Ilha Paradisíaca?
Eu já não aguentava mais aquilo tudo. Já não era fácil ser a filha do chefe, ter que provar que trabalhava naquela agência de publicidade por ser uma excelente profissional e não por nepotismo. Ainda tinha que aguentar meu ex-melhor amigo de infância e também ex-namorado como meu líder de equipe. Modéstia à parte, fazia bem o seu trabalho, sendo muito bom em estimular seus liderados a darem o melhor em cada projeto, todos exceto a filha do chefe que apelidava de Barbie.
Confesso. Minha equipe era o destaque da agência e intitulada como equipe Alpha. E isso se dava pela reunião dos melhores profissionais na área: edição de vídeo, animação, design gráfico, marketing e publicidade. Eu tinha um certo orgulho por isso e meus trabalhos gráficos sempre deixavam todos os clientes boquiaberta. Mas não era o suficiente para impressionar meu líder de equipe e nem abafar os comentários maldosos das outras equipes.
— Me chamou pai, quer dizer, senhor Miller. — disse ao entrar na sala do meu pai e me deparar com também presente.
Meu líder de equipe estava sentado na cadeira de frente para o meu pai. Ele se virou de leve e me olhou com certa prepotência. O que não era novidade. Eu não sabia diagnosticar quando ele tinha se tornado tão babaca, antes ou depois da promoção. Não. Foi antes, quando nos formamos na Columbia University e meu pai o convidou para se juntar a agência no meu lugar, para não ter favoritismo com sua filha única e herdeira. Eu precisei provar para todos que era tão competente quanto meu ex. fiz vários estágios nas melhores agências do país e trabalhei até mesmo no Japão para adquirir mais experiência. Só assim meu pai aceitou avaliar meu portfólio e deixar ao encargo de me aprovar ou não em sua equipe.
Aquilo me deixou mais do que raivosa.
— Que bom que chegou cedo hoje. — disse meu pai com um olhar preocupado.
— Sim, tenho algumas artes para terminar. — expliquei minha presença antes do horário habitual — Em que posso ajudar.
— Um de nossos clientes mais importantes está para encerrar o contrato de exclusividade com nossa agência, precisamos que você como a futura herdeira agora líder da equipe Alpha e nosso novo diretor de projetos o convençam a não fazer isso e continuar conosco. — explicou meu pai.
O que? Líder de equipe? Novo diretor? Era só o que me faltava! Não sabia se estava mais revoltada por só agora meu pai ter me promovido depois de três anos trabalhando duro para isso, ou se minha promoção só veio porque o favorito dele foi promovido a diretor. E ainda teve o disparate de enfatizar a parte do herdeira.
— E como vamos fazer isso? — disse mantendo minha atenção longe de e seu sorriso disfarçado de superioridade.
— Viajarão para Grécia e se encontrarão com ele. — ordenou meu pai — Quero que prepare a melhor apresentação que já fez na vida, para relembrar ao nosso cliente todas as ações impactantes que promovemos para sua empresa e ajudá-la a se tornar a melhor no setor de varejos.
— Tenho quanto tempo para isso? — perguntei.
— Viajaremos amanhã à noite. — finalmente se pronunciou, ao levantar da cadeira e me olhar com seriedade.
— Ok. — eu não tinha o que argumentar, apenas mais uma vez me desdobrar para mostrar que não era somente um rostinho bonito e a princesinha do papai.
— Te pego às sete. — finalizou .
Eu havia me esquecido que ele ainda sabia meu endereço. Saí da sala e segui direto para minha mesa de trabalho. Me dei até o almoço para finalizar as artes da Galeria Miral e do Restaurante Flower. Então, após uma breve pausa para um lanche contemplado por duas barras de cereais, voltei ao trabalho para montar a apresentação. As horas se passaram com tanta rapidez que não me dei conta, no relógio do computador marcava dez e meia da noite. Todos já tinham se retirado e parecia ser a única na agência. Me espreguicei da cadeira, me levantei e segui até a área de conveniência, precisava de um café para acordar.
