Capítulo Único
FLASHBACK
viu a garota ao longe e a sua única reação foi correr em sua direção rapidamente para salvá-la da turma que agora corria pelo parque de um lado para o outro com a sua mochila. Eles gritavam muito alto e ninguém parecia importar-se com a garotinha que estava sentada no chão perto do escorregador. O resto do mundo parecia nunca ligar para qualquer outro tipo de pessoa e o seu instinto foi até mais forte do que suas pernas.
— Deixem em paz! — gritou, empurrando os dois menores. Ele tentou alcançar a bolsa dela e foi impedido quando um terceiro o empurrou e sem ao menos esperar, caiu, com o rosto no chão e seus olhos encheram de areia.
— O que você quer, pivete? É sua namoradinha? — O maior chutou mais areia em direção ao rosto de e ele cobriu o rosto com as mãos para que não caísse em sua boca.
— Pivete com namoradinha. — O menor começou a rir, balançando a bolsa dela ainda de um lado para o outro no alto. — gosta dessa garota nojenta, gosta dessa garota nojenta…
— CALEM A BOCA! — Ele gritou, juntando forças para levantar do chão e um chute em suas costas o impossibilitou de levantar. Naquele momento e caiu, sentindo uma terrível dor no local. — Deixem-na em paz, calem a boca. Deixem-na. — Mesmo com a dor ele gritou bem alto na esperança que pudesse surgir alguém naquele lugar para ajudá-lo.
— É namoradinha mesmo, essa ridícula. — Mesmo debochando a distância o grupo lentamente tomou o caminho para longe de ainda rindo muito e gritando no meio do parque ofensas para a pequena garotinha que estava sentada no chão perto do escorregador com suas mãos cobrindo o rosto.
— Não chora. — com muita dor fez um enorme esforço para levantar-se daquele chão. — Eu estou aqui com você, nunca vou deixar ninguém te machucar. Nunca, nunca e nunca. — Ele prometeu firme nas palavras enquanto seus braços envolveram o corpo da amiga. — , sou eu, o . — O garoto chamou a atenção dela ao reparar que lágrimas começaram a escorrer por todo o seu rosto. apenas quis abraçá-la o mais forte possível para protegê-la daqueles malditos garotos da nona série.
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20 anos depois - Chuncheon - 20:33
O mundo parecia estar desabando lá fora, uma chuva forte acompanhada de ventos e trovoadas caia, deixando o clima mais tenso dentro daquela pequena cabana em Chuncheon. correu o mais rápido possível tentando fechar todas as janelas e correu do outro lado trancando todas as portas da cabana com medo daquele temporal inesperado pudesse destruir parte daquela construção tão frágil. Apesar daquela cabana ser mais luxuosa que seu apartamento e provavelmente bem mais cara do que o cérebro conseguia calcular, o receio e o barulho eram tão assustadores que ela apenas obedeceu aos gritos de quando o amigo começou a gritar histericamente para que corresse fechar todas as portas do andar debaixo. As rajadas de vento ficaram mais fortes, molhando todo o chão da sala e foi obrigado a correr para a parte de fora da casa, guardando o carro na garagem com medo de alguma coisa acontecer com o veículo caso ficasse exposto no meio de toda aquela tempestade. Ficar naquele lugar distante de tudo e sem nenhum meio de locomoção não era nada agradável para nenhum dos dois. Por isso garantiu ao menos o único veículo do local, deixando-o seguro e protegido daquela tempestade que ao observar duraria a noite toda sem nenhuma trégua.
— O que será que aconteceu com os meninos? — perguntou preocupada ao vê-lo entrar pela porta principal todo molhado e assustado. usava uma camisa branca que agora estava toda transparente e a calça jeans preta pareceu mais agarrada do que normalmente é usada pelo rapaz.
— Não sei. — Ele respondeu ofegante com as mãos na cintura e o cabelo pingando água. Correr daquela maneira exigiu muito esforço do seu corpo e todos aqueles trovões ajudaram para o seu medo e desespero. — Espero que eles estejam protegidos em algum lugar. Não quero pensar em nada de ruim. — Esperançoso que os outros do grupo estivessem em segurança o rapaz jogou-se no sofá, recuperando o fôlego com aquela correria de um lado para o outro. Correr em meio aos trovões foi quase uma prova para a sua coragem. Justamente ele que detestava chuva forte e todo o clarão que causava quando um trovão surgia no céu. — Chuncheon nunca chove? Quem disse isso? O google? — Irritado, começou a rir sobre essa temporada de descanso naquele lugar afastado de toda a civilização. Essa temporada de descanso do grupo estava programada para diversão e lazer nessa cabana bem longe em Chuncheon, e na programação não estava nenhum temporal ou sequer o mundo desabando daquela maneira. Depois de longas conversas durante a madrugada do Japão para Incheon, os setes integrantes decidiram juntos aos produtores e administradores da empresa que passar uma temporada em Chuncheon era o único jeito para ficarem longe do foco e dos comentários maldosos que começaram a repercutir por toda imprensa no mundo. A confusão em Seul, a mídia, os jornais, revistas e repórteres não estavam dando brecha para o término repentino daquela turnê pelo Japão. E mesmo estando certos sobre algumas decisões da administração, ninguém pareceu questionar os reais motivos ou o que implicou para todos esses dez cancelamentos de toda a tour. Claro, ninguém foi capaz de fazer nenhuma pergunta pertinente com medo de levar uma resposta dura ou até mesmo um corte mais direto da diretoria. Os administradores não estavam felizes e nem abertos para conversas profundas dos motivos, por isso eles apenas acataram as ordens de irem embora do Japão e ao desembarcarem em Incheon, o caos na cidade havia apenas começado. A maldade nas perguntas e a presunção dos repórteres tornou mais evidente que a temporada em Chuncheon tinha sido a melhor opção para todos, e então ao desembarcarem rapidamente usaram cinco carros para irem ao dormitório pegar algumas coisas e de lá para Chuncheon outra divisão com a equipe de dois staff’s e o manager para não chamar muito a atenção dos paparazzi. Todas as vans haviam sido dispensadas e três carros fariam o trabalho de enganar os fotógrafos que estavam atentos na porta principal do prédio. e foram à frente para abrir o lugar e arrumar os detalhes da acomodação dos outros integrantes e a expectativa foi tão grande ao longo do caminho que eles não trocaram nenhuma palavra ou nenhum olhar com a apreensão de fugir de todo aquele cerco que estava em cima deles na capital do país.
— Vou tentar ligar de novo para o . — Aflita com a tempestade ela correu pegar o celular em cima da bancada da cozinha e reparou na última ligação dele quando tinha sido por volta das 18:00 horas — Mais de uma hora que ele me mandou mensagem, ! — alertou, olhando para o relógio. Não tinha nenhuma mensagem de , nenhuma novidade, ligação ou mensagem de texto. Ela correu o dedo rapidamente para os contatos na esperança de tentar ligar para alguém e recebeu de imediato a falha na ligação com uma mensagem da operadora detectando que estava sem sinal naquela área. A tempestade provavelmente também estava muito forte pela região, deixando a sua preocupação mais alta e desesperadora conforme os minutos foram passando sem saber onde o grupo estava. Chuncheon não ficava tão longe de Seul, mas todas as estradas rurais eram horríveis para quem nunca teve muito habilidade em dirigir lugares com muita lama, pedras e principalmente se o motorista for que dentro todos do grupo era o pior em localização e volante. Mentalmente ela buscou em oração pedir à Deus que eles estivessem bem e seguros em algum lugar coberto de Seul e que fosse rapidamente trocar de roupa para não pegar um resfriado.
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sentindo o frio daquela chuva procurou tomar um banho logo de uma vez e hora depois já estava de volta à sala quando reparou na preocupação e delicadeza que havia preparado uma mesa enorme para o jantar. Sopa de legumes, arroz, kimchi e o preferido da noite Mak-pa. Daquela distância no último degrau da escada ele observou sorrateiramente sem fazer nenhum barulho as maneiras e trejeitos de ajeitar os últimos detalhes do jantar. A amiga e também atual staff pessoal sempre foi muito preocupada e atenciosa com o bem estar não somente dele, mas de todo o grupo. Não era por menos que quando surgiu a oportunidade para indiciar alguém não pensou em outra pessoa a não ser somente em . E hoje, depois de 10 anos soube que não existia outra pessoa melhor no mundo para cuidar dele a não ser a sua melhor amiga de infância.
— Não pense que não estou vendo você parado na escada. — cortou o clima, girando o corpo na direção do rapaz.
— Caramba, que chuva. — entrou na sala disfarçando enquanto enxugava o cabelo com uma toalha. — Disse que não precisava ficar incomodada com isso, garota. — Ele disse chateado. A mesa estava tão maravilhosa e sua consciência pesada por incomodá-la até mesmo em dias de descanso.
— ! — revirou os olhos.
— Não precisava! — Insistiu, vendo a garota preocupada em arrumar tudo na mesa.
— Não estamos em Seul, mas ainda sou obrigada a cuidar da sua alimentação. — respondeu prontamente, ajeitando a última tigela de arroz ao lado da maravilhosa sopa. — Sente-se e coma algo quente. Não queremos todo esse corpo fraco e gripado. — O sorriso aconchegante que ela abriu foi o necessário para que percebesse que não imaginava a sua vida sem a presença dela.
— Por que você é melhor amiga e melhor staff de todo o planeta? Não pode escolher ser perfeita de uma única maneira? — Impressionado com a mesa repleta de coisas deliciosas ele respirou fundo com o aroma, sentindo o seu estômago resmungar de fome.
— , porque ser perfeita de uma maneira apenas? — cruzou os braços, radiando autoestima enquanto sustentava o olhar direto nos lábios dele. — Posso ser perfeita em tudo o que eu quiser. É muito melhor essa perfeição completa do que pela metade. — A maneira que ela disse tudo aquilo o deixou sem fôlego, balançando a cabeça incrédulo como era rápida em dar respostas diretas. — Fecha a boca, . — jogou um pano na direção dele.
— Babando por você, como sempre. — Frustrado e ao mesmo tempo divertido ele não cansava de admirar a beleza e a segurança dessa garota que tinha ao lado 24 horas por dia cuidando de todos os detalhes da sua carreira profissional e também da sua vida pessoal. E não cansava de admirar, suspirar e agradecer mentalmente aos céus pela oportunidade de ficar ao menos essa noite sozinho com a garota que sempre foi a mulher da sua vida e de todos os seus sonhos e desejos mais profundos.
