Capítulo Único
Os vidros embaçados do carro denunciavam que a atividade ali dentro estava à todo vapor. Por sorte, o veículo se encontrava estacionado na garagem do prédio e poucas eram as pessoas que passavam por ali aquela hora da manhã. Lentamente os gemidos de null que antes preenchiam o ambiente foram diminuindo, conforme o homem fazia o mesmo com seus movimentos. Como sempre, null a havia feito atingir o orgasmo como nenhum outro fazia. Ele era ou não era o melhor motorista do mundo?
null deslizou suas unhas pelo pescoço dele, até chegar em sua nuca. Entrelaçou os dedos nos cabelos castanhos e sedosos de null, inclinando a cabeça dele levemente para trás e aproximando seus lábios do lóbulo da orelha do homem.
- Obrigada pelo orgasmo matinal, null. - Mordeu o lóbulo da orelha dele, sentindo-o arrepiar por completo.
A mão de null que segurava o quadril da mulher se apertou, intensificando o aperto na região. null afastou sua boca da orelha de null e mordeu os próprios lábios, passando a língua por eles antes de sair de cima do homem e ir para os bancos de trás. Ela olhou ao redor, procurando por sua calcinha em algum local do carro, desistindo e pegando uma nova em sua bolsa, já que provavelmente null a encontraria quando higienizasse o carro e devolveria para ela - como já havia acontecido várias vezes.
Pegou seu batom e um pequeno espelho, retocando a cor vermelho sangue em seus lábios. Ajeitou seu cabelo e retocou seu perfume. Voltou sua atenção para null e viu que ele a observava pelo espelho retrovisor do carro. Sorriu para o motorista, que retribuiu.
- Mesmo horário? - null perguntou, virando um pouco o rosto para falar com sua chefe.
- Mesmo horário. E hoje a noite eu vou sair, precisarei dos seus serviços. - null avisou, abrindo a porta e colocando suas pernas para fora do carro, mantendo ainda o restante do corpo na parte de dentro. Através do banco, levou seus braços até os ombros dele e passou as unhas lenta e provocativamente em seu pescoço, o que fez o homem sorrir de maneira safada. - Amanhã você tá de folga. - Ela piscou, sorrindo para ele. - Até depois, null. - Despediu-se e finalmente saiu do carro, fechando a porta atrás de si antes de sair andando em direção ao elevador com passos firmes.
⁂
null observou seu reflexo no espelho e sorriu, satisfeita. O vestido preto sem mangas que usava ia até um pouco abaixo dos joelhos e era mais justo na região da cintura, moldando perfeitamente suas curvas acentuadas. A maquiagem nos olhos estava leve, mas o batom vermelho sangue ainda estava presente em seus lábios. Nos pés, um par de Louboutins da última coleção, melhorando ainda mais a visão das pernas desnudas da mulher. Para completar, uma pequena bolsa preta estava pendurada seus ombros.
Por baixo do vestido, vestiu uma de suas melhores lingeries. Seu motorista não sabia, mas ela tinha planos que incluíam os dois nus em sua cama quando ele a buscasse na boate. As peças eram pretas com detalhes em tule bege, o que tornava algumas partes praticamente transparentes. O sutiã envolvia seus seios como se tivesse sido feito sob medida para eles. A calcinha justa moldava seu corpo e era pequena, mas cobria sua intimidade. Nas coxas, utilizava uma cinta liga que finalizava o conjunto com delicadeza e sensualidade.
Confiante que era, null piscou para si mesma antes de se virar e sair de seu quarto, descendo as escadas de sua enorme casa apoiando a mão no corrimão. A fortuna dos Van Archer era imensa e, após a morte de seus pais em um trágico acidente há alguns anos, a garota herdou todo o dinheiro e também as empresas. Hoje, ela comanda a empresa juntamente com seu tio. null Van Archer faz seu trabalho tão bem que é considerada uma das jovens mais ricas de Nova Iorque. Sorriu saudosa para a imagem de seus pais em um quadro na parede assim que terminou de descer as escadas. Leona, sua principal empregada - que era praticamente como uma mãe - apareceu, saindo da cozinha e sorrindo ao vê-la.
- Oh, você tá linda! - Disse assim que se aproximou, passando as mãos pelos cabelos dela.
- Obrigada, Leo. - Sorriu, agradecendo a mulher. - null já tá aí?
- Aguardando a senhorita. - Confirmou, sorrindo para a mais nova. - Já disse que você devia dar mais valor a esse motorista...
- Mas eu dou! - Retrucou null enquanto checava novamente seu reflexo no grande espelho ao lado da porta de entrada da casa.
- Transar com ele quando tá afim de sexo não é dar valor, null. - Leona disse, erguendo as sobrancelhas e null riu de maneira divertida.
- Temos visões diferentes de valorização, Leo. - Respondeu, aproximando-se da mulher para abraçá-la. - Já lhe disse: não quero me prender a ninguém e, pelo que sei, ele também não. null tá sempre disposto a me agradar e eu retribuo com o maior prazer.
- Tudo bem, tudo bem. - A mais velha rolou os olhos, mas acabou rindo. Depois deu de ombros e guiou-a em direção a porta. - Eu agradeço por não dormir na mesma casa que você, porque as poucas vezes que ouvi vocês dois, já foram suficientes para me traumatizar pro resto da vida!
- Leo! - null a repreendeu, mas não sentiu vergonha alguma. Apesar de Leona ser como uma mãe para ela, a mais velha já estava acostumada com as aventuras da patroa e, no fundo, até admirava o jeito dela. - Você devia aproveitar também, sabia? Lá na empresa tem o Sr. Ca...
- Ok, hora de ir! - Leona a interrompeu, abrindo a enorme porta e praticamente empurrando-a para fora de casa. - Divirta-se e proteja-se, por favor.
- Pode deixar. - null riu e se aproximou dela, deixando um beijo em sua bochecha.
- Você sujou minha bochecha, né? - Leona perguntou, cruzando os braços. null confirmou com a cabeça e deu um sorriso divertido. - Vá logo, vá! - Despediu-se e riu antes de fechar a porta.
null ainda estava sorrindo quando se virou e encontrou null encostado no carro, aguardando por ela. Seus olhares se encontraram imediatamente, os olhos de ambos brilhando em desejo. Era normal vê-lo de terno, já que era seu uniforme, mas como se fosse possível, na noite de hoje o homem estava ainda mais bonito. Seus cabelos estavam devidamente penteados e seus olhos azuis brilhavam mais que o normal. Ela teve que respirar fundo para não agarrá-lo ali mesmo. null, apesar de já estar acostumado com a beleza de sua chefe, prendeu a respiração para não soltar um palavrão assim que a viu. Ela estava incrivelmente sexy e a última coisa que ele queria fazer era levá-la à uma boate. O que realmente desejava era arrancar o vestido que usava e comê-la ali mesmo, no capô do carro, em frente à casa da mulher. Ao invés disso, se conteve e manteve seu profissionalismo - o que era incrivelmente difícil de se fazer quando se tratava de null. Ele se desencostou do carro e ajeitou seu terno, dando a volta e abrindo a porta para ela.
- Boa noite, senhorita. - Cumprimentou ele, posicionando-se ao lado da porta para que ela entrasse no carro.
null, por sua vez, sorriu para ele e aproximou seu corpo do motorista. Seus rostos ficaram muito próximos, os lábios quase se encostando. Ela respirou fundo, fazendo com o que o perfume dele adentrasse suas narinas. Cerrou um pouco os olhos e aproximou sua mão do rosto de null, passando as unhas lentamente por seu maxilar até chegar em seus lábios, onde dedilhou-os com a ponta dos dedos.
- Se eu não tivesse passado um bom tempo me arrumando, eu pediria para que me comesse aqui e agora. - null declarou, abrindo um sorriso orgulhoso ao ver as pupilas do homem se dilatarem e seus olhos brilharem. Ela não viu, mas o membro dele endureceu imediatamente dentro de sua calça social. - Talvez mais tarde? - Sugeriu antes de finalmente entrar no carro.
null respirou fundo algumas vezes e passou as mãos pelo cabelo, bagunçando-os, sem ligar para o quão perfeitamente arrumados os fios estavam anteriormente. Novamente deu a volta no carro e sentou-se no banco do motorista. Em poucos segundos eles passaram pelo grande portão e saíram da casa de null em direção à boate. No banco de trás, a mulher mexia em seu celular, desviando a atenção do aparelho apenas para trocar olhares com seu motorista quando percebia que ele a observava pelo espelho retrovisor.
Demoraram alguns minutos, mas finalmente chegaram à boate, que era uma das melhores da cidade. null parou o carro em frente à entrada do local e desceu do veículo, abrindo a porta para null. A mulher saiu em seguida e ajeitou a alça de sua bolsa em seus ombros, virando-se para falar com o motorista.