Preparei um cappuccino de chocolate para mim e o tomei. Não seria a primeira vez que passaria a madrugada naquele lugar trabalhando. Me lembro da primeira vez que aconteceu, graças a um projeto para a loja Prada da 5ª Avenida. Meu primeiro grande projeto que me consolidou na equipe Alpha.
— Não está tarde para estar aqui ? — a voz de invadiu o ambiente, me deixando estática.
O que ele fazia aqui?
— Digo o mesmo a você, . — me virei e o olhei.
Estava com os olhos vermelhos e o celular na mão. Tentei não me importar com seu estado, mas uma pessoa orgulhosa como ele, era raro chorar. E pensando nisso, eu nunca o tinha visto chorar antes. Nem mesmo no dia em que terminei com ele por não aguentar mais seus sarcasmos e ironias que funcionário do ano, prodígio em ascensão. Arrogante, prepotente, convencido… Lindo, charmoso e cavalheiro. O que ele tinha de babaca, tinha de encantador. E pior? Eu ainda sentia atração por ele, bem lá no obscuro do meu ser, sendo escondido pela minha indiferença às suas atitudes.
— Estava terminando alguns relatórios para nossa reunião. — respondeu ele ao guardar o celular no bolso e manter a seriedade no olhar, fingindo não estar abalado com não sei o que.
— Digo o mesmo, estou terminando a apresentação, não reparei nas horas. — terminei de tomar meu cappuccino e lavei a xícara, sentindo a aproximação dele.
— Salve seus arquivos, eu te levo pra casa. — disse ele.
— Não precisa. — assim que me virei, dei de cara com ele.
No susto quase me desequilibrei ao tentar me afastar um pouco, então senti sua mão tocar em minha cintura para me ajudar a não tropeçar em mim mesma. Era a primeira vez que ele tocava em mim, depois do nosso término. Afinal, eu sempre me mantinha o mais longe possível de .
— Pare de ser orgulhosa. — insistiu ele se afastando e me soltando — Vou buscar minhas coisas, salve seus arquivos, eu vou te levar.
Eu sabia que se insistisse em recusar, ele não me deixaria em paz, então… Assenti relutante e voltei para minha mesa de trabalho, salvei todos os arquivos no meu pen drive para terminar em casa. Guardei tudo o que precisava na bolsa e segui para o elevador, onde me aguardava. Com as mãos nos bolsos da calça, olhar sereno e fixo em mim. Apertei o botão e aguardamos. Dentro da caixa de metal, ele encostou-se na parte da lateral de frente para mim mantendo o seu olhar fixo.
Aquilo me constrangeu de uma forma estranha. Em todos os dois anos de afastamento, nunca tinha agido daquela forma. Ele até parecia muito confortável com sua vida de solteiro, cada semana um boato diferente de uma namorada nova. Se era verdade eu não sabia, mas também tentava não me importar.
--
No dia seguinte, pontualmente às oito da noite, pegamos o voo para ilha grega de Zakynthos. Nosso cliente estava de férias naquele lugar paradisíaco. Nos encontramos com o senhor Godric Petrov logo pela manhã em um chalé na praia Navagio. Tinha que confessar que era sim a praia mais linda do mundo. Uma vista que nem os melhores artistas conseguiriam reproduzir. Somente Deus para fazer algo tão belo quanto aquele lugar.
— Senhor Petrov, só queremos um minuto de sua atenção. — disse , seu tom estava um pouco preocupante.
— Sem o senhor, por favor, aqui sou apenas Godric. — disse o homem desfrutando de seu drink matinal, sentado no banco da varanda do chalé com sua esposa — Só quero aproveitar minhas férias e o meu aniversário de casamento.
— Senhor… — insistiu meu diretor de projetos.
