Era segunda-feira e já não aguentava mais!
Fora o trabalho que já era exaustivo o suficiente, ainda tinha aquele mala do ex namorado, que além de ser chefe do seu departamento, ainda era um grande gostoso e queria uma segunda chance com ela.
Vamos aos fatos, eles namoravam no ensino médio, e sabe, nem todo amor de colegial vinga para um casamento no futuro, eles nem se lembravam mais porque tinham separado, mas ela tinha uma regra de vida que era: nunca e em hipótese alguma voltar com um ex namorado. Mas aquilo era difícil, quando seu ex que já era um gato, agora está tatuado, parecendo uma Eletrolux duas portas com dispenser de água, cheiroso e continua com aquele sorriso lindo que ela lembrava muito bem. Ela precisava de férias urgente para descansar o corpo e a mente e também para se distanciar daquele homem, ele tinha mudado de departamento tinha mais ou menos uns três meses e nenhum dia, daquelas 90 que estava completando naquela segunda-feira.
— , você tem 5 minutos! — Jungkook tirou a atenção que a mulher dava para a planta do novo imóvel que estavam planejando.
— Para que, Jungkook? — Ela queria chutar a bunda dele naquele minuto, estavam quebrando a cabeça com aquela nova empreita e ainda precisavam fechar com o design que o cliente tanto queria e que era quase impossível.
— Pegar as suas coisas, vamos sair para almoçar. — O sorriso ia de orelha a orelha e a blusa branca social de manga não escondia em nada os rabiscos pretos que fechava aqueles braços enormes, parecia até que ele fazia de propósito, tinha dinheiro para comprar uma de maior qualidade, que mesmo branca não ficasse tão transparente, mas sempre vinha com aquelas que ele dizia serem mais confortáveis.
— Primeiro: eu não tenho tempo para essas coisas, você não está vendo que eu tô trabalhando? E segundo: Eu já disse um zilhão de vezes que eu não quero sair com você, quanto tempo mais você vai insistir nessa segunda chance? — O tom dela era sério, mas ela estava quase cedendo, era difícil demais resistir daquele jeito.
— Mesmo trabalhando você precisa almoçar e caia na real, acho que estou inflando muito seu ego, isso não é uma tentativa de te levar para sair, consegui um horário com o Vante e é agora ou nunca para conseguirmos que ele assuma o projeto desse cliente aí que você está trabalhando, você pode ficar aí e trabalhar no impossível ou vir comigo e aproveitar essa que pode ser a nossa única oportunidade de convencer aquele cara. — O tom de Jungkook era descontraído, embora, ele estivesse falando sério, não queria deixar o clima tenso, já fazia aquilo muito bem.
— Ah! — Ela ficou sem palavras para rebater!
— B. Vamos logo, não podemos deixar ele esperando, já está difícil para nós, imagina se deixarmos aquele mimadinho esperando. — Tinha pressa mesmo nas palavras dele, aquele contrato era tão importante ou mais para ele quando era para ela, e aquele designer era o mais difícil do mercado, e nem era porque ele sempre estava atolado em trabalho, era porque ele era seletivo demais, nem parecia que precisava de dinheiro e talvez não precisasse mesmo, mas Jungkook e precisavam, então, automaticamente precisavam dele.
— Taehyung não é um mimadinho, ele é um artista, por isso é tão difícil conseguir trabalhar com ele, e outra, na última vez eu não era parte importante do seu time na outra empresa, aposto que consigo convencer ele. — O otimismo na voz dela empolgou o maior, ela era mesmo boa no que fazia, sabia daquilo e ninguém ia tirar aquilo dela.
— E o que eu ganho? — Ele questionava sobre a aposta que ela propôs.
— O que você quiser! — Ela meio que se arrependeu de falar aquilo, porque, mesmo sendo a melhor no mercado, não podia garantir que o outro aceitaria, haviam boatos de que ele era muito temperamental e ela não sabia o humor dele naquela tarde. O sorriso no rosto de Jungkook pareceu se iluminar enquanto aquelas palavras entravam pelos ouvidos dele. — Mas se eu ganhar, você vai ter que parar de dar em cima de mim e esquecer esse negócio de segunda chance. — Ela viu o brilho dele sumindo e foi muito engraçado.
— Então nada de apostas! — Ele saiu de onde estava e se ajeitou para que eles fossem logo ao restaurante.
— Você sabe que eu vou ganhar! — Ela foi atrás dele depois de guardar suas coisas e pegar a bolsa.
— Por isso mesmo, eu amo uma competição, mas sabe o que eu amo ainda mais?
— Por favor, não fale você! — Ela pediu, mas sabia que ele ia falar aquilo ela pedindo ou não.
— Você! E eu não vou desistir. — O sorriso dele era de quem já tinha vencido aquela batalha, era irritante demais, embora, talvez ele nem soubesse o que estava fazendo.
— Aí, cala a boca, por favor! Vamos logo.
apertou o botão do elevador para que eles terminassem logo aquela conversa, se desse brecha, ele falaria daquilo até chegarem lá e ela definitivamente não estava afim de ficar afastando ele, tinha que guardar energia para o possível parceiro de negócios, e já estava chegando no seu limite de falta de energia, fim de mês era sempre uma derrota para ela, ainda mais com aquele tempo todo que ela não pegava férias. Só ia conseguir descansar depois que aquele projeto todo finalizasse, então, queria resolver todas as pendências o mais rápido possível. Aquele era quase o estágio final, tinha aguentado muito, dava para aguentar mais, o prédio estava quase pronto já, e o design era quase o acabamento da obra, então, adiantando a vida, não tendo que convencer o cliente a aceitar outra pessoa, já economizava um tempo precioso.