- Fica com seu celular, vou mandar uma mensagem quando for pra vir me buscar. - Avisou, guardando o aparelho em sua bolsa. Depois aproximou-se discretamente do homem, colocando a mão em seu ombro. - E espero que esteja tão ansioso para nossa diversão mais tarde quanto eu.
null esboçou um discreto sorriso de canto e ergueu suas sobrancelhas, o que foi suficiente para que null entendesse que sim, ele também não via a hora de estarem sozinhos. Com esse pensamento em mente, ele fez a volta e entrou no carro, dando partida e afastando-se da boate onde deixou sua chefe.
Uma vez dentro da boate, null abriu sua bolsa e pegou seu celular para mandar uma mensagem para sua amiga avisando que já estava no local. Dirigiu-se então até o bar.
- Senhorita? - O garçom chamou assim que ela se aproximou. A mulher ergueu o olhar e abriu um sorriso de canto ao observar a beleza do homem à sua frente.
- Qual drink você me sugere? - Perguntou, apoiando o cotovelo no balcão e seu rosto em sua mão, olhando atentamente para ele com as sobrancelhas arqueadas.
- Sex On The Beach? - Ele falou e null rolou os olhos, deixando seu braço cair ao lado de seu corpo em decepção.
- Previsível. Me dá o cardápio, por favor. - Pediu, batucando suas unhas de maneira impaciente. O garçom não demorou e logo o cardápio estava em sua frente. - Um negroni, por favor.
O garçom assentiu e se afastou para preparar o pedido de null. Enquanto isso, ela se virou e passou a observar o ambiente ao seu redor. O local estava cheio, como de costume. Haviam alguns casais e vários grupos de amigos. Poucas pessoas, porém, encontravam-se na mesma situação de null. Ela desbloqueou seu celular e abriu a mensagem que sua amiga lhe enviara há alguns minutos. Rolou os olhos e bufou levemente, bloqueando o aparelho e voltando à guardá-lo em sua bolsa.
- Ótimo. Levei bolo. - Resmungou para si mesma.
- Seu drink, senhorita. - Ouviu o garçom falar atrás de si e se virou.
Pegou sua bebida e agradeceu, levando o copo até a boca. Colocou o canudo entre os lábios e sugou lentamente o líquido enquanto passava o olhar por todos os cantos da boate à fim de encontrar algum rosto conhecido para lhe fazer companhia. Não demorou muito e um sorriso ladino se apossou de seus lábios. Não era alguém conhecido, pelo contrário, mas talvez pudesse vir a ser uma companhia tão boa quanto alguém que já conhecesse. Com passos decididos, null andou até o outro lado da boate e sentou-se em um banco vago ao lado de onde estava um homem loiro, de olhos azuis. Sua roupa delineava seus braços musculosos e seu rosto era tão bonito que parecia um desenho.
Ele, ao perceber a presença da mulher ao seu lado, virou o rosto lentamente para ela e abriu um sorriso de canto ao ver que ela também o analisava. Ela era extremamente bonita e tinha um corpo de tirar o fôlego. Os dois permaneceram se encarando por incontáveis segundos, com os olhares fixos, nenhum ousando quebrar o contato, até que ele riu baixo, contagiando-a.
- Parabéns, você ganhou. - Ele disse, passando a mão pelos cabelos, colocando-os para trás. null acompanhou seus movimentos e mordeu seu lábio ao observá-lo.
- Só parei porque você riu. - Respondeu ela, levando seu drink até a boca e chupando mais um pouco do líquido pelo canudinho. O homem observou-a, descendo o olhar para os lábios vermelhos de null. - null Van Archer. - Apresentou-se.
- null null. - O homem disse, endireitando-se e sentando de frente para ela. - Sozinha?
- Levei bolo. Minha amiga preferiu me trocar por homem. - Rolou os olhos, colocando novamente o canudo de seu drink na boca e sugando o líquido. - Você?
- Mesma coisa. - Deu de ombros e sorriu de lado, aproximando o rosto do da mulher. - Mas preciso lembrar de agradecer meu amigo depois.
null sorriu. Havia entendido perfeitamente o comentário de null, mas preferiu se fazer de desentendida; ouvi-lo dizer alimentaria seu ego da maneira exata que ela gostava.
- É? - Rebateu, soltando seu copo e mordendo seu lábio levemente. - E por quê?
O olhar dele desceu para a boca dela imediatamente. Ao perceber, null entreabriu-os e passou sua língua lentamente por eles. null engoliu em seco antes de retornar a olhar em seus olhos, que o encaravam sem pudor algum.
- Porque se ele tivesse vindo eu provavelmente não estaria prestes a te beijar.
null mal teve tempo de sorrir quando ele terminou de falar e já sentiu a mão do homem deslizar até sua nuca, entrelaçando seus dedos de maneira deliciosa em seus cabelos. Seus lábios se chocaram com certa pressa e muito desejo. A sensação da boca quente de null em contato com a de null, que estava gelada, fez com que uma espécie de arrepio percorresse o corpo dos dois. Ela levou uma de suas mãos até a nuca do homem e passou as unhas pela região, fazendo-o se arrepiar. null dava leves mordidas nos lábios dela, as quais ela correspondia com vontade e depois voltava a entrelaçar sua língua na dele.
Sem perceber, os corpos dos dois estavam colados, o peito de null contra o peitoral musculoso do homem. Com uma das mãos, ele mantinha o corpo dela grudado ao seu, vez ou outra deslizando-a pelas costas da mulher. Provavelmente não aguentariam muito tempo naquele ambiente, levando em conta o fato de que a calcinha de null já se encontrava completamente molhada tamanha era a excitação que o toque de null estava causando em seu corpo. Aproveitou, então, o momento em que null afastou os lábios de sua boca e desceu para seu pescoço, para perguntar o que desejava.
- O que acha de sairmos daqui? - null pediu, sua voz saindo um pouco abafada por conta dos arrepios que sentia.
null afastou o rosto do pescoço dela e sorriu em confirmação. null retribuiu e abriu sua bolsa, pegando seu celular para enviar uma mensagem à null para que ele viesse buscá-los. Enquanto digitava, uma ideia surgiu em sua cabeça, o que fez um enorme sorriso aparecer em seus lábios.
null Van Archer: Por favor, venha nos buscar.
null null: Nos?
null Van Archer: Só venha, null. Nossa noite será um pouco diferente hoje.
null null: Dez minutos, senhorita.
- Meu motorista chega em dez minutos. - Ela disse, pendurando a bolsa em seu ombro novamente. null a olhou, surpreso. - Van Archer? Não te lembra nada?
- Hm... - Ele murmurou, cerrando os olhos. Depois de um tempo pensando, os abriu e arqueou as sobrancelhas em surpresa. - Claro, null Van Archer! Como não me dei conta antes? - Ele riu, puxando-a pela cintura para perto de si novamente. - Devo me sentir honrado?
- Um homem de sorte, com certeza. - null respondeu e aproximou a boca da dele, mordendo e puxando seu lábio inferior para si. - Vamos?
Depois de pagar suas contas, os dois andaram juntos em direção à saída. Quando passaram pela porta, null já se encontrava lá. Seus olhos encontraram os de sua chefe, que sorriu de sugestiva para ele. O homem obviamente entendeu a mensagem e retribuiu o sorriso discretamente.
- null. - null cumprimentou quando ele abriu a porta para que ela entrasse no carro. null se limitou a balançar a cabeça para o motorista ao entrar. - Pra casa, por favor.
null assentiu assim que entrou no carro e logo deu partida, levando-os em direção ao destino. null e null estavam com certa pressa, então não foi surpresa alguma quando null levantou o olhar e, pelo espelho retrovisor, pode observar os dois se beijando de maneira nada calma.
null estava sentada no colo de null, as mãos dele percorrendo toda a região das costas dela por baixo de seu vestido. A bunda dela estava à mostra, revelando sua calcinha preta e a cinta liga que usava no meio das coxas. Vez ou outra null jogava o cabelo para o lado, deixando à mostra seu pescoço enquanto null distribuía beijos pelo local. Em um movimento rápido, ele se virou e colocou null no banco, debruçando-se sobre o corpo dela. Trocaram um olhar cheio de luxúria e então as mãos de null foram até os seios dela, apertando-os com vontade antes de seguirem caminho por sua cintura até chegarem em suas coxas, região essa onde ele passou a ponta dos dedos antes de finalmente voltar a beijá-la.
Seria mentira se null dissesse que não estava excitado. Ah, como estava. Ver null com outro homem talvez pudesse lhe causar um desconforto, mas não foi isso que aconteceu. Pelo contrário, a situação estava deixando-o maluco de desejo. Ele queria tocá-la também, queria beijá-la e fazê-la gemer alto, dar a ela um dos melhores orgasmos que já teve em sua vida. E ele imaginava que estava nos planos dela chamá-lo para participar, já que havia dito algo sobre a noite deles na mensagem em que lhe enviou. Portanto, quando estacionou o carro em casa e null o encarou sobre o ombro de null, levantando as sobrancelhas sugestivamente para ele, null entendeu. A mulher sorriu e levou sua mão até a nuca de null, passando as unhas pelo local.
- Hm, null... - null chamou, fazendo-o o homem afastar a boca do pescoço dela e olhá-la em questionamento. - O que acha de uma diversão à três?
