Enviada em: 17/10/2021

Capítulo Único

O céu brilhava no céu, e aquilo era um indício que tudo sairia perfeito aquela noite, pelo menos Mingi gostava de acreditar naquilo. Gostava de dias como aqueles e estava ansioso para que tudo ficasse como ele planejara. Não que ele fosse tão rígido ou organizado daquele jeito, mas tudo que envolvia para ele tinha de estar no nível dela - ou seja, no nível da perfeição!
Aquele era o primeiro aniversário da namorada dele longe dos pais e da família, então ele queria que tudo fosse o mais incrível possível. Agora que ela tinha conseguido um visto maior por conta do trabalho, não teria como voltar ao Brasil naquele ano para matar as saudades daqueles que eram sua base e sua raiz. Quando estava apenas estudando, conseguia voltar para o país naquela época, mas com o trabalho era diferente; não tinha como adiantar nenhuma atividade para ter uma folga naquela época do ano, ainda mais depois que começou a trabalhar em um dos mais renomados laboratório de Microbiologia e Imunologia do país em que vivia agora.
Ele viu como foi difícil para ela se mudar em definitivo para lá, mas aquele era o seu sonho. Conhecer e namorar o rapaz, bem como ter feito os amigos que agora tinha por lá, a confortava imensamente a suportar aquela saudade e a distância de sua cultura e de tudo o que conhecia. Ela mais que ninguém sabia que se ficasse ou voltasse para o Brasil, dificilmente teria uma oportunidade similar a que ela estava tendo na Coréia. Então, ciente de tudo aquilo, ele queria mais que nunca que primeiro ela entendesse que tinha também uma família ; e, por segundo, entendesse que podia chamar de lar qualquer lugar em que se sentisse amada, acolhida, querida e protegida. Não tinha problema nenhum sentir que pertencia há mais de um lugar no mundo.
Claro que ele não conseguiria planejar, organizar e montar uma festa surpresa sozinho, então, recorreu aos amigos que faziam parte do grupo dos dois. A festa seria no apartamento dele e estava presa no serviço até pelo menos às dezenove horas naquele dia, o que dava tempo suficiente para que tudo ficasse pronto.
Designou para Seonghwa a tarefa de procurar alguém que vendesse uma comida chamada coxinha. O mais velho procurou por toda a Seul e não achou, nem em um restaurante de comida brasileira que tinha os levado uma vez para que pudessem experimentar feijoada - que eles simplesmente amaram. Ainda que não tivesse para vender, a dona do estabelecimento deu a receita da tal coxinha para ele, que, por sorte e com a ajuda de Daehyun, a masterchef do grupo, conseguiu encontrar todos os ingredientes no mercadinho brasileiro. Dae aproveitou que estava responsável pelos doces - chamados de brigadeiro e beijinho -, que já tinha visto fazer, e arrastou Hwa para a cozinha com ela e eles começaram a preparar os quitutes. Aquilo era o mais perto do Brasil que eles podiam fazer pela amiga.
Hongjoong ficou responsável pela decoração. Não pensara em nenhum tema específico, sabia que a mulher gostava de lilás e dourado e de sereias e unicórnios, então, pediu para que o painel do feliz aniversário com nome dela fossem feitos em português. Ficou orgulhoso com o resultado: os enfeites e balões nas cores lilás, dourado e verde, combinaram perfeitamente com o tema de sereia que ele resolvera seguir. E, mesmo não falando português, fez questão de pesquisar e, claro, perguntar para a garçonete do mesmo restaurante que Hwa e Dae tinham ido, para se certificar que alguém que falasse ou entendesse meramente da língua o ajudasse a não passar vergonha com a amiga. Tinha arrastado San mais cedo com ele para o local, fazendo ele pendurar as bexigas e auxiliar a prender o painel bem em cima da grande mesa que tinham colocado no canto da sala, para as comidas e bebidas serem distribuídas e não ocupar muito espaço. Jongho estava montando a “pista de dança” no restante do espaço livre, também arrumara uma luz que piscava e mudava de cor, para simular uma balada, e claro, o cantinho com o som e as coisas para que as playlists que Mingi, Yunho e ele tinham montado para a ocasião.
Falando em Yunho, ele ficou responsável pelo entretenimento e quando ponderou contratar uns gogo boys para que ficasse feliz, quase levou um soco de Mingi. Esse, por sua vez, arrependeu-se de pedir para que o amigo ficasse responsável por essa parte no exato momento em que o amigo chegara com aquela brincadeirinha. Alice sempre gostava de jogar alguma coisa com os amigos quando se encontravam, era sobre esse tipo de entretenimento que Mingi falava!
