CAPÍTULOS: [1] [2] [3]









Capítulo 1


*São Paulo

Bom dia São Paulo!. Aqui é Sherman Dankan, com o jornal de SP. E agora vamos conferir o tempo.
Bom dia!! - A garota de aproximadamente 21 anos rodopiava animada em frente a câmera do estúdio. — O sol brilha está manhã, vejam a temperatura…
Em um escritório, a mulher ruiva de 42 anos não sabia se prestava atenção em que estava em sua frente ou na televisão que informava o tempo, já que ela iria viajar esse final de semana.
— Eu sou qualificada, sou mais que qualificada com esse emprego, levei meus últimos 5 anos da minha vida trabalhando na companhia errada, eu estou pronta para levar a minha carreira para meu próximo nível e é por isso que estou aqui. - dizia para a mulher entediada a sua frente.
— Certo. A vaga que a chamamos foi preenchida ontem. Me desculpe. - “Desculpe o caralho!”, pensou .
— Olha, eu preciso muito desse emprego. - Até porque ela não poderia trabalhar por telefone a vida inteira.
A mulher se levantou e foi em direção a porta, suspirou e saiu do local pegando sua bolsa de qualquer jeito e se arrastando para fora da sala.
Estava decidida. Passaria a tarde toda deitada em sua cama assistindo filmes na Netflix.

Depois dos quatro filmes e um banho, se encontrou entediada sem nada pra fazer em seu apartamento. Acabou ligando seu telefone, já que precisava pagar as roupas que comprou semana passada, parcelado em 3x.
Ajeitou-se no sofá, arrumou o cabelo em um coque, cobriu-se com a coberta e esperou. O primeiro toque soou em torno de meia hora depois, quando já estava quase adormecida no sofá. limpou a garganta e após isso, retirou o telefone do gancho trazendo-o para a orelha.

— Alô…

Oi. Lembra de mim? - A garota olhou no relógio e percebeu que era o fixo das 18 horas.

— Claro! - Ela pegou seu telefone e correu para seu quarto se jogando na cama. — Podemos começar? - Ela perguntou e ele respondeu “Ahan”. — Ok, então. Estou com uma lingerie vermelha pouco transparente, com varias rendas e um salto alto da mesma cor. - correu até seu som e colocou uma musica lenta. - Estou dançando lentamente na sua frente sem tirar meus olhos dos seus. Comecei a desabotoar meu sutiã devagar no ritmo da musica e você?

Eu acabei de tirar minha calça jeans junto com a minha cueca, estou com o meu brother na mão me masturbando.

— Tirei uma alça do sutiã e estou tirando a outra. Acabei jogando em sua direção, mas caiu ao seu lado. Você se importa?

Não importo.

— Continuo rebolando enquanto tiro minha calcinha. Tirei uma perna e agora a outra. Você quer ela?

Eu quero você inteira.

— Estou me aproximando em sua direção, você não vai tirar a camisa?

Perae. - O rapaz larga o telefone ao lado e tira sua camisa. —Pronto. - Ela ri.

— Me abaixei em sua frente de joelhos e agora estou lambendo seu pau inteirinho, enquanto brinco com as suas bolas. - Ela olhava para o teto com os olhos fechado. A garota adorava quando ele ligava. — Estou fazendo movimentos lentos pra cima e pra baixo. Gosta disso?

Ahan.

— Geme pra mim.

Ah... Me acompanhe. - Ele pede e os dois começam a gemer. — Eu quero te lamber todinha sua safada.

— Eu quero ouvir você gozando. Vai.

Ah.. Caramba.

— Estou acelerando os movimentos. - Ele gemeu alto e deu um suspiro profundo depois um breve silêncio. Ela percebeu que ele havia gozado.

Oi. - disse o rapaz com a respiração ofegante quebrando o silêncio.

— Oi - deu uma pequena risada. — Olha eu não quero te assustar mas faz um mês amanhã que tivemos nossa primeira conversa.

Eu sei, nem me fala. Sou eu que pago a conta. - Riu. — Não me leva a mal não, você sabe que eu gosto de você.

— É imaginei. - Ela disse suspirando em seguida. — Sou a única com quem transa pelo telefone? - Perguntou.

Você é a única, eu juro - disse ele. — Sei lá, é mais fácil pelo telefone. Fico sem jeito com as pessoas.

— Eu sou tímida também - disse se virando para o lado.

Não é nada, ontem você descreveu uma orgia que me fez gozar em toda a mesinha de centro.

— Para! - A mulher começou a rir envergonhada. — Nem me fala o que eu disse. - Seu telefone começou a apitar e ela logo se desanimou. — Eu tenho outra ligação e você precisa economizar a sua grana.

Está bem. - Ele havia desanimado também. —Beijo. - Ela desligou o telefone e endireitou a voz, a fazendo ficar suave e sexy.

— Alô..

Pode parando com isso que eu não sou seus machos não. - Katherine, sua amiga, disse fazendo dar uma gargalhada.

— Oi. - Ela disse voltando a olhar para o teto.

Oi. - Sua amiga estava chateada. — Ninguém respondeu.

— Não se preocupe, alguém vai confirmar presença. - No natal e no ano novo Katherine ficava bem, mas em todos os anos nos dia dos namorados, ela fazia uma pequena festa com o tema de “eu odeio o dia dos namorados” em um pequeno restaurante.

Eu só quero saber se eu sou de fato a única pessoa na droga desse planeta, que está completamente, 100% sozinha, no dia dos namorados. Não é minha culpa estar sozinha. Eu sou neurótica e eu não tenho tempo pra cuidar de mim porque eu fico muito ocupada cuidando dos outros! O meu relacionamento mais íntimo, é com o meu BlackBlerry. - Katherine se referia ao seu celular, que havia comprado a um ano atrás por promoção. — Ainda bem que ele vibra.

— Ai, que horror. - “Nunca mais pego o celular dela”, pensou .

Sabe quem está sempre ao meu lado? - Katherine perguntou para a amiga.

— Não sei, quem?

Meu melhor amigo, brigadeiro. Não fique com ciúmes.

— Você bebeu? - perguntou já sabendo a resposta.

Apenas uma garrafa de vinho. - Respondeu a amiga.

As duas combinaram de sair naquela mesma noite, iriam se encontrar em um barzinho popular em seu bairro. Katherine ainda iria levar um amigo que também conhecia.

