Finalizada em ou Última atualização: 20/02/2021

Branca de Neve

Foi assim que Rumple deu início a primeira e maior agência de investigação do mundo, segundo alguns da Continuum, a Solarium. Fazendo acordos e recrutando primogênitos para desenvolver habilidades específicas.

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Lisboa, outono de 1937

Ser independente não é fácil em meio a uma sociedade em que considera o lugar de uma mulher em casa cuidando dos filhos e do marido. E quando essa mulher se aventura a especializar na produção das melhores sidras do país, é aí que todo o patriarcado se volta contra ela. E quem é tal mulher corajosa? Isso mesmo, eu. 

Claro que após a doença que se agravou a assolar a saúde de meu pai, não deixaria nem por um instante que tudo o que me pertencia, caísse em mãos erradas. E quando digo isso, me refiro à minha querida madrasta e seu aliado Oliveira, um homem insuportável que detinha uma vasta área ao norte de Coimbra, destinada a sua fábrica de cidras. Entretanto, não me deixava abalar por todas as pressões iniciais que sofria ao tomar o controle da fazenda e gerenciar toda plantação de macieiras e a fabricação da sidra da família. Claro que muito procuravam saber nosso segredo, ou onde guardávamos nossa receita secreta. 

— Senhorita Miller. — disse José ao entrar em meu escritório, com uma cesta de maçãs em sua mão.
— Diga José. — parei minhas anotações e voltei o olha para ele.
— Aqui está senhorita, o resultado de nossa colheita. — ele colocou o cesto na mesa em minha frente com um sorriso de satisfação — Esta safra saiu perfeitamente como previu.
— Pelo brilho da casca estou vendo. — peguei um fruta em minha mão e me levantando da cadeira, segui até a mesa de apoio perto da janela.

Peguei uma faca e cortei a fruta para ver como estava internamente. Até mesmo a forma em que a faca a cortou, me deixou feliz pelo resultado.

— Você viu José, como é bom aperfeiçoarmos nossas macieiras. — me voltei para ele mantendo o olhar confiante — Por isso mudamos nosso método de poda.
— Sim senhorita, e estou impressionado de como toda a colheita saiu no tempo certo como estipulamos. — concordou ele.
— Agora, vamos enviar para a produção e acompanhar todos o processo. — disse a ele, com um leve tom de ordem.
— Sim, senhorita. — ele se retirou de imediato, deixando a cesta ali.

Dei uma mordida em uma das bandas cortadas da maçã e logo senti o doce da fruta. Minhas pesquisas e testes ao estilo Darwin não foram uma perda de tempo. Pelo contrário, agora estava me rendendo o início da melhor fase da nossa produção. A fábrica Miller seria um sucesso ainda mais estrondoso em todo o país. Fiz mais algumas anotações antes de ir para o galpão de produção para acompanhar o processo inicial de fermentação das maçãs. 

As horas se passaram e finalmente ao cair da noite, pude voltar para casa com boas notícias ao meu pai. Eu não gostava de vê-lo tão cabisbaixo e triste, porém estava feliz por ter recentemente se divorciado de minha madrasta. Ela realmente não o amava de verdade e só ambicionava roubar-lhe toda a fortuna para gastar com sua beleza.

— Boa noite, pai! — disse dando dois toques na porta entreaberta — Como estamos hoje?
— Boa noite, querida. — ele tossiu um pouco.
— A Judy disse que não se alimentou direito. — adentrei mais o quarto e me aproximei de sua cama — Trouxe—lhe isso.

Ergui a maçã que trazia em minha mão e lhe entreguei.

— Fruto na nossa nova safra. — contei com um olhar animado.
— Minha querida, estão tão orgulhoso de você e ao mesmo tempo preocupado. — ele tossiu de novo, pegando a fruta da minha mão — Como tem sido na plantação.
— Todos estão admirados com os resultados. — respondi, me sentando ao seu lado — Tenho certeza que será a melhor produção de todos os tempos.
— Isso muito me alegra. — seu olhar brilhou um pouco, então pegou em minha mão — Estou grato, minha querida, por não desistir dos nossos sonhos.
— Eu jamais abriria mão da nossa sidra papai. — disse com segurança — Não vou decepcioná-lo.

