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Última atualização: 07/03/2022

A fanfic foi escrita para o especial vida de princesa, inspirado na história da princesa Aurora. Com isto, alguns detalhes foram modificados se comparados a animação "A Bela Adormecida" e ao filme "Malévola" .

Prólogo

O pequeno furo na ponta de seu dedo indicador parecia drenar todo o seu sangue, fazendo com o que a jovem princesa sentisse seu corpo parando de mexer a cada segundo que aquela maldição espalhava-se por seu corpo e a fazia perder sua vitalidade.
Sentia vontade de gritar, mas os lábios entreabertos não produziam nenhum som. A garganta seca implorava para que sua sede fosse suprida, mas ela sabia que ninguém iria ao seu resgate. Estava sofrendo as consequências de suas escolhas, estava sozinha no mundo, e a única pessoa em quem confiava a colocou naquela cama.
Não conseguiria dizer se estava furiosa ou magoada pela traição, talvez, os dois. Aquele seria o seu fim, amaldiçoada naquela cama e esquecida em uma torre abandonada em uma remota ilha, longe de seu reino e da civilização. Os arrependimentos de seus atos eram míseros, se comparados ao desgosto que ela tinha por ter acreditado nele.
E ali, repousando naquela cama com o olhar dele sobre si, a princesa sentia o mais puro e intenso ódio. E conforme seus olhos se fechavam em deleite ao sentir seu corpo perdendo a consciência, a única coisa que conseguia pensar era na vingança.
Não se importava com o tempo que ficaria ali – afinal, para eles o tempo era apenas um mero detalhe, mas sabia que em algum momento alguém a despertaria. E quando isto acontecesse, ela seria a mulher mais impiedosa que já colocou os pés naquela terra.

