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Última atualização: 23/09/2020

Prólogo

Chegando a uma danceteria não muito longe do hotel, , que aparentava estar animado, foi entrando sem se preocupar com os outros e logo avistou o bar em um canto da boate. Mentalmente desejou que essa noite fosse a melhor de todas, principalmente por saber que ele teria que enfrentar o assessor em algum momento quando voltasse para o hotel.
A música estava alta, a multidão parecia animada e dançava no ritmo. E ele sabia que precisava pelo menos de algumas doses de tequila no sangue pra começar a rebolar até o chão e ser a atração principal daquela pista de dança.
e , quando entraram, sentiram um clima pesado no ar, algo estava estranho naquele lugar. coçou a cabeça estranhamente e, pela primeira vez, se sentiu deslocado. Não soube ao certo o porquê da sensação, mas logo reparou que o lugar estava completamente lotado e que seria quase impossível alguém reconhecê-los. Quem no mundo iria imaginar que três integrantes do estavam ali?
— Não tem uma área V.I.P? Quero conforto e um pouco de privacidade. — Ele perguntou curioso, rolando os olhos em volta do lugar. — Algo ainda é estranho nesse lugar. — Queria descobrir porque estava com aquela sensação, o que não era nada natural, já que a ideia de vir para essa boate tinha partido exatamente dele.
— Só se o estranho for você, . — respondeu, tentando entrar no clima do lugar. Até começou a ensaiar alguns passos de dança. Mexeu o pé algumas vezes, balançou a cabeça de um lado para o outro e em poucos segundos começou a caminhar sem saber onde estava indo.
— Idiota, onde você vai?
— Eu vou mexer a minha bunda naquela pista! — Ele apontou para um ponto da boate onde as luzes piscavam mais freneticamente. queria apenas aproveitar aquele descanso que estava tendo dos compromissos e dançar um pouco sem se preocupar com mais nada.
— NÃO TÔ NEM AÍ SE TE PASSAREM A MÃO! — gritou quando passava por ele rindo. Perdido um pouco na localização da boate, ele procurou pela área V.I.P. O lugar que certamente não iria ocorrer de ele ser assediado daquela maneira. Nenhuma mão boba ou apertada em países baixos. Todo aquele corpo não seria alvo de mulheres fogosas e pervertidas querendo abusar e aproveitar-se da sua inocência.
— AI, MEU DEUS! EU SENTI ISSO, EIN! — berrou quando sentiu uma mão misteriosa apalpando sua bunda. Não era possível que ele seria abusado dessa maneira. A mão não apenas apertou como deslizou, segurou e por pouco quase arrancou sua cueca sem tirar as calças. — Que isso, vai ter que casar comigo depois dessa intimidade toda. — Olhou em volta, procurando pelas mãos pervertidas e encontrou uma garota rindo tentando disfarçar alguma coisa.
— Desculpa, não resisti! — Ela disse ainda envergonhada com a maneira que ele olhava e falava. — Não pensei que fosse notar. Foi quase involuntário, desculpa de verdade.
— Depois dessa violação somos quase namorados. — Ele riu.
— Acho que você me fez um pedido de casamento? — Ela jogou o cabelo de lado, mordendo um pouco o lábio. — Podemos pular a parte do casamento e ir para a lua de mel?
— Meu Deus. Eu nem sei o seu nome e já quer me levar pra cama?
sorriu nervoso, impressionado com a investida sedutora dela.
— Apenas o nome? Achei que estaria interessado em outra coisa! - ela provocou, notando que ele analisava atentamente seu corpo.
— Isso depende de mim? — Não conseguia negar que estava muito interessado nela, principalmente quando reparou no par de pernas maravilhosamente expostas.
— Depende!
— Se depender de mim, eu estou interessado em muitas coisas.
Ele caminhou rapidamente, puxando a garota pela cintura.
— Hum. Eu gosto disso. — Ela sussurrou bem perto do seu ouvido.
— Vamos ver se você gosta disso. — afastou um pouco o rosto, procurando os lábios dela. Sua língua deslizou entre eles, exigindo controle total desse beijo, e tudo em volta de repente se tornou um borrão. Seus punhos se agarraram a seu cabelo e seus quadris começaram a se mover contra o seu. Ele jurou que, se ele conseguisse sair vivo, faria tudo o que pudesse para essa garota ter certeza de que esse abuso iria custar várias mordidas e investidas por todo seu corpo.
— Meu nome é … — Ela disse, tentando recuperar o fôlego.
...— Ele gemeu baixinho quando sua boca encontrou a dela novamente. Ele a beijou mais forte, não deixando até que a garota estivesse totalmente sem fôlego.

Não se importando com mais nada e ninguém, prestou atenção somente na tequila que estava em sua frente. O copo pequeno e arredondado com o conteúdo transparente era o refúgio que buscava para esquecer a última briga que teve com a sua ex-atual-namorada-amiga. O relacionamento indeciso que existia entre eles tinha chegado ao limite e ele apenas tentou ignorar o olhar decepcionado que a garota fez quando ele bateu a porta com força e saiu do quarto, deixando a ela e todo esse relacionamento conturbado para trás. Estava cansado demais e com corpo exausto por causa do último show, e o seu único objetivo da noite era relaxar e curtir pelo menos algumas horas de lazer.
Pelo menos durante algumas horas, ele queria saber o que era viver sem responsabilidade, seguranças ou um grupo de fãs o cercando em todos os lugares que fosse. Ele não queria pensar na carreira, na vida, na família e muito menos pensar em . Essa briga, essa confusão, era só mais uma entre todas as outras que sempre surgia quando o assunto era “tornar o relacionamento deles oficial.”
A garota não estava segura sobre isso, muito menos a certeza de querer que sua vida tomasse outro rumo por conta da carreira do namorado. Lidar com a pressão, com a agenda e com fãs malucos atrás de era um peso que não sabia se estava pronta para carregar. E essa indecisão trazia um desgaste emocional para o casal. tinha certeza do que queria e ao vê-la daquela maneira era como se ele lutasse sozinho e sentisse sozinho todos aqueles sentimentos.
— Cansei de tudo isso. — Ele soltou um suspiro e, antes de virar todo o líquido do copo, olhou do outro lado do balcão, encontrando vodka e também um coquetel com Gin. sabia que essa mistura de bebidas não daria certo, que ele certamente ficaria mal e bêbado em questões de minutos. Se fosse somente isso, ele tinha plena certeza que além de bêbado seria capaz de dançar em cima daquele balcão e ainda conseguir ser expulso daquela boate. com álcool no sangue era sem vergonha e gostava muito de dançar, principalmente com essa dor de corno que estava sentindo.
Mas quem se importava? Quem se importava com o que ele estaria sentindo naquele momento, quem conhecia ? Quem amava ? , sozinho, largado e abandonado?
— Parece que está curando alguma dor. — Uma garota falou se aproximando dele e se sentando ao seu lado.
— Talvez não seja uma dor, apenas um porre. — Ele respondeu, não dando tanto atenção para a garota.
— Mas para beber o que está na sua frente, só pode ser uma dor. A dor do amor. — Ela insistiu e dessa vez percebeu que estava certa.
— Talvez. — disfarçou, pegou o copo de vodka e virou todo o conteúdo. — Mas não quero falar disso, não converso com pessoas que eu não conheço.
— Mamãe ensinou a não conversar com estranhos, é? — Ela riu.
— Ensinou, ainda mais se esses estranhos são garotas que se aproximam e tentam descobrir os motivos por você estar bebendo.
, pela primeira vez, se virou e olhou para ela, ficando impressionado com a beleza da garota. Aparentava ter seus 24 anos, sua aparência era agradável e seu sorriso era intenso.
— Desculpa, eu devia ter deixado minha bola de cristal em casa. — Ela se ajeitou na cadeira e pegou o copo de vodka da mão dele. — Acho que você não se importa se eu tomar um pouco, posso ajudar não deixando você ficar bêbado sozinho.
— Que doce você. — Ele abriu um sorriso irônico.
— Tudo bem, eu sei o que você deve estar achando nesse momento, mas não me importo. Não quero perder nada hoje.
— E o que você teria a perder? — Ele perguntou levantando uma sobrancelha e ela segurou em sua mão. — Acho que você não me disse o seu nome, ou estou tão bêbado ao ponto de não ter escutado.
— Ashley. — Ela disse, apertando a mão dele um pouco mais forte.
tirou o cabelo que estava no olho e se afastou um pouco, dando um espaço para enxergar melhor a garota. Loira, não mais nem menos atraente. Mas sabia conversar e prender a atenção de uma pessoa.