Ele manteve o sorriso no rosto e um olhar curioso.

— E como estão as coisas com seu noivo? — perguntou ele.
— Se arrastando. — contei, soltando um suspiro fraco.
— August é um homem temperamental e sistemático, além de machista. — desviei o olhar para a janela — Vive dizendo que após nos casarmos, não vou precisar mais ocupar meu tempo com os negócios da nossa família.

Bufei um pouco.

— Como se eu quisesse mesmo depender dele. — aquilo me indignava.
— Tens certeza que gosta mesmo deste homem? — indagou meu pai — Sempre que a ouço falar dele, é com chateação.
— Ainda sinto um carinho por ele, papai, somos amigos desde a infância. — voltei a olhá-lo.
— Amizade não é tudo em um relacionamento. — meu pai tinha um fundo de razão — E carinho não é o mesmo que amor.
— Ainda tenho tempo para pensar que o casamento é o melhor entre nós, mas quando a resposta não chega, manterei minha mente focada na nova produção de sidra. — garanti a ele.
— Só não se esqueça que nossas maçãs, são apenas uma parte de nossa felicidade, a vida não se resume apenas ao trabalho. — aconselhou ele — Me tome como exemplo, perdi anos de felicidade ao lado de sua mãe, por apenas me preocupar com as colheitas e produções.
— Não se preocupe pai, vou manter o equilíbrio. — garanti.

Me ausentei de seu quarto e segui para o meu. 

Precisava de uma noite de sono tranquila e relaxada. Pois a semana seria longa e cheia de trabalho na fábrica. Os dias foram passando e com eles, minha fiscalização quanto à qualidade da nova produção. Enfim, a primeira garrafa de sidra finalmente estava lacrada e diante de minha mesa de trabalho. Meu coração pulsou mais forte ao ver a tonalidade do líquido engarrafado. O aroma que residia em todo o galpão fazia meu corpo arrepiar.

— Agora estamos prontos para a feira de demonstração. — disse ao José que também se mantinha empolgado.
— Sim, senhorita, temos a melhor produção da história. — concordou ele.

A feira de demonstração. O evento mais esperado do ano para produtores de vinhos, sidras e licores de Portugal. Onde comerciantes de curiosos de toda Europa participavam para conhecer o que de melhor a cidade do Porto tinha para oferecer. E eu iria para lá, com algumas garrafas da nova produção para apresentar ao mercado e fazer bons negócios. Estava tudo previamente planejado, até quanto eu gastaria com meu deslocamento e das garrafas de sidra. José ficaria em Lisboa para cuidar de tudo, e outro funcionário me acompanharia para garantir nossa segurança.

Porém, nem tudo são flores e maçãs…

— Não entendo sua obsessão por esta fábrica. — reclamou meu noivo, assim que contei sobre minha viagem.
— Não é obsessão August, é a herança da minha família. — o corrigi — A sidra faz parte de nós por gerações, não será diferente agora.
— E quando nos casarmos, deixará seu marido em desamparo para vender algumas maçãs fermentadas em uma garrafa? — seu tom fez toda a história da minha família soar como insignificante.
— Não são somente maçãs fermentadas em uma garrafa. — retruquei controlando minha decepção por ele ver assim — É a história da minha família e se não pode entender ou ao menos respeitar, deveríamos encerrar a nossa por aqui.
— O que quer dizer em encerrar a nossa? — perguntou ele.
— Não haverá mais um casamento para que se preocupe. — retirei a aliança de noivado do dedo e coloquei em cima da mesa de seu escritório — Não tens mais compromisso comigo.
— Então é assim, vai me deixar por uma safra de maçãs? — ele se mostrou indignado no olhar.
— Não, somente estou escolhendo por minha família e nossa história. — virei de costas para ele e me retirei.