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Depois de um jantar saboroso e de quase meia hora debaixo da água quente no chuveiro vestiu uma roupa confortável e decidiu descer as escadas de uma vez, indo para a tortura da noite: ficar acordada ao lado de sem ceder aos encantos daquele ser humano que deixava a sua respiração fraca e cada parte do seu corpo gritando em desejo de tê-lo explorando, beijando e lambendo tudo que por direito era dele. A grande frustração nisso tudo era somente que ele não sabia desse detalhe ou sabia e disfarçava muito bem durante esses 20 anos. sempre muito prestativo, carinhoso e completamente maravilhoso ao longo de toda a sua vida. Desde aquele incidente no parque quando eram jovens ela não recordava nenhum momento que estivesse passando por alguma situação complicada que não o tivesse ao seu lado. Seja apoiando, chorando ou apenas segurando a mão para que ficasse segura e protegida do restante do mundo. Esse era o seu melhor amigo e também o melhor e maior amor.
— Quase subi para saber se estava bem. — Surpreso ao encontrá-la usando um short e uma blusa curta ele tentou tirar a atenção do corpo dela, terminando de ajeitar as taças e o vinho ao lado da lareira acessava. A chuva ainda era forte e por conta da tempestade os amigos resolveram no meio do caminho voltar para Seul e ficarem seguros esperando na manhã seguinte irem com segurança para Chuncheon. A mensagem de foi bem clara e objetiva sobre a noite de e sozinhos naquela cabana:
Aproveite a noite. Pegue a sua garota e mostre de uma vez porque a ama.
— Subiu porque queria certificar a minha segurança ou então para ver alguma coisa no banheiro? — A provocação deixou o clima do ambiente mais quente e ela sorriu de lado, observando que esse comentário soou exatamente o que ela pretendia ao tê-lo feito.
— Qual das duas opções você gostaria que fosse? — Um jogo muito complicado de provocação e que sabia muito bem jogar. Ao vê-la ficar sem graça ele tratou de preparar os últimos detalhes daquele momento e deixou uma almofada bem aconchegante perto da lareira para que a garota não sentisse frio com aquelas roupas pra lá de confortáveis.
— Vinho? Whisky e soju? — Desviando a atenção do corpo dele com aquele pijama preto grudado nas coxas ela olhou para a mesinha de centro reparando no kit completo de uma noite de bebedeira e lembranças sobre situações constrangedoras entre eles.
— Que droga. Não trouxe os doces que você adora. — deu um pulo de repente, correndo para o armário onde tinha deixado uma lata com chocolates, gomas e alguns doces diversificados que usava para deixar o sabor do vinho e do soju mais suave e saboroso.
— . — Ela riu, colocando a mão na frente do rosto ao ver o enorme rasgo na parte de trás do pijama dele. — Quando voltarmos para Seul procuro roupas mais largas para você. Não é possível que o grande astro do use roupas rasgadas dessa maneira.
— Incomoda a roupa rasgada ou isso é uma desculpa para ficar olhando a minha bunda? — Ele soltou uma gargalhada, voltando para a sua almofada ao lado da dela e recebeu um tapa no braço. — Qual é o problema? Não me importaria se você quisesse ver a minha bunda. — Voltou a provocá-la e apenas soltou um longo suspiro de canto e arrancou das mãos dele a enorme lata com os doces.
— A sua bunda não tem nada de atrativo.
— Jura? — Ele levou o copo de whisky na boca, virando todo o conteúdo de uma só vez. — OUTCH! — A bebida desceu queimando toda a sua garganta e ele precisou de um pouco de ar para recuperar a masculinidade tão fragilizada depois daquele gritinho.
— Não vou falar nada. — riu, olhando para o lado oposto da sala.
— Anos que não temos um momento tranquilo assim. — desconversou, voltando a encher o copo e a virá-lo novamente na boca. — Como é bom ficar livre pelo menos por um tempo. Sem fotógrafos, coletiva de imprensa, managers, assessores e aquela rotina que acaba com o humor de qualquer pessoa. — O copo novamente estava cheio e ele olhou para a garota ao seu lado, curioso ao vê-la comer alguns chocolates e virar a dose de soju tão rápido quanto ele com o whisky. — Pequena, bebida nunca foi o seu forte. Por isso tome cuidado com esse soju. — Alertou.
— Não somos mais crianças.
— Não somos.
— Então? — Ela virou-se, encarando o rosto dele com apreensão e necessidade daquele olhar. — Somos livres para curtir uma noite tranquila. Dois amigos, bebidas, chocolate e uma lareira maravilhosa aquecendo minhas pernas. — A garota comemorou o ambiente todo aquecido e aquele que ainda era capaz de mexer com todo o seu coração com um simples sorriso. — . — Ela fez uma pausa, lembrando-se de algo muito engraçado quando num programa ao vivo ele escorreu caindo em cima de e depois em cima de Baek. — Por que você não consegue ficar sem cair em cima das pessoas? Qual o seu problema com as pernas?
— Meu Deus. — Ele levou outra parte do líquido para a boca e depois cuspiu um pouco de lado. — Ridícula! Tenho a marca na minha coxa até hoje. Por pouco quase não sofri um traumatismo. — Exagerado como sempre o rapaz fez um charme para receber um pouco mais de carinho e compreensão da amiga. — O que teria acontecido com você? Como iria sobreviver sem o seu lindo aqui?
— O meu lindo? — O deboche na voz dela soou tão sincero que ele largou o copo de lado, já começando a beber na boca da garrafa direto. — , lindo você sempre foi. Só que meu…
— Seu! — Ele confirmou, indo com o dedo em direção ao rosto dela. — Todo seu. Sempre seu e para sempre de todo o sempre. — Apertou as bochechas de , deixando-a sem graça com aquele breve contato. — Como sou ridículo caindo que nem um jacú no chão! — Envergonhado com a lembrança daquele episódio ele virou mais um pouco a garrafa na boca, sentindo o amargo da bebida desaparecer depois de um tempo.
— Foi maravilhoso! — Animada ela bateu palmas, gargalhando ainda mais alto. — A cara de todo mundo espantado. Ninguém sabia o que fazer, correr ou fingir de besta que nada aconteceu. — Ela relatou tão detalhadamente como se estivesse vendo a cena mais constrangedora da noite. — E aquele grupo de fãs que pegou a sua cueca no quarto? — O gritinho que saiu pela boca de deixou sem reação querendo abraçá-la bem forte. — Pior, a sua pior cueca e justamente ela foi a escolhida como bandeira de um fã-clube. — Deixando a lata de lado um pouco ela começou a beber o vinho com uma rapidez que nunca tinha feito antes.
— Deus! A minha cueca de super herói.
— Você sempre quis ser o Thor!
— Na realidade sempre fui apaixonado pelo capitão américa. — confessou, já com indícios de álcool em seu hálito. — Adoro a maneira determinada dele. Fico até tremendo quando alguém o chama por “Steven Rogers”. — Começando a rir do próprio comentário ele buscou livrar-se daqueles pensamentos inoportunos.
— Ele é maravilhoso. — concordou.
— Fala isso por causa do corpo dele? — reprimiu um sorriso com medo que ela confirmasse.
— Não somente isso. — girou a taça de uma mão para a outra e em seguida bebendo mais do líquido adocicado. — Ele foi um grande homem para o seu país e ficou sem a garota dele no fim de tudo. — Ao falar aquilo os seus olhos focaram na enorme chama na lareira deixando o seu coração acelerado com o assunto. — Já imaginou algo parecido acontecendo na vida real?
— Como assim? — Ele fez de desentendido, ajeitando o corpo mais na almofada e com a garrafa já pela metade. Claro que ele sabia sobre a história de amor entre os personagens, mas queria escutar dela a intenção da pergunta.
— Por exemplo, o que você faria se tivesse pouco tempo com o seu grande amor? E que não teve tempo nenhum de viver nada ao lado dela? — A pergunta foi tão direta e dolorosa que lutou contra a emoção que apareceu por todo o corpo. O soju e o vinho não estavam sendo uma boa combinação para aquele clima e aquele tipo de conversa que tanto tentou evitar ao longo dos anos. nem de longe estava bêbado o suficiente para começar a falar sobre os sentimentos e ela nem ao menos tinha certeza se queria falar sobre eles novamente.
— O que eu faria? — deixou a expressão mais pesada, olhando para a garrafa por entre seus dedos e sua atenção depois foi para o fogo da lareira. — Que situação complicada. — Ele girou o rosto, agora buscando os olhos dela. — É a mesma coisa falar sobre nós dois. Sobre a nossa relação e os nossos sentimentos. — Direto e esperando que ela entendesse o sentido daquelas frases ele sustentou o olhar preso no rosto dela, desviando apenas um pouco a atenção para os lábios da garota que abriram e fecharam depois. — Nunca tivemos tempo para viver esse amor e vinte anos depois estamos sentados em uma cabana no meio do nada fingindo que nunca existiu nenhum sentimento ou contato entre nós dois. — O sorriso fraco que surgiu deu espaço para um turbilhão de sentimentos deixando o seu coração ansioso.
— Quem está fingindo? — Ela tentou fugir daquele momento, mas foi quase impossível depois de analisar bem a situação e com a ajuda daquele álcool era possível ao menos amanhã jogar a culpa nele. — Aconteceu apenas uma vez quando também estávamos bêbados. — Lembrou-se vagamente da noite louca de muita tequila beijo na boca e sexo com o melhor amigo na cama de . — Esse foi o único momento que lutamos e fingimos que nunca existiu!
— Único que fingimos? — Surpreso ele questionou, tomando outro gole de whisky. A boca dela fez menção de abrir mais uma vez e ele lentamente balançou a cabeça, impedindo que falasse algo. — Essa noite é algo que vamos nos arrepender amanhã, exatamente como essa que bebemos e acabamos transando. Nunca mais aconteceu e fingimos muito bem que não sentimos nada depois daquilo. Por isso não responda nada. Não precisamos conversar sobre isso e depois sentir o peso da culpa no dia seguinte! — Ele pediu com a esperança que não limitasse aquela conversa em apenas desculpas e lamúrias.
