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Postada em: 20/06/2020

Capítulo Único

2018 – Jeju

Menor província da Coreia do Sul e maior ilha do país, Jeju e seu clima subtropical conquistam seus visitantes durante todas as temporadas do ano. Primavera, verão, outono e até mesmo inverno, o fluxo de turistas é tanto que às vezes as autoridades da ilha fecham as portas para que nenhum outro turista entre para não prejudicar ou atrapalhar as férias de outros visitantes. Jeju é o lugar paradisíaco, em que muitos casais em lua de mel buscam conforto, tranquilidade e muito amor. O turismo é bem controlado e administrado para que todos tenham a melhor recepção e estadia na ilha, que leva o nome de “ilha dos Deuses” e também “ilha do amor”.
Além da história por trás dela, existem muitos pontos turísticos para visitar e curtir durante uma temporada de muito sol e calor. Jeju é rodeada por cachoeiras e praias. Uma das montanhas mais altas da Coreia do Sul estava exatamente na ilha, a poucos metros da praia. O topo da montanha era muito frequentado por casais à procura de tranquilidade e paz para contemplar o pôr do sol lá de cima no maior clima de amor e carinho.
Aquele era lugar exato para que ele levasse a amiga nas férias de verão. tinha certeza de que passar duas semanas em Jeju era o que estava faltando para que eles curtissem um pouco mais a companhia um do outro. Talvez mergulhar em águas cristalinas, passear de cavalo e descansar na praia transformasse essa amizade de anos em um relacionamento estável e duradouro.
Jeju com certeza era o destino certeiro para que ela relaxasse um pouco da sua vida no escritório da promotoria. Ele, como ninguém, entendia a complexidade dos processos e toda a confusão que era os assuntos envolvendo mortes, perseguições, provas e assassinatos. O melhor dia da promotoria era quando o caso mais simples envolvia um revólver, uma faca ou qualquer coisa que fosse enorme, grande e visível para que eles fizessem uma perícia rápida e achassem logo a causa da morte nos primeiros cinco minutos.
— Ansiosa para curtir o resort? — Ele perguntou com a voz pacífica, analisando a expressão dela surpresa ao sair do táxi e olhar para o enorme resort luxuoso. Com todo aquele olhar preso e aquele enorme sorriso em seus lábios, ele já esperava que as duas semanas seriam intensas para ele controlar a vontade que surgia sempre em abraçá-la e beijá-la a todo momento.
— É maravilhoso, . — O sorriso no rosto dela estava tão aberto e lindo que ele apenas soltou um suspiro pelo canto da boca.
nunca imaginou que ficaria em um lugar tão exuberante e caro, mas, lembrando que tudo já havia sido pago por , o seu coração ficou mais tranquilo e amoroso.
— Podemos ficar longe da correria e finalmente descansar um pouco. É tudo lindo, e eu me sinto muito bem aqui. Ainda mais em uma viagem para essa ilha maravilhosa. — Sincera nas palavras e com o vento batendo em seu cabelo, ela virou-se para , agradecendo pelo convite. — Por isso que eu te amo. Me conhece tão bem. — Outro sorriso, e o coração dele disparou.
— É melhor você parar com isso. — , sem graça, apertou a bochecha dela com as mãos trêmulas, e o seu instinto gritou que aquelas férias seriam uma grande prova para o seu corpo e mente. Ele nem lembrava mais da última vez que ambos tinham feito uma viagem juntos. O que não deixava de ser estranho, julgando pela amizade e por trabalharem juntos a vida toda. Naturalmente, os familiares já os tratavam como casal e não mais como amigos. Até mesmo os colegas da promotoria já a chamavam pelo sobrenome do “marido”, e, mesmo sabendo que era errado, e não pareciam negar ou importar-se com aqueles detalhes do dia a dia. Tudo parecia muito completo e verdadeiro. Principalmente por saber que o seu marido não era qualquer um a não ser , seu grande e único amor da adolescência.
— Parar? — Conhecendo tão bem o amigo, ela fingiu não entender o que ele estava pedindo. Ela sabia que isso o deixava sem reação e também muito sem graça. — Como posso parar de sorrir? Estou nesse lugar maravilhoso e… — Ela parou, segurando ambas as mãos dele que ainda estavam em seu rosto. O calor das mãos dele em contato com a sua pele lhe trouxe um calor que ela imaginou o lugar ficando mais quente e abafado com os segundos seguintes. — Com você, tudo fica bem. É gostosa a sensação de saber que tenho meu melhor amigo e melhor companheiro ao lado.
— Você sempre…. — Inesperadamente, ele começou a falar e, quando viu os olhos dela em sua boca, parou e soltou uma gargalhada alta. era excelente para provocações. — Você sempre vai ser meu melhor sorriso e companhia, . — Ele completou a frase, deixando agora a garota sem reação. — Essa brincadeira ainda pode ser para dois, certo? — segurou firme o rosto dela e puxou para muito perto do seu rosto. — E ainda tenho essa boca que me deixa transtornado.
— Só a boca? — Ela retribuiu a provação, encostando levemente os lábios aos dele. Provocar daquela maneira era a melhor parte da relação que existia entre os dois. Ela sabia sobre os sentimentos dele, e ele sabia sobre os dela. Não existia segredos, situações constrangedoras ou qualquer parte do corpo da garota que desconhecia. Tudo isso também valia para ele. conhecia cada expressão, cada sorriso, cada frustração e cada parte daquele corpo que toda garota na adolescência sonhou explorar.
— Por que você brinca desse jeito com o meu coração e com o meu corpo? — Ele sussurrou, mantendo ainda a respiração controlada e a vontade de agarrá-la ali mesmo na frente de todos do resort. Caso isso acontecesse, ele não teria culpa nenhuma. não conhecia limites e muito menos respeitava os sentimentos dele ficando tão perto daquele jeito.
— Porque ambos me pertencem. — falou, deixando no canto da boca dele um pequeno beijo e depois afastou-se lentamente, mostrando para o amigo que o seu olhar não iria desviar para outro lugar e que apreciar aquela boca era mais atrativo do que qualquer outra coisa que estivesse ao seu redor.
— Sempre. — Ele riu sem graça, sabendo que não podia negar a verdade naquele comentário. Talvez ela, em uma bebedeira no fim de uma noite de muito trabalho, tenha explorado com a boca e com as mãos cada detalhe do corpo dele. E isso não era nenhum segredo e muito menos algo para se envergonhar. Pelo contrário, a noite tinha sido bem agradável, sexy, envolvente e quente. tinha muitos atributos, desejos, e tudo isso era vantajoso para ele. Principalmente a maneira que ela deslizava e brincava com a língua por todo o seu abdômen e pescoço. — Droga!
— O que foi? — Ela perguntou, preocupada ao vê-lo passar as mãos no cabelo.
— Acho que você adora me deixar maluco.
— Maluco? Podemos beber e comemorar, se você quiser…
, você sabe que eu sou fraco para álcool.
— Por que você acha que eu estou te convidando? — Uma gargalhada surgiu, e ela passou uma das mãos em volta dos braços dele. — Vejo drinks logo à frente. — O fato dele ser muito fraco para a bebida às vezes era essencial para que ela acabasse explorando e brincando um pouco mais com o corpo do amigo no fim de semana ou depois de um longo período de trabalho duro. — Imagina o que vai acontecer conosco nessas duas semanas? — Ela voltou a sorrir com aquele comentário e subiu alguns degraus, acompanhada por ele. Como esconder do melhor amigo esse amor? Como esconder da melhor amiga essa paixão? Depois de duas tentativas frustradas de um relacionamento e inúmeras declarações ao longo dos anos, e aprenderam, com muita dificuldade, que eram melhores sendo bons amigos do que bons namorados. E, hoje em dia, a maneira que se relacionavam era o “ponto de conforto” para esse sentimento, que só crescia com o tempo. Ela estava em seus braços e nada mais parecia ter importância, apenas , Jeju e o enorme drink colorido que a recepcionista entregou em sua mão.

