Incrível
“Com grandes poderes vem grandes responsabilidades.”
Este era o lema da família Brice. Não que tivessem super poderes, ou melhor, tinham de for considerar a riqueza que possuíam como um poder, assim como o Batman ou o Homem de Ferro. Ser o primogênito e herdeiro de uma das maiores redes de Shopping de Los Angeles não era fácil, e Brice tinha muitos encargos em suas costas.
O primeiro deles era seu problemático irmão do meio, com seus amigos regados a má influência e uma namorada de caráter duvidoso. Liam somente estava na faculdade por um acordo forçado pelo primogênito. E como não bastasse as travessuras dele, tinha também a adolescente mimada Florence, que dava a vida para pregar peças em seus irmãos.
Órfãos muito novos, teve que amadurecer cedo para cuidar dos irmãos e garantir que os tios ambiciosos não tomassem sua herança. Agora dividia seu tempo em consertar os erros de Liam, entender as mudanças de humor de Florence, lidar com a ganância dos acionistas da empresa e encontrar um momento de paz em sua vida.
Paz essa que somente uma pessoa conseguia lhe transmitir: Domingos. Uma bartender latino-americana de pais mexicanos, que ele conheceu há três anos casualmente, quando o pneu do seu carro furou e no desespero que chegar em uma reunião de negócios, acabou trombando com ela e aceitando uma carona de uma estranha mega ousada e carismática. Depois desse dia, não faltou motivos para aparecer com frequência no restaurante onde ela trabalhava.
— Olha só quem temos aqui nesta calorosa noite de sexta, senhor Brice. — brincou ela com um sorriso singelo e um olhar meigo.
— Oi. — ele se sentou na banqueta e soltou um suspiro cansado.
Brice não estava em um de seus melhores dias. Após uma negociação mal sucedida e algumas discussões com o diretor de vendas, precisou de muito esforço para não socar a cara de Matt, seu primo e acionista que sempre usa de oportunidades para colocar em dúvida a administração de .
— Nossa, eu te cumprimentei com tanta positividade e você só diz isso? — ela cruzou os braços indignada.
— Me desculpe por não transbordar alegrias hoje. — seu olhar estava mesmo cansado e abatido.
Algo nitidamente notado por ela. se debruçou no balcão bem de frente para ele e manteve o sorriso no rosto para estimulá-lo a sorrir de volta. Mas com seu jeito sério e frio, se manteve como estava.
— O que aconteceu?! — perguntou ela.
— Não trazer meus problemas para você, este é meu momento no seu mundo. — respondeu ele.
— Não importa, você está com essa cara travada e eu quero saber o que aconteceu. — ela manteve o olhar autoritário para ele.
— Somente algo que não deu certo e perdemos algumas cifras. — direto e objetivo — Já disse que não quero falar sobre isso.
— Não quer falar e vai continuar com essa cara fechada aí? — ela ergueu um pouco a mão direita e tocou seu dedo indicador na ponta do nariz dele, brincando — Eu sei que tem mais coisa…
— … — ele soltou outro suspiro.
— Liam de novo? Ou dessa vez foi a Florence? — indagou.
Ele não sabia mentir para ela. Nem mesmo no início, quando ocultou quem era para que a garota não gostasse dele por sua conta bancária, ou as pessoas do seu círculo social a vissem como uma interesseira. Desde de sempre ambos foram abertos e verdadeiros um com o outro, e foi isso que a transformou em seu ponto de apoio de todas as horas. E vice-versa, já que Brice moveu céus e terra para ajudar na internação e cirurgia de transplante para a dona Carmen, avó materna de . Conhecida também como a senhora mais doce e acolhedora da região do centro histórico de El Pueblo de Los Angeles.
O que começou com uma simples amizade, rapidamente foi o primeiro a se apaixonar. Mesmo com seu jeito extrovertido de quem não se importava com a opinião alheia, bastou apenas acompanhar Brice em um coquetel da elite de Beverly Hills, que sentiu-se mais do que intimidada com o mundo dele, repleto de cobras e lobos ferozes. Mas claro que o nobre cavalheiro não a deixaria escapar, enfrentaria todos se fosse necessário, para garantir que aquela garota incrível ficasse sempre ao seu lado, e não apenas como uma amiga, mas como a mulher da sua vida.
— Liam, de novo. — ele voltou o olhar para o teto, sentindo o corpo meio tenso — Eu realmente não quero gastar nosso tempo juntos falando sobre as burradas que meu irmão faz.
