Última atualização: Fanfic finalizada.

Capítulo Único

— Sim, Mazza, eu entendi. Acabei de dar comida pra ela. — tragou a fumaça ao mesmo tempo que fechava a porta do apartamento. O celular apoiado nos ombros o fazia inclinar a cabeça com dificuldade enquanto tentava localizar a fechadura. — É, isso, Whiskas e toda a merda de comida de gato. Deixei mais um pouco do lado daquele potinho ridículo, depois ela vai precisar comer de novo.
Alguns murmúrios do outro lado da linha fizeram o rapaz revirar os olhos e soltar uma longa expiração pelo nariz.
— Meu deus, cara — respondeu ele, afastando uns fios da testa. — É por isso que eu não queria ter um filho com você.
Mais um minuto e uma risadinha e a ligação se encerrou. ainda mantinha o cigarro entre os dentes quando chamou o elevador no fim do corredor, encarando os números em vermelho no painel com certa apatia e a ansiedade de sempre. Seu maior desejo era se amontoar no carro estacionado lá embaixo, dirigir para o conforto de seu apartamento e dormir por um dia inteiro. Talvez 2. Até quando não quisesse mais dormir, mas estivesse cansado demais para fazer qualquer outra coisa. Era isso, a definição de final de semana perfeito. E não o que realmente estava planejado em sua agenda.
Infelizmente, ele subiria no Camaro do meio-fio para ir ouvir, possivelmente, o quanto estava fazendo um trabalho simplório que deixava e muito a desejar.
Quando o elevador apitou e a porta dupla se abriu, entrou no automático e apertou o botão do térreo. Depois de meio segundo em que as portas se fecharam, ele escutou a voz feminina vinda da outra extremidade:
— Você deve tá brincando, cara — disse a garota, com um pico explícito de indignação. — Vai mesmo fumar aqui dentro?
ainda levou algum tempo para notar que a conversa era com ele, mesmo tendo percebido um segundo depois que só tinham os dois no cubículo. Olhando para o lado, ele viu uma mulher de 1,60, cabelos escuros até os ombros e cheio de ondas naturais. Seus olhos eram de um aspecto cinzento, e os lábios pareciam levemente pintados de vermelho. As sobrancelhas estavam unidas em uma clara expressão de repreensão, e foi aí que notou que a bronca era real.
— Ah. Isso. — Ele pegou a bituca nos dentes, como se percebesse só naquele momento que estava fumando. — Foi mal. Geralmente pego esse elevador vazio.
E simplesmente jogou a bituca no piso, apagando a chama com a sola dos sapatos.
Aquilo pareceu deixá-la ainda mais estupefata.
— Vai jogá-la aqui mesmo?
— O quê? O serviço de limpeza é por sua conta também?
— Quê? Não. Por que você…
— Então acredito que você possa ignorar isso.
A primeira reação dela foi dar uma risada sem humor. Não surtiu muito o efeito esperado; aquele cara alto, tatuado e bonito, que com certeza deveria dirigir uma BMW, simplesmente voltou-se para a porta como se nada tivesse acontecido e esperou sua hora de sair – que parecia mais distante a cada minuto que passava. Aquela coisa com certeza estava com algum problema hoje.
, a garota no recinto que batia os pés e lutava arduamente para não soltar um grito ou outra reclamação, ainda o encarava. Não iria adiantar. Quando percebeu, o grunhido já escapava dos dentes:
— Você mora aqui?
encarou os números primeiro antes de virar a cabeça pra ela. Aqueles malditos números estavam muito devagar, pareciam ficar mais lentos a cada minuto.
— Não — respondeu de forma apática. o encarou por longos minutos e nem se surpreendeu por ele fazer a mesma coisa. Quando o assunto era olhar nos olhos, vencia, sempre vencia (assim como vencia tudo). Era uma das únicas pessoas na face da Terra que não tinha quase nada a esconder. — Estou de visita para um amigo.
— Imaginei. Seu amigo não te informou das regras do prédio?
