Enviada em: 16/07/2019

Capítulo Único

Assim que ouviu a porta se abrir, se levantou do sofá e encarou o marido, ainda bastante irritada com os últimos acontecimentos.
- Doll... - Ele chamou, tentando apaziguar a situação.
- Doll o caralho, ! - exclamou, sua voz saindo mais alta que o normal. - Que ceninha mais ridícula!
- Ceninha ridícula? - O romeno riu, irônico. continuou a andar, passando reto pela esposa e entrando na cozinha para soltar as sacolas que havia trazido da rua. Ela o seguiu e, assim que abriu a boca para argumentar, ele voltou a falar. - Você começou a discutir no grupo do whatsapp, na frente dos nossos amigos, e eu que fiz uma ceninha ridícula?
- Sim! - Encarou-o, sua expressão bastante séria. - Cena de ciúmes ridícula e completamente sem fundamento!
- Espera, espera. - Ele riu mais uma vez, apoiando o corpo no balcão, sem tirar os olhos da . - A gente realmente vai fazer isso? Vamos brigar por conta do Hiddleston?
- Já estamos fazendo. - respondeu, cruzando os braços. - Você não tem motivo nenhum pra ag...
- Eu não tenho motivo? Não tenho motivo, ? - balançou a cabeça, incrédulo, e deu alguns passos em direção a ela. - O cara te come com os olhos, toda vez que te vê! Não tem um pingo de decência e respeito por mim, e nem por você!
- Não é assim, não! - argumentou, começando a perder a paciência. - O Hiddles nunca deu em cima de mim na sua frente...
- Ah, você tem certeza, ? - Ele riu baixo. - Na minha frente não, mas e longe? - questionou, arqueando as sobrancelhas. A engoliu seco, encolhendo os ombros. - Já aconteceu, não aconteceu?
- Já, mas... É diferente, ...
- Ah, por favor! - Ele falou um pouco alto, jogando os braços para cima em indignação. - Diferente por quê? Isso só me mostra como ele não me respeita.
- Ele tem que me respeitar, , e não a você!
- Eu sou seu marido! - disse alto, começando a se irritar. - Se isso não impõe nem um pouco de respeito, ...
- O fato é que quem tem que decidir se quer algo sou eu, e não você. Você não pode decidir por mim. - A mulher acusou, e o romeno a olhou, parecendo um pouco magoado.
- Eu sei que não. - Ele foi sincero. - Mas temos um acordo, não temos?
- S-sim? - Ela respondeu, agora um pouco incerta.
- Então. O combinado é de sempre conversar antes de ficar com outra pessoa, salvo raras exceções e situações. - argumentou, um pouco mais calmo. - Para e pensa, . Pra rolar algo entre você e o Evans, as coisas foram conversadas antes. Evans nunca deu em cima de você da maneira que o Hiddleston dá!
- O ponto é que você não tem essas reações com ele, nem com o Hemsworth!
- Porque eles são meus amigos e eu confio nos dois de olhos fechados, ! - tentou explicar e viu a esposa rolando os olhos. - Eu não sou amigo do Hiddleston, eu não tenho uma relação com ele, você sab...
- Não tem por que não quer! - o cortou, balançando a cabeça. - O ponto aqui, , não é só esse. Quantas vezes eu já te pedi pra tentar se aproximar dele? Tentar construir uma amizade? E sabe o que você sempre me responde? - Ela perguntou, aproximando-se do esposo, tocando no peitoral dele com o indicador. - Que o Hiddles é um inglês idiota e você não quer perder seu tempo com ele. Você fala isso, , sobre um amigo meu. Um amigo. Você tem noção de como isso me machuca?
O romeno franziu o cenho, um pouco confuso. Ela não estava brava porque ele não aceitava que os dois dormissem juntos?
- Não é só pelo fato de você não querer que role algo entre mim e ele. - Ela explicou, vendo o olhar perdido dele. - É pelo fato de que você nem sequer tenta. Se o conhecesse, , saberia que ele é tudo, menos um inglês idiota. Saberia que ele é respeitador e que, assim com o Evans e o Hems, nunca faria nada sem ter certeza de que tá tudo bem, pelo contrário, ele faria questão de conversar com você antes. Mas você insiste nesse ciúme ridículo e sem fundamento e não consegue enxergar isso!
- Doll... - Ele tentou, mas ela levantou a mão, calando-o.