Pouco antes de Mingi chegar ao local - já que estava resolvendo os últimos detalhes e a questão do bolo na rua -, Yeosang e Wooyoung chegaram com a parte deles do combinado. Sang ficara responsável por comprar mais comida, porque só o que Dae e Hwa estavam aprontando para aquela noite não seria o suficiente; então, ele garantiu que teriam bastante frango frito e pizza, que eram os pratos preferidos de . Sempre que eles pediam comida ou saíam para comer fora e ela podia comer qualquer uma daquelas duas coisa, ela comia, e ele a seguia, porque eram as coisas preferidas dele no mundo também. Já Woo havia ficado responsável pelas bebidas. Como bem conhecia , assim como o restante dos amigos, pensou somente das bebidas alcoólicas. Tinha comprado alguns vinhos não coreanos, porque era a bebida preferida da mulher, cerveja, é claro, porque, segundo “uma festa sem cerveja, não era uma festa de verdade”; Soju, Cheongju, Baekse-ju e uma tequila de um nome estranho que ele achou no último mercadinho que passou. Ficou imensamente feliz quando viu Yerin, sua namorada, chegar com as bebidas não alcoólicas. Ela sabia que o namorado ficaria nas com álcool, então, resolveu tomar a frente levando os refrigerantes e sucos, para que não entrassem em coma alcoólico por só ter álcool naquela festa.
Mingi se programou para chegar no local até às 17:30, para ver como tudo estava ficando, levar o bolo e o presente da namorada, que ele tinha encomendado há semanas e só havia ficado pronto aos 45 do segundo tempo. Chegou, pelo menos, meia hora atrasado, porque, no meio do caminho, lembrou que tinha visto uma cachaça brasileira com um teor alcoólico altíssimo no mercado que vendia alguns itens internacionais. Ao buscá-la, aproveitou para comprar algumas frutas, tinha ouvido muito falar sobre a tal da caipirinha, e nada mais brasileiro que caipirinha, brigadeiro e coxinha.
Tudo estava conforme o combinado, o pessoal estava animado, terminando de arrumar os últimos detalhes. Era exatamente por sentirem-se felizes trabalhando duro daquela forma que ele queria retribuir para a namorada, ela era a causadora de toda aquela empolgação! Talvez, se fosse para uma outra pessoa, nem ele mesmo estaria tão empolgado, mas era um cristal. Sempre muito amiga, animada e calorosa com todo mundo, então, eles faziam porque queriam mesmo viver aquilo com a mulher. E também porque ela precisava se dar um tempo, o trabalho cobrava muito dela, e, depois que terminara a faculdade, quase não tivera tempo para se reunir com todos os amigos, como o grupo fazia bastante antes. Não que eles não fossem pessoas com responsabilidades e horários malucos, mas aquele estava sendo um período estranho para o grupo no geral.
Mesmo achando que alguns deles tinham exagerado um pouco na quantidade de bebida ou de comida, Mingi não reclamou. Quanto mais, melhor! Mesmo que mais ninguém além deles que já estavam e, claro, comparecessem à festa, se sobrasse, eles poderiam fazer um repique no outro dia ou guardar pelo menos as bebidas para uma próxima oportunidade. Min pensou muito sobre quem faria parte daquele momento, conhecia muito mais pessoas no país do que só os dez que estavam . Mas queria mostrar para a mulher que ela podia ter uma família como a que tinha no Brasil e fazer um evento com 70 pessoas ou mais não passaria aquela sensação de intimidade que ele queria que ela sentisse. Pelo menos, não naquela noite. Se ela quisesse algo maior, depois poderiam marcar algum evento em um lugar mais adequado para receber uma quantidade maior de pessoas. E ele sabia que a amada preferia muito mais uma resenha pequena, como a que estavam acostumados a fazer, do que uma grande reunião, que precisaria de disposição e energia para dar atenção a todos; detestava ser uma péssima anfitriã.
Pouco antes de chegar, mandou uma costumeira mensagem para Min. Ele pedira para que ela passasse aquela noite com ele, porque estava com saudades, o que não era mentira. E sempre que ela estava chegando, ela mandava uma mensagem para que o rapaz a esperasse na porta e a abraçasse apertado. Ela dizia que aquilo recarregava suas energias como nenhuma outra coisa no mundo fazia. O que foi perfeito, porque eles conseguiram apagar as luzes e preparar para o grito de “SURPRESA” para quando ela passasse pela porta.
Assim que a senha foi digitada pela mulher, todos já estavam a postos; as luzes, apagadas e um silêncio incomum dos momentos quando estavam juntos pairava pelo ar. Primeiro, achou que o namorado estava tomando banho, quando, antes de abrir a porta, não viu a luz da sala acesa pela fresta da parte de baixo. Depois, quando entrou e viu que nenhuma luz estava acesa, pensou que ele tinha ido até o mercado e esquecido de avisar, ele fazia aquilo algumas vezes - ainda mais pelo fato de ele nem ter respondido a mensagem que ela mandara. Assim que ouviu o uníssono “Surpresa!” ser gritado pelos amigos, assim que ela ligou o interruptor da luz e os confetes foram lançados em sua direção, não conseguiu entender o que estava acontecendo. Uma felicidade incomum tinha atingido seu interior, não podia acreditar no que estava rolando. Nunca tinha ganhado uma festa surpresa e aquela era uma sensação muito boa. Se sentiu amada e querida e, quando viu que o banner estava escrito em português, quase chorou. Era sobre aquilo, definitivamente. Sobre ter pessoas que se importavam com os mínimos detalhes, assim como ela fazia, assim como ela sentia e se importava. , com aqueles sorrisos, abraços apertados e presentes sendo entregues, sentiu que eles faziam parte dela; que ela poderia criar raízes também, que não era só a estrangeira intrometida que estava há muitas horas de casa, que não tinha espaço orgânico naquela sociedade. Com aquelas pessoas, se sentia parte de uma família, como se tivesse nascido no meio deles.