— Preciso colocar isso para fora, . — Determinada ela pegou a garrafa, virando uma quantidade significante de vinho não ligando para o que aconteceria no dia seguinte. Esse era o momento para jogar de uma vez o que realmente guardava dentro do peito sobre essa relação. — Nós estamos vivendo um na vida do outro durante todos esses anos com medo desse sentimento. Esse medo impede qualquer coisa ser dita em voz alta ou qualquer outra coisa que fuja da nossa realidade. — Falando de maneira calma sendo observada por ele, juntou um pouco da coragem e continuou com aquela determinação, não sabendo onde iria parar com toda aquela confusão de sentimentos. — Sentimos medo, . Medo de revelar esses sentimentos e alguma coisa acontecer com a nossa amizade. O amor que sentimos um pelo outro é tão maravilhoso e importante em nossas vidas que preferimos mantê-lo assim a tentar outra coisa e errar. — O silêncio que pairou no ambiente depois daquele desabafo foi tão constrangedor que ele optou por fechar os olhos, escondendo a tristeza em saber que aquilo tudo era verdade. — Estamos amando em segredo e mesmo assim é o suficiente para que eu tenha você na minha vida todos os dias. Como eu quero outra coisa a não ser isso? — O choro que ela tentou esconder saiu lentamente por seus olhos, deixando um rastro por toda a sua bochecha. Talvez fosse o momento para cortar o assunto e fugir novamente daquela realidade, mas o que faria com todos aqueles sentimentos que às vezes a sufocavam? Qual outro momento teria com para falar sobre isso?
— Sempre te amei em segredo. — Ele sussurrou de cabeça baixa, sem condições de sustentar o olhar daquela garota que era a sua vida. — O maior medo que tenho é um dia errar com esse sentimento e você ficar chateada e nunca mais ficar ao meu lado. Não consigo, desculpa. Não consigo imaginar a minha vida sem você, . — Desesperado e com um forte teor de álcool no sangue ele desabou em choro, não conseguindo mais esconder aquele medo. — É difícil todos os dias olhar para você e não querer te tocar, beijar, amar e ser o cara mais sortudo por tê-la não somente como amiga, mas também como mulher. Você é maravilhosa, encantadora, fantástica, determinada, sensual e uma doçura que nem consigo descrever sem suspirar durante uma madrugada toda. — Agora ele sorriu sem jeito, revelando os verdadeiros sentimentos escondidos. — , eu sou um bobo por sentir esse medo também. Mas eu quero você na minha vida e como fica esse sentimento? Como vamos viver um na vida do outro caso não dê certo? É desesperador quando penso que podemos errar um com o outro e que posso machucar a garota da minha vida com atitudes erradas. — O whisky que ele virou agora foi o restante da coragem para completar a linha de declaração e desabafo. — Amo a sua boca. O seu sorriso. Os seus lábios. A maneira boba que você fica quando está perdida em um assunto. O jeito sexy e provocante quando usa esses shorts curtos. A força e determinação com tudo em sua vida. — Outro sorriso bobo escapou por entre os lábios e ele soltou um suspiro, criando coragem para girar o rosto e encontrar aqueles olhos que o tiravam de órbita. — É você que eu quero dividir todos os dias da minha vida. Não existe outro amor e eu tenho isso dentro do peito durante 20 anos e em nenhum momento deixei de amar com a mesma intensidade da primeira vez que nos encontramos. O meu coração sabe que é você a minha garota. — A sensibilidade de tê-la somente para si naquela noite era conflitante para os seus sentimentos que gritavam por liberdade. Apenas um momento, apenas outro beijo ou um simples toque para quebrar a saudades que há tantos anos sentia daquela pele quente contra a sua.
— E meu coração sabe que você é o homem da minha vida. Não somente dessa, mas de todas as outras que existir. — Segurando a taça de vinho com uma das mãos ela tocou levemente no rosto dele, dedilhando com as pontas dos dedos a bochecha do rapaz. — Amar você é a parte mais fácil do meu dia. A mais difícil é dormir todas as noites desejando que seu corpo estivesse dividindo o mesmo espaço que o meu. É querer sentir o seu toque, o seu calor e essa maldita sensação de ser sua por completo. — Com os dedos trêmulos passou a brincar com o contorno dos lábios dele descendo gentilmente para o pescoço e depois para o seu abdômen. — Maravilhoso. Sexy. Atraente. E o homem mais gentil e doce que já conheci nessa vida. Não existe perfeição, mas existe um que chega a ser tão completo e perfeito que é impossível deixar de amar todos os dias. — não era capaz mais de viver naquela situação e nem de força-lo a estar com ela durante todos esses anos. Precisava de uma atitude, uma decisão ou então transformar esse amor em apenas um amor de amigos. Sem intenções, sem desejos ou qualquer outra coisas que estivesse transbordando por cada parte do corpo.
— Nós estamos bêbados falando sobre os nossos sentimentos. — riu nervoso com o rumo daquela conversa e de como estava ficando muito bêbado com aquela garrafa de whisky que havia chegado ao fim. — Impressionante que vinte anos depois consigo ficar sem reação ao seu lado e tudo o que eu queria era capaz de fazer outra coisa nesse momento, mas não consigo. — Talvez a bebida, talvez a culpa, ou então simplesmente esse sentimento ainda queimando em sua pele trouxe essa compilação de declarações e receio de tentar algo mais além naquela noite. — Que droga! Como eu consigo deixar de te amar com essa necessidade absurda? — Ele afastou a mão dela do seu abdômen agora ficando em pé caminhando de um lado para o outro com dificuldade. — Eu te amo. Eu te amo, entende? Eu te amo! — Repetiu diversas vezes para que ela pudesse escutá-lo.
— Eu te amo também. Amo de verdade. — Ela repetiu também em voz alta para que ele entendesse de uma vez que não era falta de amor e sim o medo daquele amor não ter um final feliz. — Nós precisamos dormir, . — com dificuldade quis levantar-se para encerrar aquela conversa que sabia que não levaria em nenhum lugar. — Vamos continuar vivendo um na vida do outro como sempre fizemos em 20 anos e isso basta para que eu te ame todos os dias, cada vez mais, cada vez intensamente.
— Isso é necessário? — Ele perguntou incerto agora com as mãos na frente do rosto.
— É necessário para nós dois. — encerrou o assunto depositando um beijo de boa noite na bochecha dele carinhosamente. — É necessário para que eu continue na sua vida. É necessário para que tudo continue bem e feliz entre nós dois. A necessidade que eu tenho de você é muito além do que qualquer outro sentimento. — A sinceridade nas palavras dela deixou o clima mais tranquilo e ele passou os braços em volta da cintura da amiga, deixando que seu corpo ficasse mais colado ao dela. aproximou-se com o rosto perto da orelha da garota desejando uma boa noite e antes de despedir-se sussurrou com carinho as palavras “eu te amo” pausadamente demonstrando naquele último contato o que na manhã seguinte eles iriam ignorar como sempre fizeram de melhor todos esses anos.
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Deixando que o peso daquela madrugada caísse sobre o seu corpo ela subiu para o quarto na esperança que o álcool trouxesse um pouco de conforto para o seu coração que novamente estava em pedaços pelo fim de mais uma conversa entre eles. O sentimento e toda a declaração nunca foram a grande dificuldade entre ambos, mas o medo do primeiro passo, o medo de realmente quebrar aquela amizade que era tão verdadeira e real que deixava qualquer pretensão em segundo plano. sempre foi muito cuidadoso com ela e sempre buscou todos os momentos deixar bem claro que se o primeiro passo fosse dado às consequências disso acarretariam em situações complicadas na vida pessoal e principalmente na vida profissional. E aquela noite depois de tantas revelações o seu corpo já cansado gritou por um pouco de paz e um momento a sós onde pudesse voltar a subir uma muralha contra aquele sentimento que queimou dentro do peito com a vasta possibilidade dele em quebrar essa barreira. No fundo, bem no fundo era isso que ela queria que fizesse. deveria quebrar essa maldita barreira e amá-la sem qualquer restrição!
— Que droga! — gritou nervosa, atirando o corpo contra a cama. Não queria pensar nele, mas todo o seu corpo parecia arder com a vontade louca que ele entrasse por aquela porta e jogasse um grande “foda-se” para todas aquelas complicações. E talvez fosse um sonho ou algo muito forte que tenha tomado, mas a porta nesse exato momento foi aberta e a sombra de com a pouca claridade do quarto ficou mais nítida e ela sorriu não acreditando que ele era real.
— Desculpa. — Ele pediu, dando alguns passos em direção à garota que já estava em pé ajeitando o short e a blusa. — Não consegui dormir. Fiquei pensando em tudo e… — mexeu no cabelo, deixando-o ainda mais bagunçado do que o natural. — Como consigo deixar de querer você, ? — Suplicando por respostas ele deu passos largos na direção dela que estava parada na beirada da cama.
— , o que você está fazendo? — Ela perguntou assustada quando sentiu ele tão próximo. O calor do seu corpo passou através dela e a imagem de corpo de roçando ao seu surgiu imediatamente, trazendo memórias daquela noite da tequila. amava o gosto dele, o modo como beijava e a maneira que era único em dominar. Tão intenso, tão feroz, o leve tato da sua boca beijando e sugando a pele suave ao redor da boca dela. Deus! foi obrigada fechar os olhos e respirar fundo controlando o calor que imediatamente surgiu por entre suas coxas.
— Relaxe. — Ele sussurrou com um sorriso firme no rosto.
— Relaxar? — Ela começou a rir de nervoso com seu sorriso largo e intenso que não via há anos. — Não consigo relaxar com o seu corpo assim… — O controle que ela buscou foi embora nesse exato momento com tudo que aquele corpo trouxe para as suas lembranças. ficou tensa, mesmo sabendo que ele estava tentando deixá-la à vontade com aquele contato.
— Quero você. — colou seu corpo, certificando-se que ela pudesse sentir o peito contra o dele.
— . — fechou os olhos, concentrando-se nas sensações e no cheiro de baunilha que vinha daquele pescoço que era convidativo para que explorasse com a língua e mordidas bem intensas.
— . — Sem pensar ele estendeu a mão, e lentamente, empurrou uma mecha de cabelo para o lado. — É você que eu quero. É você a minha garota. — Declarou, transformando aquele momento em algo especial.
— , por favor. — Algo ocorreu dentro dela nesse momento, deixando suas pernas fracas com aquela declaração e o toque suave dos seus dedos por toda a extensão do rosto.
— Eu te amo. — Ele inclinou-se colocando a boca na orelha dela. — Amo você, garota.
— Você sabe que não pode fazer isso. — A respiração ficou presa, e então ela gemeu quando a boca dele deslizou acariciando o pescoço e deixando ali um rastro de beijos e mordidas.
— Você é maravilhosa. — Suas mãos acariciaram agora as costas dela e então deslizaram sob o pequeno cox do short. pressionou seu quadril contra o de e nesse momento ela pôde ver-se submissa à ele. Como era possível ficar tão eufórica com aquele homem? Não era o álcool, não era o momento e nem o jeito passivo agressivo de que a deixava sem fôlego. Talvez fosse a boca, a língua, o ABS ou então a maneira que sussurrou sensualmente o “eu te amo”, encostando a boca no lóbulo da orelha que a deixou perdida e toda com fogo. não era somente isso, provocações e um corpo perfeito, algo nele era tão chamativo e encantador que tornava impossível não sentir um tesão misturado com uma paixão louca e avassaladora.