Os olhos de null se desviaram dos de null e foram rapidamente para null, que ainda estava sentado no banco do motorista observando-os. O loiro sorriu de lado e balançou a cabeça em concordância. null então desligou completamente o carro e saiu, enquanto null e null fizeram o mesmo. Entraram em casa os três juntos, null segurando null pela cintura enquanto depositava beijos em seu pescoço e null segurando a mão da mulher. Subiram as escadas em meio à tropeços.
Assim que entraram no quarto, null se posicionou na frente de null e null permaneceu atrás. O loiro afastou o cabelo dela, deixando sua nuca a mostra. Passou a ponta dos dedos pela região e deslizou-os até a alça do vestido que ela usava, abaixando-a lentamente. null, por sua vez, levou suas mãos até a cintura dela e grudou seus lábios, beijando-a como sempre fazia. null levou uma de suas mãos para trás, tocando o rosto de null, e a outra foi para o peitoral de null. Ela afastou desajeitadamente o paletó do homem e ele entendeu que ela queria tirá-lo. Parando brevemente o beijo, o motorista movimentou os braços e se livrou da peça de roupa, aproveitando também para afrouxar sua gravata e retirá-la.
As mãos de null foram até o fecho do vestido da mulher e ele abriu-o, deixando a peça deslizar pelo corpo dela, revelando o conjunto de lingerie que ela usava. Os dois homens deram um passo para trás para admirar o corpo dela. Para null, era novidade. Para null não era, mas ele nunca deixava de ficar boquiaberto com as curvas de sua chefe. Ela mordeu seus lábios ao notar o olhar dos dois em si e levou suas mãos até a parte frontal de seu sutiã, abrindo-o. A peça deslizou por seus braços até cair no chão e null desviou seu olhar de null para null.
Como se tivessem combinado, os dois homens se aproximaram novamente, dessa vez trocando as posições. null se posicionou em sua frente e tomou seus lábios para si, levando a mão até a nuca dela e puxando levemente seus cabelos. null tirou sua camisa antes de grudar seu peitoral nas costas nuas da mulher. Levou suas mãos até o abdômen dela e deslizou lentamente a ponta dos dedos por sua pele, subindo até chegar em seus seios. Envolveu os dois, encaixando-os perfeitamente na palma de suas mãos, apertando-os com certa força. Com os dedos polegar e indicador da mão direta, ele apertou levemente o mamilo de null e ouviu-a gemer baixo contra a boca de null, que, ao perceber sua reação, puxou seu cabelo para trás, afastando suas bocas. null gemeu com o movimento e passou a língua por seus lábios encarando os olhos azuis de null que brilhavam cheios de desejo.
- null, posso usar sua gravata? - O loiro pediu sem desviar o olhar de null, que franziu o cenho em confusão.
null prontamente entregou a gravata para null e ele sorriu provocativamente antes de cobrir os olhos da mulher com o tecido, amarrando atrás de sua cabeça.
- Hm, gostei disso. - null comentou, mordendo seu lábio inferior e abrindo um sorriso de lado.
null e null trocaram olhares e juntos direcionaram a mulher até a cama, deitando-a no colchão. null logo sentiu beijos serem distribuídos por suas pernas, passando pela barriga, até chegar em seus seios. Seu seio esquerdo foi envolvido por uma mão - que ela reconheceu ser de null. Ele começou a chupá-lo, arrancando gemidos dela, enquanto outra mão, provavelmente de null, deslizava por seu abdômen, virilha e coxas, alternadamente.
null levantou um pouco o corpo de null e se posicionou sentado atrás dela, de forma que as costas nuas da mulher ficaram encostadas em seu peitoral. Distribuiu beijos pelo ombro dela, estendendo-os até seu pescoço. Suas mãos foram para os seios dela, e ele os apertou com força. null aproveitou a nova posição para abrir as pernas dela, posicionando-se no meio. Lentamente ele aproximou seus dedos das coxas de null, roçando-os pela área interna próxima a virilha. Ela se encolheu, soltando um gemido pela boca devido as sensações que os homens estavam lhe proporcionando.
Os dedos de null roçavam cada vez mais próximos a intimidade da mulher e quando ele finalmente encostou seus dedos no clitóris dela por cima de sua calcinha, ela gemeu. Levantando o olhar apenas para observá-la reagir ao seu toque, null começou a movimentar seus dedos por cima do tecido, fazendo movimentos circulares no local mais sensível da intimidade de null. Ela jogou sua cabeça para trás, apoiando-a no corpo de null, enquanto gemidos baixos e abafados saíam de sua boca. O motorista afastou o tecido da calcinha para o lado e mordeu os lábios ao ver o quão excitada ela estava.
- Molhadinha. - Murmurou assim que encostou seu dedo indicador na entrada da mulher, provocando-a.
null observava a cena, o grande volume em suas calças fazendo pressão contra o corpo de null. Uma de suas mãos percorria o corpo dela, passando por seu pescoço, ombro e braço enquanto o outro acariciava seus seios. Sem aviso prévio, null, penetrou-a com dois dedos e ela gemeu um pouco alto.
- Tá gostoso, é? - Ele perguntou, seus dedos deslizando cada vez mais fundo para dentro dela. Ela resmungou algo em concordância. - Como é? Quero ouvir.
- S.. Sim. - Ela murmurou entre gemidos, recebendo um sorriso satisfeito do homem. - Tá uma delícia.
Ao ouvi-la, null intensificou os movimentos e levou seu polegar até o clitóris dela, acariciando-o enquanto a penetrava. null movimentou suas mãos, um pouco inquieta e null aproveitou o momento para trocar de posição. Ele saiu de trás dela e parou ao seu lado, de joelhos na cama. Tirou sua cueca enquanto null tateava a superfície ao seu redor. Quando encontrou as pernas de null, um sorriso apareceu em seus lábios e ela mordeu-os em seguida. Depois, sua mão subiu pelas coxas do homem até que chegou em seu membro e ela o envolveu com maestria, levando seu polegar até a glande e acariciando-a levemente antes de começar a masturbá-lo.
Abaixando um pouco seu tronco, null encostou seus lábios nas coxas de null, aproximando os beijos cada vez mais de sua intimidade. A mulher contorcia as pernas a cada arrepio que percorria seu corpo, e quando os lábios do motorista finalmente encostaram em seu clitóris, ela gemeu um pouco alto, aumentando a velocidade com que masturbava null. Os gemidos abafados que o homem soltava a excitavam ainda mais e apesar de estar amando a situação, ela queria ter sua visão de volta, por isso levou sua mão livre até sua cabeça, tentando se livrar da gravata.
- O que você tá fazendo? - null perguntou, sua mão agarrando o punho dela no mesmo momento.
null parou de chupá-la e ergueu o olhar a tempo de vê-la bufar antes de deixar suas mãos caírem ao seu lado na cama. Ele passou a língua pelos lábios e abriu um sorriso safado antes de se levantar. Rapidamente tirou sua boxer e null entregou uma camisinha para ele. Abriu e colocou-a em seu membro antes de inclinar todo seu corpo sobre o dela e apertar seus seios com força. Ela gemeu e encolheu-se, mordendo o próprio lábio.
- Você não vai tirar essa venda. Nós vamos... - null comentou, posicionando-se no meio das pernas de null. Ele aproximou seu rosto do dela, levando sua boca até a orelha da mulher. Entrelaçou uma de suas mãos em seus cabelos e puxou-os. - ...quando quisermos. - Sussurrou perto de seu ouvido e então penetrou-a sem aviso prévio, fazendo-a gritar de prazer.
Os gemidos de null saíam por entre seus lábios sem controle algum. O membro de null entrando e saindo de dentro dela conforme os movimentos que o homem fazia estavam deixando-a louca. Aproveitando a situação, null aproximou-se do rosto dela e, null, ao sentir sua presença, levou sua mão até o membro do dele e aproximou sua boca, passando a língua pela glande e depois por todo o comprimento. null gemeu e levou sua mão até a nuca dela, guiando seus movimentos. Ela chupava com vontade, fazendo-o entrar até o fundo, parando um pouco antes de engasgar.
Conter os gemidos que saíam de sua boca contra o pênis de null era uma tarefa difícil, então quando null estocava com mais força, null era forçada a afastar sua boca para retornar segundos depois. A situação se intensificou quando null levou seu dedo até o clitóris dela, estimulando-o com movimentos circulares. A mulher mexeu seu quadril, contraindo seu interior, o que fez com que que null fechasse os olhos e grunhisse pela movimentação dela. null novamente teve que afastar sua boca do membro de null quando sentiu o orgasmo chegar. Ela gemeu e seu corpo se contraiu por completo, null não saiu de dentro dela, continuando a se movimentar, porém mais devagar.
Assim que seu corpo relaxou, ela suspirou várias vezes, ainda ofegante. Pouco tempo depois, a gravata foi tirada de seus olhos e ela piscou algumas vezes, habituando-se com a claridade novamente. null ainda se movimentava, não ousando tirar seu membro de dentro dela. Levou sua mão até o rosto da mulher e o segurou levemente entre seus dedos.