! — Ela terminou de responder e ele não ficou tão surpreso com isso. — Impossível não saber quem é você. Moreno, essa expressão. Mesmo se eu fosse cega, ainda saberia quem você é.
— Não me assusto mais com isso. — Ele entortou um pouco a boca e começou a olhar em volta para ver se alguém mais estava olhando para ele. — Prazer, Ashley.
— O prazer é todo meu, . — Ashley disse, pousando uma das mãos em suas coxas. notou o aperto e a intenção da garota, mas não impediu que isso acontecesse. Apenas retribuiu o sorriso, esperando a próxima provocação que ela fosse fazer.
— Ashley, certo? — Ele perguntou, dando outro gole em sua bebida.
— Quando foi a última vez que você se divertiu? — Ela perguntou, agora passando uma das mãos pelo rosto dele.
— Eu não me lembro ao certo. Tem sido estranho demais esses últimos dias. — abaixou a cabeça um pouco triste. — Tudo um caos.
— Eu entendo, estou assim nesse momento.
— Duvido.
— Acredite.
— Então…
— Qual o nome da garota que te deixou nesse estado? — Ashley perguntou curiosa a fim de saber um pouco mais sobre a vida dele.
— Por que todo mundo acha que é uma garota?
— Porque para você querer beber desse jeito, só pode ter uma garota na história.
— Eu não quero falar sobre a minha vida pessoal. — Ele desconversou e tentou se levantar.
— Tudo bem, não vou te forçar a nada, mas eu queria te ajudar.
— Como você me ajudaria? — perguntou curioso, sentindo agora o amargo do soju descer por sua garganta. Ele sabia o quanto era errado, mas não importava com nada, nem com o grupo e imprensa neste momento.
— Podemos ir para um lugar reservado e eu te explico.
Ashley ainda tentava, descaradamente, levar para uma área mais reservada, para uma conversa mais íntima e uma privacidade melhor. Ele estava nitidamente bêbado e tonto, aquela mistura já estava fazendo o efeito. Talvez o efeito que ele estivesse procurando, naquele momento ele não estava pensando em mais nada, a não ser na linda garota que estava em sua frente, totalmente interessada nele, em estar com ele e fazer algo para ajudá-lo.