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Haevichi Resort Jeju era tão esplêndido e enorme que ela mal acreditava que finalmente iria ter o descanso que merecia em meio ao maior e melhor resort de toda aquela ilha. Às vezes, ela ficava na dúvida sobre as intenções de , mas, naquela viagem, realmente teria que dar o braço a torcer e assumir que tudo estava maravilhoso. Ainda custava acreditar que passaria duas semanas inteiras curtindo todas as praias maravilhosas, cachoeiras e dias inteiros no spa do resort com direito a massagem, ofurô, banhos aromáticos e a paz que tanto buscava para acalmar os problemas da vida profissional. Sentada na recepção, ela observava o amigo gesticular e argumentar com a recepcionista algum conflito de informações sobre a suíte deluxe que ele havia reservado.
— Eu acho que deve ter acontecido alguma coisa. — , disfarçando, colocou a mão na cintura e gesticulou várias vezes alguma coisa para a recepcionista que não foi capaz de compreender. Ele andava de um lado para o outro, parecendo bastante irritado. A garota, sentada na recepção com as pernas cruzadas, observava o caminhar dele indo e vindo. — Ficou tudo como a gente combinou? — Agora ele estava muito próximo, parecendo murmurar algo que ela, daquela distância, não entendeu. — Tudo bem. É isso mesmo, eu só tive que fazer um teatro. Minha noiva é muito tradicional, ela queria quartos separados por causa do lance de castidade, sabe?
— Entendo. — A recepcionista foi cordial, olhando de relance para a garota, que ainda mexia com os pés, já impaciente da confusão que estava com a reserva dos quartos. — Ela me parece ser adorável.
— Ela? — entortou um pouco a cabeça para o lado direito e observou balançar o pé enquanto a sua atenção estava toda para a tela do iPhone roxo brilhante. Ele ainda conseguia lembrar de como ela tinha dado trabalho para escolher aquele celular. Horas, dinheiro, shopping e várias vendedoras malucas com o excesso de curiosidade e explicações sobre o aparelho. — Ela não é só adorável. é a pessoa que ilumina a vida de qualquer pessoa, sabe? Ela é meu brilho, minha luz e minha paixão. — Preso em todos os detalhes, observou pela primeira vez em todos esses anos que ela não somente era maravilhosa, mas também a garota mais linda daquela recepção. Ela estava linda, como em todos os outros dias, e o seu coração levemente saltou do peito.
— O brilho em seus olhos é a certeza do seu amor por ela. — A mulher comentou exatamente o que muitas pessoas ao seu redor sempre falavam quando o assunto era o relacionamento dele com a garota.
— Os meus olhos brilham? — Ele riu sem graça, não imaginando que era tão óbvio o que sentia por ela. Talvez precisasse de algumas aulas de teatro para aprender como esconder esse amor por essa garota. — Como consigo esconder isso? — perguntou, agora debruçando no balcão sentindo aquela mulher uma companheira para desabafar sobre a sua frustração em uma friendzone.
— Por que você, em vez de esconder, não demonstra tudo de uma vez o que sente? — Ela falou tão calma sobre a situação. Mulheres tinham o poder de entender outras mulheres. Será que aquela recepcionista iria ajudá-lo a compreender algo que levava anos?
— Demonstrar tudo? — Ele piscou algumas vezes mais ansioso em escutar o que ela tinha para falar. Em anos, aquele tinha sido o primeiro conselho diferente que recebia sobre a situação.
— Demonstrar tudo. — Ela afirmou. — Vocês estão na ilha do amor, existem muitos lugares que vocês podem ficar sozinhos e em total clima romântico. Demonstre de uma vez o que sente por ela, não tem o porquê de você esconder um sentimento lindo desses. — Ela finalizou me deixou um pouco atordoado. — Você ama essa garota, por que arrumar uma desculpa para não sentir isso?
— Eu sei que ela me ama… — Ele suspirou, virando o rosto para observá-la novamente. — Não sei por que nunca conseguimos ficar juntos. É algo que eu não consigo explicar, parece que somos melhores como amigos do que namorados…
— Ou vocês já são namorados e levam o nome de “amigos” por alguma razão que ambos desconhecem. — Novamente, a lógica nas palavras daquela mulher que ele nunca tinha visto na vida, mas que já tinha um lugar em seu coração. — Vocês dois estão acomodados com essa situação sem assumir nada, negando que existe qualquer outro relacionamento entre vocês e que são “amigos” com um sentimento lindo. Isso é o ponto de conforto entre vocês, estarem juntos sem assumir realmente e sem rotular isso com o nome correto. — Ela foi diretamente no ponto-chave, e isso o deixou de boca aberta, pela sinceridade e a maneira rápida em expressar tudo aquilo. Demonstrar. Assumir qual era o real relacionamento deles? Será que tudo isso era verdade? E tudo o que ela havia falado ainda entrava em seu cérebro em negação. Ele não acreditava nesse comportamento, mas, em algum lugar do seu coração, ele sabia a verdade por trás daquele sentimento. Ele sentia algo tão imenso que nunca conseguiu colocar em palavras o que aquela garota significava para o seu coração. E, durante os anos, o que restou foram apenas as negações e o desejo de realmente ser alguém com outro status na vida dela, não apenas o melhor amigo.

