Finalizada em: 01/02/2019

Capítulo Único

Logo depois do banho demorado e mais alguns sentimentos de culpa e lembranças indesejáveis, estava pronto para começar uma conversa séria com . Isso já era uma rotina diária, já que a mais velha não deixava esquecer sobre o grande erro que havia cometido naquele dia da briga e muito menos a deixava chorar em paz por lembrar como tudo aconteceu. Essas lembranças sempre a deixavam de péssimo humor, sem contar o aperto no coração ao lembrar, mesmo acordada, da maneira desesperada que começou a gritar e a xingar por todo o corredor daquele hotel. O olhar vago, decepcionado e ela se sentindo uma completa idiota e babaca por não ter sido capaz de falar em voz alta tudo o que sentia por ele. Tudo o que ficou entalado na garganta junto a vontade de gritar o EU TE AMO, TAMBÉM na mesma intensidade que ele, com a mesma voz, com o mesmo amor e as mesmas palavras que deixaram seu coração batendo desenfreado com aquela declaração. Não era uma simples declaração. Era uma chance, uma liberdade para que aquele sentimento fosse recíproco e a única chance para que todos ficassem cientes de que não eram apenas encenações todas as suas trocas de olhares, gestos, carinhos e palavras de conforto.
    — Que inferno! — Sua voz saiu fraca quando encostou a cabeça na porta do closet. O quarto estava muito escuro e só o que ela escutou foram os passos de no andar debaixo.
A sua angústia e o seu desespero eram lidar com esses fatos e saber que nunca iria ter outra chance como aquela e a culpa surgiu novamente sem ser convidada. havia sido corajoso e dito em meio a uma multidão tudo o que sentia e ela apenas ficou em silêncio tomando cada vez mais distância dele.
— Eu sempre te amei. Esse sentimento nunca foi amizade, sempre foi amor.
Confessou no silêncio daquele quarto, sabendo que era tarde demais e que sua chance já havia ficado para trás. Sua realidade estava lá embaixo, com a esperando para a tortura. Inspirou fundo, relaxou os músculos, buscou uma roupa confortável e em minutos já estava no andar debaixo se jogando no sofá branco, esperando que não demorasse em iniciar logo a mesma conversa de sempre. Ela era sempre tão previsível com sua expressão. Ou que estava convivendo demais com ela para saber todas elas? Tudo bem. Estava pronta para escutar novamente tudo aquilo que a amiga iria falar. Nada havia sido diferente durante os últimos meses. morando na casa de , comendo de sua comida, deitando no seu sofá e usando seu perfume. Lorena chamava isso de uma amizade verdadeira. Já , preferia chamar isso de minha amiga é folgada pra caramba.
— Comece. — Falou, cruzando os braços e olhando diretamente para ela. já estava muito confortável. notou o prato com um lanche ao lado do sofá e várias latas de refrigerantes espalhadas pelo chão. Amizade verdadeira, ok? Soltou um suspiro longo olhando para ela.
— Ela disse com dificuldade, não decidindo se engolia metade do lanche ou se falava com a amiga. —, você devia ir falar com ele, miga. — aconselhou novamente. Dessa vez ela foi direta, não ficou enrolando como das outras vezes. acreditava que ela também estava ficando cansada daquela situação. Afinal, quantas vezes foi obrigada a responder: ", por mais que eu o ame não tenho mais o direito de falar sobre isso quando perdi a única chance para ser verdadeira." — Eu sei o que você vai falar. nunca vai me perdoar por ter ficado em silêncio. — Ela engoliu imediatamente o lanche, incomodada. — Posso ser sincera novamente com você?
— Tenho escolha em não ouvir? — o humor de estava daquele jeito. Logo estava arrumando um motivo para se atirar por aquela janela. Ou então atirar com aquele prato, sem esquecer das latas também.
, você ama esse garoto. — disse, eliminando a chance que eu tinha para argumentar. Ela era boa nisso. — O que você está esperando? Sério! — Ela abriu os braços, revoltada. — Ele sempre esperou que você tomasse uma atitude e assumisse o que sente por ele. E agora? Ele tomou coragem por vocês dois e disse tudo. O que você fez? Foi uma cretina! — pareceu inovar os xingamentos naquela noite. — Aquilo que o coração ama fica eterno é tão profundo e sincero? — Havia doído. — Sua vida não vai ser a mesma, aceite isso. Você ama esse garoto e ele te ama também. — Ela fez uma pausa, olhando para saber se a amiga estava escutando. — De que vai adiantar você ficar trancada nesse apartamento chorando dessa maneira? Parece uma flor delicada e chorosa. — parou dando outra mordida em seu lanche.
... — revirou os olhos, cansada demais para protestar. Ela nunca iria entender os motivos pelos quais estava optando pela distância. Ela o AMAVA com todas as forças que possam existir, mas sabia que não era a melhor pessoa no momento para ficar ao lado dele. Era tão simples. Qual a complicação nisso?
— No que você está pensando? — Ela perguntou séria, deixando de lado o último pedaço de lanche. Era ali que o assunto iria começar realmente e estava perdida. — Cansei de tratar você com toda paciência. — se levantou, revoltada, e não estava esperando por aquilo, ficou na defensiva, com medo dela ser capaz de a jogar algo, porque sim, ela era capaz disso e de muitas outras coisas. — Duas coisas. — Ela levantou o dedo, parando a poucos metros de distância. — Você não o ama o suficiente para ser capaz de falar isso olhando dentro dos olhos dele? Por que ficou em silêncio quando teve a oportunidade? — Jogou baixo. Baixo demais. — Você prefere vê-lo se afastando dessa maneira? — Ela disse firme, tirando a amiga do foco. — , quanto tempo mais você vai ficar vivendo dessa maneira? Você sempre soube sobre esses sentimentos e não entendo o que aconteceu naquela noite. Parece que você ficou com medo ou vergonha e o deixou fazendo um papel de idiota no meio de todo mundo. — acertou o ponto exato onde estava doendo. Aquele dia e o choro dele na sequência ainda eram muito presentes em suas lembranças. — Acorde de uma vez por todas e pare de lutar contra algo que existe entre vocês dois. Pouco importa o que vai acontecer, ninguém quer saber se está certo ou errado! O que você precisa é ser corajosa é encarar de vez esse sentimento.

