Capítulo 1
O grupo caminhou em direção à sala de conferência da BH, onde estava marcada a primeira coletiva de imprensa da nova turnê mundial que tinha início em Seul no Olympic Stadium. Antes de iniciar a turnê como de costume, o grupo falava com um grupo de repórteres para explicar sobre o comeback, músicas novas do álbum, coreografias e sobre as cidades que iriam passar com o show. Nada de diferente ocorria e o grupo já entrava em seu quinto ano de muitos shows, mídia e fãs enlouquecidas para receber em seu país os cinco integrantes mais populares da atualidade. A posição do grupo foi determinada no início começando com os garotos em cada ponta e no centro os mais jovens, , e . Todos os cinco já eram bastante conhecidos por serem animados, dispostos e por sempre impressionar a mídia com o carisma e irreverência de um grupo que sabe administrar muito bem o cuidado e as palavras diante de câmeras do mundo todo.
Em especial hoje estava completando cinco anos do debut e todos estavam animados com a festa que iria ocorrer mais a noite depois de terminar esse último compromisso na casa de . Vários amigos e familiares estariam presentes para celebrar esse ano de conquista e também o início de uma grande estréia em solo americano. Pela primeira vez o W.E.S.T iria fazer uma apresentação mundial em uma TV americana e o mundo esperava ansioso para recebê-los de braços abertos para esse passo muito importante em suas carreiras. A felicidade era algo que eles não conseguiam esconder em meio a sorrisos, gargalhadas e suspiros profundos. E ao sentar-se em todas as cadeiras as luzes acenderam, microfones foram ligados e começaram uma das coletivas mais importantes em suas carreiras.
— Como é a dinâmica entre o grupo? Vocês ficam constrangidos por ser um grupo misto? — A loira perguntou com uma caneta e um bloco enorme em mãos anotando tudo atentamente cada pergunta que era feita para o grupo.
— Nós temos uma amizade muito verdadeira, então tudo o que é feito em grupo ajuda a nossa dinâmica e também acrescenta muito para crescer o respeito e a admiração que temos um pelo outro. — respondeu seguro que aquele sentimento era exatamente o que existia entre eles. Não existia um dia onde não fosse repleto de admiração e respeito mútuo. Eles se entendiam, respeitavam e ensinavam um ao outro como lidar com a diferença de idade, com os pensamentos e com personalidade única de cada membro do W.E.S.T. — É normal que as vezes alguma discussão ocorra, afinal. — Ele fez uma pausa, apontando para e . — Não é fácil quando os dois começam a brigar por doce. Acredita que brigamos por comida? — riu divertido.
— Acredita que o não pode ver um doce? — cruzou os braços, revelando o segredo do amigo.
— Começamos a contar segredos? — abriu a boca surpreso ao receber o olhar intenso de . — Tudo bem, não falo que você levanta a noite para atacar a geladeira. — Ele completou, rindo bem alto junto com as outras pessoas que ali estavam acompanhando aquele início de perguntas. O começo era sempre fácil e prático, e sempre foram os mais tranquilos, também nunca foi muito assediado pela mídia, ao contrário de e que sempre eram a grande preocupação da empresa.
— Vocês já tiveram alguma briga por causa dessa diferença de idade? — Dessa vez um senhor de mais ou menos 55 anos perguntou, olhando diretamente para e que estavam sentadas entre os outros três garotos. olhou para e depois para . Todos os três começaram a rir daquela pergunta e foi quando cutucou por baixo da mesa, eles sempre tinham essas brincadeiras de tratarem elas como “bebês” diante de toda a equipe.
— Não temos problemas com isso e nunca rolou nenhuma briga. — respondeu categoricamente, prendendo a respiração um pouco para não começar a rir. — Na realidade, todos os três são super protetores e temos o maior carinho por isso. Eles cuidam da gente como se fossem duas irmãs mais novas.
— Elas são nossos bebês. — cortou a garota, colocando o corpo para frente para que pudesse ter visão de . — Duas garotas que não vivem sem os nossos cuidados. — Ele riu divertido, a notando abrir a boca envergonha. — Nós amamos essas duas garotas. — Completou, alegrando o clima entre os repórteres que soltaram por todo o lugar pequenos comentários fofos sobre aquele carinho que um tinha com o outro.
— Muita gente relata que existe entre e um relacionamento… — Outra pergunta relacionada ao shipp que o fandom tinha por entre os dois integrantes. era bastante popular entre todos os fãs, principalmente popular entre a mídia Coreana que adorava especulações sobre a existência desse romance entre os dois. Dispatch, Naver, Koreaboo sempre curiosos para descobrir o que realmente acontecia entre eles e loucos por um furo de reportagem, mas tudo era tão meticuloso e cuidadoso por parte da empresa para que nenhuma foto com “segundas interpretações” fossem feitas ou encontradas deles sendo um “casal em momento íntimo”. O contato de e eram todos envolvidos com equipes, produtores, seguranças e em jantares tinham o cuidado para nunca irem sozinhos para não ocorrer interpretações erradas sobre a amizade e companheirismo que ocorria entre eles. para a BH não existia e nunca iria existir, do mesmo jeito que os fãs fossem apaixonados por esse romance, ainda existia a segunda parte de fãs que adoravam o garoto na esperança e fantasia de um dia encontrá-lo e viver o grande sonho de amor com um IDOL. E isso era o cuidado que a BH tinha em não mostrar os dois como um casal, a empresa queria ambos o mais longe possível para que sozinhos rendessem esperanças e novas fantasias para os fãs.
— Não existe relacionamento. — respondeu prontamente, já esperando que em algum momento aquele tipo de pergunta fosse surgir. Em todos os momentos da coletiva o mais aguardado era sempre as especulações e as suposições que eles tinham sobre esse casal que não existia na vida real, apesar de às vezes o garoto não conseguir esconder os verdadeiros sentimentos pela companheira. Esconder o que sentia era parte do papel que a BH queria que ele desempenhasse, não só ele, mas também o papel de em ser indiferente em relação à . — Nós somos amigos, companheiros e eu tenho um carinho muito grande por ela. Nossa ligação é somente profissional e restritamente em como o nosso grupo é importante para as nossas vidas. — Ele continuou falando, mantendo o tom da voz casual e os olhos de percorreu o local com todas as câmeras e olhares curiosos.
— E você, ? — Um deles jogou a pergunta em cima dela, notando que a garota parecia incomodada e perdida com todos aqueles olhares voltados para ela. — Você assume que são existe nada entre você e o ? Que são somente amigos? — O repórter foi direto e uma tensão correu pelo ambiente com todos ansiosos para que ela respondesse.
— Nós somos amigos… — Ela começou sem graça, olhando em direção à ele. — Nós sempre fomos amigos e a nossa vida profissional tem um peso enorme, por isso a nossa amizade é verdadeira e o amor um pelo outro é real. — Atrapalhada e muito nervosa com a explicação, ela sentiu um nó na garganta e o olhar da amiga ficou de relance não conseguindo entender onde ela iria chegar com aquele tipo de explicação. — Seríamos ótimos namorados, nos amamos e somos um casal não casal como os nossos fãs imaginam. E… — De repente ela sentiu falta de ar e o lugar ficar agitado com movimentos de câmeras em sua direção.
— O que você está afirmando é que vocês é um casal? — A loira voltou a perguntando agora ficando em pé juntos com demais repórteres que ali estavam. O silêncio predominou por entre os olhares e microfones levantados esperando que ela respondesse e sentiu suas mãos ficaram trêmulas e inquietas em baixo da mesa. O que estava acontecendo com ela para responder algo daquela maneira? Ela nunca tinha respondido algo tão incoerente em toda a carreira.
— Podemos esperar então o romance de vocês? — E novamente outra perguntando ecoando por todo o ambiente. esfregou uma mão na outra abrindo a boca querendo responder, mas achou melhor segurar uma das pernas dela mostrando para que ela não falasse mais nada a respeito. — ? Nós temos a confirmação de ? É isso? — A mesma pessoa pressionou a garota e o murmúrio de repórteres foi ficando cada vez mais intenso. Yong-sun surgiu pela porta principalmente atraindo olhares curiosos entre todos e buscou um dos microfones em cima da mesa. Ele era o manager responsável pelo grupo e ao vê-la tão nervosa ao ponto de iniciar o choro partiu em direção ao grupo para acalmar os ânimos exaltados.
— Não transformem uma simples colocação errada em maneiras para gerar desconforto entre o grupo. Todos estão ansiosos com a viagem para os EUA e foram dias intensos de preparação, está cansada depois de uma sessão de fotos e várias entrevistas para canais de televisão. — Yong-sun explicou em detalhes os últimos compromissos do grupo querendo que a atenção desviasse do rosto dela para o dele que segurava o microfone com leveza e tato. — Eles precisam de um descanso, por isso vamos encerrar essa coletiva e esperamos que vocês compreendam. O W.E.S.T embarca amanhã para três meses de turnê mundial e tudo o que eles contam no momento é com a boa intenção de vocês e compreensão. — Yong-sun seguiu falando mantendo os ânimos e escutando sempre atento todas as perguntas feitas por demais pessoas que ainda estava questionando sobre o comportamento estranho da garota. — Sim, eles são amigos há bastante tempo e por isso tem esse carinho enorme e esse amor. ama o , da mesma maneira que o ama o , que ama a e que a ama o . Eles são uma família, companheiros, então o natural em situações assim é que existiam laços. E não vejo o motivo de tanta preocupação. Melhor amando do que odiando, correto? — Ele finalizou, abanando a mão para a multidão e agradecendo por eles terem comparecido. E então girou o corpo em direção ao grupo olhando atento em cada rosto e com uma única expressão, o W.E.S.T levantou por completo agradecendo e mandando beijos para os repórteres que agora pareciam controlados. Flashes foram disparados na direção da garota e ela sorriu de maneira triste sabendo que tinha cometido um enorme erro. E ela nem ao menos sabia onde a sua cabeça estava naquele momento, que quase assumiu para o mundo o grande amor que sentia por . Não era amor de irmão, não era amor entre amigos, bem no fundo ela sabia que aquele amor era bem mais forte e que ele não podia suspeitar. sentia por ele uma paixão incubada que somente ela e a tinham conhecimento desses sentimentos. Ela o amava, de maneira única e verdadeira. E isso era o seu segredo que carregava durante os cinco anos. O amor que sentia por Park seria o grande problema para a sua carreira se fosse descoberto pela mídia, ou até mesmo se fosse descoberto pelo próprio .
Em especial hoje estava completando cinco anos do debut e todos estavam animados com a festa que iria ocorrer mais a noite depois de terminar esse último compromisso na casa de . Vários amigos e familiares estariam presentes para celebrar esse ano de conquista e também o início de uma grande estréia em solo americano. Pela primeira vez o W.E.S.T iria fazer uma apresentação mundial em uma TV americana e o mundo esperava ansioso para recebê-los de braços abertos para esse passo muito importante em suas carreiras. A felicidade era algo que eles não conseguiam esconder em meio a sorrisos, gargalhadas e suspiros profundos. E ao sentar-se em todas as cadeiras as luzes acenderam, microfones foram ligados e começaram uma das coletivas mais importantes em suas carreiras.
— Como é a dinâmica entre o grupo? Vocês ficam constrangidos por ser um grupo misto? — A loira perguntou com uma caneta e um bloco enorme em mãos anotando tudo atentamente cada pergunta que era feita para o grupo.
