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Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Naquela manhã, meu humor não estava dos melhores. Eu tinha a prova final de cálculo II dentro de poucas horas e mesmo sabendo que o ideal seria ter uma boa noite de sono, meu organismo ansioso não permitiu que eu o fizesse. O resultado foi praticamente a noite inteira em claro e estudando porque só assim eu teria confiança o suficiente.
Minhas olheiras estavam horríveis. Sabia disso porque foi a primeira coisa que percebi ao me encarar no espelho do banheiro.
Joguei uma água no rosto e tentei parecer o mais apresentável possível. A cafeína com certeza também faria o seu papel.
Pensar que depois daquela prova eu estaria livre por algumas semanas era o que me mantinha firme e tendo a certeza de que tinha me preparado o bastante, terminei de me arrumar e segui para a cozinha.
— Bom dia, sunshine.
Ser surpreendida pelo meu roommate àquela hora da manhã não era algo incomum, muito menos que ele estivesse vestindo apenas uma calça de moletom. O problema era que seu abdômen era perfeito demais para o meu próprio bem.
Qual é? Precisava ser todo desenhado daquele jeito?
E por que ele sempre andava quase pelado para começo de conversa?
A vida não era justa.
Ou talvez eu devesse começar a andar pela casa só de lingerie também.
Ri de mim mesma. Até parece que eu teria coragem de fazer aquilo.
— Bom dia, — acabei respondendo em um tom rouco de sono e me aproximei dele, porque estava justamente diante da cafeteira.
— Acabei de passar o café. — Não bastava o peitoral maravilhoso, tinha que ter aquele sorriso e cheirar absurdamente bem o tempo inteiro.
— Obrigada. — Peguei uma xícara e o assisti colocar um pouco para mim.
— Você não dormiu de novo, né? Vai acabar ficando doente desse jeito, . — Seu cenho havia se franzido enquanto ele analisava meu rosto e eu ficava nervosa com o ato.
Por que ele tinha que ficar me olhando daquele jeito?
— Hoje é minha última prova. Vou ter todo o tempo do mundo para dormir depois disso. — Sorri para e bebi um gole do meu café.
continuava me encarando, como se avaliasse se eu dizia mesmo a verdade.
— Se é mesmo a sua última prova, precisamos comemorar depois, uh? — A expressão dele acabou se desfazendo em outro sorriso perfeito e eu quase me perdi, negando com a cabeça e tratando de lhe responder logo.
— Ah, não sei, . Eu não…
— Nem vem com essa de que não gosta, . Seu passado te condena. — Soltou uma risadinha.
De fato, eu adorava, sim, uma festa. O problema era ir e ter que assisti-lo ficando com outras garotas.
Pior do que isso era ter que ouvi-los do meu quarto depois.
Pois é, eu era um clichê ambulante. A garota tímida, porém divertida, que tinha um crush totalmente platônico no cara com quem dividia o apartamento. Até porque jamais se interessaria por mim.
Não que eu me achasse feia, muito pelo contrário, só que nós dois estávamos na friendzone há anos, muito antes de dividirmos o apartamento.
Nós estudamos juntos no ensino médio e o plano era que eu, ele e Molly fôssemos para a mesma universidade, porém apenas eu e ele conseguimos entrar na NYU. Molly agora estava na Flórida e embora toda a situação tenha sido bem triste, hoje em dia ela estava super feliz e era isso que importava.
e eu seguimos com o plano, e ali estava eu, completamente ferrada.
Não sei dizer exatamente quando comecei a me sentir atraída por ele, mas definitivamente foi depois que passamos a morar juntos.
Talvez a culpa seja realmente daquela mania dele de andar quase pelado.
Céus, eu precisava parar de encará-lo.
Ou quem sabe foi quando eu senti vontade de esganar a primeira garota que ele trouxe para casa.
? Terra chamando! — Pisquei meus olhos ao perceber que ele balançava a mão na minha frente.
Balancei a cabeça, torcendo para não ter viajado encarando seu abdômen definido.
— Desculpa, eu tava aqui repassando a matéria da prova na minha cabeça — soltei a primeira coisa que consegui pensar.
soltou uma risada rouca.
— Ernie’s às oito. Nem pense em dar o cano. — Ele colocou sua xícara no lava-louças e começou a se afastar em direção de seu quarto.
! — protestei manhosa. Eu realmente não estava afim de passar por aquilo.
— O que eu preciso fazer para que você vá? — parou de repente e me encarou de um jeito tão fofo que era impossível resistir.
Tentei não maliciar com a sua fala, mas realmente era difícil fazer isso também. Malditos gominhos.
— Vestir uma camisa seria um bom começo — deixei escapar, pensando alto, e senti minhas bochechas esquentarem.
Merda, merda, merda!
ergueu uma sobrancelha e sorriu de canto.
— Tem certeza? Algo me diz que não é exatamente isso que você quer.
Céus! Ele estava flertando comigo ou era impressão minha?
— Você não vale absolutamente nada, . — Estreitei meus olhos para ele, porque eu não sabia flertar de volta e sempre acabava levando tudo como piada.
Escutei a risada gostosa dele ecoar e não sabia se ria junto ou me sentia péssima porque precisava urgentemente aprender a flertar.
Meu Deus, daquele jeito eu ia morrer sozinha.
— Isso quer dizer que você vai? — continuava com aquele maldito sorrisinho no rosto.
— Não sei nem por que tento não ir. — Dei de ombros, soltando um suspiro.
— Você não vai se arrepender, . Pode ter certeza disso. — Piscou para mim e foi para o quarto.
não sabia o quanto estava enganado. Eu já havia me arrependido um segundo depois da minha resposta.
Precisava me preparar psicologicamente para aquela noite, mas primeiro eu tinha uma prova para fazer.


🔥


Já tinha passado das oito horas quando parei em frente ao Ernie’s. Eu ainda relutava para entrar no lugar porque, por mais que tivesse tentado me preparar, havia falhado miseravelmente.