- Eu não terminei. - disse, cruzando os braços e se apoiando na mesa da cozinha. Ela suspirou antes de continuar, focando o olhar no dele novamente. - Te ver com ciúmes é uma das coisas que eu mais odeio, e eu não tô falando da boca pra fora. Eu realmente odeio. Você me tira do sério quando faz isso, e essa situação toda com o Hiddles é absolutamente ridícula. Se eu quiser dar pra ele, qual o problema, ?! Eu já te impedi de foder alguma mulher?
O romeno permaneceu calado, encarando a esposa. Ele sabia que ela estava certa, mas não daria o braço torcer. Pelo menos, não naquele momento.
- Eu. Não. Quero. Eu nunca te pedi isso, doll. Só ele. É o único que eu n... - disse pausadamente, e bufou ao ouvi-lo, balançando a cabeça negativamente antes de se virar e marchar para fora da cozinha, deixando o marido falando sozinho. - ! , volta aqui!
- Volta aqui o caralho! - Ela falou por cima do ombro, enquanto andava em direção o quarto. - Isso não tem sentido, eu tô muito put...
A fala da foi interrompida quando sentiu o braço de tocar seu ombro e, no segundo seguinte, ela já estava sendo empurrada contra a parede do corredor do apartamento em que moravam. Sabendo que aquele seria o único jeito de calar a boca da esposa, ele foi em frente. Com uma de suas mãos, tocou a lateral do rosto dela, segurando-o encostado na parede. A outra mão desceu até as coxas da mulher e ele as afastou, encaixando seu quadril na bunda perfeitamente empinada de . Depois, aproximou seu nariz e lábios do pescoço dela, roçando-os levemente pela pele exposta até chegar em seu ouvido.
- Doll. - Ele foi firme, e soube que estava fodida. - Eu tive que aguentar você falar de outros homens o dia inteiro. O dia inteiro, . A única coisa que eu quero fazer quando chego em casa é foder minha mulher, e não brigar. - se remexeu ao ouvi-lo, passando a língua pelos lábios. - Então será que dá pra me ajudar aqui?
- Mas eu n...
- Quieta. - Ele pediu, ainda segurando o rosto da mulher. A mão dele que tocava na coxa dela a apertou, e ele deslizou para a parte interna, dedilhando a área levemente, enquanto a outra mão foi até a nuca de e puxou seus cabelos. Ainda com a boca próxima ao ouvido da esposa, voltou a falar. - Você... Ah, doll. Você ainda vai me deixar maluco.
espalmou uma de suas mãos na bunda dela e apertou com certa força, sentindo o corpo dela estremecer. Acariciou levemente o local, apenas para, poucos segundos depois, afastar a mão e desferir um tapa estalado, que fez gemer contra a parede.
- O que foi? - perguntou, se divertindo com a reação dela. - Hm, doll?
Ao não receber resposta, ele repetiu o movimento, batendo uma, duas, três vezes. O barulho das palmadas ecoava por todo o apartamento, assim como os pequenos gemidos que a mulher soltava. À essa altura, a calcinha de já estava total e completamente encharcada.
então deslizou novamente sua mão, dessa vez tocando a barriga dela. Depois, com a outra mão, puxou mais uma vez os cabelos dela e a fez virar um pouco o rosto, mantendo contato visual com a . A mão do romeno, que subia pela barriga de em direção a seus seios, de repente mudou de caminho, fazendo o inverso. Ele desceu até o meio das pernas dela, tocando a intimidade por cima do shorts que ela vestia.
- É bom que você esteja molhada, doll. - Ele disse, pressionando a região e ela empinou mais ainda a bunda, rebolando levemente, o que fez fechar os olhos devido ao contato.
O romeno então afastou as mãos, apenas para virar a esposa de frente para si. Encarou-a intensamente, seu olhar preso nos olhos tão expressivos de , cheios de... Excitação. Desejo. Luxúria.
Tesão.
Ela passou a língua pelos lábios, atraindo a atenção dele. acompanhou os movimentos e, quando ela finalizou, a puxou para um beijo, entrelaçando os dedos em seus cabelos, puxando-os para trás, enquanto suas línguas brincavam. pegou impulso e pulou, colocando as duas pernas ao redor do quadril do marido, e ele imediatamente levou sua mão livre até a bunda dela, ajudando-a se manter ali.