— Nós temos uma amizade muito verdadeira, então tudo o que é feito em grupo ajuda a nossa dinâmica e também acrescenta muito para crescer o respeito e a admiração que temos um pelo outro. — respondeu seguro que aquele sentimento era exatamente o que existia entre eles. Não existia um dia onde não fosse repleto de admiração e respeito mútuo. Eles se entendiam, respeitavam e ensinavam um ao outro como lidar com a diferença de idade, com os pensamentos e com personalidade única de cada membro do W.E.S.T. — É normal que as vezes alguma discussão ocorra, afinal. — Ele fez uma pausa, apontando para e . — Não é fácil quando os dois começam a brigar por doce. Acredita que brigamos por comida? — riu divertido.
— Acredita que o não pode ver um doce? — cruzou os braços, revelando o segredo do amigo.
— Começamos a contar segredos? — abriu a boca surpreso ao receber o olhar intenso de . — Tudo bem, não falo que você levanta a noite para atacar a geladeira. — Ele completou, rindo bem alto junto com as outras pessoas que ali estavam acompanhando aquele início de perguntas. O começo era sempre fácil e prático, e sempre foram os mais tranquilos, também nunca foi muito assediado pela mídia, ao contrário de e que sempre eram a grande preocupação da empresa.
— Vocês já tiveram alguma briga por causa dessa diferença de idade? — Dessa vez um senhor de mais ou menos 55 anos perguntou, olhando diretamente para e que estavam sentadas entre os outros três garotos. olhou para e depois para . Todos os três começaram a rir daquela pergunta e foi quando cutucou por baixo da mesa, eles sempre tinham essas brincadeiras de tratarem elas como “bebês” diante de toda a equipe.
— Não temos problemas com isso e nunca rolou nenhuma briga. — respondeu categoricamente, prendendo a respiração um pouco para não começar a rir. — Na realidade, todos os três são super protetores e temos o maior carinho por isso. Eles cuidam da gente como se fossem duas irmãs mais novas.
— Elas são nossos bebês. — cortou a garota, colocando o corpo para frente para que pudesse ter visão de . — Duas garotas que não vivem sem os nossos cuidados. — Ele riu divertido, a notando abrir a boca envergonha. — Nós amamos essas duas garotas. — Completou, alegrando o clima entre os repórteres que soltaram por todo o lugar pequenos comentários fofos sobre aquele carinho que um tinha com o outro.
— Muita gente relata que existe entre e um relacionamento… — Outra pergunta relacionada ao shipp que o fandom tinha por entre os dois integrantes. era bastante popular entre todos os fãs, principalmente popular entre a mídia Coreana que adorava especulações sobre a existência desse romance entre os dois. Dispatch, Naver, Koreaboo sempre curiosos para descobrir o que realmente acontecia entre eles e loucos por um furo de reportagem, mas tudo era tão meticuloso e cuidadoso por parte da empresa para que nenhuma foto com “segundas interpretações” fossem feitas ou encontradas deles sendo um “casal em momento íntimo”. O contato de e eram todos envolvidos com equipes, produtores, seguranças e em jantares tinham o cuidado para nunca irem sozinhos para não ocorrer interpretações erradas sobre a amizade e companheirismo que ocorria entre eles. para a BH não existia e nunca iria existir, do mesmo jeito que os fãs fossem apaixonados por esse romance, ainda existia a segunda parte de fãs que adoravam o garoto na esperança e fantasia de um dia encontrá-lo e viver o grande sonho de amor com um IDOL. E isso era o cuidado que a BH tinha em não mostrar os dois como um casal, a empresa queria ambos o mais longe possível para que sozinhos rendessem esperanças e novas fantasias para os fãs.
— Não existe relacionamento. — respondeu prontamente, já esperando que em algum momento aquele tipo de pergunta fosse surgir. Em todos os momentos da coletiva o mais aguardado era sempre as especulações e as suposições que eles tinham sobre esse casal que não existia na vida real, apesar de às vezes o garoto não conseguir esconder os verdadeiros sentimentos pela companheira. Esconder o que sentia era parte do papel que a BH queria que ele desempenhasse, não só ele, mas também o papel de em ser indiferente em relação à . — Nós somos amigos, companheiros e eu tenho um carinho muito grande por ela. Nossa ligação é somente profissional e restritamente em como o nosso grupo é importante para as nossas vidas. — Ele continuou falando, mantendo o tom da voz casual e os olhos de percorreu o local com todas as câmeras e olhares curiosos.
— E você, ? — Um deles jogou a pergunta em cima dela, notando que a garota parecia incomodada e perdida com todos aqueles olhares voltados para ela. — Você assume que são existe nada entre você e o ? Que são somente amigos? — O repórter foi direto e uma tensão correu pelo ambiente com todos ansiosos para que ela respondesse.
— Nós somos amigos… — Ela começou sem graça, olhando em direção à ele. — Nós sempre fomos amigos e a nossa vida profissional tem um peso enorme, por isso a nossa amizade é verdadeira e o amor um pelo outro é real. — Atrapalhada e muito nervosa com a explicação, ela sentiu um nó na garganta e o olhar da amiga ficou de relance não conseguindo entender onde ela iria chegar com aquele tipo de explicação. — Seríamos ótimos namorados, nos amamos e somos um casal não casal como os nossos fãs imaginam. E… — De repente ela sentiu falta de ar e o lugar ficar agitado com movimentos de câmeras em sua direção.
— O que você está afirmando é que vocês é um casal? — A loira voltou a perguntando agora ficando em pé juntos com demais repórteres que ali estavam. O silêncio predominou por entre os olhares e microfones levantados esperando que ela respondesse e sentiu suas mãos ficaram trêmulas e inquietas em baixo da mesa. O que estava acontecendo com ela para responder algo daquela maneira? Ela nunca tinha respondido algo tão incoerente em toda a carreira.
— Podemos esperar então o romance de vocês? — E novamente outra perguntando ecoando por todo o ambiente. esfregou uma mão na outra abrindo a boca querendo responder, mas achou melhor segurar uma das pernas dela mostrando para que ela não falasse mais nada a respeito. — ? Nós temos a confirmação de ? É isso? — A mesma pessoa pressionou a garota e o murmúrio de repórteres foi ficando cada vez mais intenso. Yong-sun surgiu pela porta principalmente atraindo olhares curiosos entre todos e buscou um dos microfones em cima da mesa. Ele era o manager responsável pelo grupo e ao vê-la tão nervosa ao ponto de iniciar o choro partiu em direção ao grupo para acalmar os ânimos exaltados.
— Não transformem uma simples colocação errada em maneiras para gerar desconforto entre o grupo. Todos estão ansiosos com a viagem para os EUA e foram dias intensos de preparação, está cansada depois de uma sessão de fotos e várias entrevistas para canais de televisão. — Yong-sun explicou em detalhes os últimos compromissos do grupo querendo que a atenção desviasse do rosto dela para o dele que segurava o microfone com leveza e tato. — Eles precisam de um descanso, por isso vamos encerrar essa coletiva e esperamos que vocês compreendam. O W.E.S.T embarca amanhã para três meses de turnê mundial e tudo o que eles contam no momento é com a boa intenção de vocês e compreensão. — Yong-sun seguiu falando mantendo os ânimos e escutando sempre atento todas as perguntas feitas por demais pessoas que ainda estava questionando sobre o comportamento estranho da garota. — Sim, eles são amigos há bastante tempo e por isso tem esse carinho enorme e esse amor. ama o , da mesma maneira que o ama o , que ama a e que a ama o . Eles são uma família, companheiros, então o natural em situações assim é que existiam laços. E não vejo o motivo de tanta preocupação. Melhor amando do que odiando, correto? — Ele finalizou, abanando a mão para a multidão e agradecendo por eles terem comparecido. E então girou o corpo em direção ao grupo olhando atento em cada rosto e com uma única expressão, o W.E.S.T levantou por completo agradecendo e mandando beijos para os repórteres que agora pareciam controlados. Flashes foram disparados na direção da garota e ela sorriu de maneira triste sabendo que tinha cometido um enorme erro. E ela nem ao menos sabia onde a sua cabeça estava naquele momento, que quase assumiu para o mundo o grande amor que sentia por . Não era amor de irmão, não era amor entre amigos, bem no fundo ela sabia que aquele amor era bem mais forte e que ele não podia suspeitar. sentia por ele uma paixão incubada que somente ela e a tinham conhecimento desses sentimentos. Ela o amava, de maneira única e verdadeira. E isso era o seu segredo que carregava durante os cinco anos. O amor que sentia por Park seria o grande problema para a sua carreira se fosse descoberto pela mídia, ou até mesmo se fosse descoberto pelo próprio .
Capítulo 2
Cheongdam - 18:00 horas
sentiu o corpo cansado e ao entrar debaixo daquele chuveiro sentiu a necessidade de apoiar uma das mãos na parede com a esperança de que água quente levasse embora todas as suas sensações horríveis que estava sentindo e o cansaço depois daquela coletiva de imprensa. Ele precisou de um tempo sozinho no quarto e um bom banho para tirar aquele peso que sentia no corpo depois de cada palavra e reação inesperada de durante as perguntas sobre o relacionamento deles. A imagem dela nervosa e perdida em meio a todos os repórteres foi tão impressionante que em cinco anos nunca imaginou que ela fosse errar em um momento crucial quando o assunto era o relacionamento que todos esperavam que fosse assumido por parte deles.
— O que aconteceu com você, amor? — Ele passou a mão pelo rosto e em seguida levantou a cabeça para que a água escorresse por todo o seu rosto. Estava perdido em todos aqueles sentimentos, mas algo gritava em sua cabeça que ela estava diferente, não exatamente diferente do que o habitual, mas os seus olhos pareciam mais iluminados, apaixonantes e ele arriscava dizer que até mais intensos. A maneira que ela falou sobre amor e a amizade deles abriu uma lacuna para diversas interpretações erradas, não só por parte da mídia, mas também por parte dos produtores, do grupo e principalmente por parte dele. Durante anos driblou o desejo que sentia por essa garota, lutou contra os seus instintos e as suas vontades de acabar com toda aquela história e assumir de uma vez o que realmente sentia por sua companheira de grupo. Ele a amava de verdade, e não amava como melhor amiga, amava com desejo, com necessidade e tudo era extremamente proibido e barrado quando ele voltava para a realidade ao ver que esse sentimento nunca iria ser visto com bons olhos. — Será que você cansou de sentir a mesma coisa? Você está cansada de esconder o que sente? Esse amor, esse desejo e tudo o que acontece com a gente quando estamos em cima daquele palco? O contato, o olhar, o carinho e a dança? — voltou a pressionar uma das mãos contra a parede, sentindo raiva e desespero por ficar com aquilo tudo guardado. Não era fácil controlar esse sentimento e ele entendia muito bem o que era ficar longe dela para que não fosse interpretado que ele também sentia algo dessa proporção. O único que logo reconheceu esse sentimento foi o seu melhor amigo, e com ele, foi capaz de abrir o coração e colocar em todas as letras o que realmente sentia pela garota. Não foi amor no decorrer dos anos, foi amor à primeira vista, foi amor avassalador, o primeiro contato, o primeiro olhar e o primeiro sorriso já tinham acontecido de maneira diferente e ele sentiu, sentiu um misto de felicidade e um descontrole em seu coração com aquela garota que tinha acabado de conhecer. E tudo ficou mais intenso ao descobrir que não era somente um amor à primeira vista, teve a certeza com o passar dos anos que o sentimento por ela era um amor para ser levado por toda uma vida. — Eu te amo. Amo tanto que às vezes não consigo esconder. O que eu faço para amar dessa maneira sem restrição? — Perdido ali em meio a todos esses sentimentos, ele desistiu de lutar contra a barreira que o impedia de sentir algo por aquela garota. sentiu a necessidade de esquecer-se durante aquele breve banho tudo o que o impedia de tê-la em seus braços. Estava sozinho, livre e sem ninguém ao lado para barrar o que estivesse sentindo. Ali, fechando os olhos começou a sonhar com o momento que iria sentir o gosto dos lábios dela e a maneira suave que as suas línguas se encaixariam no primeiro beijo. E todo aquele sonho trouxe reações e aceleração para o seu peito junto com a necessidade de amar essa garota. O seu controle já não era o mesmo, o limite já quase não existia e ele não aguentava mais mentir para o mundo que não existia nenhum sentimento. Era real, ele a amava. Desejava e cada parte do seu corpo gritava em desespero pelo dia que ele pudesse ser livre para gritar tudo isso para o mundo e assumir de uma vez por todas que não existia outra garota em sua vida a não ser .