- Queremos te propor algo. - Ele disse, deitando seu corpo sobre o dela e olhando-a nos olhos. - Algo que você já fez comigo e que...
- Sim. - null respondeu sem ao menos esperar ele terminar de falar. - Você sabe que sim.
null sorriu verdadeiramente e saiu de dentro dela. Antes de descartar a camisinha, porém, ele aproximou seu rosto do da mulher e a beijou. Suas línguas entrelaçaram uma a outra por poucos segundos, mas com muita intensidade. Ao se afastar, ele se levantou e foi se livrar da camisinha. null e null se ajeitaram no meio da cama. O loiro se deitou e ela se posicionou em cima dele. null segurou seu membro já protegido e null desceu o quadril devagar, deitando sua cabeça para trás conforme se habituava as sensações. Começou a se mover devagar, rebolando enquanto apoiava uma de suas mãos no peitoral de null e ele a segurava firmemente pela cintura, gemendo conforme ela se movia.
Quando null retornou, já com outra camisinha devidamente colocada, ele se posicionou entre as pernas de null e aproximou-se da bunda de null. Entre os gemidos, a mulher olhou para ele sobre o ombro e mordeu seu lábio, um pouco insegura. Apesar de já ter feito sexo anal com null mais de uma vez, o pensamento de estar com ele e outro homem ao mesmo tempo enquanto os dois tinham seus membros dentro de si a deixava um pouco nervosa. null, ao perceber a hesitação da mulher, levou seus lábios até o ombro dela, deixando uma trilha de beijos até chegar em seu ouvido.
- A gente não precis...
- Eu quero, null. - null respondeu, sua voz saindo firme. - Só vai com calma, por favor.
O moreno assentiu e depositou um beijo breve em seu pescoço antes de pegar o lubrificante e passar em seu membro. Com os dedos, ele lambuzou também a bunda de null, só então envolvendo seu membro com a mão e levando-o até a entrada dela. Conforme ele se aproximava, null deitou seu corpo peitoral sobre o de null e ele a envolveu com seus braços, mantendo-a junto a si. Enquanto null passava a ponta de seus dedos pelas costas da mulher e se movimentava lentamente, null encostou a glande de seu pênis na bunda dela, deslizando-o com muito cuidado para dentro. Quanto mais ele entrava, mais null e null gemiam.
A situação era extremamente excitante. Estar com dois homens e realizar dupla penetração era uma das maiores fantasias de null. Realizá-la com null estava sendo incrível, e null estava levando a situação muito bem, respeitando seus limites e tentando relaxá-la até que se acostumasse com as novas sensações. O loiro mantinha seus movimentos lentos, aguardando o momento em que poderia voltar a se movimentar normalmente.
Quando null enfim conseguiu penetrá-la por completo, null gemeu alto e mordeu levemente o ombro de null, fazendo-o gemer também. Em pouco tempo os três estavam em um ritmo sincronizado, null já não sentia mais desconforto algum, só um prazer inexplicável, que nunca havia sentido antes. null a segurava pela cintura e null tinha seus dedos entrelaçados nos cabelos da mulher, fazendo-a olhar fixamente para ele.
Os gemidos estavam altos, os três perto de chegar ao ápice. Com a fricção que a movimentação exercia sobre o clitóris de null e a pele de null, a mulher não demoraria a chegar ao segundo orgasmo da noite. null e null experimentavam sensações parecidas. Enquanto null a penetrava pela frente, sentindo-a se contorcer a cada estocada que os dois davam, null a penetrava por trás, seu membro entrando e saindo de maneira deliciosa por conta da firmeza da pele no local.
null mordeu seus lábios com certa força quando não conseguiu mais segurar seu orgasmo, gemendo alto enquanto suas pernas tremiam tamanha a intensidade de seu prazer. null se derramou dentro dela em seguida, segurando fortemente seu corpo contra si enquanto null ainda estocava. Poucos segundos depois e o motorista também gozou, os três permanecendo na mesma posição até que acalmassem suas respirações descompassadas.
- Caralho. - Foi o que saiu da boca de null alguns segundos depois.
- Pois é. - null riu contra o ombro dele, seu corpo agora completamente relaxado.
- Isso foi intenso. - null comentou, deitando seu corpo sobre o da mulher apenas para deixar um beijo em seu ombro antes de se retirar de dentro dela para se livrar da camisinha.
null saiu de cima de null, caindo deitada ao seu lado na cama. O loiro se levantou e seguiu o mesmo caminho de null. null cobriu-se com os lençóis de sua cama, afundando a cabeça em seus travesseiros. Quando os dois homens retornaram, logo começaram a se vestir.
- É assim? Me comem e vão embora? - Ela questionou divertida, arrancando risos dos dois.
- Eu realmente preciso ir. - null respondeu e sorriu para ela enquanto abotoava os botões de sua camisa.
- Eu nunca fico aqui depois que transamos. - null comentou, coçando a cabeça um pouco sem jeito.
null mordeu seu lábio enquanto os observava se vestir. Nunca se importava em dormir sozinha depois de transar. Sempre foi assim: quando acabavam, o homem ia embora. Mas hoje, o fato de ter dois homens incrivelmente bonitos e gostosos em sua frente e saber que dormiria sozinha a estava incomodando. E ela sabia. Ela não queria null. Se ele quisesse ficar, não se oporia, mas quem ela realmente queria envolvendo seu corpo durante a noite era null. Por isso, não foi exatamente uma surpresa para si mesma quando as seguintes palavras saíram de sua boca:
- null? - Chamou e o motorista levantou o rosto, não só para ver o que sua chefe queria, mas também por ela tê-lo chamado pelo nome, quando quase nunca o fazia. - Leve o null, por favor... - Ele assentiu em concordância, calçando seus sapatos. - ...e depois volte.
null franziu o cenho, um pouco confuso, mas sorriu quando viu a mulher retribuir seu sorriso enquanto mordia o seu lábio de maneira insegura. Voltou a se vestir, colocando seu paletó assim que terminou de ajeitar sua gravata. null já estava terminando e quando o fez, aproximou-se da cama dela apenas para lhe dar um beijo de despedida e salvar seu número no celular dela. Já null, um pouco confuso sobre como agir já que a situação era nova para os dois, se limitou a sorrir para ela antes de sair do quarto com null em seu encalço.
null suspirou e revirou-se na cama, chutando os lençóis para longe. Que noite. Nem em suas melhores fantasias as coisas teriam acontecido como aconteceram. Ela se levantou e seguiu para o banheiro para tomar uma ducha rápida. Quando terminou, vestiu uma camisola de seda, apagou as luzes e enfiou-se embaixo dos lençóis novamente, deitando-se de lado. Não ficou muito tempo acordada, logo caiu no sono e só acordou quando sentiu uma movimentação em seu quarto.
- null? - Chamou, com um pouco de dificuldade para enxergar devido a escuridão.
- Tô aqui. - Ele disse quando se aproximou da cama e ela sorriu ao ouvi-lo. Ele deitou ao lado dela sem saber o que fazer, os dois nunca haviam estado naquela situação antes. - Um pouco confuso, mas, tô aqui.
null sorriu e se virou, piscando algumas vezes até focar seu olhar no rosto dele. Ela levou sua mão até o rosto de null e passou os dedos por seu cabelo. Ele abraçou-a pela cintura e juntou mais seus corpos.
- O que é isso? - null perguntou.
- Sinceramente? Eu não sei. - null foi sincera, aproximando seu rosto do dele lentamente. - Mas quero descobrir com você.
null sorriu antes de encostar seus lábios nos dela em um beijo breve. Depois de alguns selinhos, eles se afastaram e null se virou, encaixando seu corpo no do motorista.
- Boa noite, null. - Desejou, um sorriso pequeno, porém sincero, aparecendo em seus lábios quando terminou de falar.
- Boa noite, null.
Antes de finalmente deixar o sono a dominar, null sentiu null depositar um beijo em seu ombro. É, talvez Leona estivesse certa e ela realmente deveria dar o devido valor ao seu bonito e gostoso motorista.
null deslizou suas unhas pelo pescoço dele, até chegar em sua nuca. Entrelaçou os dedos nos cabelos castanhos e sedosos de null, inclinando a cabeça dele levemente para trás e aproximando seus lábios do lóbulo da orelha do homem.
- Obrigada pelo orgasmo matinal, null. - Mordeu o lóbulo da orelha dele, sentindo-o arrepiar por completo.
A mão de null que segurava o quadril da mulher se apertou, intensificando o aperto na região. null afastou sua boca da orelha de null e mordeu os próprios lábios, passando a língua por eles antes de sair de cima do homem e ir para os bancos de trás. Ela olhou ao redor, procurando por sua calcinha em algum local do carro, desistindo e pegando uma nova em sua bolsa, já que provavelmente null a encontraria quando higienizasse o carro e devolveria para ela - como já havia acontecido várias vezes.
Pegou seu batom e um pequeno espelho, retocando a cor vermelho sangue em seus lábios. Ajeitou seu cabelo e retocou seu perfume. Voltou sua atenção para null e viu que ele a observava pelo espelho retrovisor do carro. Sorriu para o motorista, que retribuiu.