— Nós vamos quebrar essa barreira? — Agora ela perguntou com a respiração pesada e os lábios dele indo em direção ao seu rosto. — Nós vamos fazer isso, ? — E então, sem nenhuma resposta, eles apenas começaram a se beijar com urgência, os corpos esmagados um contra o outro e a necessidade daquele contato nunca quebrar-se. deslizou a língua para dentro da boca da garota na possibilidade de não perder tempo em querer sentir o gosto daquela língua acariciando a sua.
— Quebramos? — Afastou-se, mordendo o lábio superior dela, uma coisa totalmente inesperada da parte dele. O coração dela acelerou na medida em que ele voltou a colocar pressão nos lábios e sentiu o corpo arrepiar em resposta ao impulso desesperado de beijá-lo. Ele voltou a mergulhar sua língua na boca dela segurando ainda mais firme o rosto da garota em suas mãos. Seu beijo era duro, intenso. Sua mão agarrou tão forte o cabelo dela que involuntariamente a cabeça de foi para trás e um gemido saltou da sua garganta, deixando-o ainda mais excitado.
— Essa língua é minha perdição! — gemeu contra os lábios dele enquanto deliberadamente a dominava por completo. Ele percorreu com a língua todo o pescoço e mordiscou levemente o ombro dela. Sua língua era quente e o leve roçar do seu rosto áspero contra a pele delicada fez soltar outro pequeno gemido suave. — Por favor, não faça isso tão devagar! — Choramingou trêmula e um sorriso atravessou aqueles lábios maravilhosos. E ele deslizou as mãos do rosto dela, descendo pela garganta e detendo-se na divisão dos seios. Em um movimento lento e sensual, ele puxou para baixo a blusinha com toda delicadeza, contemplando aquela visão com animação. E então a garota sentiu o hálito quente de atiçar a pele macia dos seios. O movimento da língua e as lambidas deixaram-na atordoada incapaz de pensar. Não existia outro caminho nessa altura a não ser simplesmente entregar-se para esse sentimento e ao desespero de querer tirar a roupa daquele corpo maravilhoso e cheiroso.
— Sou louca por você. — Confessou, sentindo os músculos debaixo da camisa e quase podia sentir seu coração batendo forte contra o peito. — Louca e apaixonada! — Tentou falar, mas outro impulso a deixou bamba.
— Eu também sou completamente apaixonado por você. — A expressão dele era de prazer e excitação, se não alguma outra coisa que não podia ser decifrada. E aquilo bastou para a garota, ela sabia que era certo e seu coração acelerou ainda mais com aquela certeza. Sabia que ele precisava dela o tanto que ela precisava dele.
— … — gemeu mais alto quando ele mordeu o seu lábio mais forte. — Gostoso demais! — mergulhou sua língua na boca dela, deslizando fundo e segurando o rosto da garota firme em suas mãos. Retribuindo na mesma intensidade, ela mordeu seus lábios enquanto tentavam desfazer da parte debaixo do seu pijama, as mãos trêmulas e desajeitadas fizeram com que ela puxasse tudo imediatamente para baixo, transformando o beijo intenso em uma risada baixa e gostosa.
— Hoje vai ser do meu jeito!
— Ótimo! — Ela tentou recuperar o fôlego, e falar sem esse estremecimento na voz, mas foi impossível.
— Que droga! Você me deixa louco! — gemeu por entre os lábios dela, agora rompendo o beijo, ambos estavam ofegantes e então ligeiramente ele acariciou o exterior de uma das coxas dela com os dedos, adicionando mais sensações que queria explodir e arder por cada parte do corpo da garota que já estava rendida à todos esses toques.
— Você não sabe a minha loucura por você. — disse com a voz carregada de paixão e ao mesmo tempo séria. — Durante 20 anos eu venho desejando tê-lo dessa maneira. Sabe? — Ela fez uma pausa enquanto os dedos dele ainda brincavam em suas coxas. — É necessidade de você, .
— Posso mostrar a minha necessidade, agora. — imediatamente suspendeu o corpo dela e aproveitou para entrelaçar as pernas em volta da sua cintura. Ele caminhou lentamente colocando-a de costas contra a cama, deixando as coxas totalmente abertas. Deus! Ele realmente iria deixá-la louca naquela noite. Ela o sentiu roçar os dentes contra a pele delicada das coxas e as mãos da garota travaram imediatamente, segurando o cabelo dele com força. Não tentou pensar em mais nada naquele momento a não ser em como a língua dele deslizando por toda aquela extensão trouxe vários arrepios involuntários para o corpo. e sua ótima habilidade com a língua. Pra variar não podia negar o quanto ele era simplesmente perfeito em tudo.
— . — Ela gemeu quando a boca dele foi aproximando-se cada vez mais da virilha.
— Amor. — Ele respondeu animado com a respiração dela ficando desigual e ofegante com o passar dos segundos. — Amor, amor e muito meu amor. — Continuou com um sorriso nos lábios e depois focou na maneira como a pele dela estava quente e cheirosa.
— Shh! — friccionou os dentes contra os lábios e uma das mãos agarrou o lençol da cama, contento os gritos toda vez que tocava a sua pele. Sem hesitar, ele espalhou as coxas e a garota sentiu sua língua quente e úmida lamber lentamente o clitóris já inchado. Suas mãos estavam sob o quadril e ele levantou um pouco para dar melhor acesso a intimidade dela já sensível com aquele toque. — Não pare… — Sentindo-o lamber entre as dobras e antes de mergulhar mais profundamente a língua em sua intimidade. — Uh... — deixou escapar um sussurro alto e ele estendeu a mão, girando os mamilos entre os polegares e dedos indicadores, beliscando enquanto aplicava mais pressão com a língua na região lambendo cada vez mais rápido, enquanto os dedos ainda brincavam apertando e beliscando.
— Agora não! — Ele implorou quando o corpo dela começou a ficar trêmulo e excitado, segurou com mais força quanto as coxas começaram a tremer e antes que ela pudesse receber aquele orgasmo, deslizou dois dedos para dentro dela acariciando no mesmo ritmo rápido que sua língua chupava toda a extensão da sua intimidade.
— Não aguento… — gemia incontrolavelmente, e ele chupou mais forte o clitóris sensível da garota e em seguida o corpo tencionou. Agarrou o amigo pelo cabelo controlando o máximo que conseguia. não era desse planeta ou de qualquer parte daquele sistema solar, ele a deixava louca, trêmula e quase na beira de uma excitação que nunca tinha sentido por outra pessoa. Justo quando não podia mais aguentar, colocou mais pressão enquanto a garota debateu-se na cama gemendo alto e incontrolavelmente. E então finalmente ela havia entrado em colapso com as pernas fracas esfregando uma na outra. Totalmente perdida e uma tremenda bagunça, tentava recuperar o fôlego e rapidamente foi para a calça no chão e ela imaginou que ele estava pegando um preservativo. Ouviu a embalagem abrir e o observou rolar pelo membro com certa agilidade.
— Se sente bem? — A malícia em sua voz transformou o momento mais duradouro enquanto observava ela ainda mexer as pernas de um lado para o outro.
— Está tudo bem. — As palavras saíram em suspiros na expectativa do que estava para acontecer. Em seguida, sentiu o peso de acima dela posicionando o corpo para deixá-la confortável.
— Gostosa! — Ele murmurou, tentando controlar a respiração. E em resposta ela capturou o rosto dele, forçando a boca dele contra a sua. — Você é tudo o que sempre desejei. — Disse sua voz cheia de posse e de poder. soltou um gemido baixo quando a penetrou profundamente, sentindo aquela ardência contra o membro que pulsava em resposta rápida. — É muito melhor do que desejei, muito. — suspirou, buscando novamente os lábios de . A princípio lentamente e depois com mais urgência. Sua língua deslizou para dentro da boca e mordeu o lábio inferior entre os dentes, querendo gritar com a maneira sensual que ele moveu-se dentro dela, deixando ainda mais molhada para ele.
— Cala a boca. — Ofegante e com as unhas explorando as coxas dele buscou judiar um pouco daquele corpo, deixando ali algumas marcas que provavelmente no dia seguinte seriam motivos de gargalhadas e comentários maldosos, mas algo dentro dela gritava que vê-lo marcado daquela maneira era o único jeito para que acreditasse nessa noite maravilhosa. tenso segurou com mais força seus quadris, puxando-a para ele com mais força, mais profundo e no ritmo mais acelerado cada vez que escutava a respiração e um gemido alto saltar pela garganta da garota.
— Você é minha. — Ele disse novamente com sua voz carregada de posse, e lentamente começou a empurrar, segurando no ombro dela e o calor aumentou pelo corpo de como se estivessem dentro de um fogo. — Não, agora não! — Gradualmente ele aumentou o ritmo, batendo mais duro e mais forte a cada segundo. Desta vez ela gritou. Um grito do nada, talvez excitação ou a vontade descontrolada de querer passar as unhas ao longo de suas costas, apertando até o seu traseiro onde agarrou com as pernas com força ao qual ele havia começado. — , amor. — Outra confissão, dessa vez mais profunda e sem fôlego. Mantendo o movimento rápido, levantando e abaixando o corpo dela, a sentiu tremer debaixo do seu corpo quando finalmente não pôde esperar mais. Gritou com o prazer, o atingindo com a dor momentânea de suas unhas cravadas em suas coxas. Ela ainda tremia bastante e depositou um beijo levemente em seus lábios exausto, feliz e extasiado por ter a mulher da sua vida em seus braços, mesmo isso às vezes não sendo a realidade deles ao acordar amanhã. Hoje ele precisava daquele corpo, daquele cheiro, daqueles lábios e de tudo o que há 20 anos esperou para viver com essa garota.
viu a garota ao longe e a sua única reação foi correr em sua direção rapidamente para salvá-la da turma que agora corria pelo parque de um lado para o outro com a sua mochila. Eles gritavam muito alto e ninguém parecia importar-se com a garotinha que estava sentada no chão perto do escorregador. O resto do mundo parecia nunca ligar para qualquer outro tipo de pessoa e o seu instinto foi até mais forte do que suas pernas.
— Deixem em paz! — gritou, empurrando os dois menores. Ele tentou alcançar a bolsa dela e foi impedido quando um terceiro o empurrou e sem ao menos esperar, caiu, com o rosto no chão e seus olhos encheram de areia.
— O que você quer, pivete? É sua namoradinha? — O maior chutou mais areia em direção ao rosto de e ele cobriu o rosto com as mãos para que não caísse em sua boca.
