Finalizada em: 16/10/2021

Capítulo Único

Se Draco Malfoy tivesse uma lista de dias favoritos do ano, com toda certeza o dia 5 de Junho não estaria nela. Das lembranças dos aniversários anteriores, não havia uma da qual realmente gostasse. Seus pais exigiam que o filho estivesse em casa no dia do seu aniversário, que ainda era no final do ano letivo, ou seja, todos os seus amigos ainda estavam em Hogwarts. Sendo assim, ele sempre passava os aniversários preso na Mansão de sua família, comemorando com festas ou jantares cheios de adultos que ele não conhecia e quando conhecia, não gostava nem um pouco. As festas claramente eram mais para os seus pais do que para o próprio garoto, e no aniversário de 16 anos, no ano de 1996, não foi diferente.
A mansão estava lotada por adultos que bebiam os diversos tipos de bebidas alcoólicas da vasta coleção de Lúcio Malfoy, a qual o homem adorava exibir. A única diferença é que ele não estava ali para comemorar com eles. Lúcio Malfoy foi preso no início do ano em um grande confronto no Ministério da Magia que até agora Draco não entendera o que aconteceu. Harry Potter estava novamente envolvido e isso bastava para que o ódio pelo garoto aumentasse ainda mais.
Seu pai estar em Azkaban tornava aquela comemoração ainda mais sem sentido para Draco Malfoy. Os hálitos fortes e risadas altas demais indicavam que o álcool já chegara em um alto nível no sangue puro deles, mas não no de Draco, é claro. Por mais que Narcisa Malfoy estivesse tentando se divertir (ou ao menos fingia, o que fazia menos sentido ainda para o filho), ela não permitia que ele bebesse uma gota sequer de álcool; ela e Lúcio sempre faziam questão de supervisioná-lo. "Cerveja amanteigada também é divertido, filho", insistiam eles, mas o sonserino sabia que não. Naquele aniversário, ele era o que mais precisava beber, mesmo assim, não podia.
Parado no centro do salão de festas de sua mansão, ele olhou em volta. Odiava admitir, mas sentia falta de Crabbe e Goyle sempre fiéis ao seu lado e queria que Pansy Parkinson e Blaise Zabini estivessem ali, irritando-o como sempre. Draco suspirou derrotado antes de se arrastar para o seu quarto e bater a porta com força, o que não impediu a música alta que a banda As Esquisitonas tocava ressoar pelo quarto. Ele olhou decepcionado para os pés de sua cama que estava abarrotada de presentes que ele não estava nem um pouco animado para abrir. A não ser, é claro, o presente de sua melhor amiga, que se destacava no final da pilha.
Desde que Rosier entrara em sua vida há quase 6 anos atrás, um pouquinho de luz iluminava seus aniversários (e todos os demais dias), tornando-os um pouco menos insuportáveis. Ele pegou a pequena caixa verde e prata (as cores da Sonserina, a casa de ambos) e balançou perto do ouvido. É pequeno, concluiu com desgosto ao ouvir o objeto se mover dentro da caixa. E quando desfez o laço e a abriu, confirmou que o objeto era sim pequeno, mas um sorriso alargou seus lábios ao pegar o anel de prata nas mãos. As iniciais D.M. apareciam na superfície do acessório, mas quando ele o movia, mudava para as iniciais do nome da sua amiga. Ainda dentro da caixa, Draco retirou um pedaço de pergaminho onde estava escrito: "Para enfeitar seus dedos feios e não te deixar esquecer de mim. Com carinho, sua "
Draco sorriu com aquele bilhete bobo, balançando a cabeça incrédulo, mas admirando a forma como o anel ficou impecável em seu dedo anelar. Todos os anos, fazia questão de inventar alguma desculpa para sair de Hogwarts e aparecer na Mansão dos Malfoy. Até o momento ela não havia aparecido e Draco perdera as esperanças horas atrás. Mas é claro que naquele ano não seria diferente.

— Que bom que gostou.

apareceu na porta do quarto, fazendo-o pular de susto e colocar a mão no peito. Ela riu enquanto fechava a porta com o pé, pois em uma das mãos ela segurava dois copos de cristal e na outra, uma garrafa de whiskey de fogo. A garota caminhou graciosa até a cama dele e se sentou na mesma, observando impressionada a pilha de presentes aos seus pés.

— Um dia ainda me mata de susto, Rosier. Isso se meu pai não te matar antes por ter pego uma garrafa dele.
— Será um prazer e isso vai ser difícil com ele em Azkaban — ela retrucou, lhe dando um sorriso brincalhão. Draco a olhou feio, mas não bronqueou, sabia o que achava de seu pai e não podia culpá-la. — Servido?