Capítulo 1

Meses depois…
Depois de fechar a porta e olhar em direção ao sofá, passou inúmeras vezes a mão no rosto tentando acordar daquele pesadelo e controlando a respiração que começou a ficar desigual com o passar dos minutos.
Ele queria acreditar e aceitar em todas as palavras daquela humilde senhora, mas o seu corpo parecia estar em choque para cair na realidade dos acontecimentos. Não aceitou o que ela tinha falado, não acreditava em nada e muito menos conseguia olhar diretamente para o cesto que ainda permanecia da mesma maneira em cima do sofá.
O desespero invadiu todo o seu corpo e aos poucos ele foi perdendo a lucidez, sensações, sentimentos e uma dor no peito começou a aparecer e ele achou que fosse desmaiar com todo aquele ciclo de pânico instalado por todos os seus sentidos. Ele lutou, chorou e esperou que tudo fosse um grande engano e que não seria possível que isso estivesse acontecendo.
Como era possível tudo isso?
Como aconteceu?
Como ela o achou?
Como falar tudo aquilo daquela maneira e ir embora?
O grito em sua garganta ficou entalado e os olhos começaram a ficar úmidos sendo já tarde para controlar todas as emoções que começaram a surgir de repente. Era real, era verdade e ele não podia fugir. O cesto em sua frente lentamente começou a se mover e, mais uma vez, lutou contra o desespero, aos poucos aproximando-se dele com todo cuidado.
— Tudo bem. Eu estou bem aqui. — Ele sorriu, conseguindo manter as suas mãos firmes enquanto o envolvia em seus braços. — Eu nunca fiz isso na minha vida. Nem sei por onde começar, se eu estiver segurando de maneira errada. Me desculpe, não é intencional. Eu só… — Ele parou de falar ao escutar um barulhinho surgir bem ao longe. — Ah, você está dormindo? E eu falando...
— O que significa isso? — aproximou-se do amigo com ambas as mãos no peito ao vê-lo segurar um bebê enrolado em uma manta azul royal. sentiu suas pernas começarem a tremer e um suor frio surgiu em sua testa. Um bebê naquela casa era sinônimo de pânico e desespero. Principalmente quando vinha acompanhado de duas bolsas, mamadeira e também um cesto lindo e chamativo. — ? De quem é essa criança? O que você está fazendo com esse bebê? Da onde surgiu? Por que você está pálido? ? ? O que está acontecendo? ? Por favor.
, cala a boca. — , em choque, sentou-se lentamente no sofá e os seus olhos ainda estavam presos à criança que dormia tranquilamente em seus braços. O cabelo preto e as bochechas rosadas trouxeram certo desespero por todo o seu corpo que lutava a todo custo a não acreditar no que tinha acabado de acontecer. Como ele podia acordar essa manhã e descobrir que era pai? Assim? De repente? Sem nenhum outro aviso ou comunicado?
— Bebê? — tropeçou no último degrau da escada, assustado com aquela palavra. O olhar de ainda estava preso ao rosto de e precisou cutucar o ombro do amigo para que recebesse alguma resposta sobre aquela criança. Ele mexeu novamente no ombro de e o amigo apenas o ignorou, fitando o olhar preso de no pequeno pacote envolto em seus braços.
? Me diz que isso é um laboratório para o novo dorama? — As mãos de estavam juntas umas nas outras e mentalmente o garoto começou a orar, rezar e fazer súplicas à todos os santos, xamãs e obras divinas existentes no mundo. Não era possível que aquela criança fosse o seu filho. Ele nem lembrava quando havia sido a última vez que esteve carnalmente envolvido com uma garota. — ? Eu vou chorar, cara. Não faz esse suspense com o meu coração. Eu tenho alguns problemas emocionais.
? De quem é essa criança? — novamente perguntou, sentindo o clima do ambiente ficar pesado com o passar dos minutos. não fez menção nenhuma de responder e lágrimas começaram a escorrer pelos olhos de .
— É meu? É? Ele tem os meus olhos? — , dramatizando a situação, abraçou começando a entrar em pânico. — Eu sou pai? Eu sou tão novo. Tão lindo e…
— É meu filho. — cortou as lamúrias do amigo e levantou os olhos para olhar os amigos que abriram a boca surpresos demais com aquela revelação. Ele não soube de onde buscou forças para falar aquilo em voz alta, mas só o fato de estar com aquela criança nos braços e a sensação que Ashley não estava mentindo naquela mensagem o fez lembrar daquela noite em questão na boate em Busan. — Naquela noite que nós fomos na boate em Busan? Depois daquele show? Vocês lembram daquela garota que eu fiquei conversando e depois…
— A do hotel? Que o Choi ficou gritando na manhã seguinte? — , que já com os olhos secos e mais curioso sobre o bebê, adiantou os passos, sentando-se ao lado do amigo e olhando de perto para o rosto da criança. — Ele é a sua cara. Olha os cabelinhos? E essas bochechas? É um fofo. — Ele elogiou com o indicador, fazendo carinho nas bochechas da criança que dormia tão profundamente.
, do outro lado, cogitou falar nada, o seu coração ainda estava batendo em ritmo acelerado e ele, por questões óbvias, ficou assustado por alguns segundos pela criança ser o seu filho. O término com tinha sido recente e ele não tinha certeza ainda sobre os seus sentimentos ou como iria ficar a relação deles depois daquele desentendimento. Namorada e carreira eram duas coisas que não conseguiam seguir uma linha racional. E com o comeback tão próximo, as coisas estavam complicadas, intensas e um verdadeiro caos em todas as áreas da sua vida. Como se preocupar com um relacionamento e o principal? Como manter durante mais tempo esse relacionamento escondido da imprensa?
— Preciso de um ar. — soltou um longo suspiro, olhando para a criança e depois para e . — Podem cuidar dele um pouco? Eu só preciso respirar um pouco de ar fresco. — Ele implorou por ajuda quando sua cabeça não estava conseguindo processar o que estava acontecendo naquela tarde. Sentia a sua visão turva, os dedos formigarem e a sua cabeça não conseguia responder aos seus comandos. O choque ainda era grande e ele só precisa de um tempo longe para absorver a ideia de que era pai.
— Vem com o Tio . — O garoto estendeu a mão, mexendo com os dedos esperando que fosse gentil e entregasse a criança em seus braços. Ele adorava segurar bebês e principalmente ficar horas cantando alguma música para que pegassem no sono. Foi assim com os seus dois irmãos mais novos e a sensação era tão única que ele pensou em reviver aquele momento com o filho do amigo. — Meu Deus, meu coração quase parou com tamanha fofura. — soltou um pequeno suspiro ao segurá-lo e balançou a cabeça ganhando distância da sala de estar. Ele pelo menos teve a certeza de que tinha jeito com criança ao vê-lo girar o bebê com certa agilidade de um braço para o outro. — Como vamos chamá-lo? Tenho tantos nomes em mente…
— Por acaso você é o pai para decidir alguma coisa? — foi estúpido ao ponto de cortar o assunto, vendo o desespero e a expressão pesada no rosto de . Ele parecia confuso, atordoado e sem saber o que fazer com toda aquela informação. Ele caminhou em volta de um dos sofás e os seus olhos ainda estavam fixos olhando de relance para o pequeno bebê que começou a resmungar bem baixinho enquanto dormia. — , você tem certeza? É mesmo o seu filho? Cara, nós já passamos por tantas situações.
— Eu liguei para o Choi, dentro de algumas horas ele deve aparecer aqui em casa. Não sei o que fazer, . Não sei o que vai acontecer se for confirmado que ele é meu filho. — Sem conseguir reagir ou expressar outro sentimento, colocou as mãos no rosto e depois na cintura, encarando a criança novamente. Como podia esconder o que estava sentindo naquele momento? O seu coração ainda batia de maneira rápida e toda parte do seu corpo gritava em desespero, não imaginando o que faria com aquela criança. Com a sua carreira, com a sua vida e com tudo o que implicaria depois de saber que ali, nos braços de , estava uma criança linda e doce esperando que seu pai fosse não só mais um garoto e sim um verdadeiro homem. — O nome dele é Siwoo-Soo, .
— Que nome lindo. Combina muito bem com essas bochechas fofas. Que adorável. — resmungou, ninando o bebê de um lado para o outro. Ele já estava mais tranquilo depois de saber que o filho era do amigo e não dele. Agora era só esperar Choi chegar com uma solução.
, por favor. — segurou no ombro do amigo e olhou dentro dos olhos dele, suplicando para que alguém fosse mais sensato naquela sala na ausência de Ele não buscava fugir da sua responsabilidade, apenas queria ter um momento sozinho para colocar os pensamentos em ordem e alinhar o tempo, a dedicação e também como seria a sua vida agora sendo pai de um bebê tão frágil e inocente como Siwoo. — , olhe o e o Siwoo, eu só preciso colocar a minha cabeça no lugar. Respirar um pouco de ar fresco e saber o que vou fazer com a minha vida. — O desespero em sua voz era tão nítido que apenas concordou com um aceno de cabeça.
A chave do carro estava em cima da mesa de centro e antes de pegá-la olhou uma última vez para Siwoo e se despediu dos amigos, agradecendo por estarem cuidando do bebê até ele voltar com a cabeça e os pensamentos centrados em toda aquela história. Parado diante do carro ele buscou o celular no bolso e antes de pensar em dirigir para qualquer lugar apertou o número um da discagem rápida e ao longe escutou aquela voz doce e familiar. A voz que deixava o seu coração em outro ritmo e a mesma voz que sempre buscou todos os dias ter ao seu lado. A garota por quem estava apaixonado e muito mais, a garota que sempre foi seu porto seguro em todos esses anos.
— Eu preciso de você. — Ele disse firme quando ela atendeu no segundo toque. A voz trouxe a reação que esperava e ele já começava a respirar um pouco mais com dificuldade. — Preciso muito de você.
— Me encontre no mesmo lugar. Não demore. — Ela foi rápida na resposta e antes mesmo de perceber a garota já havia desligado o telefone. Ele olhou uma última vez para a porta da sua casa e mentalmente desejou que e fossem cuidadosos com o pequeno Siwoo.
— Siwoo. — Ele repetiu o nome da criança em um sussurro.
Siwoo, seu bebê. Seu pequeno garoto. Seu filho.