Respirei bem fundo e fiz uma nota mental de que, na primeira oportunidade, voltaria para casa. Melhor ainda, assim que sumisse, eu teria a minha deixa.
Como eu sabia que ele sumiria? Simplesmente porque o conhecia bem até demais.
O Ernie’s já estava cheio de universitários e acabei precisando me espichar um pouco para ver onde estava.
Passei por alguns conhecidos e retribuí quando me cumprimentaram, até que escutei gritarem o meu nome e não precisei de muito para saber que era o meu bendito colega de apartamento. Isso porque ele se levantou da mesa onde estava sentado e acenou freneticamente na minha direção.
Uma partezinha minha se animou com a ideia de que talvez ele estivesse ansioso para me ver, mas com certeza eu estava delirando.
Abri um sorriso e segui na direção dele, vendo-o retribuir instantaneamente.
, finalmente! — deu alguns passos até mim, então me abraçou pelos ombros, me levando até a mesa. — Achei que ia ter que ir até em casa te buscar.
— Até parece que você faria isso, . — Revirei os olhos para ele, que me encarou indignado.
— É lógico que eu faria. Hoje a noite é sua, . Viemos aqui para comemorar o fim das suas provas! — Suas palavras pareceram realmente sinceras, mas eu sabia que assim que aparecesse alguma garota que o interessasse, deixaria aquilo de lado e eu só o veria no dia seguinte.
Talvez eu devesse cogitar a ideia de mudar de apartamento. Ou dar um jeito de superar esse crush não correspondido.
A segunda opção era a mais difícil, mas me parecia a mais certa.
Relaxar um pouco e me permitir conhecer outras pessoas era o caminho.
É, quem sabe não fosse tão ruim a ideia de ir ao Ernie’s naquela noite.
, quanto tempo, garota! — Reconheci a voz de Kate. Nós fizemos algumas matérias juntas e no começo do curso éramos inseparáveis nas festas.
— Kate, que bom te ver. — Sorri, me aproximando dela e ocupando o lugar ao seu lado.
— Você sumiu das festas. Se eu não te visse andando pelo campus, ia até pensar que desistiu ou algo do tipo.
— Ah, nada disso. Eu só precisei sossegar um pouco para me concentrar nos estudos. — Dei de ombros.
Aquilo não era totalmente verdade. Eu tinha parado de ir às festas porque de repente todas pareciam iguais e acabei me cansando daquilo.
Ficar em casa assistindo Netflix ou jogando alguma coisa me parecia bem mais divertido.
— Não acredito que o conseguiu te fazer vir hoje, . Apostei com ele que você ia dar o cano — Tony se lamentou, negando com a cabeça, o que me fez rir.
— Em minha defesa, você quase ganhou a aposta, Tony. — Sorri mais uma vez e aceitei a cerveja que estendeu para mim.
— A não resiste ao meu charme — ele se gabou, me fazendo estreitar os olhos em sua direção, ignorando o jeito que meu coração acelerou com aquilo.
Era óbvio que estava brincando.
Não era?
— Cala a boca, . — Soquei seu braço, o fazendo exclamar de dor enquanto os outros dois riam.
— Você é péssimo, cara. — Tony negou com cabeça, bebendo um gole de sua cerveja. Imitei o gesto e acabei fechando os olhos, apreciando o líquido gelado descendo pela minha garganta.
Eu realmente não tinha me dado conta de que sentia falta daquilo até aquele exato momento.
Bebi mais alguns goles, percebendo que metade da garrafa foi embora de uma vez só.
— Vai com calma aí, . Não vou carregar ninguém, hein? — brincou e eu ergui uma sobrancelha.
— Tá bom, pai. E eu não esperaria por isso mesmo. — Dei risada, bebendo mais um pouco da cerveja e resolvendo me levantar para ir até o balcão escolher algo diferente. — Vem comigo, Kate? — convidei a garota, que prontamente aceitou e se levantou também.
— Ei, espera aí! O que você quis dizer com isso? — me encarava confuso.
— Nada, . Nada.


🔥


Ao contrário do que esperava, eu realmente estava me divertindo naquela noite. Eu, Kate e Tony estávamos na pista de dança, e quase cuspi o gole do terceiro ou quarto drinque que acabava de beber. O motivo? Tony era um péssimo dançarino.
— Você realmente deveria mudar o seu curso e virar dançarino, Tony — Kate zoava com a cara dele.
— Podem rir o quanto quiserem, mas meus passos conquistam a mulherada — soltou convencido e nós gargalhamos ainda mais.
— Me mostra qual é o seu passo fatal então. Quero ver! — ela o instigou, me olhando de relance.
Abri um sorrisinho de canto, percebendo que havia, sim, um certo clima entre os dois.
— Tem certeza? Você vai acabar se apaixonando por mim, Shelley. — Tony ergueu uma sobrancelha para minha amiga e ali era a minha deixa para sair de perto dos pombinhos antes que tivesse que segurar vela.
— Vou ao banheiro. Se comportem, crianças! — Dei risada e antes que pudesse sair, Kate segurou em meu braço.
— Quer que eu vá com você, amiga?
— Não, garota. Aproveita! — murmurei a última parte e o sorriso que minha amiga me lançou só confirmava minhas desconfianças.
Me enfiei no meio das pessoas e resolvi de fato ir até o banheiro conferir como estava a situação da minha maquiagem. Meu drinque estava acabando, então até lá eu decidiria se pegaria mais um ou se encerraria a noite por ali.
havia sumido fazia algum tempo. Eu não estava surpresa e evitei ficar pensando nisso para poder curtir a noite. Havia conseguido até aquele momento.
Sorri para uma garota que me deu um pouco de espaço no espelho, então encarei meu reflexo, consertando o borrão no canto de meus olhos e soltando um suspiro baixo.
Eu não podia nem ficar com raiva de . Não era culpa dele se eu tinha aquele crush absurdo e nem um pouco de coragem de dizer a ele como me sentia.