— Não sei como ele faria isso, já que tem quatro patas e dorme na maior parte do tempo.
Um minúsculo lampejo de raiva acendeu nos olhos de . levantou os ombros, completamente em paz com a resposta. Quem era essa garota e por que ela achava que seria muito legal encher o saco alheio por causa de um cigarro?
E por que ele ainda estava aguentando isso? Thomas não morava em uma cobertura, caramba! O elevador era mais rápido.
Foi quando o pior aconteceu. Lentamente, sentiu os pés ficando mais leves e flutuantes, consequência de quando a superfície abaixo ia se estagnando. Assim como ela, o número em vermelho também paralisou e, de repente, nenhuma corrente de ar passava dentro do cubículo.
— Não…
— Merda…
— Não!
abraçou os braços, nessa ordem de grito e espanto. Queria andar em frente e surrar os botões para que parassem com aquela brincadeira, mas era impossível. Já era. Estava paralisada.
— Tá brincando… — pegou o telefone, mas era em vão. Não existia sinal ali dentro. A bateria estava nos precários 10%. Quando se virou para a segunda pessoa no quadrado que poderia ter um celular, encontrou-a abraçada a si mesma com uma expressão enjoada, nauseante. — Você está bem?
— Não. — O ar quase lhe faltou na resposta. Reparando agora, ela parecia mais pálida do que um minuto atrás, o que deixou apreensivo. Se ela desmaiasse ali, ele não saberia o que fazer e não saber o que fazer gerava desespero, e ele não podia ficar desesperado nessas horas.
— Tá legal, vamos com calma. — Ele guardou o telefone, aproximando-se dela. — Qual é o seu nome?
… — Ela se afastou até encostar em uma das paredes, onde as costas começaram a escorregar lentamente para o piso.
— Ok, , você tem um telefone? Conhece alguém da recepção que a gente possa ligar e pedir ajuda?
— T-tenho…
Dizer que tinha não a fez se mexer para pegar o aparelho de imediato, o que deixou ainda mais ansioso. Muito lentamente, ela começou a mover os dedos para dentro da bolsa grande, puxando de lá o celular já com a tela desbloqueada.
Uau. Existe alguém nesse mundo que não tenha senha no celular?
Ele pegou o aparelho com igual lentidão, ainda esperando o resto.
— John. Procure por John Leads.
assentiu e fez o que ela disse. Em pouco tempo, já estava vasculhando a lista de contatos, que era menor do que se esperava de uma garota bonita. A ligação falhou e caiu duas vezes até que conseguisse dizer a palavra “elevador quebrado” sem mais detalhes. Àquela hora, muita gente já devia estar sabendo do estrago. O prédio de Mazza era conhecido pelo bom serviço.
Quando encerrou o pedido de ajuda, olhou bem para a garota, pensando agora o que faria com ela. Sua pele continuava pálida como gesso e seus lábios tremiam levemente enquanto ela mantinha os olhos fechados com força.
— Olha… — disse ele, cauteloso. Ela não abriu os olhos. — Minha mãe também tem esse mesmo… Medo. Ela já vomitou e tudo, fez o maior estrago num tempo de 5 minutos, mas aprendeu uma técnica de respiração diafragmática que acho que você só precisa respirar fundo. Tipo bem fundo. E tentar se imaginar em outro lugar. Não deixar o medo brincar com a fiação do seu cérebro, sabe?
Inesperadamente, soltou uma risada pelo nariz.
Fiação do cérebro? É isso que você coloca nas suas músicas?
inclinou a cabeça enquanto franzia o cenho.
— Como? Você me conhece?
— Ah, fala sério, quem em Roma não te conhece?
Ele não disse nada, mas também não discordou. Faz sentido. Claro que faz. Ele era de Roma, consequentemente as pessoas de Roma o conheciam. Tanto como cidadão quanto como o vocalista da banda de sucesso. É possível que ela já o tenha visto tocando na Piazza de Spagna.