— Pivete com namoradinha. — O menor começou a rir, balançando a bolsa dela ainda de um lado para o outro no alto. — gosta dessa garota nojenta, gosta dessa garota nojenta…
— CALEM A BOCA! — Ele gritou, juntando forças para levantar do chão e um chute em suas costas o impossibilitou de levantar. Naquele momento e caiu, sentindo uma terrível dor no local. — Deixem-na em paz, calem a boca. Deixem-na. — Mesmo com a dor ele gritou bem alto na esperança que pudesse surgir alguém naquele lugar para ajudá-lo.
— É namoradinha mesmo, essa ridícula. — Mesmo debochando a distância o grupo lentamente tomou o caminho para longe de ainda rindo muito e gritando no meio do parque ofensas para a pequena garotinha que estava sentada no chão perto do escorregador com suas mãos cobrindo o rosto.
— Não chora. — com muita dor fez um enorme esforço para levantar-se daquele chão. — Eu estou aqui com você, nunca vou deixar ninguém te machucar. Nunca, nunca e nunca. — Ele prometeu firme nas palavras enquanto seus braços envolveram o corpo da amiga. — , sou eu, o . — O garoto chamou a atenção dela ao reparar que lágrimas começaram a escorrer por todo o seu rosto. apenas quis abraçá-la o mais forte possível para protegê-la daqueles malditos garotos da nona série.
END FLASHBACK
20 anos depois - Chuncheon - 20:33
O mundo parecia estar desabando lá fora, uma chuva forte acompanhada de ventos e trovoadas caia, deixando o clima mais tenso dentro daquela pequena cabana em Chuncheon. correu o mais rápido possível tentando fechar todas as janelas e correu do outro lado trancando todas as portas da cabana com medo daquele temporal inesperado pudesse destruir parte daquela construção tão frágil. Apesar daquela cabana ser mais luxuosa que seu apartamento e provavelmente bem mais cara do que o cérebro conseguia calcular, o receio e o barulho eram tão assustadores que ela apenas obedeceu aos gritos de quando o amigo começou a gritar histericamente para que corresse fechar todas as portas do andar debaixo. As rajadas de vento ficaram mais fortes, molhando todo o chão da sala e foi obrigado a correr para a parte de fora da casa, guardando o carro na garagem com medo de alguma coisa acontecer com o veículo caso ficasse exposto no meio de toda aquela tempestade. Ficar naquele lugar distante de tudo e sem nenhum meio de locomoção não era nada agradável para nenhum dos dois. Por isso garantiu ao menos o único veículo do local, deixando-o seguro e protegido daquela tempestade que ao observar duraria a noite toda sem nenhuma trégua.
— O que será que aconteceu com os meninos? — perguntou preocupada ao vê-lo entrar pela porta principal todo molhado e assustado. usava uma camisa branca que agora estava toda transparente e a calça jeans preta pareceu mais agarrada do que normalmente é usada pelo rapaz.
— Não sei. — Ele respondeu ofegante com as mãos na cintura e o cabelo pingando água. Correr daquela maneira exigiu muito esforço do seu corpo e todos aqueles trovões ajudaram para o seu medo e desespero. — Espero que eles estejam protegidos em algum lugar. Não quero pensar em nada de ruim. — Esperançoso que os outros do grupo estivessem em segurança o rapaz jogou-se no sofá, recuperando o fôlego com aquela correria de um lado para o outro. Correr em meio aos trovões foi quase uma prova para a sua coragem. Justamente ele que detestava chuva forte e todo o clarão que causava quando um trovão surgia no céu. — Chuncheon nunca chove? Quem disse isso? O google? — Irritado, começou a rir sobre essa temporada de descanso naquele lugar afastado de toda a civilização. Essa temporada de descanso do grupo estava programada para diversão e lazer nessa cabana bem longe em Chuncheon, e na programação não estava nenhum temporal ou sequer o mundo desabando daquela maneira. Depois de longas conversas durante a madrugada do Japão para Incheon, os setes integrantes decidiram juntos aos produtores e administradores da empresa que passar uma temporada em Chuncheon era o único jeito para ficarem longe do foco e dos comentários maldosos que começaram a repercutir por toda imprensa no mundo. A confusão em Seul, a mídia, os jornais, revistas e repórteres não estavam dando brecha para o término repentino daquela turnê pelo Japão. E mesmo estando certos sobre algumas decisões da administração, ninguém pareceu questionar os reais motivos ou o que implicou para todos esses dez cancelamentos de toda a tour. Claro, ninguém foi capaz de fazer nenhuma pergunta pertinente com medo de levar uma resposta dura ou até mesmo um corte mais direto da diretoria. Os administradores não estavam felizes e nem abertos para conversas profundas dos motivos, por isso eles apenas acataram as ordens de irem embora do Japão e ao desembarcarem em Incheon, o caos na cidade havia apenas começado. A maldade nas perguntas e a presunção dos repórteres tornou mais evidente que a temporada em Chuncheon tinha sido a melhor opção para todos, e então ao desembarcarem rapidamente usaram cinco carros para irem ao dormitório pegar algumas coisas e de lá para Chuncheon outra divisão com a equipe de dois staff’s e o manager para não chamar muito a atenção dos paparazzi. Todas as vans haviam sido dispensadas e três carros fariam o trabalho de enganar os fotógrafos que estavam atentos na porta principal do prédio. e foram à frente para abrir o lugar e arrumar os detalhes da acomodação dos outros integrantes e a expectativa foi tão grande ao longo do caminho que eles não trocaram nenhuma palavra ou nenhum olhar com a apreensão de fugir de todo aquele cerco que estava em cima deles na capital do país.
— Vou tentar ligar de novo para o . — Aflita com a tempestade ela correu pegar o celular em cima da bancada da cozinha e reparou na última ligação dele quando tinha sido por volta das 18:00 horas — Mais de uma hora que ele me mandou mensagem, ! — alertou, olhando para o relógio. Não tinha nenhuma mensagem de , nenhuma novidade, ligação ou mensagem de texto. Ela correu o dedo rapidamente para os contatos na esperança de tentar ligar para alguém e recebeu de imediato a falha na ligação com uma mensagem da operadora detectando que estava sem sinal naquela área. A tempestade provavelmente também estava muito forte pela região, deixando a sua preocupação mais alta e desesperadora conforme os minutos foram passando sem saber onde o grupo estava. Chuncheon não ficava tão longe de Seul, mas todas as estradas rurais eram horríveis para quem nunca teve muito habilidade em dirigir lugares com muita lama, pedras e principalmente se o motorista for que dentro todos do grupo era o pior em localização e volante. Mentalmente ela buscou em oração pedir à Deus que eles estivessem bem e seguros em algum lugar coberto de Seul e que fosse rapidamente trocar de roupa para não pegar um resfriado.
sentindo o frio daquela chuva procurou tomar um banho logo de uma vez e hora depois já estava de volta à sala quando reparou na preocupação e delicadeza que havia preparado uma mesa enorme para o jantar. Sopa de legumes, arroz, kimchi e o preferido da noite Mak-pa. Daquela distância no último degrau da escada ele observou sorrateiramente sem fazer nenhum barulho as maneiras e trejeitos de ajeitar os últimos detalhes do jantar. A amiga e também atual staff pessoal sempre foi muito preocupada e atenciosa com o bem estar não somente dele, mas de todo o grupo. Não era por menos que quando surgiu a oportunidade para indiciar alguém não pensou em outra pessoa a não ser somente em . E hoje, depois de 10 anos soube que não existia outra pessoa melhor no mundo para cuidar dele a não ser a sua melhor amiga de infância.
— Não pense que não estou vendo você parado na escada. — cortou o clima, girando o corpo na direção do rapaz.
— Caramba, que chuva. — entrou na sala disfarçando enquanto enxugava o cabelo com uma toalha. — Disse que não precisava ficar incomodada com isso, garota. — Ele disse chateado. A mesa estava tão maravilhosa e sua consciência pesada por incomodá-la até mesmo em dias de descanso.
— ! — revirou os olhos.
— Não precisava! — Insistiu, vendo a garota preocupada em arrumar tudo na mesa.
— Não estamos em Seul, mas ainda sou obrigada a cuidar da sua alimentação. — respondeu prontamente, ajeitando a última tigela de arroz ao lado da maravilhosa sopa. — Sente-se e coma algo quente. Não queremos todo esse corpo fraco e gripado. — O sorriso aconchegante que ela abriu foi o necessário para que percebesse que não imaginava a sua vida sem a presença dela.
— Por que você é melhor amiga e melhor staff de todo o planeta? Não pode escolher ser perfeita de uma única maneira? — Impressionado com a mesa repleta de coisas deliciosas ele respirou fundo com o aroma, sentindo o seu estômago resmungar de fome.
— , porque ser perfeita de uma maneira apenas? — cruzou os braços, radiando autoestima enquanto sustentava o olhar direto nos lábios dele. — Posso ser perfeita em tudo o que eu quiser. É muito melhor essa perfeição completa do que pela metade. — A maneira que ela disse tudo aquilo o deixou sem fôlego, balançando a cabeça incrédulo como era rápida em dar respostas diretas. — Fecha a boca, . — jogou um pano na direção dele.
— Babando por você, como sempre. — Frustrado e ao mesmo tempo divertido ele não cansava de admirar a beleza e a segurança dessa garota que tinha ao lado 24 horas por dia cuidando de todos os detalhes da sua carreira profissional e também da sua vida pessoal. E não cansava de admirar, suspirar e agradecer mentalmente aos céus pela oportunidade de ficar ao menos essa noite sozinho com a garota que sempre foi a mulher da sua vida e de todos os seus sonhos e desejos mais profundos.
Depois de um jantar saboroso e de quase meia hora debaixo da água quente no chuveiro vestiu uma roupa confortável e decidiu descer as escadas de uma vez, indo para a tortura da noite: ficar acordada ao lado de sem ceder aos encantos daquele ser humano que deixava a sua respiração fraca e cada parte do seu corpo gritando em desejo de tê-lo explorando, beijando e lambendo tudo que por direito era dele. A grande frustração nisso tudo era somente que ele não sabia desse detalhe ou sabia e disfarçava muito bem durante esses 20 anos. sempre muito prestativo, carinhoso e completamente maravilhoso ao longo de toda a sua vida. Desde aquele incidente no parque quando eram jovens ela não recordava nenhum momento que estivesse passando por alguma situação complicada que não o tivesse ao seu lado. Seja apoiando, chorando ou apenas segurando a mão para que ficasse segura e protegida do restante do mundo. Esse era o seu melhor amigo e também o melhor e maior amor.