Porcaria. Eu precisava de outro drinque.
Assim que saí do banheiro, acabei esbarrando em alguém e percebi que era Dave, um colega da turma de cálculo.
— E aí, ! Comemorando o final daquela prova dos infernos? — brincou, me fazendo rir.
— Depois de ter ficado horas chorando em posição fetal, sim — devolvi, vendo-o rir também.
— A liberdade nunca foi tão doce, não é? Posso te pagar uma bebida? — Indicou o bar e eu o olhei de cima a baixo, reparando em Dave pela primeira vez.
Ele realmente não era de se jogar fora, muito pelo contrário. Cheguei a morder o canto do lábio, parando com o meu olhar em seu abdômen ressaltado pela camiseta justa, então subi até seu maxilar bem desenhado e voltei aos seus olhos.
Pelo jeito que Dave me olhava, havia percebido minha encarada, mas, pela primeira vez, não fiquei envergonhada por isso. Talvez fosse o efeito da bebida.
— Claro que pode — respondi, tardiamente, e o acompanhei até o bar.


🔥


Meia hora de conversa com Dave foi o máximo que consegui aguentar. Não que ele fosse chato ou algo do tipo, eu apenas não conseguia realmente ficar interessada em qualquer assunto que ele tentava começar.
Nem o drinque que Dave pagou para mim foi o suficiente.
Dei uma olhada para meu celular, verificando as horas, e eu já tinha ficado o bastante naquele lugar.
Ao menos minha noite não havia sido totalmente perdida, eu até havia me divertido.
— Desculpa, Dave, mas acho que vou nessa. — Fiz uma careta para ele, realmente sentindo muito por deixá-lo na mão daquela forma.
— Mas já? — Dave imitou minha expressão e eu afirmei com um aceno de cabeça. — Por que não fica mais um pouco? Dez minutos? Cinco?
Soltei uma risadinha e neguei com a cabeça.
— A verdade é que eu virei a noite passada estudando e não sei como ainda estou de pé aqui. Se eu ficar, vou matar você de tédio — brinquei, sorrindo sem graça.
— Não imagino você matando ninguém de tédio, . Mas te entendo. — Ele pareceu meio decepcionado, mas não havia muito que eu pudesse fazer. Realmente queria ir embora e não ver em canto nenhum era a minha deixa. — Posso te deixar em casa?
Despertei ao ouvir aquela pergunta, focando meu olhar no rosto de Dave e negando mais uma vez com a cabeça.
— Não precisa, Dave! Eu… Eu vim com o — menti para que meu colega não insistisse.
Não fazia ideia do porquê estava dispensando um cara que, claramente, estava interessado em mim.
A quem eu queria enganar? Lógico que eu sabia.
O motivo tinha nome e sobrenome. E eu tinha que mudar de atitude porque aquilo só ia me ferrar mais.
— Entendo. Tudo bem então — Dave murmurou desconcertado, então, num impulso, me aproximei dele e dei um beijo em sua bochecha.
— Mas a gente pode sair qualquer dia desses. Se você quiser, é claro. — O encarei nos olhos, então abri um sorriso, sendo retribuída por ele de imediato.
— Opa. Lógico! Eu tenho seu número por conta do grupo da turma. Te mando mensagem, pode ser? — O jeito que ficou empolgado era no mínimo adorável.
— Pode. Só não me manda mensagem de madrugada, tá bom? — Dei risada. — Até mais, Dave.
— A gente se vê, .
Acenei um tchauzinho para ele, então voltei a me enfiar no meio da multidão porque precisava encontrar a saída.
No meio do caminho, avistei Tony e Kate, mas os dois estavam tão agarrados que não ousei me meter ali. Tentei encontrar no meio das pessoas, mas nem sinal dele. Suspirei e dei o fora dali.
O ar estava meio frio, porém não me importei muito porque até gostava. Dei mais uma olhada no meu celular e sorri ao ver que Dave havia me mandado um boa noite.
Ele era mesmo um cara legal. Pena que eu estava crushada demais no meu roommate.
— Droga! — resmunguei, abrindo o aplicativo do Uber porque nem sonhando que eu voltaria andando àquela hora da noite.
As coisas não podiam continuar daquela forma. Eu precisava tirar dos meus pensamentos antes que fosse tarde demais.
Mas como eu faria aquilo?


🔥


Quando abri a porta de casa, tudo estava escuro e no maior silêncio. Não me surpreendi com isso porque já esperava que não estivesse por ali. Ele ter sumido de repente lá no Ernie’s só podia significar uma coisa: naquele momento, certamente estava se agarrando com alguém por aí.
Bufei de frustração.
Maldito .
Se não fosse por ele e aquele abdômen perfeito, provavelmente eu ainda estaria conversando com Dave. Ou talvez fazendo bem mais do que isso.
Lembrei da pouca interação que tive com meu colega e acabei rindo de mim mesma. Talvez nem assim eu passaria de uma conversa com Dave. Ele era bonito e tudo mais, mas alguma coisa entre nós dois não encaixava.
Não como .
Revirei os olhos e segui até a cozinha, procurando um copo e o enchendo com água gelada. Me encostei na pia, enquanto tomava em longos goles, tentando esquecer aqueles pensamentos porque, de uma forma muito maluca, eles faziam meu corpo esquentar.
Encarei a geladeira a poucos metros de mim e acabei mordendo o canto da boca ao me lembrar de a abrindo enquanto não vestia mais nada além de uma boxer cor de rosa.
Pois é. Como se não bastassem os moletons baixos até demais, meu roommate gostava de desfilar pela casa só de cueca de vez em quando. E eu tentei reclamar, mas, no fim das contas, é isso que acontece quando se mora com alguém.
Confesso também que não tentei de verdade, porque a visão era boa até demais.
Bebi mais uns goles de água até esvaziar o copo por completo e larguei o objeto na pia, negando com a cabeça. A boxer rosa tinha me pego de surpresa, mas tinha combinado tão bem com ele.