— Cala a boca! — Ela gritou, fechando uma das mãos. E conhecendo daquela maneira, sabia que ela estava realmente ficando nervosa. — Ele sempre demonstrou que gostava de você! Todas as ligações, todas as festas e todos os presentes de fim de ano. E o que você fez? — perguntou e se sentiu perdida e com a cabeça doendo com aquele questionamento. Naquela noite ela parecia mais agressiva nas palavras. Intensa e sem paciência. — Preferiu ignorar todo esse sentimento e deixar que o achasse que nunca sentiu nada por ele. Sério? — De braços abertos ela andou de um lado para o outro.
, sei que fui uma covarde e não consigo explicar por que travei naquele momento... — Tentou se convencer daquela frase e a risada de por todo o apartamento foi tão alta que a fez sentir mais tola do que nos outros dias.
— Engraçado que você fica arrumando desculpa para tudo, não? — Novamente uma pergunta que a desarmou e ela se ajeitou no sofá buscando não olhar diretamente para as expressões de . — Será que você vai parar algum dia de ser tão idiota desse jeito? Fraca. Tola. Frouxa. — Ela fez uma pausa sabendo que estava indo longe demais. — Você quer ficar buscando razões para ficar longe dele, então não lamente o dia que você ficar sozinha. não vai ficar esperando a vida inteira por uma pessoa que não sabe lutar pelo próprio sentimento. — falou de uma maneira que colocou um ponto final naquela conversa e deixou totalmente confusa em meio a tudo que surgiu de repente em sua cabeça. O medo de ficar sem a presença de , seu sorriso, a voz e o brilho em seus olhos sempre que estava feliz por algo. Cinco semanas distantes já estavam a deixando abalada, a distância não ajudou a esquecer dele um só segundo e tudo o que ela precisava era somente saber como ele estava e se ainda existia alguma chance para os dois.
— O que eu faço? — Perguntou, confusa. — Como eu posso quebrar essa distância que ficou entre nós dois? — Novamente perguntou não conseguindo recuperar as forças de tudo o que havia falado. Quem ela estava tentando enganar? Amava com todas as suas forças e esse sentimento era a única coisa que realmente importava naquele momento. — Me sinto perdida. Confusa. Em desespero por querer correr para os braços dele e ter coragem suficiente para isso. — Chorou, revelando aquilo e ficou em silêncio apenas escutando com atenção. — Eu queria ter gritado naquele corredor tudo sobre esse amor que sinto. Gritado um “eu te amo” na frente de todo mundo e ter beijado aquele garoto da maneira que sempre desejei. — Sua vontade falou mais alto do que a sua razão e sentiu seu corpo tremer.
— E você não fez isso ainda por que? — a encarou de maneira fria e calculista. Ela sabia o que a amiga estava falando, como em todas as noites anteriores. sempre foi capaz de alertar sobre coragem, aceitação e a liberdade de amar outra pessoa sem que ela se preocupasse com o resto do mundo. — Já disse muitas vezes que a única pessoa que separa vocês dois é você mesma. — Ela por fim repetiu a mesma frase que usou dias atrás.
— Será que ainda tenho tempo? — perguntou, desestabilizada.
— Eu sei onde ele está. — falou olhando para o celular e depois girou o aparelho em direção de que olhoui para a foto de sentado no restaurante na esquina da casa dele e aquele lugar para variar estava lotado. Ele sempre tinha esse costume de comer alguma coisa ali quando estava com preguiça de cozinhar. — Ele me mandou não tem cinco minutos. Acho bom você vestir a sua capa de chuva, porque com esses relâmpagos é provável que vá chover. — Ela alertou ao ver um clarão pela cortina da sala. — É a sua chance de encontrá-lo. vai voltar para o Japão e não sabe o tempo que vai ficar por lá. — Ao ouvir aquilo seu coração bateu tão rápido que sua cabeça começou a girar. — Talvez um tempo longe de você...
— Indo embora? — Perguntou rápido, sentindo suas pernas ficarem trêmulas com aquele anúncio, não podia ir embora assim, tão de repente. Não podia ser verdade e ela não conseguia acreditar na possibilidade de ficar longe dele. — Não pode ser. — Ficou estática e totalmente em choque. — Não posso deixar isso acontecer.
Levantou rapidamente, indo em direção ao seu quarto. Sua cabeça começou a ficar pesada e sua respiração desigual. Buscou no closet a roupa mais prática e em segundos estava com a chave do carro em mãos, indo em direção ao motivo de seu coração bater descompassado. não podia ir embora sem ao menos escutar o que ela tinha para falar, sem ao menos escutar que o amava e que não existia outro dono do seu coração e dos seus pensamentos. sempre foi o seu melhor amigo e também sua única paixão.