Capítulo 2

Seokchon Lake Park estava vazio e a julgar pelo tanto de neve que tinha caído na madrugada, ele teria estranhado se tivesse alguém disposto a correr ou andar de bicicleta em toda aquela neve branca espalhada pelo chão, escondendo a maior parte da trilha que levava até o outro lado do lago.
O parque era o refúgio onde ele e se encontravam na maior parte dos dias que ele não estava em turnê ou ocupado com gravações e sessões de fotos. O parque Seokchon era tranquilo no inverno, lindo e tão frio que a enorme blusa de frio parecia uma camada bem fina com todo aquele vento que cortava o seu rosto. Ele caminhava até o banco, o mesmo que parecia ter sido reservado exclusivamente para esses encontros e a viu sentada olhando para o lago, concentrada em algumas crianças brincando com patins no gelo. De repente, o seu coração começou a bater de maneira diferente, sabendo que ela estava tão próxima assim. Impossível não deixar seu coração dessa maneira com essa pessoa que era tão especial e importante em sua vida.
? — Ele a chamou.
— Consigo saber que você está chegando há quilômetros de distância, . — Ela disse, ajeitando o cachecol em volta do pescoço e lentamente virou o rosto olhando para , que manteve a mesma reação quando os olhos vidraram em seu rosto. — Continua maravilhoso e lindo. — quis ser capaz de lutar contra a vontade de correr para os braços dele, esquecendo toda a complicação que existia entre ela e o seu melhor amigo, mas também o seu único e melhor amor. — Senti a sua falta, carinho. — Confessou, desejando que aquela distância fosse quebrada.
— E você acha que eu não consigo saber a sua? — Parecendo sentir a mesma sensação, ele abaixou o rosto, olhando para os próprios pés. — Senti a sua falta, paixão. Muito e muito. — completou, com medo de demonstrar demais o que ainda sentia pela garota. Estavam afastados depois da última briga e isso já estava completando três semanas. Ele não aguentava mais essa relação que parecia nunca dar certo.
— Eu também consigo sentir o seu perfume. — Ela sorriu tão delicada que ele foi obrigado a conter o sorriso de bobo apaixonado que surgia toda vez com aquele sorriso. - Fico pensando quando vou conseguir dormir sem sentir o seu cheiro no travesseiro. — sorriu, imaginando que aquele assunto fosse delicado, mas às vezes isso parecia tão necessário e tão natural que não conseguia esconder esses comentários.
— É difícil dormir nesse frio sem o seu cobertor de orelha? — Ele também sorriu, voltando a levantar o rosto, vislumbrando o sorriso que deixava o seu corpo todo mole.
— Sempre.
— Eu sei, também sinto a falta do meu cobertor. — Ele instigou, sabendo que era impossível deixar de sentir essa sensação e esse amor por essa garota.
— Você não está com frio? — Ela reparou na fina camada daquele casaco e em como o rosto dele estava mais pálido do que o normal.
— Na realidade, um pouco, mas tem outra coisa que está me deixando preocupado e também com muito frio. — diminuiu o espaço entre eles caminhando até o banco. Ele queria ser capaz de não se sentir assim ao lado de , mas essa paixão e essa intimidade era tão absurda que com o passar dos anos só crescia, tomando proporções que ele não conseguia controlar. — Eu estou confuso, perdido e assustado. — Ele confessou, não conseguindo forças para encarar a garota. Como explicar para ela sobre aquela noite na boate e também falar sobre o seu filho?
— O que aconteceu, ? — Preocupada ao notá-lo estranho, questionou, colocando uma das mãos dentro do bolso do casaco dele onde o contato fosse mais imediato. Mesmo distantes e mesmo com uma relação complicada, nunca tinha deixado de amar ou se preocupar com ele um só dia. Nunca deixou de pensar, suspirar e amar durante todos esses oito anos. E hoje ele parecia bastante abatido e chateado com algo.
— Adoro ficar sentado nesse banco olhando para esse lago branco. Traz uma tranquilidade e uma paz, não consigo explicar a sensação. — Ele olhou para o lago coberto com uma pequena camada fina de gelo e soltou um longo suspiro, animado com o inverno. — É maravilhoso o inverno e o calor que eu sinto quando a sua pele entra em contato com a minha. — A mão dela entrelaçou na sua por dentro do bolso e ele sorriu, deixando aquele contato esquentar todo o seu corpo. — Não consigo começar explicando o que aconteceu naquela noite em Busan, eu só consigo falar que aquela noite houve uma consequência na minha vida. — Ele pausou controlando a voz para não desabar em choro. — Sinto-me perdido e não consigo decifrar meus sentimentos em relação a essa novidade. — fechou os olhos, respirando e inspirando algumas vezes. Ele buscava o controle do seu corpo e da sua mente, ele não podia gritar ou ficar desesperado. Tinha que lidar com muita calma e paciência. Não era qualquer situação e sim uma situação que envolvia a vida de outra pessoa.
— Qual consequência? Que novidade? — Ela ajeitou o corpo, tentando não parecer aflita, mas sabia muito bem sobre o que tinha ocorrido naquela noite. A discussão, a boate e também a garota.
— Eu… — Ele arfou um pouco de ar para os pulmões, esperando que aliviasse a pressão de falar sobre Siwoo. Contar a verdade para a garota talvez fosse um choque que a fizesse recuar um pouco, mas ele precisava de qualquer maneira da presença de em sua vida e não podia esconder esse segredo para sempre. — Aconteceu algo hoje e eu não sei bem como começar contando essa surpresa… — Os olhos de estavam atentos e suas mãos massageando levemente a ponta dos seus dedos, queria apenas que ela fosse seu ponto de equilíbrio e sua lucidez.
— O que aconteceu? — Ela suspeitou de algo, imaginando logo os motivos para a enrolação dele em contar algo. — , você a encontrou? — perguntou curiosa, incerta se queria ouvir a resposta.
— Ashley ficou grávida. — soltou de uma vez a frase, causando um impacto grande na expressão de , ela assustada levou a outra mão para a boca e não soube como controlar o espanto daquela revelação. — Ashley teve um filho e ele se chama Siwoo, e é meu filho.
— Ai meu Deus. — tirou a outra mão do bolso do casaco dele muito chocada com tudo. Balançou a cabeça de um lado para o outro e lentamente foi sentindo um desespero surgir com ela daquela maneira. — Um filho? Um filho? Como assim? ? — Ela buscou um pouco de ar, olhando para outro lado e não na mesma direção que os olhos de estavam. — Meu Deus, não consigo deixar de ficar chocada. — Ele estava atento à sua reação e com o susto da novidade a garota tentava controlar o impulso de falar coisas desnecessárias.
— A avó dela encontrou meu endereço porque a Ashley foi embora e deixou a criança para trás. A senhora não soube o que fazer e correu a ajuda de algumas pessoas para conversar comigo, e o Siwoo chegou em um cesto. É a criança mais linda de todo o mundo. — Um sorriso tímido abriu em seus lábios ao ver o rostinho do filho em pensamentos. O pouco contato com a criança foi o suficiente para que ele ficasse impressionado com a delicadeza e a fofura do pequeno e em como ele tinha o rosto e as bochechas dele. — Não sei nem como explicar o que estou sentindo. Sei que é um momento muito delicado, são sensações e sentimentos que não consigo achar uma maneira de colocar tudo para fora. É demais tudo isso, tudo o que esse garoto trouxe…
— Amor, você tem um filho e o jeito que os seus olhos estão brilhando, foi amor à primeira vista. — Ela afirmou, levando a mão para a nuca dele segurando levemente em seu cabelo. soube que mesmo estando, em parte, chocada com aquela revelação e informação de paternidade por parte dele, não deixava de ficar feliz e animada ao vê-lo sorrir tão feliz com essa novidade. — Isso é amor, . Eu só fico insegura de uma coisa…
— Siwoo ser o meu filho de verdade? — Ele perguntou, sabendo que essa era a primeira dúvida que iria passar pela cabeça dela ou de qualquer outra pessoa que falasse sobre o filho. — Não sei. — abaixou o rosto deprimido como se aquela pergunta fosse a pior parte da situação. Não saber se realmente Siwoo era o seu filho, desconfiar que aquele pequeno ser iluminado fosse de outra pessoa e que Ashley estaria o enganando por causa da sua carreira. — Confesso que fiquei bastante chocado no início e que tudo ainda precisa ser analisado, mas eu quero muito que ele seja o meu filho. — Ele tentou explicar em palavras e gestos o que sentia deixando claro para a garota a felicidade e ao mesmo tempo o medo de ele realmente ser pai.
— Amor, independente da sua relação e se é verdade ou não, acredito que você vai ser um ótimo pai. — acariciou levemente a bochecha dele, querendo passar esse carinho e essa força para o amigo. — Eu fico muito feliz em saber que você é pai e imagino que o Siwoo seja um fofo se puxou ao papai. — Agora rindo para deixá-lo mais a vontade, a garota deu um pequeno soco no braço dele.
— Será que eu vou conseguir ser pai? — estreitou os olhos parecendo querer chorar em desespero. O medo dessa palavra era o seu pior sentimento. — Todo dia eu tenho que ser uma pessoa diferente. O dançarino, cantor, apresentador e vários outros que exigem muito de mim. — Ele fez uma pausa, segurando a mão dela com mais força. — E se eu não conseguir ser o que o Siwoo precisa? E se ele não for o meu filho? E minha carreira? E meus fãs?
, amor. — Ela puxou o rosto dele com ambas as mãos, deixando-o totalmente impactado com a proximidade. — Você é o homem mais maravilhoso que já existiu na minha vida e na vida de qualquer outra pessoa. Conheço há oito anos o melhor homem do mundo, o mais sincero, o mais lindo e o mais amoroso. — Sem graça, agora ela respirou fundo criando coragem para completar o raciocínio. Daquela distância tudo o que ela sentia era a vontade absurda de beijá-lo. — É por isso que você sempre vai ser o homem da minha vida e meu grande amor. Por isso, e sendo totalmente sincera, o Siwoo vai ter o melhor pai de todo o mundo. — Deixando o nariz encostar no dele, soltou um longo suspiro quando a vontade novamente surgiu. — Eu te amo e tenho certeza que o seu amor e cuidado por essa criança vai ser o mais lindo e sincero sentimento, .
Busan tinha ficado no passado, uma diversão sem pensar e um caso de uma noite, uma garota qualquer, bebida, sexo e no fim de nove meses uma criança linda e maravilhosa. Esse era o presente mais eterno e profundo que qualquer ser humano poderia ganhar. A paternidade, o sorriso de um filho e a esperança de criar aquela criança com muito amor e carinho.
parecia em conflito em meio a todos os sentimentos, mas no fundo seu coração levava a certeza que aquele garoto iria não somente mudar a vida vida, mas também o seu coração. E ele estava tão feliz por sempre ter essa garota em sua vida sendo o seu amor, sua paixão e seu porto seguro.