🗓️🗓️🗓️

— Será que ele não vem? — estava nervosa, já era seu terceiro copo de água e teria de ir ao banheiro logo logo, mas queria estar na mesa para recepcionar o Vante.
— Relaxa , desse jeito você vai passar mal. — Jun pegou o copo de água que ela estava levando novamente aos lábios. — A gente chegou cedo e ele deve estar no trânsito. — O tom calmo dele de certa forma acalmava ela, mas ela ficava se perguntando o quanto a vida dele estava ganha para que agisse daquela forma. Como ele podia estar tão calmo naquela situação?
— Pode não ser importante para você, mas é para mim, eu trabalhei duro nesse projeto e queria terminar ele logo para tirar as minhas férias, então, por favor, não venha tentar me acalmar não! — Jungkook podia sentir a exaustão dela só por aquelas palavras e ele sabia o quanto estava trabalhando duro naquilo, mas ficar nervosa daquele jeito não ajudaria ninguém.
— Já pode ficar calma. — Ele pegou  As mãos dela que estavam por cima da mesa. — Ele está vindo aí. — finalizou olhando para a entrada do restaurante que estava nas costas da mulher.
— Graças a Deus! — Ela respirou fundo e notou os carinhos que ele fazia de leve nas mãos dela, mas não disse nada, precisava daquele conforto naquele momento, mas definitivamente não assumiria aquilo.

