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Fanfic finalizada.

Capítulo Único

Quinta-feira. Meu namorado está tomando banho, vai sair com seus amigos hoje à noite. Estamos juntos há quase três anos e, infelizmente, estou cansada. “Nossa, mas por quê?”, você me pergunta. Há poucas semanas, durante a minha terapia, percebi que fiz alguns sacrifícios em nosso relacionamento que ele não fez. E o quão errado isso é.
Estou decidindo há alguns dias, acho que vou terminar com ele. Não é justo continuar em um relacionamento em que um dos dois não quer estar junto. Acho que nem ele gosta mais tanto de mim, mas ninguém tem “culhão” suficiente para dar o próximo passo. Entramos em uma rotina e não é mais a mesma coisa, e, mesmo assim, ninguém faz nada para sair dessa mesmice. Será que ele me trai? Acho que sim, já perdi as contas de quantas vezes brigamos por eu ter visto manchas parecidíssimas com chupão em seu pescoço.
Estou decidida em acabar com tudo. Vai ser melhor para nós dois. Fico sentada em sua cama para esperar ele terminar seu banho, quando ouço seu celular vibrando e uma notificação aparece. O nome do contado é Sidney. Ela pergunta se eles ainda vão se encontrar na festa de hoje à noite. Ela completa falando que não vê a hora de encontrarem, finalizando a mensagem com um emoji de capeta. Abusada
Se era uma confirmação que eu queria, consegui. Claro, eu sei que não deveria ter olhado no celular dele, é invasão de privacidade. Mas, veja bem, a notificação apareceu, eu só li. Não desbloqueei o aparelho em momento algum. Não posso negar, saber que realmente fui traída doeu. Posso não sentir mais a mesma coisa por ele, mas custava terminar comigo antes? Aposto que ele nem imagina que iria receber uma mensagem dela. Sou tomada por um ódio tão grande que não consigo chorar, ele não merece minhas lágrimas. Minha mente só pensa em vingança. Mas como?
Eu sei que é errado, tenho plena consciência disso. Porém, como boa escorpiana que sou, quero terminar com ele de uma forma memorável. Eu posso não estar apaixonada por ele, mas isso não significa que não doeu.
Fico alguns minutos deitada em sua cama, pensando em como vou fazer meu término triunfal, quando ele finalmente sai do banho. Não posso negar, foi um bom tempo, tempo esse que foi arruinado por uma atitude que ele teve.
Ele se arruma rapidamente, usando bastante perfume e deixando o cabelo com um aspecto de bagunçado. Estava na cara que ele estava se arrumando para poder ficar com outras garotas, como fui tão trouxa a ponto de não perceber? Ele estava bonito, com uma camisa com dois botões superiores aberto, uma calça preta com um tênis de mesma cor. Uma coisa deve ser dita, ele era gato, para não dizer gostoso mesmo. Terminando de se arrumar, ele vira para mim.
— E aí? — Ele dá uma voltinha, procurando minha aprovação.
— Lindo como sempre. — Dou o melhor dos meus sorrisos enquanto dou uma leve ajeitada em seu cabelo. Ele me dá um selinho rápido e tenho que me controlar para não falar tudo o que estava pensando. — Me deixa em casa antes de ir? Por favorzinho... — Faço um biquinho, sabendo que isso o amolecia.
— Sempre, gatinha. — Ele beija meu pescoço. Em dias normais, eu ficaria arrepiada. Hoje não é um dia normal. Finjo sentir o arrepio, soltando um suspiro alto enquanto ele passa um braço por meus ombros.
Caminhamos assim até seu carro. Estranhamente, ele abre a porta para mim, algo que ele raramente faz. Será culpa? Fazemos o caminho até minha casa em silêncio, pelo menos da minha parte. Ele passou o caminho todo fazendo carinho em mim ou tentando puxar assunto. Perguntou o tempo todo o que eu tinha e aceitou de bom grado quando disse que só estava cansada e que não via a hora de chegar em casa e dormir. Dei a deixa perfeita, ele logo disse que chegaria tarde e que só iriam os meninos (Aham, sei). Ele me deixa em casa, despede-se com um beijo em minha bochecha e vai embora.
Entro em minha casa, pegando meu celular com pressa e mandando mensagem para as minhas melhores amigas.
