Amigos
Sevilha, outono de 2016
null Tenebrae ainda não tinha se convencido da proposta realizada pelo espião mais charmoso e convencido que já conheceu, afinal, o ponto alto que lhe atraía em sua profissão era a adrenalina de trabalhar sozinha e nunca saber qual seria o próximo alvo. Para uma assassina profissional, a menor distração poderia lhe causar insatisfações por parte de seus clientes, e assim foi quando seu caminho se cruzou com o de null Yamazaki, e sua agência secreta, Royals. Já se contava duas semanas após o fatídico Festival de Lanternas em Osaka, ela tinha contas a prestar com o espanhol Romero Franco, pois seu último trabalho não havia sido concluído com sucesso. Então, a única coisa que lhe restava, era fazer uma visita surpresa ao membro da máfia espanhola, Fortune, uma das mais importantes da sua lista de clientes vip.
Seu plano era simples e objetivo, entrar na mansão Franco e se retratar pelo ocorrido, antes mesmo que ele soubesse do desvio de conduta da Tenebrae, por terceiros. Entretanto, a mulher nem mesmo teve tempo para respirar o ar puro da vegetação ao redor do aeroporto, e logo foi abordada por três carros blindados e muitos homens armados. null odiava improvisos, pois desde criança aprendeu com o pai que planejamentos podem salvar vidas ou arruiná-las, e para pessoas como eles, disciplina profissional era tudo. Algo que deixou de seguir, no momento em que permitiu o espião levar seu alvo ainda respirando para a sede da Interpol no Japão. Agora, a única coisa que lhe restava era enfrentar a fúria do mafioso, e sair viva para contar a história.
— Bom dia, senhores. — disse ela, ao dar um pequeno giro de 360, contando mentalmente quantos eram — Não imaginava ser recepcionada tão prontamente assim.
null engoliu seco, assim que o líder estendeu a mão para que entrasse no carro. Sem demora, seguiram para a área nobre da cidade até chegar ao endereço de Franco. O homem a aguardava em seu escritório localizado no subsolo da mansão ao centro da adega. Os olhos de fúria do mafioso foram o suficiente para que a profissional entendesse que não sairia daquele lugar em paz e segurança, a menos que utiliza-se de suas habilidades para isso, afinal, estar rodeada por homens armados só significava uma coisa.
— Nunca imaginei que teria a oportunidade de estar cara a cara com a melhor de seu ramo, senhorita Tenebrae. — o homem, se manteve assentado em sua cadeira presidencial de couro acolchoado, com os braços apoiados na mesa em sua frente — Menos ainda receber uma visita surpresa.
— Constatei que lhe devo uma retratação formal e presencial. — com o olhar seguro e o tom suave, seu rosto estava levemente rígido — Devido aos contratempos.
— Contratempos… — o homem soltou uma gargalhada alta com soar rude — Deixar meu alvo vivo não é um contratempo, mas uma sentença, senhorita…
Ela respirou fundo.
— Senhor Franco… — ela iniciou, sendo interrompida pelo gesto do homem se levantar da cadeira no rompante.
Logo, seus homens apontaram as armas para a mulher.
— Você leva meu dinheiro, deixa meu inimigo viver e o perde para a Interpol… — a voz alterada dele, transmitia certa ansiedade aos seus seguranças — E ousou achar que poderia vir aqui para se desculpar?!
— Eu vim me retratar e não me desculpar. — pronunciou ela, movendo com a máxima suavidade seu rosto, com o olhar discreto avaliando a posição dos homens em sua volta — São duas coisas completamente diferentes… Mas, como o senhor não está aberto ao diálogo, farei jus a minha fama.
Terminando suas palavras, null retirou rapidamente o punhal que escondia na lateral do casaco e jogou no primeiro homem, o acertando na garganta. Em segundos os outros começaram a atirar contra ela, que se desviando usou o segundo como escudo, em um piscar de olhos, a mulher já estava em um combate corpo a corpo com o restante, no qual não parecia ter fim. Após finalizar o último homem, lançando sua perna esquerda para derrubá-lo e em seguida atirar em seu tórax, soltou um suspiro cansado retomando o fôlego.
— Senhor Franco?! — ela chamou o homem num tom mais elevado, com traços de deboche e sarcasmo — Acho que já entendeu como eu trabalho, e nem mesmo sua família pode lhe ajudar com isso.