— Vocês, meu Deus! — ainda não conseguia raciocinar alguma coisa com coerência pela emoção. Era felicidade demais e ela ainda não tinha visto nem a comida e nem a música que os amigos tinham preparado para aquela celebração.
— Você merece o mundo todo, meu amor! — Min disse, sorrindo e olhando nos olhos da namorada.
— Vocês já são o suficiente para mim, sério, muito obrigada! Vocês são os melhores! — O sorriso lindo que ela abriu fez com que ele tomasse coragem para dar o presente dela, que ele deixaria para mais tarde, mas julgou que era o momento apropriado. Antes que ela ficasse mais emocionada vendo o resto. Além disso, todo mundo já tinha entregado seus presentes enquanto a parabenizaram.
, meu amor, eu quero te dar o seu presente e, independente da sua reação, quero que saiba que eu te amo e vou continuar te amando todos os dias. — Abriu um sorriso tímido, geralmente gostava de certa atenção e não era tão tímido, mas aquilo era grande e ele sabia que estava pronto. Porém, o nervosismo insistia em dominar seu corpo.
— Min, o que você está aprontando? — Ela perguntou, mais surpresa ainda, olhando ele se ajoelhar, antes de puxar uma caixinha lilás no bolso da calça.
, bom, eu te amo e todo mundo no mundo sabe. Você me conquistou no primeiro “Hey Cowboy, a fila é lá atrás”, quando eu sem querer fui parar na ponta errada da fila daquela balada em Itaewon. E eu soube que você era a mulher da minha vida, tanto é que agora estamos aqui, você em mais um ano na Coréia e eu mais um ano ao seu lado. — Ele riu e os amigos riram também. Todos se lembravam de como Min ficou desnorteado com aquela mulher linda, que falava tão bem a língua deles, e como ele ficou secando-a a balada inteira, até que ela foi lá e deu seu número de telefone para ele, só porque o achou uma gracinha também. Ainda assim, jurou por Deus que ele só estava olhando para ela, porque ela tinha o repreendido e nem todo mundo lidava bem com aquilo. — E eu não quero que nosso lance seja algo de momento, algo que durou somente alguns bons anos e depois ficou só na memória. Sei que ainda somos jovens para tomar esse tipo de decisão, mas você aceita se casar comigo, um dia? — Abriu a caixinha e tinha um colar em formato de lua, que ela tanto amava, com uma gravura delicada em português escrito: “E no futuro, senhora Song”.

só conseguia chorar. Não conseguia entender o que tinha feito de bom na vida para merecer um homem daqueles, que fosse tão maravilhoso, tão talentoso e tão romântico a ponto de saber que, se ele a pedisse em casamento naquele minuto, talvez ela recusasse. Não por não querer passar o resto de seus dias ao lado dele, mas, realmente, se achava muito jovem e sem estabilidade profissional o suficiente para se casar. Principalmente, porque, depois que se casasse, não queria demorar muito para constituir uma família, e aquilo demandava energia e tempo. Todavia, achou lindo que ele pedisse que ela se casasse com ele um dia e claro que ela queria aquilo. estava muito feliz em saber que ele também queria que ela permanecesse em sua vida por muito tempo.