Cheongdam - 20:00 horas
O triplex não ficava muito longe da casa de , mas com o atraso da coletiva e com alguns detalhes que ficaram faltando ao saírem da BH, e tinham certeza que iriam chegar atrasadas na casa de e que isso iria irritar demais os outros integrantes. Mas nada podia ser feito se Yong-sun tinha marcado algumas fotos de última hora para as garotas, elas apenas acataram as ordens sabendo que ir contra ele era o mesmo que cometer uma loucura.
— Você ficou maluca? Olha a hora e você nem está pronta! — cruzou as pernas, olhando na direção da amiga que terminava de ajeitar o cabelo no enorme espelho na parede do quarto. A festa iria começar dentro de uma hora e todos estavam esperando ansiosos para aquela comemoração e também despedida do grupo. Ela já estava pronta há mais de meia hora e ainda andava de um lado para o outro buscando roupas para a festa. Não conseguia decidir entre o vestido preto, o básico e chamativo look para ocasiões importantes. — O Dah-ko vai matar você e isso nem é pelo o que aconteceu na coletiva. Afinal, o que aconteceu para você ficar enrolada daquela maneira? — Ela perguntou, querendo saber o que passou pela cabeça da garota na hora de responder daquela maneira.
— Eu não sei o que aconteceu comigo. — resmungou, sentindo um peso nas costas e uma tristeza por não conseguir perdão por ter cometido aquela tremenda confusão na coletiva mais cedo. Ela tentou falar e tudo o que ela falava soava como se estivesse ainda mais perdida e confusa, foi a única que não tentou conversar com a garota e manteve distância assim como também não tentou nenhum meio de comunicação com ela depois de escutar Yong-sun brigar por uma falha daquela proporção e em como as revistas não iriam perdoar, arrumando uma maneira de colocar algo para chamar a atenção do público. — Yong-sun ficou muito chocado, irritado e você viu tudo o que ele disse? — Ela parou de ajeitar o cabelo olhando em direção a amiga que ainda analisava o comportamento da garota. — Ele nunca vai me perdoar por isso. Não sei como os meninos vão me perdoar por algo assim, eu só podia ter respondido da maneira que sempre respondi. Eu só não sei onde eu estava com a cabeça que comecei a falar sobre amor…
— A sua cabeça estava exatamente onde devia estar, mas o seu coração falou mais alto do que qualquer outra parte do seu corpo. — disse por fim, levantando e indo em direção a amiga. Compreender os sentimentos dela era fácil, o problema nisso era que outras pessoas não podiam compreendê-los assim, esse segredo e essa compreensão era algo que não podia tornar-se público, muito menos em uma coletiva de imprensa onde todos os olhos estavam atentos para o grupo. — É natural você às vezes começar a falar sobre esses sentimentos e ficar perdida na explicação, afinal, é tudo uma mentira. É mentira que você não sente algo por ele, é mentira que isso é uma amizade, é mentira que não existe amor, é mentira que somos uma família feliz quando somos obrigados a esconder esses sentimentos. — Ela buscou um pouco de ar para o pulmão depois de jogar tudo o que estava sentindo para fora. também sentia a frustração e angústia de presenciar os amigos vivendo lado a lado sem realmente conseguir assumir os sentimentos um pelo outro, todos do grupo já sabiam sobre a existência deles, até mesmo Yong-sun que lutava para isso não vim a tona sabia. Mas Yong-sun como ordem imposta pelos chefões da BH tinha que cobrar uma postura diferente de e em relação aos fãs. Eles eram proibidos de encontros sozinhos, situações constrangedoras, abraços, olhares e qualquer outro tipo de reação que instigasse a imprensa em achar algo para os sites de fofocas. Vinte e quatro horas por dia eles mentiam e escondiam esses sentimentos com medo que isso fosse prejudicar o grupo, por consequência que fosse prejudicar os amigos.
— Cansei disso. — sentiu as pernas ficarem trêmulas e caminhou para a cama, jogando o corpo de uma vez para trás. — Cinco anos que eu vivo nessa pressão e em meio a todas essas mentiras. Não aguento mais viver com o em todos os lugares, não aguento saber que estou tão próxima dele, mas ao mesmo tempo tão distante da maneira que sempre sonhei. — Os olhos começaram a ficar marejados de lágrimas e ela sentiu as mãos da amiga subir por suas costas. — É isso que é minha vida. Tenho minha carreira, minha vida nos palcos, e tudo o que falta é saber se esse sentimento que eu sinto é recíproco. Ele nunca me disse nada, nunca demonstrou nada e em todos esses anos sempre seguiu a risca tudo que foi ordenado. — Ela choramingou afundando o rosto contra um travesseiro. — É horrível a sensação de amar alguém e não ser correspondida.
— No seu caso você ama alguém que é proibida de amar. — corrigiu, o fato de não saber sobre os sentimentos de talvez fosse parte do acordo que eles tinham feito com a BH. — Não fique pensando nisso, amiga. Nós temos que comemorar o nosso dia, por isso, levante dessa cama e fique maravilhosa. — buscou animar a garota lembrando-se da festa com mais de 100 convidados que estavam aguardando por elas. — Vamos dançar, curtir e esquecer esses problemas. E vamos babar no e no que provavelmente vão estar maravilhosos. — Ela soltou um suspiro pelo canto da boca.
— Como você e o conseguem se pegar dessa maneira sem ninguém desconfiar? — girou o corpo, ficando de barriga para cima olhando para o teto. Não deixava de ficar impressionada sempre quando a amiga surgia com uma história diferente sobre as escapadas na madrugada para a casa do amigo.
— É tudo questão de doce. — Ela gargalhou, lembrando-se do código secreto entre ela e . — O doce é algo que gostamos de dividir, e amiga? Eu divido muita coisa com ele.
— Eu sei, você faz questão de contar todos os detalhes. — revirou os olhos, lembrando-se da história da cozinha, uma panela de brigadeiro e muito morango. — Ok. Não quero saber mais nada da sua intimidade com o , preciso esquecer os detalhes sobre passar a língua em certos pontos. — Ela fez uma careta e atirou em cima dela uma almofada. — O quê? É verdade. Se o for tudo isso mesmo eu me apaixonei pela pessoa errada.
— Fique com o ! — Ela ordenou, alterando a voz e apontando o dedo na direção dela. — O Park merece ser explorado, por isso use essa língua quando tiver oportunidade.
— E quando vai ser isso? — A garota fechou os olhos, respirando fundo algumas vezes. — Quando será que vou conseguir explorar cada parte daquele corpo com a língua? A boca. As mãos e tudo o que eu tenho direito…
— Não sei, mas levante dessa cama e termine de trocar de roupa. — levantou, puxando-a por um dos braços. — Fique maravilhosa e mostre para o Park que é a garota dos sonhos dele. — Ela incentivou a amiga, parando-a novamente para a frente do espelho. Um último suspiro saiu pela boca dela, e então encarou o seu reflexo no espelho esperando que aquela noite fosse especial. O cabelo estava preso no topo da cabeça e ela olhou para a breve maquiagem básica que tinha feito, nada muito extravagante e nada que pudesse chamar a atenção. Mas ao olhar para que estava totalmente o oposto, entendeu que não iria impressionar ninguém daquela maneira. Muito menos chamar a atenção de . Buscou em meio ao closet algo em especial, tão especial quanto aquela sensação que estava sentindo naquele momento. Algo diferente, uma mudança e um calafrio percorreram por todo o seu corpo. não se sentia dessa maneira há um bom tempo, mas hoje em especial o coração estava acelerado e sua ansiedade mais descontrolada do que nunca. não dominava somente o seu coração, mas hoje ele parecia dominar toda e qualquer parte que existia nela. Principalmente o seu corpo e coração.
sentiu o corpo cansado e ao entrar debaixo daquele chuveiro sentiu a necessidade de apoiar uma das mãos na parede com a esperança de que água quente levasse embora todas as suas sensações horríveis que estava sentindo e o cansaço depois daquela coletiva de imprensa. Ele precisou de um tempo sozinho no quarto e um bom banho para tirar aquele peso que sentia no corpo depois de cada palavra e reação inesperada de durante as perguntas sobre o relacionamento deles. A imagem dela nervosa e perdida em meio a todos os repórteres foi tão impressionante que em cinco anos nunca imaginou que ela fosse errar em um momento crucial quando o assunto era o relacionamento que todos esperavam que fosse assumido por parte deles.
— O que aconteceu com você, amor? — Ele passou a mão pelo rosto e em seguida levantou a cabeça para que a água escorresse por todo o seu rosto. Estava perdido em todos aqueles sentimentos, mas algo gritava em sua cabeça que ela estava diferente, não exatamente diferente do que o habitual, mas os seus olhos pareciam mais iluminados, apaixonantes e ele arriscava dizer que até mais intensos. A maneira que ela falou sobre amor e a amizade deles abriu uma lacuna para diversas interpretações erradas, não só por parte da mídia, mas também por parte dos produtores, do grupo e principalmente por parte dele. Durante anos driblou o desejo que sentia por essa garota, lutou contra os seus instintos e as suas vontades de acabar com toda aquela história e assumir de uma vez o que realmente sentia por sua companheira de grupo. Ele a amava de verdade, e não amava como melhor amiga, amava com desejo, com necessidade e tudo era extremamente proibido e barrado quando ele voltava para a realidade ao ver que esse sentimento nunca iria ser visto com bons olhos. — Será que você cansou de sentir a mesma coisa? Você está cansada de esconder o que sente? Esse amor, esse desejo e tudo o que acontece com a gente quando estamos em cima daquele palco? O contato, o olhar, o carinho e a dança? — voltou a pressionar uma das mãos contra a parede, sentindo raiva e desespero por ficar com aquilo tudo guardado. Não era fácil controlar esse sentimento e ele entendia muito bem o que era ficar longe dela para que não fosse interpretado que ele também sentia algo dessa proporção. O único que logo reconheceu esse sentimento foi o seu melhor amigo, e com ele, foi capaz de abrir o coração e colocar em todas as letras o que realmente sentia pela garota. Não foi amor no decorrer dos anos, foi amor à primeira vista, foi amor avassalador, o primeiro contato, o primeiro olhar e o primeiro sorriso já tinham acontecido de maneira diferente e ele sentiu, sentiu um misto de felicidade e um descontrole em seu coração com aquela garota que tinha acabado de conhecer. E tudo ficou mais intenso ao descobrir que não era somente um amor à primeira vista, teve a certeza com o passar dos anos que o sentimento por ela era um amor para ser levado por toda uma vida. — Eu te amo. Amo tanto que às vezes não consigo esconder. O que eu faço para amar dessa maneira sem restrição? — Perdido ali em meio a todos esses sentimentos, ele desistiu de lutar contra a barreira que o impedia de sentir algo por aquela garota. sentiu a necessidade de esquecer-se durante aquele breve banho tudo o que o impedia de tê-la em seus braços. Estava sozinho, livre e sem ninguém ao lado para barrar o que estivesse sentindo. Ali, fechando os olhos começou a sonhar com o momento que iria sentir o gosto dos lábios dela e a maneira suave que as suas línguas se encaixariam no primeiro beijo. E todo aquele sonho trouxe reações e aceleração para o seu peito junto com a necessidade de amar essa garota. O seu controle já não era o mesmo, o limite já quase não existia e ele não aguentava mais mentir para o mundo que não existia nenhum sentimento. Era real, ele a amava. Desejava e cada parte do seu corpo gritava em desespero pelo dia que ele pudesse ser livre para gritar tudo isso para o mundo e assumir de uma vez por todas que não existia outra garota em sua vida a não ser .