NOME DO GRUPO: Mais que amigas, friends
: Meninas, vocês não sabem o que aconteceu.
: O quê?
: Não me diga que o fez merda.
: Óbvio que ele fez merda, ele só sabe fazer isso.
: Sim, ele não presta, não sei por que ainda está com ele, .
: Ain, miga, não é por falta de aviso, viu? Falamos que ele não prestava desde o início.
: Sim! Mas você ouviu? Claro que não.
: Ei! Podem me deixar falar o que houve?
Silêncio
: Obrigada viu. Então, eu falei para vocês que estava pensando em terminar com ele.
: Sim, mal podemos esperar por esse evento.
: Pelo amor de Deus, deixa eu falar, inferno! Então, eu ia terminar com ele hoje. Quando sentei na cama para poder esperar ele sair do banho, o celular dele recebeu uma notificação. Antes que me xinguem, apareceu, eu nem ao menos desbloqueei.
: E oq tinha?
: Era uma garota chamada Sidney. Nunca ouvi falar dela. Ela perguntou se eles iriam se ver na festa hoje. Bem, temos a confirmação.
: FDP COMO ELE OUSA!?
: DESGRAÇADO! Há quanto tempo isso acontece?
: Eu não sei, ele não sabe que eu vi.
: E como vc tá?
: Só com raiva, querendo pagar na mesma moeda, ou pior 🧚‍♀️
: O que você está pensando?
: Ih, lá vem... 🤦‍♀️
: Amanhã é o aniversário do . Vocês sabem muito bem que o e ele se odeiam.
: Meu deus!
: Quê? O quê?
: Nós vamos amanhã.
: Nossa, mas só isso?
: do céu, você é muito lenta!
: Quê? Por quê?
: Eles se odeiam porque o era louco pela e o , sabendo disso, foi lá e ficou com ela antes, isso faz uns 3 anos. já superou e esqueceu. Mas o tem ciúmes dele até hoje, a era muito amiga do antes de começar a namorar o embuste.
: Na verdade, ele não esqueceu não.
: QUÊ?
: PODE CONTAR ISSO DIREITO, MOCINHA!
: Ele nunca parou de dar em cima de mim. Tanto que se vocês toparem ir, é só falar com ele. Segundo o , o pedido está de pé.
: Está esperando oq?
: Pois é, ligue para ele agora.

Rindo muito com o desespero de minhas amigas, saio do WhatsApp e vou até meus contatos. pediu para que eu apagasse diversas vezes, acho que por medo de que o trocasse, bem, é basicamente isso que eu vou fazer, não é mesmo? Procuro o contato de , ligando para ele.
? — Ele pergunta ao atender o telefone, parecia preocupado. Por que eu fui tão burra e escolhi o errado? — Está tudo bem?
— Oi, , está tudo bem, desculpa te ligar assim do nada, deveria ter te mandando uma mensagem.
Que isso, só foi do nada mesmo. Gosto de falar com você. — Senhor, se arrependimento matasse. — Mas me conta, qual o motivo da ligação?
— Sabe, você tinha me falado da sua festa...
Sim... Que você disse que não iria para não aborrecer seu namoradinho. — Disse ele sarcástico.
— Bem, eu mudei de ideia.
Ah é?
— Sim. Eu quero ir sim, mas com as minhas amigas, se não tiver problema.
Problema nenhum, vai ser uma honra. Vou mandar o endereço e o convites em seu nome. — Respondeu ele animado.
— Ótimo! Nos vemos amanhã, hein?
Mal posso esperar. — Disse ele com uma voz maliciosa, desligando em seguida. Eu também mal posso esperar.
Contei para as meninas o que havia acontecido e, naturalmente, elas surtaram. Ficamos conversando e tentando decidir as nossas roupas para a amanhã e quase viramos a noite. Nossa sorte é que estávamos de férias da faculdade. , como era de esperar, não me mandou nenhuma mensagem para avisar que chegou, aposto de dormiu fora. Vou dormir bela e plena, pois o dia de amanhã seria perfeito.

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Acordo no dia seguinte quase uma hora da tarde. No meu celular, mensagens das meninas e uma única mensagem de me dando bom dia.