— Desabafar também é uma qualidade de tempo. — ela segurou na mão dele que estava sobre o balcão — Você vive dizendo que sou a melhor parte do seu dia, aquela que te renova as forças, desabafa…
Seu olhar era insistente e Brice não conseguia dizer não a mulher que acelerava seu coração com apenas um sorriso. Logo ele começou a contar a nova peripécia que Liam aprontou, o fazendo-o deixar seu irmão passar a noite numa cela do Departamento de Polícia de Los Angeles.
O motivo? Rachas clandestinas.
— Não acredito que você realmente seguiu meu conselho de deixar seu irmão preso desta vez. — ela soltou uma gargalhada esquisita, mas que o fez rir junto — Olha só, ele ainda sabe rir pelo menos.
Brincou ela, com um brilho nos olhos.
— Só você me provoca isso. — disse ele em sua defesa — Obrigado por me abrir os olhos para muitas coisas na minha vida, eu sempre achei que não deveria punir tão severamente meus irmãos pela perda que passamos, eles eram muito novos e crescer sem nossos pais foi doloroso, mas…
— Se continuar passando a mão na cabeça do Liam, ele jamais vai amadurecer e se tornar um homem responsável como você. — continuou ela convicta de seu conselho — Assim como eles, você também sofreu e precisou aguentar firme para que não fosse mais pesado para os mais novos, seu fardo foi maior que o deles.
Ela manteve seu rosto sereno para ele e se afastou um pouco para preparar a primeira bebida da noite. Com o olhar sapeca, começou o preparo.
— Você não vai me embebedar como da última vez não é?! — perguntou ele desconfiado pela animação dela.
— Você que foi um fraco com aquele novo drink, o especial da casa tem feito sucesso. — argumentou ela, em sua defesa.
— Você é uma louca, eu iria dirigir depois. — rebateu.
— Que inocente, você não percebeu que foi proposital para você dormir no meu apartamento? — ela parou de balançar o drink e ficou mais séria.
— Você me colocou para dormir no sofá. — reclamou ele.
— Claro, você quebrou meu vaso de cattleya, não sabe o quão difícil é cuidar de uma orquídea desse tipo? — ela colocou a mão na cintura indignada.
— A culpa não foi minha, foi seu gato que apareceu do nada na minha frente, eu só tentei não pisar e nele e me desequilibrei. — se defendeu, não entendendo a revolta dela.
— Poderia ter sido mais cuidadoso, você sabe que meu gato gosta de deitar naquele lugar. — ela manteve a firmeza.
— Eu estava tentando me localizar ali, se ao menos houvesse luz, mas alguém aqui não anda pagando as contas de energia. — ele cruzou os braços passando para ela a causa da confusão.
— Ah, agora a culpa é minha? Te cedo o meu sofá e saio como a culpada por não pagar as contas. — ela parou em uma posição firme com a mão na cintura o olhando sério.
Segundos depois de um breve silêncio entre eles com olhares fixos um no outro, começaram a rir daquela cena. O dono do restaurante, o senhor Sanches, os observava no caixa apenas balançando a cabeça negativamente pela estranha forma de ambos um com o outro. Mas era aquilo que deixava a vida rígida de mais descontraída e “normal” por assim dizer. A forma como levava sua vida despreocupada com o dia de amanhã e vivendo o hoje como se fosse o último dia, seu cotidiano e de como lidava com as preocupações de uma pessoa que sobrevivia a salário mínimo, o deixava admirado.
E não, Brice nem ousava se oferecer para pagar as tais contas de luz atrasadas ou qualquer outra dívida que ela se enfiasse. A vida financeira de era o campo minado que ele não tinha permissão de entrar. Foram raras as vezes que ela aceitou uma ajuda dele, com direito a nota promissória e seu colar de família como objeto penhorado a ele para resgate após a devolução dos valores. Cada centavo que Domingos recebia em seus três empregos era motivo de orgulho para ela, que desde muito nova conheceu o valor que o mundo dava às pessoas pelo que elas possuíam e não pelo que eram.
— E o meu drink? — perguntou ele.
— Aqui está, senhor Brice. — disse ela, colocando a taça em sua frente — Aprecie com moderação.
Ele riu de leve.
— Quando o assunto é você, não me importo em ter overdose de . — ele piscou de leve e sorriu de canto, malicioso.
O que fez o coração da garota acelerar.
— Seu bobo, agora está todo soltinho. — ela cruzou os braços o observando.
— É o que você me provoca. — argumentou ele.
