Finalizada em: 11/01/2021

Capítulo Único

POV

Não era certo estar aqui, eu logo seria descoberta, mas eu não tinha para onde voltar. Minha família já não existia, foi assassinada pelos bandidos que rodeiam as casas mais pobres dos arredores do reino. O Rei Kim já havia tentado, várias vezes e sem sucesso, expulsar esses bandidos. Naquela tarde, eu havia saído para caçar, e aí você se pergunta “por que uma moça estaria caçando?”. Simples, nossa família era pequena e meu pai já estava velho para tais tarefas, então, eu ajudava meu irmão mais velho. Ele estava feliz porque havia recebido um chamado do castelo e faria parte da guarda dos príncipes herdeiros, ele iria fazer com que nossa família ganhasse mais dinheiro. Mas nada disso aconteceu, Jaebum não viu quando a flecha o atingiu e muito menos quando a casa começou a pegar fogo, com mamãe e papai lá dentro.
Perdi todos que amava e agora estava vivendo a vida que era para ser de meu irmão. Os únicos que sabiam do meu segredo eram os comandantes dos regimentos e o General Wu. Wu Yifan era amigo de meu irmão e quando soube da morte do mesmo, me ajudou a entrar no exército e me treinou juntamente com os outros comandantes. Eu estava em boas mãos, nenhum deles me entregaria para os príncipes ou para o rei e a rainha.
Meu dever era proteger o segundo príncipe, Kim Junmyeon. Ele era o segundo na linha de sucessão, mas não ligava muito para isso, aparentemente, ele era o bom soldado e gostava de estar por dentro de tudo que acontecia em seu regimento. Cada príncipe possuía um regimento: o primeiro regimento era do príncipe Minseok, com os comandantes Lu Han e Zhang Yixing; o segundo regimento era de Junmyeon, com Huang Zitao e eu como comandantes; o terceiro regimento era do príncipe Jongdae, com seus comandantes Byun Baekhyun e Park Chanyeol, e o quarto e último regimento era do príncipe Jongin, e seus comandantes eram Do Kyungsoo e Oh Sehun.
Os regimentos eram responsáveis por áreas diferentes do reino, pois os saqueadores e assassinos estavam cada vez mais tentando atacar a parte mais frágil dos camponeses e comerciantes dali. Cada comandante fazia a guarda do príncipe e cuidava do mesmo no campo de batalha, e nenhuma batalha havia sido perdida por nossos regimentos, o país era bem protegido e amava cada um dos príncipes.
Eu também amava e fazia de tudo para protegê-lo e esconder dele quem eu realmente era. Era difícil ser a única mulher no meio deles e ainda nutrir sentimentos pelo príncipe que eu deveria proteger.
Já estava há um ano nessa vida, mas nos últimos três meses comecei a ter a sensação de estar sendo observada onde vou. E também não estava gostando nada do olhar suspeito do príncipe Jongdae, ele andava demais pelo acampamento do segundo regimento e no último mês soube que ele andava fazendo perguntas suspeitas. Não queria acreditar que ele estava suspeitando da minha situação, mas já o peguei conversando com Yifan e as perguntas eram direcionadas a mim.

— Yifan, sabe que uma hora ou outra eu vou descobrir porque você e seus comandantes passam tanto a mão na cabeça daquele garoto.
— Com muito respeito, Vossa Alteza, mas meu primo não fez nada. Ele é da família, por isso cuido dele e meus homens também, somos a única família que ele tem!

Isso, Yifan!

— Eu vou descobrir o que se passa aqui!
— Não há nada para ser descoberto, Alteza. Se já tiver terminado, preciso me retirar.
— Pode ir, mas saiba que estou de olho em vocês. — Yifan saiu e me encontrou do lado de fora espiando.
— Tenha cuidado, , ele está suspeitando de você. — Yifan me advertiu.
— Terei cuidado, Yifan, obrigada por me ajudar, você e os meninos. — Me curvei e saí dali, tudo o que menos precisava agora era de problemas, principalmente com um dos príncipes.

Mas se engana quem acha que Jongdae desistiria assim fácil. Como sempre era feito, depois de todos os soldados tomarem banho e começarem a jantar, eu ia tomar o meu banho sozinha. Já estava sem a parte de cima da armadura, quando fui surpreendida pelo príncipe. Eu não tinha mais para onde fugir.