— Droga, . Para de pensar nessas coisas e vai dormir — resmunguei comigo mesma, então saí da cozinha, apagando a luz e seguindo para o meu quarto.
Me livrei das minhas roupas, ficando só de calcinha e sutiã, e me joguei na cama porque estava com preguiça de caçar algum pijama. Eu estava sozinha em casa e não costumava vir até o meu quarto nessas horas, então estava tudo certo.
Encarei o teto, respirando fundo.
— Patética, .
Mas, parando para pensar, será que não percebia que me afetava? Eu não era lá muito discreta para falar a verdade, e, de uns tempos pra cá, meu roommate andava quase pelado pela casa com muito mais frequência.
E se ele estivesse fazendo aquilo de propósito?
O mais provável era que fosse ilusão da minha cabeça, porém só a ideia de que talvez estivesse me provocando fez o meu corpo todo se arrepiar.
Caramba, eu estava tão ferrada!
Engoli em seco e me peguei mordendo a boca mais uma vez, tentando espantar aqueles pensamentos, mas não conseguindo porque minha mente traiçoeira resolveu criar asas e me levar para um caminho ainda mais perigoso.
Um caminho onde mais uma vez eu me encontrava encostada na pia da cozinha, encarando um só de boxer rosa, mas em vez de continuar ali procurando alguma coisa, ele percebeu meu olhar em seu abdômen delicioso. Então fechou a porta da geladeira e virou em minha direção com uma expressão sacana que eu nunca tinha visto nele, pelo menos não direcionada a mim.
— Precisa que eu faça alguma coisa por você, ? — Sua voz rouca trouxe mais arrepios pelo meu corpo e não consegui conter a vontade de passar a língua pelos meus lábios.
Tentei respondê-lo, mas de repente não conseguia encontrar minha voz e temia gemer se abrisse minha boca.
Notando o meu estado, soltou uma risada baixa e veio em minha direção. Engoli em seco quando de repente seu cheiro ficou ainda mais evidente em minhas narinas e seu corpo estava tão próximo do meu que eu podia sentir sua pele roçando na minha.
— Me diga, . Me diga o que você quer — insistiu, usando um tom melodioso que me deixou louca.
— Ah, . Eu quero você — sussurrei, fechando meus olhos e me empinando toda para ele ao sentir suas mãos segurarem minha cintura.
De repente, abri meus olhos e não estava mais na cozinha. Tinha voltado ao meu quarto, onde permanecia deitada, encarando o teto branco enquanto apertava uma coxa na outra.
Por Deus, eu estava tão excitada. E odiava por isso.
Não ia conseguir aguentar.
Desci uma mão pela minha barriga, brincando com a barra da minha calcinha e chegando até o meio de minhas pernas. Mesmo sem realmente me tocar, deu para sentir como eu estava quente.
Suspirei baixo, lambendo meus lábios e tocando minha boceta ainda por cima do tecido. Precisei segurar um gemido e voltei a fechar meus olhos, apertando-os e voltando a imaginar que era me tocando daquela forma.
Fiz movimentos circulares, pressionando o lábio inferior entre os dentes. O atrito do tecido em meu clitóris trazia uma sensação gostosa, mas eu não podia negar que estava louca para arrancar aquela peça.
Meu corpo se contorceu e acabei arqueando minhas costas, ofegando baixinho enquanto ia aumentando o ritmo dos movimentos, conforme desejava cada vez mais.
Ah, como eu queria sentir os dedos de esfregando a minha boceta daquele jeito, ficando cada vez mais melados porque eu estava escorrendo, puxando minha calcinha para o lado e aproveitando minhas pernas abertas para roçar minha entrada.
Dessa vez não consegui conter o gemido que ecoou de meus lábios e acabei não me importando com aquilo, me entregando ao prazer que sentia.
Os dedos deslizaram por toda a minha extensão, ficando ainda mais melados e fazendo um vai e vem gostoso em meu clitóris, que estava absurdamente inchado. Eu empinava cada vez mais o meu corpo, arqueando as costas e sentindo uma vontade louca de arrancar o sutiã porque queria sentir os lábios de em meus peitos.
Céus, ele faria um trabalho delicioso neles.
Acabei levando uma mão até o esquerdo, apertando com força e escorregando os dedos por dentro do tecido, trazendo-o para fora e brincando com o biquinho endurecido. Mais um gemido alto ecoou de minha boca.
Eu queria mais. Muito mais.
De um jeito quase desesperado, tratei de me livrar da calcinha e do sutiã, sentindo meu corpo pegar fogo quando me vi completamente nua, então voltei minha atenção para a cômoda ao lado de minha cama, onde eu guardava meu vibrador rabbit e alguns outros brinquedos que tinha.
Não hesitei em me inclinar para pegá-lo e a ideia de metê-lo na minha bocetinha enquanto o estimulador esfregava meu clítoris fez com que eu ficasse ainda mais excitada, a ponto de escorrer pelas minhas pernas.
Melhor do que isso era imaginar que socava aquele vibrador em mim.
O esfreguei em toda a extensão de minha boceta, prendendo o ar em expectativa, então liguei a vibração, sentindo meus olhos se revirarem com a onda de prazer que tomou conta de meu corpo.
Era como se as chamas fossem me lambendo por inteiro e eu me contorci, gemendo alto, movendo o vibrador em movimentos circulares no meu clítoris. Fui descendo até minha entrada, o encaixando ali e mordi os lábios com força enquanto o atolava bem devagar.
Eu estava tão excitada que ele deslizou por inteiro sem nenhuma dificuldade. O estimulador foi vibrando em meu clitóris, tornando tudo aquilo ainda mais delicioso, então comecei a movimentar o vibrador dentro de mim, retirando-o quase todo e voltando a me atolar bem gostoso.