— Quase subi para saber se estava bem. — Surpreso ao encontrá-la usando um short e uma blusa curta ele tentou tirar a atenção do corpo dela, terminando de ajeitar as taças e o vinho ao lado da lareira acessava. A chuva ainda era forte e por conta da tempestade os amigos resolveram no meio do caminho voltar para Seul e ficarem seguros esperando na manhã seguinte irem com segurança para Chuncheon. A mensagem de foi bem clara e objetiva sobre a noite de e sozinhos naquela cabana:
Aproveite a noite. Pegue a sua garota e mostre de uma vez porque a ama.
— Subiu porque queria certificar a minha segurança ou então para ver alguma coisa no banheiro? — A provocação deixou o clima do ambiente mais quente e ela sorriu de lado, observando que esse comentário soou exatamente o que ela pretendia ao tê-lo feito.
— Qual das duas opções você gostaria que fosse? — Um jogo muito complicado de provocação e que sabia muito bem jogar. Ao vê-la ficar sem graça ele tratou de preparar os últimos detalhes daquele momento e deixou uma almofada bem aconchegante perto da lareira para que a garota não sentisse frio com aquelas roupas pra lá de confortáveis.
— Vinho? Whisky e soju? — Desviando a atenção do corpo dele com aquele pijama preto grudado nas coxas ela olhou para a mesinha de centro reparando no kit completo de uma noite de bebedeira e lembranças sobre situações constrangedoras entre eles.
— Que droga. Não trouxe os doces que você adora. — deu um pulo de repente, correndo para o armário onde tinha deixado uma lata com chocolates, gomas e alguns doces diversificados que usava para deixar o sabor do vinho e do soju mais suave e saboroso.
— . — Ela riu, colocando a mão na frente do rosto ao ver o enorme rasgo na parte de trás do pijama dele. — Quando voltarmos para Seul procuro roupas mais largas para você. Não é possível que o grande astro do use roupas rasgadas dessa maneira.
— Incomoda a roupa rasgada ou isso é uma desculpa para ficar olhando a minha bunda? — Ele soltou uma gargalhada, voltando para a sua almofada ao lado da dela e recebeu um tapa no braço. — Qual é o problema? Não me importaria se você quisesse ver a minha bunda. — Voltou a provocá-la e apenas soltou um longo suspiro de canto e arrancou das mãos dele a enorme lata com os doces.
— A sua bunda não tem nada de atrativo.
— Jura? — Ele levou o copo de whisky na boca, virando todo o conteúdo de uma só vez. — OUTCH! — A bebida desceu queimando toda a sua garganta e ele precisou de um pouco de ar para recuperar a masculinidade tão fragilizada depois daquele gritinho.
— Não vou falar nada. — riu, olhando para o lado oposto da sala.
— Anos que não temos um momento tranquilo assim. — desconversou, voltando a encher o copo e a virá-lo novamente na boca. — Como é bom ficar livre pelo menos por um tempo. Sem fotógrafos, coletiva de imprensa, managers, assessores e aquela rotina que acaba com o humor de qualquer pessoa. — O copo novamente estava cheio e ele olhou para a garota ao seu lado, curioso ao vê-la comer alguns chocolates e virar a dose de soju tão rápido quanto ele com o whisky. — Pequena, bebida nunca foi o seu forte. Por isso tome cuidado com esse soju. — Alertou.
— Não somos mais crianças.
— Não somos.
— Então? — Ela virou-se, encarando o rosto dele com apreensão e necessidade daquele olhar. — Somos livres para curtir uma noite tranquila. Dois amigos, bebidas, chocolate e uma lareira maravilhosa aquecendo minhas pernas. — A garota comemorou o ambiente todo aquecido e aquele que ainda era capaz de mexer com todo o seu coração com um simples sorriso. — . — Ela fez uma pausa, lembrando-se de algo muito engraçado quando num programa ao vivo ele escorreu caindo em cima de e depois em cima de Baek. — Por que você não consegue ficar sem cair em cima das pessoas? Qual o seu problema com as pernas?
— Meu Deus. — Ele levou outra parte do líquido para a boca e depois cuspiu um pouco de lado. — Ridícula! Tenho a marca na minha coxa até hoje. Por pouco quase não sofri um traumatismo. — Exagerado como sempre o rapaz fez um charme para receber um pouco mais de carinho e compreensão da amiga. — O que teria acontecido com você? Como iria sobreviver sem o seu lindo aqui?
— O meu lindo? — O deboche na voz dela soou tão sincero que ele largou o copo de lado, já começando a beber na boca da garrafa direto. — , lindo você sempre foi. Só que meu…
— Seu! — Ele confirmou, indo com o dedo em direção ao rosto dela. — Todo seu. Sempre seu e para sempre de todo o sempre. — Apertou as bochechas de , deixando-a sem graça com aquele breve contato. — Como sou ridículo caindo que nem um jacú no chão! — Envergonhado com a lembrança daquele episódio ele virou mais um pouco a garrafa na boca, sentindo o amargo da bebida desaparecer depois de um tempo.
— Foi maravilhoso! — Animada ela bateu palmas, gargalhando ainda mais alto. — A cara de todo mundo espantado. Ninguém sabia o que fazer, correr ou fingir de besta que nada aconteceu. — Ela relatou tão detalhadamente como se estivesse vendo a cena mais constrangedora da noite. — E aquele grupo de fãs que pegou a sua cueca no quarto? — O gritinho que saiu pela boca de deixou sem reação querendo abraçá-la bem forte. — Pior, a sua pior cueca e justamente ela foi a escolhida como bandeira de um fã-clube. — Deixando a lata de lado um pouco ela começou a beber o vinho com uma rapidez que nunca tinha feito antes.
— Deus! A minha cueca de super herói.
— Você sempre quis ser o Thor!
— Na realidade sempre fui apaixonado pelo capitão américa. — confessou, já com indícios de álcool em seu hálito. — Adoro a maneira determinada dele. Fico até tremendo quando alguém o chama por “Steven Rogers”. — Começando a rir do próprio comentário ele buscou livrar-se daqueles pensamentos inoportunos.
— Ele é maravilhoso. — concordou.
— Fala isso por causa do corpo dele? — reprimiu um sorriso com medo que ela confirmasse.
— Não somente isso. — girou a taça de uma mão para a outra e em seguida bebendo mais do líquido adocicado. — Ele foi um grande homem para o seu país e ficou sem a garota dele no fim de tudo. — Ao falar aquilo os seus olhos focaram na enorme chama na lareira deixando o seu coração acelerado com o assunto. — Já imaginou algo parecido acontecendo na vida real?
— Como assim? — Ele fez de desentendido, ajeitando o corpo mais na almofada e com a garrafa já pela metade. Claro que ele sabia sobre a história de amor entre os personagens, mas queria escutar dela a intenção da pergunta.
— Por exemplo, o que você faria se tivesse pouco tempo com o seu grande amor? E que não teve tempo nenhum de viver nada ao lado dela? — A pergunta foi tão direta e dolorosa que lutou contra a emoção que apareceu por todo o corpo. O soju e o vinho não estavam sendo uma boa combinação para aquele clima e aquele tipo de conversa que tanto tentou evitar ao longo dos anos. nem de longe estava bêbado o suficiente para começar a falar sobre os sentimentos e ela nem ao menos tinha certeza se queria falar sobre eles novamente.
— O que eu faria? — deixou a expressão mais pesada, olhando para a garrafa por entre seus dedos e sua atenção depois foi para o fogo da lareira. — Que situação complicada. — Ele girou o rosto, agora buscando os olhos dela. — É a mesma coisa falar sobre nós dois. Sobre a nossa relação e os nossos sentimentos. — Direto e esperando que ela entendesse o sentido daquelas frases ele sustentou o olhar preso no rosto dela, desviando apenas um pouco a atenção para os lábios da garota que abriram e fecharam depois. — Nunca tivemos tempo para viver esse amor e vinte anos depois estamos sentados em uma cabana no meio do nada fingindo que nunca existiu nenhum sentimento ou contato entre nós dois. — O sorriso fraco que surgiu deu espaço para um turbilhão de sentimentos deixando o seu coração ansioso.
— Quem está fingindo? — Ela tentou fugir daquele momento, mas foi quase impossível depois de analisar bem a situação e com a ajuda daquele álcool era possível ao menos amanhã jogar a culpa nele. — Aconteceu apenas uma vez quando também estávamos bêbados. — Lembrou-se vagamente da noite louca de muita tequila beijo na boca e sexo com o melhor amigo na cama de . — Esse foi o único momento que lutamos e fingimos que nunca existiu!
— Único que fingimos? — Surpreso ele questionou, tomando outro gole de whisky. A boca dela fez menção de abrir mais uma vez e ele lentamente balançou a cabeça, impedindo que falasse algo. — Essa noite é algo que vamos nos arrepender amanhã, exatamente como essa que bebemos e acabamos transando. Nunca mais aconteceu e fingimos muito bem que não sentimos nada depois daquilo. Por isso não responda nada. Não precisamos conversar sobre isso e depois sentir o peso da culpa no dia seguinte! — Ele pediu com a esperança que não limitasse aquela conversa em apenas desculpas e lamúrias.
— Preciso colocar isso para fora, . — Determinada ela pegou a garrafa, virando uma quantidade significante de vinho não ligando para o que aconteceria no dia seguinte. Esse era o momento para jogar de uma vez o que realmente guardava dentro do peito sobre essa relação. — Nós estamos vivendo um na vida do outro durante todos esses anos com medo desse sentimento. Esse medo impede qualquer coisa ser dita em voz alta ou qualquer outra coisa que fuja da nossa realidade. — Falando de maneira calma sendo observada por ele, juntou um pouco da coragem e continuou com aquela determinação, não sabendo onde iria parar com toda aquela confusão de sentimentos. — Sentimos medo, . Medo de revelar esses sentimentos e alguma coisa acontecer com a nossa amizade. O amor que sentimos um pelo outro é tão maravilhoso e importante em nossas vidas que preferimos mantê-lo assim a tentar outra coisa e errar. — O silêncio que pairou no ambiente depois daquele desabafo foi tão constrangedor que ele optou por fechar os olhos, escondendo a tristeza em saber que aquilo tudo era verdade. — Estamos amando em segredo e mesmo assim é o suficiente para que eu tenha você na minha vida todos os dias. Como eu quero outra coisa a não ser isso? — O choro que ela tentou esconder saiu lentamente por seus olhos, deixando um rastro por toda a sua bochecha. Talvez fosse o momento para cortar o assunto e fugir novamente daquela realidade, mas o que faria com todos aqueles sentimentos que às vezes a sufocavam? Qual outro momento teria com para falar sobre isso?