— Você não existe, Song Mingi, você é o homem da minha vida. É claro que eu aceito me casar com você um dia.

Mingi levantou-se para poder colocar o colar no pescoço dela e aproveitou para dar um beijo longo e cheio de sentimentos bons na mulher que tanto amava.
Depois daquele momento de fofura extrema e digna de filme de romance, Ho colocou a música para tocar e os primeiros acordes de “O que tem que ser será" do Aviões do Forró, que era uma banda super conhecida no Brasil, foram o suficiente para chamar a atenção de para a pista de dança.

— Jongho, você não fez isso! — Ela não deveria se surpreender mais com os amigos depois de descobrir que Hwa e Dae tinham cozinhado comidas brasileiras para ela - que estavam muito boas por sinal -, ainda assim, não esperava que eles tocassem forró. E o melhor: os antigos, que eram os que ela conhecia.
— Eu sabia que você era, como que fala mesmo? Ah, é! Forrozeira. — Ho disse a última palavra em português de forma enrolada, o que fez com que risse.
— Onde você aprendeu isso menino? — Ela riu ainda mais e continuou dançando.

Logo, San chegou, tentando imitar os passos dela, que logo juntou os corpos, ensinado ele a dançar como realmente se dançava aquele ritmo. Muitas risadas e pisadas nos pés de depois e ele já estava levando bem ela na dança. Depois da terceira música do gênero, e considerando que era a primeira vez dele, estava muito, muito bom. Quando estavam se preparando para uma quarta música, o ritmo mudou e soltou um grito alto quando começou a tocar “Dança do Bumbum” do É o Tchan. Nem ela mesmo sabia que ainda conhecia toda a coreografia e aquela não só San a acompanhou, como Yunho, Yerin e Woo tentaram acompanhar. Mesmo que em alguns momentos, por exemplo, quando eles falavam “vai no sapatinho, vai!” e ela sambava, os amigos não conseguissem acompanhar com tanta maestria, o momento fora divertido demais. Algumas outras músicas de axé tocaram e ela sabia a coreografia de todas. achou muito impressionante como aquela playlist estava realmente maravilhosa, como se ela mesma tivesse escolhido as músicas a dedo para que os amigos conhecessem.
A noite seguiu daquela maneira: muita dança, ela cantando de forma desafinada em português e eles tentando acompanhar; muita bebida para hidratar, porque forró, samba e axé faziam suar demais com as coreografias elaboradas; boa comida e as melhores companhias possíveis.
Aquela celebração foi a melhor de todas. Sentir que que os amigos mergulharam na sua cultura para tornar aquele um momento mais especial, fez com que enxergasse como eles a amavam e como aquilo faria parte deles a partir daquele momento. Era aniversário de , mas todos acabaram sendo presenteados de alguma forma.




Fim!



Nota da autora: Tudo começou com Harmonia do Samba, passou por Ivete Sangalo, Exaltasamba, Jeito Moleque e terminou em Calcinha preta, aviões do forró e essa fic, com os nenéns preparando uma festa bem brasileira para a pp se sentir em casa, eu adorei incorporar detalhes e coisas brasileiras no meu cenário coreano, espero que gostem dessa festa, tanto quanto eu gostei de escrever.

ps: Ah minha lista de fic vai estar aí embaixo, mas vocês conseguem achar também, tanto clicando no ícone do Instagram que ultimamente é a plataforma que eu mais uso para divulgação das minhas fanfics, quanto pela página que eu tenho no facebook clicando no ícone do fb e clicando no ícone do Obsession, que dá acesso a minha página de autora no site. Meu tt tá sempre disponível também. Vocês podem me gritar por lá, aqui pela caixa de comentários ou onde me acharem kkkkkk

AH NÃO DEIXEM DE COMENTAR, ISSO É MUITO IMPORTANTE PARA SABERMOS SE ESTAMOS INDO PELO CAMINHO CERTO NESSA ESTRADA, AFINAL O PÚBLICO É NOSSO MAIOR INCENTIVO. MAIS UMA VEZ OBRIGADA POR LEREM, EU AMO VOCÊS. BEIJOS DA TIA JINIE.



Nota da beta: Socorrooo, tô super curiosa para saber mais sobre a história! Esperando ansiosamente uma continuação HAHA <3
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