— Está mais relaxado agora? — perguntou ela.
— Sim, obrigado. — ele tomou o primeiro gole.
— Já volto! — ela se afastou dele e se aproximou de outros dois clientes que estavam na outra ponta da bancada.
ficou observando-a desenvolver seu trabalho. Ele sabia muito bem alguns dos mais ambiciosos sonhos e metas de vida de . Suas contas atrasadas tinham motivo, ela havia recebido uma singela bolsa de estudos na The Culinary Institute of America at Greystone, com descontos na mensalidade do curso de gastronomia. Uma ajuda direta e oculta de Brice, que o mesmo mantinha em sigilo absoluto. E mesmo com o desconto da mensalidade, os materiais e os uniformes, assim como suas despesas com deslocamento, aluguel do apartamento e necessidades pessoais, faziam seu orçamento chegar ao limite do desespero.
E por mais que ela soubesse que poderia contar com o namorado mais do que apaixonado, em seus pensamentos sempre vinha a lógica: E se ele não estivesse em minha vida? Era o seu argumento para encerrar qualquer tipo de conversa sobre suas finanças. E ainda assim, se esforçava ao máximo para ajudá-la sem que soubesse, ou pelo menos ela fingia muito bem que não sabia. Afinal, o conhecia bem para saber quando estava escondendo algo dela.
— Voltei! — disse ela ao se aproximar dele — Tenho mais dez minutos de trabalho, deseja outro drink?
— Não, eu estou dirigindo hoje. — disse ele, ao deixar uma de suas quantias generosas de gorjeta para ela.
A única forma que ele via de ajudá-la abertamente, sem que ela reclamasse ou recusasse.
— Mil dólares? Sério? — ela o olhou boquiaberta — Quem em sã consciência dá uma gorjeta de mil dólares?
— Digamos que eu tenha gostado muito desse novo drink. — explicou ele — Vai mesmo recusar a gorjeta de um cliente especial?
— Mercenário. — resmungou ela, pegando o dinheiro e guardando no bolso — O cliente especial vai me dar uma carona hoje, ou tem que acordar cedo amanhã?
— Sou todo teu este final de semana. — afirmou ele com segurança.
— Olha só, então poderei te sequestrar sem direito a resgate? — brincou ela.
— Bem que eu gostaria, mas segunda de manhã tenho uma reunião importante e pelo que sei, a senhorita tem uma prova prática. — lembrou ele.
— Verdade, ah, que cansaço. Não sabia que ser uma profissional era mais cansativo do que imaginei. — reclamou ela.
— Onde está minha noiva otimista e persistente?! — perguntou ele.
— Sua namorada otimista e persistente está sem ideias do que fazer para apresentar na segunda. — corrigiu ela.
— Quando vai começar a usar a aliança que te dei? — ele cruzou os braços — Vai mesmo me rejeitar assim?
— Não estou te rejeitando, seu bobo. — ela fechou a cara.
— Se fosse eu já tinha casado com ele. — brincou Sanches ao se aproximar de ambos, parando ao lado de — O que mais falta para me convidar para ser o padrinho desse casamento?
— Também gostaria de saber senhor Sanches. — a olhou.
— Não trabalho sob pressão. — brincou ela, retirando seu avental — Te vejo na saída e até segunda senhor Sanches.
— Juízo mocinha, eu conheço sua avó. — disse o homem.
Ela assentiu e saiu rindo. Minutos depois se encontrou com seu namorado em frente ao restaurante. Assim que chegou em sua frente, ela mesma se impulsionou para beijá-lo em cerimônias.
— Agora sim, boa noite! — disse ela, num tom mais carinhoso.
tinha sua forma “formal” de tratá-lo em seu momento de trabalho como a bartender abusada, que o divertia e fazia esquecer os problemas de seu mundo. Mas quando estava em sua frente apenas como sua namorada, fazia o coração dele acelerar sem menor esforço.
— Boa noite. — disse ele, sorrindo de canto — Vamos para onde agora?
— Meu apartamento, preciso de uma pequena ajuda do meu futuro noivo forte e másculo… — começou ela a bajulá-lo.
— Quantos móveis terei que arrastar dessa vez? — perguntou ele, já entendendo a intenção dela.
Logo ela soltou uma gargalhada maldosa. Para era divertido vê-lo fazendo serviços braçais. Para um homem que cresceu rodeado de luxo e conforto, os momentos que passavam vivenciando a realidade da vida dela eram aprendizados para ele. Assim como motivos para agradecer por não ter passado necessidade em nenhum momento, mesmo tendo perdido seus pais bem novo.