Cheongdam - 20:00 horas
O triplex não ficava muito longe da casa de , mas com o atraso da coletiva e com alguns detalhes que ficaram faltando ao saírem da BH, e tinham certeza que iriam chegar atrasadas na casa de e que isso iria irritar demais os outros integrantes. Mas nada podia ser feito se Yong-sun tinha marcado algumas fotos de última hora para as garotas, elas apenas acataram as ordens sabendo que ir contra ele era o mesmo que cometer uma loucura.
— Você ficou maluca? Olha a hora e você nem está pronta! — cruzou as pernas, olhando na direção da amiga que terminava de ajeitar o cabelo no enorme espelho na parede do quarto. A festa iria começar dentro de uma hora e todos estavam esperando ansiosos para aquela comemoração e também despedida do grupo. Ela já estava pronta há mais de meia hora e ainda andava de um lado para o outro buscando roupas para a festa. Não conseguia decidir entre o vestido preto, o básico e chamativo look para ocasiões importantes. — O Dah-ko vai matar você e isso nem é pelo o que aconteceu na coletiva. Afinal, o que aconteceu para você ficar enrolada daquela maneira? — Ela perguntou, querendo saber o que passou pela cabeça da garota na hora de responder daquela maneira.
— Eu não sei o que aconteceu comigo. — resmungou, sentindo um peso nas costas e uma tristeza por não conseguir perdão por ter cometido aquela tremenda confusão na coletiva mais cedo. Ela tentou falar e tudo o que ela falava soava como se estivesse ainda mais perdida e confusa, foi a única que não tentou conversar com a garota e manteve distância assim como também não tentou nenhum meio de comunicação com ela depois de escutar Yong-sun brigar por uma falha daquela proporção e em como as revistas não iriam perdoar, arrumando uma maneira de colocar algo para chamar a atenção do público. — Yong-sun ficou muito chocado, irritado e você viu tudo o que ele disse? — Ela parou de ajeitar o cabelo olhando em direção a amiga que ainda analisava o comportamento da garota. — Ele nunca vai me perdoar por isso. Não sei como os meninos vão me perdoar por algo assim, eu só podia ter respondido da maneira que sempre respondi. Eu só não sei onde eu estava com a cabeça que comecei a falar sobre amor…
— A sua cabeça estava exatamente onde devia estar, mas o seu coração falou mais alto do que qualquer outra parte do seu corpo. — disse por fim, levantando e indo em direção a amiga. Compreender os sentimentos dela era fácil, o problema nisso era que outras pessoas não podiam compreendê-los assim, esse segredo e essa compreensão era algo que não podia tornar-se público, muito menos em uma coletiva de imprensa onde todos os olhos estavam atentos para o grupo. — É natural você às vezes começar a falar sobre esses sentimentos e ficar perdida na explicação, afinal, é tudo uma mentira. É mentira que você não sente algo por ele, é mentira que isso é uma amizade, é mentira que não existe amor, é mentira que somos uma família feliz quando somos obrigados a esconder esses sentimentos. — Ela buscou um pouco de ar para o pulmão depois de jogar tudo o que estava sentindo para fora. também sentia a frustração e angústia de presenciar os amigos vivendo lado a lado sem realmente conseguir assumir os sentimentos um pelo outro, todos do grupo já sabiam sobre a existência deles, até mesmo Yong-sun que lutava para isso não vim a tona sabia. Mas Yong-sun como ordem imposta pelos chefões da BH tinha que cobrar uma postura diferente de e em relação aos fãs. Eles eram proibidos de encontros sozinhos, situações constrangedoras, abraços, olhares e qualquer outro tipo de reação que instigasse a imprensa em achar algo para os sites de fofocas. Vinte e quatro horas por dia eles mentiam e escondiam esses sentimentos com medo que isso fosse prejudicar o grupo, por consequência que fosse prejudicar os amigos.
— Cansei disso. — sentiu as pernas ficarem trêmulas e caminhou para a cama, jogando o corpo de uma vez para trás. — Cinco anos que eu vivo nessa pressão e em meio a todas essas mentiras. Não aguento mais viver com o em todos os lugares, não aguento saber que estou tão próxima dele, mas ao mesmo tempo tão distante da maneira que sempre sonhei. — Os olhos começaram a ficar marejados de lágrimas e ela sentiu as mãos da amiga subir por suas costas. — É isso que é minha vida. Tenho minha carreira, minha vida nos palcos, e tudo o que falta é saber se esse sentimento que eu sinto é recíproco. Ele nunca me disse nada, nunca demonstrou nada e em todos esses anos sempre seguiu a risca tudo que foi ordenado. — Ela choramingou afundando o rosto contra um travesseiro. — É horrível a sensação de amar alguém e não ser correspondida.
— No seu caso você ama alguém que é proibida de amar. — corrigiu, o fato de não saber sobre os sentimentos de talvez fosse parte do acordo que eles tinham feito com a BH. — Não fique pensando nisso, amiga. Nós temos que comemorar o nosso dia, por isso, levante dessa cama e fique maravilhosa. — buscou animar a garota lembrando-se da festa com mais de 100 convidados que estavam aguardando por elas. — Vamos dançar, curtir e esquecer esses problemas. E vamos babar no e no que provavelmente vão estar maravilhosos. — Ela soltou um suspiro pelo canto da boca.
— Como você e o conseguem se pegar dessa maneira sem ninguém desconfiar? — girou o corpo, ficando de barriga para cima olhando para o teto. Não deixava de ficar impressionada sempre quando a amiga surgia com uma história diferente sobre as escapadas na madrugada para a casa do amigo.
— É tudo questão de doce. — Ela gargalhou, lembrando-se do código secreto entre ela e . — O doce é algo que gostamos de dividir, e amiga? Eu divido muita coisa com ele.
— Eu sei, você faz questão de contar todos os detalhes. — revirou os olhos, lembrando-se da história da cozinha, uma panela de brigadeiro e muito morango. — Ok. Não quero saber mais nada da sua intimidade com o , preciso esquecer os detalhes sobre passar a língua em certos pontos. — Ela fez uma careta e atirou em cima dela uma almofada. — O quê? É verdade. Se o for tudo isso mesmo eu me apaixonei pela pessoa errada.
— Fique com o ! — Ela ordenou, alterando a voz e apontando o dedo na direção dela. — O Park merece ser explorado, por isso use essa língua quando tiver oportunidade.
— E quando vai ser isso? — A garota fechou os olhos, respirando fundo algumas vezes. — Quando será que vou conseguir explorar cada parte daquele corpo com a língua? A boca. As mãos e tudo o que eu tenho direito…
— Não sei, mas levante dessa cama e termine de trocar de roupa. — levantou, puxando-a por um dos braços. — Fique maravilhosa e mostre para o Park que é a garota dos sonhos dele. — Ela incentivou a amiga, parando-a novamente para a frente do espelho. Um último suspiro saiu pela boca dela, e então encarou o seu reflexo no espelho esperando que aquela noite fosse especial. O cabelo estava preso no topo da cabeça e ela olhou para a breve maquiagem básica que tinha feito, nada muito extravagante e nada que pudesse chamar a atenção. Mas ao olhar para que estava totalmente o oposto, entendeu que não iria impressionar ninguém daquela maneira. Muito menos chamar a atenção de . Buscou em meio ao closet algo em especial, tão especial quanto aquela sensação que estava sentindo naquele momento. Algo diferente, uma mudança e um calafrio percorreram por todo o seu corpo. não se sentia dessa maneira há um bom tempo, mas hoje em especial o coração estava acelerado e sua ansiedade mais descontrolada do que nunca. não dominava somente o seu coração, mas hoje ele parecia dominar toda e qualquer parte que existia nela. Principalmente o seu corpo e coração.
Capítulo 3
O carro parou exatamente na entrada principal e rapidamente tentou buscar sua bolsa no banco de trás do carro enquanto já desceu desesperada com aquele atraso. Conhecendo Yong-sun tão bem e imaginando que ele estaria andando de um lado para o outro daquela casa, olhando do relógio para o celular e do celular para o relógio em seu pulso. E sem esquecer-se do mau humor habitual que ele sempre fica com atrasos, mas tudo daria certo, principalmente por encontrarem parado na porta principal balançando a mão no ar para que elas andassem logo.
— Meu Deus, eu disse que não conseguia dirigir com esse salto alto. — resmungou com o salto preso em algum lugar do carpete. — Pelo amor de tudo o que existe nesse mundo. — Ela abaixou a cabeça, flexionando o pé para que o salto desprender.
— Anda logo, garota. — chamou a atenção dela, olhando pelo vidro do lado do passageiro.
— Ai, que caramba! — jogou as mãos para frente no volante e com dificuldade livrou o pé de algo do além que estava ali naquele carpete. — Isso é Deus me alertando para não chegar nessa festa. — Ela comentou, recebendo um olhar torto da amiga. — Tudo o que é mais sagrado nessa terra. Não me deixe beber e nem ficar perto do , hoje é um dia muito complicado e eu não estou disposta a falar nada com ele.
— Difícil você não beber. — soltou uma gargalhada ajeitando o cabelo no espelho e em seguida olhou para e mandou um coração desenhado no ar. — É o homem mais lindo e sexy desse mundo, não é? — O sorriso bobo em seu rosto era a certeza que realmente estava envolvida com o garoto.
— Fecha a boca porque você está babado, amiga. — a alertou, ajeitando o vestido no corpo e conferindo o batom no pequeno espelho do retrovisor. — Ok. Vamos? — Ela chamou a amiga, notando que ainda olhava em direção a . — AH! Por favor. — deu a volta no carro e segurou firme na mão da amiga e juntas caminharam graciosamente a passarela de madeira que ficava bem em cima de uma pequena lagoa no jardim.
— Por que vocês duas sempre chegam atrasadas? — bateu o pé na porta de entrada, cruzando os braços ao vê-las correr em enormes saltos altos. — UAL! — Ele colocou a mão na boca ao encontrar usando um vestido tomara que caia vermelho.