- Mesmo horário? - null perguntou, virando um pouco o rosto para falar com sua chefe.
- Mesmo horário. E hoje a noite eu vou sair, precisarei dos seus serviços. - null avisou, abrindo a porta e colocando suas pernas para fora do carro, mantendo ainda o restante do corpo na parte de dentro. Através do banco, levou seus braços até os ombros dele e passou as unhas lenta e provocativamente em seu pescoço, o que fez o homem sorrir de maneira safada. - Amanhã você tá de folga. - Ela piscou, sorrindo para ele. - Até depois, null. - Despediu-se e finalmente saiu do carro, fechando a porta atrás de si antes de sair andando em direção ao elevador com passos firmes.
null observou seu reflexo no espelho e sorriu, satisfeita. O vestido preto sem mangas que usava ia até um pouco abaixo dos joelhos e era mais justo na região da cintura, moldando perfeitamente suas curvas acentuadas. A maquiagem nos olhos estava leve, mas o batom vermelho sangue ainda estava presente em seus lábios. Nos pés, um par de Louboutins da última coleção, melhorando ainda mais a visão das pernas desnudas da mulher. Para completar, uma pequena bolsa preta estava pendurada seus ombros.
Por baixo do vestido, vestiu uma de suas melhores lingeries. Seu motorista não sabia, mas ela tinha planos que incluíam os dois nus em sua cama quando ele a buscasse na boate. As peças eram pretas com detalhes em tule bege, o que tornava algumas partes praticamente transparentes. O sutiã envolvia seus seios como se tivesse sido feito sob medida para eles. A calcinha justa moldava seu corpo e era pequena, mas cobria sua intimidade. Nas coxas, utilizava uma cinta liga que finalizava o conjunto com delicadeza e sensualidade.
Confiante que era, null piscou para si mesma antes de se virar e sair de seu quarto, descendo as escadas de sua enorme casa apoiando a mão no corrimão. A fortuna dos Van Archer era imensa e, após a morte de seus pais em um trágico acidente há alguns anos, a garota herdou todo o dinheiro e também as empresas. Hoje, ela comanda a empresa juntamente com seu tio. null Van Archer faz seu trabalho tão bem que é considerada uma das jovens mais ricas de Nova Iorque. Sorriu saudosa para a imagem de seus pais em um quadro na parede assim que terminou de descer as escadas. Leona, sua principal empregada - que era praticamente como uma mãe - apareceu, saindo da cozinha e sorrindo ao vê-la.
- Oh, você tá linda! - Disse assim que se aproximou, passando as mãos pelos cabelos dela.
- Obrigada, Leo. - Sorriu, agradecendo a mulher. - null já tá aí?
- Aguardando a senhorita. - Confirmou, sorrindo para a mais nova. - Já disse que você devia dar mais valor a esse motorista...
- Mas eu dou! - Retrucou null enquanto checava novamente seu reflexo no grande espelho ao lado da porta de entrada da casa.
- Transar com ele quando tá afim de sexo não é dar valor, null. - Leona disse, erguendo as sobrancelhas e null riu de maneira divertida.
- Temos visões diferentes de valorização, Leo. - Respondeu, aproximando-se da mulher para abraçá-la. - Já lhe disse: não quero me prender a ninguém e, pelo que sei, ele também não. null tá sempre disposto a me agradar e eu retribuo com o maior prazer.
- Tudo bem, tudo bem. - A mais velha rolou os olhos, mas acabou rindo. Depois deu de ombros e guiou-a em direção a porta. - Eu agradeço por não dormir na mesma casa que você, porque as poucas vezes que ouvi vocês dois, já foram suficientes para me traumatizar pro resto da vida!
- Leo! - null a repreendeu, mas não sentiu vergonha alguma. Apesar de Leona ser como uma mãe para ela, a mais velha já estava acostumada com as aventuras da patroa e, no fundo, até admirava o jeito dela. - Você devia aproveitar também, sabia? Lá na empresa tem o Sr. Ca...
- Ok, hora de ir! - Leona a interrompeu, abrindo a enorme porta e praticamente empurrando-a para fora de casa. - Divirta-se e proteja-se, por favor.
- Pode deixar. - null riu e se aproximou dela, deixando um beijo em sua bochecha.
- Você sujou minha bochecha, né? - Leona perguntou, cruzando os braços. null confirmou com a cabeça e deu um sorriso divertido. - Vá logo, vá! - Despediu-se e riu antes de fechar a porta.
null ainda estava sorrindo quando se virou e encontrou null encostado no carro, aguardando por ela. Seus olhares se encontraram imediatamente, os olhos de ambos brilhando em desejo. Era normal vê-lo de terno, já que era seu uniforme, mas como se fosse possível, na noite de hoje o homem estava ainda mais bonito. Seus cabelos estavam devidamente penteados e seus olhos azuis brilhavam mais que o normal. Ela teve que respirar fundo para não agarrá-lo ali mesmo. null, apesar de já estar acostumado com a beleza de sua chefe, prendeu a respiração para não soltar um palavrão assim que a viu. Ela estava incrivelmente sexy e a última coisa que ele queria fazer era levá-la à uma boate. O que realmente desejava era arrancar o vestido que usava e comê-la ali mesmo, no capô do carro, em frente à casa da mulher. Ao invés disso, se conteve e manteve seu profissionalismo - o que era incrivelmente difícil de se fazer quando se tratava de null. Ele se desencostou do carro e ajeitou seu terno, dando a volta e abrindo a porta para ela.
- Boa noite, senhorita. - Cumprimentou ele, posicionando-se ao lado da porta para que ela entrasse no carro.
null, por sua vez, sorriu para ele e aproximou seu corpo do motorista. Seus rostos ficaram muito próximos, os lábios quase se encostando. Ela respirou fundo, fazendo com o que o perfume dele adentrasse suas narinas. Cerrou um pouco os olhos e aproximou sua mão do rosto de null, passando as unhas lentamente por seu maxilar até chegar em seus lábios, onde dedilhou-os com a ponta dos dedos.
- Se eu não tivesse passado um bom tempo me arrumando, eu pediria para que me comesse aqui e agora. - null declarou, abrindo um sorriso orgulhoso ao ver as pupilas do homem se dilatarem e seus olhos brilharem. Ela não viu, mas o membro dele endureceu imediatamente dentro de sua calça social. - Talvez mais tarde? - Sugeriu antes de finalmente entrar no carro.
null respirou fundo algumas vezes e passou as mãos pelo cabelo, bagunçando-os, sem ligar para o quão perfeitamente arrumados os fios estavam anteriormente. Novamente deu a volta no carro e sentou-se no banco do motorista. Em poucos segundos eles passaram pelo grande portão e saíram da casa de null em direção à boate. No banco de trás, a mulher mexia em seu celular, desviando a atenção do aparelho apenas para trocar olhares com seu motorista quando percebia que ele a observava pelo espelho retrovisor.
Demoraram alguns minutos, mas finalmente chegaram à boate, que era uma das melhores da cidade. null parou o carro em frente à entrada do local e desceu do veículo, abrindo a porta para null. A mulher saiu em seguida e ajeitou a alça de sua bolsa em seus ombros, virando-se para falar com o motorista.
- Fica com seu celular, vou mandar uma mensagem quando for pra vir me buscar. - Avisou, guardando o aparelho em sua bolsa. Depois aproximou-se discretamente do homem, colocando a mão em seu ombro. - E espero que esteja tão ansioso para nossa diversão mais tarde quanto eu.
null esboçou um discreto sorriso de canto e ergueu suas sobrancelhas, o que foi suficiente para que null entendesse que sim, ele também não via a hora de estarem sozinhos. Com esse pensamento em mente, ele fez a volta e entrou no carro, dando partida e afastando-se da boate onde deixou sua chefe.
Uma vez dentro da boate, null abriu sua bolsa e pegou seu celular para mandar uma mensagem para sua amiga avisando que já estava no local. Dirigiu-se então até o bar.
- Senhorita? - O garçom chamou assim que ela se aproximou. A mulher ergueu o olhar e abriu um sorriso de canto ao observar a beleza do homem à sua frente.
- Qual drink você me sugere? - Perguntou, apoiando o cotovelo no balcão e seu rosto em sua mão, olhando atentamente para ele com as sobrancelhas arqueadas.
- Sex On The Beach? - Ele falou e null rolou os olhos, deixando seu braço cair ao lado de seu corpo em decepção.
- Previsível. Me dá o cardápio, por favor. - Pediu, batucando suas unhas de maneira impaciente. O garçom não demorou e logo o cardápio estava em sua frente. - Um negroni, por favor.
O garçom assentiu e se afastou para preparar o pedido de null. Enquanto isso, ela se virou e passou a observar o ambiente ao seu redor. O local estava cheio, como de costume. Haviam alguns casais e vários grupos de amigos. Poucas pessoas, porém, encontravam-se na mesma situação de null. Ela desbloqueou seu celular e abriu a mensagem que sua amiga lhe enviara há alguns minutos. Rolou os olhos e bufou levemente, bloqueando o aparelho e voltando à guardá-lo em sua bolsa.