Capítulo Um

encarou uma por uma das poucas pessoas que estavam ao seu redor — três, no total, sem contar ele — , analisando seus rostos em busca de achar algum sinal, qualquer um, de que eles estavam apenas zombando de sua cara. Não conteve a surpresa a não achar qualquer vestígio, significando apenas que:
— Ah, vocês estão falando sério. — deixou que seus pensamentos fossem expelidos como frase. — Isso é loucura.
Shonda arqueou as sobrancelhas e deixou que uma risada irônica saísse de seus lábios.
— Loucura é a gente aceitar um retardado como ele, tomar conta de Witchmill e decidir quem vive e quem morre. — contudo, a frase foi dita por Marie. — Se ele sequer imaginar que estamos planejando isso, seríamos mortos sem a mínima piedade.
arregalou os olhos em sinal de obviedade.
— Exatamente por esse motivo que eu estou questionando a sanidade de vocês. — resmungou para os amigos.
Shonda o encarou com os olhos fixos e ternos, desculpando-se previamente do que falaria em seguida:
— E quantas mais Betty’s deixaremos que ele mate?
O silêncio tomou conta de toda a sala, nenhum dos amigos era capaz de pronunciar um som sequer. Estavam aflitos, com os olhos fixos em , que encarava o nada.
— E ao menos temos um plano? — a pergunta de saiu sem nenhum sentimento.
Newt abriu um singelo sorriso, conhecia o amigo a muitas décadas para saber que aquela pergunta era o modo dele de voltar atrás e concordar em ajudá-los.
Afinal, não possuía um ser sobrenatural naquela sala — e bem provável, que fora dela também — que não odiasse Phillip.
— Talvez exista alguém que possa matá-lo. — a voz da bruxa soou baixa, não passando de um sussurro.
Os olhos dos outros três se arregalaram, confusos e chocados com o que tinham acabado de ouvir.
— Existem histórias… — continuou Marie ao notar que ninguém falaria nada, mas foi interrompida por .
— Estórias não passam de contos, ao longos dos séculos não é muito difícil diferenciar.
Newt riu baixo.
— Nós, querido amigo, também seríamos considerado estória, e sabemos muito bem que está não é a verdade. — falou, virando-se para Marie em seguida e fazendo um sinal de cabeça para que ela voltasse a falar.
A bruxa inspirou demoradamente, como se buscasse armazenar o máximo de ar possível, gesto que não passou despercebido pelos amigos que a encaravam.
— Como vocês sabem, ou deveriam saber, eu venho de uma longa e antiga linhagem de bruxas. Essa história passou de geração em geração, já que uma ascendente minha esteve presente por partes no que eu vou lhes contar. — Marie fez uma pausa. — Isso não parecia muito importante, então nunca falei.
— Marie, só fala de uma vez. — Shonda resmungou, fazendo a amiga se encolher minimamente e soltar um suspiro frustrado.
— Phillip é, hã, bastante velho. — Marie recomeçou.
encarou a amiga, franzindo o cenho e questionando-se mentalmente onde a bruxa queria chegar.
— Um vampiro secular, igual a maioria dos outros, igual a mim e . — retrucou Newt de modo banal.
Marie negou com um balançar de cabeça.
— Em 1480, Phillip já era um vampiro, não faço ideia de quando ele foi transformado, mas acredito que foi em algum ano entre 1400 a 1480.
— Bom, não temos um vampiro tão velho assim, mas existe um que foi transformado no século dezesseis. — Newt falou simplesmente.
pressionou os lábios, de modo que se tornassem apenas uma linha, e encarou o amigo, questionando-se se deveria socá-lo naquele exato instante ou depois — quando estivessem sozinhos.
Ele confiava nas mulheres ali presente, era amigo delas fazia uns bons anos, mas nada comparado aos séculos que viveu ao lado de Newt. Sem contar que o homem era como ele, entendia a natureza primitiva a qual eram obrigados a vivenciar ao longo de suas vidas imortais, sabia o quão impiedoso poderia ser um vampiro sem controle. E era um deles durante os anos de ouro.
— Eu falei para vocês que eu era um pouco velho. — murmurou, atraindo o olhar das amigas para si.
Marie arregalou os olhos e soltou um murmúrio.
— Não tão velho assim, filho da puta. — Shonda deu um soco em seus braços, que não causou um pingo de dor em , mas que o fez encarar a amiga com uma cara nada agradável.
— Não é algo que eu goste de comentar, foi o pior século de toda a minha existência. — deu de ombros. — Mas acredito que não influencia em nada no que você precisa nos contar.