— Feche a boca para não babar, . — passou por ele dando uma leve batida em seu ombro quando os olhos do amigo ainda estavam vidrados em . O romance entre os dois já estava tão evoluído que não era segredo nem mesmo para e que eles se encontravam escondidos quase todos os dias.
— Você… — Ele colocou a mão no queixo, não sabendo exatamente as palavras certas para usar nessa ocasião, ela estava maravilhosa e tudo o que ele quis foi abraçá-la, mas entendia a distância tinha que existir entre eles, e ainda um teatro muito bem apresentado para não. — Você, minha cama, nós dois e esse vestido no chão! — apontou o dedo para ela falando de maneira sensual que fez a garota soltar uma risada ao passar por ele. — Não me despreza dessa maneira, . Você pode sofrer as consequências…
— Na sua cama? Qualquer consequência é um prazo. — Ela ao entrar pela porta fez questão de esbarrar com ele, tocando em seu peito. balançou a cabeça, ensaiando maneiras de entrar acompanhado pela garota e não demonstrar a tensão que sentia em suas partes íntimas. Ajeitou a calça jeans no corpo, abaixou um pouco a blusa e pelo espelho de entrada verificou o cabelo. — Lindo, como sempre. — Ela parou ao seu lado envolvendo o braço em volta dele. — E então? — chamou a atenção dos outros já ansiosos para entrar de uma vez para a festa. Como de costume a entrada não podia ser diferente, de um lado, segurando no braço de e surgiu mais à frente usando uma jaqueta amarela com uma blusa branca quase transparente. Sem mencionar o fato de usar uma calça jeans grudada e rasgos enormes em ambos os joelhos, ele parecia ficar a vontade com aquela ousadia e ninguém também parecia reclamar de ver Park usando roupas coladas.
— Adorei o vestido, . — Ele comentou sem tirar os olhos dela. O olhar de estava sem restrição nenhuma em analisar a maneira que ela estava vestida, o sorriso que surgiu depois seguida pela piscadinha de lado foi a aprovação do look. — Acho que podemos entrar, tudo bem? — Ele manteve o olhar preso ao corpo da garota e ela precisou respirar fundo algumas vezes, controlando o desespero e a tremedeira nas pernas ao senti-lo envolver seu braço direito.
— 1, 2, 3… — contou, dando passos em direção à sala e o W.E.S.T fez a sua curta apresentação sobre os aplausos acalorados dos convidados e no fim da apresentação cada integrante escolheu um lado daquela enorme sala para cumprimentar e agradecer pela presença dos amigos para a comemoração de cinco anos do grupo.
Rapidamente os convidados foram ficando animados com o passar das horas e já com o relógio apontando para às 01:00 da manhã a festa ficou mais agitada, o som mais alto e os amigos mais próximos começaram a dançar mais descontrolados na pista de dança com todas aquelas luzes e fumaça por todo o ambiente. O barman servia a todo o momento uma rodada de drink diferente e já tinha perdido a conta de quantas taças ela havia bebido. Na realidade ela parou de contar depois da oitava e tudo pareceu ficar mais quente, saboroso e seu corpo mais solto com aquelas batidas da música. ao seu lado teve a sensação de que algo aconteceria e por isso durante toda a festa escolheu opções de bebidas que não levava nenhum teor alcoólico, o descontrole e a maneira de dançando e bebendo era sinônimo de confusão e ela estava atentíssima para qualquer movimento estranho da amiga para o lado que dançava.
— Você bebeu demais. — Ela chegou ao lado dela, segurando no cotovelo tentando barrar o momento que ela queria descer até o chão rebolando com . — Amiga, vamos sentar um pouco. Não consigo imaginar como você anda dançando esse tempo todo em cima desse salto. — chamou a atenção dela, vendo o desequilíbrio.
— Deixa. — agarrou com os braços, girando a garota de um lado para o outro da pista. — UOUUUUU! — Ele a rodopiou um pouco mais forte.
— Vocês vão acabar se machucando. — alertou, puxando um pouco mais forte para perto do seu corpo e longe de um bêbado demais. A maneira desengonçada que ele dançava e falava era o momento propício para que o barman parasse de fornecer bebidas daquele jeito liberal para um ser humano tão no nível de quase descer rebolando até o chão e não conseguir mais levantar.
— Cara, como vocês dois são chatos. — com dificuldade andou para o lado de e jogando-se no meio deles com a mínima esperança que eles a segurassem ao atirar-se daquela maneira. — ! — Ela gritou animada segurando o rosto da amiga por entre as mãos, o hálito de álcool foi tão intenso que tampou o nariz para não ficar bêbada junto com ela. — , amiga. ? — a garota choramingou enquanto a amiga revirava os olhos não aguentando o cheiro muito forte da bebida.
— Amiga, você realmente bebeu muito e eu não quero ficar cheirando isso. — empurrou o rosto dela para o outro lado quando ainda insistiu em falar tão próximo assim do seu rosto. — , vamos levá-la para o quarto. — Ela alertou o companheiro com medo que pudesse acontecer alguma coisa com a garota e principalmente com que estava sentado observando ela a festa toda. Sem contar que todo mundo já estava muito elevado no álcool a essa hora da madrugada.
— Deixem-a! — puxou a garota dos braços de , envolvendo a sua cintura colando o seu corpo ao dela. — Nós podemos dançar assim a noite toda? — Ele disse bem próximo do ouvido dela, deixando cada parte do corpo arrepiada. — Podemos? Não gosto de dançar sozinho e… — riu com os braços dela envolvendo o seu pescoço e as unhas rapidamente percorrer a sua nuca.
— Não é bom você fazer isso, . — tonta não conseguiu segurar a adrenalina que surgiu por seu corpo, sentindo o amigo pressionar ainda mais o seu corpo ao dela conforme a música aumentava o ritmo. — , nós… — Ela fechou os olhos, buscando driblar o desfoco do ambiente ao seu redor e a pouca lucidez que ainda restava sabendo que ali era o .
— Eu…
— Você nada! — surgiu no momento, atrapalhando as mãos do amigo que estavam indo em direção ao rosto dela e rapidamente pegou a garota pelo pulso, desgrudando de . — É melhor vocês dois darem um tempo. Estão bêbados demais e estamos em uma festa pública, nós queremos por acaso algum problema com o Yong-sun? — Ele questionou, reparando que ainda mantinha os olhos fechados.
— Ai, ! — deu um passo em sua direção, passando os braços pelo pescoço dele. — Não vou chegar perto da sua garota. — Ele sussurrou como se ninguém que estivesse perto pudesse ouvir. — A gente sabe que você gosta dela, mas não está na hora de uma mudança? Quem fica esperando muito um dia pode ficar sem. — batendo a cabeça um pouco contra a cabeça de , perdeu a noção da força e forçou agora o corpo no dele.
— Chega disso. — , sentindo o clima esquentar entre os amigos e o nervosismo presente na expressão de , arrumou uma maneira discreta de tirar de cima dele e do outro lado, abraçou que começou a passar muito mal de repente. — Vou levá-lo para um quarto. ? — ele chamou a atenção do garoto que estava com os olhos voltados para as duas garotas.
— Eu cuido delas. — Ele disse firme.
— Não preciso que você cuide de mim. — , abraçada com a amiga, resmungou ao sentir as mãos dele subindo por suas costas. — Não quero você, . Não quero nada com você…
— , fique tranquilo eu cuido dela. — garantiu, assustada com a resposta grossa da parte dela com ele que só estava querendo ajudá-la. — Um bom banho é o que ela precisa e dormir um pouco. Continue na festa enquanto o não volta, não podemos deixar todo mundo preocupado. — O ponto chave era esse, apesar de todos estarem envolvidos em conversas, danças e bebidas tinham um grupo seleto de amigos que não tiraram os olhos de cima do grupo naquela mini confusão que ocorria bem no meio da pista.
— Cuida de mim? — perguntou, afastando um pouco o rosto do ombro da amiga. Todo o lugar agora parecia ficar distante e ela não queria sentir aquela sensação ruim de volta surgir por todo o seu corpo quando ficava tão próximo assim.
— Cuido, amiga. — respondeu, passando as mãos pelas costas dela sabendo sobre o medo terrível de em ficar daquela maneira perto dele. Não era de hoje nessa festa que ela tentava ficar longe dele o máximo possível, mas também não ajudava buscando as bebidas toda hora e fazendo questão de esbarrar com a garota naquela pista enorme de dança.
— Me deixa longe dele? — Completamente tonta e fora de si, ela falou num tom mais alto, dando chances para que escutasse toda a conversa. — Amiga, você sabe que não pode me deixar perto dele. Tenho medo… — desabafando com a ajuda daquele álcool todo, o desespero na voz dela ficou tão estranho que subiu novamente uma das mãos pelas costas da garota, ajudando a sustentar o peso do corpo da amiga.
— Tudo bem? Eu estou aqui. — Ele perguntou, trocando de posição para que pudesse sustentar o corpo dela com facilidade. prendeu o cabelo dela com um coque imaginando que a amiga passaria algumas horas no banheiro jogando tudo aquilo para fora. Dah-ko do outro lado da sala fez um gesto para um grupo de seguranças e logo todos estavam em volta do grupo ali no meio protegendo a imagem deles da situação embaraçosa que estava acontecendo. não estava nada bem e antes que pudesse perder as forças nas pernas segurou a garota no colo e ela gritou assustada com aquele contato.
— … — Ela procurou ficar longe dele, mas algo pareceu sempre lutar contra aquilo e quando se viu já estava com completamente com os braços em volta do pescoço dele. — Desculpa, eu nunca quis atrapalhar a sua carreira. — começando a chorar ela passou as mãos no rosto querendo acordar daquele pesadelo e daquele peso que estava sua cabeça. — Eu fiz tudo errado. Eu sabia que não devia me a…
— ! — desesperada tampou a boca dela.
— , eu preciso de você. — Lutando contra as mãos da amiga ela continuou segurando em volta do pescoço dele, com os lábios bem próximos do seu rosto. — Eu sou… — parando um pouco atordoada, os olhos ficaram presos aos lábios dele e aquele misto de desespero e adrenalina voltou a invadir o seu corpo. — Fique comigo para sempre? Sempre e sempre?
— Eu estou com você. — Sussurrando próximo do ouvido dela, tentou abrir espaço por entre a aglomeração de pessoas que formaram para ver a garota passando mal.
— Eu te amo, sempre te amei. — De maneira suave como em forma de declaração ela disse tudo o que queria ouvir há tanto tempo, mas naquele momento a música ficou tão baixa que não somente ele e sim todos em sua volta, pessoas conhecidas, seguranças, Yong-sun e toda a equipe administrativa da BH pareceu também escutar aquilo.
— Leve ela daqui. — Yong-sun surgiu, ordenando imediatamente ao ver os olhares curiosos e surpresos das pessoas em cima dos dois. Ele apenas balançou a cabeça concordando enquanto caminhava para o andar de cima com a garota no colo. tinha bebido além da conta e ninguém esperava que ela fosse revelar tantas coisas em tão pouco tempo. Nem ele que não esperava que ela fosse declarar daquela maneira que o amava. quase engasgou do outro lado segurando-a pelo braço para que controlasse essas revelações em meio a 100 pessoas e tudo o que queria era somente levá-la em segurança para o quarto, protegendo a garota de todos os olhares curiosos e maldosos daquelas pessoas ali presente que não acrescentavam em nada em sua vida.