Exatamente depois de uma hora que havia saído e deixado o filho com os amigos, andou impaciente pela casa, incerto se o amigo tinha ido exatamente encontrar em algum lugar. Ele já tinha ligado para , , , e contando a novidade e não foi outra reação a não ser gritos e mais gritos do outro lado da linha. , o mais animado com crianças, disse que estava embarcando no voo direto de Tokyo para Seoul e os outros tinham que esperar mais alguns dias para terminar os compromissos e apresentações em alguns programas de televisão. contou para a preocupação por não saber onde estava, e o alerta de não foi outro a não ser que com toda certeza do mundo estava em boa companhia. Em meio a todo aquele conflito, situação e desespero, ele não tinha outro lugar para estar senão nos braços da melhor ex-atual-amiga-amor-da-vida. O que não era novidade nenhuma para nenhum dos amigos. Ali, todos reconheciam a capacidade dessa garota de desempenhar o papel de melhor amiga e todos os outros possíveis lugares no coração e na vida de .
— Quem é o tio mais lindo do mundo? Eu ou o feio do ? — despertou a atenção de , brincando com Siwoo no colo. — AI! Meu coração não aguenta. — colocou a mão no coração, parecendo ficar assustado e correu desesperado para o lado dele no sofá.
— O QUE FOI? — Exaltado, afastou a coberta do rosto da criança preocupado se tinha acontecido alguma coisa de grave. — Meu Deus, o que acontece? Me dá ele! — Ele pediu desesperado esticando os braços e se virou negando de entregar o bebê para o amigo.
— Siwoo piscou e disse que eu sou o tio mais bonito e você o feio, como eu já amo essa criança. — Ele sorriu divertido, levantando do sofá ninando o pequeno que parecia bem confortável em seu colo. — Não é o bebê mais lindo desse mundo? Que coisa mais preciosa e fofa. — , apaixonado pelo garoto, o balançava de um lado para o outro tomando muito cuidado para não despertá-lo.
— Babaca, você me assustou! — colocou a mão na cabeça e depois no coração. — O acaba com a nossa vida…
— AI! — emitiu outro som mais alto.
— O QUÊ? — pulou do sofá, correndo até ele novamente. — O que ele tem? — Ele passou a mão pela coberta e começou a rir. — Cretino!
— Não tenho culpa, esse garoto suspirando e dormindo desse jeito vai acabar com o meu coração. — Desconversando e fugindo ao mesmo tempo de que estava olhando sem paciência para ele. — você quer segurar? Ele parece um bolinho de arroz de tão leve e fofo. — estendeu os braços em direção ao amigo que imediatamente abraçou o amontoado de coberta.
— AI! — soltou um suspiro pelo canto da boca deixando apreensivo e em alerta. — Ele é a coisa mais linda do mundo e não tem a cara do , é muito mais bonito.
— Ele é um bolinho lindo do tio . — Os olhos de brilharam ao ver a delicadeza e a sutileza que segurava o pequeno no colo. — com certeza iria ficar em pânico se visse você com essa criança no colo.
— Ela deve estar chegando ai…
— Você chamou ela? — perguntou assustado.
— Chamei ela, o , , , , e até a sua namorada. — falou, claramente lembrando de todos os integrantes, inclusive a sua ex-namorada e a atual namorada do amigo. — Fiz uma lista de pessoas que precisam participar dessa reunião e precisamos de braços também. — Ele resmungou virando a criança do outro lado. — logo deve chegar preocupada e gritando, falei que você tinha uma surpresa.
— Ai! — colocou a mão na cintura e depois no queixo preocupado. — Você sabe que na hora que ela ver essa criança ninguém mais vai conseguir segurar ele.
— E a ? — lembrou vagamente de como era o comportamento da garota quando via uma criança na rua. Ela tinha tanto carinho e paixão por crianças que ele às vezes precisava arrancar os pequenos do braço dela e entregar para a família antes que a polícia aparecesse. — Ela é apaixonada por criança e eu nem quero ver a briga que vai ser no chão essa sala. Vou só pegar o Siwoo e levar ele para o quarto e…
— AI! — deu um pulinho começando a bater as mãos.
— O que foi caramba? — assustou novamente com aquele gritinho. — Para de ficar gritando. Se o Siwoo acordar eu não sei o que eu faço com você, !
— Pelo amor de Deus, vamos sair para comprar coisas? Ai! O quartinho ele todo azul e cheio de bichinhos espalhados. — tinha um brilho nos olhos que não conseguiu deixar e rir da animação dele. — Por favor? Eu tenho certeza que o não vai ser um pai atencioso com esses detalhes, é o nosso trabalho.