Ela se afastou dos corpos e seguiu até a escada para o andar térreo, sabia que o homem fugiria como um covarde caso seus serviçais falhassem. Ao chegar no topo, ela percebeu alguns respingos de sangue formando uma trilha de rastro pelo chão. No pouco que lembrava de suas ações no combate anterior, havia atirado na direção de Franco, pegando de raspão em sua perna, devido a interferência de um dos homens com quem lutava.
— Sabia que tinha te acertado. — comentou ela, dando um sorriso de canto com satisfação.
A passos lentos e delicados, ela foi seguindo a trilha de sangue, em silêncio, deixando que o soar do bater de seu salto contra o chão transmitisse ainda mais agonia ao seu alvo. Ao sair pela porta do jardim frontal, ela o avistou a poucos metros, mancando com dificuldade até um dos carros. Respirando fundo, null apontou a arma em sua mão e atirou no vidro do veículo mais próximo a ele, para lhe chamar a atenção.
— Senhor Franco... — disse ela, num tom mais suave, assim que ele parou estático e se voltou para olhá-la.
— Eu já entendi o recado. — admitiu o homem, com os olhos marejando, tremendo pelo medo de ser morto e pela dor que sentia em sua perna — Perdoe-me por não me lembrar dos termos do contrato, e por não tratá-la como um cavalheiro.
— Admiro o vosso reconhecimento, mas… Já é tarde para desculpas. — ela manteve sua arma apontada para ele.
null era sim uma profissional invejável. De seus muitos trabalhos, foram raras as vezes que deixou algum sem a finalização, entretanto, nos contratos que assinava com os clientes, sempre havia a cláusula de retratação. Com a intenção de manter a cordialidade entre as partes, caso algo desse errado no serviço, esta determinava que metade do pagamento seria devolvido ao contratante e a contratada não sofreria nenhuma retaliação por parte do cliente.
— Você não vai puxar o gatilho. — a voz que null não esperava ouvir novamente tão cedo, soou como um sussurro em seu ouvido.
Internamente, ela sentiu seu corpo estremecer com aquele tom firme e aveludado que seu espião favorito soava. Mantendo seu olhar no alvo em sua frente e a respiração tranquila, tentou controlar o coração que se acelerou de repente. A assassina tinha que reconhecer que desde o momento em que seu caminho esbarrou no de null, seus pensamentos começaram a se voltar para ele. O ousado homem que a convenceu a não matar Spencer, após lhe vencer em um mano a mano. Não pelo fato dele ser mais forte, e sim, por ele descobrir seu ponto fraco em poucos segundos de luta.
— O que te faz pensar que não?! — retrucou ela, engatilhando a arma.
— Porque você não vai. — ele encostou o cano de sua arma na cabeça dela, fazendo-a entender a profundidade de suas palavras.
— Não me matou antes, e pretende fazer isso agora? — ela riu com deboche, notando o olhar confuso de Franco, que estava perdido sem entender a presença de null ali — Por ele?!
— Se for preciso. — ele engatilhou a arma dele também — Preciso desse vivo, também.
Ela soltou uma risada baixa, então, em instantes virou seu corpo para null já disparando o primeiro tiro, acertando o vaso de mármore atrás dele, logo o agente espião também disparou acertando em um dos carros. A pequena troca de tiros não demorou, pois assim que ela o socou com a outra mão, jogou sua perna para desarmá-lo, então, no impulso de tentar atirar nele, percebeu estar sem munição quando.
— Droga. — null bufou de leve.
— Só isso que sabe fazer? — null riu, ao sentir o gosto de sangue em sua boca, causado por um corte interno.
Não dando espaço para um contra-ataque, ela se lançou novamente contra ele, investindo alguns golpes que foram defendidos com precisão. Mesmo ele sabendo seu ponto fraco, a assassina não o deixaria vencer desta vez, e utilizando a força do inimigo contra ele mesmo, o derrubou no chão com o auxílio de uma mangueira de jardim que encontrou próximo de onde estavam, o que o fez bater de leve a cabeça na quina de uma decoração de jardim. Se voltando para onde ela havia jogado a arma dele, deu dois passos para pegar, porém, null ainda no chão, a segurou pela perna, fazendo cair junto.
— Não vou deixar você fazer isso. — disse ele, com certa dificuldade, enquanto recuperava o fôlego e o equilíbrio dos seus sentidos.
