Última atualização: História Finalizada

Capítulo Único

"Ma la strada è più dura quando stai puntando al cielo
Quindi scegli le cose che son davvero importanti
Scegli amore o diamanti, demoni o santi
E sarai pronto per lottare”

Itália, Milão.

— Sim, mãe, já cheguei no aeroporto. — Disse, enquanto procurava a carteira na sua bolsa. — Não se preocupe, assim que resolver, eu volto para casa. — Enquanto mexia na bolsa e andava, não olhou para a frente e esbarrou em um homem. — Desculpe. — Disse, levantando o olhar para ele.
— Não se preocupe. — Respondeu o homem, ele era coreano, vestia um terno preto, que parecia um autêntico booralro, muito utilizado pelos famosos, ele era muito bonito e tinha o cabelo bem arrumado.
— Vin… cenzo? — Perguntou ela, analisando o homem da cabeça aos pés, ele assentiu, tirando um papel escrito “ Mancini” de sua maleta. — Ah, sou eu. — Ela apontou para o papel.
— Seja bem vinda, Srta. Mancini. — Ele estendeu a mão para ela, que respondeu apertando sua mão.
— Obrigada. — Ela sorriu, o homem estendeu a mão para que ela caminhasse para o carro. Eles começaram a caminhar juntos, ele puxou sua mala de rodinhas até o carro, que por sinal era muito chique, um homem abriu a porta para ela e colocou a mala no porta-malas. Ela entrou no carro, sentou-se no banco de trás e Vincenzo sentou ao seu lado.
— Creio que já saiba do que se trata. — Disse ele, negou com a cabeça.
— Não, senhor. — Respondeu. — Sei apenas que devo retribuir um favor para um amigo do meu pai, e que precisavam de um advogado que não fosse conhecido na Itália, mas tivesse cidadania e autorização para advogar. — Ele assentiu.
— Então, conversaremos sobre depois que se instalar. — Ele voltou o olhar para o celular em sua mão, ela ficou um pouco tímida e fez a mesma coisa, rolando o feed do instagram sem sequer prestar atenção no que estava fazendo. Que tipo de favor seu pai havia pedido a mafiosos? Essa pergunta ecoava em sua mente, desde que havia recebido a ligação de Vincenzo Cassano.