O que mais me doía, não era ter desfeito o noivado, mas obviamente perdido um amigo que muito esteve nas melhores fases de minha vida. Mas agora, eu viria fases melhores ainda e poderia criar mais memórias para mim. Saí do prédio de seu escritório de advocacia e voltei para casa. Tinha que resolver algumas coisas antes de partir para o Porto com minha nova produção.

--

— Bem-vinda, senhorita Miller. — disse Timothy, um amigo do meu pai.

Ele ofereceu sua casa para minha hospedagem no porto. Algo positivo, pois precisava de um lugar confiável para guardar as caixas de sidra que levara comigo. Meu funcionário ficaria no alojamento dos criados e eu me acomodei no quarto de hóspedes. Para minha surpresa, o filho de um primo distante de Timothy também estava hospedado ali, desembarcado há dois dias no país para participar do festival. 

, quero lhe apresentar Dominos. — disse ele, ao me levar até a sala, onde seu parente estava — É uma parente distante que também se hospedou aqui.
— Timothy?! — o homem nos olhos curioso por minha presença.
, esta é a filha daquele meu amigo das maçãs. — explicou meu anfitrião — Miller.
— Prazer, senhor Dominos. — estiquei a mão em cumprimento.
— Prazer, senhorita Miller. — ele apertou minha mão e sorriu de leve — Timothy elogiou muito a sidra que sua família fabrica.
— Você terá a oportunidade de confirmar todos os elogios na feira dos expositores. — garanti a ele, confiante.
— Estou ansioso por isso. — ele manteve o olhar curioso em mim.

Dominos pertencia a uma família de comerciantes. Já tinha ouvido seu sobrenome antes e conhecia de fama seu irmão mais velho Charlie, além das histórias sobre a sociedade Continuum. Estava curiosa e queria conhecer mais sobre sua família e todos os negócios que faziam ao redor do mundo.

— Apreciando à noite, senhor Dominos? — perguntei ao me aproximar dele.

O homem se mantinha parado ao centro do jardim, olhando a lua.

— Quando não se consegue dormir, a melhor coisa é admirar a beleza da lua. — respondeu ele. 
— Devo concordar. — me colocou ao seu lado, voltando o olhar para o céu — A noite pode ser uma boa companhia.
— Timothy me contou sobre como tem gerenciado a fábrica de sua família. — senti seu olhar em minha direção — É admirável ver uma mulher independente como você à frente de um negócio tão importante.
— Confesso que não é fácil me destacar em meio aos nobres senhores com mais experiência que eu. — voltei meu olhar para ele — Por muitos anos somente homens detinham o conhecimento da fabricação da sidra.
— Com isso devo presumir que gosta de um desafio. — supôs ele.
— Talvez. — ri baixo — Somente não gosto quando me subestimam.
— Interessante, isso me deixa ainda mais ansioso para provar de sua sidra. — ele continuou com o olhar intenso para mim.
— Se fizermos negócio amanhã, lhe dou uma garrafa de presente. — brinquei dando um passo para me retirar.
. — ele segurou em minha mão, atraindo minha atenção novamente — Peço que me chame somente de .
— Como quiser. — assenti.

Me afastei dele e segui para meu quarto. 

Na manhã seguinte, levantei bem cedo e segui para o local da feira com meu funcionário. Levamos três caixas conosco para demonstração e vendas rápidas. Assim que deu início ao evento, parecia que todos os visitantes estavam curiosos para saber sobre minha produção. A maioria por eu ser a única mulher em meio a tantos cavalheiros que não conseguiram demonstrar seus produtos sem mencionar a mim e pôr em dúvida minha capacidade no ramo.

— Aqui estou eu. — disse ao se colocar diante de mim, com um sorriso discreto.
— Será um prazer servi-lo senhor. — mantive a formalidade, servindo uma taça de sidra a ele.

Assim que ele pegou a taça, balançou-a de leve para medir a suavidade do líquido. Então sentiu seu doce aroma e provou um gole. Por fora estava tranquila e confiante, mas por dentro continuava trêmula com medo de algo dar errado. 