Meu corpo inteiro tremia de prazer, o suor escorria pelas minhas costas e com a mão livre eu apertava meu seio com vontade. Não conseguia mais conter os gemidos, eles escapavam da minha boca com cada vez mais intensidade e eu não conseguia parar de imaginar fazendo tudo aquilo em mim, assim como sua cara de tesão ao ver o prazer que me proporcionava.
… Ah, ! — gemi alto, completamente descontrolada, metendo o vibrador cada vez mais fundo, sentindo que entrava em combustão a cada estocada.
Aumentei a intensidade da vibração e isso me fez arquear ainda mais minhas costas, então resolvi virar de bruços, rebolando de um jeito que o vibrador ficava quase todo socado na minha boceta.
Caralho, aquilo estava gostoso demais.
Era como se eu estivesse sentada no colo de , rebolando enquanto ele metia com vontade e a vibração me dava outros níveis de prazer.
! — O nome dele escapou de meus lábios mais uma vez e intensifiquei as reboladas, quicando com afinco, metendo até o talo e sentindo um tremor no meu corpo que denunciava que eu estava cada vez mais perto de gozar.
Minhas pernas estavam bem abertas, meu quadril se movimentava sem parar e eu usava uma mão para segurar o vibrador, o atolando com vontade.
Eu estava tão perto. Podia sentir o ápice chegando e…
?
De repente, a porta do quarto se abriu e eu demorei uns três segundos para assimilar o que estava acontecendo.
havia chegado em casa e agora estava parado na porta do meu quarto, me vendo de quatro, com um vibrador socado na boceta enquanto gemia o nome dele.
Puta que pariu.
O mais rápido que pude, puxei o cobertor para cima de mim, virando de barriga para cima, desligando o vibrador e querendo fazer tudo menos encará-lo.
, que porra você tá fazendo aqui? Não se entra assim no quarto das pessoas! — Eu precisava urgentemente de um buraco para me enfiar e realmente não conseguia olhar para ele agora.
Minhas bochechas estavam tão quentes que parecia que eu explodiria a qualquer momento.
— Escutei você gritando o meu nome. Achei que estava passando mal, mas agora já entendi tudo — O tom de voz dele sugeria que tinha aberto um sorriso de canto e acabei olhando rapidamente em sua direção, percebendo que me encarava.
— Você não pode entrar assim no meu quarto, . Nós temos um combinado, lembra? — Minha voz tremeu.
Céus, eu queria morrer.
Eu estava tão perto.
Sabia bem que em meio a expressão de vergonha, havia também a de frustração.
— Desculpe, sunshine. Mas, olha, não precisa parar por minha causa, não.
Demorei para processar as palavras, então finalmente o encarei por mais de três segundos, percebendo que não apenas me olhava.
Ele me devorava com os olhos.
Sentindo meu corpo se arrepiar de uma forma completamente diferente, me vi descendo o olhar até o baixo ventre de , bem a tempo de vê-lo ajeitar seu pau por cima das calças.
Ele estava duro.
deu uns dois passos para dentro do quarto, percebendo que eu já não ia expulsá-lo mais e atraindo meu olhar para seu rosto novamente.
— Gostei da cor, aliás. Rosa combina com você. — Por um momento, não entendi do que ele estava falando, até me dar conta de que meu vibrador era cor de rosa.
Filho da puta.
Passei a língua pelos lábios bem devagar, percebendo seu olhar queimar ali, então recuperei minha fala.
— Não acho que vou conseguir continuar, sabe? Você me interrompeu e eu estava quase lá — provoquei, sentindo qualquer resquício de vergonha ir embora com o jeito que me encarava.
Eu só esperava que aquilo não fosse outro sonho.
deixou outro sorriso de canto se formar em seus lábios.
— Sinto muito, . Acho que vou ter que te compensar por isso, não? — E deu mais alguns passos na minha direção, parando na frente da cama.
Dali, eu já conseguia sentir o cheiro dele e aquilo fez meu corpo se arrepiar ainda mais.
— Hmm, eu acho que é mais do que justo. — Assenti com a cabeça, fazendo um biquinho. — E como você pretende fazer isso, ? — aticei, agradecendo mentalmente o fato do meu eu com tesão ser uma tremenda safada.
sorriu ainda mais.
— Você sabe como, . — Seu olhar era absurdamente sugestivo.
— Quero que me diga, sunshine. — Sorri ladina ao usar aquele apelido com ele.
— Fazendo você gozar bem gostoso, socando o vibrador na sua bocetinha bem daquele jeito que vi quando cheguei. — lambeu os lábios e eu ofeguei, sentindo minha boceta se contorcer com aquilo.
— Você gostou do que viu então? — Imitei o gesto dele, notando-o mais uma vez tocar seu pau por cima da calça.
— Tanto que eu tô latejando, . — Sua resposta foi rouca e ele apertou a ereção, fazendo eu me contorcer ainda mais.
— É mesmo? — Ergui uma sobrancelha, então tirei o cobertor de cima de mim e me coloquei de quatro na cama, engatinhando até . — Pelo jeito eu vou ter que te compensar também, não é?
riu baixo.
— Vou adorar que faça isso. — Seus olhos pareciam queimar em minha direção e meu corpo inteiro se arrepiou mais uma vez.
Aproximei meu rosto um pouco mais dele, quase o tocando e ameaçando descer até seu baixo ventre, então deixei um sorriso ladino se formar em meus lábios e sentei diante dele.
Mantive meu olhar fixo em , enquanto abria bem minhas pernas, me expondo inteira para ele e ignorando uma pontada de vergonha que fez minhas bochechas esquentarem.
Essa pontada foi embora quando notei as reações dele, totalmente vidrado em qualquer movimento que eu fazia enquanto apertava sua ereção com mais afinco, se esfregando por cima da calça.
Eu estava louca para vê-lo sem nenhuma peça de roupa e continuaria o atiçando até aquilo acontecer.