Malfoy assentiu, ansioso para provar aquela bebida que nunca teve a chance de beber. Entretanto, quando o líquido lhe queimou a garganta, seu primeiro instinto foi tossir até se acostumar com o sabor forte. Quando sua amiga perguntou se ele havia gostado, ele mentiu e disse que sim, forçando mais um gole. Ela não acreditou, é claro, mas não ousou dizer nada. Afinal, era aniversário do melhor amigo e ele podia mentir para ela se assim quisesse.

— Então… Como está sendo seu aniversário?
— Uma grande merda, como sempre — ele retrucou, finalizando sua bebida e se jogando para trás, na cama.
— Não fale assim, está rolando a maior festança lá embaixo e você preso neste quarto.
— Não estou preso — ele a corrigiu quando ela também se deitou ao seu lado, servindo-lhe mais whiskey. — Eu poderia sair se quisesse, mas não quero.
— Por quê? — ela perguntou por pura formalidade, pois sabia bem os motivos do garoto preferir se isolar em seu quarto.
— Essa festa não faz sentido nenhum, — ele suspirou, virando-se para a garota com cuidado para não derramar sua bebida na cama. — O que estamos comemorando?
— Seu aniversário, é claro!

Draco balançou a cabeça, irritado.

— Falei para minha mãe que não queria festa, mas ela insistiu e fez mesmo assim.
— E você sabe o motivo? — perguntou, deixando sua bebida de lado para se virar, como ele fez a pouco.

A verdade é que ele tinha suas desconfianças. Desde que o Lorde das Trevas voltara há dois anos, Lúcio Malfoy tem se empenhado em preparar o filho para algo que ele não falava com clareza, mas Draco sabia o que era. Lúcio queria que o filho se tornasse um Comensal da Morte, assim como ele. E o loiro sabia que isso estava cada vez mais perto de acontecer, afinal, agora tinha completado seus 16 anos de idade. E já que seu pai não estava ali, Narcisa faria o seu papel e não deixaria Draco fugir de seu "dever".
Entretanto, ele não ousou confessar nada disso para a garota ao seu lado que ainda o olhava com expectativa. Ele balançou a cabeça em negação e torceu para que ela acreditasse nele.

— Bom, seus pais são doidos, isso é motivo suficiente para não querer ficar perto deles — comentou, se aproximando do amigo. — Você não precisa descer, Draco, mas eu não quero te ver assim no dia do seu aniversário. Quero te animar.
— Tente amanhã, — retrucou amargo, fazendo-a bufar.
— Amanhã não vai ser seu aniversário — ela respondeu, fechando a cara. — E já disse para não me chamar assim.

Draco ignorou o drama da garota e sorriu ao vê-la irritada. Irritar era bem divertido, ele sabia como não passar do limite e que mesmo se ela ficasse realmente irritada, logo esquecia e voltava a ser a que tanto adorava.
O rosto da garota agora estava com a feição que fazia quando tinha uma ideia boa, mas perigosa. Malfoy normalmente concordava de primeira com qualquer maluquice que a melhor amiga inventasse, mas naquele dia, ele não estava com humor para tal coisa. Draco sentou-se na cama, ainda observando-a.

— Nem tente, .
— O quê? — perguntou, indignada. — Eu não falei nada!
— Consigo ver seu cérebro trabalhando — ele falou, apontando para a cabeça dela. — Sério, o que quer que tenha pensado, hoje não.
— Estava pensando em um segundo presente para te dar, acho que você ia realmente gostar — respondeu, ajoelhando-se ao lado dele na cama. — Sabe, até que é divertido ficar aqui no quarto conversando com você, mas poderia ficar mais divertido ainda se quiséssemos.

Draco se endireitou, sentindo seus ombros ficarem tensos. Tinha medo de perguntar o que tinha em mente, mas sua curiosidade estava falando mais alto.

— Certo, fale logo — ele resmungou, vendo-a se animar e dar um pulinho na cama, ainda de joelhos.
— Ok, lembra há algumas semanas atrás, quando falou que estava chateado porque todos os seus amigos haviam perdido a virgindade, menos você?
— Por Merlin, ! — Draco exclamou, fazendo uma careta. — Eu esqueci, por que raios você ainda lembra!? E outra, Crabbe e Goyle ainda são.
— Eles não contam, Draco! — revirou os olhos, bufando. — Esses aí provavelmente morrerão virgens.

Reprimindo um sorriso, Draco relaxou um pouco.

— Você também é — acusou, dessa vez deixando o sorriso aparecer.
— É, mas o foco aqui é você — desconversou . — Enfim, eu estava pensando e acho que essa seria uma ótima oportunidade para mudar isso.
— Hoje? — Draco franziu a testa.
— Agora — retrucou, se aproximando do garoto e segurando em sua camisa social preta, subindo em cima de seu colo em seguida.