— Me solta. — disse ela, o chutando, enquanto se arrastava para pegar a arma — Ou terei que te matar também.
A poucos centímetros da arma dele, null tentou se esticar mais um pouco, até que o peso do corpo de null a impediu. O espião após alcançá-la, virou seu corpo para que ficasse de frente para ele, e segurando em seus pulsos, os pressionou contra o chão para segurá-la.
— Já disse, você não vai matá-lo. — sua voz firme e áspera a deixou ainda mais raivosa, se debatendo para se soltar.
null girou sua cabeça para o lado, avistando Franco entrar em seu jipe e dar a partida, o mafioso aproveitou a distração de ambos com o confronto, para conseguir fugir. Por um instante, o olhar de ambos ficaram fixos um no outro, como se estivessem hipnotizados, a respiração ofegante e o coração acelerado, null podia sentir o calor emanando do corpo de seu adversário. null também sentia-se estremecido por dentro, nunca havia conhecido uma mulher tão encantadora, delicada e intensa como ela.
— Você acha?! — ela voltou o olhar para null, começando a rir como uma criança vendo desenho animado — Quando eu quero, eu consigo.
— O que você fez?! — null ainda prendendo-a contra o chão, virou sua atenção para o jipe.
Inicialmente, nada parecia dar errado, até que há uma distância considerável da mansão, o som de uma explosão surgiu. null moveu novamente seu olhar para ela, que mantinha um sorriso no canto do rosto, deixando-o ainda mais perplexo. Por mais que tentasse sentir raiva naquele momento, a forma como ela o olhava, deixava-o ainda mais encantado, a ponto de aproximar mais mais seus rostos, para sentir sua respiração.
— Você sabia que o carro explodiria, não é?! — indagou ele, com suavidade na voz, deixando-a baixíssima, ao deslizar suas mãos para soltá-la, apoiando-se ao chão.
— O que te faz pensar isso? — sussurrou ela, ao senti-lo bem próximo, abaixando o olhar e controlando sua respiração.
— Por que quis lutar comigo?! — continuou ele, em sua curiosidade.
— Porque é divertido. — ela sorriu de canto, erguendo um pouco sua face para se aproximar ainda mais dele, podia sentir seus lábios a milímetros de distância dos dele — Você ainda me deve cento e cinquenta mil.
Ele soltou uma risada boba e gostosa de se ouvir.
— Você não me disse quais as formas de pagamento. — retrucou ele, fazendo-se de desentendido.
Não foi apenas a oferta de trabalho para a agência que a assassina havia recebido, o fator principal para o acordo de ambos foi a quantia em dinheiro que o agente espião se comprometeu a lhe pagar pela vida de Spencer.
— Quero em espécie, notas de cem. — continuou ela.
Seu coração acelerou um pouco mais pela ousadia de null, ao finalmente encostar seus lábios nos dela, iniciando o primeiro beijo deles. Doce, intenso e malicioso, que fazia o corpo de null arrepiar tanto quanto o dele.
— Por que fez isso?! — indagou ela, após finalizarem, como ele mantendo seu rosto bem próximo.
— Eu disse que te roubaria um beijo. — ele sorriu de canto, bem presunçoso, então deu impulso para se levantar.
Ela segurou o riso, continuando com o olhar sério e a face inexpressiva, contudo, por dentro estava num misto de emoções e pensamentos. Como ele havia conseguido despertar seus mais profundos e escondidos sentimentos, lhe atrair com um simples sorriso e seus olhares intensos, além da ousadia em lhe derrotar na primeira luta que tiveram. Mas é claro que a profissional não iria admitir isso.
— Você é muito presunçoso. — ela ergueu seu corpo, permanecendo sentada, o observando estender a mão para ela.
— Que tal um jantar, amanhã à noite?! — com a mão estendida, ele arqueou a sobrancelha direita, deixando transparecer um sorriso malicioso — Assim, posso te levar o pagamento.
— Proposital, não é?! — ela riu de leve, segurando em sua mão e tomando impulso para se levantar.
No susto, null a puxou para mais perto e pousou a mão em sua cintura, mais uma vez de forma suave e envolvente, ele a beijou com ternura, deixando-a ainda mais derretida internamente.
— Estarei no saguão do hotel te esperando às sete. — disse ele, ao se afastar dela, deixando o sorriso discreto no canto do rosto.