— , não é esse seu nome? — Godric ficou um tom mais sério e firme — Eu não quero falar sobre negócios, quero dar a minha esposa o prazer de desfrutar do dinheiro de lutei para ter para que lhe proporcionasse essa vista, então não insista.
— Petrov. — eu intervi, antes que estragasse tudo com sua mania de querer ter tudo o que quer na forma que quer — Me desculpe o transtorno, que tal fazermos um trato, assim nós saímos daqui satisfeitos e você terá a tranquilidade que veio buscar para passar esses dias de lua de mel.
— Escute-a querido. — disse a senhora ao lado dele — Só estão fazendo o trabalho deles.
— Diga então minha jovem. — Petrov se mostrou paciente, pelas palavras de intervenção sua esposa — Para mandar a própria filha, seu pai deve estar morrendo de medo dos milhões que pode perder.
— Não estou aqui como a filha de Philip Miller, estou aqui uma simples funcionária acompanhando o diretor de projetos. — assegurei a ele — E devo mencionar que eu sou a responsável pelas artes de todas as ações promovidas para as suas lojas, todas que fizeram meus olhos brilharem e suas vendas aumentarem. Só uma funcionária.
— Qual o seu trato? — disse Petrov com o olhar convencido.
— Amanhã há noite terá um evento promovido pelos moradores locais, totalmente voltado para o público feminino, tenho certeza que será prazeroso para a senhora Petrov participar, e neste tempo, poderemos ter nossa reunião. — sugeri com propriedade.
Nas poucas horas que tive na área de embarque no aeroporto de NY, fiz meu trabalho de casa e pesquisei tudo que estava acontecendo naquela ilha. Todos os eventos, notícias, tudo que pudesse me ajudar de alguma forma. A esposa de Petrov o olhou com um brilho, parecia ter ficado interessada em minha proposta, então ele se voltou para mim e aceitou. Assim, nos afastamos do casal e seguimos pelo deck para o único chalé disponível, que conseguiu para nós.
A parte desconfortante nisso? Uma cama de casal.
Era de se esperar, já que o resort era voltado para casais em lua de mel. Algo que nós dois não éramos a muito tempo é ser um casal, e lua de mel então…
— Droga. — disse ele ao entrar xingando.
— Tire esse mau-humor da cara. — reclamei com , assim que entrei logo em seguida em nosso chalé — Não é só porque não saiu como o seu planejado que perdemos a batalha.
Ele me olhou com fúria, reprimindo seus argumentos irrelevantes. Então se aproximou da janela e ficou em silêncio olhando para a vista que dava para o mar.
— Hum… — dei de ombros e me aproximei de minha mala.
Retirei um vestido floral que levei aleatoriamente e peguei a toalha. Eu estava em um lugar maravilhoso, tá certo que eu não sabia definir se a companhia era boa ou não. Entretanto, aproveitaria ao máximo cada oportunidade que esta viagem pudesse me oferecer. Entrei no banheiro e segui para o box, tomei uma ducha quente e relaxante. Assim que saí do banho enrolada na toalha, percebi a presença de na porta do banheiro do lado de fora. De forma involuntária eu havia deixado a porta entreaberta, talvez pelo nosso passado juntos na força do hábito que já deveria ter morrido.
— Precisa de alguma coisa? — perguntei.
— Vai demorar? — perguntou ele.
— Já estou saindo. — assegurei.
Me vesti rapidamente e saí do banheiro. Passei por ele não dando importância ao seu olhar atento para mim, peguei a chave do quarto reservada para mim e meu celular.
— Vai aonde? — perguntou ele.
— Aproveitar a viagem. — respondi tranquilamente.
— Aproveitar a viagem? Estamos aqui a trabalho. — relembrou ele.
— Sim funcionário do ano, porém somente amanhã teremos a oportunidade de fazer realmente nosso trabalho, então até que chegue a hora, não vou ficar aqui com esse seu mau-humor para me frustrar. — dei as costas para ele e saí sem que contra argumentasse.