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O elevador parou exatamente no último andar e, ao abrir as portas, ela respirou fundo, preenchendo os olhos com aquele lugar tão luxuoso e tão bem estruturado. O corredor estava iluminado com luzes brancas, as paredes eram todas em tons amarelo e branco e, em todo o caminho até a porta da suíte Royal, encontravam-se espelhos, flores e uma música ambiente baixa e relaxante. estava ao seu lado com a pulseira no braço para abrir a porta e, antes de chegar ao fim do corredor, onde só existia o único quarto ali, ele virou o corpo, ficando entre a garota a porta.
— Nós vamos fazer isso? — perguntou, inseguro, notando o silêncio predominante enquanto eles caminhavam em direção à porta da suíte. Normalmente, não seria essa reação, e esse silêncio podia ser interpretado de várias maneiras diferentes, principalmente depois dele assumir que tinha errado a reserva dos quartos.
— Relaxa, nós vamos curtir essas férias. — Ela o acalmou, cutucando-o no peito. — Já dividimos um quarto, não vai ser um problema aqui nesse lugar lindo. — sorriu, puxando o braço dele e posicionando a pulseira na fechadura da porta. — Anda, , vamos conhecer nossa suíte e pedir algo para comer.
— Tudo o que você quiser, princesa. — Ele sorriu, ficando mais tranquilo com ela daquela maneira animada.
— Então nós vamos dormir na mesma cama? — Ela cruzou os braços na frente do corpo, olhando para a única cama que existia naquela suíte master. A exuberância, os detalhes e todas aquelas cores vivas em detalhes trouxe um ar alegre que contagiava qualquer pessoa que estivesse ali naquele lugar. A enorme cama king coberta por pétalas de rosa e, na mesa do lado oposto do quarto, uma enorme garrafa de champagne acompanhado por morangos, uvas, chocolate e alguma outra coisa que, daquela distância, ela não soube distinguir o que era. Todo o lugar muito bem harmonizado e combinando, desde o carpete até a cor das luzes de cada ambiente.
— Desculpa por isso, não foi intencional. — Cínico, ele fez uma cara de piedade, querendo culpar o hotel pelo grande erro do quarto. — Eu tentei discutir com a moça da recepção, mas ela foi tão sem coração comigo. — Ele colocou a mão no coração chateado. — Falei que não podemos ficar juntos por sermos amigos e termos muito respeito um pelo outro. Só que ela insistiu que nós éramos um casal tão fofo que não acreditava em nada sobre o assunto de amizade. — Completou, agora sorrindo de lado, entregando a mentira.
— Jura? — Ela precisou caminhar até ele para olhar bem diretamente nos olhos do falso amigo. o conhecia tão bem que achou um pouco inocente da parte dela acreditar que a suíte tinha sido reservada de maneira incorreta.
— Juro. — Ele fez biquinho de nenê.
— Preciso de um banho. — Ela subiu a mão pelo peito dele, parando na nuca. — Espero que você esfregue minhas costas para compensar esse erro. Certo? — Isso não tinha sido exatamente um convite. Ao segurar o cabelo dele por entre os dedos e puxar levemente para trás, ela deu a ordem do que pretendia para retribuir.
— Banho com você? — Ele perguntou, respirando fundo algumas vezes. Isso não estava em seus planos e muito menos aquela aproximação logo no começo.
— Exatamente! — Ela piscou para ele, lentamente aproximando os lábios do ouvido dele. — Vou mostrar como eu gosto de tomar banho… — Ela fez uma pausa, rindo e afastando-se dele.
, eu sou um garoto tímido, recatado e livre de todas essas sensações sexuais. Por isso, não me obrigue a tomar banho com você. — rapidamente cobriu os olhos, lutando contra a vontade que surgiu por toda a parte do seu corpo ao vê-la tirar a roupa daquela maneira. Peça por peça. — , você não pode fazer isso comigo… — Gaguejando, ele viu quando a garota tirou a blusa, jogando em cima da cama, e, na sequência, abriu os botões da calça jeans. — Não faz isso, não faz.
— O que eu estou fazendo, docinho? — Totalmente falsa, ela riu com o desespero dele em esconder com uma mão o rosto e, com a outra, tentar cobrir uma parte do seu corpo que pareceu reagir com aquele convite de irem para o banho juntos. Provocar de longe seria a melhor distração daquelas férias. Ele tentava lutar contra a vontade, mas algo além dele não conseguia esconder a felicidade em vê-la daquela maneira, tirando a roupa e ainda sorrindo e provocando. — Docinho? Você sempre tomou banho comigo, o que você vai encontrar não é nenhuma novidade.
— Nenhuma novidade. Só lembranças que me deixam… — Ele parou, tirou a mão da frente do rosto e a viu descer lentamente a calça jeans pelas pernas. — Deus, como o Senhor pode ser tão cruel comigo?