— Eu sabia que tinha algo de errado com você! Não que ser mulher seja errado, mas uma mulher entre nosso exército e ainda fazendo a escolta e segurança de um dos príncipes! — Ele parecia ultrajado, mas como todos sabiam, Jongdae era uma boa pessoa, e se lhe fosse pedido para ajudar a guardar o segredo, ele ajudaria.
— Por favor, Vossa Alteza, não conte para ninguém.
— Eu não irei contar, SeungYoon, não tenho motivos para fazer isso, mas qual o seu verdadeiro nome?
, Vossa Alteza! — Me curvei perante ele.
— Jongdae, pode me chamar de Jongdae, mas poderia me explicar o motivo pelo qual você está fingindo ser um homem?
— Sim, Vossa Al… — Ele me olhou rindo. — Sim, Jongdae. — Suspirei e fechei os olhos, lhe contando toda a história de como cheguei até aqui.
— Ou Junmyeon hyung é muito cego ou ele sabe quem você é e não faz nada. — Ele riu.
— Já pensei nessa hipótese, mas ele me trata como um garoto, então não acho que a segunda opção seja válida. — Refleti junto a Jongdae, que parecia se divertir com a minha história.
— Eu que não sou do seu regimento percebi e ele não? — Ele colocou a mão no rosto. — Que irmão lerdo eu tenho.
— Não fale assim dele, ele tem um coração bom e é muito leal ao povo. — Defendi Junmyeon sem pensar, nunca duvidaria da inteligência de meu amado príncipe.
— Hum, será que temos um comandante apaixonado aqui? — Jongdae brincou.
— Vossa Alteza! — Tentei, sem sucesso, advertir, um pouco envergonhada. — Não diga uma besteira dessas.
— Temos sim, ficou vermelha e está desconversando. Deveria gostar de homens mais espertos, , ele nunca vai notar você nessa armadura.
— Mas não quero que ele me note, só quero continuar fazendo meu serviço.
— Tudo bem, não toco mais no assunto, tome seu banho, depois eu tomo o meu. Ficarei vigiando para você.
— Obrigada, Jongdae! — Me curvei e ele saí.

Os meses seguintes foram mais agitados e Jongdae se aproximou de mim de um jeito bom. Ele conversava sobre como era a vida no palácio e como eram os deveres de um príncipe, ele admirava bastante os irmãos mais velhos e cuidava do irmão mais novo.
Tínhamos nos tornado amigos inseparáveis. Era dia de dispensa, alguns soldados haviam sido liberados para visitarem sua famílias e, eu como não tinha uma, acabei ficando no palácio mesmo.

? — Era Jongdae. — Não vai sair? Tem soldados cuidando do Junmyeon, que eu saiba ele lhe deu o dia de folga.
— Sabe que não tenho para onde ir, então prefiro ficar aqui. — Ele pareceu pensar por um instante depois sorriu.
— Que tal irmos ao vilarejo fora dos muros do palácio?
— Não sei se devo, eu lhe escoltarei?
— Que escolta o quê... — Ele sorriu. — Você será minha companhia.
— Mas não tenho roupas femininas. — Confesei. Ele pensou mais um pouco.
— Acho que posso resolver isso, espere aqui. — Apenas assenti e o vi sair quase que correndo. Em poucos minutos, ele voltou com um embrulho em mãos. — Eu havia comprado isso para você alguns dias atrás, acho que agora é hora de lhe dar.
— Não precisava, estou bem com o pouco que tenho.
— Mas tenho certeza que não fica tão bonita como ficará dentro dele. Vá se trocar e me encontre no portão principal, você terá um dia inesquecível.

Apenas me curvei e saí para me trocar. Resolvi que deveria fazê-lo no rio e não próximo aos acampamentos, se eles me vissem vestida de mulher, iriam fazer perguntas e eu não saberia respondê-las. Depois de nadar um pouco, vesti as peças dadas por Jongdae e calcei os sapatos baixos que também estavam junto.
Eu estava muito bonita, o vestido azul bebê contrastava perfeitamente com o meu tom de pele e os sapatos eram perfeitos, escondi meus pertences para que ninguém que fosse nadar os encontrasse e fui para o portão principal.
Quando cheguei ao local combinado, Jongdae abriu a boca como se estivesse assustado com o que via, mas depois sorriu.

— Está tão linda que quase me esqueci que você é aquele soldado baixinho que fica ao lado de meu hyung.
— Eu devo dizer obrigada ou te beliscar por me chamar de baixinha?
— Agradecer seria a melhor opção. — Ele riu e estendeu seu braço para que eu enlaçasse o meu nele.
— Muito obrigada pelo elogio. — Digo enquanto entrelaço nossos braços.