Assim que chegaram na casa, ou melhor, mansão em que ela ficaria instalada, sentiu suas pernas ficarem bambas. Vincenzo desceu e abriu a porta do carro para ela, que desceu em seguida.
— Sua mala será levada ao seu quarto, Dom Fábio está à sua espera. — Mais uma vez, ele estendeu o braço a fim de guiá-la pelo caminho, ela o acompanhou. Quanto mais ela caminhava para o encontro desse chefe da família Cassano, mais ela sentia suas pernas ficarem bambas. Vincenzo abriu a porta, dando espaço para que ela entrasse primeiro, e assim fez. O homem que estava sentado em uma poltrona tinha um charuto em uma das mãos e um copo de whisky na outra, ele já era idoso, não deveria manter esses hábitos, pensou, lembrando do próprio pai. Seu cabelo era grisalho, com alguns fios pretos, assim como sua barba, que estava por fazer. — Senhor. — Disse Vincenzo, fazendo o homem voltar seu olhar para eles. — ! — Exclamou o homem, como se a conhecesse desde sempre. — Muito prazer, senhor. — Disse, ele negou com a cabeça. — Seu pai era um grande amigo, te peguei no colo quando vinham passar as férias aqui, sem formalidades. — O homem se levantou e caminhou até ela. — Certo. — Ela sorriu, tentando disfarçar o nervosismo. Ele se aproximou e a abraçou. — Como você cresceu! — O homem sacudiu a garota, que ficou sem reação, Vincenzo tinha um sorriso quase imperceptível nos lábios. — É um prazer recebê-la, sente-se, por favor. — Ela obedeceu, havia um sofá e duas poltronas de couro na sala, ela se sentou no sofá, o mais velho e Vincenzo nas poltronas. — Você já conversou com ela? — Perguntou a Vincenzo, que negou com a cabeça. — Estava esperando que ela se instalasse primeiro. — Explicou-se. — Assim você vai assustá-la! — O homem riu. — Perdão, o Vincenzo é muito receptivo, mas gostaria que já soubesse o motivo de termos te chamado aqui. — Eu também gostaria. — Respondeu, Vincenzo assentiu. — Seu pai era um grande amigo da família, sempre que precisávamos de alguém para nos representar em um caso que não queríamos que soubessem que estávamos envolvidos, ele vinha até aqui e nos ajudava. — Disse Vincenzo, assentiu, ela se lembrava do pai viajando sempre à Itália.
— Salvei a vida dele, antes dele se mudar para o Brasil. — Disse Dom Fabio, como se estivesse lembrando do passado, então, esse foi o favor que seu pai havia pedido, em seu leito de morte, para ser retribuído sempre que precisassem. — Pena que o senhor não estava lá dessa vez. — Brincou ela, fazendo-o rir fraco. — Mas não se preocupe, já cuidamos de tudo. — O velho sorriu. — Voltando ao assunto. — Disse Vincenzo. — Eu só preciso que você represente um casa publicamente, assine os papéis e participe dos julgamentos, mas eu mesmo vou cuidar de tudo. — Quer que eu seja sua laranja na advocacia? — Sua pergunta fez os dois rirem. — Basicamente, cuidarei do caso, mas você será e responsável por ele em público. — Explicou. — Posso saber do que se trata? — Perguntou ela. — Estou processando meu filho. — Resmungou Dom Fabio. — Na verdade, Paolo traiu nossos princípios, você representará as vítimas. — Respondeu Vincenzo. — Máfia contra máfia? — Murmurou. — Não existe outro jeito de o senhor punir seu filho? Não sei se seria uma boa ideia me meter nisso. — Não se preocupe, daremos proteção total aqui e no Brasil, e ele sabe que o verdadeiro responsável pelo caso sou eu, só não queremos que a imprensa saiba que estamos uns contra os outros nesse caso, mostraria vulnerabilidade. — Explicou Vincenzo.
— Talvez assim ele aprenda algo. — O mais velho suspirou.
— Agora, vamos deixar a senhorita Mancini se instalar. — Disse Vincenzo, se levantando, fez o mesmo e por último Dom Fabio se levantou também.
— Descanse, querida ! — Disse o homem, acenando para ela, que acenou de volta. Ela imaginou que ele fosse muito mais assustador, enquanto acompanhava Vincenzo, notou um homem os encarando de longe, Vincenzo percebeu que ela havia notado.
— Paolo. — Disse ele. — Está irritado comigo.
— Faz sentido. — Ela riu fraco, eles subiram escadas e chegaram a um corredor enorme.
— Você vai ficar aqui, perto do meu quarto, caso precise de algo. — Ele apontou para uma porta enorme, que deveria ser o quarto dele. — Aqui é o escritório que iremos utilizar. — Ele apontou para a porta no final do corredor, e abriu uma porta de frente para o quarto dele. — Suas acomodações, fique à vontade.
— Obrigada. — Disse ela, entrando no quarto, Vincenzo sorriu e saiu do lugar.

se acomodou naquele quarto enorme, estava tensa por estar longe de casa, mas a Itália era familiar demais para ela, foi criada por um pai italiano e uma mãe brasileira, sempre viveu entre Itália e Brasil, estar ali só a deixava tensa pela parte da máfia. Ela resolveu relaxar e descansar um pouco, não conseguia imaginar como isso era tão natural para seu pai. Mas sabia que a máfia tinha vingado a morte dele, mesmo de longe, o próprio Vincenzo em pessoa foi até lá, segundo sua mãe. Ela dormiu e perdeu a hora do jantar, sendo acordada por batidas em sua porta.
— Hã? Entra. — Disse, após se assustar com as batidas e ainda sonolenta.
— Sou eu. — Ela escutou a voz de Vincenzo.
— Entre, Sr. Cassano. — Disse, ele abriu a porta e fez uma cara feia.
— Me chame de Vincenzo. — Ela assentiu, ele tinha uma caixa de pizza nas mãos. — Como demorou muito para descer, jantamos e não te chamamos para deixá-la descansar.
— Ah, tudo bem. — Ela sorriu.
— Mas trouxe pizza de Pepperoni. — Ele levantou a caixa com a pizza.
— Muito obrigada. — Disse em um bocejo, ele deixou a pizza em cima da escrivaninha do quarto e ela caminhou até lá, ele observou que ela estava procurando por algo.
— Está procurando alguma coisa? — Perguntou. — Falta algo?
— É… Não tem maionese e ketchup? — As palavras entraram como facas no peito de Vincenzo.
— Isso… isso… isso é crime. — Murmurou, fazendo-a rir.
— Está ótimo, Vincenzo. — Ela sorriu para ele, que retribuiu o sorriso.