— Ele não é ruim com você. Ele me colocou na sua vida.
— Exatamente por causa disso. Não foi Deus que te colocou na minha vida. — rebateu, tomando distância dela. Como ele podia resistir à garota daquela maneira? Por quanto tempo ele iria ser forte para não a empurrar contra aquela parede e esquecer qualquer banheiro, qualquer sentimento e se entregar somente naquela sensação que era ter a sua boca explorando cada parte daquele corpo? — Foi o capeta todinho que te mandou. Olha isso… — Apontou para o corpo dela, notando que usava uma calcinha fina e branca. — Isso não é coisa de Deus, é coisa de outro lugar.
— Quando você fica beijando e lambendo todo esse lugar aqui, não fica falando essas coisas. — segurou o cabelo para cima, virando de costas para . — Pode fazer o que você sabe de melhor? — Ela pediu, logo acreditando que ele fosse esperto para abrir o seu sutiã.
— Ficar olhando? — disfarçou, sentindo o lugar ficar mais quente e as suas roupas, cada vez mais pesadas no corpo.
— Abra o fecho, . — Ela ordenou com voz autoritária.
— Eu não sei fazer isso…
— Sabe muito bem. — Ela segurou com mais força o cabelo no topo da cabeça, dando alguns passos para trás e colidindo com o corpo de . — Quem disse que você não sabe fazer isso? — riu, esfregando as costas um pouco mais contra o peito dele.
— Que isso! — Ele segurou rapidamente a cintura dela com habilidade, cravando as mãos no lugar exato que fez todo o seu corpo reconhecer aquela pele macia e cheirosa. — , você não pode brincar assim com os meus instintos. — implorou para que ela tomasse distância, mas, querendo chegar no limite do garoto, ela ainda roçou mais um pouco o corpo ao dele e escutou uma gargalhada surgir dele em nervosismo. — , eu estou avisando!
— Abre o fecho, eu só preciso desse favor. — Ela fez uma voz fina inocente.
— Só o fecho…
— Só…
— Aberto. — Ele terminou de abrir e, antes que pudesse pensar ou falar qualquer coisa, a garota virou o corpo deixando à mostra tudo o que ele precisava para perder o controle do corpo. O volume e aquela pele tão exposta deixaram o garoto tão atordoado, que ele não soube se ria ou se ficava apenas parado apreciando. — Não… — balançou a cabeça, fechando os olhos, não querendo ver a maneira que o corpo dela estava delicado e gritando para que fosse explorado por ele. — Isso…
— O que foi? — Ela mordeu o lábio sensualmente em um misto de desejo e provocação, caminhando lentamente para ele. — O que aconteceu, amor? — ria, curtindo o momento de desespero dele. — Alguma coisa de errada? Você não gosta do que vê? — Ela olhou para baixo, analisando o próprio corpo.
— Isso não é…
— É sim. — resolveu avançar, deslizando a mão pelo peito dele até o zíper da sua calça. Ali, intencionalmente fez o máximo de contato e carícia, deixando todo corpo dele com reações e espasmos que mal podia controlar. — Olha, acho que alguém aqui ainda reconhece ou sente saudades.
— Oh! — contorceu o corpo, tentando empurrar as mãos dela para longe da sua calça. — Deus, não me abandone! Não me deixe ser tentado dessa maneira.
— Deus não vai te ajudar. — Ela riu, descendo a calça dele com certa dificuldade, depois voltou a subir as mãos para a nuca dele, puxando o garoto pelo cabelo. — Já disse que nós dois somos melhores amigos, mas não podemos negar que, na cama, somos melhores amantes. — sussurrou próximo do ouvido dele.
— Tudo bem, você venceu. — Ele cedeu, sabendo que não tinha outra escolha. — Aliás, você sempre vence e... — subiu as mãos pelas costas dela, pressionando o corpo da garota contra o seu. piscou algumas vezes mais rápido, e o coração acelerou, sentindo novamente aquelas mãos percorrerem por todo o seu corpo. — Somos melhores na cama, no banheiro, no chão e em qualquer lugar, docinho. — Ele estava cansado de tentar resistir, e esse jogo podia ser muito bem administrado se as duas pessoas estivessem jogando. — Eu esfrego as suas costas, amor.
O olhar ficou preso ao dela e, em sua cabeça, a única vontade que tinha era de carregá-la no colo para o banheiro e sair dali somente quando ambos estivessem exaustos demais para qualquer outra coisa. Ele queria beijar, explorar e matar a saudades de escutá-la gemer e gritar o seu nome enquanto ele deslizava a língua por entre suas coxas. Rindo, ele soltou um suspiro bem alto, e os olhos dela ficaram atentos para aquela reação. Não disse nada, apenas abriu o espaço para a necessidade que sentia por aquele corpo. A necessidade daquele cheiro, daquele calor e da maneira perfeita com que o seu corpo se encaixava com o dela em qualquer posição.