- Ótimo. Levei bolo. - Resmungou para si mesma.
- Seu drink, senhorita. - Ouviu o garçom falar atrás de si e se virou.
Pegou sua bebida e agradeceu, levando o copo até a boca. Colocou o canudo entre os lábios e sugou lentamente o líquido enquanto passava o olhar por todos os cantos da boate à fim de encontrar algum rosto conhecido para lhe fazer companhia. Não demorou muito e um sorriso ladino se apossou de seus lábios. Não era alguém conhecido, pelo contrário, mas talvez pudesse vir a ser uma companhia tão boa quanto alguém que já conhecesse. Com passos decididos, null andou até o outro lado da boate e sentou-se em um banco vago ao lado de onde estava um homem loiro, de olhos azuis. Sua roupa delineava seus braços musculosos e seu rosto era tão bonito que parecia um desenho.
Ele, ao perceber a presença da mulher ao seu lado, virou o rosto lentamente para ela e abriu um sorriso de canto ao ver que ela também o analisava. Ela era extremamente bonita e tinha um corpo de tirar o fôlego. Os dois permaneceram se encarando por incontáveis segundos, com os olhares fixos, nenhum ousando quebrar o contato, até que ele riu baixo, contagiando-a.
- Parabéns, você ganhou. - Ele disse, passando a mão pelos cabelos, colocando-os para trás. null acompanhou seus movimentos e mordeu seu lábio ao observá-lo.
- Só parei porque você riu. - Respondeu ela, levando seu drink até a boca e chupando mais um pouco do líquido pelo canudinho. O homem observou-a, descendo o olhar para os lábios vermelhos de null. - null Van Archer. - Apresentou-se.
- null null. - O homem disse, endireitando-se e sentando de frente para ela. - Sozinha?
- Levei bolo. Minha amiga preferiu me trocar por homem. - Rolou os olhos, colocando novamente o canudo de seu drink na boca e sugando o líquido. - Você?
- Mesma coisa. - Deu de ombros e sorriu de lado, aproximando o rosto do da mulher. - Mas preciso lembrar de agradecer meu amigo depois.
null sorriu. Havia entendido perfeitamente o comentário de null, mas preferiu se fazer de desentendida; ouvi-lo dizer alimentaria seu ego da maneira exata que ela gostava.
- É? - Rebateu, soltando seu copo e mordendo seu lábio levemente. - E por quê?
O olhar dele desceu para a boca dela imediatamente. Ao perceber, null entreabriu-os e passou sua língua lentamente por eles. null engoliu em seco antes de retornar a olhar em seus olhos, que o encaravam sem pudor algum.
- Porque se ele tivesse vindo eu provavelmente não estaria prestes a te beijar.
null mal teve tempo de sorrir quando ele terminou de falar e já sentiu a mão do homem deslizar até sua nuca, entrelaçando seus dedos de maneira deliciosa em seus cabelos. Seus lábios se chocaram com certa pressa e muito desejo. A sensação da boca quente de null em contato com a de null, que estava gelada, fez com que uma espécie de arrepio percorresse o corpo dos dois. Ela levou uma de suas mãos até a nuca do homem e passou as unhas pela região, fazendo-o se arrepiar. null dava leves mordidas nos lábios dela, as quais ela correspondia com vontade e depois voltava a entrelaçar sua língua na dele.
Sem perceber, os corpos dos dois estavam colados, o peito de null contra o peitoral musculoso do homem. Com uma das mãos, ele mantinha o corpo dela grudado ao seu, vez ou outra deslizando-a pelas costas da mulher. Provavelmente não aguentariam muito tempo naquele ambiente, levando em conta o fato de que a calcinha de null já se encontrava completamente molhada tamanha era a excitação que o toque de null estava causando em seu corpo. Aproveitou, então, o momento em que null afastou os lábios de sua boca e desceu para seu pescoço, para perguntar o que desejava.
- O que acha de sairmos daqui? - null pediu, sua voz saindo um pouco abafada por conta dos arrepios que sentia.
null afastou o rosto do pescoço dela e sorriu em confirmação. null retribuiu e abriu sua bolsa, pegando seu celular para enviar uma mensagem à null para que ele viesse buscá-los. Enquanto digitava, uma ideia surgiu em sua cabeça, o que fez um enorme sorriso aparecer em seus lábios.
null Van Archer: Por favor, venha nos buscar.
null null: Nos?
null Van Archer: Só venha, null. Nossa noite será um pouco diferente hoje.
null null: Dez minutos, senhorita.
- Meu motorista chega em dez minutos. - Ela disse, pendurando a bolsa em seu ombro novamente. null a olhou, surpreso. - Van Archer? Não te lembra nada?
- Hm... - Ele murmurou, cerrando os olhos. Depois de um tempo pensando, os abriu e arqueou as sobrancelhas em surpresa. - Claro, null Van Archer! Como não me dei conta antes? - Ele riu, puxando-a pela cintura para perto de si novamente. - Devo me sentir honrado?
- Um homem de sorte, com certeza. - null respondeu e aproximou a boca da dele, mordendo e puxando seu lábio inferior para si. - Vamos?
Depois de pagar suas contas, os dois andaram juntos em direção à saída. Quando passaram pela porta, null já se encontrava lá. Seus olhos encontraram os de sua chefe, que sorriu de sugestiva para ele. O homem obviamente entendeu a mensagem e retribuiu o sorriso discretamente.
- null. - null cumprimentou quando ele abriu a porta para que ela entrasse no carro. null se limitou a balançar a cabeça para o motorista ao entrar. - Pra casa, por favor.
null assentiu assim que entrou no carro e logo deu partida, levando-os em direção ao destino. null e null estavam com certa pressa, então não foi surpresa alguma quando null levantou o olhar e, pelo espelho retrovisor, pode observar os dois se beijando de maneira nada calma.
null estava sentada no colo de null, as mãos dele percorrendo toda a região das costas dela por baixo de seu vestido. A bunda dela estava à mostra, revelando sua calcinha preta e a cinta liga que usava no meio das coxas. Vez ou outra null jogava o cabelo para o lado, deixando à mostra seu pescoço enquanto null distribuía beijos pelo local. Em um movimento rápido, ele se virou e colocou null no banco, debruçando-se sobre o corpo dela. Trocaram um olhar cheio de luxúria e então as mãos de null foram até os seios dela, apertando-os com vontade antes de seguirem caminho por sua cintura até chegarem em suas coxas, região essa onde ele passou a ponta dos dedos antes de finalmente voltar a beijá-la.
Seria mentira se null dissesse que não estava excitado. Ah, como estava. Ver null com outro homem talvez pudesse lhe causar um desconforto, mas não foi isso que aconteceu. Pelo contrário, a situação estava deixando-o maluco de desejo. Ele queria tocá-la também, queria beijá-la e fazê-la gemer alto, dar a ela um dos melhores orgasmos que já teve em sua vida. E ele imaginava que estava nos planos dela chamá-lo para participar, já que havia dito algo sobre a noite deles na mensagem em que lhe enviou. Portanto, quando estacionou o carro em casa e null o encarou sobre o ombro de null, levantando as sobrancelhas sugestivamente para ele, null entendeu. A mulher sorriu e levou sua mão até a nuca de null, passando as unhas pelo local.
- Hm, null... - null chamou, fazendo-o o homem afastar a boca do pescoço dela e olhá-la em questionamento. - O que acha de uma diversão à três?
Os olhos de null se desviaram dos de null e foram rapidamente para null, que ainda estava sentado no banco do motorista observando-os. O loiro sorriu de lado e balançou a cabeça em concordância. null então desligou completamente o carro e saiu, enquanto null e null fizeram o mesmo. Entraram em casa os três juntos, null segurando null pela cintura enquanto depositava beijos em seu pescoço e null segurando a mão da mulher. Subiram as escadas em meio à tropeços.
Assim que entraram no quarto, null se posicionou na frente de null e null permaneceu atrás. O loiro afastou o cabelo dela, deixando sua nuca a mostra. Passou a ponta dos dedos pela região e deslizou-os até a alça do vestido que ela usava, abaixando-a lentamente. null, por sua vez, levou suas mãos até a cintura dela e grudou seus lábios, beijando-a como sempre fazia. null levou uma de suas mãos para trás, tocando o rosto de null, e a outra foi para o peitoral de null. Ela afastou desajeitadamente o paletó do homem e ele entendeu que ela queria tirá-lo. Parando brevemente o beijo, o motorista movimentou os braços e se livrou da peça de roupa, aproveitando também para afrouxar sua gravata e retirá-la.
As mãos de null foram até o fecho do vestido da mulher e ele abriu-o, deixando a peça deslizar pelo corpo dela, revelando o conjunto de lingerie que ela usava. Os dois homens deram um passo para trás para admirar o corpo dela. Para null, era novidade. Para null não era, mas ele nunca deixava de ficar boquiaberto com as curvas de sua chefe. Ela mordeu seus lábios ao notar o olhar dos dois em si e levou suas mãos até a parte frontal de seu sutiã, abrindo-o. A peça deslizou por seus braços até cair no chão e null desviou seu olhar de null para null.