— AI!
! — chamou a atenção dele.
— Você cuida dele que eu já volto! — pegou o casaco pendurado ao lado da porta e buscou as chaves do carro de por algum lugar do aparador. — Não foge com o Siwoo e estou levando o seu carro e o seu cartão. — Ele levantou a chave em uma mão e um cartão preto na outra. — Não me espere e no caminho eu pego a , nós vamos fazer algumas compras.
! — o chamou desesperado com a sensação de ficar sozinho naquela casa com a criança. — Eu não sei cuidar de um bebê.
— A logo… — E a campainha tocou nesse instante e ele nem ao menos olhou para a tela abrindo a porta em seguida. — Olha quem não morre tão cedo. — Ele cumprimentou a garota com dois beijos. — Fique a vontade, não surte e não bata no .
— Surtar? Bater no ? — Ela estranhou, ganhando caminho e indo em direção à do outro lado da sala.
— Oi amor… — Ele interrompeu, não imaginando que fosse chamá-la e amor. — Desculpa,
— AI MEU DEUS. — colocou a mão na boca não conseguindo enxergar direito se realmente era uma criança nos braços de . — AI! — Ela levou a mão na boca com uma das mãos e com a outra balançou no ar. — AI! É um bebê lindo?
— É o Siwoo, meu sobrinho lindo e maravilhoso. — comentou, ainda parado na porta. Ele observou a maneira desconcertante que estava e resolveu esperar um pouco mais para ver como iria comportar os dois “romeu e julieta” — É o filho do
— AI! — soltou outro grito balançando ambas as mãos no alto. Ela sentiu o corpo todo estremecer de vontade de segurar o pequeno por entre os braços. — Amor, eu posso segurar ele um pouco? — Sem ao menos se dar conta do que havia falado, não reagiu ao ser chamado de “amor” e estendeu os braços ajeitando Siwoo no colo da garota. — Que bebê mais amor da minha vida toda. Que princeso da titia…
— Enfim, eu estou indo. — mandou um tchau de longe notando que eles não iriam nem reparar na presença dele ali. Ele tinha que correr para a casa da namorada antes que ela saísse, eles precisavam ir para um loja de departamentos comprar alguns brinquedos, berço e itens necessários para o conforto do pequeno Siwoo. Mesmo ainda não tendo certeza sobre a paternidade confirmada, ele quis garantir que o pequeno não sofresse com esse inverno rigoroso. Seoul estava com as temperaturas abaixo de zero e só aquela manta e o aquecedor daquela casa não era o suficiente para deixá-lo aquecido e protegido do frio. Sinalizou mais uma vez para e antes de fechar a porta e seguir um longo caminho em direção a casa de .
— Pelotinha mais gostosa do mundo. — ainda murmurava, apertava e beijava a criança e a todo tempo do seu lado estava sorrindo parecendo um bobo apaixonado. Ele não conseguia tirar a sua atenção da maneira fofa e meiga que a garota balançava o pequeno Siwoo e cada parte do seu corpo pareceu pulsar em saudades por estar há tanto tempo longe dela. Ele a amava ainda com toda a intensidade e realidade do momento. — Amor, ele não é a coisa mais linda? To apaixonada, .
— Ele é maravilhoso. — concordou passando a mão no rosto dela e depois ajeitando a coberta para o rosto de Siwoo. — É a criança mais fofa do mundo nos braços da mulher mais linda. — Ele completou agora deslizando as mãos para o cabelo da garota. — Senti a sua falta…
… — desviou a atenção do pequeno e olhou para o ex namorado que estava bem próximo do seu rosto. — O que…
— Nada. — Ele desconversou tomando distância dela fingindo que nada estava acontecendo ou que tinha falado alguma coisa. — Vou buscar uma coberta para você enrolar ele bem. Está muito frio.
— Tudo bem. — Ela, sem graça, abaixou o rosto prendendo a atenção no rosto de Siwoo que ainda continuava dormindo serenamente. — Onde está o ? — quis saber antes que estivesse subindo o próximo lance da escada.
— Provavelmente ele está em algum lugar surtando e chorando nos braços da . — confirmou o óbvio. Conhecendo tão bem, chutou a única possibilidade mais sensata. Ele viu em seu rosto uma mistura de confusão e receio ao falar sobre o filho. O ar fresco era a maneira dele fugir da realidade e encontrar nos braços da garota o seu conforto e sua força para conseguir enfrentar essa nova realidade. Ele com certeza estava preocupado com a reação de Choi, com a carreira e com os fãs quando descobrissem sobre o pequeno Siwoo. , mesmo apaixonado por Siwoo, não deixou de pensar no amigo que iria enfrentar muita coisa com essa paternidade. Choi sendo rude e estúpido ao extremo com esse deslize, a novidade sendo estampada em todas as revistas de fofocas do país e o grande baque ao descobrir que era pai solteiro com apenas 24 anos de idade.


Capítulo 3

Como era difícil acordar cedo, ainda mais em certas condições. acordou e, antes mesmo de abrir seus olhos, desejou que tudo aquilo fosse apenas um sonho. Sentiu algo, possivelmente um alguém, se mexer ao seu lado e passar um braço pela sua cintura. Há muito tempo ele não dormia assim com e logo ficou animado ao saber que ela iria passar uma temporada em sua casa. Nada melhor do que ter a companhia da sua melhor amiga/amor da sua vida.
— É tão bom sentir você assim… — Ele abriu os olhos só um pouquinho, mas suficientemente para ver que a pessoa que estava ao seu lado tinha cabelos loiros, não castanhos. E que certamente não era ! — , O QUE VOCÊ FAZ AQUI? — arfou assustado empurrando o amigo para o lado que despertou cobrindo a cabeça com o travesseiro. Ele resmungou alguma coisa e ficou parado com as mãos na cintura olhando para ele que estava tranquilamente jogado em sua cama.
— Ele ta com a
— Quem? O que a ? O que você faz aqui? — não entendeu muito bem o resmungo do amigo. Onde ela estava? E por que raios estava em sua cama!
— Siwoo acordou mais cedo… — disse entre um resmungo e outro tentando criar coragem para acordar.
— E cadê meu filho? — imediatamente procurou a criança no berço do outro lado do quarto. — , cadê meu filho! — Ele insistiu, nervoso e preocupado.
foi dormir com ele no meu quarto pra não te acordar e eu vim dormir aqui com você. — Ele finalmente respondeu de maneira alta e clara. — Siwoo não tava dormindo bem sozinho e ela ficou com ele a noite toda…
— Que droga! — , nervoso, passou as mãos pelo cabelo e antes que pudesse responder o amigo, já estava batendo a porta indo em direção ao quarto onde a garota e Siwoo estavam.
— Ele virou pai em menos de 42 horas e já ficou pertubado desse jeito? — coçou a cabeça um pouco, não entendendo o surto repentino do amigo. Tudo bem, ser pai de primeira viagem era uma novidade. Mas esse surto todo? Assim? Logo cedo? revirou os olhos ajeitando as cobertas no corpo e em segundos já estava dormindo novamente.
do outro lado do corredor, caminhou nas pontas dos pés, entrando em passos lentos pelo quarto e seu coração ficou acelerado no mesmo momento que viu a cena mais linda daquele dia. estava de um lado da cama virada para Siwoo e em torno da criança muitos travesseiros formando uma barreira de proteção e segurança para o bebê. Siwoo estava com os olhos abertos bem esperto e quieto, enquanto parecia muito cansada dormindo profundamente.
— E esse bebê lindo… — falou tão baixinho olhando para o filho que mexia as mãos e os pés. — Deu trabalho para a ? Foi, meu anjinho? — Ele sorriu e seu coração ainda batia muito acelerado com aquela cena. Com Siwoo e também com , linda e maravilhosa daquele jeito. Por um momento, ele se sentiu o homem mais feliz e completo de todo o mundo. — Vem com o papai, vamos deixar essa garota linda dormir...
— Eu estou acordada… — despertou, abrindo um pouco os olhos.
— Você pode ficar com ele um pouco? Vou preparar a mamadeira dele e o nosso café da manhã e trago na cama. — passou as mãos pelo rosto da garota com uma das mãos e a outra tocou levemente a barriguinha de Siwoo. Ele não conseguia descrever o que estava sentindo ao estar daquela maneira com seu filho e , ali, somente os três juntos.
— Tudo bem, . O Siwoo é um amor, não deu trabalho nenhum. — sorriu docemente, olhando de Siwoo para . E daquele ângulo pela primeira vez ela acreditou que realmente Siwoo era muito parecido com o pai. — Tem um bebê lindo que precisa de um banho gostoso! — Ela brincou com Siwoo apertando suas bochechas e depois olhou para . — O que acha de tomar banho com o papai? — sugeriu.
— Eu posso? Tomar banho com ele nos braços? — Ele perguntou surpreso e com um enorme sorriso nos lábios.
— Claro, meu amor. Vai ser lindo e muito bom para vocês dois.
— Nossa, quero muito. — ficou animado com a ideia do banho com o filho. — Como eu faço isso? Eu nunca fiz…
— É simples! — riu divertida com o nervosismo dele. — Enquanto vou buscar as coisas dele e aquecer o banheiro, você vai tirando a roupinha dele e também tira a sua.
— Meu Deus, isso é maravilhoso. — Ele agora estava tão radiante que nem esperou por novas ordens e já estava tirando a camisa e depois a bermuda.
— Ainda bem que eu já vi tudo de vocês dois, sem surpresa nenhuma. — A garota rolou os olhos pelo quarto ao vê-lo tão sorridente e animado. Siwoo na cama parecia compartilhar da mesma animação. — Cuide dele, vou aquecer o banheiro e trazer as coisas do banho de vocês. — Ela piscou levemente para . — E deixa que eu desço e preparo algo pra gente. — Ela logo mandou um beijinho para ele e para Siwoo que mexia as perninhas freneticamente. — Esse bebê lindo precisa do papai agora. — A garota sorriu para e Siwoo e em seguida saiu do quarto deixando os dois sozinhos.