Levanto e vou direto para a cozinha fazer o meu almoço, já que está tarde, vou pular o café mesmo. Faço um miojo, pois não estou com tanta fome assim. Almoço enquanto assisto a uma série na televisão. Fico um tempo assistindo TV depois de comer, subindo para o meu quarto cindo horas da tarde, para começar a me arrumar.
Tomo um banho longo, aproveito para fazer uma bela hidratação em meus cabelos. Saio do banho com meus cachos pingando. Passo meus cremes para que ele possa ficar finalizado e coloco minha touca difusora junto com o secador. Deixo-o secando enquanto vou pegar minha roupa.
Coloco um vestido tubinho preto com um All Star. Procuro algumas pulseiras e um brinco que combinem. O brinco fica de lado até meu cabelo secar. Olho no espelho para ver se gostei do que eu vesti e acabo trocando meu tênis por um salto dourado. Muito melhor agora. Sento em frete ao espelho e faço uma maquiagem basicamente leve, pensando apenas nos olhos. Passo um gloss para dar um leve brilho nos lábios. Estou pronta. Pego minha bolsa vermelha de alça comprida, coloco meu celular e meus documentos dentro dela e vou até a sala esperar as meninas.
Enquanto espero, checo meu celular novamente, havia me mandado uma mensagem para falar que estava indo para a casa de um de seus amigos, pois eles iriam se juntar para beber e que, por conta disso, não dormiria em casa. Aham, sei. Apenas respondo que tudo bem e para ele se divertir. Não comento sobre minha saída, até porque se ele se importasse iria perguntar. Vou avisar apenas quando estiver na boate. Pouco tempo depois, minhas amigas chegam. é quem está dirigindo, com ao seu lado.
— Garota, você está um arraso! — Disse quando entrei em seu carro, sentando-me no meio do branco traseiro.
— Gata, está mesmo querendo que o dê em cima de você, hein? — Disse enquanto virava para frente depois de me cumprimentar.
— Xuxu, eu não preciso me produzir desse jeito para o dar em cima de mim. — Coloco meu cinto de segurança. Demos risadas e nos dirigimos para a boate.
Passamos cerca de 20 minutos no caminho, o que não é nem um pouco longe de carro. Ao avistarmos a boate, percebemos a fila quilométrica que está em sua porta. Nos preparamos psicologicamente para encarar o que nos aguardava e deixamos o carro com o manobrista. Enquanto caminhávamos até o final da fila, apareceu na porta.
— Garotas! Finalmente eu encontrei vocês, achei que não viriam. — Disse nos chamando até a frente da fila. Recebemos diversos olharem tortos das pessoas, inclusive do segurança que achava que estávamos querendo entrar na frente. — , e , estão na minha lista VIP. — O segurança checou nossos nomes e nos deixou entrar.
não parava de me encarar, olhando-me de cima a baixo ou fitando minha boca. Tento disfarçar, fingindo que não percebi. Minhas amigas olham para mim de soslaio e andam juntas na frente, deixando-me sozinha com ele. Enquanto ele não se aproxima de mim, aproveito para mandar mensagem para o , informando que estou em uma boate com as meninas e que não se volto para casa. Antes de ver se ele visualizou, bloqueio meu celular.
— Sabe, você está absolutamente linda hoje. — Disse ele em meu ouvido, quando segurava-me pela cintura. Confesso que essa atitude me deixou superarrepiada, há quando tempo não sinto isso...
— Você também está muito bonito, . — Sorrio para ele. E estava bonito mesmo. Estava usando uma calça caqui, uma camiseta branca e um blazer preto. Não estava todo produzido, mas estava realmente lindo.
Chegamos ao grupo em que estava o pessoal que ele convidou. A maioria eu conhecia e sabiam que eu namorava com , seria questão de tempo até ele ficar sabendo, ainda mais agora que não havia tirado a mão da minha cintura. Bem, ele já deve ter visto a mensagem. Como que ironia do destino, sinto meu celular começar a vibrar, ele estava me ligando. Afasto-me do grupo para atender meu celular.
— Alô? — Atendo a ligação gritando, o som estava muito alto, não conseguia ouvir nada.
Onde você está? — Pergunta , também gritando, claramente irritado. — Como assim você saiu com as suas amigas? Eu estou aqui na porta da sua casa te esperando.