Os dias seguintes passaram depressa, de repente tinha um segurança e já estava há duas semanas na Itália, se preparando para o julgamento final. Durante o processo, ela e Vincenzo trabalhavam juntos todos os dias, o que foi despertando alguns pensamentos em ambos, os dois achavam o outro atraente em segredo, porque ambos eram muito bonitos.
— Você anexou as provas? — Perguntou ele.
— Adicionei na subpasta. — Respondeu , se aproximando dele.
— Não consigo acessar. — Disse, batendo nas teclas do teclado à sua frente.
— Deixe-me ver. — Ela entrou na sua frente e inclinou-se para mexer no arquivo, Vincenzo sentiu um calor percorrer seu corpo de repente, e tinha certeza que seu rosto estava corado, pois sentia arder. — Aqui. — Disse, olhando para ele. Seus olhares se cruzaram muito perto, perto o suficiente para sentirem a respiração um do outro, o que fizeram por alguns segundos, até alguém bater na porta e ele se afastar.

estava saindo com seu guarda-costas para conhecer a Itália quase todos os dias, desde que havia chegado. Conheceu um chef chamado Andrea, e havia aceitado sair com ele. Não era como se ela fosse viver um relacionamento, iria embora em menos de um mês, mas não fazia mal se divertir um pouco e tentar evitar certos pensamentos.
— Vai sair? — Perguntou Vincenzo, parado na porta do quarto, assim que saiu.
— Sim. — Ela sorriu.
— Está bonita, onde vai? — Perguntou ele.
— Acho que em um encontro. — Ela riu fraco, Vincenzo sentiu algo que ele nunca havia sentido antes, ele não diria que era ciúmes, mas certamente ele não esperava por isso. Ele respirou fundo e se aproximou dela, fazendo-a encostar na parede e colocando a mão na parede atrás dela.
— Em um encontro? — Ele inclinou a cabeça, ela engoliu seco e assentiu. — Com quem?
— An… Andrea. — Respondeu, quase como se estivesse cuspindo as palavras.
— Andrea… — Ele fez uma expressão pensativa. — Devo mandar sequestrarem todos os Andrea da Itália? — Perguntou, fazendo-a sentir um frio na barriga.
— E por que faria isso? — Ela se aproximou dele, percebendo que ele havia perdido o rumo, e apenas se afastou.
— Porque… — Ele murmurou.
— Não quer que eu vá? — Perguntou, ele gelou. — Me dê um motivo para não ir. — Vincenzo ficou sem palavras, ela esperou que ele dissesse algo e parecia desapontada com a falta de resposta. — Boa noite, Vincenzo Cassano. — Disse, caminhando até as escadas. Ela desceu e caminhou até o carro, sentando-se no banco de trás.
— Para onde vamos, senhorita? — Perguntou o motorista, ela pensou bem e quando iria desistir do encontro, o carro arrancou.
— Eu não disse o destino. — Disse ela.
— Desculpe, já preparamos um excelente destino para a senhorita. — As portas do carro se trancaram e ela pôde ver Vincenzo correndo até a saída casa, ela bateu nos vidros do carro, que não tinha insulfilm, pedindo por ajuda.
— Quem estava dirigindo aquele carro? — Perguntou Vincenzo aos seguranças parados na porta.
— Que carro? — O motorista designado para dirigir para perguntou, se aproximando de Vincenzo e se dando conta do que havia acontecido.