Draco arregalou os olhos, assustado com o ato repentino, e segurou os ombros da amiga antes que a mesma se aproximasse mais.
Ele não podia negar que Rosier era linda, a considerava uma das garotas mais bonitas de Hogwarts e não era apenas por ser sua melhor amiga. Mas era exatamente esse fator que o impedia de achar aquilo uma boa ideia, e se a amizade deles ficasse estranha depois de fazerem sexo? E se ambos odiassem — afinal, eram inexperientes — e não conseguissem mais olhar na cara um do outro? Como Malfoy viveria sem Rosier? O garoto não gostava nem de imaginar algo assim.

, é melhor não — ele murmurou, sua voz estremeceu ao senti-la se ajeitar em seu colo.

A garota o olhou confusa e um tanto frustrada. Para ela, fazia total sentido que os dois perdessem a virgindade juntos, pois ambos se amavam (como amigos, é verdade), tinham muito carinho um pelo outro e haviam dado o primeiro beijo junto. Pensava que seria bom praticarem com quem tinham confiança antes de se entregarem para outra pessoa, na cabeça dela, isso fazia muito sentido. Mas Draco estava tenso embaixo dela, quase desconfortável, e obviamente não forçaria nada se ele não quisesse. Contudo, ela não podia negar que queria muito. Já pensara naquilo muitas vezes, observando-o de longe e de perto, principalmente depois que sua irmã contou sobre sua primeira vez com Cedrico Diggory. Ced foi incrível com Louise Rosier e acreditava que Draco, dentre todos os garotos, também seria.

— E se for ruim? — Draco a questionou, agora segurando os braços dela. — Nós não sabemos nada!
— Bom, eu tive algumas conversas com a minha irmã, e aposto que Zabini te contou algumas coisas.
— Contou — confessou Draco, envergonhado. Não só Blaise, como outros amigos, já haviam compartilhado suas experiências com ele. — Mas e se estragar nossa amizade?
— Ora, nós não vamos deixar isso acontecer, é óbvio — falou um tanto impaciente.

Ela pegou as mãos de Draco e as colocou em sua cintura, exatamente como sua irmã mais velha disse que Diggory fez, e viu o amigo engolir em seco. Em seguida, voltou a segurar a camisa do garoto, se aproximando de seu pescoço e depositando beijos no local. Malfoy soltou um longo suspiro, apertando inconscientemente a cintura da amiga, e se remexeu embaixo dela.

… — Draco resmungou, quase gemeu, no ouvido da garota.

parou e se afastou, olhando-o nos olhos. Ele ainda estava em dúvida, percebeu, mas não sabia mais como convencê-lo.

— Se você realmente não quer, eu paro — ela falou, já ameaçando sair do colo dele.

Draco segurou a cintura dela com mais firmeza e a puxou de volta, sentindo um incômodo surgir em sua calça social. arfou, mas deixou escapar um sorriso.

— Não — ele falou entredentes. — Está bem, eu quero. Mas não me culpe se eu não souber o que fazer.
— Só relaxa e segue seu instinto — ela sussurrou no ouvido do garoto, observando com certo prazer os pelos da nuca dele se arrepiarem.