Caminharam juntos e com certa pressa até o quarto, onde quebrou o beijo apenas para virá-la de costas mais uma vez. Ele inclinou o corpo dela contra o móvel e se deitou por cima, deixando por baixo. Pressionou seu quadril na bunda dela e, ao sentir empinar ainda mais, ele saiu de cima dela e se sentou na cama, puxando-a de maneira com que ela se deitasse em seu colo, o que deu a a visão perfeita de sua bunda redonda e empinada.
Ele abriu um sorriso satisfeito e, sem aviso, abaixou a pequena peça de roupas que ela vestia: um shorts minúsculo. Para sua surpresa, não encontrou calcinha.
- Caralho. - Murmurou. - Sem calcinha, ? Sério?
A mulher riu e olhou por cima de seu ombro, mordendo os lábios.
- Bom... Muito bom. Facilita meu trabalho. - sorriu satisfeito.
Ele tocou a bunda dela com as duas mãos, apertando ambos os lados. Depois, uma de suas mãos deslizou até as costas dela, e a outra se afastou, descendo para a parte interna das coxas de . passou a ponta dos dedos pela pele dela até que atingiu o local que queria: sua intimidade.
Que, é óbvio, já estava encharcada.
- Pronta pra mim. - murmurou, lambuzando os dedos conforme os movimentava. - Me diz, doll, o que você quer?
não respondeu, bastante envolta nas sensações que os dedos do marido a estavam proporcionando. Ele continuou e esperou pacientemente por uma resposta, mas, quando esta não veio, ele se cansou. Afastou os dedos de repente, ouvindo um gemido em protesto, e então riu, voltando a tocar a bunda dela.
- Você não respondeu. - Ele pontuou, enquanto apertava mais uma vez a bunda de . - Então...
afastou a mão e, segundos depois, um tapa foi novamente desferido, dessa vez com mais força. gemeu alto, mordendo seus lábios, e mal teve tempo de se recuperar quando novamente sentiu sua bunda arder.
- Eu só vou parar quando você me disser o que você quer, . - Ele disse entre um tapa e outro, enquanto fazia carinho na pele avermelhada apenas para bater novamente no próximo segundo.
- Eu quero você. - Ele ouviu dizer, mas não era o suficiente.
Desferiu mais um tapa, bastante satisfeito ao ver o efeito que estava causando na mulher. Podia ver o quão ela estava excitada, o meio de suas pernas completamente melecado com a lubrificação dela.
- Não entendi. - pediu, deslizando sua mão que tocava as costas dela até a nuca da mulher, puxando seus cabelos. - O que é você quer, doll?
sabia que ela cederia. nunca aguentava muito tempo, era sempre assim. Ela falaria que o queria dentro de si, que queria que ele a fodesse forte, de um jeito que só ele sabia, e essa simples frase o faria jogá-la na cama, tirar sua própria roupa e comê-la, exatamente do jeito que ela queria.
Mas, ele não estava preparado para o que ouviu a seguir.
Não saberia dizer o que o excitou mais.
Se foi a palavra que ela usou para se referir a ele, se foi maneira com que a palavra saiu da boca de , se foi o olhar intenso que ela sustentou conforme falava...
Definitivamente não sabia.
A única coisa que tinha certeza era que nunca, em sua vida, pensou que essa simples palavra fosse o deixar tão cheio de tesão.
Uma simples palavra.
- Eu quero você, daddy.
O efeito foi instantâneo. a puxou para si, colocando-a sentada em seu colo, encarando os olhos claros de , tão cheios de desejo quanto os seus. Ele abriu um sorriso, talvez o sorriso mais safado que já havia visto. Permaneceram se encarando por alguns segundos, o romeno completa e totalmente maravilhado, enquanto o encarava com atenção.
- O que foi, daddy? Te deixei sem reação? - Ela provocou, passando suas unhas pela nuca dele.
balançou a cabeça negativamente e então a virou, deitando-a na cama. Encarou os olhos dela intensamente antes de levar suas próprias mãos até sua calça para abrir a peça de roupa.
- Tira a roupa. Agora. - Ele praticamente ordenou, e ela o obedeceu sem questionamentos, tirando a regata e o shorts que usava.
Assim que se viu livre de suas roupas, ele apoiou o corpo na beirada da cama e puxou pelas pernas, grudando seus corpos. Levou sua mão até seu membro ereto e começou a provocá-la.