Vincenzo correu até a garagem e entrou em seu carro, saindo depressa para tentar alcançar . Seu carro era mais rápido e menor, era um carro esportivo, o que permitiu que ele conseguisse alcançar. estava desesperada no banco de trás, após ter seu celular tomado de sua mão para que não ligasse para ninguém, ela não sabia se Vincenzo a tinha visto ou não. O motorista percebeu que Vincenzo estava no encalço e acelerou, e de repente se tornou uma perseguição, Vincenzo carregou sua arma enquanto dirigia e não saiu da cola do carro, até entrarem em um túnel, onde a perseguição se estendeu e acabou ocasionando uma batida no carro que estava, fazendo com que parasse. Vincenzo desceu do carro, o motorista havia batido a cabeça, fazendo conseguir destravar as portas, mas ele a segurou quando estava tentando sair do carro e eles começaram a lutar, Vincenzo se aproximou, abriu a porta da frente e deu dois tiros no homem, que soltou automaticamente. Ela estava chocada, desceu do carro e correu até Vincenzo, que a abraçou forte, enquanto olhava para o homem morto em sua frente.
— Você está a salvo, não vou deixar ninguém te machucar. — Vincenzo repetia, enquanto acariciava os cabelos de .

Após cuidar de tudo, ele a levou para casa. Ela se manteve em silêncio até chegar, subiu as escadas e foi para o quarto tomar um banho e tirar o sangue que havia espirrado nela, Vincenzo fez a mesma coisa, assim que terminou o banho, ele abriu a porta para ir até o quarto dela e se deparou com ela parada na porta.
, você está bem? — Perguntou ele, ela assentiu.
— Posso entrar? — Ele abriu a porta para que ela entrasse, não sabia explicar, mas no momento em que Vincenzo abriu a porta do carro e atirou naquele homem, com raiva, seu coração disparou, não por medo, mas por causa dele. Ela estava com o cabelo molhado e usando um pijama de botões, sentou-se na cama e respirou fundo.
— Está tudo bem? — Perguntou ele, sentando-se ao lado dela.
— Por que não queria que eu fosse ao encontro? — Perguntou, para a surpresa dele.
— Você foi raptada e viu um homem ser morto na sua frente, e é isso que te preocupa? — Ele estava desacreditado.
— Só responda a pergunta. — Ordenou ela, ele assentiu.
— Porque… porque já fazem alguns dias que meu coração dispara quando você se aproxima, e quando chega perto o suficiente, me fazendo sentir sua respiração, eu ainda gostaria que estivesse mais perto. — Respondeu ele, para a surpresa dela, que sorriu.
— Achei que estava imaginando coisas. — Disse, se aproximando dele.
— O que… — Ela colocou a mão em sua nuca e aproximou seu rosto do dele, que a princípio estava hesitando, mas quando seus lábios se tocaram, ele a beijou como se sua vida dependesse disso.
Um beijo quente, fez o clima da Itália mudar para tropical em segundos. Ele a puxou pela cintura e começou a desabotoar sua blusa, apertando sua cintura, ela ficou de pé na frente dele, fazendo-o puxá-la pela cintura, colocando sua boca em um dos seus seios, enquanto com mão apertava o outro e com a outra mão segurava seu cabelo. Ele desceu a mão de seu cabelo para a cintura, abaixando o short, deixando-a apenas de calcinha. Ela tirou sua blusa, deixando seu abdômen sarado exposto, ele conseguia ser mais gostoso ainda tirando a roupa. Ele tirou rapidamente a calça de pijama que vestia, puxando-a novamente pela cintura, jogando-a na cama e subindo em cima dela.
— Eu vou te dar prazer. — Ele sussurrou em seu ouvido, e começou beijando seu pescoço e foi descendo, explorando todo seu corpo, parando exatamente onde queria.
— Não para! — Ela ordenou, entre suspiros e gemidos. sentia seu corpo ferver, como se estivesse com febre, suas pernas tremiam a cada movimento que Vincenzo fazia com a língua em seu clitóris, ele sabia exatamente o que estava fazendo, os gemidos de eram o melhor som do mundo, faziam com que ele se sentisse orgulhoso de si mesmo, ele disse que iria fazer e cumpriu. se contorcia enquanto ele lambia seu clitóris e o prendia delicadamente entre os lábios, sugando em seguida. Depois, subiu para os lábios de , introduzindo dois dedos nela e massageando seu clitóris com o polegar.
— Me diz o que você quer. — Disse ele.
Me fode. — Disse, fazendo Vincenzo sorrir malicioso, ela conseguia perceber como seu pênis estava duro dentro da cueca, assim que tirou, ele parou de pé ao lado da cama e ela engatinhou até ele, colocando seu pênis em sua boca. Enquanto fazia os movimentos com a boca, sua língua também subia e descia, fazendo Vincenzo arder em fogo e até mesmo soltar alguns gemidos leves, ela lambeu a parte superior de seu pênis, enquanto o estimulava com as mãos. Ele a empurrou de novo na cama, abriu as pernas e ele se aproximou, introduzindo-se dentro dela. À medida em que ele empurrava, descobria novos gemidos de , fazendo com que tivesse mais vontade de continuar. Ele movimentava seu quadril, aumentando a intensidade a cada instante, sentia seu corpo vibrar, ele deitou-se em cima dela e ela pôde sentir que seu corpo estava tão quente quanto o dela, cravou suas unhas nas costas do homem, que deu um gemido baixo e grave no seu ouvido. Ela o empurrou, virando-se e trocando de posição, sentou em seu colo e encaixou-se em seu pênis, rebolando, conseguia notar o tesão em seu rosto. Seus olhos estavam sintonizados. Ele a puxou para um beijo, puxando seu cabelo, enquanto ela fazia movimentos de sobe e desce com a cintura.
… — Disse ele.
— Vincenzo. — Ela respondeu, olhando em seus olhos.
— Não para. — Ela deu um sorriso malicioso quando escutou aquilo, aumentou a velocidade dos movimentos, ele nunca havia sentido aqueles movimentos antes, os dois estavam ofegantes, seus corpos suando e olhando um para os olhos do outro, sentiu seus músculos contraírem e de repente uma sensação de relaxamento e satisfação percorreu todo o seu corpo, como se fosse explodir. Vincenzo sentiu uma pressão em seu membro, seguida de contrações musculares e uma plenitude repentina. Os dois sorriram e se jogaram na cama, sem acreditar no que havia acabado de acontecer.
— Você deveria ficar na Itália. — Disse Vincenzo, fazendo rir e deitar-se em seu peito.
— Se continuarmos fazendo isso, talvez eu fique mesmo. — Brincou.