Marie balançou rapidamente a cabeça em sinal de concordância.
— Sim, sim, a história. — pausou brevemente. — Minha mãe me contava uma história, que a mãe dela contava para ela, e assim por diante. Não era uma história de amor, muito pelo contrário, era de traição e dor.
— Eu não quero nem imaginar com quantos anos sua mãe te contava essa história. — Shonda resmungou, recebendo pequenas risadas dos amigos, mas Marie apenas a encarou com o cenho fechado. — Ok, sem mais interrupções.
Marie revirou os olhos, sabia que teria outras interrupções.
— Era sobre uma jovem princesa, a única descendente da linhagem real. Ela precisava conhecer um príncipe ou alguém bem afortunado e com boas maneiras, para herdar o reino, já que só assim ela seria rainha.
“A jovem princesa já tinha apenas dezessete anos quando foi obrigada a começar a busca pelo próximo herdeiro do trono, já que o rei não se encontrava em boa saúde. A herdeira conheceu todos os príncipes, até mesmo os que possuíam uma idade bem semelhante com a de seu pai, mas nenhum deles a agradou.
Afinal, o coração dela já tinha dono.
Ele não era bem afortunado, mas mesmo assim ela o amava. Contudo, a jovem princesa conhecia a família que tinha, sabia que se apresentasse o jovem a seus pais, nunca mais o veria. Além de ser obrigada a se casar com qualquer um pretendente que os pais escolhessem.
Com o receio de nunca mais ver o amor da sua vida, a jovem princesa pediu para que ele pensasse em algo, e então o jovem propôs que eles fugissem.”
Marie deu uma pausa, não demorando a notar a confusão presente no rosto de seus amigos. Sabia que eles não entendiam onde ela queria chegar e muito menos o que aquilo tinha relação com o que planejavam, mas até o final do dia, eles entenderiam tudo.
— A princesa não tardou em aceitar, amava-o mais do que qualquer outra coisa em sua vida, até mesmo mais do que seu próprio reino. O jovem já tinha tudo programado, tinha pensado em todos os mínimos detalhes.
“Se encontrariam ao cair do sol, como sempre faziam, em uma torre antiga e abandonada. Não passariam a noite ali, era muito perigoso e logo dariam falta da princesa.
Ao chegarem no próximo povoado, uma pequena vila a três dias de distância do reino, a jovem princesa conheceu verdadeiramente o seu amado. Ele não era como ela, era uma criatura das trevas que se alimentava da dor e de sangue humano, transformando a inocente princesa como a primeira de sua linhagem de vampiros.
O cheiro de sangue e a morte os acompanhavam. Os moradores, que já eram poucos, a cada dia tornavam-se menos. E temendo que fossem descobertos, continuaram sua viagem, alimentando-se dos cidadãos em todos os povoados que passavam.
Mas já começavam a comentar, os burburinhos voavam mais rápido que os dois jovens andavam, já que só podiam seguir viagem durante a noite. O jovem conseguia sair à luz do sol, ele tinha um objeto que o protegia, mas a jovem princesa não.
E isto foi o suficiente para que ele a traísse, entregando-a para os camponeses e deixando que a luz do sol a consumisse por inteiro, transformando-a em nada além de pó.”
— Sério, com que idade sua mãe te contava essa história? — Shonda perguntou, levemente chocada.
Marie deu de ombros.
— Acho que desde de sempre. — respondeu simplesmente.
— Certo, e qual a relação dessa história com o que estávamos falando? — questionou. — Qual o propósito dessa história além de dizer entrelinhas para nunca confiar em um vampiro?
Marie suspirou levemente, esquecendo que duas das quatro pessoas presentes ali eram vampiros, e a história era de fato um sinal para que nunca — em hipótese nenhuma — confiassem em um vampiro.
Especialmente as bruxas.
— Eu achava que isso não passava de um conto que era contado para nos mantermos atentas em relação a vampiros, mas eu achei um diário de uma ascendente minha. — Marie contou. — Ele era bem antigo, a bruxa que o escreveu vivenciou essa história.
— E o que é que tem? — questionou visivelmente curioso.
— Eu preciso mostrar uma coisa para vocês.
O trio encarou-se visivelmente confuso, não tinham muito o que dizer, então apenas deram de ombros e seguiram Marie.
— Shonda, veio de carro? — questionou para a outra bruxa, que apenas concordou com um balançar de cabeça. — Ótimo, dirigirei ele.