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Mentalmente, forçou-se a ficar distante dela o máximo que fosse preciso para que a relação deles não entrasse em conflito novamente. A ideia inicial era de somente tomar o banho, sem qualquer tipo de contato, sem olhares mal intencionados e nem comentários que pudessem comprometê-lo de alguma maneira.
Difícil? Extremamente difícil. Principalmente quando fazia questão de mostrar o corpo da maneira que veio ao mundo: livre e completamente nua.
— Nos ferramos, companheiro. — suspirou baixinho, concentrado em outra parte do seu corpo para que não ficasse alarmado com aquela visão. Buscou um ponto para desfocar da bunda dela e olhou em volta, reparando no banheiro completamente cinza com detalhes marcantes em preto, além do enorme espelho de um canto ao outro e da escada com três degraus do lado esquerdo, levando para a banheira branca, que, com certeza, era mais espaçosa que a cama de casal daquele quarto. Dois roupões estavam pendurados na entrada do box de vidro, e ele respirou fundo ao vê-la caminhar para o chuveiro.
parecia um cordeirinho indo para o abate agindo daquele jeito, mas ele a conhecia tão bem para saber que, em questão de minutos, a flexibilidade e presunção de debaixo de um chuveiro o faria ficar descontrolado ao ponto de querer morrer e morder o corpo dela todinho. E com certeza ele faria isso, não somente morder, mas lamber, chupar e não deixar que ela saísse daquele box sem antes escutar um gemido alto, forte e intenso saltar por sua garganta.
? — Ela o chamou, querendo que a atenção dele voltasse para o box do banheiro.
— Hum? — Balançou a cabeça, fugindo dos pensamentos em relação a morder e chupar aquela garota. Por Deus, ela realmente não era daquele mundo e foi enviada, sim, por alguma força diabólica.
— Vem! — Exclamou, abrindo o box.
— Claro. — Ele sorriu.
O box era imenso, todo de vidro, e o chuveiro enorme bem acima tinha algumas duchas que espalhavam jatos de água a cada segundo. O jato estava ligado diretamente para o corpo dela, e ele viu exatamente o momento que a garota entrou no box, deixando o vapor invadir por completo o ambiente, e o cheiro de baunilha o pegou de surpresa.
Difícil? Apelido! Seria extremamente, completamente difícil.
— Que perfeito. — sorriu alegremente, abrindo os braços com o tamanho daquele box e de como era agradável os jatos diretos de água quente. — , olha… — Apontou para os detalhes do lugar, onde tinha um kit maravilhoso de banho. Perfumes, esponjas, essências e vários vidrinhos coloridos. — Para que será que serve? — Curiosa, ela pegou um vidro vermelho, cheirando o líquido.
— Você nem sabe…
— Morango!
— O que tem morango? — Desconcertado, ele entrou, fechando a porta de vidro e indo para um canto bem longe dela. — , acho que é melhor a gente tomar banho logo e…
— Eu passo no seu corpo. — Rapidamente, ela virou o líquido nas mãos, indo na direção dele.
— N… não precisa. — segurou as mãos dela para longe do próprio corpo. — , você parece uma criança…
— Ah! Cala a boca. — Ignorando as palavras e principalmente desvencilhando das mãos dele, espalmou o peito de , deslizando as mãos com todo o líquido sobre seu abdômen.
— AI! Puta merda. — A eletricidade daquele contato foi o suficiente para que ele congelasse naquele lugar, sem habilidade nenhuma das pernas para conseguir qualquer outro movimento.
— Cheiroso, não é? — Se era provocação, Deus tirando uma com a sua cara ou um teste de resistência, qualquer uma dessas opções, ele sabia que já tinha perdido.
! — segurou as mãos dela firme para longe, e, automaticamente, seu corpo moveu-se mais para trás, quase encostando na parede. — Sem contato físico. Consigo me lavar sozinho, bebê. — Implorou para que ela não fizesse novamente.
— Ao menos você podia me deixar esfregar o seu abdômen! — Ela reclamou ao vê-lo descer as mãos com o sabão por toda a extensão daquele lugar, que deixava a sua respiração desigual. — ? Isso é um trabalho pesado, e eu posso ajudar.
— Não me toca! — choramingou, querendo ser forte, mas sua cabeça já estava gritando para que ele a empurrasse contra aquele vidro. — Já disse que não podemos… — Ele parou imediatamente, vendo a garota percorrer o corpo com as mãos e parar exatamente nas próprias coxas. — Por Deus. Isso só pode ser brincadeira. — Rapidamente fechou os olhos, deixando a esponja cair no chão.
— Eu quero mostrar algo. — avançou para cima dele, encurralando-o no vidro do banheiro.
— O que você quer me mostrar, ? — pensou que fosse desabar no chão de tanto que estava com o corpo trêmulo.
— Isso! — Exclamou, puxando-o para si e colocando seus lábios nos dele. Beijou-o com urgência.
— Deixa de ser gostosa, caramba! — afastou-se um pouco, pegando em sua nuca com força. — Que droga! — Travou os dentes, mordendo a própria boca.
— Por quê? Sei que você quer isso. — Forçou-o novamente contra o box, colando sua boca de volta na dele. Foi justamente nesse momento que sentiu a língua dela, quente e úmida, na sua. Os dedos dele se tornaram mais firmes em sua nuca, seus olhos brilharam numa mistura de surpresa e prazer e seus lábios se separaram em mais um de seus encantadores sorrisos marotos.
— Quero você demais, . — A mão livre dele pressionou a cintura dela, juntando seus corpos, e a outra emaranhou em seus cabelos, puxando sua boca para a dele. A água caiu sobre eles, o calor aumentou, e não pôde recuperar o fôlego. respirou profundamente, então separou os lábios novamente, lançando um olhar quente e intenso.