— Meu Deus, eu disse que não conseguia dirigir com esse salto alto. — resmungou com o salto preso em algum lugar do carpete. — Pelo amor de tudo o que existe nesse mundo. — Ela abaixou a cabeça, flexionando o pé para que o salto desprender.
— Anda logo, garota. — chamou a atenção dela, olhando pelo vidro do lado do passageiro.
— Ai, que caramba! — jogou as mãos para frente no volante e com dificuldade livrou o pé de algo do além que estava ali naquele carpete. — Isso é Deus me alertando para não chegar nessa festa. — Ela comentou, recebendo um olhar torto da amiga. — Tudo o que é mais sagrado nessa terra. Não me deixe beber e nem ficar perto do , hoje é um dia muito complicado e eu não estou disposta a falar nada com ele.
— Difícil você não beber. — soltou uma gargalhada ajeitando o cabelo no espelho e em seguida olhou para e mandou um coração desenhado no ar. — É o homem mais lindo e sexy desse mundo, não é? — O sorriso bobo em seu rosto era a certeza que realmente estava envolvida com o garoto.
— Fecha a boca porque você está babado, amiga. — a alertou, ajeitando o vestido no corpo e conferindo o batom no pequeno espelho do retrovisor. — Ok. Vamos? — Ela chamou a amiga, notando que ainda olhava em direção a . — AH! Por favor. — deu a volta no carro e segurou firme na mão da amiga e juntas caminharam graciosamente a passarela de madeira que ficava bem em cima de uma pequena lagoa no jardim.
— Por que vocês duas sempre chegam atrasadas? — bateu o pé na porta de entrada, cruzando os braços ao vê-las correr em enormes saltos altos. — UAL! — Ele colocou a mão na boca ao encontrar usando um vestido tomara que caia vermelho.
— Feche a boca para não babar, . — passou por ele dando uma leve batida em seu ombro quando os olhos do amigo ainda estavam vidrados em . O romance entre os dois já estava tão evoluído que não era segredo nem mesmo para e que eles se encontravam escondidos quase todos os dias.
— Você… — Ele colocou a mão no queixo, não sabendo exatamente as palavras certas para usar nessa ocasião, ela estava maravilhosa e tudo o que ele quis foi abraçá-la, mas entendia a distância tinha que existir entre eles, e ainda um teatro muito bem apresentado para não. — Você, minha cama, nós dois e esse vestido no chão! — apontou o dedo para ela falando de maneira sensual que fez a garota soltar uma risada ao passar por ele. — Não me despreza dessa maneira, . Você pode sofrer as consequências…
— Na sua cama? Qualquer consequência é um prazo. — Ela ao entrar pela porta fez questão de esbarrar com ele, tocando em seu peito. balançou a cabeça, ensaiando maneiras de entrar acompanhado pela garota e não demonstrar a tensão que sentia em suas partes íntimas. Ajeitou a calça jeans no corpo, abaixou um pouco a blusa e pelo espelho de entrada verificou o cabelo. — Lindo, como sempre. — Ela parou ao seu lado envolvendo o braço em volta dele. — E então? — chamou a atenção dos outros já ansiosos para entrar de uma vez para a festa. Como de costume a entrada não podia ser diferente, de um lado, segurando no braço de e surgiu mais à frente usando uma jaqueta amarela com uma blusa branca quase transparente. Sem mencionar o fato de usar uma calça jeans grudada e rasgos enormes em ambos os joelhos, ele parecia ficar a vontade com aquela ousadia e ninguém também parecia reclamar de ver Park usando roupas coladas.
— Adorei o vestido, . — Ele comentou sem tirar os olhos dela. O olhar de estava sem restrição nenhuma em analisar a maneira que ela estava vestida, o sorriso que surgiu depois seguida pela piscadinha de lado foi a aprovação do look. — Acho que podemos entrar, tudo bem? — Ele manteve o olhar preso ao corpo da garota e ela precisou respirar fundo algumas vezes, controlando o desespero e a tremedeira nas pernas ao senti-lo envolver seu braço direito.
— 1, 2, 3… — contou, dando passos em direção à sala e o W.E.S.T fez a sua curta apresentação sobre os aplausos acalorados dos convidados e no fim da apresentação cada integrante escolheu um lado daquela enorme sala para cumprimentar e agradecer pela presença dos amigos para a comemoração de cinco anos do grupo.
Rapidamente os convidados foram ficando animados com o passar das horas e já com o relógio apontando para às 01:00 da manhã a festa ficou mais agitada, o som mais alto e os amigos mais próximos começaram a dançar mais descontrolados na pista de dança com todas aquelas luzes e fumaça por todo o ambiente. O barman servia a todo o momento uma rodada de drink diferente e já tinha perdido a conta de quantas taças ela havia bebido. Na realidade ela parou de contar depois da oitava e tudo pareceu ficar mais quente, saboroso e seu corpo mais solto com aquelas batidas da música. ao seu lado teve a sensação de que algo aconteceria e por isso durante toda a festa escolheu opções de bebidas que não levava nenhum teor alcoólico, o descontrole e a maneira de dançando e bebendo era sinônimo de confusão e ela estava atentíssima para qualquer movimento estranho da amiga para o lado que dançava.
— Você bebeu demais. — Ela chegou ao lado dela, segurando no cotovelo tentando barrar o momento que ela queria descer até o chão rebolando com . — Amiga, vamos sentar um pouco. Não consigo imaginar como você anda dançando esse tempo todo em cima desse salto. — chamou a atenção dela, vendo o desequilíbrio.
— Deixa. — agarrou com os braços, girando a garota de um lado para o outro da pista. — UOUUUUU! — Ele a rodopiou um pouco mais forte.
— Vocês vão acabar se machucando. — alertou, puxando um pouco mais forte para perto do seu corpo e longe de um bêbado demais. A maneira desengonçada que ele dançava e falava era o momento propício para que o barman parasse de fornecer bebidas daquele jeito liberal para um ser humano tão no nível de quase descer rebolando até o chão e não conseguir mais levantar.
— Cara, como vocês dois são chatos. — com dificuldade andou para o lado de e jogando-se no meio deles com a mínima esperança que eles a segurassem ao atirar-se daquela maneira. — ! — Ela gritou animada segurando o rosto da amiga por entre as mãos, o hálito de álcool foi tão intenso que tampou o nariz para não ficar bêbada junto com ela. — , amiga. ? — a garota choramingou enquanto a amiga revirava os olhos não aguentando o cheiro muito forte da bebida.
— Amiga, você realmente bebeu muito e eu não quero ficar cheirando isso. — empurrou o rosto dela para o outro lado quando ainda insistiu em falar tão próximo assim do seu rosto. — , vamos levá-la para o quarto. — Ela alertou o companheiro com medo que pudesse acontecer alguma coisa com a garota e principalmente com que estava sentado observando ela a festa toda. Sem contar que todo mundo já estava muito elevado no álcool a essa hora da madrugada.
— Deixem-a! — puxou a garota dos braços de , envolvendo a sua cintura colando o seu corpo ao dela. — Nós podemos dançar assim a noite toda? — Ele disse bem próximo do ouvido dela, deixando cada parte do corpo arrepiada. — Podemos? Não gosto de dançar sozinho e… — riu com os braços dela envolvendo o seu pescoço e as unhas rapidamente percorrer a sua nuca.
— Não é bom você fazer isso, . — tonta não conseguiu segurar a adrenalina que surgiu por seu corpo, sentindo o amigo pressionar ainda mais o seu corpo ao dela conforme a música aumentava o ritmo. — , nós… — Ela fechou os olhos, buscando driblar o desfoco do ambiente ao seu redor e a pouca lucidez que ainda restava sabendo que ali era o .
— Eu…
— Você nada! — surgiu no momento, atrapalhando as mãos do amigo que estavam indo em direção ao rosto dela e rapidamente pegou a garota pelo pulso, desgrudando de . — É melhor vocês dois darem um tempo. Estão bêbados demais e estamos em uma festa pública, nós queremos por acaso algum problema com o Yong-sun? — Ele questionou, reparando que ainda mantinha os olhos fechados.
— Ai, ! — deu um passo em sua direção, passando os braços pelo pescoço dele. — Não vou chegar perto da sua garota. — Ele sussurrou como se ninguém que estivesse perto pudesse ouvir. — A gente sabe que você gosta dela, mas não está na hora de uma mudança? Quem fica esperando muito um dia pode ficar sem. — batendo a cabeça um pouco contra a cabeça de , perdeu a noção da força e forçou agora o corpo no dele.
— Chega disso. — , sentindo o clima esquentar entre os amigos e o nervosismo presente na expressão de , arrumou uma maneira discreta de tirar de cima dele e do outro lado, abraçou que começou a passar muito mal de repente. — Vou levá-lo para um quarto. ? — ele chamou a atenção do garoto que estava com os olhos voltados para as duas garotas.
— Eu cuido delas. — Ele disse firme.
— Não preciso que você cuide de mim. — , abraçada com a amiga, resmungou ao sentir as mãos dele subindo por suas costas. — Não quero você, . Não quero nada com você…
— , fique tranquilo eu cuido dela. — garantiu, assustada com a resposta grossa da parte dela com ele que só estava querendo ajudá-la. — Um bom banho é o que ela precisa e dormir um pouco. Continue na festa enquanto o não volta, não podemos deixar todo mundo preocupado. — O ponto chave era esse, apesar de todos estarem envolvidos em conversas, danças e bebidas tinham um grupo seleto de amigos que não tiraram os olhos de cima do grupo naquela mini confusão que ocorria bem no meio da pista.
— Cuida de mim? — perguntou, afastando um pouco o rosto do ombro da amiga. Todo o lugar agora parecia ficar distante e ela não queria sentir aquela sensação ruim de volta surgir por todo o seu corpo quando ficava tão próximo assim.
— Cuido, amiga. — respondeu, passando as mãos pelas costas dela sabendo sobre o medo terrível de em ficar daquela maneira perto dele. Não era de hoje nessa festa que ela tentava ficar longe dele o máximo possível, mas também não ajudava buscando as bebidas toda hora e fazendo questão de esbarrar com a garota naquela pista enorme de dança.
— Me deixa longe dele? — Completamente tonta e fora de si, ela falou num tom mais alto, dando chances para que escutasse toda a conversa. — Amiga, você sabe que não pode me deixar perto dele. Tenho medo… — desabafando com a ajuda daquele álcool todo, o desespero na voz dela ficou tão estranho que subiu novamente uma das mãos pelas costas da garota, ajudando a sustentar o peso do corpo da amiga.
— Tudo bem? Eu estou aqui. — Ele perguntou, trocando de posição para que pudesse sustentar o corpo dela com facilidade. prendeu o cabelo dela com um coque imaginando que a amiga passaria algumas horas no banheiro jogando tudo aquilo para fora. Dah-ko do outro lado da sala fez um gesto para um grupo de seguranças e logo todos estavam em volta do grupo ali no meio protegendo a imagem deles da situação embaraçosa que estava acontecendo. não estava nada bem e antes que pudesse perder as forças nas pernas segurou a garota no colo e ela gritou assustada com aquele contato.
— … — Ela procurou ficar longe dele, mas algo pareceu sempre lutar contra aquilo e quando se viu já estava com completamente com os braços em volta do pescoço dele. — Desculpa, eu nunca quis atrapalhar a sua carreira. — começando a chorar ela passou as mãos no rosto querendo acordar daquele pesadelo e daquele peso que estava sua cabeça. — Eu fiz tudo errado. Eu sabia que não devia me a…
— ! — desesperada tampou a boca dela.