A garota estava pronta e resolveu já pegar o táxi e ir para o tal lugar. Não muito paciente foi direto para o balcão pedindo uma bebida. Depois de uns 5 minutos esperando, apareceu sentando-se ao lado de .
— O mesmo que o dela por favor - disse o rapaz, fazendo olhar para ele rapidamente estranhando algo. Mas ela não deu importância e voltou a dar atenção para o seu copo que já estava vazio.
— Aqui estamos nós dois sozinhos de novo - ele disse e ela riu.
— A Katherine deve estar chegando a qualquer momento. - E logo em seguida chamou o barman pedindo em seguida outra bebida.
— A Katherine não vem. - Ele disse e se teve com o olhar confuso. — Digamos que ela desistiu de uma hora para outra. Disse que não estava se sentindo bem.
— Bem a cara dela mesmo. Ela já estava um pouco alterada antes.
— Sim. - Havia rolado um silêncio entre os dois e depois de um tempo, por incrível que pareça estavam se divertindo, eles riam de cada comentário que faziam com cada pessoa que entrava no bar e até fizeram competição de quem bebia mais rápido.
Uma música começou a tocar e paralisou.
— Ai meu deus, eu adoro essa música - disse ela se levantando e indo para o centro do bar que permanecia vazio. Só havia mais 2 pessoas no local e o bar por fim estava prestes a fechar.
levantou e foi até a moça, a pegando pela cintura e dançando lentamente.
Ela com a cabeça apoiada em seu ombro, sentia o doce perfume que usava e ele doido para sentir o gosto de sua boca.
Alguns segundos dançando passaram e finalmente os dois se beijaram. Um beijo calmo e gostoso. segurava os cabelos da nuca do rapaz e ele sua cintura, cada vez mais firme.
Uma garçonete os interrompeu dizendo que já iria fechar o local e foi pagar a conta enquanto ia ao banheiro para retocar a maquiagem e mascar o último chiclete que estava no fundo de sua bolsa.
Já que ela havia ido de táxi até o bar, implorou para que ela deixasse ele levar até sua casa. Ela sem opção nenhuma aceitou.

Assim que estacionou seu carro em frente o prédio de , os dois continuaram sentados no banco. O rapaz não aguentava mais, ele tinha que sentir o gosto de sua boca novamente. Assim que abriu a boca para falar alguma coisa, aproximou-se a beijando. Ela então se levantou de seu banco e sentou-se com as pernas entreabertas em cima do rapaz. sentiu a pequena mão de passar pelo seu abdômen por debaixo da camisa. Ele já começando a ficar excitado, foi subindo os beijos até chegar como ele pensava naqueles deliciosos lábios tentadores que tinham gosto de chiclete de canela. se arrepiou quando ele colocou suas mãos em sua cintura por debaixo da blusa e foi subindo até seus seios, tendo a facilidade de soltar o fecho de seu sutiã.
Os dois, por incrível que pareça, conseguiram chegar no apartamento e roupas voavam pelo quarto de , enquanto tentavam achar a cama.
“O beijo dele é tão bom”, pensou a garota quando a colocou sentada na cama. Ainda se beijando foram se deitando. sentiu a mão de seu parceiro em sua barriga, causando arrepio e a outra mão foi tirando sua blusa a deixando de sutiã. Ele foi para o seu pescoço dando vários beijos, sua mão ainda continuava na barriga da garota, acariciando. Ela apressada abriu o zíper da calça dele, o deixando só de cueca box. E os beijos de foram descendo para o meio dos seus peitos até chegar em sua bariga, ele parou e a olhou dando um sorrisinho sexy, mordeu os lábios achando aquilo encantador e excitante. tirou a calça da garota tendo uma visão incrível dela semi nua na sua frente. Ele se desfez de toda a sua roupa e antes de voltar aos beijos em , foi até sua calça pegar em sua carteira um pacote de camisinha, e deixando do lado da garota que o admirava. Depois de vários beijos, mordidas e chupões, finalmente estava completamente nua.
Assim que estava devidamente protegido a garota envolveu o quadril do rapaz com as pernas. Ele a segurou pela cintura, invadindo-a em seguida. soltou um gemido alto e fechou os olhos enquanto cravava as unhas nos ombros de e ele levava a boca a um dos seus seios, massageando-o com a língua. De início os movimentos eram calmos, mas logo foram ganhando intensidade. Os gemidos do casal e suor se misturavam a cada movimento. sentiu as mãos dele apertarem sua cintura enquanto ela era penetrada com estocadas cada vez mais fortes.
A garota chegou ao clímax um pouco antes dele e foi abraçada, sentindo a respiração pesada de contra seu pescoço.
Depois de alguns minutos recuperando o fôlego os dois acabaram pegando no sono.

~ 10:00 horas da manhã.

Alô, vocês, dorminhocos de São Paulo, um bom dia!! - O rádio de estava programado para tocar todas as manhãs.
A garota se espreguiçou e abriu os olhos, dando de cara com acordado sentado em sua frente sorrindo, fazendo-a sorrir de volta.
— A noite de ontem... - comentou sobre a primeira transa dos dois.
— Que foi...? - ficou em dúvida do que ela pensaria da noite anterior.
— Maravilhosa! - Disse ela sorridente.
— Ah, obrigado - disse ele aliviado. — Eu também achei. A propósito... Um cara te ligou ontem a noite mas você já estava dormindo…
— C-Como assim? - perguntou , com a voz totalmente trêmula. Ela lembrava que havia desligado seu celular ou colocado no silencioso quando estava indo ao bar para que não corresse risco algum do mesmo tocar e que precisasse atender na frente dos amigos, mas agora ele diz que atendeu ao telefone.
— É, um cara te ligou, mas quando ouviu minha voz desligou em seguida - falou ele, fazendo uma cara de intrigado. - Ops, desculpe eu invadir sua privacidade, eu sei que não deveria ter atendido, mas é que pensei que podia ser algum parente seu, sei lá.
— Tá, tudo bem! - se aliviou.
Os dois conversaram sobre coisas aleatórias e mesmo conversando não paravam de se agarrar. Tomaram banho juntos e depois de 1 hora, com muita dificuldade já que nenhum dos dois queriam se separar, acabou indo embora por causa do trabalho. Mas eles tinham combinado de sair outro dia.
havia ficado chateada por ainda não ter um emprego descente, havia se decidido novamente que iria ficar a tarde toda assistindo filmes e séries até algum de seus clientes lembrar dela e ligar. Mas antes do seu primeiro filme começar a rolar o telefone tocou.
Ela correu pegando seu celular e viu que era sua amiga Katherine.

— Oi - ela disse entediada caindo sobre a cama.

Não está feliz por eu ter ligado?

— Não, é que eu pensava que era outra pessoa - disse a garota mexendo nos fios de seus cabelos.

. Eu sei, eu sei. Vocês dois não atenderam o celular quando eu liguei para ver como é que estavam. E eu sei o que telefone desligado significa. sua safada! Já não basta seus amiguinhos do telefone, você ainda quer pegar o meu. - Katherine ria do seu comentário. Ela estava feliz que seus dois melhores amigos haviam ficado juntos, já que eles, como dizia ela, eram encalhados. — Me diga como foi.

— Foi bom. - disse envergonhada.

para de graça, conta logo.

— Ta bom, foi ótimo. Ele é incrível em tudo, mas em tudo mesmo. - teve que afastar seu celular da orelha já que sua amiga havia dado um grito. Katherine pulava atrás do telefone como uma criança. Ela estava no meio da rua indo para o seu trabalho e falava vários palavrões. — Ok, chega, não é tão empolante assim.

Ok, tem razão. Vão sair de novo?

— Amanhã vou para o apartamento dele. - Mas uma vez afastou o celular da orelha pois sua amiga havia dado outro grito.

Isso sim é empolgante. Seus safados! - Katherine disse antes de entrar no prédio. — Vou ter que desligar. A propósito, você poderia trabalhar no meu lugar apenas depois de amanhã?

— Claro, é só falar que horas - disse a garota animada. Finalmente ela iria poder ter um emprego normal como as outras pessoas. Pelo menos por um dia.