— Desculpa, não consigo te ouvir direito. — Nossa eu vou acabar rouca de tanto gritar, não dá para entender o que ele diz. — Eu saí com as meninas, você não saiu com os seus amigos?
Mas agora eu quero te ver.
— Não, depois. Você não ligou que eu fiquei o dia todo livre em casa. As meninas me chamaram e eu vim.
Volta para casa. — Ele ia falar alguma coisa, mas interrompi, ele que se dane, eu vou é dançar.
— Alô? Eu não consigo ouvir, o sinal aqui é horrível! — Ouço ele xingar alguma coisa, mas eu já havia desligado em sua cara.
— Quem era? — Pergunta , assim que eu voltei para a mesa.
— Ninguém importante. — Dei de ombro enquanto olhava para as minhas amigas, elas sabiam quem era. Reviro os olhos para elas, discretamente, que riem com a minha reação.
— Champanhe? — Pergunta com uma taça e eu aceitei com prazer, pois amo essa bebida. Sinto meu celular vibrar brevemente. É uma mensagem de perguntando novamente onde eu estou. Apenas respondo que estou me divertindo e que é muito difícil digitar com uma bebida na mão.
Não dá cinco minutos que ele vê minha mensagem e começa a me ligar loucamente. Ignoro as próximas 10 ligações. Canso se ver meu celular vibrando e finalmente atendo sem me importar de sair de perto das pessoas.
— O que é? — Atendo revirando os olhos.
Será que dá para me falar onde caralhos vocês está!?
— Estou em uma boate. O que mais quer saber?
Eu quero que você volte para casa! — Eu ia mandá-lo a merda, mas minha música favorita começou a tocar e começou a me puxar pelo braço para dançarmos.
— Depois. Agora tá tocando minha música, tchau. — Desligo o telefone antes dele falar alguma coisa e deixo celular no silencioso. — Vamos, , vem ! Tô precisando dançar.
Ficamos dançando e pulando por um longo tempo. Meus pés já estavam me matando e eu não via a hora de tirar meus sapatos e colocar uma pantufa. Mas uma coisa era certa, acho que nunca me diverti assim em tempos. Eu parecia uma adolescente novamente, pulando e gritando as minhas músicas favoritas. Como eu pude ser tão boba e me privar disso por alguém? A paixão deixa as pessoas meio bestas mesmo. Senhor, preciso parar de beber, estou ficando muito pensativa. Quer saber? Que se dane.
Vou até o pessoal novamente, me entrega outra bebida e envolve minha cintura lentamente. Quando ele se aproxima de mim para falar alguma coisa em meu ouvido, sinto meu celular começar a vibrar novamente. Reviro os olhos, sendo seguida por um bufar de . Pego o celular e atendo, já imaginando quem é sem nem precisar olhar para a tela.
— Sim?
EU JÁ ESTOU CANSADO DISSO. VÁ PARA CASA AGORA.
— Não. E continuar ligando não vai fazer eu ir embora mais rápido, nem deixar minhas amigas mais rápido.
Eu não estou acreditando no que estou ouvindo.
— Olha, eu devia ter deixado meu celular em casa. Já estou cansada de você me ligar.
Se você não voltar para casa em cinco minutos, pode esquecer o que a gente tem.
— O quê? — Gritei surpresa. — Você está terminando comigo? — Acho que eu não poderia ter escutado algo melhor. — Desculpe eu não consigo escutar direito. — Aproveito e desligo em sua cara.
— É isso o que eu ouvi? — Pergunta . Era nítida a felicidade em seu rosto. Quem diria que ele era um escroto todo esse tempo e eu só fui perceber depois de ser tombada. Ai, ai...
— Pois é, menina. — Jogo meu celular na minha bolsa com a intenção de esquecer sua existência. — Saiu melhor que a encomenda. Agora eu vou ao banheiro, se me dão licença. — Saí do meio da rodinha, na esperança de me seguir, ele ouviu melhor do que as garotas, já que estava ao meu lado.
O caminho até o banheiro não era longo, não estava a fim de usar o banheiro, apenas queria fazer um charme. Dei uma checada na maquiagem e saí do cômodo querendo que estivesse do lado de fora. Para a minha sorte, estava. Ele nem notou que eu saí, estava mexendo no celular.