— E como sabe qual é o hotel certo? — indagou ela, em choque com sua ousadia.
— Hotel La Constance Sevilla, você sempre se hospeda nesse. — direto e preciso, quanto à informação que tinha — Acho melhor você ir agora.
— E você vai ficar aqui?! — perguntou ela, intrigada por sua sugestão.
— Preciso limpar a casa. — disse entrelinhas.
null assentiu com o olhar e se afastou dele, seguindo em direção a uma das motos que estava próximo a garagem. Enquanto a observava se afastar, null retirou o celular do bolso da calça e discou para iniciar uma ligação.
— Telefonista. — disse ele, assim que foi atendido.
— Agente Twilight. — disse a voz feminina, ao atendê-lo — Em que podemos ajudar?
— Preciso de uma equipe de limpeza para a minha localização. — esclareceu ele, voltando o olhar para casa — E informe ao diretor Keep, que perdemos o elemento surpresa.
Em um suspiro profundo, ele encerrou a ligação. Agora que Romero Franco estava abatido, null precisava pensar em outra forma de obter informações sobre as transações criminosas da família Fortune e seus associados. Hector Spencer havia feito um acordo com a Interpol, entregaria uma lista de nomes em troca de proteção. Inicialmente, foi um bom plano até que um infiltrado silenciou sua única testemunha bem debaixo do seu nariz.
E pior, nem mesmo a tal lista já estava nas mãos do espião.
— Vamos ver o que você esconde em seu cofre, Romero Franco. — sussurrou ele, seguindo para dentro da mansão.
Ao chegar no escritório do subsolo, ignorou os corpos sobre o chão e se aproximou da mesa, ligando o computador, esperou por instantes até aparecer a tela inicial pedindo uma senha. null bufou de leve, odiava essa parte do trabalho, ter que ser o nerd hacker para invadir o sistema. Felizmente, seus esforços tecnológicos foram compensatórios, assim que ele encontrou pastas com imagens, documentos e relatórios de transações bancárias. Parte do esquema de compra e venda de drogas estava registrado no servidor de Franco.
Retirando um pen drive do bolso interno do terno, inseriu na entrada USB e iniciou a cópia dos arquivos. Levaria alguns minutos para finalizar, então o espião aproveitou este tempo para fazer sua inspeção minuciosa pelo lugar a fim de encontrar mais provas.
— Você não era um tubarão neste mar, senhor Franco. — sussurrou ele, ao retirar um dos quadros que tinha atrás da cadeira presidencial e encontrar o cofre — Mas estou curioso para saber o que vou encontrar aqui.
--
null não queria se empolgar demais pelo jantar, mas não conseguiu segurar sua ansiedade ao longo do dia. E por mais que a bela paisagem da cidade tenha lhe rendido boas fotos para seu blog de viagens, seus pensamentos se resumiam em apenas uma pessoa: null Yamazaki. E isso foi a causa da profissional passar horas se encarando no espelho do banheiro, pensando no que vestiria para aquele jantar de negócios.
— null Tenebrae, ele é só um espião que nem deveria saber da sua existência, pare de ficar pensando nele ou preocupada com o que vai vestir. — ela soltou um suspiro e se afastou do espelho, seguindo para o quarto.
Finalmente tinha se dado conta que não podia mais ficar um minuto enrolada na toalha, em seus devaneios momentâneos. Se aproximando da cama, olhou para as roupas que tinha comprado mais cedo em uma loja de grife que encontrou ao leste da cidade. Estava indecisa entre o vestido vermelho femme fatale e o preto básico emponderado, ambos valorizavam seu corpo e a deixava ainda mais elegante. Após uma leve brincadeira de une dune tê, ela acabou optando pelo vestido preto, e um sapato de salto alto preto com o solado vermelho pelo qual também se encantou nesta mesma loja.
— Agora sim, estou vestida apropriadamente. — disse ela, voltando a se olhar no espelho para retocar a maquiagem e conferir o penteado.
null pegou sua bolsa de mão, e conferindo se tudo o que precisava estava dentro, seguiu para o elevador. No saguão do hotel, null a aguardava pacientemente, ao olhar para a mulher saindo do elevador, sentiu um arrepio no corpo, com o pulsar mais forte de seu coração.
— Boa noite, Twilight. — ela o cumprimentou, chamando-o por seu codinome.