olhou um pouco insegura para os lábios rosados e finos do garoto, passando seu dedo neles, sentindo o quão macios eles eram. Seus lábios formigaram, ansiando pelo contato iminente, e assim ela fez. O beijo começou delicado, os dois estavam incertos do que estavam fazendo, mas não pararam mesmo assim. Ambos já haviam se beijado antes, então até ali, estavam em uma zona segura. Porém, era um tanto estranho estarem gostando tanto.
Draco passou delicadamente a língua pelos lábios da amiga, pedindo passagem que ela concedeu na mesma hora. Assim que suas línguas se encontraram, o garoto soltou uma espécie de gemido involuntariamente, o que a fez rir, ainda sem separar suas bocas. A fim de provocá-lo mais ainda, rebolou em seu colo, ouvindo-o soltar mais um grunhido confuso. Então ela repetiu, ele a apertava mais para baixo enquanto a garota sentia algo crescer embaixo dela. Um sentimento indescritível surgiu nela ao perceber que seu melhor amigo estava excitado e o motivo era ela.
As mãos de Draco começaram a passear pelo corpo da amiga, querendo conhecê-lo mais intimamente, tão íntimo quanto ambos já eram. Ele desceu as mãos para as coxas da garota, cobertas por uma saia xadrez e leve que foi facilmente levantada por ele, tirando o tecido irritante do caminho. Já agora estava empenhada em tirar a camisa do garoto, puxando-a de dentro da calça e desabotoando com certa pressa. Quando enfim conseguiu tirá-la, ela passou as mãos pelo peitoral levemente definido do amigo.
Draco estava longe de ser forte, muito pelo contrário. Seus braços eram um tanto finos, mas os ombros e as costas largas davam a impressão de que ele era sim forte e musculoso. Contudo, seu abdômen era um pouco definido, provavelmente por pura genética e os vários anos de treino de quadribol. Era gostoso passar as mãos naquela pele macia, observar as pequenas marcas – cicatrizes e pintas espalhadas aleatoriamente pela pele branca – e arranhar de leve a região, sentindo o garoto suspirar pesado em seu pescoço.
Draco depositou um beijo na mandíbula de depois de murmurar o nome dela baixinho em seu ouvido, suas mãos ainda brincavam com a pele macia como seda embaixo de sua saia enquanto desafivelava o cinto dele. Ela tirou suas mãos do acessório e segurou as de Draco, levando-a mais para trás de seu corpo.
Malfoy a olhou um tanto receoso, nunca havia tocado a bunda de uma garota antes. Entretanto, não as tirou de lá, pois a amiga parecia gostar e muito. Ele ousou apertar sua pele e a reação da garota foi a melhor possível, ela deixou um gemido baixo escapar e mordeu o lábio para reprimi-lo, rebolando em Draco como punição. E realmente foi uma punição, pois ele ainda estava com as malditas calças e , com roupas demais.
Não queria tirar suas mãos de onde estavam, porém, precisava tirar as roupas dela ou enlouqueceria. Então começou a abrir botão por botão da camisa dela, porém, suas mãos trêmulas e traíras dificultavam o trabalho. riu, achando adorável o nervosismo do amigo, e o ajudou a desabotoar sua camisa enquanto ele abaixava o zíper de sua saia. Ele fez o mesmo com a própria calça e, a contra gosto de ambos, Rosier saiu de seu colo para que os dois pudessem se despir.
Não era incomodo se verem com tão pouca roupa, passaram a infância toda partilhando de momentos em piscinas e praias com suas famílias. Mas a ocasião era especial. Agora os dois amigos tinham um desejo explícito nos olhos, um queimava o outro com o calor que irradiava de seus olhares que passeavam pelo corpo de ambos.
Por mais gostoso que estivesse, Draco queria experimentar ficar por cima um pouco. Sendo assim, não deixou que subisse novamente em seu colo e a deitou na cama, voltando a beijar seu pescoço antes que a mesma dissesse alguma coisa. Mal sabia ele que não ousava reclamar, a sensação de ter Draco Malfoy preso em meio às suas pernas era boa até demais. Quanto mais ela arranhava suas costas pálidas, mais ele apertava a cintura dela, aumentando o contato entre seus corpos.
Rosier não podia negar que aquela havia sido a melhor ideia da sua vida. Seu coração estava muito acelerado, mas nunca esteve tão animada em tempos. Ela não sabia onde tocar Draco, não pela sua inexperiência, mas por sua vontade de tocá-lo em todas as suas partes ao mesmo tempo, indecisa de qual agraciar primeiro. Com isso em mente, Rosier tentou colocar seus pensamentos em ordem e pensou "o que ela queria primeiro?". Quando roçou sua perna no tecido da cueca de Draco, ela percebeu que não a queria entre eles. Suas mãos delicadas desceram pelas costas dele em direção à peça íntima, brincando com a borda e esgueirando suas mãos para dentro. "Toque-o como se fosse a coisa mais preciosa que já tocou, , e ele fará o mesmo com você", disse sua sábia irmã, e sabia que um dia suas notas mentais serviriam para algo.
Sua mão delicada tocou o membro de Draco e o mesmo pulsou em sua palma. Draco gemeu alto demais, xingando palavrões que jamais o ouviu dizer antes enquanto ela o masturbava com cuidado, observando cada reação preciosa que ele tinha. Os olhos fechados, a boca aberta por onde escapavam gemidos e xingamentos… tudo aquilo fazia o corpo de acender cada vez mais.
Já a mente de Malfoy estava a mil, perdida em prazer enquanto estava igualmente indeciso sobre o que fazer primeiro. Tinha aquele corpo perfeito e delicioso só para ele, mas não queria se apressar, afinal, se havia se metido em mais uma ideia maluca de Rosier, queria aproveitar o momento ao máximo. Seus beijos urgentes desceram pela clavícula definida da garota, traçando uma bela trilha até sua barriga, arrepiando-a por inteiro. A ação, infelizmente, a fez tirar as mãos de dentro de sua cueca, então faria a falta de toque valer a pena.
"Mas e agora?" pensou ao se posicionar entre as pernas da garota. Tentou puxar em sua memória todas as conversas que teve com os amigos, mas o nervosismo as mandou para longe.

— Você pode tocar, Draco — ela sussurrou ofegante, observando-o com expectativa.

O garoto, mesmo inseguro, assentiu. Então começou a depositar beijos na parte interna das pernas da amiga, ouvindo-a suspirar alto. Um sorriso satisfeito surgiu nos lábios de Draco enquanto ele deslizava a calcinha pelas pernas dela, jogando-a longe. corou violentamente quando ele finalmente a despiu e ameaçou fechar as pernas, obrigando Draco a sair do meio delas.