E sim, estava uma noite maravilhosa para ficar naquele chalé na companhia de alguém tão perfeccionista como ele. Não que isso fosse um defeito, mas sua mania de querer tudo do seu jeito de irritava de uma forma extraordinária. Me direcionei para um luau que acontecia na orla da praia e me juntei as pessoas que apreciavam a apresentação de um cantor local, sob a brisa do mar. Logo que posicionei em um lugar estratégico com boa vista panorâmica, fui servida de um drink por um funcionário do bar próximo. Segundo o homem era cortesia por eu estar sozinha no meio de todos aqueles casais. Claro que depois descobri que o drink foi uma desculpa para o dono do bar se aproximar de mim.
— Então você veio com seu chefe a trabalho. — disse o dono do bar, chamado Javier.
— Sim. — confirmei minha história.
— Que sorte a minha. — seu olhar interessado era visível, o que me fazia sentir lisonjeada.
Nossa conversa fluiu bastante e descobri sua paixão por gastronomia e biologia marinha. Surpreendente e ao mesmo tempo interessante. Senti um clima rolar e assim que ele se aproximou mais para investir um beijo, eu me afastei no susto ao ver nos olhando com fúria. De certa forma eu não devia nada a ele, então minha preocupação deveria ser mínima. E foi o que fiz, me impulsionei e iniciei o beijo em Javier. Talvez fosse uma provocação ao meu diretor de projetos? Sim, talvez fosse. Mas não podia negar de Javier beijava bem.
Na manhã seguinte, para minha surpresa, recebemos um convite do senhor Petrov para uma visita a carcaça enferrujada do navio Panagiotis. Vi aquilo como mais uma oportunidade para fazer amizades com o cliente e sua esposa. Notei que passou todo o tempo distante e silencioso, trocava algumas palavras com Petrov sobre a história da embarcação, mas não passava disso. Ele nem olhava em minha cara direito. Será um efeito do beijo em Javier? Imagina se eu tivesse passado a noite fora, convite é que não me faltou. Mas, eu não dormiria com um estranho só porque beijava bem, por mais tentador que me fosse.
— Aqui é tão lindo não é? — disse Isla, a esposa de Petrov.
— Sim, você realmente sabe escolher lugares para visitar. — assegurei a ela concordando com a beleza do lugar.
— Mesmo vindo á negócios, vocês deveriam aproveitar também. — aconselhou ela — Me parece que precisam de um tempo para se conhecerem, asseguro que este lugar é perfeito, deveria aproveitar a oportunidade.
— Do que está falando? — voltei meu olhar para ela intrigada e confusa.
— De você e do jovem diretor. — explicou com precisão — Eu percebi a forma como ele te olha, e a forma como reluta em ignorá-lo.
— Ah não, não somos um casal. — assegurei a ela.
Ah muito tempo.
— Tem certeza? Não é o que me parece. — insistiu ela — Consigo sentir uma química forte em vocês.
— Está vendo coisas. — neguei novamente.
— Minha querida, eu já tive a sua idade e dizia as mesmas palavras quanto ao Godric, sempre tivemos divergências de ideias e no final eu sempre vencia as brigas. — ela riu de leve com suavidade — O segredo é deixar ele pensar que venceu e a ideia partiu dele.
— Diz isso porque não conhece , mas não somos mesmo um casal. — repeti em voz alta e em minha mente — Já fomos um dia, mas hoje não.
— É uma pena, o olhar dele para você diz o contrário. — ela sorriu com gentileza e se afastou.