Duas semanas depois, uma semana após condenarem Paolo a indenizar a família de suas vítimas, Vincenzo estava deixando no aeroporto.
— Você me disse que talvez ficaria. — Disse ele, olhando em seus olhos, de pé próximo ao portão de embarque.
— Eu virei te visitar. — Ela sorriu, depositando um selinho em seus lábios.
— Sabe que não vai ser o suficiente. — Os dois riram. — Vou sentir sua falta, Mancini.
— Também vou sentir a sua, Vincenzo Cassano. — Os dois se abraçaram e ela ouviu chamarem seu voo pela última vez.
— Faça uma boa viagem. — Ele depositou um beijo em sua testa e ela sorriu.
— Obrigada. — Respondeu, indo até a fila. Vincenzo havia decidido que não iria esperar para ver se ela olharia para trás, apenas viraria as costas e iria embora, e assim o fez.

Passar o dia fazendo seu trabalho fez com que se distraísse do fato da única mulher, que fez seu coração acelerar e seu corpo ferver daquele jeito, havia embarcado em um avião. Quando chegou em casa, hesitou em entrar no quarto, para não se lembrar dela. Abriu a porta e caminhou até o interruptor.
Consigliere. — Ele reconheceu a voz aveludada vindo da sua cama, acendeu a luz e virou-se para ela.
— Você desceu do avião?
— Eu desci do avião.


FIM



Nota da autora: Sem nota.



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