Me inclinei um pouco para pegar o vibrador e o pincelei em minha boceta, que estava ainda mais encharcada com me assistindo. A sensação de esfregar aquele objeto macio em toda a minha extensão enquanto era acompanhada por ele me trouxe uma onda ainda mais intensa de prazer. Mordi a boca, revirando meus olhos e movimentando o quadril para aumentar ainda mais o contato.
Liguei o vibrador, o passando devagar em meu clítoris, fazendo movimentos circulares, enquanto meu corpo estremecia cada vez mais. Eu oscilava o meu olhar entre o que fazia e a forma intensa como me encarava, então ergui uma perna, tocando sua coxa com meu pé e ameaçando tocar seu pau. Em vez de fazê-lo, o afastei e mordi a boca, socando o vibrador em minha entrada, gemendo ao senti-lo me abrir mais uma vez daquele jeito delicioso enquanto o estimulador se posicionava em meu clítoris, massageando-o e o deixando ainda mais inchado.
Precisei lutar para não apertar meus olhos e mantive meu corpo arqueado, retirando o vibrador quase todo de dentro de mim e voltando a atolar inteiro, soltando uma exclamação de prazer e repetindo aquele ato, girando o objeto dentro de mim e aumentando a velocidade conforme o prazer aumentava.
prendia o lábio inferior entre os dentes com tanta força que acabaria os cortando daquele jeito. Eu conseguia notar seu abdômen se contraindo, porque sua camiseta era um tanto justa em seu corpo, mas logo ele não resistiu e me agraciou com a visão dele completamente desnudo quando tirou a peça e a atirou em um canto qualquer do quarto.
— Porra, . Assim você vai me deixar louco… — Seu tom sussurrado me estimulou a meter o vibrador com mais vontade, gemendo um pouco mais alto e revirando meus olhos de prazer.
Quase grunhi de aprovação quando as mãos de se ocuparam em abrir o cinto, dando a ele o mesmo destino da camiseta para depois abrir o botão e o zíper de sua calça. O assisti adentrar a cueca com uma das mãos e lambi meus lábios quando começou a se acariciar.
Estreitei meus olhos com aquilo porque queria vê-lo sem aquelas malditas peças e pela forma como mordia seus lábios eu tive certeza de que se divertia com as minhas reações.
Para devolver aquela provocação, tirei o vibrador de dentro de mim, o trazendo até meus lábios, passando a língua devagar pela ponta, enquanto usava a mão livre para esfregar meu clítoris com vontade.
Adorei a forma como ofegou ao assistir aquilo, então continuei lambendo toda a extensão do objeto, sentindo meu próprio gosto antes de colocá-lo por inteiro na boca e o chupei com afinco, mantendo meu olhar no homem à minha frente como se na verdade fosse o pau dele ali.
Os movimentos da mão dele se intensificaram e eu gemi, fazendo um vai e vem gostoso com meus dedos, trazendo-os até minha entrada e não hesitando em socar dois deles em minha boceta.
— Puta que pariu, grunhiu, fazendo uma careta que parecia um misto de tesão com frustração por não ser ele me tocando daquele jeito.
Voltei a chupar a ponta do vibrador, rodeando com a língua e imaginando a cabeça de seu pau ali, abrindo um sorriso travesso quando o ouvi suspirar logo depois.
— Tira logo essa roupa, . — Minha voz estava um tanto manhosa porque eu não conseguia parar de atolar os dedos dentro de mim, os girando e abrindo para que tocassem cada centímetro meu.
Não sei como estava fazendo tudo aquilo sem implorar que me tocasse, mas confesso que toda aquela atmosfera de expectativa era absurdamente excitante.
Parecia que o calor do corpo dele lambia o meu e vice-versa.
Eu estava inebriada, o cheiro de me deixava daquela forma e eu tinha certeza de que ficaria impregnado em mim no momento em que finalmente nos tocássemos como tanto estávamos desejando.
Sem forças para continuar me provocando, ele tirou seu pau para fora das calças, se livrando das últimas peças que faltavam para ele ficar completamente nu na minha frente. Aquela visão era simplesmente deliciosa e ainda melhor do que eu havia imaginado.
Salivei de vontade de lamber toda a extensão de suas coxas bem desenhadas, quem sabe até mesmo mordê-las, e sua ereção apontava firme na minha direção, implorando que eu a chupasse até o talo, exatamente como estava fazendo com meu vibrador rosa momentos antes.
— Satisfeita? — A voz rouca dele chamou minha atenção e eu subi meu olhar até seu rosto, que exibia uma sobrancelha erguida e uma expressão sacana.
— Ah, não. Eu preciso de mais, — soltei em um tom sensual, adorando vê-lo se conter para não grunhir com o quanto aquilo o afetava.
— Mais, é? — devolveu, usando o mesmo tom que o meu, trazendo mais arrepios por cada canto de meu corpo.
— Uhum — murmurei em concordância e acabei soltando um gemidinho em seguida ao voltar a atolar meus dedos por inteiro dentro de mim.
ofegou, apoiando um de seus joelhos em cima da cama e segurando seu pau pela base, deslizando a mão por toda a sua extensão e começando a se acariciar.
Por algum tempo, não consegui desviar meu olhar daquilo e fui movimentando meus dedos no mesmo ritmo que ele se masturbava.
— Me fala então o que mais você quer, sunshine — soltou, com a voz falha, completamente afetado pelo que fazíamos.
— Eu quero… — gemi em meio à fala, me contorcendo e arqueando as costas. — Eu quero que você me toque, .
Não me preocupei com o quão desesperada minha voz soava naquele momento. Meu corpo inteiro implorava por ele e eu sabia que só estaria satisfeita quando aquilo acontecesse.
— Ah, … — suspirou, como se estivesse aliviado por finalmente ter me escutado pedir aquilo. — Você não faz ideia do quanto eu esperei para ouvir isso.
Aquela confissão me atingiu em cheio. Fiquei momentaneamente atordoada, processando as palavras sem conseguir acreditar.