Movi meu olhar para frente e percebi que mantinha sua atenção em mim, mesmo conversando com Petrov. O tempo foi passando e no final da tarde, antes de nos reunirmos com Godric, o diretor de projetos me pediu alguns minutos de atenção. Me pegou de surpresa. Caminhamos um pouco pela praia. O pôr-do-sol era realmente lindo naquele lugar. Uma perfeita pintura no céu que estimulava e muito minha imaginação e criatividade.
iniciou a conversa com algumas lembranças do passado. Da época em que nos conhecemos e que eu me tornei sua amiga. Ele era o novato na escola e enfrentar o ensino médio sem amigos era barra pesada. Apesar dele não ter demorado muito para se enturmar, já que era bonito e chamava a atenção das meninas. Mas o ponto principal que ele sempre gostava de mencionar, é que eu fui a primeira a lhe dar boas-vindas e a única garota que lhe deu um fora. Até que no baile de formatura ele me beijou de surpresa e começamos a namorar.
— Posso entender qual o propósito de toda essa conversa nostálgica do passado? — eu parei e o olhei intrigada.
— Não gosta de lembrar do passado? — perguntou ele.
— Toda rosa tem espinhos. — respondi — Você quer falar da parte ruim agora?
— Você ainda me odeia? — insistiu ele.
— Eu não te odeio , mesmo você tendo me traído ao aceitar a oferta do meu pai, mesmo você me fazendo passar horas trabalhando para provar meu valor, mesmo todas as decepções que tive com você, eu não te odeia.
— Mas também não me ama. — concluiu ele.
Eu já não sabia ao certo que sentimento tinha por ele. Mas que hora mais estranha de falarmos sobre isso.
— Por que está tocando nesse assunto agora? — questionei.
— Porque prometi ao Godric que faria isso antes da nossa conversa com ele. — respondeu com tranquilidade.
— O que? Por que? — eu realmente não entendia.
— Porque… — ele respirou fundo, parecia procurar pelas palavras certas — Eu venho andando em círculos a maior parte do tempo perdido em meu próprio orgulho, quando na verdade, eu sei que o que mais quero esteve sempre diante de mim.
— E o que é?
— Você. — direto e preciso — Você é o que eu mais quero, não é promoção, não é o cargo de diretor, nem mesmo eu queria aquele diploma idiota da universidade… O tempo todo eu só queria você, estar perto de você, mas estraguei tudo com meu orgulho sem propósito.
Me peguei estática ao ouvir aquilo.
— Mesmo que não sinta mais nada por mim, só quero que saiba que eu ainda te amo. — confessou ele, notei seu olhos marejados de lágrimas — E sinto sua falta todos os dias… E te ver nos braços daquele homem ontem, foi pior que a morte, foi a própria morte.
Eu não sabia o que dizer. Fui pega totalmente de surpresa.
— Me perdoe, por ser um babaca com você. — ele se afastou um pouco — Você tem todo o direito de me odiar agora.
Mesmo com minha mente em total pane e confusão, meu corpo se moveu instintivamente e o segurou pela mão. Assim que me olhou novamente, me lembrei dos meus olhos vermelhos de choro no outro dia. Será que era por mim? Admito que haviam inventado boatos mentirosos na agência que eu estava saindo com alguém. Algo que não desmenti e deixei rolar.
Tomei impulso e o beijei de forma doce, deixando a intensidade por sua conta. Em instantes, senti as gotas de suas lágrimas caírem em meu corpo. Eu não sabia se era o certo o que estava fazendo, mas era o que meu coração conduziu a fazer. No fundo, estava com saudades de sentir seus braços me envolvendo, e sua voz sussurrando em meu ouvido.
— Eu também te amo. — disse claramente com toda sinceridade que podia.
Estivemos perdidos a maior parte da vida,
[...]
Seguindo os passos errados, levados pelo orgulho.
- Lost / Avenged Sevenfold
“Orgulho: Ainda que perdido em seu próprio orgulho, sempre há uma forma de encontrar o caminho certo.” - by: Pâms.
FIM!
E estamos nós aqui com mais um ficstape, espero que tenham gostado. Te vejo na próxima fic!
Bjinhos...
By: Pâms!!!!
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