- Caralho, doll. - Ele murmurou, sem conseguir tirar os olhos da intimidade dela. - Tão molhada.
- Pronta pra você, daddy. - provocou mais uma vez, e foi o suficiente para que não aguentasse mais.
Ele então a penetrou sem aviso prévio, colocando-se por completo dentro dela, arrancando um gemido alto da esposa. Segurou as pernas dela contra seu próprio corpo, estocando com força, enquanto ouvia responder aos estímulos de uma maneira que o estava deixando maluco.
Enquanto acariciava uma das pernas de , permitiu que sua mão deslizasse por toda a extensão, depositando leves beijos contra a pele dela. Sua outra mão desceu até a intimidade de , e ele passou então a estimular o clitóris, aumentando a sensação de prazer. A se contorcia na cama, uma de suas mãos puxando o lençol da cama e a outra apertando seu próprio seio, para o deleite de , que estava achando a cena muito excitante.
A posição estava muito boa, mas ele queria mais. Então, deitou seu corpo por cima do dela e, sem desfazer o contato íntimo, voltou a estocar em um ritmo constante, mas dessa vez os movimentos eram mais intensos e profundos. gemia, sem conseguir ficar em silêncio, a respiração do marido batendo contra a sua, enquanto os dois olhavam nos olhos um do outro. então pegou as mãos dela e as prendeu acima da cabeça da , mantendo-as ali, ainda sem quebrar o contato visual. Ele viu quando a esposa mordeu os lábios, e aproveitou para intensificar os movimentos, arrancando gemidos mais altos dela devido ao contato.
Com sua mão livre, tocou o rosto de , passando os dedos levemente pela pele dela antes de prendê-lo entre sua mão. Levou o dedo indicador até os lábios dela e os entreabriu. imediatamente envolveu o dedo com seus lábios, chupando-os, bastante satisfeita com a expressão de .
Os movimentos continuaram, agora em um ritmo constante, que facilmente levaria ao orgasmo, e sabia disso, mas ele não seria tão bonzinho. Ele tinha outros planos, e foi por isso que saiu de dentro dela no momento seguinte, ouvindo um gemido de desaprovação vindo da esposa. Antes que ela pudesse contestar, porém, ele se levantou.
- Vira. De quatro. - Mandou mais uma vez e, assim como antes, a esposa o obedeceu.
Ela se virou e engatinhou até a beirada da cama. Depois, apoiando os joelhos e os braços na cama, empinou a bunda, de maneira que mordeu os lábios quando a viu. Ele então a puxou pelo quadril, colocando-se atrás dela. Encostou seu membro na bunda de e levou sua mão até a nuca da esposa, afastando seus cabelos. Inclinou o corpo levemente sobre o dela apenas para sussurrar palavras sujas em seu ouvido e distraí-la. E então ele a penetrou, sem aviso.
gemeu, seu corpo se contorcendo um pouco devido ao novo ângulo, que ela não demorou a se acostumar. espalmou sua mão livre na bunda dela, apertando-a, enquanto puxava os cabelos da esposa com certa força, deixando a cabeça dela inclinada levemente para trás. Cada novo gemido que saía da boca da era um novo estímulo para ele e, unindo isso a tudo que acontecera antes, sabia que não demoraria a gozar.
Pensando nisso, então, desferiu um tapa na bunda de antes de deslizar sua mão até a intimidade dela, tocando seu clitóris de maneira indireta. Ele percebeu como os gemidos dela mudaram, se tornando mais altos e mais intensos, e então soube que estava estimulando o local certo.
Sem cessar os movimentos, inclinou um pouco o corpo sobre o dela e passou a beijar as costas nuas de , arrancando arrepios da . Trilhou um caminho de beijos até o pescoço dela, aproximando-se de seu ouvido. Mordeu o lóbulo levemente e passou a provocá-la com palavras.
- Vai gozar pra mim, doll? - Perguntou, intensificando as estocadas. - Vai gozar comigo dentro de você?
- V-vou. - Ela respondeu com certo esforço, mordendo seus lábios para não gritar alto.
Os dedos de a estimulavam de maneira perfeita, sabendo exatamente como e onde tocar. sabia que não demoraria a gozar, mas também tinha plena noção de que não seria tão fácil quanto estava fazendo parecer. Ele continuou a estimulá-la, quase levando-a a loucura, tão perto de ter um orgasmo, tão perto de gozar e gemer alto...