xxxx

A velocidade que era permitida foi ficando para trás quando eu sentiu o carro atingir 90 km por hora na avenida principal de Hongdae. Não se importava com radares, multas e nem com o que aconteceria com a sua permissão, só queria chegar logo ao restaurante, antes que fosse embora. Daquele lado da cidade o tempo estava mais severo e não demorou muito para que uma chuva forte começasse a cair, atrapalhando sua visão da avenida principal. O tempo não seria seu inimigo e aquela chuva não seria a razão para que a coragem desaparecesse. Estava determinada a impedi-lo de ir embora e não iria perder a chance, não daquela vez.
    — Droga! — Sua respiração ficou mais pesada e ela sentiu que talvez fosse tarde demais para falar algo para . Ele não iria ouvir-la e nem daria uma chance para que começasse a pedir desculpas. — Por favor, me espere! — Implorou, observando que o restaurante estava a alguns quarteirões de distância. — Só me deixe confessar o quanto eu te amo e que essa distância não foi capaz de quebrar nenhum sentimento, pelo contrário. Tudo o que eu sinto por você ficou mais intenso. E eu te amo, amo cada parte que existe em você. — Somente em pensamentos ela tentava se confortar de que daria certo e que ele estaria ainda esperando por ela. não sabia que ela estava indo, mas a possibilidade de uma última esperança era o que estava pedindo para os céus. Olhou para o relógio no painel do carro conferindo o horário e mais alguns minutos de trânsito e ela estava finalmente estacionando em frente ao lugar com a forte chuva caindo daquela maneira. Colocou a touca da blusa na cabeça e antes que pudesse correr para dentro do restaurante esbarrou com na porta e ficou sem ar. Ele estava lindo usando uma blusa de frio branca e uma calça preta toda rasgada no joelho. Ele ficou surpreso ao ver e prendeu sua respiração não demonstrando a euforia por ele ainda estar ali. Os olhos dele ficaram presos aos dela e precisou rapidamente achar o assunto para explicar o que eu estava fazendo. Não era exatamente esse o plano, mas com aquele olhar ela se sentiu perdida e acuada.
    — O que você faz aqui? — Ele, surpreso, buscou um verdadeiro motivo que a tivesse levado para aquele restaurante àquela hora.
    — Preciso falar com você, . — Respondeu imediatamente, esperançosa de que ele a deixasse ao menos tentar conversar. Sua coragem não iria permanecer por muito tempo e ela tinha que aproveitar a adrenalina que corria em seu sangue e confessar para aquele garoto o que sempre sentiu em todos esses anos.
— Preciso ir pra casa, . Tenho que terminar de arrumar minhas coisas. Viajo cedo amanhã. — O tom magoado na voz dele só a fez perceber o quanto precisava continuar com aquela coragem e dizer seu sentimento antes que fosse tarde demais.
    — Não vai demorar, . Eu prometo que só preciso de cinco minutos.
    — Seja lá o que for, eu não quero ouvir. Estou cansado dessas suas conversas super importantes que não dão em lugar nenhum, . — Ele abriu seu guarda-chuva transparente, colocou sobre a cabeça e começou a caminhar em direção a sua casa, que não ficava longe dali.
    Ela sabia que suas tentativas em sua grande maioria foram falhas e que na hora  mudava de assunto, mas daquela vez seria diferente. Em uma outra ocasião ela viraria as costas e voltaria para seu apartamento. Naquele dia seria diferente. precisava dizer e ele escutar, era sua última chance. Saiu debaixo do parapeito que protegia da chuva e foi correndo, com a tempestade molhando suas roupas, até chegar próximo a ele. Segurou seu braço e ele se virou com o olhar surpreso.
    — , eu te amo.
Assim que as palavras saíram da sua boca seu coração começou a pulsar forte e se não fosse pelo barulho da chuva todos a um quarteirão de distância poderiam ouvi-lo.