Passamos boa parte do dia andando pelo vilarejo de braços dados. Jongdae me fez experimentar cada uma das frutas que eram vendidas nas barracas e ainda comprou mais roupas para mim, mesmo eu dizendo que não era necessário.

Junmyeon POV

Nos últimos meses, tenho notado que Jongdae e SeungYoon se tornaram grandes amigos. Isso me deixa aliviado, já que ele implicava bastante com meu comandante, mas isso não era tudo. Além de ser amigo de SeungYoon, Jongdae agora falava muito de uma garota para nossos irmãos, acredito que o mesmo esteja apaixonado, mas sempre que pedimos para conhecer a tal garota, ele desconversa.
Nossos pais não iriam contra ele se casar com alguma moça do reino, muito pelo contrário, eles o apoiariam em tudo. Nosso pai era um plebeu quando conheceu nossa mãe, não havia problema nenhum nisso.
Era dia de descanso de alguns de meus guardas e resolvi que iria passear pelo vilarejo, conversar com os comerciantes e ver se estavam precisando de alguma coisa.
Estava experimentando algumas iguarias na barraca do senhor Park, quando vi Jongdae de braços dados com uma moça muito linda. Os dois riam um para o outro enquanto Jongdae dava algo em sua boca. Por um momento, quase me bati por cobiçar algo que não era meu. Me dirigi até os dois e os cumprimentei.

— Boa tarde? Não me falou que tinha uma namorada Jongdae.
— Ela não é minha namorada, não ainda. — Ele riu e a moça ao seu lado baixou a cabeça.
— Não diga essas coisas, Jongdae Oppa! — Ela protestou e ele riu mais ainda.
— Oppa, hein? Não vai me apresentar sua futura namorada?
, esse é Junmyeon, meu irmão, e Junmyeon essa é , uma grande amiga. — Me curvei para e a moça parecia estar desconcertada, pois não sabia o que fazer e Jongdae ria do seu jeito.
— Tem certeza de que não a conheço de algum lugar? Acho que já ouvi sua voz antes. — De repente, ficou branca, parecia nervosa.
— Não, você não a conhece, ela não mora aqui perto, está na cidade apenas para me visitar. — Jongdae rapidamente desconversou.
— Tudo bem, podem continuar se divertindo, preciso voltar para o palácio. Foi um prazer conhecê-la .
— Obrigada, Vossa Alteza. — Depois disso, os dois mudaram o rumo de onde iriam e eu voltei para casa com o rosto daquela mulher em minha cabeça.

Passei tempos pensando em e em como ela era linda. Várias vezes voltei ao vilarejo para ver se realmente não a encontrava por lá, mas foi uma busca em vão. SeungYoon sempre me acompanhava calado. Aliás, nas últimas semanas ele mal falava, estava ficando preocupado que tivesse acontecido algo grave em sua família, mas não tive coragem de lhe perguntar.

Meses se passaram e tivemos que sair para uma missão em uma cidade próxima à fronteira do país vizinho. No meio do caminho, sofremos uma emboscada. Eu e SeungYoon nos perdemos dos outros soldados e eu não percebi que meu soldado estava ferido e precisava de cuidados até vê-lo desmaiar bem na minha frente.
O ajudei a levantar, coloquei um de seus braços sobre meu ombro e procurei abrigo para poder cuidar dos ferimentos dele. Ao encontrar uma caverna, tentei andar o mais rápido que podia, o rapaz ao meu lado ainda estava desacordado e não era tão pesado, então não tive tanta dificuldade para carregá-lo.
Acomodei o rapaz em um canto e tentei acender uma fogueira, estava anoitecendo e iria ficar mais frio ainda. Depois que consegui finalmente recolher alguns gravetos e acender a fogueira, fui cuidar de SeungYoon. Quando removi o capacete dele, tive uma surpresa: ele parecia muito com . Será que eram irmãos?
Tentei não pensar nisso, eu precisava ajudá-lo. Comecei removendo suas botas e as partes da armadura, e quase entrei em choque quando vi bandagens em seu peitoral. SeungYoon era ? Estava com vergonha de prosseguir com o que devia fazer, mas o fiz, removi as bandagens e encontrei onde SeungYoon, não, estava ferida.
Cobri seus seios e continuei a cuidar de suas feridas. O corpo da menor estava quente e eu precisava baixar sua febre, mas não tinha ideia de como o faria. Procurei em nossas provisões algo para colocar água, corri para o riacho que havíamos atravessado e, quando voltei, molhei um pedaço de pano e o coloquei em sua testa.
As dúvidas, então, começaram a surgir em minha cabeça. Yifan sabia disso? Mais algum deles sabia? Jongdae sabia? Aish! Todos sabiam menos eu? Quando ela acordasse, eu teria minhas perguntas respondidas.