— Tenho que admitir, sua sidra consegue ser melhor que muitos vinhos que já tomei. — disse ele, certo de suas palavras — Acho que teremos uma longa conversa sobre a sua produção.
— Estarei disponível assim que a feira terminar. — anunciei a ele.
— Esperarei pacientemente. — assentiu se retirando.

Alguns comentários sobre os Dominos rodavam pelos produtores da feira. Principalmente ao considerar que esta família desejava investir uma boa quantia no comércio de vinhos e sidras. Esta era a oportunidade que eu precisava para fechar o negócio do ano e obter o contrato de exportação com eles. Tudo estava indo bem até o momento. 

Ou melhor, quase tudo.

— Olha só quem está aqui, ouvi muito sobre sua nova produção. — a voz do senhor Rumpelstiltskin soando ao lado estremeceu meu corpo.
— Bom dia, senhor Rumpel. — forcei um sorriso para ele — A quanto tempo.
— Sim. — concordou ele — E como está seu pai?
— Se recuperando, agradeço pela preocupação. — mantive a suavidade no olhar.

Então, voltei minha atenção para a garrafa aberta e lhe servi uma taça.

— Que tal provar da nossa produção? — ofereci.
— Será uma honra. — ele pegou a taça e deu um gole no líquido — A parabenizo pela perfeição que está sua sidra.
— Agradeço o reconhecimento. — sorri de leve.
— Sei que deve estar apreensiva pelo acordo que fizemos a respeito das finanças de sua família, mas não estou aqui para lhe cobrar. — alegou ele.
— Não?! — por essa eu não esperava. 

Quando meu pai adoeceu e nossa fábrica quase sucumbiu à falência, não tive outra solução a pedir dinheiro emprestado aos bancos para investir nas plantações. Porém, não imaginava que meu pai estava atolado em dívidas graças a madrasta que um dia eu tive. Minha única solução foi fazer um acordo com o senhor Rumpel, um investidor que passava pela cidade em busca de uma propriedade. O conheci através do banqueiro Mendes, a quem tinha meu pai por amigo, porém não podia fazer muita coisa por nós. Fez o bastante ao me apresentar ao senhor Rumpel.

— O que eu desejo você ainda não possui. — ele soltou uma risada estranha.
— Então, o que faz aqui? — perguntei curiosa.
— Estou a negócios com um amigo. — respondeu ele — Dominos, acho que o conhece.
— Sim, tive a honra de conhece-lo. — confirmei.
— E a considerar sua produção, tenho certeza que faremos negócios também. — assegurou ele.
— Isso muito me alegra, podemos conversar após a feira. — disse.
— Que tal amanhã pela manhã. — sugeriu.
— Fechado. — concordei.

Assim que ele se afastou, mais pessoas se aproximaram para conhecer a nova sidra Miller. O que foi um sucesso de comentários e elogios na feira dos produtores. Me rendendo algumas e vendas lucrativas no dia. Na manhã seguinte, me reuni com o Dominos para discutirmos sobre o contrato de exportação. Seu desejo era comercializar minha sidra na América, sob o auxílio de Rumpel para minha surpresa.

— Foi um prazer fazer negócios com o senhor. — disse ao Dominos assim que Rumpel se retirou da sala.
— Digo o mesmo, nunca havia me sentido tão à vontade assim com um fornecedor. — ele riu baixo — Estou mais admirado com você. 
— Levarei como um elogio, . — sorri de leve.
— Por favor. — ele sorriu de volta.

O descobri um homem interessante. 

Além de inteligente, cheio de histórias de viagens para compartilhar. O que me deixava ainda mais curiosa sobre ele e sua família. Os dias passaram e retornei a Lisboa. Mesmo com o afastamento físico do parente de Timothy, com seu retorno aos Estados Unidos, começamos a trocar algumas cartas. Inicialmente, com o objetivo dele me contar as saídas da sidra em seu país. Entretanto, os assuntos começaram cada vez mais a ser voltados para nossa vida particular. Nossa troca de palavras nos deixou mais íntimos do que eu imaginaria ficar, e sentimentos começaram a nascer sem nosso consentimento.