As 11, por favor, chegue primeiro que a Verônica - disse Katherine e concordou já sabendo quem era Verônica, a chefona que sua amiga sempre reclamava.

— Você vai ter algum compromisso?

Vou ter que preparar as coisas para a festa. Acredita que só uma pessoa confirmou? - Essa pessoa era a mas ela nem sabia se iria mesmo. — Se a Verônica perguntar fala que eu fui pra um enterro.

— Beleza. - riu.

Tchau amiga.
Capítulo betado por: Nanda Santos




Capítulo 2


No outro dia, já estava toda arrumada para encontrar com . Havia passado o dia inteiro procurando uma roupa que a deixasse sexy e bonita, mas acabou indo de calça jeans.
Assim que chegou com sua moto Vespa branca, estacionou em frente o prédio do rapaz, que já estava em frente a esperando.
Os lábios perfeitos de haviam se curvado em um meio sorriso e seus olhos deslizaram pelo corpo da garota de cima a baixo quando ela saiu e tirou o capacete. se forçou para não abaixar o olhar como uma garotinha envergonhada, e o sorriso dele pareceu se alargar com isso.
Ela aproximou se dele e ele a puxou para perto de si, cheirando seu cangote e beijando sua bochecha até chegar em sua boca. se sentia desejada.
Os dois subiram de amasso no elevador e quando chegou ao apartamento, ela teve uma surpresa.
— Está com fome? - perguntou assim que entraram e a garota deu de cara com várias velas acesas e uma mesa pronta com dois pratos e uma rosa no meio. Ela apenas sorriu enquanto tirava seu sobretudo.
Depois do jantar, os dois foram lavar a louça juntos. Risadas entre os dois soavam por todo o apartamento. — Precisamos terminar aqui! - Disse a mulher quando o rapaz a puxou pela cintura e começou beijar seu pescoço.
— Shh... – Ele disse, a olhando do mesmo jeito intenso que estava fazendo o coração de acelerar.
só estava prolongando o momento, beijando cada parte do rosto dela a fazendo esperar... Fazendo-a querer mais. O toque suave dos lábios macios dele, agora sobre sua bochecha, ia a deixando cada vez mais nervosa, enquanto o desgraçado parecia saborear o momento.
Ele beijou sua outra bochecha, em seguida deslizando os lábios para o canto dos dela, os afastando antes que ela pudesse virar seu rosto e beijá-lo onde queria. grunhiu, frustrada, ainda sem abrir os olhos, e riu baixo antes de beijar o outro canto de sua boca. Ele desceu brevemente para seu queixo antes de subir novamente. Ela sentia sua respiração em seu rosto e sabia que ele estava há menos de um centímetro de distância.
Um segundo depois e não existia mais distância.
Os lábios dele haviam capturado os dela em um beijo calmo, exploratório. Mas quando sugou seus lábio inferior delicadamente, o mordiscando em seguida, havia perdido o controle. As mãos dela encontraram os cabelos dele, os puxando com força e lançando seus lábios contra os dele com fúria. Ela pode ouvir a exclamação surpresa e abafada de , mas ele não protestou. Muito pelo contrário.
Suas mãos não perderam tempo antes de agarrar sua cintura, a puxando de encontro a si de súbito, fazendo com que dessa vez, fosse ela quem exclamava surpresa contra os lábios do rapaz.
As mãos de se firmaram com mais força nos cabelos de , seu corpo precisava de suporte já que o mundo girava ao redor dos dois.

Línguas não demoraram a entrar na batalha por controle, acariciando, experimentando. não podia combater os gemidos que reverberavam por sua garganta a cada movimento dele, e isso apenas parecia incentivá-lo mais.
“Céus, ele sabia beijar. Melhor ainda, sabia me beijar” pensava a mulher.
Ela nunca havia acreditado no tal “beijo perfeito”, mas estava mudando seus conceitos. Ele sabia exatamente onde tocar, quanta pressão aplicar para deixá-la trêmula. O corpo dele era uma fogueira, o coração dela, uma bateria e os pensamentos dos dois uma massa confusa de desejo e desespero.
quebrou o contato dos lábios e as mãos de escorregaram para a frente da camisa do rapaz. Uma música retro, meio sexy, dos anos 70 começou a tocar e desanimou. Ela sabia quem era e o que queria.
voltou a beijar a mulher, não se importando com a música, já que estava no clima.
olhou no relógio de cozinha e viu que já tinha passado das 18, então não era o seu fixo. Estranhou por ele não ter ligado. Ou havia atrasado?
Assim que a música parou e se aliviou, pegou a mulher no colo, a fazendo dar um pequeno grito surpreso e a levou para o quarto. Assim que chegaram, ele a colocou com cuidado em sua enorme cama e ajeitou-se sobre ela. Desceu a boca até sua barriga, depositando dois beijinhos ali, desabotoando a calça dela em seguida. sorriu quando ela mesma começou a descer a calça com as mãos, impaciente, e ele mesmo puxou o resto, jogando-o pra fora da cama.
Ele deitou sobre ela, que passou os braços pelo pescoço dele e o beijou… Enquanto o beijava, subia suas mãos pela a barriga dela, até chegar nos seios.
.... — ela disse com a respiração um pouco alta quando sentiu o apertão dele. — Eu gosto dessa camiseta que você está usando. Mas acho que eu deveria tirá-la pra você.
Ele sorriu como se ela houvesse dito que iria chupá-lo. Mas não.
As mãos de subiram pelas costas de , tirando a camisa e a jogando em algum lugar do quarto.
— Eu acho que eu também deveria tirar a sua. - Ele disse no canto da orelha dela, a fazendo se arrepiar com a voz dele que estava rouca por ter ficado calado por um tempo.
Assim que ele tirou a blusa dela, puxou o corpo de um pouco pra cima para poder tirar o sutiã, o jogando pelo alto em seguida. Agora ele estava nos seios dela; a boca em um e a mão no outro. Beijou, chupou, passou a língua por eles, tentou morder delicadamente e cada vez que sua língua atingia um ponto mais sensível, ela dava um puxão forte em seu cabelo. A outra mão do rapaz alternava em acariciar as coxas dela e a virilha, e volta e meia ela se retorcia contra o seu corpo. deixou um dos seus dedos deslizar pela calcinha dela e pôde sentir a umidade. Ela estava excitada tanto quanto ele.
Assim que tirou sua calça e voltou a ficar em cima de , ela rolou na cama e montou em seu colo. Ele a segurou pelo quadril e quando ela recomeçou o beijo, também começou a rebolar. Foi a vez dele soltar um gemido.
Ele excitado demais, trocou de posição e ficou por cima, arrancando com tudo sua cueca e a calcinha da moça, a fazendo rir envergonhada pela pressa dele. Procurou pela gaveta do criado-mudo ao lado da cama e abriu o pacote de camisinha, o jogando em qualquer canto do quarto antes de coloca-la em seu membro. Ele olhou para , que observava quieta e assim que ela mordeu seu lábio inferior, puxou suas pernas até ele e a penetrou.
Os gemidos da garota eram como um combustível para ele… Quanto mais ela gemia, mais prazer queria lhe dar.
Agora foi a vez do rapaz soltar uns gemidos baixos de prazer também. Ele deitou e puxou pra cima dele.