— Sempre te amei em segredo. — Ele sussurrou de cabeça baixa, sem condições de sustentar o olhar daquela garota que era a sua vida. — O maior medo que tenho é um dia errar com esse sentimento e você ficar chateada e nunca mais ficar ao meu lado. Não consigo, desculpa. Não consigo imaginar a minha vida sem você, . — Desesperado e com um forte teor de álcool no sangue ele desabou em choro, não conseguindo mais esconder aquele medo. — É difícil todos os dias olhar para você e não querer te tocar, beijar, amar e ser o cara mais sortudo por tê-la não somente como amiga, mas também como mulher. Você é maravilhosa, encantadora, fantástica, determinada, sensual e uma doçura que nem consigo descrever sem suspirar durante uma madrugada toda. — Agora ele sorriu sem jeito, revelando os verdadeiros sentimentos escondidos. — , eu sou um bobo por sentir esse medo também. Mas eu quero você na minha vida e como fica esse sentimento? Como vamos viver um na vida do outro caso não dê certo? É desesperador quando penso que podemos errar um com o outro e que posso machucar a garota da minha vida com atitudes erradas. — O whisky que ele virou agora foi o restante da coragem para completar a linha de declaração e desabafo. — Amo a sua boca. O seu sorriso. Os seus lábios. A maneira boba que você fica quando está perdida em um assunto. O jeito sexy e provocante quando usa esses shorts curtos. A força e determinação com tudo em sua vida. — Outro sorriso bobo escapou por entre os lábios e ele soltou um suspiro, criando coragem para girar o rosto e encontrar aqueles olhos que o tiravam de órbita. — É você que eu quero dividir todos os dias da minha vida. Não existe outro amor e eu tenho isso dentro do peito durante 20 anos e em nenhum momento deixei de amar com a mesma intensidade da primeira vez que nos encontramos. O meu coração sabe que é você a minha garota. — A sensibilidade de tê-la somente para si naquela noite era conflitante para os seus sentimentos que gritavam por liberdade. Apenas um momento, apenas outro beijo ou um simples toque para quebrar a saudades que há tantos anos sentia daquela pele quente contra a sua.
— E meu coração sabe que você é o homem da minha vida. Não somente dessa, mas de todas as outras que existir. — Segurando a taça de vinho com uma das mãos ela tocou levemente no rosto dele, dedilhando com as pontas dos dedos a bochecha do rapaz. — Amar você é a parte mais fácil do meu dia. A mais difícil é dormir todas as noites desejando que seu corpo estivesse dividindo o mesmo espaço que o meu. É querer sentir o seu toque, o seu calor e essa maldita sensação de ser sua por completo. — Com os dedos trêmulos passou a brincar com o contorno dos lábios dele descendo gentilmente para o pescoço e depois para o seu abdômen. — Maravilhoso. Sexy. Atraente. E o homem mais gentil e doce que já conheci nessa vida. Não existe perfeição, mas existe um que chega a ser tão completo e perfeito que é impossível deixar de amar todos os dias. — não era capaz mais de viver naquela situação e nem de força-lo a estar com ela durante todos esses anos. Precisava de uma atitude, uma decisão ou então transformar esse amor em apenas um amor de amigos. Sem intenções, sem desejos ou qualquer outra coisas que estivesse transbordando por cada parte do corpo.
— Nós estamos bêbados falando sobre os nossos sentimentos. — riu nervoso com o rumo daquela conversa e de como estava ficando muito bêbado com aquela garrafa de whisky que havia chegado ao fim. — Impressionante que vinte anos depois consigo ficar sem reação ao seu lado e tudo o que eu queria era capaz de fazer outra coisa nesse momento, mas não consigo. — Talvez a bebida, talvez a culpa, ou então simplesmente esse sentimento ainda queimando em sua pele trouxe essa compilação de declarações e receio de tentar algo mais além naquela noite. — Que droga! Como eu consigo deixar de te amar com essa necessidade absurda? — Ele afastou a mão dela do seu abdômen agora ficando em pé caminhando de um lado para o outro com dificuldade. — Eu te amo. Eu te amo, entende? Eu te amo! — Repetiu diversas vezes para que ela pudesse escutá-lo.
— Eu te amo também. Amo de verdade. — Ela repetiu também em voz alta para que ele entendesse de uma vez que não era falta de amor e sim o medo daquele amor não ter um final feliz. — Nós precisamos dormir, . — com dificuldade quis levantar-se para encerrar aquela conversa que sabia que não levaria em nenhum lugar. — Vamos continuar vivendo um na vida do outro como sempre fizemos em 20 anos e isso basta para que eu te ame todos os dias, cada vez mais, cada vez intensamente.
— Isso é necessário? — Ele perguntou incerto agora com as mãos na frente do rosto.
— É necessário para nós dois. — encerrou o assunto depositando um beijo de boa noite na bochecha dele carinhosamente. — É necessário para que eu continue na sua vida. É necessário para que tudo continue bem e feliz entre nós dois. A necessidade que eu tenho de você é muito além do que qualquer outro sentimento. — A sinceridade nas palavras dela deixou o clima mais tranquilo e ele passou os braços em volta da cintura da amiga, deixando que seu corpo ficasse mais colado ao dela. aproximou-se com o rosto perto da orelha da garota desejando uma boa noite e antes de despedir-se sussurrou com carinho as palavras “eu te amo” pausadamente demonstrando naquele último contato o que na manhã seguinte eles iriam ignorar como sempre fizeram de melhor todos esses anos.
Deixando que o peso daquela madrugada caísse sobre o seu corpo ela subiu para o quarto na esperança que o álcool trouxesse um pouco de conforto para o seu coração que novamente estava em pedaços pelo fim de mais uma conversa entre eles. O sentimento e toda a declaração nunca foram a grande dificuldade entre ambos, mas o medo do primeiro passo, o medo de realmente quebrar aquela amizade que era tão verdadeira e real que deixava qualquer pretensão em segundo plano. sempre foi muito cuidadoso com ela e sempre buscou todos os momentos deixar bem claro que se o primeiro passo fosse dado às consequências disso acarretariam em situações complicadas na vida pessoal e principalmente na vida profissional. E aquela noite depois de tantas revelações o seu corpo já cansado gritou por um pouco de paz e um momento a sós onde pudesse voltar a subir uma muralha contra aquele sentimento que queimou dentro do peito com a vasta possibilidade dele em quebrar essa barreira. No fundo, bem no fundo era isso que ela queria que fizesse. deveria quebrar essa maldita barreira e amá-la sem qualquer restrição!
— Que droga! — gritou nervosa, atirando o corpo contra a cama. Não queria pensar nele, mas todo o seu corpo parecia arder com a vontade louca que ele entrasse por aquela porta e jogasse um grande “foda-se” para todas aquelas complicações. E talvez fosse um sonho ou algo muito forte que tenha tomado, mas a porta nesse exato momento foi aberta e a sombra de com a pouca claridade do quarto ficou mais nítida e ela sorriu não acreditando que ele era real.
— Desculpa. — Ele pediu, dando alguns passos em direção à garota que já estava em pé ajeitando o short e a blusa. — Não consegui dormir. Fiquei pensando em tudo e… — mexeu no cabelo, deixando-o ainda mais bagunçado do que o natural. — Como consigo deixar de querer você, ? — Suplicando por respostas ele deu passos largos na direção dela que estava parada na beirada da cama.
— , o que você está fazendo? — Ela perguntou assustada quando sentiu ele tão próximo. O calor do seu corpo passou através dela e a imagem de corpo de roçando ao seu surgiu imediatamente, trazendo memórias daquela noite da tequila. amava o gosto dele, o modo como beijava e a maneira que era único em dominar. Tão intenso, tão feroz, o leve tato da sua boca beijando e sugando a pele suave ao redor da boca dela. Deus! foi obrigada fechar os olhos e respirar fundo controlando o calor que imediatamente surgiu por entre suas coxas.
— Relaxe. — Ele sussurrou com um sorriso firme no rosto.
— Relaxar? — Ela começou a rir de nervoso com seu sorriso largo e intenso que não via há anos. — Não consigo relaxar com o seu corpo assim… — O controle que ela buscou foi embora nesse exato momento com tudo que aquele corpo trouxe para as suas lembranças. ficou tensa, mesmo sabendo que ele estava tentando deixá-la à vontade com aquele contato.
— Quero você. — colou seu corpo, certificando-se que ela pudesse sentir o peito contra o dele.
— . — fechou os olhos, concentrando-se nas sensações e no cheiro de baunilha que vinha daquele pescoço que era convidativo para que explorasse com a língua e mordidas bem intensas.
— . — Sem pensar ele estendeu a mão, e lentamente, empurrou uma mecha de cabelo para o lado. — É você que eu quero. É você a minha garota. — Declarou, transformando aquele momento em algo especial.
— , por favor. — Algo ocorreu dentro dela nesse momento, deixando suas pernas fracas com aquela declaração e o toque suave dos seus dedos por toda a extensão do rosto.
— Eu te amo. — Ele inclinou-se colocando a boca na orelha dela. — Amo você, garota.
— Você sabe que não pode fazer isso. — A respiração ficou presa, e então ela gemeu quando a boca dele deslizou acariciando o pescoço e deixando ali um rastro de beijos e mordidas.
— Você é maravilhosa. — Suas mãos acariciaram agora as costas dela e então deslizaram sob o pequeno cox do short. pressionou seu quadril contra o de e nesse momento ela pôde ver-se submissa à ele. Como era possível ficar tão eufórica com aquele homem? Não era o álcool, não era o momento e nem o jeito passivo agressivo de que a deixava sem fôlego. Talvez fosse a boca, a língua, o ABS ou então a maneira que sussurrou sensualmente o “eu te amo”, encostando a boca no lóbulo da orelha que a deixou perdida e toda com fogo. não era somente isso, provocações e um corpo perfeito, algo nele era tão chamativo e encantador que tornava impossível não sentir um tesão misturado com uma paixão louca e avassaladora.
— Nós vamos quebrar essa barreira? — Agora ela perguntou com a respiração pesada e os lábios dele indo em direção ao seu rosto. — Nós vamos fazer isso, ? — E então, sem nenhuma resposta, eles apenas começaram a se beijar com urgência, os corpos esmagados um contra o outro e a necessidade daquele contato nunca quebrar-se. deslizou a língua para dentro da boca da garota na possibilidade de não perder tempo em querer sentir o gosto daquela língua acariciando a sua.