— Por que não podemos fazer isso, ? — Ela murmurou, deslizando a língua no contorno dos lábios dele enquanto uma das mãos puxavam deliberadamente seus cabelos. — É perfeito como a sua língua reconhece a minha. — A garota sorriu, fechando os olhos.
— Perfeito é como minha língua quer reconhecer o seu corpo. — Por entre os dentes, soltou um gemido e logo deixou a língua explorar o contorno do pescoço dela. — Shh! — Ele fez um barulho com a boca que fez a garota ficar toda arrepiada.
— Não faz isso, . — gemeu baixo, deixando que a língua dele brincasse em seu pescoço. Seus lábios eram suaves e firmes, seu toque, persuasivo. E quente. tinha o poder de acender esse fogo entre eles como um inferno, fácil e lentamente. Ela mal podia respirar e, então, colocou a mão livre em seu peito, explorando-o com a ponta dos dedos. A outra mão dele pousou em sua cintura. Seus dedos curvados ao redor dela, e seu polegar pressionou ainda mais a pele, como se estivesse lembrando de como deliciosa era aquela cintura e de como os seus dedos se encaixavam com perfeição.
— Que caramba, . — riu, sabendo que o controle do corpo já havia ido para o espaço. — Como você consegue me deixar transtornado assim? — Contestou a força e o fogo que exercia sobre ele. Sentia a garota no comando, e, por mais que quisesse lutar minutos atrás contra tudo isso, tinha absoluta certeza de que era tarde demais para ficar longe dela.
— Do mesmo jeito que você me deixa, . — Ela ficou nas pontas dos pés e inclinou-se contra o peito de . Seus mamilos endureceram-se imediatamente, e ela esfregou-os contra o peito dele. — Sente isso? Esse fogo! Esse desejo. — O sorriso malicioso surgiu, fazendo-o ficar ainda mais trêmulo. Ela ouviu respirar bruscamente, observou-o inclinar a cabeça na direção dela, mas, em vez disso, puxou seu rosto para mais perto.
Faíscas saltaram de seus olhos enquanto ela iniciava um beijo lento em seu maxilar, indo mais longe para o seu pescoço e depois para o lóbulo da orelha.
— Shh! — Novamente o mesmo barulho saindo da boca dele.
— Cala a boca! — exclamou, deslizando sua língua entre os lábios dele e arrastando os dentes, junto com o beijo mais quente e sufocante. Em resposta, mordiscou mais intensamente a boca dela, impaciente. O beijo ficou mais feroz, e ele fechou suas mãos com mais força ao redor da cintura da garota. Ele queria apertá-la, sentir ainda mais os seus mamilos roçando contra seu peito. E, então, ele ergueu-a contra si, apertando sua ereção contra sua barriga, e ela fechou os olhos e se rendeu ao prazer que era novamente os braços de . Ele enrolou sua língua com a dela, exigindo como nunca tinha exigido antes. Pela primeira vez sem estarem bêbados, eles iriam prosseguir com aquilo.
percorreu seu corpo toque a toque, incitando seu desejo, queimando mais forte, mais ardente. A água caía sobre eles, molhando seus cabelos e deixando seus corpos suaves e macios. O vapor, a cada segundo mais quente, invadia o box, trazendo a temperatura exata para que ele não quebrasse aquele contato.
— Eu te desejo tanto! — ofegou, colocando um dos seios dela em sua palma, quebrando o beijo e deixando-a soltar um som de decepção. Então, sua boca fechou sobre seu mamilo direito, lambendo-o e deixando que a carícia fosse mais exigente. Ela arqueou de volta, ofegante com o prazer, e nem notou quando os dedos dele tocaram entre suas coxas. agarrou seus ombros, perdida em seu toque, e ele a segurou rapidamente com um braço. Ela gemeu e se contorceu contra ele, murmurando incoerentemente até que ele a beijasse novamente.
Seus dedos eram intensos ao persuadir seu prazer, tentando-a mais e mais a cada segundo.
— Deus! . — gemeu, fechando uma mão ao redor de , a outra ainda em seu ombro. Sua carícia a fez ficar bamba, e ele sorriu, satisfeito com o poder daquele toque. Ele segurou-a mais perto e deslizou seus dedos dentro dela. — AH! … — gritou quando ele moveu-se rapidamente, e todo o pensamento coerente desapareceu da sua mente. Definitivamente, era tudo o que ela precisava em sua vida. Principalmente seus dedos fabulosos e aquele toque preciso, que estava deixando todo o seu corpo em choque.
— Amor… — Ele murmurou, abrindo os olhos momentos depois de encontrá-la sorrindo para ele, um brilho bastante ousado e de satisfação. — Você gosta disso? Gosta? — Atentamente, colocou mais pressão nos dois dedos, e ela contorceu-se em seu colo. — Quente. Como você está quente e… — , de alguma maneira, tentou falar, mas, em desespero, a garota puxou seus cabelos para trás, e então o beijou com tal avidez que ele não teve qualquer reação.
— O que você está fazendo comigo? — mordiscou seu lábio inferior como tinha feito alguns segundos atrás, depois fez uma linha de beijos pela curva de sua mandíbula. — Não posso respirar. Estou queimando, . — Sussurrou, sem fôlego.
— Isso é errado. Errado. — Ofegante, ele retirou os dedos de dentro dela, agora segurando em sua cintura. — Não posso respirar. Deus! Como eu te desejo. Como desejo você nesse instante. — Lambeu o lóbulo da orelha dela com a sua língua. — Não podemos. — Disse e apertou sua bunda, trazendo-a para mais perto dele.
— Antes de ser errado, deixe-me fazer algo primeiro. — Ela ofereceu, buscando outro vidrinho colorido e jogando o líquido nas mãos. Os olhos de se arregalaram enquanto ela ensaboava seu peito e deslizava suas mãos ao redor de sua ereção. — O mínimo que eu posso fazer é equilibrar as contas. — Moveu os dedos com praticidade, e ela o viu jogar a cabeça para trás e gemer seu nome bem alto e sexy.