As mãos do vampiro tremiam, denunciando seu estado de nervos, seu rosto avermelhado possuía algumas veias sobressaltadas e suas presas estavam expostas, em um claro sinal de que ele estava completamente puto. Ele não poderia acreditar no que estava ouvindo, preferia crer na inutilidade dos seus lacaios.
— Como assim ela não se encontra no mesmo local? — a voz soou alta e grossa, ecoando pelo enorme salão e assustando os lacaios que o encaravam com temor.
— Fomos até o local que indicou, não tinham ninguém repousando na cama, não tinha nenhum sinal de que algum dia ela já esteve lá. O lugar estava completamente abandonado. — a voz saiu fraca e trêmula, denunciando o pavor que o empregado sentia.
Phillip suspirou aborrecido, aproximando-se num piscar de olhos do lacaio que ele sequer sabia o nome. Enfiou a mão no tórax masculino, quebrando algumas costelas até segurar o coração e encarar o vampiro mais novo nos olhos.
— É claro que ela já esteve lá, fui eu quem a deixei lá. — e no fim de sua última palavra, puxou a mão para fora do corpo, trazendo com si o coração.
Observou de modo indiferente o corpo sem vida cair no chão, fazendo um meneio de cabeça para que alguém se livrasse do corpo. Jogou o coração no chão, sacando de seu bolso um lenço para limpar a mão ensanguentada.
— Ordeno que achem-a, é uma questão de vida ou morte para vocês. Não me importo que vocês tenham que ir até o inferno para encontrá-la. — olhou com desprezo para os lacaios. — Se ela não estiver na minha frente até o final do mês, eu mesmo farei com o que vocês vão diretamente para o inferno.
E como se não tivesse ameaçado matar metade de seus homens, Phillip apenas se virou, retirando-se do grande salão em passos rápidos, seguindo para o único local daquela mansão onde poderia descobrir o paradeiro dela.
— Imaginei que não demoraria a aparecer. — Imogen murmurou indiferente, levantando os olhos felinos para encarar Phillip. — Você sempre volta.
O vampiro rolou os olhos, sem a mínima paciência para a bruxa e suas insinuações. Em sua recente lista de prioridades, Imogen — e transar com ela — se encontrava muitas linhas depois de sua prioridade número um:
Encontrar a única que poderia matá-lo.
— Não estou aqui para isso. — respondeu de modo grosso, recebendo uma risada irônica como resposta.
— Ah, querido, eu sei muito bem o que você faz aqui. — os olhos escuros analisaram a postura do homem.
Um vampiro tão velho e experiente, deixando que suas emoções tomassem conta de si. Aquilo a divertia. A raiva era tamanha, que a bruxa chegava a acreditar que poderia tocá-la se quisesse.
Naquele momento, encarando-o nos fundos dos olhos, Imogen viu que não era só a raiva que brilhava em seus olhos. Ali, bem no fundo, uma ponta de medo estava presente, e isto foi o suficiente para que a bruxa adotasse um enorme sorriso em seus lábios.
— E eu não posso te ajudar. — Imogen falou de modo pausado, apreciando ainda mais o desespero que o possuía. — Antes que fale, já fiz um feitiço de localização com aquele pedaço nojento de pano que você guarda.
— E então? — questionou, não contendo a ansiedade e causando outra risada de Imogen.
— Nenhum sinal, como se ela nunca tivesse existido.
Phillip passou as mãos trêmulas pelo cabelo, aquilo era impossível.
— Ela não morreu, eu sei que ela não morreu, se não eu teria sentido.
Imogen se aproximou, passando suavemente a ponta de seus dedos pela camisa do vampiro.
— Ah, a ligação de criador e criação. — suspirou ácida. — Alguém chegou antes de você e retirou seu prêmio.
Phillip bufou nervoso e segurou brutalmente a mãe de Imogen, dando um fim em seus carinhos, mas aumentando o sorriso malicioso da bruxa.
— E como você simplesmente não consegue achá-la? — cuspiu a pergunta na cara da bruxa, incomodado pela diversão que a situação causava em Imogen.
A bruxa deu de ombros, o divertimento brilhando em suas íris maliciosas.
— Uma bruxa está a escondendo. — murmurou e pode jurar que viu Phillip atônito. — Aparentemente, você não conseguiu a melhor bruxa para si.
Phillip segurou nos dois pulsos de Imogen, nervoso pelo modo trivial que a bruxa levava aquela conversa, parecendo pouco se importar com a gravidade daquele assunto. Jogou-a na parede, pressionando-a com seu corpo, e viu o brilho malicioso se acentuar nas íris escuras.
— Isto não é divertido. — praticamente rosnou contra o rosto da bruxa. — Como uma bruxa poderia escondê-la de você?
Imogen deu de ombros, pela primeira não demonstrando um pingo de diversão.
— Eu não sei. — murmurou visivelmente confusa.
Phillip a soltou abruptamente e se afastou, dirigindo um olhar maldoso para a bruxa.
— Saiba que eu só volto a lhe tocar, quando encontrá-la.
E com um sorriso malicioso nos lábios, Phillip encarou Imogen uma última vez, logo saindo do cômodo tão rápido quanto apareceu.
Phillip deu mais alguns passos pelo extenso corredor, não contendo a raiva e deixando que o punho afundasse na parede.
Aquilo tudo era culpa dele.
Se não tivesse parado de alimentá-la algumas décadas atrás, provavelmente ela ainda estaria na torre. Se não tivesse obrigado que Imogen achasse um jeito para que a vampira continuasse viva, sem que ele precisasse alimentá-la com mililitros de sangue apenas para que ela permanecesse viva, nada disto estaria acontecendo.
ainda seria sua.
E não uma ameaça.