— , eu preciso de você. — Lutando contra as mãos da amiga ela continuou segurando em volta do pescoço dele, com os lábios bem próximos do seu rosto. — Eu sou… — parando um pouco atordoada, os olhos ficaram presos aos lábios dele e aquele misto de desespero e adrenalina voltou a invadir o seu corpo. — Fique comigo para sempre? Sempre e sempre?
— Eu estou com você. — Sussurrando próximo do ouvido dela, tentou abrir espaço por entre a aglomeração de pessoas que formaram para ver a garota passando mal.
— Eu te amo, sempre te amei. — De maneira suave como em forma de declaração ela disse tudo o que queria ouvir há tanto tempo, mas naquele momento a música ficou tão baixa que não somente ele e sim todos em sua volta, pessoas conhecidas, seguranças, Yong-sun e toda a equipe administrativa da BH pareceu também escutar aquilo.
— Leve ela daqui. — Yong-sun surgiu, ordenando imediatamente ao ver os olhares curiosos e surpresos das pessoas em cima dos dois. Ele apenas balançou a cabeça concordando enquanto caminhava para o andar de cima com a garota no colo. tinha bebido além da conta e ninguém esperava que ela fosse revelar tantas coisas em tão pouco tempo. Nem ele que não esperava que ela fosse declarar daquela maneira que o amava. quase engasgou do outro lado segurando-a pelo braço para que controlasse essas revelações em meio a 100 pessoas e tudo o que queria era somente levá-la em segurança para o quarto, protegendo a garota de todos os olhares curiosos e maldosos daquelas pessoas ali presente que não acrescentavam em nada em sua vida.
Capítulo 4
O quarto de estava escuro, sendo iluminado por apenas um abajur e ao entrar nele colocou a garota deitada na cama muito preocupado por ela estar resmungando e reclamando que tudo parecia rodar e o seu estômago embrulhar a cada momento que tentava ficar em pé. Ele tentou deixá-la o mais confortável possível, retirando os sapatos apertados dos pés e em seguida cobrindo com uma manta para que não ficasse com o frio. Incrivelmente essa madrugada parecia a mais fria do ano e tinha arrumado a roupa mais curta e sexy para usar nessa festa. Que droga! Ele não podia deixar de reparar em quanto estava linda e como era completamente viciante ficar olhando enquanto descia e subia dançando na pista de dança tão livremente.
— O que aconteceu com você, ? — perguntou, começando a andar de um lado para o outro querendo entender o que acontecia com a garota para agir dessa maneira absurda.
— Não quero falar com você, . — Ela relutou contra a forte dor no estômago que apareceu não ir embora. De olhos fechados começou a chorar, não querendo sentir aquela culpa por novamente ter feito burrada no meio de tantas pessoas. — Sinto vergonha, não sei o que eu tenho hoje, parece que o mundo acordou para ficar no meu pé e tudo vem dando errado. Não quero escutar a sua voz, não quero. — A garota desabou em choro, não acreditando que novamente em um local público disse todas aquelas coisas para ele.
— Por quê? — Ele insistiu, não sabendo ao certo a necessidade de ouvi-la naquelas condições, mas com certeza a sinceridade de estaria em alta naquele processo quando o álcool estava ainda correndo por suas veias. — O que você sente? O que aconteceu com você na sala? — segurou o queixo dela, querendo olhar dentro de seus olhos.
— Não vamos falar disso…
— Precisamos falar disso, amor. — insistiu e então segurou o rosto dela com uma das mãos e foi aproximando o seu rosto lentamente. O coração de dava pulos em seu peito, esperando por aquele momento. Ele afagou a bochecha com o polegar um segundo antes dos lábios se encontrarem em um beijo doce, suave, quase inocente. E foi tão bom! Sentir aqueles lábios macios aos dele, a respiração quente e úmida, a textura da sua pele. Intensificaram um pouco o beijo, deixando que as línguas se encontrassem, permitindo aquele contato mais íntimo que aos poucos foram descobrindo o gosto de um e outro. afastou-se um pouquinho, permanecendo ainda com os olhos fechados por um instante e então sorriu tão abertamente que ela não foi capaz de falar nada, apenas ficar em silêncio observando o seu amor sorrir tão maravilhosamente daquela maneira.
— O nosso primeiro beijo. — levou as mãos para os lábios ainda com a cabeça dando voltas e a visão turva de ainda rindo.
— O nosso primeiro beijo. — Ele parecia ansioso para a reação dela e puxou a garota para o seu peito. — Ainda mais maravilhoso do que sempre sonhei, amor. — Nessa altura nem tentou esconder como o seu coração estava batendo acelerado com aquele primeiro contato. — Cansei de esconder o que sinto por você. Cansei de limitar esse amor e cansei de fugir…
— …
— Uma chance, amor. — Ele afastou-se dela, agora segurando o seu rosto por entre as mãos. — Precisamos mudar a nossa vida, mudar esses sentimentos e permitir que ele aconteça. — Sorrindo, , prendeu a atenção no rosto dela que estava totalmente perdida no que tinha acabado de acontecer. — Eu te amo, sempre te amei. Todos esses anos eu sinto um amor muito grande por você, e todos os dias preciso subir naquele palco fingindo que não me importo. — Ele respirou fundo para recuperar o fôlego e terminar aquela conversa. — E em todas as entrevistas eu sinto fogo e a necessidade de gritar que estou CANSADO dessa mentira. Que meus sentimentos são verdadeiros e que eu amo cada parte do seu corpo, cada sorriso, cada abraço e que toda a noite sonha com o momento que posso acordar com você ao meu lado na cama. — Olhando mais fundo em seus olhos ele soltou um longo suspiro apaixonado com o rosto tão lindo e meigo daquela garota. — Será que o álcool é tanto que amanhã vai lembrar-se disso?
— Vou me lembrar caso me beije de novo. — ansiosa por toda aquela declaração e talvez com a ajuda do álcool, subiu uma das mãos para a nuca dele, deixando que suas unhas ficassem em contato direto com aquela pele exposta ali. — , por que você fez isso? Agora eu quero mais. — Ela fez biquinho manhoso.
— Manhosa. — a pegou de surpresa, puxando-a para outro beijo, pressionando os lábios com força contra os dela. sentiu sua mão deslizar até sua cintura e deixou escapar um pequeno suspiro. O rosto de estava a centímetros do dela, seu nariz esfregando sua bochecha.
— Te amo. — Declarou fechando os olhos para sentir ainda mais a pele dele contra a sua. — Eu gosto disso, gosto dos seus lábios, da sua pele, do seu calor...
— É tudo seu. — Ele disse, corando. Era verdade. Nunca tinha pensado em outra garota na vida a não ser somente nessa garota que estava em seus braços. — é todo seu, amor. — Ele beijou sua bochecha, deixando os lábios vibrarem sobre sua pele. Ela sentiu todo o seu corpo responder ao seu toque, seu coração pulando quando sua boca se moveu sobre seu pescoço e respirou perto de sua orelha. — Parece que você tem muito mais do que esses lábios, esse calor e esse corpo. — Ele sussurrou. Seus braços estavam ao redor dela e suas mãos estavam pressionando contra sua cintura.
— Sempre foi meu? — Tímida, ela mordeu os lábios ansiosa.
— Sempre. — afastou-se e ela ansiava pelo toque de seu abraço novamente.
— Amor… — abaixou a cabeça triste, sentindo-se ainda um pouco tonta e com o corpo dolorido. A mão de acariciou sua bochecha, descendo por cima do ombro. — Como vamos mudar a nossa situação? Assim? Do nada? — Perguntou, querendo acreditar que ao acordar amanhã tudo isso tivesse sido real. A declaração de , o sabor dos lábios dele e principalmente a maneira perfeita que suas línguas tocaram uma na outra.
— Não fale assim. — abriu a boca para responder, mas havia um nó na garganta e sentiu seus olhos com lágrimas surgindo. — Amar você me faz tão bem. Seu sorriso me deixa tão feliz. Seu abraço me faz ficar melhor nas horas mais difíceis. — Agora ele deu um meio sorriso
— Você não sabe como está sendo importante, para mim, saber que você me ama. — Com dificuldade a garota começou a falar, querendo esquecer-se de tudo a sua volta. O grupo, a BH e até mesmo os fãs que iriam contra esse amor. — Eu te amo tanto, tanto, que nem sei como é possível sustentar todo esse amor dentro do peito. — As mãos dela agora ficaram as duas juntas do lado esquerdo do peito, sentindo o ritmo do coração bater mais acelerado. Eles já tinham se beijado duas vezes, e ela precisava de mais algum contato com ele. — , preciso de você. — Ela inclinou-se um pouco mais para frente e ele veio em sua direção. também parecia nervoso e ela pôde sentir sua respiração levemente ofegante. E foi aí que os lábios se encontraram outra vez. Aquele beijo começou terno, como o primeiro, com as bocas se reconhecendo, as respirações acostumando uma com a outra, e ela abriu levemente os lábios e ele entendeu o convite para o encontro de suas línguas. A mão dela subiu para o rosto dele, envolvendo seu pescoço e nuca e ele pressionou seus lábios mais fortes contra os dela.
— Que se exploda o mundo, . — Com muito esforço ele afastou-se alguns centímetros, para ver a expressão dela e encontrou em seus olhos o mesmo desejo que havia nos dele. — Quero ficar com você. Quero amar você. Quero ser amado. Quero sentir sua boca na minha, o seu corpo ao meu e nunca mais quero guardar esse sentimento dentro do meu coração. Eu te amo e você me ama, ponto. — Ele pareceu reconhecer a mesma necessidade em seu olhar e então deixaram que aquele sentimento os dominasse. Com uma rapidez espantosa ele enlaçou sua mão na cintura dela, puxando para junto de seu peito e diminuindo em muito a distância entre os corpos. Esse beijo foi muito mais intenso e não havia nervosismo nenhum nele. Era incrível como os lábios se encaixavam perfeitamente, como as línguas estavam na mesma sincronia.
— Fique comigo para sempre? — Ela descolou os lábios dos dele suplicando com uma voz bem baixa e falha. — A vida inteira? Todos os dias? — Pediu, esperando que ele falasse o que seu coração esperava ouvir.
— Depende. — Ele sorriu.
— Depende?
— Depende. — Ele afirmou.
— O que depende? — Triste ela voltou a fazer um bico.
— Não quero mais a senhorita bebendo desse jeito, e nem nessa intimidade toda com o . — Fez uma careta, segurando o queixo dela agora com os dedos. — Sinto ciúmes, e muito ciúme. Não quero que o W.E.S.T vire um quarteto e que o corpinho sexy do seja encontrado numa vala. — Ele riu do próprio comentário e ela ficou séria, ainda olhando dentro dos olhos do garoto.
— E eu, então! — Exclamou, rindo. — Vou morrer de tanto ciúmes.
— Não precisa morrer de ciúmes porque só tenho olhos para você, amor. — Ele disse, olhando profundamente em seus olhos.
— Hoje está sendo um dos melhores dias da minha vida. — completou, observando alegremente a maneira de ele sorrir. — E então? Vai ficar comigo para sempre? — Voltou a perguntar.
— Para sempre. — deu um sorriso sincero.