— Está tudo bem? — Draco perguntou, juntando as sobrancelhas em preocupação.
— Sim, sim, é só… Bom, agora não terá volta, não é?
— É… acho que não — Draco respondeu, sentando-se na cama. — A ideia foi sua,
— Eu sei, eu sei — ela falou, também levantando seu tronco para sentar-se. Ela puxou os lençóis e cobriu seu corpo, suas bochechas ainda vermelhas como se pegassem fogo. — Só estou com… vergonha.
— Vergonha? — Draco perguntou ainda mais confuso, aproximando a amiga. — De que? De mim?
— Não, claro que não — ela retrucou, brincando com o lençol, sem coragem de olhá-lo. — Do meu corpo, Malfoy! Ninguém nunca o viu assim, sem nada cobrindo, e ele não é lá essas coisas.

Draco levantou as sobrancelhas, surpreso. Ele não entendia de onde veio toda essa insegurança, afinal, sua melhor amiga sempre demonstrou ser tão segura de si. Também não entendia como ela podia achar aquilo. O pouco que viu de seu corpo até aquele momento era absolutamente incrível, não pôde deixar de desejar que ela o visse como ele a estava vendo naquele momento.
O garoto soltou uma risada anasalada e balançou a cabeça, fazendo olhá-lo com curiosidade. Saber que a garota estava tão insegura quanto ele o fez sentir-se um pouco mais calmo e confiante, no mínimo precisava transmitir um pouco desse sentimento para ela também. Ele então se aproximou da morena, sua mão indo direto para o pescoço macio da amiga, fazendo-a finalmente encará-lo de novo.

, você é perfeitamente imperfeita — ele falou, ainda sorrindo. — Você é absolutamente linda, por dentro e com toda certeza por fora. — Sua mão desceu um pouco, agora brincava com a alça de seu sutiã preto onde seus olhos se deleitavam com a visão. — E eu te quero. Muito.

O corpo de esquentou sob o olhar do sonserino. Parecia incapaz de corar mais ainda, contudo, sentia seu rosto queimar novamente. Draco Malfoy poderia, sim, ser um babaca quando queria, mas conseguia dizer as coisas mais bonitas do mundo com igual vontade.
O sonserino voltou a lhe beijar o pescoço. Dessa vez, suas mãos ágeis e bem menos trêmulas foram em direção às alças do sutiã dela, abaixando-as o suficiente para deixar seus ombros livres. Neles, Draco depositou os beijos mais carinhosos que conseguiu, deixando também algumas mordidas leves que aprovou com suspiros prazerosos. O loiro queria ter certeza de que estava tudo bem de novo, então não tirou os olhos da garota quando começou a desabotoar seu sutiã, a última peça de roupa no corpo dela. Ela não fez objeção, então ele continuou tirando-o por completo. Com delicadeza, ele abaixou o lençol e observou o corpo nu da amiga com certa adoração. Ah, se ela pudesse se ver com os olhos deles… Draco mal podia acreditar que tudo aquilo era apenas dele naquela noite, quase não se sentia merecedor de tanto.

— Você é perfeita, . Por favor, acredite em mim e não tenha vergonha de si mesma.

Dito isso, Draco voltou a beijá-la, agora conduzindo suas mãos por todo o corpo de . Das coxas até sua barriga, fazendo-a se arrepiar e fechar os olhos com o toque gostoso; Draco estava no comando agora e ele percebeu que gostava disso. Suas mãos acariciavam os seios da amiga com carinho enquanto ainda a enchia de beijos, descendo cada vez mais. Deixou sua mão esquerda entrar no meio das pernas dela, as quais ela abriu, encorajando-o a continuar.
"Toque-a até ela gritar, aí sim você sabe que fez certo", lembrou-se das palavras de Zabini e apesar de no momento ter as achado um tanto estranhas, percebeu que o amigo não estava tão errado assim quando seu dedo tocou Rosier e a mesma jogou a cabeça para trás, os olhos apertados e a boca entreaberta, deixando escapar sons prazerosos. Ele não parou de olhá-la enquanto continuava a fazer movimentos com os dedos, de calmos a intensos, que pareciam funcionar perfeitamente.
Quando Draco voltou a beijar o pescoço da garota, agarrou seus cabelos quase brancos e gemeu seu nome, completamente entregue. Céus, vê-la sentindo tanto prazer e saber que ele estava proporcionando aquilo era espetacular. Sua cueca o incomodava intensamente, mas não queria parar o que estava fazendo para tirá-la.
Como se lesse seus pensamentos, tratou de puxar o último pedaço de pano entre eles para baixo, no que Draco ajudou prontamente. resmungou insatisfeita quando o garoto tirou os dedos de sua intimidade, todavia, um frio percorreu sua barriga quando sentiu a respiração quente do garoto entre suas pernas. "Não deve ser tão difícil, Blaise disse que é como beijar", Draco pensou com si mesmo antes de se aproximar novamente da garota. Parando a alguns centímetros, Malfoy aproveitou para admirar o corpo da garota. Seus dedos a tocaram de novo e naquele momento, ele teve a absoluta certeza de que todas as partes do corpo de Rosier eram perfeitas.
Então seus lábios encontraram a intimidade dela, fazendo-a arfar. Deixou um de seus dedos escorregar para dentro dela, sentindo-a deliciosamente molhada, quente e apertada. Os gemidos da garota estavam tão altos quanto o som da festa que ainda acontecia no andar de baixo. agarrou firme os lençóis com uma das mãos e com a outra, acariciava os cabelos loiros de Draco com carinho, incentivando-o a continuar e guiando-o da forma como queria. Se ambos não soubessem da verdade, poderiam facilmente fingir que aquela não era a primeira vez deles, a facilidade com que o garoto conseguia incendiar o corpo da amiga com seus toques o fazia parecer que praticava diariamente.
estava ficando louca, seus olhos reviravam de prazer e de sua boca, suspiros e gemidos escapavam sem controle algum. Ela queria mais, queria mais dele, então o puxou para cima e enlaçou suas pernas na cintura dele, puxando-o para perto e o beijando com voracidade.