— Então é isso, depois desse pequeno ajuste a gente assina o contrato e começa nossa parceria. —  Taehyung disse abrindo um sorriso lindo, até  Jungkook esqueceu como que respirava por um instante.
— Você não tem noção de como eu estou feliz. —  disse estendendo a mão para um aperto com o homem, que devolveu o gesto, mas demorou mais que o necessário para soltar a mão da mulher.
 — Muito obrigada por confiar em nós, essa parceria vai nos trazer grandes frutos, você não vai se arrepender. —  Jungkook disse, um pouco mais animado do que verdadeiramente estava e estendeu a mão também, para que ele soltasse a de  e apertasse a dele.
— Mas isso é tudo mérito da senhorita  . — Ele apertou brevemente a mão do mais novo e logo a soltou, virando a atenção para  outra vez.  — Ouvi maravilhas sobre seu trabalho, vários colegas me disseram que essa era uma oportunidade de ouro.
— Meu Deus, como assim? —  colocou as mãos nas bochechas para tentar esconder o rubor, estava envergonhada, nunca sabia como aceitar elogios.
— Você é famosa entre os designers Senhorita  . A arquiteta das mãos de ouro, tudo que toca dá certo! Sabe, aquela que só se envolve em projeto de qualidade e de confiança. Acho que se não estivesse envolvida, eu não aceitaria. — Os olhos de  brilharam de forma tão cintilante que  Jungkook fechou a cara na hora, um ciúmes que ele sabia que não tinha direito de se sentir daquela forma, mas não podia fazer absolutamente nada em relação aquilo, ela não era namorada dele.
— Engraçado, que ela me disse que nunca conseguiu trabalhar com você antes…
— É verdade, senhor Jungkook, eu estive ocupado todas as vezes que algum projeto envolvendo a  aparecia, acho que o destino estava nos pregando uma peça. —  Taehyung respondeu para o mais novo e havia alguma coisa galante em seu tom, era irritante para Jungkook. — Aliás, eu preciso ir agora, tenho uma reunião do outro lado da cidade, entraremos em contato o mais breve possível.
 Taehyung se levantou e os cumprimentou se curvando.
— Até breve, senhor Kim! —  disse solicita e sorridente.
— Por acaso, você não aceitaria jantar comigo qualquer hora dessas? —  Taehyung perguntou para a mulher, que mantinha os belos lábios em um formato de sorriso.
— Para falar dos negócios? Eu acho mais prudente que marquemos uma reunião mais privada, no nosso escritório ou no seu. —  Jungkook se intrometeu no convite do outro.
— Não, quer dizer, para os negócios eu concordo a gente pode marcar assim, estou convidando a senhorita  para um encontro. — O sorriso dele também era brilhante, bem como seu semblante, sua pele e seu cabelo.
— Oh, você quer sair comigo? —  pareceu surpresa, aquele homem era um monumento, como um ser tão lindo estava chamando ela para sair.
— Sim… Oh, me desculpe, eu não perguntei o básico, você por acaso tem namorado? — Os olhos dele refletiam o cintilante das luzes do restaurante, parecia mesmo que ele era feito por CG.
— É… Eu não tenho um namorado…
— Mas ela não tem tempo para perder com esse tipo de bobagem, está sempre trabalhando muito. —  Jungkook tinha se intrometido de novo na conversa alheia.
— Me desculpe, mas eu acho que é a  quem tem que responder isso, de toda forma, estou atrasado agora.  , fico esperando sua ligação ou mensagem para marcarmos. —  Taehyung deu uma piscadinha para a mulher, que estava com um sorriso de ponta a ponta do rosto e se virou para ir embora.
— Qual é o seu problema?? — se virou para  Jungkook assim que  Taehyung saiu do campo de visão deles.
— O que eu fiz? —  Jungkook se fazia de sonso, sabia muito bem do que a mulher estava falando.
— Desse seu showzinho querendo mandar na minha vida, entenda de uma vez, eu não tenho tempo para sair com você, com outras pessoas eu tenho! — O tom dela era agressivo, mas ele não podia ligar menos, não a deixaria escapar mais uma vez e já até tinha avisado aquilo para ela.
— Essa doeu. — Ele riu. — Mas não o suficiente para que eu desista de nós, eu vou te amar da forma certa dessa vez, porque você está dando trela para qualquer um? você nem sabe se esse cara é gente boa, você sabe que eu sou. — O sorriso que fazia o coração de  bater de forma descompassada estava nos lábios dele e os olhos escuros brilhavam como o céu noturno cheio de estrelas. Era irritante demais, estava se esforçando ao máximo para não dar o braço a torcer, talvez fosse orgulho, mas ela estava vivendo bem até aquele momento com a filosofia de nunca voltar com seus ex, não queria falhar naquela missão.
— Parece que você tem 7 anos, como pode ser meu chefe, sua mentalidade é tão infantil, eu já disse que não existe "nós" e nem existirá novamente. Vamos embora! — Ela estava se levantando quando sentiu ele segurar seu braço de forma delicada para que permanecesse sentada.
— Vamos comer a sobremesa primeiro, pedi aquele sorvete de menta com chocolate que você gosta, o daqui é o melhor, segundo as boas avaliações que esse restaurante tem. — Era realmente difícil ficar muito tempo com raiva dele,  sabia que ele detestava aquele sabor e ficou impressionada que ele ainda se lembrava que era seu favorito, ela mesma não se lembrava qual era o dele.