Como se tivessem combinado, os dois homens se aproximaram novamente, dessa vez trocando as posições. null se posicionou em sua frente e tomou seus lábios para si, levando a mão até a nuca dela e puxando levemente seus cabelos. null tirou sua camisa antes de grudar seu peitoral nas costas nuas da mulher. Levou suas mãos até o abdômen dela e deslizou lentamente a ponta dos dedos por sua pele, subindo até chegar em seus seios. Envolveu os dois, encaixando-os perfeitamente na palma de suas mãos, apertando-os com certa força. Com os dedos polegar e indicador da mão direta, ele apertou levemente o mamilo de null e ouviu-a gemer baixo contra a boca de null, que, ao perceber sua reação, puxou seu cabelo para trás, afastando suas bocas. null gemeu com o movimento e passou a língua por seus lábios encarando os olhos azuis de null que brilhavam cheios de desejo.
- null, posso usar sua gravata? - O loiro pediu sem desviar o olhar de null, que franziu o cenho em confusão.
null prontamente entregou a gravata para null e ele sorriu provocativamente antes de cobrir os olhos da mulher com o tecido, amarrando atrás de sua cabeça.
- Hm, gostei disso. - null comentou, mordendo seu lábio inferior e abrindo um sorriso de lado.
null e null trocaram olhares e juntos direcionaram a mulher até a cama, deitando-a no colchão. null logo sentiu beijos serem distribuídos por suas pernas, passando pela barriga, até chegar em seus seios. Seu seio esquerdo foi envolvido por uma mão - que ela reconheceu ser de null. Ele começou a chupá-lo, arrancando gemidos dela, enquanto outra mão, provavelmente de null, deslizava por seu abdômen, virilha e coxas, alternadamente.
null levantou um pouco o corpo de null e se posicionou sentado atrás dela, de forma que as costas nuas da mulher ficaram encostadas em seu peitoral. Distribuiu beijos pelo ombro dela, estendendo-os até seu pescoço. Suas mãos foram para os seios dela, e ele os apertou com força. null aproveitou a nova posição para abrir as pernas dela, posicionando-se no meio. Lentamente ele aproximou seus dedos das coxas de null, roçando-os pela área interna próxima a virilha. Ela se encolheu, soltando um gemido pela boca devido as sensações que os homens estavam lhe proporcionando.
Os dedos de null roçavam cada vez mais próximos a intimidade da mulher e quando ele finalmente encostou seus dedos no clitóris dela por cima de sua calcinha, ela gemeu. Levantando o olhar apenas para observá-la reagir ao seu toque, null começou a movimentar seus dedos por cima do tecido, fazendo movimentos circulares no local mais sensível da intimidade de null. Ela jogou sua cabeça para trás, apoiando-a no corpo de null, enquanto gemidos baixos e abafados saíam de sua boca. O motorista afastou o tecido da calcinha para o lado e mordeu os lábios ao ver o quão excitada ela estava.
- Molhadinha. - Murmurou assim que encostou seu dedo indicador na entrada da mulher, provocando-a.
null observava a cena, o grande volume em suas calças fazendo pressão contra o corpo de null. Uma de suas mãos percorria o corpo dela, passando por seu pescoço, ombro e braço enquanto o outro acariciava seus seios. Sem aviso prévio, null, penetrou-a com dois dedos e ela gemeu um pouco alto.
- Tá gostoso, é? - Ele perguntou, seus dedos deslizando cada vez mais fundo para dentro dela. Ela resmungou algo em concordância. - Como é? Quero ouvir.
- S.. Sim. - Ela murmurou entre gemidos, recebendo um sorriso satisfeito do homem. - Tá uma delícia.
Ao ouvi-la, null intensificou os movimentos e levou seu polegar até o clitóris dela, acariciando-o enquanto a penetrava. null movimentou suas mãos, um pouco inquieta e null aproveitou o momento para trocar de posição. Ele saiu de trás dela e parou ao seu lado, de joelhos na cama. Tirou sua cueca enquanto null tateava a superfície ao seu redor. Quando encontrou as pernas de null, um sorriso apareceu em seus lábios e ela mordeu-os em seguida. Depois, sua mão subiu pelas coxas do homem até que chegou em seu membro e ela o envolveu com maestria, levando seu polegar até a glande e acariciando-a levemente antes de começar a masturbá-lo.
Abaixando um pouco seu tronco, null encostou seus lábios nas coxas de null, aproximando os beijos cada vez mais de sua intimidade. A mulher contorcia as pernas a cada arrepio que percorria seu corpo, e quando os lábios do motorista finalmente encostaram em seu clitóris, ela gemeu um pouco alto, aumentando a velocidade com que masturbava null. Os gemidos abafados que o homem soltava a excitavam ainda mais e apesar de estar amando a situação, ela queria ter sua visão de volta, por isso levou sua mão livre até sua cabeça, tentando se livrar da gravata.
- O que você tá fazendo? - null perguntou, sua mão agarrando o punho dela no mesmo momento.
null parou de chupá-la e ergueu o olhar a tempo de vê-la bufar antes de deixar suas mãos caírem ao seu lado na cama. Ele passou a língua pelos lábios e abriu um sorriso safado antes de se levantar. Rapidamente tirou sua boxer e null entregou uma camisinha para ele. Abriu e colocou-a em seu membro antes de inclinar todo seu corpo sobre o dela e apertar seus seios com força. Ela gemeu e encolheu-se, mordendo o próprio lábio.
- Você não vai tirar essa venda. Nós vamos... - null comentou, posicionando-se no meio das pernas de null. Ele aproximou seu rosto do dela, levando sua boca até a orelha da mulher. Entrelaçou uma de suas mãos em seus cabelos e puxou-os. - ...quando quisermos. - Sussurrou perto de seu ouvido e então penetrou-a sem aviso prévio, fazendo-a gritar de prazer.
Os gemidos de null saíam por entre seus lábios sem controle algum. O membro de null entrando e saindo de dentro dela conforme os movimentos que o homem fazia estavam deixando-a louca. Aproveitando a situação, null aproximou-se do rosto dela e, null, ao sentir sua presença, levou sua mão até o membro do dele e aproximou sua boca, passando a língua pela glande e depois por todo o comprimento. null gemeu e levou sua mão até a nuca dela, guiando seus movimentos. Ela chupava com vontade, fazendo-o entrar até o fundo, parando um pouco antes de engasgar.
Conter os gemidos que saíam de sua boca contra o pênis de null era uma tarefa difícil, então quando null estocava com mais força, null era forçada a afastar sua boca para retornar segundos depois. A situação se intensificou quando null levou seu dedo até o clitóris dela, estimulando-o com movimentos circulares. A mulher mexeu seu quadril, contraindo seu interior, o que fez com que que null fechasse os olhos e grunhisse pela movimentação dela. null novamente teve que afastar sua boca do membro de null quando sentiu o orgasmo chegar. Ela gemeu e seu corpo se contraiu por completo, null não saiu de dentro dela, continuando a se movimentar, porém mais devagar.
Assim que seu corpo relaxou, ela suspirou várias vezes, ainda ofegante. Pouco tempo depois, a gravata foi tirada de seus olhos e ela piscou algumas vezes, habituando-se com a claridade novamente. null ainda se movimentava, não ousando tirar seu membro de dentro dela. Levou sua mão até o rosto da mulher e o segurou levemente entre seus dedos.
- Queremos te propor algo. - Ele disse, deitando seu corpo sobre o dela e olhando-a nos olhos. - Algo que você já fez comigo e que...
- Sim. - null respondeu sem ao menos esperar ele terminar de falar. - Você sabe que sim.
null sorriu verdadeiramente e saiu de dentro dela. Antes de descartar a camisinha, porém, ele aproximou seu rosto do da mulher e a beijou. Suas línguas entrelaçaram uma a outra por poucos segundos, mas com muita intensidade. Ao se afastar, ele se levantou e foi se livrar da camisinha. null e null se ajeitaram no meio da cama. O loiro se deitou e ela se posicionou em cima dele. null segurou seu membro já protegido e null desceu o quadril devagar, deitando sua cabeça para trás conforme se habituava as sensações. Começou a se mover devagar, rebolando enquanto apoiava uma de suas mãos no peitoral de null e ele a segurava firmemente pela cintura, gemendo conforme ela se movia.
Quando null retornou, já com outra camisinha devidamente colocada, ele se posicionou entre as pernas de null e aproximou-se da bunda de null. Entre os gemidos, a mulher olhou para ele sobre o ombro e mordeu seu lábio, um pouco insegura. Apesar de já ter feito sexo anal com null mais de uma vez, o pensamento de estar com ele e outro homem ao mesmo tempo enquanto os dois tinham seus membros dentro de si a deixava um pouco nervosa. null, ao perceber a hesitação da mulher, levou seus lábios até o ombro dela, deixando uma trilha de beijos até chegar em seu ouvido.