— Eu te amo desde o primeiro momento em que vi seu sorriso, no nosso primeiro encontro, quando me apresentou a você e aos outros atores daquele filme. — O olhar dele ainda parecia apreensivo e ela estava ansiosa depois do longo período de silêncio, só ouvindo o barulho das gotas batendo no plástico do guarda-chuva dele.
     — O que é tudo isso agora, ? — Ele virou o corpo todo e ficou parado de frente para mim. — Você está bêbada? Por que tá jogando isso tudo em cima de mim assim? — Os olhos dele se encheram de água e uma melancolia tomou conta do rosto de .
    — , por favor. Não fica assim, não era a minha intenção. — Aproximou- se dele ainda mais e segurando em seu braço tornou a distância mínima entre eles. Deslizou sua mão do braço alcançando a dele e a segurou firme, olhando dentro de seus olhos. — Me perdoa por ser uma fraca e achar que o melhor para esse sentimento era a distância. Eu não sei como pude viver admirando esse sorriso e essas suas pintinhas de longe por tanto tempo. — Com a mão livre passou o dedo indicador sobre as pintas que ele tinha no rosto e quando chegou na do lábio, desceu a mão para a lateral da bochecha de .
    — , não. —  Ele fechou os olhos, apertando forte a mão dela.
    — Sim, , sim. Eu demorei muito tempo e me arrependo por isso, mas você me ama e eu te amo, então a resposta é sim. — Chegou com seu corpo colando ao dele, acariciou sua bochecha e o viu abrir os olhos lentamente. — Vamos nos permitir, . Só uma vez e se… E se a gente achar que a resposta era realmente não, pelo menos a gente tentou. —  Soltou um longo suspiro, só conseguindo se concentrar no quanto queria beijar aquela boca.
    Os olhos de estavam arregalados e a expressão de surpresa ao receber aquelas palavras era palpável. De todos os momentos que tiveram juntos, aquele era o preferido dela. Subiu a mão que segurava a dele colocando uma mexa de seu cabelo, que caia no rosto, para trás da orelha. Segurou o rosto dele firme com as duas mãos e sem muitos rodeios levou seus lábios aos dele. não negou o movimento e deixando o guarda-chuva cair no chão a puxou pela cintura, sentindo o pano da camisa que estava molhada e colada no seu corpo. Assim que os corpos colidiram, aumentiu o ritmo do beijo. O calor que o corpo dele transmitia para o dela era algo indescritível e a forma como a língua dele explorava sua boca como se a conhecesse tão bem deixou o momento ainda mais especial. Não se importaram com a chuva torrencial que caía sobre eles e nem com o possível resfriado que pegariam. Estavam concentrados apenas no momento e na forma desregular e semelhante que seus corações batiam.


Fim?



Nota da autora: Gente, vou confessar que essa não está do jeito que eu queria, porque o bloqueio bateu forte meus amigos, tão forte que eu estou pensando em desistir de tudo e ir vender a arte dos outros na praia kkkkkkkkkkkkkkkk
Maaaaaas vamos lá, eu amei essa pegada de comedia no meio de toda essa tensão sexual, casais que não se assumem, trisais, amigos colocridos, e casais reais, temos de tudo nesse henredo, eu amo essas coisas, entãaaaaaaaao se a minha vida voltar e eu finalmente sair dessa derrota desse bloqueio eu vou fazer uma continuação sim uma só não, pelo menos 4 kkkkkkkkkkkkk precisamos desenvolver e viver TODOS esses relacionamentos não é mesmo? eu não sei vocês, mas eu quero muito kkkkkkk
Então é isso meus amores, espero que não estejam frustrados por essa restrita não restrita kkkkk e que tenham gostado, amo vocês.

P.S: Ah minha lista de fic vai estar ai embaixo, mas ela atualizada vocês podem achar, tanto no grupo de autoras de kpop que temos em conjunto com algumas autoras do site, clicando no icone do Facebook, quanto na minha pagina de autora aqui do site, que é só clicar no ficone com o F do Obsession. Meu tt ta sempre disponivel também, podem me gritar por lá, aqui pela caixa de comentarios ou onde me acharem kkkkkk
AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PUBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS.





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