Eles terminaram a sobremesa, claro que  Jun tinha pedido outra coisa para ele, então decidiram ir embora mesmo, o clima estava menos tenso, ainda mais porque ele fazia umas palhaçadas que era fácil arrancar uma risada sincera de qualquer pessoa. Mas precisavam descansar, ainda era dia de semana e o trabalho não parava.
Na manhã seguinte ela se encontraría com o cliente para contar as novidades e também para discutirem as mudanças impostas por Taehyung, mas conhecendo  Jimin como conhecia, já que estava envolvida naquele projeto tempo suficiente para aquilo, sabia que ele não iria se opor, não era nada absurdo também, uma paleta de cores ou outra e alguns itens que não conseguia salvar e usar.  estava animada para encontrar  Jimin naquela ocasião, ultimamente só o encontrava para más noticias.

— Eu te levo, entra! —  Jun parou com o carro perto de onde  esperava seu transporte, ela queria recusar, mas estava cansada demais para aquilo.
— Me deixe na estação então. — Disse abrindo um sorriso pequeno.
— Nada disso! —  Jungkook desafivelou o cinto de segurança e se esticou. Para abrir a porta do banco do carona.  se sentou e colocou o sinto e então ele terminou de falar… — Vou te levar em casa, coloca seu  endereço aqui. — mostrou para ela o painel do carro, já pronto para receber um local, para o GPS seguir.
  sabia que ele não pararia em nenhuma estação e era capaz de ficar rodando a cidade toda a noite toda. Então digitou seu endereço e pegou o celular para responder uma mensagem que tinha acabado de chegar.
— Nossa, que cara grudento. —  Jungkook bufou quando abriu um enorme sorriso para o telefone.
— Do que você está falando? —  se sentía confusa.
— o Vante aí te mandando mensagem e…
— Para de ser intrometido e burro, como o Vante teria meu número se ele me deu o cartão de visitas dele e você deu o seu quando eu ia dar o meu, larga de ser trouxa. — A feição dela mudou da que estava antes. — É o  Jimin, estou contando as novidades e ele me chamou para uma reunião amanhã cedo, é com o nosso cliente que eu estou falando, satisfeito? Feliz por eu ter te dado uma satisfação que eu nem deveria? — Ela bloqueou o celular e cruzou os braços emburrada.
— Porque nosso cliente tem seu número pessoal? —  Jungkook tentava, mas não conseguia esconder que estava com ciúmes, ainda mais porque ele jurava que eles iam reatar.
— Todos os clientes tem meu número pessoal, eu sou a pessoa que eles correm atrás quando algo dá errado, esqueceu? — Ela voltou a olhar para o celular quando ele voltou a vibrar.
— Ah, entendi! Menos mal então. — Ele sorriu, mas ela não viu, estava de risadinha para o celular novamente, parecia uma adolescente falando com o crush.
— Esse  Jimin não vale o que come. —  disse mais para si mesma do que para puxar assunto, mas  Jungkook estava curioso do que ela tanto ria para aquele aparelho.
— O que ele fez? — Tentou olhar as mensagens de rabo de olho, mas estava dirigindo, tinha que prestar atenção no que fazia.
— Ele tá perguntando se 8:00 da manhã de uma terça-feira é muito cedo para uma taça de vinho, olha, pelo tanto que eu fiquei nervosa com esse contrato eu mereço uma garrafa toda, é isso, eu vou responder isso para ele.
Ela começou a digitar e o silêncio pairou no ar, estava concentrada no demais na digitação daquela conversa fervorosa para dar atenção para Jungkook.
O telefone dela começou a tocar e como se a pessoa do outro lado da linha fosse ver o rosto dela, começou q arrumar o cabelo e esticar a roupa no corpo.
— Você se importa? — Levantou o celular e chaqualhou de leve no ar para que ele entendesse o que estava falando.
— A vontade! — A língua dele estava no meio da bochecha pelo lado de dentro ele fazia aquilo quando algo incomodava, mas  não podia se importar menos, ele que quis dar uma carona para ela.