— Quebramos? — Afastou-se, mordendo o lábio superior dela, uma coisa totalmente inesperada da parte dele. O coração dela acelerou na medida em que ele voltou a colocar pressão nos lábios e sentiu o corpo arrepiar em resposta ao impulso desesperado de beijá-lo. Ele voltou a mergulhar sua língua na boca dela segurando ainda mais firme o rosto da garota em suas mãos. Seu beijo era duro, intenso. Sua mão agarrou tão forte o cabelo dela que involuntariamente a cabeça de foi para trás e um gemido saltou da sua garganta, deixando-o ainda mais excitado.
— Essa língua é minha perdição! — gemeu contra os lábios dele enquanto deliberadamente a dominava por completo. Ele percorreu com a língua todo o pescoço e mordiscou levemente o ombro dela. Sua língua era quente e o leve roçar do seu rosto áspero contra a pele delicada fez soltar outro pequeno gemido suave. — Por favor, não faça isso tão devagar! — Choramingou trêmula e um sorriso atravessou aqueles lábios maravilhosos. E ele deslizou as mãos do rosto dela, descendo pela garganta e detendo-se na divisão dos seios. Em um movimento lento e sensual, ele puxou para baixo a blusinha com toda delicadeza, contemplando aquela visão com animação. E então a garota sentiu o hálito quente de atiçar a pele macia dos seios. O movimento da língua e as lambidas deixaram-na atordoada incapaz de pensar. Não existia outro caminho nessa altura a não ser simplesmente entregar-se para esse sentimento e ao desespero de querer tirar a roupa daquele corpo maravilhoso e cheiroso.
— Sou louca por você. — Confessou, sentindo os músculos debaixo da camisa e quase podia sentir seu coração batendo forte contra o peito. — Louca e apaixonada! — Tentou falar, mas outro impulso a deixou bamba.
— Eu também sou completamente apaixonado por você. — A expressão dele era de prazer e excitação, se não alguma outra coisa que não podia ser decifrada. E aquilo bastou para a garota, ela sabia que era certo e seu coração acelerou ainda mais com aquela certeza. Sabia que ele precisava dela o tanto que ela precisava dele.
— … — gemeu mais alto quando ele mordeu o seu lábio mais forte. — Gostoso demais! — mergulhou sua língua na boca dela, deslizando fundo e segurando o rosto da garota firme em suas mãos. Retribuindo na mesma intensidade, ela mordeu seus lábios enquanto tentavam desfazer da parte debaixo do seu pijama, as mãos trêmulas e desajeitadas fizeram com que ela puxasse tudo imediatamente para baixo, transformando o beijo intenso em uma risada baixa e gostosa.
— Hoje vai ser do meu jeito!
— Ótimo! — Ela tentou recuperar o fôlego, e falar sem esse estremecimento na voz, mas foi impossível.
— Que droga! Você me deixa louco! — gemeu por entre os lábios dela, agora rompendo o beijo, ambos estavam ofegantes e então ligeiramente ele acariciou o exterior de uma das coxas dela com os dedos, adicionando mais sensações que queria explodir e arder por cada parte do corpo da garota que já estava rendida à todos esses toques.
— Você não sabe a minha loucura por você. — disse com a voz carregada de paixão e ao mesmo tempo séria. — Durante 20 anos eu venho desejando tê-lo dessa maneira. Sabe? — Ela fez uma pausa enquanto os dedos dele ainda brincavam em suas coxas. — É necessidade de você, .
— Posso mostrar a minha necessidade, agora. — imediatamente suspendeu o corpo dela e aproveitou para entrelaçar as pernas em volta da sua cintura. Ele caminhou lentamente colocando-a de costas contra a cama, deixando as coxas totalmente abertas. Deus! Ele realmente iria deixá-la louca naquela noite. Ela o sentiu roçar os dentes contra a pele delicada das coxas e as mãos da garota travaram imediatamente, segurando o cabelo dele com força. Não tentou pensar em mais nada naquele momento a não ser em como a língua dele deslizando por toda aquela extensão trouxe vários arrepios involuntários para o corpo. e sua ótima habilidade com a língua. Pra variar não podia negar o quanto ele era simplesmente perfeito em tudo.
— . — Ela gemeu quando a boca dele foi aproximando-se cada vez mais da virilha.
— Amor. — Ele respondeu animado com a respiração dela ficando desigual e ofegante com o passar dos segundos. — Amor, amor e muito meu amor. — Continuou com um sorriso nos lábios e depois focou na maneira como a pele dela estava quente e cheirosa.
— Shh! — friccionou os dentes contra os lábios e uma das mãos agarrou o lençol da cama, contento os gritos toda vez que tocava a sua pele. Sem hesitar, ele espalhou as coxas e a garota sentiu sua língua quente e úmida lamber lentamente o clitóris já inchado. Suas mãos estavam sob o quadril e ele levantou um pouco para dar melhor acesso a intimidade dela já sensível com aquele toque. — Não pare… — Sentindo-o lamber entre as dobras e antes de mergulhar mais profundamente a língua em sua intimidade. — Uh... — deixou escapar um sussurro alto e ele estendeu a mão, girando os mamilos entre os polegares e dedos indicadores, beliscando enquanto aplicava mais pressão com a língua na região lambendo cada vez mais rápido, enquanto os dedos ainda brincavam apertando e beliscando.
— Agora não! — Ele implorou quando o corpo dela começou a ficar trêmulo e excitado, segurou com mais força quanto as coxas começaram a tremer e antes que ela pudesse receber aquele orgasmo, deslizou dois dedos para dentro dela acariciando no mesmo ritmo rápido que sua língua chupava toda a extensão da sua intimidade.
— Não aguento… — gemia incontrolavelmente, e ele chupou mais forte o clitóris sensível da garota e em seguida o corpo tencionou. Agarrou o amigo pelo cabelo controlando o máximo que conseguia. não era desse planeta ou de qualquer parte daquele sistema solar, ele a deixava louca, trêmula e quase na beira de uma excitação que nunca tinha sentido por outra pessoa. Justo quando não podia mais aguentar, colocou mais pressão enquanto a garota debateu-se na cama gemendo alto e incontrolavelmente. E então finalmente ela havia entrado em colapso com as pernas fracas esfregando uma na outra. Totalmente perdida e uma tremenda bagunça, tentava recuperar o fôlego e rapidamente foi para a calça no chão e ela imaginou que ele estava pegando um preservativo. Ouviu a embalagem abrir e o observou rolar pelo membro com certa agilidade.
— Se sente bem? — A malícia em sua voz transformou o momento mais duradouro enquanto observava ela ainda mexer as pernas de um lado para o outro.
— Está tudo bem. — As palavras saíram em suspiros na expectativa do que estava para acontecer. Em seguida, sentiu o peso de acima dela posicionando o corpo para deixá-la confortável.
— Gostosa! — Ele murmurou, tentando controlar a respiração. E em resposta ela capturou o rosto dele, forçando a boca dele contra a sua. — Você é tudo o que sempre desejei. — Disse sua voz cheia de posse e de poder. soltou um gemido baixo quando a penetrou profundamente, sentindo aquela ardência contra o membro que pulsava em resposta rápida. — É muito melhor do que desejei, muito. — suspirou, buscando novamente os lábios de . A princípio lentamente e depois com mais urgência. Sua língua deslizou para dentro da boca e mordeu o lábio inferior entre os dentes, querendo gritar com a maneira sensual que ele moveu-se dentro dela, deixando ainda mais molhada para ele.
— Cala a boca. — Ofegante e com as unhas explorando as coxas dele buscou judiar um pouco daquele corpo, deixando ali algumas marcas que provavelmente no dia seguinte seriam motivos de gargalhadas e comentários maldosos, mas algo dentro dela gritava que vê-lo marcado daquela maneira era o único jeito para que acreditasse nessa noite maravilhosa. tenso segurou com mais força seus quadris, puxando-a para ele com mais força, mais profundo e no ritmo mais acelerado cada vez que escutava a respiração e um gemido alto saltar pela garganta da garota.
— Você é minha. — Ele disse novamente com sua voz carregada de posse, e lentamente começou a empurrar, segurando no ombro dela e o calor aumentou pelo corpo de como se estivessem dentro de um fogo. — Não, agora não! — Gradualmente ele aumentou o ritmo, batendo mais duro e mais forte a cada segundo. Desta vez ela gritou. Um grito do nada, talvez excitação ou a vontade descontrolada de querer passar as unhas ao longo de suas costas, apertando até o seu traseiro onde agarrou com as pernas com força ao qual ele havia começado. — , amor. — Outra confissão, dessa vez mais profunda e sem fôlego. Mantendo o movimento rápido, levantando e abaixando o corpo dela, a sentiu tremer debaixo do seu corpo quando finalmente não pôde esperar mais. Gritou com o prazer, o atingindo com a dor momentânea de suas unhas cravadas em suas coxas. Ela ainda tremia bastante e depositou um beijo levemente em seus lábios exausto, feliz e extasiado por ter a mulher da sua vida em seus braços, mesmo isso às vezes não sendo a realidade deles ao acordar amanhã. Hoje ele precisava daquele corpo, daquele cheiro, daqueles lábios e de tudo o que há 20 anos esperou para viver com essa garota.
Fim.
Nota da autora: AI! Eu amei escrever Walk On Memories. Primeiro que ela ia ser continuação de Call me Baby, depois mudei o plot e depois mudei tudo e nasceu essa versão. Amei esse casal, amei o clima entre eles e amei principalmente escrever com o Yixing. (L)
Espero que vocês tenham gostado.
Foi de coração.
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01. Call Me Baby [FICSTAPE #062: EXO – Exodus]
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03. This Is How I Disappear [FICSTAPE #068: My Chemical Romance – The Black Parade]
03. You Are [FICSTAPE #104: GOT7 - 7 for 7]
04. Permanent Vacation [FICSTAPE #067: 5SOS -Sounds Good Feels Good]
05. Butterfly [FICSTAPE #103: BTS - Young Forever]
05. Stigma [FICSTAPE #080: BTS – You Never Walk Alone]
05. I'm Sorry [FICSTAPE #084: The Maine – Pioneer]
07. Let’s Dance [FICSTAPE #065: Super Junior – Mamacita]
09. The Lucky Ones [FICSTAPE #108: Super Junior – Replay]
10. Fire [FICSTAPE #103: BTS - Young Forever]
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Best Of Me [Especial - Dia dos Namorados]
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Hug Me [Doramas – Shortfics]
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EM ANDAMENTO:
Fake Love [KPOP - BTS – Em Andamento]
I NEED U [KPOP – Restritas – Em Andamento]
Love Is Not Over [KPOP – Restritas – Em Andamento]
Let Me Know [KPOP – Restritas – Em Andamento]
Spring Day [KPOP – BTS – Em Andamento]
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Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.
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