Marie dirigiu por algumas boas horas, já tinham saído de Witchmill no início do pequeno trajeto, mas ainda assim os amigos não faziam ideia de para onde estavam indo. Confiavam cegamente em Marie, mas aquilo tudo estava estranho, e tornou-se ainda mais quando a mesma estacionou no meio do nada, próxima a uma enorme casa antiga e abandonada.
— Que lugar é esse? — não conteve a pergunta após analisar a casa, que parecia possível cair aos pedaços a qualquer momento. — Um lugar secreto. — murmurou Marie ao começar a caminhar em direção a casa. — O único lugar seguro onde as influências de Phillip não podem descobrir nada.
Os outros três amigos se encararam, todos chegando a conclusão de que, quanto mais a amiga falava, menos eles compreendiam a situação. seguiu a amiga, não contendo o murmúrio surpreso ao adentrar o local. Diferente da vista externa, o interior da construção estava completamente decente, além de bem arrumado e iluminado. Nada similar às madeiras podres que podiam ser vistas por fora.
— O que… — o começo da pergunta de começou a soar, mas seus olhos se fixaram no singelo caixão de madeira a sua frente, fazendo-o perder a fala.
— Muitas bruxas morreram neste terreno décadas atrás durante a caça às bruxas de Salém, após isso, foi construído esta casa, quase que um santuário. — Marie começou a falar, disposta a explicar para todos os amigos, mas com os olhos fixos em Shonda. — A energia das bruxas continua presente até hoje, elas criam essa ilusão da casa, além de escolher quem pode ver a verdade daqui e quem não.
demonstraria sua admiração pelas bruxas, sem dúvida elas eram as criaturas mais inteligentes, contudo, sua atenção continuava fixa no caixão não tão distante de onde eles estavam.
Notando o olhar do amigo, Marie direcionou o seu na mesma direção.
— Bom, aquilo é o que eu preciso mostrar para vocês. — Marie murmurou incerta, começando a caminhar na direção do caixão.
Os amigos tiveram outra troca de olhares, confusos mais uma vez com as falas e ações de Marie. coçou a nuca, não contendo o questionamento de se Marie tinha sido capaz de matar alguém. Meneou a cabeça levemente, não podia ser aquilo.
Não combinava nem um pouco com a amiga e, bem, não via como aquilo podia fazer parte de seus planos para acabar com Phillip.
Os pensamentos sumiram da sua mente assim que Marie abriu o caixão, revelando uma jovem que muito bem poderia estar dormindo — ou até mesmo morta —, mas sabia que não era nenhuma dessas opções.
Ele sabia o que era, apenas um vampiro poderia poderia passar por aquela tortura.
encarou o corpo semi-desidratado, mas seus longos séculos de vida o fizeram encarar Marie.
— Você andou alimentando-a? — questionou, inconformado ao notar a coloração da pele da vampira semelhante a sua, e não cinza como deveria estar. — Não passou pela sua mente que para ela estar assim, ela deve ter feito algo horrível e imperdoável?
Marie suspirou fraco.
— Ela é a nossa arma. — respondeu simplesmente, como se apenas essa frase fosse capaz de sanar as dúvidas de seus amigos.
franziu o cenho, visivelmente confuso.
— O que… — interrompeu-se, reformulando sua frase em seguida. — Quem é ela?
— A última vampira remanescente da linhagem de Phillip. — Marie sorriu, fazendo todos questionarem como ela podia possuir um sorriso nos lábios, enquanto todos encaravam, com choque, a figura deitada. — Nossa única chance de matar ele.
Marie encarou-os rapidamente e se aproximou ainda mais do caixão, não tardando em colar o pulso nos lábios gelados da vampira. Os dentes foram fincados no pulso feminino, Marie conteve o gemido de dor, mas sabia que estava claro em sua expressão.
Shonda soltou um palavrão e Newt uma sequência de murmúrios, todos em choque com a atitude da amiga.
arregalou os olhos e diminuiu rapidamente a distância até a amiga, puxando o braço dela e cortando a fonte de alimentação para o corpo desconhecido que já possuía a coloração normal.
— Qual a porra do seu…
As palavras de foram cortadas pelo repentino despertar da desconhecida, que remexeu-se no caixão, soltando um prolongado gemido.
A desconhecida se sentou, olhando rapidamente para Marie — focalizando no pulso que ainda sangrava — e então seu olhar foi atraído para o de , fazendo-a soltar uma pequena exclamação de surpresa.
— Eu, eu sonhei convosco. — a voz soou rouca e fraca, o semblante da jovem demonstrava toda a confusão que a mesma sentia. — Quem és?
e Marie realizaram uma troca de olhares, ele se sentindo confuso e ela sorrindo envergonhada — demonstrando completamente sua culpa. O vampiro revirou os olhos, sabia que a amiga tinha total relação com o que a desconhecida tinha dito.
. — respondeu firme, voltando o olhar curioso para a desconhecida. — Quem é você?
A jovem franziu o cenho, questionando-se se ele dirigia-se a ela. Ao receber um aceno de cabeça, como se ela tivesse acabado de ler sua mente, ela respondeu simplesmente:
.


Continua...



Nota da autora: Não sei o que dizer aqui, mas não gosto de deixar esse espacinho em branco. O primeiro capítulo não trouxe tantas respostas, e ainda nem trouxe todas as dúvidas, mas espero que gostem!





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