“Como disse na carta passada, as vendas da sidra Miller continuam formidáveis, tanto que lhe peço o envio de mais quatro caixas. Apesar da muita fama, sinto que devo transformar vossa renomada produção em um objeto de desejo em meio a elite de Manhattan.

Mas não somente este assunto que vos escrevo. E sim, para relatar que todas as noites me pego pensando em você, quando olho para lua. Me pergunto o que tem acontecido comigo, nesses últimos meses.

Saudosamente, 
Dominos.”

“Saber de vossos planos para minha sidra só me deixa em plena gratidão. Ainda mais depois de tanto trabalho que tive para oferecer a todos a qualidade que ofereço atualmente. Será uma notícia que alegrará o coração do meu pai, que a propósito, tem me feito perguntas constantes sobre o comerciante da América.

Quanto aos pensamentos em mim. Devo confessar que a imagem de seu rosto também aparece em meus pensamentos quando observo o brilho da lua. Talvez pela conversa que tivemos na primeira noite em que nos conhecemos. Sinto um pulsar mais forte quando me lembro do seu olhar para mim.

Atenciosamente, 
Miller.”

“Curiosamente estou empolgado por saber que vosso pai pergunta sobre mim. E ando contando dias para poder viajar novamente. Meu primeiro destino certamente será Lisboa. A cada dia que acordo sinto mais que não consigo deixar de pensar em você, mas ao mesmo tempo me pego pensando se também pensa em mim na mesma intensidade.

Como devemos nos classificar agora? Sinto que somente amizade não será o bastante para meu coração.

Poderei algum dia dizer,
com amor, Dominos?”

“Também tenho curiosidades sobre você, não somente meu pai. Mas receio sobre muitas coisas, como lhe contei em algumas cartas. Uma vez o amor me levou uma amizade. Não gostaria de perder outra caso não venha dar certo.

Mas se vos servir de esperança. Meus pensamentos a cada dia se tornam mais intensos também. Na esperança de um dia vê-lo novamente.

Sempre esperançosa, 
Miller.”

Dois anos depois, recebi uma surpresa. estava em Lisboa.

— O que faz aqui? — corri a seu encontro quando o avistei em meio a plantação de macieiras. 
— Seu funcionário me reconheceu e me deixou entrar. — explicou ele.
— Não digo em minhas terras, mas sim em Lisboa. — expliquei a pergunta — O que faz em Portugal?
— Sinto sua falta, mesmo tendo convivido com você por alguns dias no passado. — ele foi mais direto do que de costume em suas cartas.
— Não sei o que dizer. — sussurrei.

Nem sabia como reagir às suas palavras.

— Apenas diga que eu posso ter uma chance em sua vida. — pediu ele.
— O que quer dizer com isso? — perguntei ainda confusa internamente.
— Que meu coração se inclina para você. — declarou ele — Estou apaixonado pela dama da melhor sidra do mundo.

Meu coração acelerou um pouco. 

— Eu…

Antes mesmo que pudesse reagir e lhe responder. me roubou um beijo esperançoso e doce. Eu não sabia o que o futuro me reservava, mas estava grata pelo sucesso da sidra Miller. E por finalmente sentir meu coração pulsar mais forte... 

Ao ser beijada por Dominos.

Na beleza que uma flor tem,
Todos querem saber,
E perguntam a mim como eu fui achar,
Como eu fiz o meu mundo feliz.
- With a Smile And a Song / Branca de Neve e Os Sete Anões

Continuum: Um destino, várias histórias.” - by: Pâms




FIM...



Nota da autora:
E aqui estamos nós novamente em outro especial me perdendo de novo! Espero que tenham gostado e convido todos a acompanha as novidades pelas minhas redes sociais de autora: facebook, instagram e grupo do whatsapp.
Bjinhos...
By: Pâms!!!!
Jesus bless you!!!




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