca deixo de me surpreender com o quanto elas se envolvem nas histórias, como leem tudo o que eu posto, vêm até o meu privado, redes sociais ou nos grupos pedindo mais atualizações, comentando o que acharam e, às vezes, até brigando comigo (risos). Elas são, sem dúvida, a minha maior rede de apoio na escrita, e me influenciam de uma forma incrível.

FFOBS: Já pensou em escrever alguma fanfic com algum fandom diferente do habitual? Se sim, qual?
Ayleen Baümler: Na verdade, eu não costumo escrever fanfics baseadas em fandoms específicos. Não tem ninguém por quem eu seja tão obcecada a ponto de criar histórias sobre essa pessoa, sabe? Exceto pelo Max Verstappen, que foi uma exceção (risos), mas, no geral, minhas fanfics são originais. E acredito que vai continuar assim por um bom tempo, já que prefiro criar universos e personagens que são totalmente vozes da minha cabeça.

FFOBS: Quando você começou a escrever? Lembra como foi sua primeira história?
Ayleen Baümler: Eu comecei a escrever quando tinha uns 14 anos, então dá para imaginar que não saiu nada muito incrível ou surpreendente (risos). Minha primeira fanfic se chamava Três Irmãos e um Bebê, no fandom do RBD. Era uma loucura – acabei criando uma trama onde irmãos adotivos se envolviam romanticamente! Mas, como muitas primeiras histórias, nunca cheguei a terminá-la.

FFOBS:Você tem algum autor ou história que considera uma inspiração pra você? Pode citar?
Ayleen Baümler: Sim, com certeza. Alguns autores me inspiram muito! A Colleen Hoover, pela quantidade de histórias e a forma como ela prende os leitores, é uma das maiores influências. Mas, em termos de emoção, acho que a Jennifer Niven me marca ainda mais. Meu maior desejo é um dia conseguir emocionar meus leitores da mesma forma que elas fazem, levando-os a sentir a dor dos meus personagens. Esse é o tipo de leitura que mais me impacta, e também é o que busco nas minhas histórias. Talvez por isso minhas fanfics não sejam tão pesadas no tom, mas sempre abordam temas profundos e difíceis.

FFOBS: Todas as autoras já passaram por algum momento de bloqueio. Como você lida com essa situação?
Ayleen Baümler: Eu desligo minha “skin” de autora e ligo minhas outras “skins” (risos). Converso sobre os bloqueios com meu psicólogo, e ele me ajuda a entender a raiz do problema, o que me permite trabalhar melhor nisso. Por exemplo, eu estava travada em Hypothesis, e ele me ajudou a perceber que o verdadeiro motivo era que eu não queria me despedir da história. Normalmente, eu escrevo quando estou sentindo algo forte, mas se o bloqueio for grande, eu apenas sigo com a rotina: leio um livro, assisto a um filme, trabalho, edito… e, com o tempo, o bloqueio acaba indo embora.
FFOBS: Você segue algum tipo de cronograma – com início, meio e fim da sua história – para conseguir escrever?

Ayleen Baümler: Normalmente, começo com o enredo já planejado, mas não gosto de deixar ele completamente engessado. Conforme vou escrevendo, algumas coisas acabam perdendo sentido, enquanto outras ganham mais significado. É um processo que evolui conforme vou me conectando com os personagens e a história em si. Sempre tenho o início bem definido e, às vezes, o final em mente. Já o meio é um grande “vamos ver” (risos).
FFOBS: O que te motiva a escrever?

Ayleen Baümler: Eu escrevo por duas razões principais: por mim mesma e pelas minhas leitoras. Escrever é algo que eu realmente amo fazer. É uma forma de explorar e trabalhar minha imaginação, uma maneira de me desconectar do mundo exterior e me conectar profundamente comigo mesma. Muitas atividades que fazemos no dia a dia são impulsionadas por necessidade – trabalhar, fazer compras, cuidar do corpo – mas escrever é algo que faço puramente por prazer. Por outro lado, minhas leitoras também são uma grande motivação. Sem elas, eu provavelmente não daria continuidade às minhas histórias. Escrevo para mim, mas mantenho as histórias vivas por causa delas. O amor e os pedidos delas me inspiram a continuar e a buscar sempre a felicidade delas através da minha escrita. Eu sinto a necessidade de escrever, mas são elas que me motivam a continuar.

FFOBS: Quantas histórias você tem publicadas no FFOBS?
Ayleen Baümler: Entre doze ou treze (Socorro, Deus… Socorro, Deus!)

FFOBS: Qual é a sua dica para pessoas que estão começando a escrever ou pensam nisso?
Ayleen Baümler: Não tenham medo de começar. Não se menosprezem e não deixem que a insegurança bloqueie sua criatividade. Muitas vezes, focamos tanto no que os outros vão pensar que esquecemos o motivo pelo qual começamos a escrever. Poste sem medo – sempre haverá leitores para todo tipo de história. A sensação de achar que você não é bom o suficiente não define sua verdadeira capacidade.

FFOBS: Tem alguma fanfic que você desistiu e pensa um dia voltar a escrevê-la?
Ayleen Baümler: Na verdade, todas as minhas fanfics estão sendo postadas aos pouquinhos. Se eu desistisse de alguma delas, seria bem possível que minhas leitoras enviariam sequestradores para me prender em um quartinho e me obrigar a terminar a história (risos). Eu brinco que escrevo sob ameaça.

FFOBS: Quais são os seus próximos projetos?
Ayleen Baümler: No momento, meu foco principal é terminar as fanfics que estão em andamento. No entanto, estou super empolgada com um projeto específico: Nêmesis. Tenho certeza de que vocês vão amar essa história! Além disso, estou animada para as partes II e III de Famiglia Rossi. Se vocês são fãs do Matteo, vão adorar acompanhar os outros irmãos também.

FFOBS: A entrevista vai terminando por aqui, caso queira deixar algum recado final, fique à vontade!
Ayleen Baümler: Eu só quero deixar um enorme agradecimento. A todos os leitores que incentivam autores, aos comentários que são tão importantes, aos feedbacks valiosos, e, especialmente, ao meu grupo do WhatsApp e a todos que fazem parte dele. Vocês são incríveis! Obrigada por me apoiarem, por lerem minhas histórias, pelos feedbacks e pelos surtos que sempre recebo. Vocês acreditam em mim, mesmo quando eu duvido de mim mesma. Só sou escritora hoje por causa de vocês. E um agradecimento especial à Carolina Mioto, por betar todas as minhas fanfics sem reclamar (risos). E ao FFOBS, por nos dar esse espaço incrível e acolhedor, claro.

Se interessou por Famiglia Rossi? Leia ela clicando aqui!

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