 — Vamos, você está no comando agora.
A garota sorriu e foi pra cima dele, cavalgando, ela sentia que ele estava gostando e ela estava gostando ainda mais, sentava devagar e gemia baixo, se sentindo cada vez mais ofegante e ele também. Ele gemia cada vez mais tanto quanto ela, que acelerava os movimentos a cada segundo. Depois de vários gemidos altos, finalmente gozou e em seguida foi a vez dela.

Depois de um grande descanso, e estavam conversando. Mas falava mais que o rapaz e ele as vezes balançava a cabeça concordando ou dava um sorriso. A garota levantou da cama ainda falando e foi para o banheiro ao lado.
— Você fala demais. - Em um movimento rápido, fechou a porta do banheiro, prensando contra ele. A garota levantou as sobrancelhas assustada. O corpo dele estava totalmente colado com o dela e cada uma das mãos ao lado de sua cintura.
Os lábios dos dois foram colados e assim que a língua de encontrou com a de , ela sentiu um calafrios por todo o seu corpo. Depositou suas mãos na nuca dele e ficou brincando com seu cabelo enquanto começavam um beijo feroz. Suas bocas se separaram enquanto buscavam oxigênio e levou sua cabeça até o pescoço de , distribuindo beijos e mordidas por ali. As mãos dele escorregaram pelo o corpo dela para que desse impulso e envolvesse o quadril dele com pernas. caminhou até a pia do banheiro, ainda segurando , que sentou sobre o mármore frio.
As mãos frias dele foram de encontro com as costas quentes dela, causando arrepios assim que a tocaram. começou a distribuir mordidas pelo pescoço de , enquanto levava uma de suas mãos ao seio dela, dando leves apertões pela região. A mulher soltou um gemido baixo e ele passou de mordidas para chupões. As mãos de desceram pelo seu tórax, arranhando de leve e uma de suas mãos foi até o membro já ereto de . Ela passou a massageá-lo de leve, fazendo-o arfar e morder os lábios na tentativa de conter um gemido.
abriu umas das gavetas da pia do banheiro e tirou de dentro um pacote de camisinhas.
Assim que estava devidamente protegido, envolveu seu quadril com as pernas. Ele a segurou pela cintura, invadindo-a em seguida. Ela soltou um gemido alto e fechou os olhos enquanto cravava as unhas nos ombros do rapaz, ele levava a boca a um dos seios dela, massageando-o com a língua. De início, os movimentos eram calmos, mas logo foram ganhando intensidade. Os gemidos e suor dos dois se misturavam. sentiu as mãos de apertarem sua cintura enquanto era penetrada com estocadas cada vez mais fortes. A mulher chegou ao clímax um pouco antes dele e foi abraçada, sentindo a respiração pesada de contra seu pescoço.

Aló, vocês, dorminhocos de Los Angeles, um bom dia! Aqui é o seu amigo Romeu Meia Noite e hoje é um dia especial, o meu dia favorito do ano… O dia dos namorados! E por isso, vamos ficar aqui, dia e noite, tocando as canções que vocês amam, para amar.

— Ela disse sim! - O florista gritava no meio do corredor de seu prédio enquanto esperava o elevador. — Disse sim! - gritava animado.
Chegou no térreo e correu até a van rosa de seu trabalho, onde estava seu companheiro encostado nela. Assim que viu ele, o abraçou como uma criança que acabou de ganhar o presente que tanto queria.
— E o melhor é que eu nem preciso ficar na minha hoje, eu posso ficar meloso o dia inteiro, falando de amor pra qualquer estranho, e ninguém vai me achar piegas, por que é dia dos namorados. E todos ficam românticos no dia dos namorados. - O rapaz disse assim que entrou na van e ligou o carro distraído, seguindo em frente bem na hora que passava um outro carro em sua frente, freando bruscamente.
— Vê se acorda, cara! - O homem levantou do banco irritado, brigando com o florista. — Cai na real, e liga o pisca. pisca, seu filho da mãe, idiota. - E lá se foi o cara irritado, cantando pneus e deixando o pobre florista apaixonado envergonhado.
— Nem todos.

pulava na cama de seu paquera, o acordando.
— Bom dia. - Disse animada para o cara lindo com um bom tanquinho em sua frente. Como diz as garotas de hoje em dia, “bom para lavar calcinhas”.
— Já acordou?! - perguntou, pegando nas pernas da mulher e a puxando para baixo, a beijando. Quando deu uma olhada de relance para o relógio em cima do criado-mudo, se desesperou.
— Ai meu deus, já é tão tarde assim? - Ela se levantou e correu, procurando sua roupa espalhada pelo quarto.
— Não, eu adianto 3 minutos. Não gosto de me atrasar.
— Eu tenho que ir. - disse, colocando sua calça 38, que fazia de tudo para que entrasse dentro de seu corpo de 40, já que ela achava que estava engordando alguns quilos. A mulher procurava seu sutiã enquanto colocava o calçado. apontou para cima e teve a visão do pedaço de pano em cima do ventilador de teto.
— Lembrei como ela foi parar ali. - Comentou a mulher.
— Por que você não fica um pouco mais? Tá muito cedo. Toma café comigo! – Ele se levantou da cama de samba canção preta da Calvin Klein. Quando os dois iriam se beijar, o celular de começou a tocar a mesma música retro e ela correu rapidamente para pegá-lo.
Imaginava quem seria.
— Obrigada pela noite passada, eu adorei. - Disse ela, colocando o casaco. — Tem café pronto na cozinha.
— Eu to sem pó de café. - disse, confuso.
— Eu vi e peguei emprestado da vizinha, que aliás ficou muito surpresa de ter uma mulher com você. Ela achava que você era gay. - A mulher com os belos cabelos soltos abriu a porta e deu um selinho em , que estava parado sem nenhuma reação.
esperou o elevador chegar e quando fez o barulho de chegada, a mulher entrou, dando partida para o elevador até o térreo, mas antes dele continuar descendo, parou no sétimo andar, um antes do que ela estava. Uma garota de aproximadamente 17 anos, loira e um pouco mais magra que , entrou com um urso branco e peludo maior que ela mesma, escrito I Love You no coração ao meio.
— Nossa. - disse pra si mesma quando a porta do elevador abriu, tendo visão da loirinha.
— Meu namorado me mandou um torpedo hoje. - Disse a garota, começando uma conversa, coisa que não estava interessada. — Dizia, abre a porta e olhe. E você sabe, eu abri a porta, olhei, e nada do meu namorado. Só, esse urso branco enorme.
— É, eu to vendo o urso. - disse sarcástica. Ela só queria sair daquele elevador e correr até sua moto.
— Não é a coisa mais linda do mundo? - A garota perguntou animada, esperando que a mulher ao seu lado respondesse sim.
— Do mundo todo. - O elevador chegou ao térreo e agradeceu mentalmente.
— Eu vou pra aula agora. Levar meu urso pras pessoas verem como meu namorado me ama. deu um de seus sorrisos falso e um joia com a mão.