+++


se moveu lentamente na cama e tateou, procurando por , mas sentiu que não havia mais ninguém na cama, a não ser ele mesmo. Estranhou o fato de não a ter encontrado. Abriu os olhos e olhou em volta do quarto. A luz que entrava pela janela estava clareando completamente o lugar. Viu que estava vazio.
Deixou a cabeça cair com tudo de volta no travesseiro e tampou o rosto com a coberta. Tateou o móvel que estava ao seu lado e, por fim, encontrou seu relógio. Já se passava das 14:00 horas, havia dormido demais. Ou quase nada, pelo o que havia acontecido e como ele ainda estava com dor nas costas e pernas.
— Mas onde será que a se enfiou? — Ele perguntou para si mesmo, se desenrolando dos lençóis e indo para a beirada da cama. — Não é possível que ela foi tão insensível de usar e abusar do meu corpo a madrugada toda e depois ir embora! — ele parou por alguns segundos, como se não tivesse certeza.
E ainda estou todo mordido, excitado e cheio de arranhões!
riu e se levantou em seguida, começando a andar preocupado de um lado para o outro do quarto.
Não havia nenhum bilhete e nenhuma mensagem dela. Mas onde teria ido?
— Será que ela foi embora? — Sua cabeça girou com todas as possibilidades, e seu coração começou a acelerar ainda mais com tudo aquilo. Era realmente bem capaz dela ter feito isso. sempre fugia de situações assim, sempre o deixava no dia seguinte. — Garota, quando você vai parar de me deixar? Será que nosso passado não te diz nada? Todos esses anos ao seu lado. Todo esse sentimento explodindo dentro do meu peito? — passou ambas as mãos pelo cabelo nervoso e sentou-se na beirada da cama. — Se eu ao menos pudesse voltar no tempo e começar tudo de novo. — Um suspiro frustrado surgiu naquele momento, e ele apenas ficou parado ali, sozinho.
, não me deixe.
Eu te amo, por favor.
Não dessa vez.
Não me deixe.