- Eu posso gozar, amor? - quebrou o silêncio ao pedir permissão, quase não aguentando mais.
Ele sorriu ao ouvi-la pedir, mas não ficou satisfeito com a maneira pela qual ela o chamou. provavelmente nem tinha percebido, bastante imersa no momento intenso entre os dois. Por isso, puxou os cabelos dela novamente e balançou a cabeça em negação.
- Não. - Ele foi firme, diminuindo os movimentos de estímulo no clitóris dela, ouvindo um gemido de insatisfação. - Pede direito, doll.
então sorriu e lambeu os lábios antes de falar da maneira mais safada que conseguiu:
- Eu posso gozar, daddy?
grunhiu de prazer e imediatamente voltou a tocá-la como antes. Não demorou nada, e a esposa explodiu em um orgasmo bastante intenso. Ele pôde sentir o interior de se contraindo, e foi isso que o fez intensificar as estocadas para que atingisse também o seu ápice. se derramou dentro dela, gemendo contra o ouvido da enquanto segurava seus cabelos, os dois bastante envoltos pelo prazer que os atingiu.
Aos poucos, a respiração dos dois foi voltando ao normal. saiu de dentro de e deitou ao lado dela. Já a mulher se deitou na cama da maneira que estava, apenas ajeitou seus cabelos e virou o rosto para o esposo, que a encarava com um sorriso no rosto.
Aquilo tudo havia sido, de certa maneira, novo. Não era segredo que gostava de ser submissa na cama. Pelo contrário, isso era rotineiro para os dois.
Não.
A parte nova era a fantasia que, em qualquer outro momento, poderia ter achado estranha.
Para , era algo que ela vinha guardando para si, um pouco receosa do que o marido pudesse vir a achar. Mas, quando envolta pela atmosfera quente e cheia de desejo que os dois estavam, a palavra simplesmente saiu de sua boca, sem aviso prévio.
E ela desejou, mais do que tudo, ter feito isso antes.
Para , ouvir o chamar daquela maneira despertou coisas dentro dele que ele nem imaginava sentir.
E agora, nesse momento, deitados nus na cama, os dois sabiam que, juntos, atingiram o ápice da intimidade e que, não importava qual fantasia tivessem, nenhum dos dois seria julgado, pelo contrário... Seria recompensado.
Envoltos no silêncio, não percebeu quando a esposa fechou os olhos, deixando o cansaço tomar conta de si. Ele sorriu, e puxou-a para si, abraçando-a. Depois, com o tom de voz baixo, voltou a falar:
- Doll?
- Hm? - Ela resmungou, sem se mexer.
- Eu deixo você transar com o Hiddleston. - soltou de repente e abriu os olhos imediatamente.
Ela franziu o cenho e o encarou, tentando não deixar a irritação transparecer, porque não queria brigar. Não de novo. Não depois da transa maravilhosa que acabaram de ter.
- Você deixa? - Questionou, arqueando as sobrancelhas.
O romeno revirou os olhos.
- Eu prometo tentar não me importar tanto quando você der pra ele. E prometo me abrir mais pra construir uma amizade. - Ele explicou e ela riu, sentando-se na cama apenas para deitar mais próxima a ele.
- Melhor assim. - Ela sorriu, depositando um pequeno selinho nos lábios do marido enquanto olhava em seus olhos. - Me desculpa por ter ficado tão irritada.
- Me desculpa por ter sido um idiota. - pediu e ela riu, balançando a cabeça em confirmação.
Eles ficaram em silêncio, encarando-se por alguns segundos. Trocaram um sorriso e então deitou novamente a cabeça no peitoral dele.
- Eu te amo... - Ela voltou a falar, fazendo uma pausa - daddy. - Pronunciou baixo, sabendo o efeito que aquela palavra causaria em seu marido.
sorriu ladino, e tocou as costas nuas dela com os dedos, fazendo um carinho leve.
- Eu também, doll. Eu também.


FIM



Nota da autora: Chegou a louca dos relacionamentos abertos hahahahah eu AMEI escrever essa fic, e eu tenho muitas, muitas histórias envolvendo esse casal pra contar pra vocês! Mas isso vai depender do feedback… Porque eu sei que não é todo mundo que curte, né? Enfim! Tá aí, mais um ficstape! Aguardo os comentários. Um beijo, espero que tenham gostado!




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