— Para sempre, . — Ela disse, chegando mais perto de seu corpo.
— Eu te amo, . — Ele tinha que falar aquilo, tinha que beijá-la naquele momento. Então segurou seu rosto com uma das mãos e foi aproximando novamente de seu rosto. Ele tinha quase certeza que ela podia ouvir as batidas do seu coração. Nunca tinha ficado tão nervoso e ao mesmo tempo tão eufórico, lutou para manter a respiração sob controle, mas o sorriso dela que veio a seguir o deixou completamente atordoado.
— Eu te amo, . — confessou, agora sentindo os lábios ficando mais próximos dos dele. — Amo demais. — Completou, fazendo um leve carinho com o polegar em sua bochecha, então fecharam os olhos e os lábios se encontraram finalmente. Foi um beijo doce, suave e intenso. Suas bocas macias, quentes, tão convidativas que acabaram intensificando aquele beijo, e as línguas se encontraram delicadamente, se completando uma à outra. Foi um momento extremamente apaixonante. Logo depois ele afastou um pouco para poder olhá-la e sorriu ao ver que aquilo tinha sido tão bom para ela quanto tinha sido bom para ele. Abraçou-a com ternura para tentar manter aquele momento ali, para sempre e sempre.
— O que aconteceu com você, ? — perguntou, começando a andar de um lado para o outro querendo entender o que acontecia com a garota para agir dessa maneira absurda.
— Não quero falar com você, . — Ela relutou contra a forte dor no estômago que apareceu não ir embora. De olhos fechados começou a chorar, não querendo sentir aquela culpa por novamente ter feito burrada no meio de tantas pessoas. — Sinto vergonha, não sei o que eu tenho hoje, parece que o mundo acordou para ficar no meu pé e tudo vem dando errado. Não quero escutar a sua voz, não quero. — A garota desabou em choro, não acreditando que novamente em um local público disse todas aquelas coisas para ele.
— Por quê? — Ele insistiu, não sabendo ao certo a necessidade de ouvi-la naquelas condições, mas com certeza a sinceridade de estaria em alta naquele processo quando o álcool estava ainda correndo por suas veias. — O que você sente? O que aconteceu com você na sala? — segurou o queixo dela, querendo olhar dentro de seus olhos.
— Não vamos falar disso…
— Precisamos falar disso, amor. — insistiu e então segurou o rosto dela com uma das mãos e foi aproximando o seu rosto lentamente. O coração de dava pulos em seu peito, esperando por aquele momento. Ele afagou a bochecha com o polegar um segundo antes dos lábios se encontrarem em um beijo doce, suave, quase inocente. E foi tão bom! Sentir aqueles lábios macios aos dele, a respiração quente e úmida, a textura da sua pele. Intensificaram um pouco o beijo, deixando que as línguas se encontrassem, permitindo aquele contato mais íntimo que aos poucos foram descobrindo o gosto de um e outro. afastou-se um pouquinho, permanecendo ainda com os olhos fechados por um instante e então sorriu tão abertamente que ela não foi capaz de falar nada, apenas ficar em silêncio observando o seu amor sorrir tão maravilhosamente daquela maneira.
— O nosso primeiro beijo. — levou as mãos para os lábios ainda com a cabeça dando voltas e a visão turva de ainda rindo.
— O nosso primeiro beijo. — Ele parecia ansioso para a reação dela e puxou a garota para o seu peito. — Ainda mais maravilhoso do que sempre sonhei, amor. — Nessa altura nem tentou esconder como o seu coração estava batendo acelerado com aquele primeiro contato. — Cansei de esconder o que sinto por você. Cansei de limitar esse amor e cansei de fugir…
— …
— Uma chance, amor. — Ele afastou-se dela, agora segurando o seu rosto por entre as mãos. — Precisamos mudar a nossa vida, mudar esses sentimentos e permitir que ele aconteça. — Sorrindo, , prendeu a atenção no rosto dela que estava totalmente perdida no que tinha acabado de acontecer. — Eu te amo, sempre te amei. Todos esses anos eu sinto um amor muito grande por você, e todos os dias preciso subir naquele palco fingindo que não me importo. — Ele respirou fundo para recuperar o fôlego e terminar aquela conversa. — E em todas as entrevistas eu sinto fogo e a necessidade de gritar que estou CANSADO dessa mentira. Que meus sentimentos são verdadeiros e que eu amo cada parte do seu corpo, cada sorriso, cada abraço e que toda a noite sonha com o momento que posso acordar com você ao meu lado na cama. — Olhando mais fundo em seus olhos ele soltou um longo suspiro apaixonado com o rosto tão lindo e meigo daquela garota. — Será que o álcool é tanto que amanhã vai lembrar-se disso?
— Vou me lembrar caso me beije de novo. — ansiosa por toda aquela declaração e talvez com a ajuda do álcool, subiu uma das mãos para a nuca dele, deixando que suas unhas ficassem em contato direto com aquela pele exposta ali. — , por que você fez isso? Agora eu quero mais. — Ela fez biquinho manhoso.
— Manhosa. — a pegou de surpresa, puxando-a para outro beijo, pressionando os lábios com força contra os dela. sentiu sua mão deslizar até sua cintura e deixou escapar um pequeno suspiro. O rosto de estava a centímetros do dela, seu nariz esfregando sua bochecha.
— Te amo. — Declarou fechando os olhos para sentir ainda mais a pele dele contra a sua. — Eu gosto disso, gosto dos seus lábios, da sua pele, do seu calor...
— É tudo seu. — Ele disse, corando. Era verdade. Nunca tinha pensado em outra garota na vida a não ser somente nessa garota que estava em seus braços. — é todo seu, amor. — Ele beijou sua bochecha, deixando os lábios vibrarem sobre sua pele. Ela sentiu todo o seu corpo responder ao seu toque, seu coração pulando quando sua boca se moveu sobre seu pescoço e respirou perto de sua orelha. — Parece que você tem muito mais do que esses lábios, esse calor e esse corpo. — Ele sussurrou. Seus braços estavam ao redor dela e suas mãos estavam pressionando contra sua cintura.
— Sempre foi meu? — Tímida, ela mordeu os lábios ansiosa.
— Sempre. — afastou-se e ela ansiava pelo toque de seu abraço novamente.
— Amor… — abaixou a cabeça triste, sentindo-se ainda um pouco tonta e com o corpo dolorido. A mão de acariciou sua bochecha, descendo por cima do ombro. — Como vamos mudar a nossa situação? Assim? Do nada? — Perguntou, querendo acreditar que ao acordar amanhã tudo isso tivesse sido real. A declaração de , o sabor dos lábios dele e principalmente a maneira perfeita que suas línguas tocaram uma na outra.
— Não fale assim. — abriu a boca para responder, mas havia um nó na garganta e sentiu seus olhos com lágrimas surgindo. — Amar você me faz tão bem. Seu sorriso me deixa tão feliz. Seu abraço me faz ficar melhor nas horas mais difíceis. — Agora ele deu um meio sorriso
— Você não sabe como está sendo importante, para mim, saber que você me ama. — Com dificuldade a garota começou a falar, querendo esquecer-se de tudo a sua volta. O grupo, a BH e até mesmo os fãs que iriam contra esse amor. — Eu te amo tanto, tanto, que nem sei como é possível sustentar todo esse amor dentro do peito. — As mãos dela agora ficaram as duas juntas do lado esquerdo do peito, sentindo o ritmo do coração bater mais acelerado. Eles já tinham se beijado duas vezes, e ela precisava de mais algum contato com ele. — , preciso de você. — Ela inclinou-se um pouco mais para frente e ele veio em sua direção. também parecia nervoso e ela pôde sentir sua respiração levemente ofegante. E foi aí que os lábios se encontraram outra vez. Aquele beijo começou terno, como o primeiro, com as bocas se reconhecendo, as respirações acostumando uma com a outra, e ela abriu levemente os lábios e ele entendeu o convite para o encontro de suas línguas. A mão dela subiu para o rosto dele, envolvendo seu pescoço e nuca e ele pressionou seus lábios mais fortes contra os dela.
— Que se exploda o mundo, . — Com muito esforço ele afastou-se alguns centímetros, para ver a expressão dela e encontrou em seus olhos o mesmo desejo que havia nos dele. — Quero ficar com você. Quero amar você. Quero ser amado. Quero sentir sua boca na minha, o seu corpo ao meu e nunca mais quero guardar esse sentimento dentro do meu coração. Eu te amo e você me ama, ponto. — Ele pareceu reconhecer a mesma necessidade em seu olhar e então deixaram que aquele sentimento os dominasse. Com uma rapidez espantosa ele enlaçou sua mão na cintura dela, puxando para junto de seu peito e diminuindo em muito a distância entre os corpos. Esse beijo foi muito mais intenso e não havia nervosismo nenhum nele. Era incrível como os lábios se encaixavam perfeitamente, como as línguas estavam na mesma sincronia.
— Fique comigo para sempre? — Ela descolou os lábios dos dele suplicando com uma voz bem baixa e falha. — A vida inteira? Todos os dias? — Pediu, esperando que ele falasse o que seu coração esperava ouvir.
— Depende. — Ele sorriu.
— Depende?
— Depende. — Ele afirmou.
— O que depende? — Triste ela voltou a fazer um bico.
— Não quero mais a senhorita bebendo desse jeito, e nem nessa intimidade toda com o . — Fez uma careta, segurando o queixo dela agora com os dedos. — Sinto ciúmes, e muito ciúme. Não quero que o W.E.S.T vire um quarteto e que o corpinho sexy do seja encontrado numa vala. — Ele riu do próprio comentário e ela ficou séria, ainda olhando dentro dos olhos do garoto.
— E eu, então! — Exclamou, rindo. — Vou morrer de tanto ciúmes.
— Não precisa morrer de ciúmes porque só tenho olhos para você, amor. — Ele disse, olhando profundamente em seus olhos.
— Hoje está sendo um dos melhores dias da minha vida. — completou, observando alegremente a maneira de ele sorrir. — E então? Vai ficar comigo para sempre? — Voltou a perguntar.
— Para sempre. — deu um sorriso sincero.
— Para sempre, . — Ela disse, chegando mais perto de seu corpo.
— Eu te amo, . — Ele tinha que falar aquilo, tinha que beijá-la naquele momento. Então segurou seu rosto com uma das mãos e foi aproximando novamente de seu rosto. Ele tinha quase certeza que ela podia ouvir as batidas do seu coração. Nunca tinha ficado tão nervoso e ao mesmo tempo tão eufórico, lutou para manter a respiração sob controle, mas o sorriso dela que veio a seguir o deixou completamente atordoado.
— Eu te amo, . — confessou, agora sentindo os lábios ficando mais próximos dos dele. — Amo demais. — Completou, fazendo um leve carinho com o polegar em sua bochecha, então fecharam os olhos e os lábios se encontraram finalmente. Foi um beijo doce, suave e intenso. Suas bocas macias, quentes, tão convidativas que acabaram intensificando aquele beijo, e as línguas se encontraram delicadamente, se completando uma à outra. Foi um momento extremamente apaixonante. Logo depois ele afastou um pouco para poder olhá-la e sorriu ao ver que aquilo tinha sido tão bom para ela quanto tinha sido bom para ele. Abraçou-a com ternura para tentar manter aquele momento ali, para sempre e sempre.
Fim.
Nota da autora: É isso! Espero que tenham gotado!
Não se esqueçam de comentar!
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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