Mas, bem, saber que não era um estranho ali, naquele momento, onde tinha que ajudar alguém como era o oposto de fácil. Porque a verdade era que não tinha instinto suficiente para fazer isso. Não sabia bem como ajudar desconhecidos porque geralmente a situação era o contrário – ele sempre tinha pessoas mais do que prontas para ajudá-lo.
A não ser que bater um papo fosse uma opção.
— Acho que você precisa buscar movimento. Que tal…
— Ah, por Deus, se tentar me tirar daqui, eu juro que te chuto bem no meio das pernas.
— Tudo bem, tudo bem, sem movimento. — Ele levou os braços para cima em forma de rendição. Um silêncio nervoso perdurou por 10 segundos ou mais, onde ele esperava fervorosamente por uma solução externa ao mesmo tempo em que pensava em uma forma de ajudar aquela mulher que não fosse tocando nela. Se a contasse sobre todos os tratamentos de sua mãe para resolver aquele negócio ajudaria? Poderia ajudar. Mas poderiam provocar a situação contrária também.
Que merda.
— O que você faz da vida? — perguntou, por fim.
— O quê? — abriu os olhos por breves segundos, mas logo voltou a fechá-los.
— É, você já me conhece, e acho que você precisa de uma conversa pra não colocar tudo pra fora. — Ele deu de ombros. — E então?
ponderou sobre a questão enquanto abria um único olho na direção de . Seu coração estava envolto por uma redoma tão aguda de pavor que parecia algo novo. Algo nunca sentido antes. Ou aquele tipo de sentimento que já não se tinha há tanto tempo que se tornava esquecido. Aparentemente, ficar presa no elevador em um dos andares mais altos dá ao cérebro o poder de manifestar seus piores pesadelos.
E não devíamos dar atenção às vozes dos pesadelos em momentos de pânico, certo?
Uma expiração forte escapou de sua garganta.
— Tá legal. Sou professora do primário. E dou aulas de informática pro público da terceira idade.
— Uau. Dois extremos. Não curtiu a convivência com o público da sua idade?
— Pra falar a verdade, não. São todos bem babacas a maior parte do tempo.
ergueu uma sobrancelha, mesmo que ela não estivesse vendo.
— Ai.
— Sim, pode incluir você, já que acabou de apagar um cigarro no meio do elevador.
— Mazza faz isso o tempo todo, não achei que seria um problema.
— Thomas Mazza? Ele é o seu amigo? — Agora se achou capaz de abrir os dois olhos e, de quebra, virar a cabeça para . Foi uma atitude impensada, sem refletir nas chances de se sentir à beira da morte esmagada por paredes como naquela cena de Star Wars de 1977. — Espera, as bitucas são dele?
— Falei demais? — entortou os lábios, o que desistiu de fazer quase imediatamente porque aquela garota não parecia estar brincando. — Tá legal, como você conhece o Mazza?
— As bitucas só podiam vir de um lugar. Eu sabia!
— Ah. É, parece que ele tem essa fama — ele acrescentou, como se não fosse tão relevante.
retrucou:
— Pelo que eu me lembre, ele não tem quatro patas.
Sabrina tem quatro patas. Sou mais amigo dela do que dele.
— Interessante. Então você também não se deu bem com as pessoas da sua idade?
— Exatamente.
Um tranco estrondoso fez com que fosse impulsionado para a frente, causando um choque de seu corpo contra o de , que soltou um grito seco e se abraçou ainda mais, deixando o tronco escorregar para baixo sem nem pensar duas vezes.
— Ah, merda! — ela grunhiu, amassando os dentes dentro da boca, enterrando os dedos no casaco para que não tremessem tanto.
se abaixou ao seu lado, tentando ele mesmo controlar sua própria ansiedade. Todas as vozes que circundavam sua cabeça indicavam perigo, um perigo intenso e assustador, mas que não podia ser seguido. Se decidisse dar palco para aquele tipo de coisa, ficaria igual ou pior do que , porque muitas coisas o esperavam do lado de fora, muitos compromissos e promessas que só se lembrava agora de tê-las feito, ainda que não tenha dado a mínima no momento que fez. E se pensasse que tudo poderia acabar de uma hora pra outra, nada poderia reverter seu desespero.