O que ele queria dizer com aquilo? Que me desejava há um tempão do mesmo jeito que eu o desejava? Ou quem sabe se referia ao tempo em que fiquei o provocando?
Voltei a perder completamente o eixo de meus pensamentos quando se inclinou, subindo completamente na cama e vindo em minha direção.
Prendi minha respiração quando o corpo dele veio por cima do meu. Eu não sabia o que me afetava mais naquela proximidade toda. Se era o calor que emanava do corpo dele, se era seu cheiro atingindo minhas narinas sem piedade, se era o som de sua respiração tão ofegante quanto a minha, ou se era o fato de que a qualquer momento eu sentiria sua pele na minha.
… — Deixei seu nome escapar de meus lábios, me contorcendo toda e retomando os movimentos de meus dedos dentro de mim.
Ofeguei com o tesão que aquilo me causava e sabia que minha respiração batia contra seu rosto.
— Caralho, . Olha o jeito que você tá se arreganhando toda — ele grunhiu. — Se encosta na cabeceira da cama, vai. — Sua voz tinha uma nota de desespero e eu não hesitei em tirar meus dedos de dentro de mim para obedecê-lo, erguendo meu tronco e o trazendo para trás até ficar sentada com as costas apoiadas onde ele havia pedido.
Mantive as pernas bem abertas e se ajoelhou na minha frente, passando a língua pelos lábios enquanto segurava seu pau pela base com uma das mãos.
Vê-lo daquela forma fez meu clítoris pulsar de um jeito até doloroso e não resisti à vontade de me tocar mais uma vez, usando a ponta de meus dedos para esfregá-lo.
— Você é tão gostoso, . Porra… — Minha voz se quebrou em um gemido e ele sorriu sacana, acariciando toda a sua extensão.
— Olha só quem fala, . Se você continuar gemendo assim, eu vou gozar só de te ouvir — confessou, passando os dedos pela cabecinha de seu pau, deixando evidente como ele estava melado só de me assistir.
ficava falando sobre eu enlouquecê-lo, mas com toda a certeza seria o contrário. E aquela demora em me tocar só acentuava isso.
— Me toca logo, . Por favor — implorei, deixando de lado qualquer resquício de vergonha.
Em vez de rir sacana, como eu imaginava que faria, ele se aproximou mais um pouco e trouxe uma de suas mãos até a minha coxa, finalmente me tocando e a apertando com força.
Aquele gesto foi o suficiente para que meu corpo inteiro pegasse fogo, numa intensidade muito maior do que eu já havia sentido antes. Mordi minha boca, encontrando os olhos de ao sentir que ele me encarava e subi minhas mãos até meus seios, os apertando e brincando com os bicos.
Não consegui desviar, ficando completamente presa nele, sentindo a mão de seguir para a parte interna, arranhando com suas unhas curtas e subindo até minha virilha, onde apertou mais uma vez.
Gemi baixinho, movendo meu quadril em sua direção, num pedido mudo para que tocasse aquele ponto que latejava de tesão por ele.
— É aqui que você quer que eu te toque, ? — Acariciou de novo a minha virilha, ameaçando que ia roçar a ponta dos dedos pela minha boceta.
Grunhi frustrada e rebolei mais uma vez.
— Não, . — Eu estava tão excitada que mal conseguia falar naquele momento.
— Ah, não? — continuou provocando.
Filho da puta.
— Não. Eu quero que você toque na minha bocetinha e sinta o quanto eu tô encharcada por sua causa. — Minha voz estava ainda mais manhosa, mas não me importei com aquilo, notando pelo seu olhar como o afetava.
— Porra — resmungou, então mordeu os lábios e deslizou seus dedos por toda a minha extensão.
O tesão que senti por finalmente ser tocada por ele arrancou um gemido alto de minha boca. Arqueei um pouco as costas, movendo meu quadril na direção dele e tudo girou ao meu redor quando ele moveu os dedos de novo, acariciando meu clítoris devagar, descendo até minha entrada.
— Ai, caralho, como você tá molhada, . — Usou minha lubrificação para esfregar toda a minha boceta, para depois voltar a se concentrar em meu clítoris, iniciando movimentos circulares que foram fazendo meu corpo se contorcer cada vez mais.
— Puta que pariu, . Isso tá muito gostoso — gemi em resposta, sem parar de rebolar contra os dedos dele, sentindo que ficava ainda mais molhada.
estava tão próximo que eu podia ver os pelos de seu corpo se arrepiarem a cada vez que eu ofegava. Então levei uma mão até sua nuca, arranhando a região de leve e o puxando num sinal mudo para que se aproximasse mais.
Quando ele atendeu ao meu pedido, afundei meu rosto na curva de seu pescoço, beijando sua pele do jeito que tantas vezes havia imaginado fazer, interrompendo apenas para gemer conforme ele esfregava meu clítoris, espalhando mais espasmos pelo meu corpo.
Aproximei minha boca de sua orelha, gemendo baixinho com meus lábios roçando a região e desci a mão até a coxa de , passando minhas unhas ali, sorrindo satisfeita quando o homem estremeceu.
— Soca os dedos na minha bocetinha, . Atola eles bem gostoso — sussurrei manhosa, ocupando o lugar da mão dele em seu pau, segurando-o pela base e subindo até a cabecinha, onde acariciei lentamente.
A resposta dele foi um grunhido alto enquanto o assisti revirar os olhos, completamente afetado.
— Sua gostosa do caralho. — Sorri ao ouvi-lo rosnar e movimentei minha mão, fazendo um vai e vem enquanto ofegava em seu ouvido.
parou de esfregar meu clítoris, fazendo eu quase engasgar em protesto, mas logo senti seus dedos me preencherem, se atolando por inteiro e me dando tanto tesão que meus olhos se reviraram nas órbitas.
Porra, que delícia.