Perdido em pensamentos, de repente um estalo na porta chamou a sua atenção e, de relance, os seus olhos contemplaram a visão mais perfeita, maravilhosa e gostosa de toda a sua vida. surgiu vestindo um robe azul, e, em todos os segundos seguintes, internamente desejou acordar ao lado daquela garota.
— Não faça mais isso! — Ele rapidamente cruzou o quarto, envolvendo a cintura dela com os braços. — Não me faça acordar mais sozinho, nunca mais, ! — pediu, sussurrando no ouvido da garota enquanto seu corpo estava completamente envolvendo o dela. — Não me importo com nada. Não quero saber de nada. Cansei de todo esse jogo, cansei de te amar e ter que esconder isso. Cansei, simplesmente. — Ele foi falando, apertando cada vez mais a garota, não tendo intenção alguma de soltá-la. — Não quero. Não vou te soltar nunca mais. Não me deixe. — nunca havia ficado daquela maneira e tentou ao máximo não esconder mais todo aquele desespero em sua voz, corpo e como o seu coração estava apertado com a ideia de que ela fosse deixá-lo novamente.

— Não, . — Ele a interrompeu, forçando ainda mais os braços em volta da garota. — Eu sei que você não é mulher pra mim. Independente, maravilhosa, dona do mundo e tem todos os homens aos seus pés… — o garoto fez uma pausa, respirando fundo. Realmente, tinha ciúmes daquela parte de ter todos os homens a desejando. — E simplesmente detesto que você tenha todos aos seus pés e eu não tenho o mínimo de chances, mas sempre vou te querer todos os dias. É mais forte do que posso controlar, simplesmente quero você na minha vida, na minha cama, no meu coração, no meu olhar, no meu sorriso…
… — Ela tentou falar, mas parou no momento quando percebeu a respiração dele ficar mais ofegante. assustou-se por nunca o ter visto daquela maneira.
— Não me deixe, por favor. — pediu, com o coração apertado.
— Você é meu batimento cardíaco sem fim, e não vou a lugar nenhum. — Ela disse serenamente, empurrando o corpo dele um pouco para longe e olhando dentro dos olhos dele. — Eu sempre te amei, . — soltou um longo suspiro.
— Ama mesmo? — fez bico, e passou a mão pelo rosto dele levemente.
— Sim, meu amor. Amo você. — Ela sorriu, aproximando e tocando de leve os lábios dele. — Acredite nisso, por favor. — agora ela passou os braços em volta de seu pescoço.
— Você é a mulher que eu desejo e amo todos os dias. — disse, concentrado totalmente no rosto dela. — E a mulher que me deixa com tesão e me leva do céu ao inferno! — E, finalmente, ele se aproximou dos lábios dela, iniciando um beijo quente e romântico. Suas línguas se cruzaram, e o puxou com toda a sua força contra o seu corpo. E dali ela não iria sair se não tivesse pelo menos a boca e a língua de explorando cada extensão e cada parte quente e úmida do seu corpo.


Fim



Nota da autora: Sem nota.



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Outras Fanfics:

FICSTAPES:
01. Call Me Baby [FICSTAPE #062: EXO – Exodus]
03. Best Of Me [FICSTAPE #070: BTS – Love Yourself: Her]
03. This Is How I Disappear [FICSTAPE #068: My Chemical Romance – The Black Parade]
03. You Are [FICSTAPE #104: GOT7 – 7 for 7]
04. Permanent Vacation [FICSTAPE #067: 5SOS – Sounds Good Feels Good]
05. Butterfly [FICSTAPE #103: BTS – Young Forever]
05. Stigma [FICSTAPE #080: BTS – You Never Walk Alone]
05. I'm Sorry [FICSTAPE #084: The Maine – Pioneer]
07. Let’s Dance [FICSTAPE #065: Super Junior – Mamacita]
08. Walk On Memories [Ficstape #111: EXO – The War]
09. The Lucky Ones [FICSTAPE #108: Super Junior – Replay]
10. Fire [FICSTAPE #103: BTS - Young Forever]
22. Memory Lane [FICSTAPE #011: McFly – Memory Lane]

SHORTFICS:
Best Of Me [Especial – Dia dos Namorados]
I Love You [Especial – Dia dos Namorados]
Hug Me [Doramas – Shortfics]
It's You [EXO – Shortfics]

MUSIC VIDEO:
MV: Don't Forget [Music Video - KPOP]
MV: One More Chance [Music Video - KPOP]
MV: That One [Music Video - KPOP]

EM ANDAMENTO:
Fake Love [KPOP - BTS – Em Andamento]
I Need U [KPOP – Restritas – Em Andamento]
Let Me Know [KPOP – Restritas – Em Andamento]
Love Is Not Over [KPOP – Restritas – Em Andamento]
Spring Day [KPOP – BTS – Em Andamento]
Time To Love [KPOP - BTS – Em Andamento]
That's Love [KPOP - EXO – Em Andamento]
Qualquer erro nessa fanfic ou reclamações, somente no e-mail.


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