— Relaxa, vai ficar tudo…
— Por favor, não diga isso. Não consigo relaxar. Como você consegue ficar tão calmo? Estamos presos.
Ele abriu a boca para driblar a declaração, mas não sabia explicar de um jeito totalmente coerente que não podia se entregar àquela ansiedade porque outra já estava tomando seu interior há muito mais tempo?
— É claro que estou com medo — disse ele, em voz baixa, encostando-se na parede bem ao lado dela. — Mas se quer saber, já me senti muito assim antes, e nem precisei ficar preso em um elevador.
, ainda de olhos fechados e com o rosto afundado entre as pernas, respirou fundo antes de perguntar:
— Como assim?
Ele deu de ombros, chegando mais perto dela. Sua mãe disse que ajudava, pelo menos: uma presença amiga. Algo para mostrá-la que estava tudo bem. Ou que, pelo menos, não estava sozinha.
Você quer dizer mostrar que ela não morreria sozinha, não é, mãe?
Bem, ela disse que esse tipo de energia trazia sensações positivas.
— Ah, você deve imaginar. A profissão mais legal e a mais macabra de todas. Todas as expectativas que colocam em cima de você sacodem sua sanidade. É uma loucura.
Ela levantou um pouco o rosto, mas não abriu os olhos.
— Daí você se afunda no álcool, drogas e mulheres?
— Eu não uso drogas.
— Tudo bem, me desculpe, fico sem filtro quando penso que vou morrer a qualquer segundo — ela falou rápido, com a respiração entrecortada, mas parecia sincera. — Mas, se quer saber, é o que se espera de astros do rock.
— Eu sei. Mas acho que uma professora deveria estar tentando me acalmar, não é?
— Você não tem 8 anos, por favor — intercedeu , abraçando ainda mais as pernas. Seu cotovelo roçou no braço de , e aquilo por um instante pareceu relaxar um pouco do nó na garganta.
Ele se manteve em silêncio por alguns segundos antes de decidir falar de novo.
— Na verdade, as coisas do meu lado são um pouco… excessivas demais. Você precisa fingir muita coisa, e se torna tão habitual que passa a ser estranho não fingir. Não sei se dá pra entender. É cansativo, mas não dá pra levar as coisas sem isso. Já cheguei a pensar que tinha algo de errado comigo.
— Não tem. As pessoas não querem saber de pessoas de verdade — falou, agora com a coragem de levantar o queixo e erguê-lo para o teto. — É difícil superar essa realidade.
— É, deve ser — concordou em voz baixa, virando o rosto para encará-la. — A minha realidade pode ser uma merda às vezes. Não quero ser ingrato. Mas ela pode matar se não tomar cuidado, entende? É muita ansiedade, pressão, todo pensamento de merda que vem de brinde. Conquistar os sonhos não é um mar de rosas, e muito menos toda essa bobagem de fontes de cura que circulam por aí.
esfregou os braços.
— É, pensando assim… soa como um inferno. — Ela passou uma língua nos lábios, sentindo-os ainda mais secos e rachados sob o batom. — Não gosto nem de dar satisfação ao diretor quando atraso 10 minutos depois de secar uma garrafa de vinho na outra noite, quanto mais a 10 milhões de pessoas.
— Bem, é um pouco menos que 10 milhões, mas…
— Por favor, não tenta ser modesto, estraga a imagem.
— Achei que você se importasse mais com o que está aqui dentro. — Ele apontou para o peito em deboche. , pela segunda vez em meio ao pânico, conseguiu esboçar uma risada seca.
— Lá fora eu começo a me preocupar com isso de novo.
Um novo tranco balançou as paredes da caixa de metal, e pareceu literalmente que desmaiaria. automaticamente esticou as mãos para pegar nas dela, ainda que a garota tivesse tentado colocá-las no rosto em completo furor de desespero. A caixa se mexeu lentamente, o que piorou ainda mais a situação.