Coloquei mais intensidade nos movimentos, acariciando seu pau com afinco, sentindo-o pulsar bem gostoso. retirou seus dedos de dentro de mim, voltando a atolar por inteiro, girando-os e repetindo o gesto. Meu quadril se movia quase involuntariamente e fui rebolando com vontade, não controlando os gemidos que escapavam da minha boca.
Ele socava na minha bocetinha no mesmo ritmo que minha mão deslizava em sua ereção, soltando alguns grunhidos baixos e murmurando palavras desconexas.
Meu corpo pegava fogo e em meio a todo o tesão que eu sentia, até cheguei a questionar novamente se tudo aquilo era real, mas não tinha como não ser. Já tinha sonhado com várias vezes, mas nunca de forma tão intensa.
A cada segundo eu perdia mais o controle de meu corpo e estremecia, me movimentando de encontro à mão de , buscando mais e mais daquele prazer que só ele me proporcionava.
Se eu estava daquela forma apenas com os dedos dele dentro de mim, imagina quando fosse seu pau, que pulsava cada vez mais em minha mão.
também movia seu quadril, fazendo sua ereção deslizar como se estivesse fodendo minha mão e aquilo só me atiçava mais.
Senti seus dedos se curvarem dentro de mim, atingindo um ponto que fez meu corpo se arquear de forma mais intensa, então voltei a afundar meu rosto na curva de seu pescoço, seguindo com meus lábios até seus ombros e raspando meus dentes na região para depois dar um chupão forte. Eu não me importava se aquilo deixaria alguma marca nele. Talvez aquilo fosse mais uma prova de que tudo era mesmo real.
gemeu, parecendo aprovar o toque de meus lábios e suguei o lugar mais uma vez, subindo pelo seu pescoço e beijando seu maxilar.
Os movimentos dele se intensificaram em minha boceta, então senti que um terceiro dedo me abria ainda mais para ele. Gemi bem manhosa contra sua pele e rebolei devagar, ao passo que seus dedos tocavam cada pedacinho meu.
Coloquei mais velocidade nos movimentos da minha mão, fazendo questão de aumentar a pressão na cabecinha de seu pau, me deliciando com cada gemido que ecoava da boca de .
— Caralho, . Desse jeito eu vou gozar. — Sua voz ecoou de um jeito tão sensual que eu acabei rebolando com mais afinco, praticamente quicando nos dedos dele enquanto os atolava com intensidade.
— É isso que eu quero, . Quero a sua porra melando a minha mão enquanto eu me derramo todinha nos seus dedos — retruquei com a voz falha.
— Porra, . Puta que pariu. — Estava delicioso assistir o quanto ele estava afetado e melhor do que isso era saber que eu o fazia sentir aquele prazer.
então usou a mão livre para agarrar meus cabelos pela nuca, puxando-os com firmeza e aumentando mais uma vez o ritmo que estocava seus dedos.
Eu não conseguia parar de gemer e soltar diversos palavrões desconexos enquanto tudo dentro de mim parecia entrar em ebulição. Meus olhos se reviravam nas órbitas, meu corpo se movia sem controle e o suor escorria por minhas costas. Eu estava a ponto de gritar de prazer.
Diminuí um pouco o ritmo com que o acariciava, ouvindo grunhir desaprovando, então abri um sorriso ladino, voltando a aumentar o ritmo, subindo e descendo minha mão com agilidade, tentando manter daquela forma mesmo sendo bastante difícil. O prazer que eu sentia era absurdo.
O tremor em meu corpo começou a aumentar, as chamas aumentaram e tudo ao meu redor parecia girar. Eu sabia o que era aquilo. Era a sensação que chegava no momento em que havia me interrompido mais cedo.
— Ai, … Soca assim. — Fui rebolando com mais afinco, enquanto aquilo crescia cada vez mais. — Porra, eu tô gozando.
— Isso, minha linda, goza bem gostoso pra mim. Puta que pariu, que delícia. — Sua voz ecoou tão afetada que não consegui mais me conter.
Vários espasmos tomaram conta de meu corpo, meus olhos se reviraram nas órbitas sem nenhum controle e meus gemidos soaram mais altos e prolongados. Minha boceta apertou os dedos de com força, então fui me derramando intensamente, sentindo como se estrelas estivessem brilhando ao meu redor.
Eu queria que ele se sentisse daquela mesma forma comigo, e mesmo querendo desabar sobre , continuei movendo minha mão com agilidade, ouvindo-o grunhir com cada vez mais sequência, até que tentou me fazer soltá-lo, o que indicava que estava a ponto de gozar.
Não deixei ele me afastar, pelo contrário, continuei naquele vai e vem gostoso. Segundos depois, também gemeu de forma prolongada, seu corpo foi estremecendo e assisti ele se derramar, movendo os quadris até ter expelido toda a sua porra na minha mão.
Nos encaramos ofegantes, ainda processando nossos ápices e juro que não tinha visão mais bonita do que aquele homem logo depois de gozar.
Eu queria beijá-lo e pareceu ler meus pensamentos ao aproximar seu rosto do meu e juntar nossas bocas. Sua língua acariciou a minha com calma e eu retribuí da mesma forma.
Quando nos afastamos, nossas respirações estavam mais tranquilas. me encarou parecendo analisar meu rosto, então um sorriso de canto se formou em seus lábios.
— Isso foi delicioso, .
De fato, havia sido. E confesso que mesmo meu corpo de repente estando extremamente pesado, querendo se render ao sono, eu queria mais. Muito mais.
— Vou deixar minha porta aberta mais vezes quando for brincar com meu vibrador. — Retribuí o sorriso dele, vendo rir logo em seguida.
— Você pode me chamar se quiser. Eu vou adorar te ajudar mais vezes.
O jeito que piscou para mim me fez desejar começar tudo de novo, então o puxei para mais um beijo.


FIM



Nota da autora: Gente do céu, eu tô apaixonada por esse casal. Olha a química de milhões?
Terminei passando mal. Como vocês estão aí?
Me contem nos comentários!
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Beijos e até a próxima.
Ste. ♥



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