“Confirmado! O IDOL de apenas 24 anos, é pai.
O caso de uma noite do astro pop rendeu não apenas uma noite. Recentemente, ele recebeu a pequena surpresa em sua porta dentro de um cesto. Um lindo menino de apenas 3 meses de vida…”

Fonte: Koreaboo News



“Escândalo! de apenas 24 anos é pai.
O Idol do grupo descobriu, em sua porta, um pequeno cesto com uma criança de apenas 3 meses. Os fãs buscam por algum comunicado do ídolo sobre o assunto. O que sabemos até o momento por fontes seguras é que Siwoo de fato é filho de com uma garota desconhecida.”
Fonte: Blame News


“Notícia urgente! , integrante do de apenas 24 anos, é pai de Siwoo!
, de maneira inusitada em uma manhã, recebeu em sua porta uma pequena encomenda. Um cesto com uma carta e o seu pequeno filho recém nascido. Os fãs estão inconsoláveis com essa notícia e muitos buscam algum comunicado oficial da parte da empresa ou do próprio idol.
Fonte: Dispatch News



— Nós temos um enorme problema! — passou as mãos pelo rosto desacreditado em como a fofoca sobre e Siwoo foi parar na mídia tão rápido.
Ele sentou na cadeira mais alta da cozinha perto da bancada e tudo o que conseguia enxergar era a TV ligada e várias fotos do amigo e de Siwoo sendo passadas e reprisadas.
— Que caramba! — deu um soco de leve na bancada da cozinha. Completamente nervoso com a maneira que esses noticiários de fofocas estavam cobrindo a vida pessoal do amigo. — É tudo mentira isso, . Nós sabemos que é mentira, que droga!
— Nós sabemos que é mentira, mas eles podem colocar da maneira que bem entender. Eles nunca se importaram em saber o que é mentira ou verdade. — falou com a voz um pouco alterada e ainda totalmente perdido em toda aquele desastre. Ele não sabia o que fazer ou falar naquele momento. Talvez nem soubesse também o que fazer para ajudar e o grupo de amigos.
— Não falem com ele sobre isso. — surgiu de repente, pedindo para que os amigos não fossem falar nada disso com . Ela o conhecia bem para saber que, além de chateado por conta da sua carreira, ele ficaria muito abalado ao saber que fotos do filho foram expostas dessa maneira. — Hoje à noite eu converso com o , ok? — Ela pediu.
— Tudo bem. — balançou a cabeça concordando.
— Sinto muito. — Ela abraçou e depois segurou carinhosamente na mão de . — Fico muito triste em ver todos vocês nessa situação. É muito injusto com vocês, com o e com o Siwoo…
— Vai ficar tudo bem. — tentou acalmá-la beijando levemente o topo da cabeça da garota.
— Nós vamos para a agência ver o que podemos fazer para amenizar a situação, mas acho que todo mundo quer mesmo é que o fale algo a respeito disso. — disse deduzindo o óbvio do que a imprensa e os fãs queriam naquele momento. Nada que ele ou alguém da agência falasse iria acalmar essa onda de fofoca e crise. — Cuide dele e do Siwoo, . Você sabe que vai ser um momento muito delicado para ele… — parou por um segundo, respirando e buscando as palavras corretas para expressar. — É todo um momento delicado. Não tem nem 72 horas que ele descobriu sobre o filho e agora essa onda toda da imprensa em cima dele, não vai ser fácil. Nem para ele e nem para o Siwoo. — A preocupação nos olhos de era visível e concordou, pedindo para que a garota cuidasse muito bem dos dois.


Capítulo 4

Melhor amiga.
Namorada.
Amor.
Paixão.
Independente do nome que e davam para esse relacionamento ou sentimento, eles sempre se fizeram presentes um na vida do outro. Em qualquer situação e em qualquer momento. Ele sabia que ela estava ali e ele estaria por ela em qualquer situação ou momento. Essa conexão era algo tão forte e verdadeiro, que não resistiu nem quando a garota o arrastou pelas escadas até a cozinha.
— Você quer me pegar a essa hora da noite na cozinha? Na mesa ou no balcão? — Ele riu divertido enquanto ela segurava sua mão bem forte e determinada.
— Já te peguei em todos esses lugares, . — Sua voz saiu um pouco estremecida e disse uma vez mais a si mesma que não entraria em pânico e nem ficaria desesperada ao contar para ele as últimas notícias. Simplesmente queria que fosse ela a contar tudo o que estava acontecendo externamente.
A luz na pia da cozinha, proporcionava a iluminação suficiente para que ela reunisse os ingredientes para um sanduíche tarde da noite. Mostrou seu sorriso mais brilhante a na esperança que ele não ficasse tão surtado.
— Presunto ou mortadela? — Ela perguntou.
— Você não precisa fazer isso. — Disse ele brandamente.
— Eu quero fazer…
— Você está inquieta e seus olhos estão atentos e inquietos. — Ele tocou com os dedos em seus lábios para sossegá-la quando ela começou a ficar nervosa. a pegou pela cintura e a pressionou contra a parede e logo apoiou as mãos a ambos os lados dela.