— Desde que minha avó retornou ao México, ela tem se sentido muito solitária em Ciudad Jiménez, e nossa família lá não tem sido tão atenciosa com ela, então eu a chamei para morar aqui comigo de novo. — explicou ela, ao entrar no carro dele.
— Hum… Estava mesmo com saudade dela. — comentou ele, ao ligar o carro após entrar — Só estou curioso, porque ela foi para Jiménez para ajudar sua prima com os gêmeos e vai voltar?
— Minha avó lá tem o controle de ficar calada? Ela aponta todos os defeitos da minha prima e que acabou desistindo da ajuda. — riu.
— Me esqueci que você é a neta favorita. — comentou ele, num tom brincalhão.
— Sou mesmo. — confessou ela — Que as outras não ouçam.
Ele riram.
Minutos de carro até o prédio em que morava, deixou seu carro estacionado bem em frente. O zelador já havia se tornado seu amigo, então sempre mantinha atenção no veículo. Sem elevador, seguiram de escada até o quinto andar.
— Você não pretende deixar sua avó à luz de velas não é?! — perguntou ele.
— Eu já paguei as contas, se é isso que quer saber. — avisou ela, se sentindo meio ofendida.
— Sabe que me preocupo. — ele se defendeu — E como pagou? Disse que estava sem dinheiro.
— Um certo cliente especial andou esbanjando seu dinheiro com gorjetas altas. — ela parou na escada e o olhou — Você sabe que isso é trapaça.
— Não é não, não sei do que está falando. — ele passou por ela e continuou subindo na frente.
— É claro que é, você sabe que não quero o seu dinheiro. — ela voltou a subir, indagando.
Ela passou na frente dele e terminou de subir em silêncio.
— . — assim que chegaram no andar, ele a chamou.
— O que?! — ela o olhou já com as mãos na maçaneta da porta.
— Vai ficar brava comigo? — perguntou ele, com o olhar sério.
— Por trapacear? Sim. — ela abriu a porta e entrou primeiro.
— Não é trapaça, eu só quero te ajudar. — ele entrou atrás e fechou a porta.
— Nós fizemos um acordo quando começamos a namorar. — lembrou ela.
— Sim fizemos, mas não faz sentido eu ter tanto dinheiro e minha namorada com dificuldade financeira. — argumentou ele — Não tem lógica nisso e você sabe.
Ela se calou por um tempo, não queria atrapalhar a noite deles com esse assunto. E mesmo em sua posição defensiva de braços cruzados e cara feia, não impediu que se aproximasse dela e a envolvesse em seus braços, trazendo-a para mais perto.
— Eu te amo, e um dia tudo que é meu vai ser seu, não me importa se vai querer ou não, eu sei que nunca vou deixá-la ir, porque eu te amo. — declarou ele, abertamente — Eu te amo, Domingos.
— Porque você me desarma tão fácil. — reclamou ela, se aninhando a ele — Eu também te amo, Brice.
Ele encostou de leve seu rosto no dela, sentindo sua respiração.
— Eu só não quero que seu dinheiro fique entre nós. — sussurrou ela.
— Ele jamais esteve e não deixarei que fique. — assegurou ele.
— Hum… — ela assentiu.
Abraçados por um longo tempo e com a certeza de que sempre poderiam se apoiar um no outro. Um beijo singelo e doce iniciou entre eles, ficando gradativamente mais intenso e malicioso. jamais conheceria uma garota que lhe despertasse as melhores sensações e emoções.
seria sempre sua garota incrível.
"Porque ela sabe que eu estou me apaixonando rápido
Eu sei que nunca vou deixá-la ir
Cantando oh sim, eu estou amando isso, o jeito que ela me faz sentir
Cantando oh sim, ela é tão radical, isto é tão irreal
E em todo o mundo eu nunca vi uma garota que me deixa louco, querida
Garota, você é simplesmente incrível."
- Amazing / Big Time Rush
“Amor: Um dia me disseram que o sorriso é uma forma de mostrarmos o quanto gostamos de alguém. Hoje me perguntaram se eu gostava de você, e eu apenas sorri.” - Pâms
FIM...
Bom dia, bom dia, eis aqui mais um ficstape entregue na prorrogação, culpa da faculdade que adiou minha banca parcial, mas felizmente tudo deu certo no final! Espero que tenham gostado é curtinha, mas esse casal é uma fofura.
Bjinhos...
By: Pâms!!!!
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