Ao sair do prédio com sua moto estacionada em frente, seu celular começou a tocar a mesma música retro no meio do caminho, e isso fez com que ela estacionasse em um lugar onde havia uma placa com o desenho de proibido estacionar.
Ela tirou seu capacete e pegou seu celular no bolso do casaco, o atendendo.
— Oi, hum, eu pensei em você a noite inteira. Desculpe eu não atender no primeiro toque. - Quando a mulher foi se apoiar na moto seu capacete caiu no chão fazendo o maior barulho. — Não é minha culpa. Eu fiquei pensando o que você iria fazer comigo e não deu para esperar. - Ela se levantou e deu a volta, pegando seu capacete jogado no canto da calçada. A vizinha que pegava o jornal, a observava estranhamente. — A minha mão estava ocupada sabe. Hum, gato, você sabe do que a gosta. - A mulher, assustada, foi em direção a descaradamente, parando em seu lado tentando ouvir a conversa. — É dia dos namorados amor, que tal uma coisa especial? Minha colega de quarto chegou, você quer uma homenagem a três?
— Se ele quiser mesmo, eu vou ter que trocar de roupa. - Disse a mulher intrometida que estava de roupão. deu um sorriso meio torto e afastou se dela.

O pequeno Josh estava a caminho da floricultura com seu avô dentro de uma Brasília amarela.
— Tá chegando? - Perguntou Josh.
— Falta passar pela avenida Moorpark e virar a esquerda. Sabe o que aparece Moorpark ao contrário? - O senhor de aproximadamente 82 anos perguntou para seu neto, mudando totalmente de assunto.
— Não sei. - Respondeu Josh.
— Cara de pum. - Disse seu avô, virando a direita tendo visão da floricultura.
— Vovô! - O garoto disse, sem graça.
— Mas não conte isso na escola.

— Oh, isso, goze para mim! - falava ao telefone da empresa que estava trabalhando no lugar de sua amiga. A mulher se encontrava sentada em cima da mesa de trabalho, com as pernas cruzadas. — Eu vou ter que te deixar na espera, desculpe. - logo desceu da mesa e apertou o botão de espera quando viu a chefe da empresa passar pelo corredor. — Bom dia. - Disse sorridente. A mulher olhou para sua cara e entrou em sua sala, a ignorando. suspirou fundo. “Você é forte e confiante.” pensou ela, indo em direção a sala da mulher.
— Quem é você?
— Bom dia, eu sou a . Uma das recepcionistas substituta da Katherine.
— Ah sim, a Katherine pediu folga hoje. Eu mereço. - A bela mulher disse, olhando algumas cartas.
— Ela foi a um funeral e...
— Bom, senhorita , eu sou Verônica e sei que me chamam de Verônica bipolar. - A mulher disse, interrompendo. — Você deve saber que eu to em crise.
— Ah, tudo bem.
— E não quero falar nisso.
— Tudo bem. - repetiu, estava nervosa e confusa, mas concordava mesmo assim.
— E não tem nada a ver com estar solteira no dia dos namorados.
— É claro que não. - estava começando a ficar com calor por causa de sua blusa social que estava jogada em seu guarda-roupa.
— Quem ta na espera? – Verônica, que estava de óculos escuros, perguntou e gelou.
— A-a minha mãe. - A garota logo pegou o telefone, colocando no gancho. O cara que estava na espera ligaria depois de 5 minutos.
— Desligou na cara da sua mãe? - A mulher tirou os óculos, colocando em sua cabeça. — Que frieza! - concordou meio envergonhada ou até com medo. — Vamos nos dar bem. - Verônica disse e ela soltou um suspiro longo.

Josh já na famosa floricultura estava olhando uns cartões românticos. O florista que havia pedido sua futura esposa em casamento estava no balcão.
— Quero mandar meia dúzia dessas para a melhor garota da escola. - Josh apontou para as rosas vermelhas ao seu lado. — E o cartão musical.
— Bom. - O florista olhou para o dinheiro que o garotinho a sua frente havia entregado. — Tudo bem. - Ele ficou meio indeciso, mas teve dó do garotinho.— Para onde é que eu mando?
— Escola Municipal, tem um mapa na internet.
— Tudo bem, eu sei onde fica.
— Legal. A melhor hora é no fim da tarde. Quando você chegar lá e só me dar as flores que eu faço o resto. Sacou?
— Eu estarei lá.
E assim Josh foi embora.
— Não é legal? - O florista disse a sua colega de trabalho. — O menino mais fofo, encomendar flores e levar desconto. Ele me deu 13 pratas, pra pagar um ranjo de 75.
— Preciso da nota fiscal. - Josh voltou, apoiando suas pequenas mãos no balcão.

~Correio
— Bom, a noite foi maravilhosa e de manhã, ela saiu correndo. Eu não entendi. - falava enquanto guardava alguns envelopes.
— Por acaso ela não sofreu por um desapontamento? - Seu amigo Darek fez a sugestão.
— Não... Não mesmo. - disse, em duvida. — Bom... - Ele pensou um pouco. — Não.
— Isso não é o bastante cara.
— Foi melhor que legal. Foi... nota 10. Hum. Talvez um 9 ou 8. - estava mais confuso que uma pedra.
— Eu odeio o dia dos namorados. - Rodolf entrou na sala com um carrinho cheio de flores e chocolates. — Por que esses caras não entregam as flores pessoalmente às namoradas? - Ele disse, retirando as flores do carrinho e as colocando em cima da enorme mesa de centro.
— Perai. O quê? - perguntou. — Hoje é dia dos namorados?
— Alóu. - Darek colocou um vaso de flores em frente o rapaz.
— Feliz dia dos namorados. – Rodolf, que não estava gostando nem um pouquinho desse dia, desejou ao amigo.
— Hoje é segunda, o dia dos namorados sempre cai na quinta.
— Esse é o dia de ação de graças, sua besta. - Darek deu um tapa em sua cabeça. “Sério?” pensou alto.
— Por isso que a estava meio estranha hoje de manhã.
— Combinaram alguma coisa para essa noite, né? - Darek perguntou.
— Como é que eu ia combinar alguma coisa. Eu nem sabia que dia era hoje!