— Meu Deus, está acontecendo… — ela conseguiu murmurar, a voz totalmente sufocada, entrando em um estado de puro pânico. — Está acontecendo, está acontecendo…
— Calma, , tenta respirar como eu disse, talvez…
E então, tudo parou novamente, e o silêncio absoluto foi tão desesperador que soava como aqueles momentos de calmaria que antecedem uma explosão nuclear. Onde todas as coisas vivas paravam de respirar e somente as árvores do mundo lançavam seu último suspiro.
No entanto, o próximo barulho veio da porta dupla, onde o metal foi aberto limpidamente, como se chegasse ao próximo andar indicado e um senhor de idade esperava do outro lado com uma chave de fenda e olhos estreitados.
Mais um momento de silêncio aconteceu até que ele falasse na frente.
— Vocês estão bem?
Bem! Como eles poderiam estar bem?, pensou em esbravejar na mesma hora, mas reparou no que o senhor estava olhando: bem na direção de suas mãos, que foram tomadas pelas de , e sua cabeça estava loucamente repousada sobre o ombro dele.
Ah, claro. Agora ela se convidava para se aninhar em um estranho em momentos de desespero.
— E-estou… — ela respondeu, soltando-se rapidamente dele, deixando que o pensamento presente de ainda estar presa em um elevador guiasse seus pés desesperadamente para fora. — Obrigada pelo serviço. Por favor, sejam mais rápidos da próxima vez.
O homem não teve a chance de responder. Ela já estava andando a passos largos na direção das escadas, se afastando o suficiente para descer o primeiro lance e parar de novo, colocando as mãos no peito para que ele parasse de bater tão rápido e olhasse para o chão para se certificar de que acabou! Já tinha saído de dentro da caixa. Estava em terra firme, onde era seguro, ou mais seguro do que coisas que saíam dele.
— Ei, você tá legal? — A voz de surgiu logo atrás, e ela rapidamente se desencostou da parede.
— Sim, já tá tudo bem, eu posso…
— Quer uma carona? — perguntou ele rapidamente, e limpou a garganta quando a viu franzir o cenho. — Quer dizer, você estava muito mal lá dentro. Minha mãe fala que é bom comer alguma coisa, tomar um suco, talvez um café…
— Tá me chamando pra sair? — Ela parecia horrorizada com a sugestão. abriu e fechou a boca várias vezes antes de continuar.
— Talvez. Não pra jantar, sabe, são 2 da tarde. Mas talvez eu não queira que você despenque na calçada a qualquer momento.
— Ah, claro… — revirou os olhos. Era só o que faltava, ter esse cara atrás dela porque estava com pena por toda a cena anterior. — Acho que não vai rolar agora, sabe, preciso ir pegar uns documentos na escola…
— Então vou com você. — Ele deu de ombros, como se fosse a coisa mais natural do mundo. , de novo, franziu o cenho para o cara, como se estivesse falando a maior asneira do vocabulário italiano. — O quê? Nunca tomou um café na secretaria de uma escola?
— Acho que você nunca fez isso. E também acho que você não tem cara de se convidar pra coisa nenhuma.
— Pra tudo tem uma primeira vez.
— Não quero carregar a responsabilidade de ser a primeira vez de ninguém.
— Você já é a partir do momento em que ficou presa comigo no elevador — respondeu ele naturalmente. — Vá, vamos lá. Preciso matar o trabalho e você precisa de um suco. Eu vou de café.
se preparou para argumentar contra, mas ele foi o primeiro a recomeçar a descer as escadas, deixando-a parada e sem reação.
Quem era esse cara? Um louco? Então era verdade que todos os astros do rock eram loucos?
Ela resmungou com raiva, mas desceu atrás dele, planejando não sorrir quando ele fizesse qualquer piadinha.
já queria beijá-lo antes mesmo do primeiro sinal vermelho.


FIM



Nota da autora: Oiê! Se você gostou, não esquece de deixar um comentário. Até a próxima!






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