POV

Acordei com uma dor desconfortável em minha barriga. Abri meus olhos e procurei por Junmyeon, o encontrando dormindo sentado do outro lado da fogueira. Analisei minha situação e vi que estava sem minha armadura e só meus seios estavam cobertos, como pude ser tão burra? Ele deve ter cuidado de minhas feridas e descoberto tudo. O que eu iria fazer agora?

— Acho que você me deve explicações SeungYoon, ou deveria dizer ? — Junmyeon me olhava de braços cruzados.
— Eu posso explicar, Vossa Alteza! — Disse tentando me levantar, mas meus ferimentos doíam.
— Não se levante, ainda está muito fraca e ferida. Como você pôde esconder de mim que era uma mulher? — Ele me fez voltar a ficar deitada.
— Os conselheiros e seus pais não iriam permitir uma mulher protegendo um príncipe, meu senhor! — Eu podia jurar que vi seu olhar ficar triste.
— Quem deve escolher sou eu, mas por que escondeu isso de mim e quem mais sabe? Jongdae também sabe? — Ele realmente estava chateado por eu não ter contado?
— Yifan e todos os comandantes sabem e Jongdae descobriu faz alguns meses. — Ele balançou a cabeça em negação.
— Sabe que poderia ter me contado isso, eu poderia te ajudar, mas isso não vem ao caso agora, depois irá me contar porque se escondeu assim por tanto tempo. O que quero saber é se você e Jongdae realmente têm algum relacionamento. — Se eu pudesse rir, eu teria feito.
— Como pode ter ciúmes de alguém que acabou de conhecer? — Ele ficou calado por um tempo, abriu e fechou a boca algumas vezes.
— Não conheço você há pouco tempo, conheço faz muito tempo, só descobri que você é mulher agora, mas eu me apaixonei pela à primeira vista.
— Posso contar um segredo? — Ele levantou uma das sobrancelhas.
— Mais um? — Ri com um pouco de dificuldade.
— Eu amo você desde o momento em que te vi a primeira vez. Eu não poderia ter nada com o Jongdae oppa.
— Eu te beijaria agora se você não estivesse tão mal, mas, por favor, não chama mais ele de oppa. — Ri mais uma vez.
— Tudo bem, mas por que mesmo?
— Vou tirar você da guarda e fazer de você minha namorada, noiva e futura esposa.
— Não está se precipitando? — Pergutei e ele negou.
— Você está solteira e gosta de mim, eu sou solteiro e me apaixonei por você. Não vejo problema nenhum em te fazer minha.
— Tudo bem, mas acho que um beijo na bochecha ou na testa é liberado. — Ele sorriu e se adiantou em minha direção, deixando um beijo no canto de minha boca. — Eu disse bochecha, mas tudo bem, eu gostei muito.
— Uma última pergunta, onde aprendeu a lutar?
— Meu irmão me ensinou e Yifan aperfeiçoou minhas habilidades.



Passamos um pouco mais de uma semana naquela caverna. Junmyeon cuidava de meus ferimentos e caçava algo para comermos, o tempo parecia voar. Contei para ele o motivo pelo qual eu me escondia em uma armadura e ele disse que eu deveria ter procurado outra profissão dentro do castelo, ele teria me notado antes e teria me cortejado antes. Junmyeon era realmente um homem bondoso e atencioso, em momento nenhum ele passou dos limites comigo. Agora que estou quase curada, me pergunto porque ainda não fomos embora desse lugar, deve ser porque ainda estamos em território inimigo. Se alguém nos encontrasse, estaríamos em apuros. Junmyeon é bom em apagar nossos rastros e, segundo ele, a caverna não fica tão acessível assim, possibilitando nosso refúgio tranquilo.
Estava no riacho, me banhando, quando senti a água se mover atrás de mim e logo depois uma mão me puxar, fazendo com que eu me chocasse contra o peito duro de tal pessoa, mas eu sabia de quem se tratava, seu perfume era conhecido por mim por durante muito tempo. Junmyeon depositou um beijo em meu ombro e sua boca foi de encontro à minha orelha.