se encontrava sentada na cadeira giratória com os pés para cima, falando baixo no telefone da empresa com um pequeno sotaque russo.
— Eu estou usando minhas botas pretas de cano alto, toda peladinha, com o meu chicote. - A mulher desceu os pés na mesa e tentou procurar algo, achando em cima da mesa um elástico, que logo o puxou fazendo o barulho. — Abaixe as calças, e fique de quatro. - Disse ela. — Hum, que lindo traseiro rosado. Eu vou bater nele com o meu chicote. Até você me obedecer, seu camponês. E eu vou bater. - fazia barulhos em frente ao telefone com o elástico que tinha encontrado agora pouco. — Bater e bater. — Olá, quem precisa de cartão?
Foi ouvida uma voz conhecida de fundo e levantou para ver quem era.
— Ai, droga! - disse à mulher. — Obrigada por ligar, sua conta aparecera no seu cartão de crédito. - Tampou o nariz ao dizer a frase que sempre dizia quando o tempo de seu cliente acabava.
— Oi! - apareceu, surpreso com um carrinho cheio de cartas e flores.
— Oi! - também disse, surpresa. Meio sem graça, arrumou seu cabelo e cruzou as pernas. — Bom, eu to me sentindo um grande idiota por ter esquecido que hoje era o dia dos namorados. - se encostou na mesa a frente de .
— Não tem nada de mais.
— Você sabe que pra mim tem sim. Então, quer sair comigo hoje a noite? - abriu a boca surpresa com o convite do rapaz.
— Quero! Acho que vai ser ótimo. - Ela disse, nervosa.
— O que esse carinho está fazendo aqui? - Verônica saiu de sua sala, assustando o casal a frente.
— Eu já estou indo. - disse, pegando o carrinho de volta e indo para o final do corredor.
. - Verônica foi em direção a garota. — Tem um homem na linha dois querendo que eu cubra ele com vaselina e plástico bolha. - A garota gelou mais uma vez.
— Eu vou cuidar disso. Droga de gente que passa trote. - Ela disse, envergonhada.
— E ele não tem sotaque russo então você não vai precisar montar no cavalo. – Verônica, que aproximadamente tinha ouvido a conversa de no telefone, comentou.
— Ai meu deus, você ouviu?
— É o meu telefone. - Verônica disse, voltando para sua sala.
— Verônica, me desculpe, me desculpe mesmo. É-eu to demitida? - perguntou, sabendo que a resposta seria sim, ou até um claro.
— Tudo bem - Verônica disse, fazendo a garota se aliviar. — Você leva jeito pra coisa. Gostei. Mas primeiro responda as minhas ligações.
— Com certeza. Não precisa se preocupar. - Antes de terminar, Verônica bateu a porta em sua cara. — Com isso.
“Acho que eu não vou ser a funcionaria do mês.” pensou .





Capítulo 3


Eu só preciso que você me diga se você quer um ponto final ou uma vírgula.


Mais tarde.

corria em seu quarto enquanto procurava o outro par de seu salto alto. Ela estava atrasada e já esperava aflito no restaurante que havia reservado de ultima hora. Assim que o taxi chegou, seu salto alto resolveu aparecer e ela correu, chegando depois de alguns minutos no restaurante.
— Nossa! Você está linda. - disse assim que o encontrou, no fundo do restaurante onde ficava a mesa dos dois.
— Ah, obrigada. - Respondeu a mulher envergonhada, com um lindo vestido preto colado mostrando suas lindas curvas. Os dois se sentaram e um garçom foi até eles para servi-los.
— Um vinho, por favor. - Pediu o cavalheiro.
— Posso te fazer uma pergunta? - perguntou depois que o garçom se afastou.
— Claro. - respondeu nervoso. “Lá vem bomba” pensou.
— Por que tudo isso? Por que está afim de mim? - Ela perguntou e ele sorriu de lado, já sabendo a resposta na ponta da língua.
— Posso dizer que foram as vezes que você me chamou para ficar ao teu lado, pra me dar um chamego ou um abraço quando estava bêbada. Coisa que você não deve se lembrar. - Disse e pensou. Saia com ele e sua amiga para beber e no outro dia não se lembrava de nada.
Ela riu.
— Realmente, eu não lembro.
O garçom chegou com as taças e o vinho e assim que ia começar uma nova conversa, o celular de tocou. Ela suou frio. Não poderia rejeitar a ligação em uma data dessas, ela precisava da grana e os clientes de prazer.
— Eu vou ter que atender, é a minha chefe.
— Claro.
— Eu já volto. - Avisou e saiu para atender seu celular do lado de fora do restaurante. — Tudo bem Stalen, me escuta. Eu vou ter que ser dura com você e rápida. - Começou assim que atendeu seu celular.

30 minutos depois.

, impaciente, não queria mais esperar sentado por já que ela demorava. Ele então resolveu ir atrás dela.
— Com licença. Por acaso você viu uma moça bonita com um vestido preto passando por aqui? - perguntou para uma garçonete.
— Ah, varias moças bonitas com um vestido preto passaram por aqui. - a recepcionista respondeu com sinceridade, mas que pareceu grosseiro. — Ela falava ao celular? - o rapaz concordou. — Ela saiu por ali. - A moça apontou para o lado de fora. agradeceu e seguiu em frente.

— Stalen. Meu bem, eu quero ver você gritar para a aqui. Eu e a minha amiga vamos lamber você inteirinho principalmente o Gastón. Você gosta? - falava ao telefone andando de um lado para o outro de frente para o restaurante. — Nossas linguinha ásperas vão chupar você bem no. Anw, Stalen.. Não fale uma coisa dessas… Eu vou ter que tomar um suco de laranja, para me refrescar depois dessa. A gente se fala depois, ta bom gatinho?. - desligou o celular e se virou dando de cara com .
— Meu Deus! - Ela disse surpresa e ao mesmo tempo assustada.
— Esse é um jeito muito estranho de falar com a chefe. - disse, magoado.
— Não é o que você está pensando. - foi até ele que deu um passo para traz se afastando.
— Ah, serio? Que ótimo, porque eu to achando que você me deixou plantado no restaurante para falar porcaria com o seu namorado, Stalen.
— O quê? Não!
— Que alivio saber que você não fica lambendo qualquer um de cima em baixo. - estava com raiva, não só de mas dele também por não ter percebido isso antes. — Por isso ficava assustada toda vez que seu celular tocava.
— Eu faço bico telefonista para adultos! - disse rapidamente. Ela rezaria depois para não se arrepender do que havia dito.
— O quê? - paralisou. — Sexo por telefone?
— É. Esse é o dia mais ocupado do ano.
— Por que você não me contou? - disse nervoso, não tanto quanto .
— Bom, eu to quebrada. Eu devo 100 mil para um cartão de crédito que eu nem sei como eu vou pagar. - Ela sorria nervosa, mas o que ela queria mesmo era chorar. — Eu não tenho plano de saúde e se você souber de um emprego que paga mais de 100 reais por hora, vestida... - respirou fundo. — é só você me dizer.
— Não dá mais. Desculpa - se afastou um pouco para poder voltar ao restaurante e pagar a conta que até agora só era um vinho.
— Perai, vai ser assim? Você vai me ligar?
— Eu não posso pagar. - respondeu, mas voltou atrás quando percebeu o que tinha acabado de dizer. Mas foi mais rápida e saiu fora antes mesmo dele olhar em sua cara. — Desculpa. Você sabe que eu não falei por mal. É que isso é demais para mim.
— É demais ou você não queria ser a pessoa que namora com uma disque sexo? Quer saber. Eu não sei por que perguntei se você me ligaria. Eu não quero explicações. Me deixe em paz. - saiu andando e em seguida esticou o braço para um taxi que passava.

10 minutos depois

— Pra onde a senhora deseja ir, afinal? - O taxista perguntou pela terceira vez, já que não havia falado nada assim que entrou no carro.
— Apenas siga em frente, por gentileza.
— Mas senhora, já se faz 10 minutos que estamos indo sem nenhum destino.
— Como assim sem nenhum destino?
— Você me disse apenas pra seguir em frente.
— Esse me parece um belo destino. - respondeu. Foi ai que ela se lembrou da festa de sua amiga.