— Fale. Qualquer coisa, apenas fale. — Ele disse tão docemente sincero.
— Todos os sites e jornais de fofoca estão falando sobre você e Siwoo. Fofocas, mentiras e palavras grossas e rudes. — Ela não pensou muito no que falar, estava nervosa e isso era tudo. — Tudo está um caos lá fora e eu não queria que você passasse por isso tudo. Não queria essa exposição e não queria que o nosso bebê sofresse com todos esses ataques. — O coração batia com força. Pela primeira vez em sua vida adulta, sentia totalmente inútil.
— Vamos para o quarto ficar com o Siwoo. — dedilhou o rosto da garota com as pontas dos dedos e levemente tocou seus lábios ao dela. Tudo o que estivesse acontecendo externamente no momento não era importante, não era o que ele queria pensar e nem ficar preso a esse sentimento horrível que invadiu seu peito.
O olhar de , assustado e perdido, o deixou bastante agoniado e receoso. Ela sempre fora otimista, determinada e quase nada a deixava abalada. Ao vê-la assim, dessa maneira, teve a certeza que a situação toda estava realmente um caos e tudo o que ele queria fazer no momento era abraçar a sua garota e seu filho. Afastá-los daquela loucura e protegê-los com toda a sua força e coragem.
, eu sinto muito. — Ela buscou palavras, mas nada adiantaria. Ele estava parado ao lado do berço, olhando serenamente para o filho. — Suas fãs vão entender. Acredito que é só questão de tempo e você explicar como tudo aconteceu...
, não estou preocupado com minha carreira. — Ele andou pelo quarto trêmulo e abatido. não conseguia parar de sentir o pânico de toda a imprensa em sua porta. A exposição, a maneira que sua vida pessoal estava sendo jogada. Sem sensibilidade nenhuma. Sem empatia ou amor. — É meu filho, meu bebê. — respirou fundo controlando o choro que estava surgindo inconscientemente. — Meu Siwoo…
— Eu sei, eu sei… — Ela correu para ele, segurando em uma de suas mãos. sempre soube o que falar em alguns momentos, mas nesse, tão delicado, ela se sentia perdida e atordoada. Ao vê-lo daquela maneira, seu coração ficou pequeno e ela odiou toda a imprensa coreana pela repercussão negativa desse bebê inocente. — Olha pra mim, . — , com uma das mãos, segurou em seu rosto e a outra mão ainda estava segurando a dele. — , o Siwoo tem você. Um pai forte e maravilhoso, não entre em desespero. Você consegue passar por tudo isso e defender o nosso bebê…
— Sim, nosso bebê. — Ele confirmou.
— Eu estou com você, amor. — envolveu-o em seus braços. — Nunca, . Nunca vou deixar você e o Siwoo! Eu prometo. — Ela o apertou mais contra o corpo, deixando que sua respiração ficasse um pouco mais ofegante.
— Não me deixe, por favor. Não vou conseguir sem você, eu e o Siwoo precisamos de você! — Aninhado com a garota, não queria que ela o soltasse. Queria sentir o corpo dela. A proteção e o amor dela. Da sua garota. Do seu amor. Do seu melhor amor.
— Nunca, , nunca…
— Namora comigo? — Ele perguntou imediatamente, sem dar espaço para qualquer outra pergunta ou fala que ela fosse fazer.
você ficou louco? — assustou-se com aquela pergunta repentina.
— Eu sempre fui e só notei agora que sempre fui louco por você, . — Ele sorriu colocando uma mexa do cabelo dela para trás da orelha. — Amo o jeito que você sorri, o tom da sua pele quando fica sem graça, o jeito engraçado que você mexe com a boca quando fica nervosa. — Ela parecia meio desconcertada ao escutar todas aquelas informações que estava passando. Como ele conseguia falar tudo aquilo daquela maneira tão calma em meio a tudo o que estava acontecendo atualmente? Imprensa. Grupo. Fãs. Siwoo.
— Para! — Ela pediu tentando afastar o amigo. não queria escutar, não iria cair nessa brincadeira sem graça que ele estava fazendo. Como era possível ele brincar dessa maneira com ela, em todos esses anos essa brincadeira estava sendo a pior. E ela não iria aceitar qualquer pedido de desculpas, ele sabia muito bem que esse assunto era sério.
— Por que você nunca acredita no que eu falo? — puxou novamente o corpo da garota contra o seu com uma das mãos. Ele estava falando sério. Seu olhar sustentou o dela e da maneira que ele havia descrevido minutos antes, o tom do rosto da garota começou a mudar. — Eu estou aqui com você em meus braços e com um pedido de namoro e a única coisa que você pergunta é se eu estou louco? — Ele ficou sério observando a maneira que ela ficava surpresa a cada instante.
não tentou se mexer e nem mudou a posição do seu rosto, ainda estava muito perto dele e olhava sem entender o que estava acontecendo.
… — Ela tentou falar alguma coisa, mas não sabia o que falar. Por onde começar ou o que dizer. sentiu um frio percorrer sua espinha e estava quase convencida que aquilo não estava sendo uma brincadeira dele. Ela tentou controlar as batidas frenéticas que seu coração começou a fazer e ele pareceu escutar a maneira desenfreada que ele batia. apenas sorriu e lentamente foi aproximando seu rosto do dela, buscando seus lábios.
— Sim, eu sou completamente louco. — Ele afastou os lábios do dela enquanto suas mãos pressionaram ainda mais sua cintura. — Louco por essa boca, louco por essa língua e ainda mais louco por amar você dessa maneira, garota. — Novamente sua boca buscou a dela com mais necessidade. Paixão. — Diz que sim, por favor.
— Sim, amor. — Ela pousou seus lábios sobre os dele e deu um suspiro contra sua boca. — Eu te amo e sou louca também por você, ! — A garota confessou.
— Siwoo e eu agradecemos. — O sorriso de foi tão maravilhoso que ele não conseguiu esconder essa felicidade.
— Meus meninos. — sorriu, esquecendo completamente tudo o que estava acontecendo fora daquele quarto. Amanhã, junto com e o restante do grupo. Amanhã ela pensaria em soluções para ajudar o namorado e os amigos. Hoje ela só queria amar esse homem, amar ele de uma maneira única e verdadeira. Amar e se entregar a toda essa loucura e sentimento que era tão intenso e prazeroso. — Siwoo vai ter o melhor amor, o melhor papai e a melhor família…
— E eu tenho você. Que é meu amor, minha paixão e minha vida. — declarou, deixando a garota totalmente perdida.
— Minha paixão. — Ela disse, roçando a sua bochecha contra a dele. — Quero você na minha vida e quero te amar assim, todos os dias, segundos, minutos e quero ser sua, totalmente sua. — cochichou próximo ao ouvido dele.
— Ah, não me provoca! — respirou fundo fechando os olhos e se entregando àquele corpo, quente e carinhoso. Até mesmo de olhos fechados agora, ele conseguia sentir o rosto dela aproximando-se lentamente do seu.
, quero ser a mulher da sua vida e mãe dos seus filhos. Quero ser sua namorada, sua amante, sua amiga e tudo aquilo que você precisar. — Com doçura e delicadeza, os lábios dela tocaram os de em um beijo apaixonante, mas ao mesmo tempo violento e cheio de saudades. A cada movimento dos lábios o coração pulsava, ela o envolvia por completo em seu corpo.
— Você é a mulher da minha vida. — Cada centímetro do corpo dele estremecia com os toques e a aproximação dela. Ele a pressionou com força e jogou uma mecha do seu cabelo para trás.
Unindo novamente os lábios em um beijo quente e apaixonante, envolveu a garota em seus braços. sentia que somente eles conseguiam entender aquela ligação que existia entre os dois.
Agora ela entendia o que o destino estava reservando para aquele encontro, aquela união, aquele amor que crescia a cada gesto. Até mesmo em silêncio sentia que era possível amá-lo ainda mais.




FIM



Nota da autora: Sem nota.



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Outras Fanfics:

FICSTAPES:
01. Call Me Baby [FICSTAPE #062: EXO – Exodus]
03. Best Of Me [FICSTAPE #070: BTS – Love Yourself: Her]
03. This Is How I Disappear [FICSTAPE #068: My Chemical Romance – The Black Parade]
03. You Are [FICSTAPE #104: GOT7 - 7 for 7]
04. Permanent Vacation [FICSTAPE #067: 5SOS -Sounds Good Feels Good]
05. Butterfly [FICSTAPE #103: BTS - Young Forever]
05. Stigma [FICSTAPE #080: BTS – You Never Walk Alone]
05. I'm Sorry [FICSTAPE #084: The Maine – Pioneer]
07. Let’s Dance [FICSTAPE #065: Super Junior – Mamacita]
10. Fire [FICSTAPE #103: BTS - Young Forever]

SHORTFICS:
Hug Me [Doramas – Shortfics]
It's You [EXO – Shortfics]

MUSIC VIDEO:
MV: Don't Forget [Music Video - KPOP]
MV: One More Chance [Music Video - KPOP]
MV: That One [Music Video - KPOP]

EM ANDAMENTO:
I NEED U [KPOP – Restritas – Em Andamento]
Love Is Not Over [KPOP – Restritas – Em Andamento]


Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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