— Por que me fez parar? — ele perguntou entre beijos distribuídos por rosto, pescoço e colo da garota. — Não gostou?
— Pelo contrário — a garota respondeu, arranhando-lhe as costas. — Eu quero mais.
— Seu pedido é uma ordem, .

Um sorriso travesso surgiu no rosto de ambos, os dois pares de olhos brilhando tanto que mesmo na meia luz do quarto, era possível vê-los cintilantes. Draco apoiou seu peso nos braços e voltou a dar atenção aos lábios deliciosos de Rosier, deixando beijos e mordidas, o equilíbrio entre o carinho que sentia por ela e a vontade de finalmente a consumir por inteiro. Sendo assim, ele se ajeitou entre as pernas dela, trincando os dentes quando sua intimidade roçou na dela. gemeu alto, surpresa com como o simples toque a fez sentir. Uma corrente elétrica percorreu seu corpo e um pensamento excitante passou por sua mente: ela queria ainda mais. Agora que havia provado um pouco de Draco Malfoy, precisava dele por completo.
Contudo, ela viu o amigo hesitar. Seus olhos azuis claro a olhavam com certo receio enquanto em sua mente passavam mil coisas que o sonserino não conseguia traduzir em palavras. Uma expectativa cresceu entre eles, mas nenhum dos dois ousava se mexer.

— Estou com medo de te machucar, — Draco admitiu, olhando envergonhado para o lado. sorriu, achando aquela versão dele um tanto adorável.
— Estamos juntos nessa, Malfoy — ela respondeu, acariciando o rosto dele com carinho.

O garoto, ainda tenso, se permitiu relaxar um pouco. Era esse o poder que tinha sob ele, o mesmo que talvez ele tinha sob ela e era por isso que davam tão certo como amigos e parceiros de vida.
Tomando mais coragem, Draco introduziu com cuidado, e viu Rosier morder os lábios com força, a mesma força com a qual cravou as unhas nas costas dele. A dor não o incomodou, pelo contrário. Quando ela pediu para continuar, ele fez com todo o prazer, agarrando os lençóis e enterrando o rosto no pescoço perfumado de . Ela era apertada, o envolvia de forma deliciosa e era difícil demais se controlar.
Aquilo era mil vezes melhor do que qualquer amigo seu lhe falou. Estar com era viciante, era querer cada vez mais, mesmo a cada estocada, ainda sentia-se insaciável. A garota compartilhava do sentimento, puxando Draco para si, como se fosse possível tornassem um só.
Dos lábios da garota, o nome dele saía doce e feroz ao mesmo tempo, os pedidos de mais, agora que ela se acostumou com a sensação de ter ele dentro dela, tornavam-se cada vez mais altos e urgentes. Malfoy se segurava muito para não se derramar tão cedo, querendo que a mesma chegasse ao famigerado ápice primeiro para aí sim permitir se soltar. Mas era resistente, parecia lutar pelo mesmo, mordendo os lábios e se apertando a ele com força.
Com certa raiva, Draco apertou a cintura dela com uma das mãos, ouvindo-a gemer em retrocesso. O desgraçado a deixaria cheia de marcas no dia seguinte.