Katherine se encontrava sentada na mesa que reservou para sua festa de “Eu odeio o dia dos namorados”. Ela já iria embora quando percebeu que ninguém iria comparecer.
chegou no restaurante e foi de encontro a mesa de sua amiga.
— Você veio! - Katherine disse, surpresa. — O que aconteceu? - Ela perguntou para , que não tinha uma cara nada boa, a amiga apontou para um taco de beisebol encostado na mesa, e foi em direção a pinhata com formato de coração gigante.
— Eu odeio os homens! - gritou, batendo com toda sua força no objeto pendurado feito de papelão. As outras pessoas que estava no restaurante com suas famílias olharam espantados, uns até tamparam os olhos das pobres crianças que viam aquela cena perturbadora de uma louca qualquer tendo seus ataques.
Assim que terminou de destruir o enorme coração, respirou fundo e sentou ao lado da sua amiga que bebia uma cerveja. Seu celular começou a tocar e ela queria jogar o aparelho longe, mas acabou atendendo.

Em outro lugar.

— A moça do telefone. Você gosta dela, não gosta? - Edigar, pai de , conversava com ele na cafeteria de uma livraria. O pequeno Josh saboreava um sanduíche ao lado do avô.
— É, embora ela seja trifeita.
— Trifeita? O que é isso? - O senhor perguntou curioso.
— São os 3 máximos. Sensata, sensível e sexy.
— Então sua mãe é a minha trifeita.
— Onde está ela, falando nisso? — pergunta.
— Bom, acontece que descobri que ela fez algo muito ruim quando viajei a trabalho.
— E onde está o pai desta criança?- apontou para Josh que se lambuzava com o sanduíche.
— Ei, ele é o seu irmão. Não finja que não me conhece. - Josh disse, passando a língua em volta de seus lábios sujos de maionese. — Continue conversando sobre a moça do telefone.
— Por que não pede algo para beber? - o avô de Josh disse carinhoso, o menino levantou e foi até o balcão.
— Ela deve estar agora com um punhado de amigas, num bar, se enchendo de álcool doce e dizendo que sou o desastre ambiental que matou todos os peixes do oceano. Que se dane.
— Wow. Mas pareceu que você gostava dela, você não estava fazendo ‘aquilo’ com ela? - Edigar diz cochichando para seu filho.
— O que é ‘aquilo’? - Josh acaba ouvindo e pergunta com uma garrafa de refrigerante de 300ml nas mãos.
— Aquilo pode ser, aquilo, - seu avô aponta para um lado e para o outro. — e aquilo, entendeu? - Josh balança a cabeça que não. — Então vai ficar sem entender. Continue comendo.
— Vou confessar que pode explodir o mundo lá fora, mas enquanto ela tran... - olha para Josh. — fazer aquilo comigo dessa maneira não vai ter importância nenhuma. Tudo isso só aumenta a minha vontade sobre ela, estou fissurado com o jeito que essa mulher sabe me dar prazer. Posso sentir raiva dela, por sempre ir embora sem dar explicação, mas esqueço de tudo quando ela fica em cima de mim louca de prazer, louca de vontade… - olha novamente para Josh e aproxima dele tampando seus ouvidos. — Não tenho palavras pra explicar o quanto sou tarado por ela, o quanto fico louco quando ela me olha dentro dos olhos com aquele olhar de pura malicia, luxuria e inocência que só ela tem, sou completamente pirado e sem vergonha quando estou perto dela por mais que tente me controlar ela tem o dom do descontrole. O sorriso dela não se compara a nada do que eu já tenha visto na vida, ela não se compara a nada que eu já tenha visto. - e ele tira as mãos das pequenas orelhas de Josh.
— Primeiro… - Josh começa. — Dava para ouvir tudo que você estava falando e segundo, você está apaixonado.
— O quê! Impossível.
— Eu não minto. - olha para seu pai pedindo explicação.
— Você ouviu o garoto. Ele tem razão filho.
— Edigar. Edigar! - se ouve uma voz feminina chamando.
— Ai meu Deus, por que a mamãe tem que ser tão escandalosa. - diz assim que vê sua mãe entrando na cafeteria e gritando o nome de seu pai.
— Quem é esse tau de Edigar em? - Uma das pessoas reclama.
— Ele é meu marido. - A senhora diz andando no meio das prateleiras da livraria. — Edigar, fala comigo. - Ela o chamava e olhava em todos os cantos.
— Fala com ela Edigar. - Uma mulher grita.
— Stellen. Estou aqui. - Edigar levantou-se da cadeira e Stellen foi até a mesa de sua família.
— Eu sei que errei, e sei que eu não mereço perdão, mas você vai me perdoar mesmo assim. Porque quando você ama alguém você ama ela por inteiro. - Stellen falava segurando os ombros do homem. — Eu sei que tá complicado pra você, e tá complicado pra mim também. Se estamos juntos simplesmente machuca, por estarmos tão longe fisicamente, se estamos longe doí porque parece que desistimos da única coisa “certa” que aconteceu com a gente. Mas você está errado sobre o futuro, você não pode desistir baseado no que acha que vai acontecer, porque você não faz ideia do que acontecerá amanhã ou daqui 5 minutos, ninguém faz. - observava seus pais e o fez pensar em que agora estava na festa de sua amiga, com pessoas solteiras e raivosas.
bebia um copo de vinho enquanto todos do restaurante dançavam algumas musicas. Ela não estava se divertindo então decidiu ir embora.

Verônica, a chefe de Katherine, ainda se encontrava em sua empresa. Enquanto ela escrevia algo para sua próxima reunião, o telefone toca.
— Aqui é a Verônica, seja quem for, eu quero que tenha um bom motivo para me ligar a essa hora... O que quer que eu faça? - Verônica era a única que se encontrava no prédio. Um dos clientes de já tinha o telefone do local marcado na agenda. — Cara, você sabe com quem está falando? - Verônica começou a rir. — Vladimir! - Ela disse quando lembrou que sua suposta secretaria, fazia sexo por telefone com ele. A mulher se interessou no negocio. Olhou para todos os cantos para ver se alguém se encontrava no prédio e voltou se ao telefone. — Deixa eu te dizer uma coisa Vladimir. Você não sabe o que é dureza até encarar uma rainha africana. Vou pegar a minha chibata. - E assim pegou uma régua que estava em sua frente em cima da mesa. Tentou imitar , mas ela sabia que a garota era muito melhor que ela, mas não custava nada tentar. — DE JOELHOS! - Disse Verônica, fazendo barulhos com a régua. — AGORA!

, sem rumo nenhum, entrou em uma livraria, queria algum livro de alto ajuda. Assim que ela sentiu o cheiro de café, foi até o balcão da cafeteria que tinha lá e pediu uma xícara de café preto, sem açúcar, bem amargo. Era estranho porque detestava café.
Ela olha para os doces. Não, nada de doce hoje. Nada de sonho porque o dela já acabou faz tempo e nada de bolo de chocolate, já está gorda demais.
Pega o café pronto e senta em uma mesa no canto. bate sem querer na xícara de café e mancha seu vestido, mas ela nem repara na lambança que fez porque estava olhando a mesa da frente, motivo por ter sido desastrada.
sentava junto com uma senhora, um senhor e um garotinho. Mal sabia ela que era a família do rapaz.
Ele não havia visto ainda. Assim que ela se levanta para ir embora e anda para fora da cafeteria, acaba se esbarrando em uma cadeira.
Os olhares dos dois se cruzam.
Mas rapidamente vira a cabeça e ignora, saindo do local.