— Alô…
  já atendeu o telefone rindo.
— De manhã fica ruim para mim, eu tenho um almoço com o Hobi, sobre a reforma na rede de lavanderias dele e não posso chegar com cheiro de vinho.
Ela estava linda, Jun conseguia ver pelo retrovisor do carro, ela fazia caixinhos com os dedos nas pontas do cabelo enquanto esperava que o homem terminasse de falar.
— Ele te disse que fechou com a gente? O designer que ele escolheu é tão criativo quanto ele.
A animação na voz dela o incomodava um pouco, parecia íntima demais de  Jimin para ser um tratamento de cliente.
— Ele quer redecorar, sabe tem uma lavanderia da rede perto da minha casa e elas são tão maravilhosas, com a nossa ajuda vão ficar ainda melhor.
  deu uma risada tão alta que quase se engasgou com ela.
— Olha  Jimin, eu não fale assim do meu cliente, tá? Ele não é louco, só criativo.
Continuava rindo e no fundo aquele incomodo de  Jungkook era que ele que queria a fazer rir daquela maneira, deixar ela empolgada como estava enquanto falava naquela ligação.
— É claro que eu prefiro ele, ele me deu um cartão fidelidade meu querido, eu vou poder usar as lavanderias Sun de graça o resto da minha vida. E o projeto dele vai durar no máximo três semanas… sim, exatamente, a única coisa que você me deu até agora foi dor de cabeça.
O clima naquela conversa continuava animado e amistoso e quando ela trocou o aparelho de ouvido  Jungkook conseguiu ouvir a risada de  Jimin e ele estava tão relaxado ou mais que ela naquela conversa.
— CAMIGLIANO BRUNELLO? Poxa Ji, isso é golpe baixo. Você sabe que eu sempre namoro essa garrafa quando vou aí.
 Jungkook tomou um pequeno susto quando ela gritou o nome do vinho, mas sabia que quando ela agia daquela maneira era porque estava realmente empolgada com as coisas.
— Você tem algum compromisso às 17:00?... Então que tal marcarmos para esse horário, que a gente conversa sobre as mudanças do contrato e acerta os últimos detalhes e aí conseguimos tomar o vinho, vão ser no fim do expediente… Parece que você não me conhece… Claro que não, inclusive ele tá aqui do meu lado e ele sabe da minha resistência… É, longa história, um dia eu te conto, se estivermos combinados eu vou desligar porque estou chegando em casa… Perfeito, beijos, até amanhã.

E ela desligou, não disse mais nada e ficou olhando a rua, provavelmente vendo quando pediria para ele parar.
— Eu te levo amanhã. —  Jun disse quando viu no GPS que o destino estava logo em frente.
— Não precisa! Eu vou de metrô, olha, tem entrada para a estação bem aqui pertinho. — Ela apontou para um ponto mais adiante e era mesmo perto da casa dela. — E tem uma parada na rua do escritório dele. É aqui, pode parar, por favor!
 Jun parou, no entanto não destravou as portas.
— Mas vocês vão beber, não acho seguro que volte sozinha de metrô, deixa eu ir junto…
— Eu já sou bem grandinha e existem os carros de aplicativos, lembra? Relaxa, prometo que não farei com que  Jimin desista da gente, ele já vem sendo nosso cliente por muito tempo. — Ela não foi ríspida naquela resposta, talvez por ela ser sempre  Jungkook tenha estranhado a forma normal que ela falou, parecia que estava tramando a morte dele de tão esquisito.
Ele queria insistir, mas sabia que ela teria argumentos excelentes para que ele não a acompanhasse, então destravou a porta para que ela pudesse sair.
— Obrigado pelo trabalho duro hoje! — Ele disse quando ela já estava com metade do corpo para fora.
  saiu por completo, fechou a porta do carro e ficou "pendurada" na janela.
— Apesar de tudo, somos uma boa equipe! — Ela deu uma piscadinha para ele e sorriu. — Volte em segurança, obrigada pela carona e nos vemos amanhã.
Com aquilo e antes que ele respondesse qualquer coisa ela se virou e andou mais um pouquinho de nada enquanto no prédio.  Jungkook embora estivesse emburrado mais da metade do caminho pelo papo da mulher com  Jimin, estava indo embora feliz, qualquer migalha que ela desse ele enxergava como uma possibilidade de sucesso em sua empreitada, então eram sempre pequenas vitórias internas para ele.

Nota da autora: Olá Jiniers, como estamos? Olha, mas esse Vante gente do céu, credo, que delicia viu, Jun tomou distraído kkkkkkkkk ps: Se quiser conhecer mais fanfics minhas vou deixar aqui embaixo minha página de autora no site e as minhas redes sociais, estou sempre interagindo por lá e você também consegue acesso a toda a minha lista de histórias atualizada clicando AQUI.
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.   



 

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