Afinal, ambos só se conheciam assim.
— Boa noite, Cattleya. — ele pronunciou o dela, ainda surpreso pela mesma se nomear como uma flor.
— Bem pontual. — comentou ela, ao observar os trajes dele.
— Meu sobrenome é pontualidade. — enfatizou ele, ao dar o braço para ela — A propósito, você está deslumbrante como sempre.
Desta vez, ele estava sem o terno, apenas com uma camisa social branca sendo composta com uma calça jeans preta e um all star branco, algo bem casual e intrigante.
— Agradeço o elogio. — ela sorriu de forma tímida, ao apoiar seu braço ao dele — Para onde planejou me levar?
— Não direi, é surpresa. — ele piscou de leve para ela, conduzindo-a até a saída.
Minutos dirigindo em um Mustang alugado , ele estacionou em frente a um restaurante tradicional espanhol. Do lado de fora, já se podia ouvir o som caloroso da música que embalava os clientes no interior do lugar. Foram apenas duas vezes em que null teve oportunidade de viajar para Espanha, antes daquele acidente de percurso, e aquela certamente seria uma experiência única. Adentrando o restaurante, a mulher se impressionou com a vibe cativante e animada do lugar, a alegria das pessoas e a disposição de alguns na pequena pista de dança.
— Twilight! — disse um senhor, ao se aproximar deles na porta — Por que não avisou que viria?!
null teve dificuldade para entendê-lo, mesmo falando em seu idioma, o sotaque do homem era forte.
— Você o conhece?! — indagou ela.
— Sim, de alguns trabalhos. — assentiu ele, indo retribuir o abraço que o homem queria lhe dar — Estou a trabalho na cidade, Javier, então, nem deveria estar aqui, agora.
— Mas quem disse que está aqui?! — disse o homem ao entender o recado, então riu juntamente com null, ao se voltar para ela — E quem é esta bela chica?
— Chica?! — null encarou o espião, tentando entender.
— Ela é minha futura esposa. — brincou null, ao piscar de leve para ela.
— Ah, sim, então a roubarei de você. — o homem riu com graça e esticou a mão para ela — Me permita uma dança, senhorita?
— Claro. — disse ela, entrando na brincadeira, rindo baixo da careta que Yamazaki fez.
null não ficou apenas assistindo, e entrando no clima, tirou a esposa de Javier, senhora Mercedes, para dançar. Em um dado momento, finalmente ele roubou null de Javier, e a puxou para a lateral da pista.
— Não imaginei que soubesse dançar. — comentou ela, com o olhar surpreso — Menos ainda que fosse tão receptivo com as senhoras desse lugar.
Além do charme natural, o espião tinha um carisma especial que fazia as pessoas ao seu redor se sentirem à vontade.
— Achou que eu fosse daqueles playboys tediosos?! — supôs ele, sorrindo de canto.
— Você age como um na maioria das vezes. — retrucou ela.
— Eu não tenho culpa de ser tão atraente e deslumbrante. — ele piscou de leve — Devo tudo isso a minha mãe.
— Viu. — comentou ela — É disso que estou falando, esse tom presunçoso e convencido.
Ele soltou uma risada boba, daquelas que a derretia por dentro, como uma manteiga.
— Acredite, eu sou muito mais do que os meus olhos atraentes podem te mostrar. — ele segurou em sua cintura, a puxando para mais perto — E gostaria que conhecesse o homem por detrás do espião Twilight. Você aceitaria?
null abriu um sorriso tímido e meigo como resposta. Em reação, null foi se aproximando lentamente da assassina, até que seus lábios mais uma vez tocaram os dela. Com doçura e malícia, a fim de fazê-la se render completamente e finalmente se permitir se apaixonar por ele.
Suave como manteiga Como um criminoso disfarçado Vou explodir como no jogo Trouble Invadindo seu coração assim. - Butter / BTS
“Amor: Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.” - Pâms
FIM?!
Nota da autora:
Hello gente, mais um ficstape, agora baseada no mangá maravilhoso que é SPY x FAMILY, com o nosso casal Yamazaki, espero que tenham gostado. Aguardem para mais linhas deste casal no ficstape dos Jonas Brothers e nos próximos que sairão. Até a próxima.
Bjinhos...
By: Pâms!!!!
Jesus bless you!!!
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*as outras fics vocês encontram na minha página da autora!!
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