O prédio dela não tinha porteiro e estava silencioso. Ela entrou, tomou uma ducha rápida e quando decidiu preparar algo para comer, a campainha tocou.
estava parado quando abriu a porta.
Ela estava ali na frente dele, seus cabelos soltos, sua franja caída um pouco nos olhos, com uma camisa que ia até suas belas e torneadas coxas expostas. ficou parada na porta olhando por um breve momento e depois mencionou em fechá-la na cara do rapaz, mas ele foi rápido, impedindo ao segurar a superfície de madeira.
— Não tenho nada para falar com você! – Disse ela, ainda empurrando a porta.
— Me desculpa?
— Não! - estava de costas para a porta e a segurava com todo o seu peso.
— Vamos conversar!
— Você deixou uma mancha no meu coração. - Rosnou baixo, ainda atrás da porta, tentando fechá-la. foi impulsionando para dentro lentamente, conseguindo espaço para entrar. Por fim conseguiu entrar e ela fechou a porta com força assim que ele terminou de passar. A moça continuava encostada na porta, parecendo que a segurava.
— Dá ele ai. - ele a puxa para perto. — Lavo com Vanish!
— Ah, besta. - dá um empurrão de leve em seu peito, o fazendo se afastar. Ela começa a andar, mas ele a puxa pelo braço e suas mãos acabam ficando apoiadas em seu peito, a dele em sua cintura.
— Eu te devo desculpas. - Ele começou.
— Eu também, pelo jeito que você descobriu sobre o meu trabalho.
— Se você quer ser... telefonista de adultos, tudo bem. - Não estava bem, mas gostava de , então tinha que aceitar o pacote todo.
— Será, ? Quando você descobriu uma coisa que não gostou sobre mim, você me julgou e caiu fora. - ele pegou seu celular e discou o numero de alguém. O telefone fixo de .
— Não é 6 horas, mas seu número está gravado na minha agenda. - olhou no visor e percebeu que o numero de era seu fixo das 18 horas. Bem que ela reconhecia a voz de algum lugar.
— Seu safado! - da um pequeno soco no ombro do rapaz que ri.
— Eu era apaixonado pela sua voz. - Ele afasta o cabelo dela e coloca atrás da orelha. — Até desconfiei, mas só achei que era coisa do telefone mesmo. E você tem razão. Numa relação você tem que aceitar tudo da outra pessoa, por inteiro, não só as partes que você gosta. E você tem que ser muito burro pra virar as costas para uma coisa tão importante, como o amor. - queria agarrar ele, não tanto quanto queria tirar sua roupa. — Ah, eu comprei isso pra você. - Ele foi pra fora do apartamento e pegou no chão um buque de flores com um cartão de desculpas pendurado. sorriu, mas seu sorriso brochou quando algo retro começou a tocar e eles já imaginavam quem seria e o que queria.
Ela olhou para e foi até o celular.
não pode atender o telefone agora. - atende o cara do outro lado da linha e desliga a chamada em seguida, correndo pros braços de , o beijando. — E pra ser bem clara, é assim que eu gosto. - diz no pé da orelha do rapaz. “Rápido e Pratico“ terminou ela. — Gosto de fazer as pazes na cama. - Disse à mulher.
— Olha só que coincidência, eu também. - pegou no colo e a carregou até o quarto. Assim que chegou, ele pôs a moça sentada na cama e a beijou. Um beijo intenso e prazeroso. foi deitando enquanto o rapaz vinha por cima dela. Ele passa a mão em sua barriga, causando arrepios e em seguida tira sua enorme blusa que ela usava para dormir, deixando a mulher apenas com o seu pequeno pedaço de seda.
A calcinha.
foi para o pescoço, dando vários beijos e mordidas enquanto massageava os seios da moça. agarrou os cabelos dele assim que a boca do rapaz parou nos seus seios, dando pequenas mordidas e chupadas.
Ele abaixou uma de suas mãos até a calcinha, mas ela impediu, mostrando seu sorriso safado para ele.
— Por que ainda está vestido? - ela pergunta.
Ele sorriu e arrancou sua blusa e sua calça rapidamente. Voltou para cama e foi beijando de cima a baixo até chegar no único pedaço de pano dela, tirando finalmente aquele troço.
Começou a torturá-la, seu bafo quente por entre as pernas de , as beijando, deixavam cada vez mais o ar ser rarefeito. Seus lábios entraram em contanto com a intimidade dela, beijando. Eles eram frios, mas a deixavam cada vez mais quente.
— Awn… - Ela gemeu, agarrando seus cabelos pressionando a boca do rapaz contra sua vagina.
cruzou suas pernas em cima dos ombros do rapaz. Sua intimidade pulsava contra a boca dele e a língua a penetrava rapidamente.
Ela arfou, gemeu e gritou assim que ele aumentava os movimentos de seus dedos e da sua língua.
Suas pernas tremeram assim que chegou ao ápice.
sorriu satisfeito e foi de encontro ao seios dela. Mordeu e beijou, subindo para seu pescoço e depois os lábios, com um beijo doce e calmo.
passou suas delicadas mãos pelo abdômen do homem até chegar na cueca box preta do rapaz, abaixando em seguida.
A cueca foi para o chão e foi entre as pernas de . Ele gemeu ao sentir o quão molhada ela estava. A maneira como ele deslizava dentro dela, deixava o cada vez mais dependente de seu calor.
Ela gemeu.
Ele gemeu.
E assim fogos de artificio coloridos foram soltados do lado de fora do prédio.

Estou brincando.

Suados e cheios de paixão, mais uma vez, antes adormeceram ao amanhecer.
Os olhos de abriram-se com dificuldades devido a forte luz que vinha da janela entreaberta do quarto.
Ele pôde perceber ainda adormecida em seus braços, cada instante que permanecia a observando pensou consigo mesmo o quanto era grato de tê-la encontrado, e mesmo depois de tudo, por ela continuar ao seu lado.
Ele desliza seus dedos por seu cabelo, sorri fraco em sinal de aprovação. Aproximo minha boca de seu rosto, selando nossos lábios.
— Aqui é Romeu Meia Noite outra vez. Só faltam 30 segundos para mais um dia normal. Então contem comigo amantes e façam um brinde as três palavrinhas que todo mundo quer ouvir;
Vamos.
Ficar.
Pelados.




Fim.



Nota da autora: (28/04/2016) O dia dos namorados acontece todos os anos, quer você goste ou não. Sempre ah uma chance para um romance. Pode ser confuso, complicado, diferente, mas no final do dia o que vale é a paixão. Não é uma das minhas melhores fics mas... eu tentei. Amo o filme Idas e Vindas do Amor e queria que a historia fosse igual para uma shortfic.
Links: Twitter | Grupo




comments powered by Disqus




Qualquer erro nessa atualização são apenas meus, portanto para avisos e reclamações somente no e-mail.
Para saber quando essa linda fic vai atualizar, acompanhe aqui.



TODOS OS DIREITOS RESERVADOS AO SITE FANFIC OBSESSION.