— Vamos, — ele gemeu em seu ouvido, ofegante. — Vamos, eu sei que você está quase...

revirou os olhos ao ouvir o pedido do garoto, desistindo de lutar contra sua vontade. Seu corpo tremeu, se contorceu, seu cérebro esvaziou e todos os seus músculos se tensionaram antes de relaxarem por completo em um orgasmo perfeito. Rosier teve certeza de que foi ao céu e voltou em segundos. Seu corpo ainda tinha espasmos gostosos quando Draco saiu de dentro dela, respirando pesadamente.
Trêmula, ela se apoiou nos cotovelos e percebeu que o garoto ainda se controlava para não gozar como ela fez a pouco, ficando bons centímetros longe dela. Era hora de lhe devolver o favor, ela pensou.
Pegando-o de surpresa, Rosier o empurrou para o lado, fazendo-o cair no colchão com o rosto retorcido em confusão. Voltando à posição inicial, a garota subiu em seu colo com um sorriso ladino no rosto. Agora era ela quem o enchia de beijos, mordidas e arranhões, marcando sua pele de porcelana como se fosse a proprietária daquele corpo. Naquele momento, ela era, e sentiu-se incrível por estar no comando.
Draco ficou perdido por alguns segundos, não sabia muito bem o que fazer com as mãos ou como voltar ao controle. Ele então as levou para a cintura da amiga, o que a fez rebolar em seu colo. Malfoy reprimiu um gemido, balbuciando algo inaudível.

— O que disse, Malfoy? — ela perguntou ofegante, dando um sorriso safado enquanto rebolava mais uma vez.
— Eu disse "desgraçada" — ele retrucou, apertando os olhos e os dentes com tanta força que pensou que quebrariam.

Sem mais enrolação, introduziu o membro de Draco novamente, sentindo uma nova onda de prazer lhe atingir. O garoto sentou-se, segurando-a firme em seu colo, e a deixou se segurar em seus ombros. Desse jeito, ele tinha o privilégio de poder novamente se deliciar com os seios da garota, o que ele fez com grande voracidade.
Suas mãos firmes guiavam para cima e para baixo no ritmo perfeito, rebolando em seu pau com maestria que, novamente, o fazia duvidar de que aquela era a primeira vez de ambos.
A posição nova se tornara a favorita de Rosier. Era mais confortável e ambos podiam ter o controle do qual tanto gostavam. Entretanto, ela percebeu que ele continuava a se segurar. Teimoso até na cama, ela pensou, rindo com si mesma.

— Vamos, Draquinho — ela o imitou, chamando-o pelo apelido que ele odiava. Em resposta a isso, Draco rosnou em seu ouvido, apertando-a com tanta força que a fez soltar um gritinho, ainda risonha. — Vamos, goze para mim, Malfoy.

falou as palavras mágicas. O garoto não aguentou mais e se permitiu derramar-se nela, seu gemido saindo mais alto e demorado que qualquer outro. Embalada pelo prazer de fazê-lo chegar ao orgasmo, Rosier gozou novamente, seu corpo entrando em mais uma onda de espasmos e arrepios deliciosos.
Ambos se jogaram na cama, exaustos demais para falar qualquer coisa. Os únicos sons no quarto eram de suas respirações ofegantes e da banda que ainda tocava no andar de baixo, esse último sendo abafado pelas paredes. virou-se para o amigo, sorridente e cansada, e se aninhou em seus braços. O garoto, por sua vez, dobrou um dos braços atrás da cabeça enquanto o outro aninhava e fazia carinho em suas costas nuas. Os olhos azuis estavam fixos no teto cinza-grafite de seu quarto, já os pensamentos o levavam para o que acabaram de fazer, obrigando seus lábios a se curvarem em um sorriso irritantemente bobo.

— Gostou do presente? — perguntou , brincalhona.
— Muito — o garoto respondeu, virando a cabeça para ela. — Eu precisava disso, .
— O que? Transar? — ela riu, fazendo-o imitar seu ato.
— Não, idiota. Eu precisava relaxar um pouco.
— Percebi — ela falou, dessa vez com seriedade, e acariciou o peitoral do garoto. — Você estava tenso demais quando eu cheguei.

Sem dizer nada, Draco apenas assentiu, voltando a encarar o teto. Ele já não sorria mais, apesar de ainda se sentir calmo.

— Bom, pelo menos agora saberei o que fazer quando convidar Blaise para sair.
— Ah não, ! — Draco reclamou, fazendo-a gargalhar. Ela sabia que o amigo odiaria a ideia.  — Fode o Potter, me mate de desgosto de uma vez!
— Nem morta! — retrucou, ainda rindo, lhe acertando um tapa nas costelas. — Mas vai ser difícil encontrar alguém tão bom quanto você.

Ela se sentou na cama com Draco ainda acariciando suas costas, arrepiando-a novamente. Havia sinceridade em sua fala, assim como o carinho genuíno no toque de Malfoy em sua pele.

— Não precisamos parar com isso, sabe?
— O que quer dizer? — falou, olhando-o assustada. — Não está me pedindo em namoro, está, Malfoy? Porque achei que havia sido clara que isso aqui era só para…
— Pelo amor de Merlin, ! Não é nada disso! — O garoto riu, sentando-se ao seu lado. — Só pensei que tudo bem a gente fazer isso quando estivermos afim, sabe? Sem compromisso.