— Te ver assim me faz ter pensamentos nada castos. Tenho me segurado muito desde que você melhorou e tem tomado banho nesse riacho todas as tardes. — Ele confessou e eu soltei um gemido, e nem sabia o motivo para tal.
— Andou me espiando, Vossa Alteza? — Perguntei e ele mordeu o lóbulo de minha orelha.
— Um pouco, talvez. Acho que não vou conseguir esperar até que cheguemos ao castelo. — Uma de suas mãos desceu até minha intimidade, estimulando o local com dois dedos.

Meu corpo estava esquentando e ter seu membro duro em contato com minhas nádegas não ajudava em nada. Junmyeon então me virou e me beijou, e seu beijo era afoito, uma mistura de paixão com necessidade.
Ele me segurou pela cintura, fez com que eu me segurasse nele e seguiu de volta para a caverna comigo no colo. Ao entramos, vi que algumas das mantas que usávamos para dormir estavam espalhadas no chão, ele realmente tinha tudo em mente. Aos poucos, o maior me deitou sobre os tecidos e seu corpo ficou sobre o meu, seu membro ereto agora friccionando meu ponto sensível, me fazendo gemer mais manhosa.
Sua boca foi direto para um de meus seios e uma das mãos para o outro. Ele castigava o bico de meu seio e me deixava ainda mais sensível ao seu toque. Meus gemidos ecoavam pelo lugar e Junmyeon me pedia para gemer mais ainda.
Sua mão desceu de meu seio até minha intimidade, e ele introduziu dois dedos ali, os movimentando devagar. Meus gemidos aumentavam de acordo com as estocadas que recebia, mas meu corpo não aguentaria muito daquilo, e logo a dor misturada ao prazer me fizeram me derramar em seus dedos. Junmyeon os lambeu e sorriu sacana.

— Maravilhoso o seu gosto, , acho que já me viciei. Mas agora vamos ao que interessa, quero ouvir você gemer meu nome no meu ouvido.

Ele se posicionou em minha entrada e foi se deslizando para dentro aos poucos, meu corpo o recebia de bom grado, mas a dor ainda era sentida. Ao se encontrar todo dentro de mim, Junmyeon foi se movimentando devagar e aos poucos. A cada vez que meu gemido era um pouco mais alto, ele parava, mas não conseguiu se controlar por muito tempo.
Logo seus movimentos eram brutos e fortes e meus gemidos não eram mais de dor e sim de prazer. Seu corpo se chocando contra o meu fazia um barulho que parecia música naquele momento. O maior ergueu uma de minhas pernas para, assim, estocar mais fundo e me fazer pedir por mais daquilo, seu membro atingindo lugares que me faziam delirar.
Meu corpo já estava ficando mole novamente, meu ápice estava próximo e foi mais intenso que o primeiro. Junmyeon me virou, me deixando de quatro e estocando mais fundo enquanto apertava minha cintura com força. Seu corpo se chocava contra o meu cada vez mais rápido e logo o maior chegou ao seu orgasmo, soltando um gemido rouco com a liberação.
Depois de um tempo naquela posição, Junmyeon se deitou comigo ao seu lado e puxou uma das mantas sobre nosso corpo. Ele não disse nada, apenas me abraçou e fez carinho em meu rosto e cabelos, me fazendo dormir em seus braços. A última coisa que escutei foi um eu te amo antes de apagar.



— Estou nervosa, Yifan! — Dizia enquanto segurava no braço do general.
— Não vai doer. E mais: Junmyeon te ama, não tem o que ter medo.
— Obrigada por estar aqui comigo. — Eu estava chorando pela milésima vez.
— Estou aqui não para substituir seu irmão, mas para ajudá-lo, já que ele não pode vir.
— Não me faça chorar! — Dei alguns tapas em seu ombro. — Estou sensível aqui!
— Vamos? — Ele segurou em meu braço e me levou em direção ao grande salão do castelo. Junmyeon estava lindo lá, me esperando. — Acho melhor cuidar bem dela, Vossa Alteza, ela ainda é minha prima de qualquer forma.
— Não se preocupe, General, cuidarei bem da sua prima. — Junmyeon entrelaçou seu braço ao meu. — Pronta para virar a Senhora Kim? — Eu apenas acenei e seguimos para o passo mais importante e feliz de minha vida.



Script feito pela pupila Ells.



FIM



Nota da autora: Espero que vocês tenham gostado da fic! É sempre bom escrever pra vocês! Até a próxima!



Qualquer erro no layout dessa fanfic, notifique-me somente por e-mail.


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