- A gente não precis...
- Eu quero, null. - null respondeu, sua voz saindo firme. - Só vai com calma, por favor.
O moreno assentiu e depositou um beijo breve em seu pescoço antes de pegar o lubrificante e passar em seu membro. Com os dedos, ele lambuzou também a bunda de null, só então envolvendo seu membro com a mão e levando-o até a entrada dela. Conforme ele se aproximava, null deitou seu corpo peitoral sobre o de null e ele a envolveu com seus braços, mantendo-a junto a si. Enquanto null passava a ponta de seus dedos pelas costas da mulher e se movimentava lentamente, null encostou a glande de seu pênis na bunda dela, deslizando-o com muito cuidado para dentro. Quanto mais ele entrava, mais null e null gemiam.
A situação era extremamente excitante. Estar com dois homens e realizar dupla penetração era uma das maiores fantasias de null. Realizá-la com null estava sendo incrível, e null estava levando a situação muito bem, respeitando seus limites e tentando relaxá-la até que se acostumasse com as novas sensações. O loiro mantinha seus movimentos lentos, aguardando o momento em que poderia voltar a se movimentar normalmente.
Quando null enfim conseguiu penetrá-la por completo, null gemeu alto e mordeu levemente o ombro de null, fazendo-o gemer também. Em pouco tempo os três estavam em um ritmo sincronizado, null já não sentia mais desconforto algum, só um prazer inexplicável, que nunca havia sentido antes. null a segurava pela cintura e null tinha seus dedos entrelaçados nos cabelos da mulher, fazendo-a olhar fixamente para ele.
Os gemidos estavam altos, os três perto de chegar ao ápice. Com a fricção que a movimentação exercia sobre o clitóris de null e a pele de null, a mulher não demoraria a chegar ao segundo orgasmo da noite. null e null experimentavam sensações parecidas. Enquanto null a penetrava pela frente, sentindo-a se contorcer a cada estocada que os dois davam, null a penetrava por trás, seu membro entrando e saindo de maneira deliciosa por conta da firmeza da pele no local.
null mordeu seus lábios com certa força quando não conseguiu mais segurar seu orgasmo, gemendo alto enquanto suas pernas tremiam tamanha a intensidade de seu prazer. null se derramou dentro dela em seguida, segurando fortemente seu corpo contra si enquanto null ainda estocava. Poucos segundos depois e o motorista também gozou, os três permanecendo na mesma posição até que acalmassem suas respirações descompassadas.
- Caralho. - Foi o que saiu da boca de null alguns segundos depois.
- Pois é. - null riu contra o ombro dele, seu corpo agora completamente relaxado.
- Isso foi intenso. - null comentou, deitando seu corpo sobre o da mulher apenas para deixar um beijo em seu ombro antes de se retirar de dentro dela para se livrar da camisinha.
null saiu de cima de null, caindo deitada ao seu lado na cama. O loiro se levantou e seguiu o mesmo caminho de null. null cobriu-se com os lençóis de sua cama, afundando a cabeça em seus travesseiros. Quando os dois homens retornaram, logo começaram a se vestir.
- É assim? Me comem e vão embora? - Ela questionou divertida, arrancando risos dos dois.
- Eu realmente preciso ir. - null respondeu e sorriu para ela enquanto abotoava os botões de sua camisa.
- Eu nunca fico aqui depois que transamos. - null comentou, coçando a cabeça um pouco sem jeito.
null mordeu seu lábio enquanto os observava se vestir. Nunca se importava em dormir sozinha depois de transar. Sempre foi assim: quando acabavam, o homem ia embora. Mas hoje, o fato de ter dois homens incrivelmente bonitos e gostosos em sua frente e saber que dormiria sozinha a estava incomodando. E ela sabia. Ela não queria null. Se ele quisesse ficar, não se oporia, mas quem ela realmente queria envolvendo seu corpo durante a noite era null. Por isso, não foi exatamente uma surpresa para si mesma quando as seguintes palavras saíram de sua boca:
- null? - Chamou e o motorista levantou o rosto, não só para ver o que sua chefe queria, mas também por ela tê-lo chamado pelo nome, quando quase nunca o fazia. - Leve o null, por favor... - Ele assentiu em concordância, calçando seus sapatos. - ...e depois volte.
null franziu o cenho, um pouco confuso, mas sorriu quando viu a mulher retribuir seu sorriso enquanto mordia o seu lábio de maneira insegura. Voltou a se vestir, colocando seu paletó assim que terminou de ajeitar sua gravata. null já estava terminando e quando o fez, aproximou-se da cama dela apenas para lhe dar um beijo de despedida e salvar seu número no celular dela. Já null, um pouco confuso sobre como agir já que a situação era nova para os dois, se limitou a sorrir para ela antes de sair do quarto com null em seu encalço.
null suspirou e revirou-se na cama, chutando os lençóis para longe. Que noite. Nem em suas melhores fantasias as coisas teriam acontecido como aconteceram. Ela se levantou e seguiu para o banheiro para tomar uma ducha rápida. Quando terminou, vestiu uma camisola de seda, apagou as luzes e enfiou-se embaixo dos lençóis novamente, deitando-se de lado. Não ficou muito tempo acordada, logo caiu no sono e só acordou quando sentiu uma movimentação em seu quarto.
- null? - Chamou, com um pouco de dificuldade para enxergar devido a escuridão.
- Tô aqui. - Ele disse quando se aproximou da cama e ela sorriu ao ouvi-lo. Ele deitou ao lado dela sem saber o que fazer, os dois nunca haviam estado naquela situação antes. - Um pouco confuso, mas, tô aqui.
null sorriu e se virou, piscando algumas vezes até focar seu olhar no rosto dele. Ela levou sua mão até o rosto de null e passou os dedos por seu cabelo. Ele abraçou-a pela cintura e juntou mais seus corpos.
- O que é isso? - null perguntou.
- Sinceramente? Eu não sei. - null foi sincera, aproximando seu rosto do dele lentamente. - Mas quero descobrir com você.
null sorriu antes de encostar seus lábios nos dela em um beijo breve. Depois de alguns selinhos, eles se afastaram e null se virou, encaixando seu corpo no do motorista.
- Boa noite, null. - Desejou, um sorriso pequeno, porém sincero, aparecendo em seus lábios quando terminou de falar.
- Boa noite, null.
Antes de finalmente deixar o sono a dominar, null sentiu null depositar um beijo em seu ombro. É, talvez Leona estivesse certa e ela realmente deveria dar o devido valor ao seu bonito e gostoso motorista.
FIM?
Nota da autora:
Olha, eu sinceramente não sei como tô viva depois de escrever essa fic. Ela me deixou louca, confesso.
E eu me apaixonei TANTO pela nossa poderosíssima e seu motorista que tem outra aventura dos dois nesse mesmo ficstape! 15. Outrageous narra outra noite deles juntos, e ela se passa depois de Hot as Ice. <3
Eu espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu, e que gostem também de ler a outra história!
Obrigada por terem embarcado nessa loucura comigo!
Outras fanfics:
Finalizadas:
Above It All [Atores - Finalizadas - Chris Evans]
A Place to Call Home [Restritas - Originais - Finalizadas]
Em andamento:
All We Can Become [Restritas - Atores - Em Andamento]
Dear Roommate [Restritas - Originais - Em Andamento]
Outer Space [Restritas - Atores - Em Andamento]
Shorfics:
Sixth Sense [Outros – Finalizada]
9/11 [Outros – Shortfic]
Ficstapes:
01. On The Loose [Ficstape Niall Horan - Flicker - Restrita]
02. Halo [Ficstape Beyonce - I Am… Sasha Fierce]
02. Tell Me You Love Me [Ficstape Demi Lovato - Tell Me You Love Me]
02. Revenge [Ficstape Pink - Beautiful Trauma]
05. Stereo Soldier [Ficstape Little Mix - DNA]- Parte 3 de 07. Hot As Ice
08. Stay [Ficstape Miley Cyrus - Can’t Be Tamed]
12. Better Left Unsaid [Ficstape Ariana Grande - Yours Truly]
12. Keep Holding On [Ficstape Avril Lavigne - The Best Damn Thing]
12. Only The Strong Survive [Ficstape McFLY - Radio:ACTIVE]
15. Outrageous [Ficstape Britney Spears - The Essential - Restrita]- Parte 2 de 07. Hot As Ice
Especiais:
Endlessly [Dia dos Namorados - Equipe]
Olha, eu sinceramente não sei como tô viva depois de escrever essa fic. Ela me deixou louca, confesso.
E eu me apaixonei TANTO pela nossa poderosíssima e seu motorista que tem outra aventura dos dois nesse mesmo ficstape! 15. Outrageous narra outra noite deles juntos, e ela se passa depois de Hot as Ice. <3
Eu espero que vocês tenham gostado tanto quanto eu, e que gostem também de ler a outra história!
Obrigada por terem embarcado nessa loucura comigo!



Outras fanfics:
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12. Keep Holding On [Ficstape Avril Lavigne - The Best Damn Thing]
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