— Procurando alguém? — Pergunto enquanto chego mais próximo dele. Naquele pedaço o som ficava abafado, não precisava gritar para conversar.
— Sim, você. — Ele diz se aproximando mais ainda de mim. — Sabe, eu não pude deixar de ouvir a sua conversa com o . — Ele passa o braço por minha cintura. — Então... Quer dizer que você está solteira de novo?
— Já faz cinco minutos que ele me ligou? — Checo meu celular. — Olha, já faz sim. Acho que estou solteira então...
— Que bom, por mais que eu não goste do , não ia conseguir fazer isso se você estivesse comprometida com ele. — Seu rosto de aproxima do meu lentamente.
— Isso o quê? — Pergunto quase sem ar, por conta da proximidade.
— Algo que eu estava querendo fazer há mais de três anos. — Seu nariz roça no meu.
Seus lábios encostam nos meus em um selinho longo. Meus olhos se fecham no instante em que sinto nossas bocas se tocando. Minhas mãos sobem instantaneamente até seu pescoço. Nossos corpos se movimentam, minhas costas encostam na parede mais próxima. Ele aprofunda o beijo, transformando-o em um toque urgente, quase desesperado. Uma de suas mãos desce até a minha bunda, apertando-a com força. Percebendo que eu não apresentei nenhuma reação ruim, desce a outra mão, repousando as duas no mesmo lugar. Quando dou por mim, estou arranhando levemente a sua barriga, por debaixo de sua camiseta, enquanto puxo seus cabelos levemente.
estava levando uma mão até a barra de meu vestido, afim de colocar a mão por baixo do mesmo, mas é interrompido pela vibração do celular que estava em minha bolsa. Ele solta um gemido frustrado e se afasta de mim a contragosto.
— Não atende. — Ele começa a mordiscar o lóbulo da minha orelha, arrancando-me um suspiro.
— Não vou. — Recuso a chamada, puxando sua boca até a minha novamente. Não temos tempo para aprofundar o beijo, pois meu celular volta a tocar. — Essa vai ser a última. — Digo enquanto pego meu celular com raiva. — O que é?
? — Ele estava bem mais calmo agora, será medo por que eu não liguei que ele disse que terminaria comigo? Com certeza, ele tem um ego bem frágil. — Você pode falar? — Olho para , como quem diz lá vem, fazendo-o revirar os olhos. Ele mal se afasta, para que eu possa atender o telefone.
— Ué? Você não tinha dito que se eu não voltasse para casa em cinco minutos nosso namoro estaria acabado? Que eu saiba, passou de cinco há tempos. — Nesse momento, começa a beijar meu pescoço lentamente, deixando-me totalmente arrepiada. Preciso me segurar para não suspirar ao telefone.
O que, você realmente levou aquilo a sério? — Ele estava claramente desesperado. — Você sabe que eu estava brincando, princesa. Eu nunca terminaria com você, eu te a...
— Olha, você disse que terminou comigo. Então acabou mesmo. Agora, pare de me ligar, eu estou um pouco ocupada. — Não pude impedir minha voz de sair falhada. Sabia que estava fazendo na intenção de provocar , mas quem liga? Eu estava com muita raiva e umas boas doses de álcool na cabeça para pensar no momento.
O que está acontecendo aí!?
, eu já disse que estou ocupada. Vá ver se a Sidney não quer companhia e esquece que eu existo. Não me ligue mais, eu já cansei disso.
— QUÊ? O QUÊ? NÃO É NADA DISSO QUE... — Antes que ele pudesse continuar frase, desligo o celular e bloqueio seu número. Olho para , que fita intensamente a minha boca.
— Onde foi que paramos mesmo? — Passo meus braços por seu pescoço, enquanto sinto ele me prensar com mais força na parede.
Quando ele sela nossos lábios com força novamente, sei que aquela noite está longe de acabar, muito pelo contrário, está apenas começando.




FIM.



Nota da autora: Sem nota.

Nota da beta: Oi! O Disqus está um pouco instável ultimamente e, às vezes, a caixinha de comentários pode não aparecer. Então, caso você queira deixar a autora feliz com um comentário, é só clicar AQUI.

Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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