Odiava admitir, mas Rosier adorou a ideia. Depois do que fizeram, ela duvidava que não fosse querer mais no futuro. Mas não conseguia se imaginar namorando Draco de jeito nenhum, já o conhecia bem demais para saber perfeitamente que não daria certo e provavelmente perderiam a amizade, também sabia que ele concordava com ela. Casual era bom, casual era perfeito, mas não teve tempo de dizer isso a ele.
Uma batida na porta os assustou, mesmo que soubessem que não estavam sozinhos em casa. puxou a coberta, cobrindo seu corpo, e Draco se levantou, agarrando sua varinha na mesma hora. Desajeitado, ele colocou sua cueca enquanto ouvia mais uma batida e alguém tentando abrir a maçaneta.

— Draco, querido? — Ouviram Narcisa falar do outro lado. O garoto respirou aliviado, abaixando a varinha, mas a amiga continuou tensa. — Tem uma visita especial para você.

Draco congelou a centímetros da porta, engolindo em seco. Ele olhou para , sabendo exatamente o que, ou melhor, quem era aquela pessoa especial e o que ele veio fazer em sua festa de 16 anos.  Suas entranhas se embrulharam, seu cérebro rodou e seu coração apertou de tal forma que o garoto pensou que iria morrer. Bem que gostaria, pensou sombriamente ao perceber o que estava por vir. O pensamento que o fez voltar a raciocinar foi que ele precisava proteger uma das únicas pessoas que ele amava.

— Eu estou com a Rosier aqui, mãe — ele respondeu, sem desviar o olhar da amiga que observava a cena sem entender nada.
— Eu sei, querido — Narcisa respondeu, seu tom de voz não demonstrava decepção, mas sim, medo. —  A tia dela veio buscá-la. Preciso que você venha sozinho e que não demore, sabe bem como ele é com atrasos.

Os dois se olharam um tanto decepcionados, mas não ousavam contrariar Narcisa Malfoy. Eles vestiram suas roupas em silêncio, ressalvando quando quis saber quem era o convidado e Draco mentiu, alegando não fazer ideia. Quando saíram, a porta do quarto de seus pais estava entreaberta com Narcisa aguardando ao lado. A bruxa mais velha olhou aflita para e depois para Draco, dando um mínimo e forçado sorriso aos dois.
O menino se virou para a amiga e a abraçou muito forte, sem vontade alguma de soltá-la naquele momento.

— Eu te amo — ele murmurou, sentindo a necessidade de dizer aquilo caso algo de ruim acontecesse com ele.
— Eu também te amo — ela respondeu, de repente se sentindo aflita. — Feliz aniversário, Malfoy.

Ele depositou um beijo em seus cabelos e a soltou, relutante. se despediu de Narcisa, tentando espiar para dentro do quarto (sem sucesso) e desceu as escadas apressada. A festa ainda acontecia no salão, mas foi direto até a tia que a esperava impaciente no saguão de entrada. Podia ter sido impressão sua – e desejava com todas as forças que fosse –, mas podia jurar que ouviu um grito do seu melhor amigo antes de aparatar para longe da mansão.



Continua...



Nota da autora: "Não sei vocês, mas eu fiquei sem fôlego enquanto escrevia, enquanto revisava, e agora, relendo. Eu quero demais agradecer as fanfiqueiras da igrejinha da Pati, grandes responsáveis por essa ideia ter surgido, vocês são tudo pra mim! Quero também agradecer a Elena e Luísa por serem as Rosier perfeitas pra história, a Chris por scriptar mais uma fic minha, e vocês por lerem mais um surto meu. Isso foi só um pouquinho do passado de Elena Rosier e Draco Malfoy antes dos acontecimentos de The Distraction e eu quero saber de vocês, o que acharam?? Não deixem de comentar ali embaixo! ♥️
Obs: sei bem que a Els e o Draquinho não usaram camisinha, mas isso é FICÇÃO! Os métodos contraceptivos do mundo mágico são esquisitos demais (pesquisem, vale a pena), então NÃO SIGAM ESSE EXEMPLO! Quando forem ter relações sexuais, usem camisinha, façam exames, se protejam!! Lembrando também que NÃO É NÃO!! ♥️"


Nota da Scripter: TEMOS UMA PUTARIA DE QUALIDADE AQUI SENHORA E SENHORES! Pati, você arrasou! The Distraction foi maravilhosa, mas The gift alcançou outro nível MEU DEUS! Apenas surtos por aqui, queria eu estar sentando no Malfoy KKKKKKKKKRYYY.
Apenas orgulho de pertencer a Igrejinha da Pati💚💚💚



Outras Fanfics:
02. Like Nobody’s Around - Ficstape
07. Fix a Heart - Ficstape
08. Fireside - Ficstape
10. Sorry - Ficstape
15 Days Of Quarantine - Longfic
Meraki - Longfic
Moon Child - Longfic
Moon Child: A Year Without You - Longfic "P.O.V do Jake"
Moon Child - Our First Night - Oneshot
Playing In The Snow - Conto de Natal
The Distraction - Shortfic
The Exchange Student - Longfic


Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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